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IRefino de celulose de eucalipto uma analise fundamental
MFN 0396
N CHAMADA
TITULO
fundamental
AUTOR ESEDICAO
IDIOMA
ASSUNTO
TIPO
Refino de celulose de eucalipto uma analise
DEMUNER BJMANFREDI VCLAUDIO da SILVA J E
portugues041 preparagaoCongresso
EVENTO Congresso AnualPROMOTOR ABTCP
CIDADE Sao Paulo
DATA 2024111989
IMPRENTA Sao Paulo 1989PAG VOLUME p3O7 335FONTS Congresso AnualPaulo p3O7 335AUTOR ENTIDADE
de massa
de Celulose e Papel 22
ABTCP
de Celulose e Papel 22 1989 Sao
DESCRITOR pastas de eucalipto refinagao consistencia do
refino resistencia a umido das polpas
RE S UMO Quatro amostras de polpas comerciais de Eucalyptus spp sendo duas produzidasa partir de E grandis e duas a partir de E globulus foram analisadas quanto aos seuscomportamentos de refino As amostras de procedencias diferentesforam comparadasconsiderandose as evolugoes das propriedades opticas e de resistencia incluindose
as resistencias ao arrancamento de vasos e a umido com o refino As curvas de refino
foram realizadas em instalagao piloto em refinador de discos operando sob cargaespecifica de corte constante e adotandose o refino em um unico passe Obtemse dessaforma condigoes operacionais mais proximas da realidade industrial Os resultadosobtidos comprovaram quepara um mesmo grau de consolidagao da estrutura do papel oconsumo de energia util e dependente da consistencia na qual o refino e realizadoMenores consumos de energia foram observados quando a consistencia foi aumentada de 2para 4 porcento mas pouca variagao ocorreu ao aumentarse a consistencia da massa de 4para 6 porcento As caracteristicas quimicas e anatomicas das polpas influenciaram suastendencias de floculagao e consequentemente suas respostas ao refino A evolugao daspropriedades da polpa e papel com o refino variou tanto entre as especies como entre asprocedencias de uma mesma especie Tais diferengas foram quantificadas e analisadasconsiderandose conceitos fundamentais da agao de refino sobre as fibras e deconsolidagao da estrutura da folha umida Esse procedimento permitiu a comparagao entreas quatro amostras e possibilitou uma melhor compreensao das interaoes entre ascaracteristicas das polpas e a agao de refino
REFINO DE CELULOSE DE EUCALIPTO
UMA AN LISE FUNDAMENTAL
Demuner BJManfredi VClaudio da Silva Jr E
Aracruz Celulose SA Aracruz Brasil
RESUMO
Quatro amostras de polpas comerciais de Eucalyptusspp sendo duas produzidas a partir de Egrandis a duas a partir de Elobulus foram analisadas quanto aos seus comportamentos de r no As amostras deprocedencias diferentes foram comparadas considerando se as evolugoes das propriedadesopticas a de resistencia incluindo se as resistencias ao arrancamento de vasos e a umido com o refino
As curvas de refino foram realizadas em instalagaopiloto em refinador de discos operando sob carga especificade corte constante a adotando se o refino em um unico passe
Obtemse dessa forma condigoes operacionais mais proximasda realidade industrial
Os resultados obtidos comprovaram que para um mesmo grau de consolidagao da estrutura do papel o consumo de
energia util 6 dependente da consistencia na qual o refino e
realizado Menores consumos de energia foram observados quando a consistencia foi aumentada de 2 para 4 mas pouca va
riagao ocorreu ao aumentar se a consistencia da massa de 4 pra 6
As caracteristicas quimicas a anatomicas das polpasinfluenciaram suas tendencias de floculagao e consequentemente suas respostas ao refino A evolugao das propriedades da
polpa a papel com o refino variou tanto entre as esp cies Como entre as procedencias de uma mesma esp6cie Tais diferen
gas foram quantificadas a analisadas considerandose concei
tos fundamentais da agao de refino sobre as fibras a de consolidagao da estrutura da folha umida Esse procedimento permitiu a comparagao entre as quatro amostras e possibilitou uma
melhor compreensao das interagoes entre as caracteristicas
das polpas e a agao de refino
1 INTRODUQ90
As boas propriedades do papel produzido com polpas
de eucalipto em especial bulk opacidade porosidade formagao a maciez justificam a demanda crescente por esse tipo
de polpa quimica Dentre as espocies mais utilizadas destacam
Trabalho apresentado no 229 Congresso Anual de Celulose a Papel da ABTCP realizado em Sao Paulo SP Brasil de 20 a
24 de novembro de 1989
se o Eucalyptus grandis e o Eglobulus
Diferengas nas caracterizagoes quimica a anatomicadessas esp6cies associadas as variagoes de processo entre osfabricantes des polpas conferem diferentes comportamentosdessas polpas durante as etapas de fabricagao de papel a16mde diferentes combinagoes des propriedades 6pticas e de resist6ncia nos pap6is produzidos As etapas de preparagao de massa as caracteristicas de drenagem prensagem a secagem runnability e a qualidade do papel produzido sao influenciadospela esp6cie de eucalipto utilizada e pela procedencia da polpa
Esse estudo teve por objetivo principal a avaliagaodo comportamento de refino de quatro polpas comerciais de eucalipto sendo duas procedencias de Egrandis a duas de Eglobulus A avaliagao baseou se na caracterizagao quimica a anaTomica des polpas na an3lise des evolugoes des propriedades6pticas e de resistencia des polpas com o refino a na interpretagao des interagoes entre as caracteristicas des polpase as vari6veis operacionais do refino
2 EXPERIMENTAL
Quatro amostras de polpas comerciais sendo duas deEgrandis e duns de Eglobulus foram amostradas em linhas normais de produgao de quatro f bricas diferentes As polpasamostradas em fardos foram refinadas em instalagao piloto derefino equipada com refinador de discos 30 cm de diametroacionado por motor de 55 kW de potencia total
As curves de refino foram realizadas em um 6nico
passe adotando se o delineamento e condigoes operacionais reportados no quadro I Para cada curve de refino foram amostrades polpas refinadasa quatro niveis de energia util al6m dapolpa n5o refinada ap6s desagregagao a homogeneizageo da suspensao
As folhas de teste foram preparadas condicionadase testadas segundo metodologia SCAN Os valores de volume e
de superficie especificos des polpas foram determinados em
aparelho Pulmac seguindo se a metodologia otimizada peloCPTEC Centro de Pesquisas e Tecnologia Os valores de indice de retengao de agua de tempo de drenagem dinamica de arrancamento de vasos a de caracterizagao anatomica des polpasforam determinados atrav6s des metodologias desenvolvidas e
otimizadas pelo CPTEC Centro de Pesquisas e Tecnologia 35
0 comprimento m6dio des fibres foi determinado peloanalisador de fibres Kajaani FS 100 Os valores de coarse
ness a de numero de fibres por grama foram obtidos a partirde c6lculos envolvendo os valores da consisencia da suspensao utilizada na determinagoo do comprimento do numero totalde fibres menos o numero de fibres contado at6 01 mm a docomprimento m6dio aritim6tico des fibres
A espessura da parede e o diametro des fibres foramobtidos atrav6s do use de um fotomicrosc6pio 6ptico equipadocom ocular microm6trica utilizando se de fibres imersas em
6gua 0 valor de Luces factor foi determinado conforme
f6rmula sugerida por Luce 100 teor de Tinos prim6rios nas amostras foi determi
nado usando a norma TAPPI T261 pm 79 200 mesh
Os valores de zeta potencial foram obtidos em sus
pensgo com 6gua deionizada no medidor Lazer Zee0 teste de arrancamento de vasos foi realizado no
testador IGT adotando se as condigoes especificadas pelo m6todo IGT W31 para pap6is do tipo off set 0 numero de vasos
arrancados para uma Srea de 435 cm foi obtido por conta
gem no fotomicrosc6pio 6ptico
Quadro I Condigoes Operacionais de Refino Instalaggo Pilto
CEC Consist6ncia RotaggoDiscos Refinadores
Ws m M rpm Configu DiAmetro Comp de Corte
raggo cm kmrev
05 2 4 6 1200 3x35 30 0624
1 Carga Especifica de Corte Specific Edge Load
Para a caracterizaggo quimica das polpas foram adotadas as seguintes metodologias Teor de Cinzas SCAN pHISO teores de pentosanas a de extrativos soluveis em diclorometano TAPPI teor de silica gravimetria teor de aluminio colorimetria teor de s6dio fotometria a teores de
c3lcio a de magn6sio complexometria
As propriedades de resistencia a 6mido foram determinadas em corpos de prova preparados em condigbes padronizadas de press90 especifica 343 kN mz a de gramatura60 gm com variagao de secura determinada pela alterag5odos tempos de prensagem Os testes foram realizados no testador padrao SCAN
3 RESULTADOS E DISCUSSOES
31 Polpas Ngo Refinadas
As propriedades dos pap6is produzidos com as polpasn5o refinadas tabela I variaram em fung6o da esp6cie de eucalipto utilizada a da procedOncia da amostra fabricanteAs diferengas entre fabricantes foram mais acentuadas nas
amostras de Egrandis
As polpas de Egrandis apresentaram maior numero defibras por grama com manor comprimento m6dio maior diametrode fibras a menor espessura da parade celular tabela II Para polpas com maior n6mero de fibras por grama sao esperadosmaiores valores para as propriedades do papal que dependam don6mero de ligagdes entre fibras a do n6mero de interfaces fibraar 69 Associado ao maior n6mero de fibras por grama
os menores valores de Lucess Factor 7 10 11 determina
dos para as polpas de EgrandiA sug6rem que essas apresentammaior nivel de colapsamento a de conformabilidade de suas fibras indicando uma prov6vel maior flexibilidade nas fibras
de Egrandis em relagao as de Eglobulus
Tabela I Caracteristicas do Papel Obtido a Partir das Polpas Ngo Refinadas
Esp6ciesAmostras
Bulk cm gIndice de Tragao NmgCoef Espalhamento de Luz mkgResistAncia ao ArGurley s100 mlElongamentoRugosidade Bendtsen mlminIndice de Traggo a Omido NmgIndice de Elongamento a OmidoNg de Vasos Arrancados Area 435 cm
Egrandis
Eglobulus
Eglobulus
B
A B C D
0678262181210266052
0708861941224282055
182 211 186 198215 244 251 243456 457 425 38514 14 10 0517 14 14 13250 262 308 304
041 045 036 033165 109 89 86101 66 87 85
Desta forma papeis produzidos com as polpas de E
randis apresentariam estrutura mais compactada com maior n7ve a consolidag o a maior numero de interfaces fibraarMaiores niveis de resist6ncia mecanica a de opacidade com menores valores de bulk a de porosidade sgo esperados para esses pap6is Os resultados apresentados na tabela I confirmamas tendAncias esperadas para a porosidade a para o coeficiente de espalhamento de luz
As diferentes tendencias observadas nos resultadosde bulk a das propriedades de resistAncia sdo atribuidas asdiferentes caracteristicas fisicoquimicas das amostras tabela III Uma melhor compreensgo dos fenomenos envolvidos 6obtida comparando se as procedencias de uma mesma esp6cie emespecial as deEgrandis a variaggo de tendEncias entreas amostras foi mais acentuada
Tabela II Propriedades Fundamentais das Fibras
Esp6ciesAmostras
Comprimento M6dio Ponderado mmCoarseness mg 100 mNg de Fibras por Grama X 10Diametro Externo das Fibras umEspessura da Parede Celular umLuces Factor
Egrandis Eglobulus
A B C D
0678262181210266052
0708861941224282055
0718731931185296060
0758441841105284062
Tabela III Propriedades Fisico Quimicas das Polpas
Esp6cies Egrandis
182
Eglobulus
193
AmostrasA B C D
Teor de Finos 200 mesh 83 89 75 74Volume Especifico cm g 19 26 22 20Superficie Especifica m g 20 27 18 22N de Vasos por Miligrama 170 140 106 105
Pentosanas 163 182 202 193Extrativos DCM 019 013 017 016Cinzas mg kg 12130 71974 26034 37414Silica mg kg 199 27143 8757 3447Magn6sio mg kg 643 7987 2477 1528Aluminio mg kg 15 257 167 79Calcio mg kg 1296 1542 2873 1423S6dio mg kg 3231 15922 2948 14478pH 54 74 54 59Zeta Potential mV Col6ides 353 451 391 386
Finos 578 621 587 588
Suspensao em agua deionizada
311 Polpas de Egrandis
Para essas amostras os menores valores de bulk
de rugosidade e de Lutes Factor indicam um maior nivel de
flexibilidade das fibras da Amostra A Essa amostra tamb6m a
presentou maior numero de fi raspor grama prevendo se maiores niveis de compactagao a de consolidagao da estrutura do
papel al6m de maior numero de interfaces fibraar
No entanto a maior resist6ncia a tragao determinada para a polpe da Amostra B sugere uma maior capacidade a resist6ncia de ligagao de suas fibras provavelmente decorren
tes do maior teor de pentosanas dos maiores valores de volume a de superficie especificos a do maior teor de c6tions dessa amostra compensando o menor grau de flexibilidade de fi
bras em relagao a Amostra A
A maior capacidade de ligagao e o menor numero de
vasos por unidade de peso da Amostra B justificam o menor numero de vasos arrancados nessa amostra
A acentuada diferenga entre os valores de bulk e
de superficie a volume especificos entre as Amostras A e BComo a similaridade dos resultados de porosidade e de coefi
ciente de espalhamento de luz sao decorrentes do teor e tipode finos presentes nas amostras Os elevados teores de silicae de magn6sio associados ao baixo teor de extrativos detectados na Amostra B sao indicativos da presenga de talco
3MgO4Si0H0 nessa amostra provavelmente utilizado para
redugao de pitch durante a fabricagao A presenga de finos inorganicos contribui para o aumento de superficie especificapara a redugao da area de ligagao a pode reduzir a densidade
aparente do papel caracterizando o efeito de debonding das
fibras 12 13 17
A presenga de finos inorganicos na Amostra B foi
tamb6m evidenciada pela analise microsc6pica dafragao de fi
nos das quatro amostras conforme ilustrado pelas fotos apresentadas na figura 1 e pelos valores de potential zeta das amostras tabela III 0 maior valor cam sinal positivo parao potential zeta dos finos da Amostra 8 indicam qua assesprovavelmente adsorveram uma maior quantidade de c6tions o
qua favorece o processo de inchamento des fibras a de formagao de ligagbes durante a fabricagao do papal 1618
312 Polpas de Eglobulus
As amostras de E lobulus nas quaffs as caracteristicas fisico quimicas das po pas oram mais similares produziram pap6is cam mesmo grau de consolidagao tabela I 0 maior valor de coeficiente de espalhamento de luz a as menoresvalores de bulk a de porosidade determinados para a AmostraC estao provavelmente associados ao maior numero de fibTor grama e a tend8ncia de maior flexibilidade initial me
nor valor de Lutes Factor dessa polpa em relagao a Amostra D Desta forma a similaridade nos niveis de consolidagaoda estrutura do papal 6 atribuida a maior superficie especifica da Amostra D
32 Polpas Refinadas
321 Efeito da Consistencia de Refino
Confirmando resultados anteriores 1 2 1416 o
aumento da consistencia de refino de 2 para 4 permitiu me
lhor aproveitamento da energia de refino no desenvolvimentodas propriedades das polpas a do papal Os resultados figuras 2 a 6 indicam qua cam o aumento da consistencia de refino ocorre o favorecimento da agao de fibrilagao em detrimentodo Corte das fibras
Tal comportamento 6tos qua atuam simultaneamentecia de refino as aumentos dacos a do tempo de retengao dater um mesmo nivel de energia
atribuido a dois fatores distinquando do aumento da consist6nespessura da manta entre as dispolpa no refinador para se ob
util aplicada
A maior espessura da manta permite um tratamento mais homogneo dos flocos em suspensao minimizando a intensidade dos impactos recebidos pelos flocos 2 A esse efeito denominamos de dispersao da energia transmitida Cam o aumento
do tempo de retengao acentua se as proba6i3idade de cada flocoreceber impactos 2 A esse efeito denominamos de acumulagaod energia transmitida Esses dois efeitos sao antag nibcos eprovavelmente dependem das caracteristicas estruturais dos
flocos em especial da forma coma a energia 6 absorvida e
transmitida entre as fibras qua as constituem efeito esse
que denominamos de reagao dos flocos ao refino
Durante o refino as efeitos de dispersao acumula
gao a de reagao dos flocos interagem entre si em fungao das
condigbes operacionais do refino a das caracteristicas de floculagao das polpas
A interagao entre as efeitos de dispersao acumulagao a de reagao pode ter sido responsdvel pelos resultados i
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lustrados nas figuras 3 a 6 onde tres das quatro amostras apresentaram a mesma resposta para refinos realizados a 4 e a6 de consistencia Como as condigoes operacionais do refino
seo iguais para as quatro amostras 6 provavel que os efeitos
de dispersao a de acumulagao de energia nos flocos sejam similares para as quatro amostras Dessa forma a diferente resposto ao aumento da consistencia de 4 para 6 da Amostra D
provavelmente relaciona se as caracteristicas de ocoodessa amostra conforme discutido mais adiante e ilustrado
pela mais rapida formagao de finos da Amostra D
Comparando se a um mesmo grau de consolidageo da estrutura do papel figuras 7 a 9 a evolugao das propriedadesfoi independente da consistencia na qual o refino foi realizado A variagao da consistencia de refino influenciou o consumo de energia para obter uma mesma combinagao de efeitos que
determinam a consolidagao 0 maior consumo de energia util
foi observado nos refinos realizados a 2 de consistencia figuras 10 a 11 quando maior teor de finos 6 detectado para
um mesmo nivel de consolidagao
322 Comparagao Entre Polpas RefinadasDentro de cada esp6cie as amostras que no estado
nao refinado caracterizamse por menor flexibilidade de fi
bras e formagao de flocos menos coesos Amostras B e D apresentaram modificagoes mais intensas durante o ref no figuras12 a 14 Esse comportamento 6 evidenciado pelas inclinagoesnas curvas de evolug5o da superficie especifica figura 15do teor de finos figura 16 do indice de retengao de aguafigura 17 a do tempo de drenagem dinamica figura 18 como indice de tragao dessas amostras em relagao as Amostras A
e C
Os resultados sugerem que para um mesmo nivel de
consolidagao da estrutura do papel as quatro amostras apre
sentaram diferentes combinagoes de fatores que condicionam a
consolidagao
Para as polpas de Eglobulus a maior superficie especifica da Amostra D em relagao a da Amostra C compensa a
provavel menorflexibilidade de suas fibras figura 15 Nas
polpas de Egrandis com mesma superficie especifica a menorflexibilidade na Amostra B 6 compensada pelos seus maiores
teores de pentosanas a de cations comparados a Amostra A A
maior flexibilidade na Amostra A 6 evidenciada pelos menores
bulk a porosidade figuras 12 a 13 com menor teor de finosfigura 16
A maior hidratagao das fibras 6 normalmente as
sociada a uma macs intensa flexibilizagaodas mesmas Os resultados ja apresentados mostram que as polpas com mais intensa
evolugao dos teores de finos figura 16 tamb6m apresentaram
maior capacidade de retengao de agua figura 17 embora com
menor flexibilizago de fibras a um mesmo grau de consolida
gao
Esses resultados evidenciam a importancia das caracteristicas anatomicas no potencial de flexibilizagao das fi
bras durante o refino Polpas com fibras de diferentes caracteristicas estruturais provavelmente atingirao o mesmo graude flexibilizagao com diferentes niveis de hidratageo a de con
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20AMOSTRA D AMOSTRA A AMOSTRA C AMOSTRA B
POLPAS
Figura 11 Energia 11til de Refino Necess6ria para a Produgao de Papeis cam 40 Nm g de Indice de Tragao
22
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AMOSTRA C
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I DE TRACAO NMG
Figura 12 Evolugao do Bulk cam o Indice de Tragao
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INDICE DE TRACAO NMG
Figura 13 Evolugao da Resist6ncia ao ArGurley como Indice de TraGeo
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AMOSTRA A
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I DE TRACAO NMG
Figura 14 Evoluggo do Coeficiente de Espalhamento deLuz com o Indice de Tragao
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INDICE DE TRACAO NMGEm
Figura 15 Desenvolvimento da Superficie Especifica como Indice de Tragao
CONSISTENCIA471
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INDICE DE TRACAO NMGm
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AMOSTRA C
X AMOSTRA D
Figura 16 Desenvolvimento do Teor de Finos com o Indice de Trag5o
CONSISTENCIA4INN200
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EE160 0 AMOSTRA C
C X AMOSTRA D
0140DE
Al200u
A100R
20 30 40 50 60 70 80
INDICE DE TRACAO NMG
Figura 17 Evolugao do Indice de Retenggo de Qgua como Indice de Traggo
CONSISTENCIA4
L5N
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M0
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DAMOSTRA C
R
NX AMOSTRA D
N 2AM
1
CA 120 30 40 50 60 70
INDICE DE TRACAO NMG 71Figure 18 Evoluggo do Tempo de Drenagem Dinamica com
o Indice de Traggo
solidagao da estrutura do papel
Dentro de cada tipo de madeira as polpas cam fi
bras mais rigidas Amostras B e D apresentaram a uma mesma
consolidagao maiores valores de tempo de drenagem dinamica
figura 18 e de indice de reteng5o de agua figura 17 Do
ponto de vista pratico anteve se para essas amostras dificuldades de drenagem a de prensagem em maquinas de panel Para aprodugao de um mesmo tipo e gramatura de papel tais dificuldades implicam em menores velocidades de maquina nas mesmas condigoes de operagao
Outra importante propriedade do papel para impressao e a sua resistencia ao arrancamento de vasos Para as quatro amostras analisadas o aumento da consolidag5o da estrutura do papel levou a acentuadas reduyoes no numero de vasos
arrancados figura 19
Para as polpas de Eglobulus cam mesmo numero de
vasos par miligrama a mesma resistenciainicial ao arrancamento devasos a maior resistencia superficial para a Amostra D esta prvavelmente relacionada cam a maior superficie especificapermitindo melhor fixagao dos elementos de vasos a superficiedo papel Outro fator a ser considerado 6 o consumo de ener
gia 6til para se atingir o mesmo grau de consolidagao do papel Estes dois fatores sao mais acentuados na Amostra D menor numero de vasos arrancados que na Amostra C figura 20
Nas amostras de Egrandis as demandas de energia6til de refino e as superficies especificas das amostras sao
similares para um mesmo grau de consolidagao do papel Na
Amostra A a maior resistencia ao arrancamento de vasos e justificada pela maior flexibilizagao das fibras possibilitandomelhor fixagao dos elementos de vaso Para as polpas nao refinadas a menor resistencia superficial da Amostra A e decor
rente do maior numero de vasos par miligrama a da menor conslidagao da estrutura do papel
33 Resistencia a Omido das Polpas
A performance das maquinas de papel depende das propriedades de resistencia a umido das polpas utilizadas quebras e das condigoes operacionais empregadas Os fatores queinfluenciam a capacidade de ligagao entre as fibras e suas interagoes cam a agua tem sido citados 1927 como sendo os
principais parametros determinantes da propriedade
Neste estudo as comparagoes entre as polpas foram
realizadas atraves das determinantes do failureenvelope2728 A comparagao dos valores de resistencia a umido a ummesmo valor de secura foi descartada em fungao da variagaodesse par8metro ao longo da maquina de papel e pelo fato de
diferentes polpas submetidas ao mesmo processo adquirirem diferentes niveis de secura
0 failureenvelope corresponde a uma relarao grafica entre as valores de indice de tragao e elongamento a 6mido obtidos sob diferentes condigoes de preparo das amostras
variaiao da secura da polpa apos curva de prensagem padraoPara uma mesma polpa cam o aumento da secura ocorre aumento
dos valores de indice de tragao a redugao dos valores de elongamento a umido obtendose para a curva de prensagem uma
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INDICE DE TRACAO NMG
70
Figura 19 N6meros de Vasos Arrancados em FunQ o doIndice de Tragao
NuME81200
D100E
V 80S
S 60A 40RR
N 20cAD 00S
SISTENCIA AO ARRANCAMENTO DE VASOS
MAO REFINADA
REFlNADA A 40NM0 DEINDICE DE TRACAO
101
m85 87
66
10 10
23 OEM 26
AMOSTRA A AMOSTRA D AMOSTRA C AMOSTRA B
POLPAS
Figura 20 Numero de Vasos Arrancados para Diferentes Tipos de Pap6is
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curva de variagao da resistencia a umido com a secura da amostra
Nesta metodologia duas ou mais polpas sao comparadas a uma mesma condigao de preparo das amostras considerandose os resultados de indice de tragao a de elongamento a
umido Maiores valores para uma dessas propriedades com mesmos ou maiores valores para a outra indicam maior nivel de
resistencia a umido que em termos pr6ticos correspondem apossibilidade de aumento da velocidade das m6quinas quando daprodugao de um mesmo tipo de papel 2729 As figuras 21 e
22 ilustram a evolugao dessas duas propriedades com o refinoconsiderando se a energia util aplicada a um dos quatro ni
veis de prensagem
Os failure envelopes para um mesmo grau de consolidagao do papel acabado foram obtidos pela interpolagao dosresultados apresentados nas figuras 21 e 22 Esse procedimento permitiu a comparagao entre as quatro amostras considerando se a resistencia a umido quando da produgao de pap6is commesmas caracteristicas de resistencias mecanicas figura 23
Dentre as polpas de Egrandis o maior failureenvelope da Amostra A e devido ao seu maior elongamento a umido Como as Amostras A e C apresentaram a mesma superficie especifica o maior elongamento a umido 6 provavelmente decor
rente de maior flexibilizagao a maior numero de dobras e de
microcompressoes nas fibras da Amostra A 16 19 28 30 32A presenga de dobras a de microcompressoes 6 evidenciada pelaredugao dos valores de elongamento a umido com o aumento da
energia de refino 33 observado para a Amostra A figura22
Para as polpas de Eglobulus o maior failure envelope da Amostra D tamb6m 6 atribuido ao seu maior elongamento a umido decorrente da maior superficie especifica dessa
amostra em relagao r da Amostra C A maior superficie especifica permite maior tensao superficial a maior adesao entre asfibras no estado umido
Dentre as esp6cies estudadas as amostras de E randis apresentaram maiores niveis de resistencia a umido Os fatores que condicionam o elongamento a umido para um mesmo nivel de consolidagao seco foram os principais na determinagaoda resistencia a umido e portanto das caracteristicas de
runnability da m6quina de papel
CONCLUSOES
Quatro amostras de polpas comerciais de Eucalyptusspp Amostras A B C e D foram comparadas quanto as caracteristicas das polpas nao refinadas e de desenvolvimento das
propriedades do papel com c refino Os diferentes resultados
entre as amostras evidenciaram a existencia de interagao en
tre as caracteristicas quimicas a anatomicas das polpas e suas respostas ao refino
Dentro de cada esp6cie de eucalipto analisada a
Amostra B Egrandis a Amostra D Eglobulus apresentaramas modifica bes estruturais mais acentuadas em relagao as A
mostras A e C respectivamente
As diferentes respostas ao refino observadas entre
as amostras provavelmente relacionam se com as caracteristicas de floculagao das mesmas com modificagoes estruturais mais acentuadas para as amostras de fibras mais rigidas Amostra D
Nas quatro amostras foram observadas diferentes combinagoes dos fatores que determinam o grau de consolidagao daestrutura do papel Tais diferengas foram independentes da
consist6ncia de refino e resultantes das variagoes no consumode energia util aplicada entre as amostras
A uma mesma consolidagao os principais fatores quecondicionaram as propriedades do papel umido e do produto acabado foram o desenvolvimento de superficie especifica os niveis de flexibilizagao das fibras e os teores de c6tions e depentosanas das amostras
Para um mesmo valor de indice de tragao consolidagao os menores niveis de opacidade a de resistencia ao ar
foram determinados para as amostras de Eglobulus Amostras C
e D Essas amostras apresentaram menornumero de fibras por
grama a fibras mais rigidas que as amostras de Egrandis 0
efeito do deboding resultante do teor de talco presente naAmostra B elevou os valores de bulk para essa amostra a niveissimisimilares aos determinados para as polpas ib6ricas e
surpreendentemente superiores aos da Amostra A
Dentre as polpas de Eglobulus as maiores resist6ncias a umido a ao arrancamento de vasos da Amostra D foram
atribuidas a sua superficie especifica Nas amostras de E
grandis essas resist6ncias foram maiores para a Amostra A Essa amostra com menores teores de c6tions e de pentosanas queos da Amostra B requer maior quantidade de energia util de
refino para atingir um mesmo grau de consolidagao Devido a
maior quantidade de energia util aplicada provavelmente o
corre maior flexibilizagao das fibras aumentando sua capacidade e resist6ncia de ligagao Maiores niveis de resist6ncia
a umido foram determinados para as polpas com maiores valoresde elongamento a umido maiores tensao e coesao superficial
Comparagoes de propriedades de polpas diferentes
realizadas usando se resultados obtidos para as amostras nao
refinadas a refinadas a uma mesma energia util e tambam refinadas para uma mesma consolidagao apresentaram tend6ncias
divergentes Esses resultados indicam a necessidade de um parAmetro de refer6ncia para a comparagao de polpas Adotou se
nesse estudo o grau de consolidagao da estrutura do papel acabado o qual relacionase com a qualidade final do produtoEsse procedimento 6 sugerido para futuras analises comparativas de polpas
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