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8/11/2019 Jejum Curativo - Mario Sanchez
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Apresentao
Em meus estudos apresentados no trabalho "Sade Pela AlimentaoCorreta introduzias
diretrizes bastcas dojejum, segundo Arnold Ereth, cientista e pesquisador suo, autor de "O Jejum
Racional", publicado em 1912. Evidentemente, estvamos baseando nosso trabalho em uma
autoridade em jejum por termos pouca prtica nesse terreno. Depois de vrios anos examinando
os efeitos em ns e em outros companheiros, estamos com plena confiana no que propomos,
apoiados em diversos outros trabalhos cientficos que atualizam a importncia do jejum para a
nossa sade.Assim, lanamos uma campanha de jejum pela paz, j de conhecimento amplo do pblico. E,
em conseqncia, comeamos a ser procurados para ensinar mais sobre o jejum, sua tcnica e
seus efeitos.
Das respostas que obtivemos com o meu grupo de estudos que surgiram as orientaes
resumidas neste trabalho. Se voc tirar algum proveito de nossas experincias, credite ao jejum,
em si, ao Criador que assim o fez e s iniciativas que cada um deseje tomar.
Pedimos sua ateno para os tipos de jejum que catalogamos, pois cada tipo de problema de
sade pode ser resolvido por uma espcie de jejum apropriado, mas, se voc quer progredir de
fato em sade e velocidade mental, deve ir aos poucos, partindo dos jejuns curtos at ondeconseguir chegar.
Esta edio foi ampliada e revisada. Contm as informaes mais avanadas de medicina
nutricional sobre gentica e jejum.
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7 - Jejuns Longos e Hidrojejuns ........................ ........ 47
gua Viva e o Problema das Sementes ..................... .............. 49
Agua Viva .............................................................................49A - O que gua Viva e como Foi Descoberta ............50
B - Como Produzi-Ia em Casa ......................................50
Excluir as Sementes de nossa Dieta Alimentar .................. 51
Concluses ....................... ......................... ....................... 52
Jejum Superior ........................ ......................... ...................... .... 53
APNDICE 1
A Experincia de Brbara Moore (Hidrojejum) ................. .. 55
Resumos dos Ensinamentos do Jejum Racional
de Amold Ereth ....................... ......................... ................ 57
Resumo ....................... ......................... ...................... 58
Bases Biolgicas do Jejum ................................................ 63
Jejum Preventivo ............................................................... 67
O Jejum Cura e Regenera ....................... ................. 7?
SEGUNDA PARTE
Introduo ................................................................................ 79
Jejum - Informaes da Cincia ....................... ................. 79
Jejum Total ... ......................... ......................... ...................... ... 83
Homeostase e No Comer ....................... ...................... ... 83
Ciclo Hormonal ....................... ......................... ................. 85
Homeostase ...................................................................... 86
Circuito Balanceado Hormonal no Jejum ................................. 87
Resumo ........................................................................... 87
14 Pontos do Ciclo do Jejum Total ..................... ...................... 89
1No Hipotlamo Ocorre o Comando
Esprito/Mente/Corpo (Estado de Conscincia) .............. 89
2Abaixo do Hipotlamo Entra o Comando da
Luz para a Pineal ........................ ........................ .......... 90
3Hipfise (ou Pituitria) .................... .. ....................... ....... 91
4Adrenrgicos/Adrenocorticides ................ ..................... 92
5Insulina/Glucagon ......................... .... ....................... ....... 93
6Glicose/Glicognio/Hexoquinase ................ .................... 94
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porm no aceito pela "cincia" e pela maioria dos papas da alimentao. Mas isso no importa
tanto. Sabemos que a medicina tambm evolui a todo momento, e estou mais interessado em
saber como voc vai se sentir, caro leitor, depois de ler estes textos, em que alinhamos os dadoscientficos que se ensinam nas mesmas escolas oficiais que formam nossos mdicos.
O que vou mostrar a voc e comprovo neste livro j publiquei em trs edies de obras sobre
Medicina Nutricional desde 1988: nosso corpo produz nutrientes e at a gua de que precisa para
se manter.
Apenas 20 a 30% da energia que gastamos durante o dia provm de nossa alimentao. O
restante produzido pelo prprio organismo. Isso para uma pessoa que no faz o jejum.
Agora ns fundamentamos esse conceito em textos de professores catedrticos de
universidades americanas, aceitos em todas as escolas oficiais de sade do planeta. Por isso cito
autor, pgina, texto e comentrios.E os apresentamos em paralelo experincia do americano Steve Torrence e da
brasileira/americana Evelyn Levy Torrence. que experimentaram a proposta "viver de luz" da
australiana Jasmuheen, que est promovendo o debate ao redor do mundo.
Ns advogamos em favor dos direitos humanos e individuais, pela liberdade de expresso, de
reunio, de privacidade de estudo, de ser informado e de ter acesso aos meios de comunicao e
ao exerccio sem barreiras de nossas capacidades e faculdades fsicas. mentais e espirituais.
Somos contra essa ditadura alucinada feita em nome da desinformao e manipulao e usada
contra a livre difuso do conhecimento por representantes do corporativismo.
Convidamos nossos leitores a ler os textos da cincia oficial, onde esto todas as informaespara entender o maravilhoso sistema biolgico que todos ns temos!
Nosso corpo automtico! E a comida PRAZER! Mas h comidas que perturbam o
automatismo e prejudicam! E h coisas que do prazer e no matam, e voc pode viver melhor
sem quase todos os alimentos que ingere atualmente, sem perda de nutrio e com ganho de
sade.
Receber essa informao assusta no primeiro momento, porm conhecer a nossa real
neessidade de alimentos alcanar a "libertao". isso que este trabalho pode lhe oferecer.
um passo novo, atendendo s contingncias evolutivas do nosso corpo e das necessidades
humanas.Peo licena, caro leitor, para ser o advogado de defesa da atualssima informao de No
Comer.
Prof. Mrio Sanchez Bacharel em Direito - U.SP
Prefcio
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A importncia de um livro pode ser indicada pelo interesse despertado nos leitores.
De todos os meus trabalhos, sempre realizados com o apoio do meu grupo de pesquisas em
Goinia, o "Jejum Curativo" foi o que apresentou maior discusso e perguntas sobre seus temas.Foi ele o livro do qual menos notcias demos ao pblico. E um dos nossos livros que esgotaram a
primeira edio mais rapidamente.
Ao ensejo desta edio, tomamos a palavra para agradecer aos que nos contestaram, aos
que nos elogiaram, aos que perguntaram. Todos eles, de certo modo, contriburam para que esta
edio sasse com mais matria de estudo.
Tomamos as seguintes providncias para fazer esta edio:
la Reestudamos profundamente as bases cientficas do metabolismo orgnico durante o jejum e
fizemos a 2" Parte.
23 Resumimos esse estudo a um captulo simples, porm concentrado, de informaescientficas para os que desejam saber das fundamentaes que temos na biologia, na fsica e
na qumica.
Y Conservamos os textos da primeira edio na ntegra, uma vez que nada ali estava em
desacordo com as fundamentaes agora redigidas.
Neste prembulo ainda queremos dar mais alguns esclarecimentos sobre a polmica traada
ao redor deste tema.
Mdicos tradicionais e at mdicos naturistas e alternativos desconhecem o jejum a tal ponto
que se recusam a aceitar que o
jejum possa curar. A maioria assim procede porque as universidades, vtimas de um falsopreconceito materialista, inculcaram em seus alunos o conceito de NECESSIDADE ALIMENTAR.
Conseguiram transformar a idia de comida-prazer em comida-necessidade. De uma suposta
experimentao geral ou emprica, tirou-se essa errnea concluso de que quem no come, morre.
Nos ltimos sculos, correu no mundo a idia malthusiana de que o aumento demogrfico
redundaria em falta de alimentos e, da, em grave perigo para a sobrevivncia humana.
Ns explicamos o oposto ao sr. Malthus em nossos livros - a
comida errada e excessiva a causa direta e indireta dos perigos de extino da espcie humana.
O homem est morrendo pela boca, pescado por idias preconcebidas que a cada dia
tornam mais invivel nossa pretensa civilizao.O processo usado o condicionamento intoxicante dos alimentos. A denncia partiu h 3.300
anos pela pena de Moiss:
"O erro originador de todos os outros erros humanos foi comer
outras coisas diferentes da alimentao frugvora, a especificada pela
natureza ao formar o homem".
A promessa de todos os profetas bblicos foi que viria um Salvador para livrar o homem do
"pecado original". Veio e ensinou diettica.
Ensinou a diettica do jejum.
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O Autor
PRIMEIRA PARTE
Jejuadores e Jejuns Espirituais
"Al Grande e Maom Seu Profeta."
"No ms de Ramad no comers nada desde que o dia clareie at a hora em que estiver
completamente escuro." Todo o Isl conhece esse jejum de Ramad.
"Moiss jejuou ento 40 dias e 40 noites e subiu ao Monte Sinai presena do Senhor."
Depois, por ter danificado a pedra gravada com os Dez Mandamentos, subiu novamente ao Monte,
aps mais 40 dias de jejum.
"E Jesus retirou-se para o deserto, onde jejuou por 40 dias e 40 noites." (Mt. 4.1-2) Discpulos
de Jesus, em misso de cura, retornaram ao Mestre reclamando ter achado espritos recalcitrantes
que a nada atendiam e receberam a resposta:
"Esses, s se expulsam com jejum e orao". (Mt. 17.21)
Jejuou Abrao, jejuava Lot, jejuou Jos no Egito, jejuaram os profetas, jejuou todo lder
espiritual de Oriente a Ocidente.
Enfim, todo sistema de religio do passado, do presente, e acreditamos que tambm do futuro,
inclui entre suas prticas mgicas o JEJUM.
Contam-se como grandes jejuadores Buda, os Iogues e seus alunos, os Lamas, Mahatma
Gandhi, Santos e Iniciados Cristos, Templrios, Mestres e Iniciados Incas, Iniciados de todas as
escolas esotricas do mundo, etc.
O que pretendiam eles com o jejum? O que alcanaram?
Como se explica o sucesso de sua misso espiritual?
Voltemos um pouco no tempo. Acompanhemos Moiss, que escreveu os primeiros livros da
Bblia, e vejamos, contada na lenda de Ado e Eva, a histria remota de toda a espcie humana,
ao relatar o pecado original que inclui toda a humanidade, e vejamos que o jejum uma das
prticas destinadas a amenizar o erro original.
"Plantou o Senhor Deus um jardim no den e ps ali o homem que tinha formado. Disse-lhe: o
fruto de toda rvore do jardim comers, mas da rvore do bem e do mal no comers, pois se
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comeres, morrers." (Gn. 2.8-15-16-17).
Em poucas palavras o narrador bblico contou que o homem foi feito frugvoro, mas no
deveria comer de todos os frutos, s de alguns - os sucosos, como sabemos hoje.E sabemos disso graas a pesquisas biolgicas que procuraram determinar a natureza
especfica alimentar do homem, sem levar em conta o manual do fabricante...
"Eva (dando ouvidos serpente) tomou o fruto proibido, comeu e deu-o ao seu marido e ele
comeu tambm."
Dando ouvidos serpente da inteligncia, no uso livre de seu discernimento ou livre-arbtrio,
que Deus deu ao homem, este comeu outros mantimentos diversos da alimentao especfica da
natureza humana. (No livro de J teremos outras explicaes.)
Qual foi o resultado?
1) "ENTO FORAM ABERTOS OS OLHOS E ELES VIRAM QUE ESTAVAM NUS E FIZERAM AVENTAL DE FOLHAS:Traduzindo para os termos alimentares - comeram alimentos txicos, e estes lhes produziram quebra da
harmonia e malcia.
2) "OUVIRAM A VOZ DO SENHOR PELA VIRAO DO DIA... E SE ESCONDERAM."
Perderam a viso astral pela inibio de funes mentais e fsicas que os txicos acarretam.
3) "E DISSE MULHER' TERS TEUS FILHOS COAI DOR..."
E foi com a introduo das mudanas alimentares e genticas que resultaram a menstruao
e o enfraquecimento fsico da mulher para esforos e trabalhos pesados.
4) "ES P E AO P VOLTARS."
Morrers! O alimento txico mata, um dia.Para atestar a perda da longevidade, o narrador bblico pe a seguir o captulo da genealogia
de Sete, descrevendo as sucessivas redues de longevidade, o que prossegue bem visvel nos
descendentes nos captulos seguintes (Gn. 5 e 11).
Ado viveu 930 anos, Sete viveu 807, Enos, 815, Quen, 840, Maalalel, 895, Jarede, 962,
Enoque, 365 (sem morrer, pois foi levado para o cu), Matusalm, 969 (o mais longevo), Lameque,
595, No, 950, Sem, 600, Arfaxade, 438, Sal, 433, Eber, 464, Pelegue, 239, Re, 239, Serugue,
230, Naor, 148, Tera, 205, Abrao, 175, Isaque, 180, Jac, 147, Jos, 110, Moiss, 120 e Josu,
110. Estes ltimos j esto na mesma longevidade nossa conhecida.
S esta seqncia de idades alcanadas deve ser suficiente para entender o problemaalimentar (o pecado original) do homem.
Uma das formas de limpar sua alma dos pecados?
O jejum! Se o pecado "comida errada", a cura no comer.
O que ocorre com o homem durante um jejum?
O corpo elimina os venenos alimentares, e a mente recupera os poderes que esto
bloqueados dentro de ns. As doenas, que so parasitas alimentados dentro de nosso corpo,
evidentemente deixam o corpo ou morrem por falta de sustento, durante o jejum.
Afinal de contas, o que o jejum? Ser passar fome?
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Antes necessrio entender e distinguir a palavra sade da expresso fome, etc., para
chegar concluso de que todos confundem "desejos" com "necessidades", dependncia com
necessidade, jejum com fome, sade com estado normal mdio dos homens...Jejum absteno. Pode ser absteno de palavras, de palavres, de pensamentos, de maus
pensamentos, de satisfao de desejos em geral; jejum absteno de males alimentos,
absteno de alimentos venenosos. exercer sua fora de vontade para libertar-se dos vcios
alimentares.
Por essas premissas entendemos de pronto que o jejum ideal e por tempo indeterminado
feito com a dieta do paraso, a sucos de frutas naturais, crus, sem venenos, sem usar sementes
ou caroos, frutas bem maduras ao sol, em ambiente de luz, respirando ar puro e bebendo gua
leve, gua viva, gua do degelo, livre de hidrognios pesados, como era a gua do den, da fonte
da gua da vida e que tambm est nas frutas puras do alto das rvores, acrescida do MEL dasflores.
Eis, pois, a ligao lgica de todo sbio com o jejum. Eis o porqu de os jejuadores sempre
terem um fundamento espiritual: por meio do jejum restabelecem um elo de ligao com o Infinito e
um retorno s origens, uma liberao das foras bloqueadas, as nossas foras espirituais.
E quando comem por prazer, por partilha com os irmos, ficam s com mel, algumas ervas
medicinais e sucos de frutas.
Parte A
Fundamentos Cientficos
do jejum
Bases Biolgicas
J afirmamos algumas vezes que a alimentao correta do homem seria somente AR, GUA
e LUZ. s vezes, esse trio estaria condensado em forma de sucos de polpas de frutas e mel,
alimentos racmicos puros, os mais aconselhveis para o homem.
A diettica que apresentamos fundamenta-se plenamente nos conhecimentos cientficos mais
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avanados de nossos dias. A biologia, a qumica, a fsica, a antropologia, a cincia do metabolismo
celular, todas concordam em que o MXIMO DE ENERGIA e O MNIMO DE PROCESSAMENTO
METBOLICO encontram-se nas polpas das FRUTAS.
O Erro da Diettica
O erro da cincia da nutrio est em que, sabendo desta premissa inabalvel da cincia -
glicose-frutose a energia bsica do corpo humano -, ainda assim a colocam de lado e ensinam,
como fato consumado, o costume diettico - o homens come de tudo.
i
So duas partes extremamente contraditrias na diettica uni-versal, estabelecida pela cincia:
1) a premissa das energias e dos componentes do corpo humano cientfica; 2) a concluso
estatsti- ca sobre o que o homem est usando como alimento conflita no todo com a premissa.
As Enzimas
O corpo humano, produzido pela Natureza, foi provido de me- canismos fsicos e bioqumicos
extremamente variados para reagir a coisas estranhas e que lhe possam causar prejuzos.
Esses mecanismos se fundamentam especificamente nas enzimas.
Enzima um composto de cadeia protenica longa, cuja fim- o semelhante de um
catalisador - acelera ou possibilita uma reao qumica que, de outro modo, no ocorreria ou
exigiria muita energia para ocorrer.
Est, pois, o corpo humano, provido de enzimas teis para par- tir, neutralizar, compor tildo
aquilo que interessa sua conservao, construo e funcionamento.
Se voc se alimenta de ar-gua-luz-glicose-frutose e poucos sais minerais - as vitaminas das
frutas -, suas enzimas, fcil e comodamente, vo compondo e recompondo, extraindo energias efazendo funcionar sua mquina orgnica. Se comer muito, vai acele- rar demais a mquina e
eliminar o que deveria reutilizar-
Se voc come algum material errado, sero mobilizadas enzimas contrrias, decompondo,
fazendo novos produtos neutralizantes, elimi- nando ou reconvertendo os materiais imprprios. E
isso custar energia e material de seu corpo, acarretando excitao e desvios de foras.
Se voc repete os erros muitas vezes, esses desvios se repetem, acentuam-se, e voc fica
repleto de outras enzimas e anticorpos para combater e, de algum modo, extrair energia e
compostos dos mate- riais inteis, at ficar sobrecarregado de distores e morrer.
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Este ltimo o mecanismo da doena e da morte do corpo humano.
O que Acontece no Jejum
Neste ponto voc j entendeu o que ocorre no jejum: se voc comia corretamente, vai ermitir,
jejuando, que o corpo reaproveite
e recicle tudo o que capaz de aproveitar, entrando em ao as mais preciosas enzimas e
defesas que o corpo possui, sem a trabalheira toda de eliminar o que chegou alm do que era
necessrio.
Se voc come de tudo, moderadamente, ao jejuar vo ser eliminadas as escrias
acumuladas; vo ser desmobilizadas as enzimas de emergncia, reconvertidas em enzimas
normais, e seu corpo, livre de tudo isso, vai funcionar melhor e com mais energia. E exatamenteisso que sentem todos os jejuadores habituais, que passam 2, 3, 4 dias por ms a ar, gua e luz.
Se voc era habituado, de longo tempo, a comer errado, deve estar com o corpo cheio de
depsitos estranhos, enzimas viciadas, anticorpos e compostos venenosos, que o corpo vai querer
eliminar rapidamente. Voc pode ter entupimentos, deformaes, ferimentos, putrefaes,
distenses, etc., que, de imediato, sero atacados pelo mecanismo de defesa corporal,
acarretando dores, nuseas, tonturas, etc. Essa reao que nos permite diagnosticar as doenas
logo no primeiro dia de jejum atravs das dores, dos odores, etc.
Se voc est neste ltimo caso, ao fazer jejum vai sentir-se muito mal. E se come, pensando
que FOME, FALTA DE COMIDA, seu corpo vai suspender a LUTA INTERNA, a batalha do inte-rior, para comear a luta contra os materiais invasores, O INIMIGO EXTERNO. Vai parar de limpar
a casa para poder processar o carregamento novo. Vai parar de desmobilizar as enzimas
excessivas que possua, pois tem que coloc-las em uso novamente.
E assim voc entendeu que tudo volta ao costume anterior, um falso equilbrio de envenenado,
prosseguindo rumo ao desenvolvimento de uma DOENA, bloqueio mental e hbitos viciosos.
Porm, se voc persistir em fazer jejum, vai passar por fases de limpeza e desintoxicao que
lhe permitiro sentir-se muito bem. Para conseguir essa sensao boa, ter que fazer muitos jejuns
curtos, adquirindo o hbito salutar de comer frutas, mel e gua nos intervalos entre os jejuns.
O corpo ir sendo reconstitudo por si mesmo, mediante um processo natural de retorno ssuas origens. funcionando de novo como deveria ser.
Em outros estudos sobre Medicina Nutricional, descrevo aos leitores toda a escalada dos
txicos que o ser humano vem fazendo desde milnios. No necessrio voc ter usado LSD,
cocana ou morfina. No necessrio ter estado viciado em lcool, fumo e seda-
tivos. No necessrio que seus vcios tenham chegado aos terrveis venenos da sacarose,
vinagre, conservas e leos enlatados.
O simples ato de comer de tudoj produziu tantos problemas no seu corpo que no possvel
nem mesmo enumerar os desastres que podem acontecer no universo que o seu corpo, para um
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observador em nvel celular.
Um dia, restaurado seu equilbrio fisiolgico, voc pode optar pelo automatismo total e no
conter.
Fundamentos Fsicos
Vamos dar um pequeno giro pelos fatos qumicos, fsicos, e biolgicos deste universo de
dezoito trilhes de clulas, distribudas em rgos e funes, que todos estamos acostumados a
ler em livros escolares.
Composio do corpo Humano
Em termos fsicos, o corpo formado deTOMOS, assim classificado:
Oxignio 60% do peso37,9% do n de tomos
comparado com 100%, que
Carbono 20,2% do peso 17% do n-' de tomos H
Hidrognio 10% do peso 100% do n de tomos H
Nitrognio 2,5% do peso 1,8% do n de tomos H
Clcio 2,5% do peso 0,6% do n-' de tomos HFsforo 1,14% do peso 0,4% do n" de tomos H
Cloro 0,16% do peso 0,05% do n de tomos H
Enxofre 0,14% do peso0,04% do n de tomos H
Potssio 0,11% do peso 0,03% do n de tomos H
Sdio 0,10% do peso 0,04% do n de tomos H
Magnsio 0,07% do peso 0,03% do n de tomos H
Ferro 0,001% do peso 0,002% do nde tomos H
Deutrio 0,003% do peso 0,015% do n de tomos H
E, ainda, em menores volumes, porm sempre presentes, flor, silcio, cobre, zinco,
mangans, estanho e outros.
Qumica
Esses tomos esto combinados em variados compostos qumicos, sendo a estrutura vital
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por excelncia, a protena, cadeia longa de ligaes peptdicas, estrutura bsica de todas as
clulas, depositria de todos os caracteres da organizao viva.
Um segundo material do corpo humano o combinado de clcio e fsforo das estruturassseas.
Um terceiro composto importante se situa na rea dos lipdios e cidos graxos, essencial nas
formaes de envoltrios - membranas (inclusive celulares) e tecidos de revestimentos de rgos.
Um quarto composto o combustvel, acumulador e bateria de energia, a glicose e a frutose,
ambas hidrocarbonetos de 6 carbonos distribudos em cadeia fechada (hexagonal). Veremos na
2a parte que este combustvel reciclado com energia da luz e materiais do ar em ciclo
automtico.
Fatores Biolgicos
Em um corpo novo, em formao, o trabalho biolgico por excelncia a construo
permanente de cadeias peptdicas, as pro
tenas, ampliando o nmero de clulas at preencher um projeto gentico, recebido ao ser gerado
o corpo. Essa construo exige carbono, hidrognio, nitrognio, fsforo, magnsio e, no encadear
do servio, todos os demais tomos colaboram. A cincia atual no entende que o nitrognio
possa ser aproveitado em processo direto de extrao do ar. Os demais so encontrados na
glicose e nos sais minerais das frutas. Porm, o Nz tambm entra na polpa das frutas, onde hgrande variedade de cidos aminados (tijolinhos que comporo as cadeias de protenas) e at em
forma de protenas completas de longas cadeias. E, embora seja pequena essa porcentagem, o
corpo humano possui, no sangue e no plasma celular, um grande nmero de enzimas capazes de
ajustar esses cidos aminados aos radicais essenciais necessrios para compor as protenas teis.
Na fase final de construo de clulas, cada protena bsica formada sobre a cadeia
protica ao multiplicar, pelo processo de aderncia magneto-qumica das partes e duplicao da
cadeia peptdica com utilizao de energia das enzimas.
Nossa cincia j sabe do reaproveitamento nos ciclos internos celulares e que at o nitrognio
livre do ar pode ser fixado pelos processos de sntese da matria orgnica, embora a cincia aindano possa explicar como funciona tal sntese com a luz solar.
Aps a construo total do corpo, s ocorre reposio de clulas (ou de cadeias proticas) em
um ritmo lento, e ns acreditamos que s ocorre essa reposio quando houver destruio por uso,
abuso, ou ataque qumico destrutivo.
Esse ciclo de reposies nos deixa com o sistema biolgico mais tranqilo, uma vez que
bastam de 5 a 7 gramas de cidos aminados por dia para um corpo com at 3 kg de protenas.
Sendo um homem de 60 kg, mais ou menos 5% de protena, e comendo 2 kg de frutas ao dia, nas
quais chega a haver 5% de protenas, temos em mdia 40 a 50 gramas de cidos aminados de
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origem frugal ao dia! O excesso ser armazenado ou excretado, com gasto de energia. Pergunto:
no melhor no ingerir?
J os lipdios e cidos graxos dispensam cuidados em nossa dieta, pois o corpo os forma comos excessos alimentares e todas as polpas de frutas possuem algum.
Nossa preocupao total em diettica, em particular quando se aborda o funcionamento do
corpo durante um jejum, sobre o fornecimento de energia.
Portanto, teremos que detalhar mais, para nossos leitores, como funciona a obteno, o
consumo e a reposio da ENERGIA, em nvel celular, para que possam entender o que ocorre
durante um jejum, ocasio em que NAO DEIXAMOS ENTRAR no corpo qualquer ALIMENTO.
A Energia Bioqumica
No universo balanceado de nosso corpo existe um ciclo de construo, reconstruo e
funcionamento, custa de trocas com o meio natural interno.
E o meio exterior, em relao aos seres vivos, j foi apresentado como um aqurio
balanceado entre reino mineral, reino vegetal e reino animal. Costuma-se afirmar que os vegetais
extraem os elementos para viver do mundo inorgnico, o que hoje podemos declarar no ser a
pura verdade. Na realidade, o mundo vegetal retira seus elementos construtivos e energticos de
materiais processados por microorganismos da gua, do ar e da luz.
So diversos ciclos qumico-fsicos que ocorrem no processamento biolgico em nvel celular
nos vegetais, resultando em armazenamento de energia. E so os prprios vegetais e microorga-
nismos os principais consumidores dessa energia armazenada. Costuma-se dizer que o reino
mineral usado pelos microorganismos e que os detritos destes alimentam os vegetais, que por
sua vez alimentam os animais; para concluir esse parasitismo convertido em filosofia, o homem,
sendo a mxima evoluo da vida na Terra, se alimentaria tambm dos animais em geral. Porm,
todos sabem que os corpos humanos, animais e vegetais morrem e apodrecem, retornando ao
caldo alimentar da natureza pelo trabalho dos microorganismos. E sabemos que o veculo (corpo)
do homem a sntese final dos corpos vivos na Terra.
O que nos interessa nesses ciclos de reutilizao?Duas coisas:
1. Como formado pela natureza o acumulador energtico
(hexoses)?
2. Como usado esse material?
Como se fabricam hexoses
Dois ciclos bioqumicos ocorrem na produo da glicose/ frutose: a) ciclo da fixao da
energia solar; b) ciclo da composio das pentoses. Ambos compem o processo da fotossntese.
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a) FOTOSSNTESE - Em resumo, a luz solar se processa na molcula de clorofila assim: um fton
bate e se fixa em um eltron do magnsio central da clorofila; esse eltron superenergizado caifora da rbita e o magnsio (que no fica sem ele de modo algum) recolhe outro eltron livre e
no carregado. O eltron de carga vibratria excessiva sai atravs da clula do vegetal,
dissipando essa carga. No processo de disperso, essa energia vai produzir a fosforilao
acclica e a Reao de Hill. Na fosforilao, produzem-se algumas ligaes de Fsforo com
adenosina, ou seja, primeiro Monofosfato de Adenosina (AMP), depois Difosfato (ADP) e
finalmente Trifosfato (ATP). O ATP uma verdadeira "bateria" eltrica nos seres vivos, pois o
Fsforo se desliga facilmente, descarregando a energia de ligao recebida do eltron, e o
organismo pode assim us-la em outro trabalho. Na Reao de Hill ou fotlise da gua, libera-se
Oxignio da gua e junta-se o hidrognio dessa gua com CO, (gs carbnico), dando incio aosegundo ciclo dentro da fotossntese, o ciclo das pentoses.
b) O ciclo das pentoses vai sintetizar a cadeia hexagonal dos hidrocarbonetos, glicose e frutose
mediante um engenhoso processo de "bate-bola" com os ATPs, que o seguinte: jogando o gs
carbnico com a gua, compostos fceis e abundantes, o vegetal tira uma carga do ATP
reduzindo-o a ADP e completando algumas molculas, de 3 carbonos (trioses). De cada 12
trioses, nessa "colagem" qumica custa dos ATPs, baterias carregadas pela luz solar, a clula
faz somente uma composio de uma glicose com duas trioses e rompe as demais 10 trioses
em 6 pentoses, que, novamente acionadas com gs carbnico, gua e energia dos ATPs, vo
partir as pentoses (5 molculas de carbono) e CO, (1 carbono) em trioses!D para perceber a artimanha da qumica celular: se subisse as pentoses para hexoses
diretamente, gastaria muitas baterias. Mas, unindo e rompendo de novo a cadeia, economiza ATPs,
pois reutiliza as "fascas" da ligao que se abriu.
Nesse circuito voltou-se a liberar gua e glicose/frutose, e as trioses se reconvertem em
pentoses para voltar a receber CO, em nova "fervura" compondo e decompondo quase
simultaneamente o combustvel glicose baixa energia.
Isso compreendido, vamos ver como uma clula viva vai usar a glicose.
GLICOLISE - Como se extrai energia quebrando as hexoses, a cadeia hexagonal de seis
carbonos, o acar monossacardeo, o mais rico combustvel do mundo biolgico. o ciclo da respirao aerbica.
O segredo da quebra da glicose-frutose para liberar energia est nas enzimas. E isso est
descrito no ciclo mais importante do processamento energtico dos seres vivos - o ciclo de Krebs.
Nesse processo, a quebra de uma molcula de glicose produzindo CO, e gua vai conseguir
sintetizar 38 ATPs! o maior rendimento possvel na qumica energtica celular - carregam-se 38
baterias utilizveis para qualquer trabalho a fazer, seja ele sintetizar compostos, protenas ou no,
fazer funcionar nervos ou msculos, ou aquecer.
W. D. McElroy dedicou-se a estudar esse ciclo e sua importncia, tendo calculado que um
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homem normal, sem excesso de exerccios, consumiria 180 kg de ATPs para fazer funcionar todo
seu sistema muscular, circulatrio, cerebral, respiratrio, etc., durante 24 horas. Enfatizam todos os
entendidos que isso significa RECICLAGEM, carregando novamente as mesmas baterias(adenosina trifosfato = ATP), usando os mesmos "Phosphora". Se os mesmos fsforos em 24, 3a e
4 recomposio de ligaes refeitas so usados, perguntamos: o que significa isso em termos de
GLICOSE? Supomos que h refazimento de glicose, com enzimas como catalisadores, gastando
de 6 a 8 ATPs para uma glicose reciclada, sobrando trinta ATPs para uma glicose de vantagem.
Logo, 180 kg de ATPs podem representar 6 kg de glicose ao dia! Se o nosso sangue tem 6 litros
ao todo, no pode ter mais de 600 gramas de glicose; e nossas refeies de um dia no repem
mais
que 600 gramas de glicose no total... Se "consumimos" 6 kg e s entra 1/10 disso, 9/10 so
reciclagem, porque o corpo funcionou! Portanto, usou! Se no entrou pela alimentao, porquese refez no corpo. Valeria a pena fazer a investigao disso. A reciclagem de glicose, para ns,
um fato.
A glicose partida em dois cidos pirvicos (2 molculas), liberando hidrognios altamente
carregados de energia e que iro compondo diversas reaes at se descarregar de todo e
encontrar um oxignio tirado do ar pela respirao e transferido pela hemoglobina do sangue ao
citoplasma. Sem este oxignio o ciclo estoura as clulas ( a asfixia ou queima do protoplasma
pelo hidrognio); havendo oxignio, com ele se faz gua e assim se completa o ciclo da gliclise
(quebra de glicose) nessa parte hidrognica. Resta o cido pirvico.
Ciclo de Krebs
O cido pirvico comear o ciclo de Krebs unindo-se a uma coenzima prpria aps ter
liberado CO, e H,, reduzido a acetil. Entrando em ao a coenzima A, temos o-composto
provisrio acetilcoenzima A que vai receber gua e cido oxalactico da reao orgnica anterior
do mesmo ciclo orgnico. A coenzima cair fora e formar cido ctrico, que continua sendo
quebrado, soltando mais hidrognio e mais CO voltando a ser cido oxalactico, o qual rcomea
o ciclo com o acetilcoenzima A de outro cido pirvico. Nessa circulao (ciclo de Krebs) que vaisendo feita a carga dos ATPs necessrios ao funcionamento energtico das clulas, custa das
hexoses que a fotossntese produziu.
E o ciclo de Krebs funciona em qualquer ser vivo. O homem tem, pois, em suas clulas,
como fase final do metabolismo, esse ciclo. dessa forma que se obtm toda a energia do corpo,
atravs da respirao.
No o oxignio que se queima. a glicose. O oxignio mantm o circuito funcionando ao
segurar os hidrognios e formar gua. Logo, at a gua o corpo produz.
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Mas o que Ocorre no jejum?
Ns chegamos agora ao ponto crucial da explicao. Se o oxignio s segura os hidrognios,
se, como afirmamos anteriormente, h glicose no sangue e nas clulas para meses de queima, se
esse o processo de obter energia da metabolizao... Como seria possvel viver somente de ar e
luz?!
O fato est em um erro de tica da cincia atual. A cincia conhece o ciclo das pentoses e
afirma peremptoriamente que esse ciclo s existe nas clulas dos vegetais com clorofila.
Hoje sabemos que a clorofila um redutor de ftons a serem captados no eltron externo do
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As Quatro Fases do jejum
No jejum, conforme experincia de TODOS os jejuadores verdadeiros, ocorre uma volta ao
funcionamento completo dos ciclos vitais.
No primeiro momento h um choque orgnico: o corpo acusa todos os problemas existentes
no seu funcionamento, e o organismo procura libertar-se dos materiais inteis e procura funcionar
como era ao natural. No segundo momento h uma reao de resistncia dos ciclos viciosos, das
enzimas pedindo mais compostos habituais, do psiquismo subconsciente pedindo prazeres,
excitaes e inibies a que se acostumou. No terceiro momento haver uma eliminao massiva
de coisas estranhas - depsitos, anticorpos, enzimas e compostos fora do projeto gentico. E no
quarto momento haver o incio do funcionamento como deveria ser.
Nesse momento e da em diante, o ciclo de Krebs, sendo abastecido basicamente de glicose-
frutose em sucos de frutas, ar e luz, vai puxar aos poucos pelo ciclo das pentoses para
complementar as necessidades energticas e reativ-lo at onde seja necessrio, com a lentido e
a naturalidade que lhe for possvel, retendo a gua metablica sem ao menos precisar de gua.
As Trs Foras que Agem nojejum
evidente que esse retorno ao natural vai depender de trs foras concorrentes-oponentes e
dessa resultante sair o ciclo material em que ocorrer:
a) A fora mental consciente e subconsciente ou inconsciente do jejuador.
b) As reaes orgnicas dependncia dos erros alimentares. c) As reaes vitais
regenerativas do corpo do jejuante.
Se o jejuador no tiver convico do que est fazendo, claro que vai fracassar.
Se o paciente est totalmente degenerado nos vcios alimentares, mesmo que sua fora
mental esteja bem firme, vai ter que lutar longamente para substituir os hbitos.
Se o jejuador estiver com seu organismo quase destrudo e com poucas energias vitais
disponveis, a reao de regenerao ser muito mais lenta e ineficiente.
Porm, onde as trs foras favorecerem, nossa experincia garante, junto com todos os que
ouvimos contar suas experincias, A ENERGIA DO JEJUADOR aumenta com o 3, 4, 5dia de
jejum em vez de diminuir...
A experincia tambm atesta que o "faquir" de pele e osso, que se exibe 30/40 dias em jejum,
o que melhor resiste sem problemas.
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Nossas Limitaes
No seremos, entretanto, cegos e fanticos ao tentar pr em prtica os jejuns, querendo ir ao
extremo num primeiro experimento: no vamos tentar o jejum total para nunca mais comer, ou 40,
50 dias dejejum, para quem nunca provou jejuns menores. Nem vamos querer de uma s tentativa
chegar a comprovar o ciclo das pentoses com um corpo degenerado por 40 anos de erros
dietticos... Seria o completo contra-senso.
Hoje temos somente poluies: ar, gua e luz no chegam ao nosso corpo perfeitos, e
portanto os jejuns nos pegam com o corpo deformado, e temos que faz-los em meio gritaria
das agitaes humanas, entre baforadas de fumaas, bebendo guas cheias de materiais
antivitais, tomando sol coado entre nuvens de qumica destrutiva.
Cada um deve sentir o prprio limite e galgar, passo a passo, o ciclo de evoluo do jejum,
at atingir o que deseja.
Concluses
Pensamos ter dado aqui, aos nossos leitores, uma noo do que acontece no metabolismo
energtico do corpo humano durante o jejum, para que no venham dizendo o que temos ouvido
de pretensas "autoridades dietticas" que afirmam: no jejum o organismo digere sua prpria carne.
Que absurdo! Se isso ocorresse, no aumentaria a energia com reduo de eliminaes.
Em tratamentos de obesidade, as pessoas percebem que, ao reduzir a alimentao, as
gorduras do corpo comeam a ser digeridas para atender s necessidades atuais do organismo.
Na verdade, o jejuador habitual (o que fez primeiro 2 dias, depois 3, depois 4, etc.,
intercalados com alimentos corretos de suco de frutas), ao jejuar, passa os primeiros dias com
urina espessa, depois ela passa claridade total e pequeno volume. Enquanto o suor e o vapor de
gua pulmonar somem, o gs carbnico se reduz ao mnimo e a energia disponvel e as defesas
orgnicas (linfcitos) sobem e se mantm altas.
E quanto mais jejuns ele faz, tanto mais tempo vai suportar e melhores condies mentais eorgnicas vai alcanando.
As concluses que se impem a quem honestamente nos tenha acompanhado so claras:
1. O jejum tem bases cientficas.
2. O jejum processo de retorno ao natural.
3. Os erros dietticos atuais se corrigem com jejum.
4. As doenas adquiridas so efeitos da alimentao inadequada.
5. Curar doenas fcil se removemos as causas...
6. Prevenir-se contra doenas tambm fcil quando sabemos
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comer corretamente (polpas de frutas, ar, gua e luz). 7. E mais fcil ficar se
soubermos usar o jejum.
Portanto, chegamos ao ponto prtico dos jejuns.8 Regras Simples para Conservar a Sade
Com base na nossa obra sobre sade, podemos enumerar agora:
l. Ns somos formados de CORPO, MENTE e ESPRITO! E aprenda logo o que evidente: nosso
corpo feito de alimentos! Se algo anda errado nele, v examinar os alimentos que voc ingeriu
ontem, no ms passado, nos anos anteriores, desde que voc nasceu e desde antes de nascer!
No culpe os coitados dos micrbios! Eles sempre estiveram a, no ar, na gua, na terra, e
nunca perturbaram os saudveis!
2. Coma corretamente e s o necessrio! Voc no coloca dinamite ou pedregulho no motor do
seu carro! Nem coloca dez parafusos ou vinte quilos de graxa onde no fazem falta! Por que vai
fazer isso com voc?! Assim como voc pergunta ao fabricante do carro que leo, que peas e
que combustvel deve usar, pergunte ao Criador quais os alimentos que Ele definiu para que
nosso corpo funcione bem!
3. Exija produtos puros orgnicos! No ambiente natural h tudo sempre como deveria ser!
Branquear, adicionar, refinar, temperar, adulterar, colorir alimentos s pode servir para destruir
nosso corpo!
4. Afaste de sua vida os venenos, estimulantes, excitantes, entorpecentes, como pio, morfina,
lcool, caf, fumo, acar branco, arsnico, refrigerantes artificiais e outros produtos, pois
evidente que, se voc os consumir, voc estar dando fim ao seu corpo! No use
superalimentos, pois no deve ser bom usar dinamite e plvora em motor a exploso!
5. Respeite a vida! Matar crime! No mate bois, nem galinhas, nem ovos, nem coelhos, nem
cabritos, pois toda vida destruda ser um dia cobrada custa da sua prpria vida! Carnes, ovos,
produtos com conservantes intoxicam sempre e, pelo acmulo. voc ter cido rico, pedras no
rim, na bexiga, na vescula e nos intestinos, entupimento nas veias, infarto, derrame, etc.
6. Faa jejum quantas vezes puder! Passe o maior tempo possvel s com ar e luz! Quando
verificar que o corpo no vai suportar de tantos venenos que est eliminando, use ainda coisas
feitas de ar, gua e luz, o mais prximas da luz e da pureza que for possvel! So as frutassuculentas, o mel e as folhas! Se ainda sentir que corre perigo de desmanchar o corpo que
esteve sempre sustentado base de outros alimentos, volte a usar alguns deles um pouquinho
s! E volte para o jejum to logo sentir-se apto novamente! S se alimente de ar, gua, luz, mel,
frutas, verduras, legumes, os mais puros que puder, crus, naturais, sem agrotxicos!
7. Com este sistema, o milagre ser possvel! Mande a dor cessar! Mande a ferida fechar! E seu
corpo obedecer! Esta a regra da hierarquia: a mente superior ao corpo! Onde se viu o carro
mandar no motorista!? E, no entanto, quanta gente atende aos vcios do corpo!... E ainda chama
a essa subverso de "liberdade"!...
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8. Guarde as leis da hierarquia: se o carro deve obedecer ao motorista, este deve obedecer s leis
de trnsito, e estas devem ser justas! O corpo deve obedecer mente e esta s leis csmicas
da harmonia, da paz, do amor e da justia! O Eu superior manda nos pensamentos, a mentemanda no corpo! Coma bons alimentos, naturais, simples, prximos da luz natural para ter
sade do corpo! Ar, gua, luz, mel, frutas, verduras, legumes so o verdadeiro alimento do
Homem Csmico! Mas, nem s de po vive o homem: tambm da palavra e da verdade eterna!
Leia as boas idias na Luz dos Mestres, para ter bons pensamentos e sade mental !
Parte B
A Iniciao ao Jejum
muito comum encontrar jejuadores conhecidos em nossa histria, especialmente na Bblia e
entre os Iogues. Moiss foi um dos grandes incentivadores do jejum. Nos seus livros, ele afirma de
muitos modos a necessidade e o rigor dos jejuns como coisas solenes e muito srias.
Leia-se em Daniel, o captulo de carssimo papel e leitura dificlima, para contar que Daniel s
quis comer coisas simples e naturais (os legumes, frutos e ervas da horta) e recusou as iguarias do
Rei, mais deliciosas e excitantes, porm imprprias para desenvolver poderes especiais. S
podemos entender sua recusa aos prmios em ouro e comensais porque era assunto importante:
era a causa ou condio de sua vidncia e dom de profecia. (Dn. 1.5 - 20)
No nos esqueamos do costume tradicional judeu, que remonta a Moiss, de jejum dos
nubentes nos dias anteriores e durante as bodas. Se o jejum no fosse importante para a sintonia
espiritual dos filhos que deveriam nascer da unio, nada mais pode explicar tal regra.
Aps os tempos bblicos, o jejum continuou a ser o jejum espiritual no Cristianismo e no
Judasmo, um processo de purificao e de elevao. Entre os muulmanos essa prtica comum,
e h um evento principal revestido de profundo respeito e devoo, o Ramad, onde o jejum
preceito de f em Al.
De Amold Ereth, um restaurador cientfico e experimental moderno das tcnicas de jejum,
resumimos os melhores conselhos sobre a prtica.
A Iniciao ao Jejum
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Nossa tcnica de jejuar em grande parte semelhante dele.
Nossa pequena diferena est nas gradaes que damos aos jejuns. Passemos, pois, aos tipos
de jejuns que selecionamos, incluindo um tipo que chamamos de "falso jejum". Enumeramos 8 tipos:
1. Matinal 5. Sucojejuns
2. Dezoito horas 6. Dois a quatro dias
3. Vinte e quatro horas 7. Longos
4. Monodietas 8. Espiritual
Sete Jejuns e seus Efeitos
1- No Desjejuar - O jejum Matinal
Na palavra de Ereth est exposto frente o que entendemos do benefcio de prolongar a
eliminao dos venenos alimentares que vem ocorrendo durante a noite, e prosseguir sem comer
pela manh, durante os primeiros trabalhos e movimentos de nosso dia.
Ao levantar tomaremos ch sem acar, limonada (com mel), laranjada pura, gua pura
(leve), ou um suco de fruta (abacaxi, laranja, uvas, pra, mamo, melancia, melo, etc.) e nada
mais! Nada slido.
O efeito : permitimos ao corpo jogar as toxinas alimentares pela pele e pelos rins, durante
mais algum tempo, pois a noite toda o corpo esteve nesse esforo de descarregar o peso (jantar)
do fgado e dos rgos em geral.
Muitas doenas crnicas saram s com esse modo suave de jejum.
O certo para ficar livre das doenas teria sido no comer coisas
imprprias para no ter que elimin-las.
Em estudos que realizei para escrever sobre sade pela alimentao correta, cito o regime
de frutas, legumes e ervas sem mucos, que teria sido o ideal para prevenir doenas, e que deve
ser o regime utilizado em conjugao com o sistema de no desjejuar.
Portanto, no almoo coma s frutas, verduras e legumes, de preferncia crus para
prosseguir nesta fase.
2- Jejum de 18 Horas
Este jejum abrange o sistema rigoroso do relgio - comemos a ltima refeio, digamos, s 18
horas. Vamos dormir, em nosso horrio normal.
No dia seguinte, de manh, no desjejuamos e, se possvel, nem usamos frutas sucosas
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nesse horrio, ficando com um copo de gua. S voltamos a comer aps s 12 horas (meio-dia),
totalizando 18 horas sem ingerir alimento. Isso feito sucessivamente por perodos de sete dias, nos
dar um ritmo de limpeza sistemtica do corpo que nos restaurar foras, energias nervosas,clarear a mente, retirar algumas gorduras excessivas, etc.
um jejum prprio para limpeza de fgado, devendo ser feito em conjugao com ervas
amargas, verduras de folha verde-escuro, suspenso de alimentos gordurosos, carnes, leite, ovos
e produtos derivados destes, acar de cana, bebidas destiladas ou fermentadas, produtos
enlatados, sintticos, qumicos e artificiais, conservas, etc.
Lembremos que o sono e todos os estados de sonolncia so reflexos cerebrais produzidos
pela sobrecarga do laboratrio-armazm do corpo, que precisa desligar outros circuitos de energia
para usar a carga total no seu processamento de coleta, seleo e eliminao de venenos
alimentares.Ao fazer este jejum por sete dias ou mais, como j dissemos, veremos subir todas as nossas
capacidades, inclusive com reduo das necessidades de sono para uma ou duas horas a menos
do que estvamos acostumados. No consideremos isso como insnia...
1- Jejum de 24 Horas
Se prolongarmos o jejum das 18 horas de um dia s 18 horas do dia seguinte, base de gua,
teremos os efeitos do jejum de 18 horas em dobro, agora fortalecendo o pncreas, o bao, o
estmago (que ganha frias...), o rim (embora trabalhe com sobrecarga no comeo), o crebro e osistema nervoso em geral, que se libertam de excitaes e entorpecimentos alimentares.
Este jejum catalogado como regime alimentar de uma refeio nica por dia, a do anoitecer.
Costumamos fazer este jejum como integrante da campanha que comeamos em novembro
de 1982, "Jejum pela Paz". Isso porque
44 Jejum Curativo A Iniciao
ele s afeta a sensao psquica de vontade de comer especialmente para os que esto
acostumados a ingerir o viciante cafezinho, inseparvel companheiro do pior veneno alimentar
conhecido - o acar branco.
Quem fizer este jejum de 24 horas, cuidado com os lquidos de acar branco, refinado,filtrado, cristal, etc. ! Se ingerir algo com acar antes ou durante este jejum, vai sentir vontade
imensa de ingerir comidas logo que passem 3 horas de ter ingerido algo com acar. O mel no
causar a mesma sensao, se for puro. Tambm ocorre a mesma vontade de comer se a pessoa
estava acostumada ao uso permanente de acar. E dir "estou com fome"... Com essa
expresso, troca e confunde as coisas e passa a no entender nada em matria de alimentao,
fome, necessidade, vcio, sade, etc. Por favor, no confundam a neurose da "vontade de comer",
ou vcio de acar, com FOME, com necessidade de alimento. Observe bem durante este curto
jejum as influncias estranhas que os vcios trazem a nossos raciocnios... Supere isso com a
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fora de vontade e nunca mais falar que o corpo decide, que temos necessidade de comer a
cada 3 ou 6 horas... Tudo isso mentira do vcio, que podemos eliminar pela nossa deciso de s
comer aps 24 horas... E aps algumas repeties deste jejum, nunca mais diremos a estupidezde que o nosso corpo pede este ou aquele alimento e por isso precisamos comer.
Fazemos um alerta de que as pessoas acostumadas a acares, amidos, produtos animais e
qumicos vo passar mal com estes jejuns, at que entendam o que est acontecendo no corpo e
comecem a eliminar os venenos. Os resduos desses alimentos caem no sangue e aceleram o co-
rao, do aparncia de hipoglicemia, produzem dores de cabea, enjos e dores no ventre
(pelos cidos estomacais e pelos gases intestinais).
Porm, as eliminaes de escrias equivalem por dia deste jejum a 2 dias do jejum de 18
horas. Vale pois a pena prolongar por mais seis horas o jejum do perodo matutino. to curto o
tempo a mais! E a refeio que estamos esperando, bem volumosa e pura, valer muito mais como preparo que fizemos de nossa fora mental a exercer-se em seu todo!
4- Jejum Monodieta e Dieta Agnica
Em muitos livros de dietas alimentares temos lido a respeito de maravilhosas dietas
curativas, como regimes de limo, de ma, de
arroz integral, de verduras cruas, de repolho, de confrei, de trigo sarraceno, como verdadeiras
dietas salvadoras; isso para no falar da dieta de "farelos", pois se trata apenas de voltar a
alimentos naturais, crus, puros, integrais.O que incrvel nesses sistemas de cura (chegam na Baviera ao extremo de usar dieta do
joelho de porco por 30 dias!), o que vemos de estarrecedor, que todos eles curam! E tambm
todos eles, por mais perfeitos que paream, fazem alguns candidatos cura sentirem-se muito pior!
Por que isso?
simples: so monodietas. E as monodietas so jejuns disfarados... so apenas jejuns
parciais, em que todos os txicos so tirados da dieta do paciente, menos um! evidente que, se
esse "veneno" nico permitido pelo dietista sectrio era o mais armazenado no corpo do paciente,
a situao se agrava. E se o "cego guia de cegos" tiver indicado uma dieta com frutas (que so
diluidoras naturais de toxinas) a algum com relativamente alto teor de txicos qumicos, o corpo
do paciente vai jog-los ao sangue todos de uma vez e o doente piora.
A nica monodieta que podemos assegurar que dar resultados a que se limitar a produtos
sem sementes ou gens e que contenha gua leve. Deve ser somente de materiais naturais sem
sementes, sem bactrias, livre de produtos qumicos, etc., tal como sucos de frutas, leite de
hortalias, ar-gua-luz, mel, com gua leve, e semelhantes...
5-Falsos Jejuns -Sucojejuns
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Ns consideramos os jejuns a sucos (de beterraba, cenoura, verduras, frutas variadas,
misturadas de mel, levedura de cerveja, farinhas, melados, etc.) como falsos jejuns. Na realidade,
tenho visto empanturramentos desse tipo serem apelidados de "jejuns" por falsos dietistas e atpor mdicos que se julgam naturistas.
A tais "jejuns" que posso denominar de "festivais da gula" a ttulo de regime alimentar, no
podemos atribuir mais efeito do que aquele que se obtm mudando de alimento - os problemas
continuam, mas, tambm podem ser resolvidos se os materiais forem puros, naturais, em volume
pequeno, permitindo ao corpo livrar-se de outros venenos acumulados.
46 Jejum Curativo A Iniciao
Ns consideramos o sucojejum como superalimentao e no como restrio. S lhe damos
o nome de jejum por ser uma absteno de venenos. E, assim, seria jejum de palavras o silncio
de 24 horas, jejum de sexo a castidade, jejum de maus pensamentos o controle mental epensamento positivo, etc.
6- jejuns de 2, 3, 4 Dias
Ao passar das 24 horas sem ingerir alimento (seja com sucos diludos de uma fruta s, seja
s a gua), entramos realmente em sistema de jejum.
O jejum de 24 horas na realidade um sistema de cura leve, reforo da vontade, treinamento
do tubo digestivo, que pode ser aproveitado para diagnosticar nossas enfermidades crnicas e
latentes, indicando qual o ponto do corpo que apresenta entupimentos, quais os venenos que
temos de eliminar, e que volume deles existe no corpo. Basta observar onde di, a espessura da
urina, a cor e cheiro da saburra da lngua, os gostos estranhos que vm ao paladar, as
aceleraes cardacas, sudoreses, quedas de presso e temperatura, etc.
Os mdicos antigos sabiam disso e acertavam mais...
A partir de dois dias em jejum que se obtm a melhor retificao de diagnstico possvel, e
da em diante os jejuns so realmente curativos. da em diante que se obtm os resultados
palpveis e, por isso, precisam de preparo maior, acompanhamento mdico ou teraputico.
Qualquer jejum com menos de 48 horas s produz reforo da vontade do jejuador e uma
pequena desintoxicao.
Jejuns com menos de 48 horas so feitos para treinamento e para diagnstico dos pontos
fracos de nossa sade, ou para desintoxicaes parciais e tratamentos leves e lentos.
Se queremos efeitos curativos, devemos preparar jejuns de 2, 3, 4 dias, como escalada no
caminho da sade, e repetir o processo mais de uma vez, at estar com experincia para jejuns
mais longos.
Leiam no apndice o sistema de preparo, os cuidados durante e aps o jejum. So to bem
estudados, que repeti-los seria tirar a autoria de tal estudo e tentar dizer aos nossos leitores que
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fomos ns que os elaboramos. Preferimos resumir os textos mais significativos de Ereth, pois
pouco temos a acrescentar. Neles nos baseamos ao fazer os nossos jejuns e achamos que vale a
pena ser seguidos.Prestem bem ateno ao fato de que voltar a comer mais perigoso do que parar de comer.
E mais fcil morrer ao comer de novo do que durante um jejum. O corpo reage ao alimento
slido com um choque, mostrando que o normal seria no comer!
Os efeitos dos jejuns de 2, 3, 4 dias so variadssimos:
- obtemos cura de doenas crnicas, enxaquecas, sinusites, gripes, disenterias, alergias,
furnculos;
- obtemos cicatrizao de feridas; - obtemos mais clareza mental;
- obtemos melhor funcionamento dos rgos corporais em geral; - livramo-nos de infeces e
viroses; - melhoramos a agilidade fsica; - recuperamo-nos de arteriosclerose e afeces decoronrias; - detemos a queda de cabelos;
- regredimos neoplasias; - controlamos obesidades;
- regularizamos distrbios metablicos, gstricos, renais, glan
dulares, etc.
- obtemos dissoluo de pedras de vescula, rins e bexiga; - acabamos com cirroses,
bronquites, asma, taquicardia, etc.
7 - Jejuns Longos e Hidrojejuns
Aconselhamos que se tome algum lquido durante os jejuns e explicamos que o jejum uma
cirurgia natural, ficando mais suave se tomarmos mel, laranjada, limonada at com acar
mascavo, etc.
Achamos que o candidato cura pelo jejum deve preparar-se lentamente, de modo a
gradativamente passar por:
- mudana de cardpios venenosos para cardpios naturais; -jejum matutino (no comer ao
levantar); -jejum de 18 horas (com sucos e frutas); -jejum de 24 horas (com sucos e frutas);
-jejum de 2, 3, 4 dias sucessivamente (com sucos e frutas); -jejuns de 1 dia a gua-ar-luz; -jejuns de 2, 3, 4, 5 dias s a ar-gua-luz; - jejuns mais longos, com 6, 7, 8, 9 e 10 dias, s a
ar e luz.
Estes ltimos so os hidrojejuns. (Vejam especialmente o depoimento de Brbara Moore e
tambm a repetio desses conselhos no Apndice 1 deste livro.)
No aconselhamos jejuns alm de 10 dias para experincia isolada - achamos que o
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candidato, alm de ter provado os prazos menores, deve ter acompanhamento mdico, fazendo
controle de pulso, presso, peso e sangue, alm de sua prpria observao dos estados e
sensaes durante o decorrer do processo todo.O prprio Jesus Cristo diz (vide o Evangelho Segundo Tom) que no se jejua sem motivo...
Aqui tocamos no ponto nevrlgico. Este o mago do assunto jejum.
Trata-se dojejum superior.
Antes, porm, vamos dar a nossa explicao sobre os efeitos do hidrojejum de Brbara Moore,
que era possvel quase indefinidamente no alto das montanhas mas no era possvel em sua casa,
na cidade... (Ver Apndice 1.)
Trata-se dos benefcios da gua leve.
guaViva e o
Problema das sementes
gua viva
Hoje em dia a massificao do consumo levou a tudo quanto forma de poluio e destruio
da naturalidade das coisas. A gua o material mais vulnervel s poluies (bactrias, poeiras,
produtos qumicos, etc.) de ordem acidental, de ordem sistemtica irresponsvel, de ordem
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sistemtica legal ou pblica, at com justificativas de "despoluio e enriquecimento", por exemplo
clorao, desacidificao com cal, etc.
Nossa preocupao com a gua acaba se usarmos o regime de frutas - deixaremos de ingerirgua em separado. E no jejum total at a gua produzimos.
Porm, perguntam-nos se seria possvel produzir de algum modo gua natural dentro das
megalpoles poludas. E ns hoje podemos dizer: possvel! Podemos usar gua viva em pleno
centro poludo! Podemos beber gua quase igual que se bebe no Plo Sul, no alto do Himalaia,
Cucaso, etc.
Em primeiro lugar: Por que esses lugares so mais puros no tipo de gua?
Em segundo lugar: Como fazer?
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A- O que gua Viva e como foi descoberta
Sabe-se desde tempos bblicos que a gua derretida, na primavera, das geleiras, ativa as
plantas e os homens, prolonga a vida, mais leve e gostosa. Por isso os montanheses vivem mais.
Quando se estudou a bomba atmica, descobriu-se que existe a "gua pesada", composta de
1 tomo de oxignio e 2 de hidrognio pesado (2 deutrios). Essa gua existe nos rios em
percentagem pequena (0,16%), sendo menor no alto das geleiras, nos Plos, na Groenlndia, no
grande centro da Amrica do Sul, onde o circuito das chuvas se fecha entre os Andes, o Pantanal
e a Amaznia, sistematicamente despachando deutrio pelos rios e recebendo gua sem deutrio
(pouco deutrio) das chuvas e das geleiras dos Andes.O ideal beber gua com menos de 0,07% de xido de deutrio (gua pesada). Tal gua
chamada pelos estudiosos de gua Leve ou gua Viva.
B- Como produz-la em casa
No vamos explicar aqui toda a engenharia qumica estudada sobre as propriedades da gua leve,
mas apenas dizer a concluso russa, americana, alem, e de outros centros de pesquisa sobre o
modo de retirar da gua pesada a gua que queremos beber.A gua pesada possui um ponto de congelamento levemente inferior ao ponto da gua leve e
um ponto de fuso mais alto do que a gua leve, bem mais acentuado. Os pontos de evaporao e
o de condensao so muito prximos para ambas.
Portanto, a recomendao para tornar leve nossa gua : colocar no congelador a gua
filtrada que pretendemos usar. Deixar que se torne pedra. Ir congelando de cima para baixo,
pelos lados, deixando o final para o miolo do bloco.
Agora retiramos o bloco totalmente congelado e colocamos para descongelar lentamente - vai
derreter pelos lados todos e o bloco central resiste muito a degelar. Quando derretido 2/3 mais ou
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menos, s jogar fora o gelo (1/3) restante e usar o que derreteu (2/3) que a est nossa gua leve.
O bloco restante (1/3) ter levado 90% da gua pesada que havia, e ns teremos GUA VIVA tiara
beber.Excluir as Sementes be nossa Dieta Alimentar
Nos trabalhos do Centro de Estudos Avanados de Goinia, chegamos descoberta do
tipo de alimentao perfeita segundo a tradio religiosa/esotrica - base de alimentos sem
clulas reprodutoras ou ncleos de gametas e com gua viva.
Sobre a alimentao sem clulas germinais (agnicas), fazemos apenas esta ressalva:
Toda semente contm algum agente txico. Toda semente veneno. Devemos, pois, evitar o
uso de sementes. Em nossos cardpios ainda inclumos, como transio, uso de soja, arroz
integral, etc. Porm, alertamos que o ideal a fruta, se ainda comemos.E a fruta que devemos usar a fruta sucosa, aquela que, usada, dispensa as sementes,
usando-se somente polpas ou sucos.
Conferem assim os estudos alimentares de Moiss no Gnesis, dos Togues, dos
Tesofos e esotricos em geral, da cincia bio-antropolgica (o homem por natureza animal
frugvoro), da ufologia, com Ereth e em nossos estudos e experimentos, desembocando no
regime frugvoro como o ideal alternado com JEJUM.
Quem desejar a alimentao ideal, basta suprimir todos os alimentos e ficar com as
frutas, aquelas que deixam as sementes de lado, e libertar-se de horrios e obrigaes de
comer.
No sendo isso possvel, podemos ir aos poucos chegando l:
- melhoramos nosso sistema deixando os produtos qumicos;
- aperfeioamos usando s vegetais;
- simplificamos passando a coisas cruas, naturais, puras;
- bebendo gua Viva;
- realizando jejuns regularmente;
- excluindo sementes-cereais, nozes, sementes das frutas, caroos,
os talos que podem brotar nos legumes, verduras e razes, etc.;
- comendo por perodos cada vez maiores somente frutas;
- e em caso algum faremos essas mudanas s cegas ou fanatiza
dos por ouvir dizer. Vamos faz-las com estudos, observao,
plena conscincia do que estamos fazendo, sem agredir outros
regimes, podendo sempre aceitar os produtos errados em do
ses, ocasies ou locais que quisermos. Esses produtos so des
trutivos, mas no so proibidos.
Mudaremos, mas mudaremos livremente.
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Concluses
Para comear a realizar o jejum necessrio estabelecer um processo gradativo.O jejum cura.
O jejum um processo de rearmonizao do corpo. Ele teraputica absolutamente
natural. O jejum alonga a vida.
A energia aumenta com o jejum.
Estudar seu corpo e sua mente so prembulos para o jejum correto.
Quem estuda, conhece. Quem conhece, usa. E quem usa, ter os resultados.
Deixamos os detalhes para que o leitor leia no "Apndice 2", onde resumimos os principais
trechos de "O Jejum Racional", de Arnold Ereth. Assim damos a Ereth o que de Ereth... Ele
tambm diz de onde recebeu essas informaes.Vamos, doravante, ser donos de nosso destino.
As velhas doenas e problemas ficaro para trs, e um mundo novo se descortinar nossa
frente graas s conquistas que os jejuns nos podem trazer.
jejum Superior
Vamos citar trs exemplos dejejum espiritual, acessveis a quem
quiser:
1Moiss jejua 40 dias no Sinai antes de receber o s Dez Mandamentos e repete a faanha para
receber as pedras gravadas pela segunda vez. Antes disso se alimentou de frutos silvestres
e mel de abelhas do mato no prprio monte.
2Jesus jejua 40 dias no deserto antes de comear a pregao e ter voltagem espiritual para
lanar o Sermo da Montanha. Suas constantes referncias em parbolas sobre frutas e
alimentos naturais indicam que conhecia a dieta do paraso. Suas respostas de fundo mental
e espiritual quando lhe falam de alimento e jejum indicam que a absteno forma de valor
espiritual e no apenas exterior, no nos iludamos com as aparncias!
3Vemos em "O Iniciado de Assuan" o jejum do Hiero fante do Roncador, por 45 dias com seu
mestre Jeth, culminando na lio: "Acredite que voc vive pelo poder de Deus e no pelo
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o meu propsito.
"Enquanto isso, estou tratando de viajar ao redor da Terra, ver mais gente e deixar que mais
gente me veja, para convenc-los de que minha descoberta verdica. Podero convencer-se deque vivo de uma dieta extremamente reduzida. Quando no estou caminhando durante o resto do
ano, minha dieta consiste de sucos de frutas e vegetais, com mel e gua, e isso tudo. Com esse
regime mantenho sempre a mesma energia e peso.
"Sou uma pessoa extremamente ativa, e no tenho tempo para dormir. Ao todo durmo duas
ou trs horas por noite, o que suficiente. Nunca estou cansada nem tenho fome ou sede. Que
mais posso dizer? Parece-me que o mais importante no estar cansada nem ter fome ou sede,
nem ter frio ou calor. Essas sensaes paulatinamente desaparecem. No quero dizer que estou
completamente insensvel s coisas que a gente deve enfrentar a vida toda, mas com o tempo
muito mais fcil de combat-las. Vale a pena fazer um esforo para investigar essas coisas por simesmo".
Esse , pois, um depoimento de que o stimo degrau, o hidrojejum, possvel, junto
natureza, tomando gua pura das fontes ou da neve, ou das chuvas, respirando o ar puro e cheio
de vitalidade dos bosques, das flores, ou do alto das montanhas, despreocupadamente, fazendo
exerccios fsicos suficientes para ativar toda a mquina do organismo humano. Por esse processo,
tendo feito antes a escalada dos demais degraus da alimentao (dieta amucosa agora convertida
em dieta de transio!), extrairemos do ar, da gua e das energias da luz, todos os materiais para
repor o que for necessrio ao nosso corpo.
Fazemos nossas as ltimas palavras deste depoimento: "Vale a pena fazer um esforo parainvestigar essas coisas por si mesmo".
Resumos bos Ensinamentos o jejum
Raciona[ be Arno1 Ereth
Arnold Ereth foi um jejuador suo que viveu no comeo do sculo XX. Mudou-se para a
Califrnia, onde viveu at 1923, por causa do desejo de viver junto s frutas que considerava o
nico alimento correto.
Comeou a jejuar como forma de curar-se de uma perda de protena que seus mdicosqueriam curar aumentando a ingesto de protena. Ele raciocinou: "se o corpo elimina porque
no o quer". Teve sucesso e prosseguiu observando os doentes e experimentando consigo mesmo.
Escreveu dois livros: "Sistema Curativo por Dieta Amucosa" e "O Jejum Racional'. Existem
diversas edies desses livros, ainda seguidos por muitos jejuadores e frugvoros pelo mundo.
Foi nosso sistema bsico para ensinar dieta e jejum at obtermos as fundamentaes
cientficas nos cursos de nossa Universidade Livre, e da escrevemos o Curso Avanado de
Alimentao Natural, convertido em "Medicina Nutricional" em 1988, hoje com 3 edies em fase
de esgotar-se.
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Arnold Ereth faleceu ainda jovem, de acidente que lhe causou ruptura craniana. Ele fez jejuns
sucessivos chegando a 49 dias s com pouca gua, sob observao mdica. Em um ano chegou a
fazer 140 dias sem comer nada e teria passado dieta de NO COMER se prosseguisse vivo, poisera sua convico que o corpo possui automatismos completos para no precisarmos ingerir nada.
E sabia por experincia prpria que s as frutas doces e suculentas no causam sobrecargas
nossa mecnica da vitalidade.
Se estivesse vivo hoje, acredito que viveria de ar e luz.
Vamos resumir algo do livro de Ereth, como homenagem a quem serviu de nosso primeiro
orientador sobre jejum, e vamos deixar espao para atualizar na Segunda Parte deste livro os
dados da cincia que justificam no comer.
Resumo
Causa das enfermidades
J discute Ereth em seus livros a teoria dos micrbios como causa das doenas, pondo em
dvida o poder enfermante dos mesmos. Alerta que eles sempre existiram e s atacaram onde
houve enfraquecimento do corpo com comidas imprprias.
O termo usado por ele para definir os materiais alimentares no assimilados, amilceos,
proticos e lipdicos em busca de sada foi o termo vulgar "muco". A teoria dos mucos que ele
levantou serve bem para ilustrar o naturismo popular experimental. Na bioqumica conhecemos o
termo "mucopolissacardeos" e na linguagem mdica se conhece bem o termo "mucosidade" para
as secrees excretadas atravs das membranas internas das cavidades do corpo chamadas
"mucosas".
Em resumo, ele acusa, como base comum a todas as enfermidades, os alimentos que o
homem ingere, imprprios e em excesso.
Prope que se faa a preveno, no comendo, ou comendo s frutas suculentas bem doces
e maturadas ao sol, ao verificar que s esses produtos no causavam acmulos de escrias,
fermentaes e eliminaes mucosas.
Condena todos os outros alimentos, bebidas, acar, cereais, sementes, refnos, etc.
Remdios que recomenda
De acordo com a causa indicada, aponta os remdios evidentes: No comer! Se quiser
comer, que sejam s frutas!
Ele era um bom jejuador. E por isso mesmo sempre fez seus jejuns com uma tima
disposio mental, que recomenda como essencial para curar-se.
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Velhice e Lealdade
Nos dois livros Ereth busca na natureza e no respeito naturalidade as regras do bom viver, e
afirma que no temos que envelhecer e que a harmonia que chamamos de "beleza" deve serconseguida com os alimentos que a natureza preparou na mxima perfeio para a vida: frutas
suculentas e mel, mais alguns vegetais sem amido e que o corpo aceita crus.
Essa a fonte da beleza, da sade e da longevidade, segundo ele.
Conservao do cabelo
Ele observou que o cabelo cai por erro alimentar e garante que jejum e frugivorismo
conservam o
abelo na cor e no volume originais.
Longevidade crescente
Observou Ereth que todos morremos por erro diettico. Portanto, corrigindo a dieta
podemos aumentar a longevidade do homem com sade e em atividade, sem escleroses ou
achaques da velhice.
Instrues para o JejumAs instrues de Ereth para um bom jejum:
1Preparar-se para o jejum com substituio dos al imentos habituais por verduras, frutas,
legumes, gradualmente, fazendo uso de laxantes e lavagens intestinais at sentir o
funcionamento regular do intestino.
2Fazer jejuns curtos, como adotamos nas pginas a nteriores, alternados com dias de
desintoxicao.
3Em caso de ter usado drogas, txicos e/ ou medic amentos qumicos, fazer mais longo o
preparo, pois os resduos desses produtos e as leses causadas por metais e compostos
fortes podem aparecer depois com violncia no jejum.
Como Interromper o Jejum
Tanto para suspender um jejum, quanto para voltar a comer ao fim do jejum programado,
Ereth aconselha o mximo cuidado. E conta ele dois casos de morte nesse retorno comida que
ele reconhece ser um momento de choque para o organismo. Pede que nos jejuns longos haja
um atendimento personalizado para definir o modo mais conveniente de fazer a volta
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alimentao.
Ns lamentamos que hoje a especializao mdica impea que o facultativo saiba
diagnosticar pessoalmente o estado interno do paciente. As medicinas orientais ensinam a tomaro pulso sobre a artria radial dos dois braos. Como uma cincia que exige sensibilidade e
treino de quase seis anos para segurana total, ns, no ocidente, no temos pacincia para
aprender. Tive essa pacincia por necessidade pessoal, como conto em meus livros. E no
tenho dvidas em ensinar o que sei. Na nossa Universidade Livre temos dado esse curso
algumas vezes e ainda esperamos que haja alunos persistentes que cheguem preciso dos
chineses clssicos da Pulsologia.
Ns achamos que este o ponto crucial dos alertas de Arnold Ereth - saber como est o
corpo do jejuador, antes, durante e aps o JEJUM, para orientar a sada, ou o voltar a comer.Vamos explicar melhor.
Com este livro pensamos liquidar de vez com a crena pseudocientfica de comida como
necessidade e chegar realidade da comida como prazer e vcio.
Se fizemos jejum, o corpo comeou a voltar ao seu natural, isto , foi ajustando-se ao projeto
gentico e foi buscando o conserto dos erros, jogando fora as toxinas.
Um certo dia esses ajustes e eliminaes chegam ao perigo pelo volume ou pelos
transtornos que a operao teve que produzir. Detectamos essa situao por sintomas - desmaios,
quedas de presso, desarranjos, torturas mentais, dores, alucinaes, vmitos, dispnias, apnias,
arritmias, etc. Colhemos dados pela cor do rosto, pulsao, suores, coisas expelidas, e sabemosque preciso intervir.
Quem for acompanhar o caso deve conhecer alimentos naturais e no naturais, anatomia e
fisiologia e ter terapias de emergncia mo - gua, ervas, sucos, massagens, banhos, etc.
Nunca deve comear oferecendo comida.
Os primeiros alimentos sero bem lquidos - s gua no comeo, sucos bem diludos a seguir,
sucos mais concentrados depois, e laxantes, lavagens intestinais, se no houver funcionamento do
intestino. E s depois se usar fibras (de frutas ou de verduras) que, aps passarem normalmente
pelo tubo digestivo autorizam o uso de comidas mais fortes que o desistente queira ingerir.
Acreditamos que, se houve preparo coerente, nenhum jejuador chegar a crises srias e ascrises leves so fceis de resolver voltando a comer aos poucos e adiando o jejum para melhor
ocasio.
Mas e aqueles que se deram bem com o JEJUM TOTAL e prosseguem pela vida afora? No
podem voltar a comer jamais? O choque pode ser srio?
Cada caso pessoal e distinto.
Ereth no conta ter analisado esse tipo de problema.
Hoje ns j podemos responder.
Os casos contados pelos estudiosos e os testemunhos sobre jejuadores totais e msticos
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atestam que eles ingeriam muito poucos alimentos, pouca gua e morreram a maioria
placidamente de parada cardaca e falta de oxigenao cerebral. Nenhum deles teve conselheiros
dietticos e todos se consideraram diretamente dirigidos por um SER superior que lhes deu missoe os levaria um dia.
Nada temos a objetar.
Porm, eu, Mrio Sanchez, em particular, sou adepto da unio de todos os conhecimentos, e
a base anterior muito estudo cientfico avanado. Acho que s h perdas no confronto para
ambos os lados entre "metafsicas" e "cincias ortodoxas".
O jejuador total, que usar materiais que se chocam com o projeto gentico, sofre os perigos
correspondentes. Se quiser "beliscar" prazeres gustativos, pode faz-lo e correr o risco. Ningum
deve fazer objees, cobranas, ou alegar descrditos. Estaramos sendo ditadores e cerceando
os direitos de privacidade e livre disposio do corpo do jejuador. Se eles pedirem nosso parecer,diremos: beliscando coisas divinas, deliciosas, feitas de luz, como mel, sucos de frutas ou de
hortalias, at uns 300 g/ms, o jejuador total mantm um tubo digestivo intacto e no altera de
modo aprecivel o automatismo homeosttico que est vivendo, salvo se houver venenos e
qumicas dentro dessas "beliscadas".
Se o jejuador total quiser voltar escalada dos alimentos slidos, um direito que ele tem e
poder percorrer esse caminho com avanos e retornos, como qualquer outro mortal, sem que isso
possa ser escndalo. Essa a nossa opinio.
Regras de Ereth para seguir durante o Jejum
1Limpar o intestino em dias alternados.
2No jejum longo, faa uso de laxante e lavagem an tes de comear. 3Fique ao ar livre o tempo
todo se for possvel. 4Caminhar e fazer exerccio s fsicos.
5Manter o esprito calmo e a confiana no jejum n os dias de
crises e sono intranqilo.
6Se for muito difcil prosseguir por haver muitos txicos no san
gue, no comece a comida com frutas. Use caldos de vegetais
sem amido.
7Levante pelas manhs devagar, para evitar tontur as.
Bebidas para o Jejum
Ereth recomenda, como hoje Jasmuheen e Evelyn, sucos bem diludos de limo ou
ctricos. Ele lembra que sucos ctricos mais fortes podem soltar as. toxinas muito rpido e
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assustar o jejuador.
Eu mesmo, depois que realizei a cirurgia para a retirada do estmago, e que tive de
ficar em jejum parcial cerca de 100 dias para a recuperao do ps-operatrio, ao iniciarquatro anos depois um jejum mais rigoroso, com poucos sucos, l pelo 10dia senti um
sabor horrvel na boca. Era de um medicamento que eu odiava nos 41 dias de hospital
quatro anos atrs e que agora estava saindo!
Ereth se refere aos jejuns para curar.
Se for o Jejum Viver de Luz, feito com preparo e esprito elevado, talvez nem
devamos pensar em gua ou sucos, depois dos 21 dias, pois a grande liberdade ter
chegado e da em diante pelo menos 10% dos que provaram o corpo automtico s
chegaro a 300 g/ ms de alguns sucos, chs, caldos, etc.
Renascimento espiritual
Este foi o ponto alto que me tocou ao estudar a dieta de Ereth: "quando o corpo est
livre de detritos, o organismo humano funciona sem obstrues pela primeira vez em sua
vida". "A vida anterior parecer um sonho e pela primeira vez a conscincia se transforma
em autoconscincia". "A mente, os pensamentos, as aspiraes e a filosofia do ser
mudam fundamentalmente, de forma impossvel de descrever". "A alma sentir o gozo e o
triunfo de ver como se desvanecem todas as misrias da vida". "O indivduo aprender e
se dar conta de que o jejum superior - e no volumes de psicologia e filosofia - averdadeira e nica chave da vida superior, da revelao do mundo espiritual".
Eu li isso em 1976. Ainda hoje, se falo disso, poucos me entendem. Encontramos
Evelyn/ Steve/ Jasmuheen. S com essa abertura de 1976 pudemos estudar e mergulhar
nos mundos da luz e trazer as obras que escrevemos. Encontramos agora ao raiar do 7
Milenrio os companheiros da Nova Humanidade! No estamos mais ss neste deserto!
H companheiros na travessia e terei muitos milhares a partir de hoje. Todos eles falam,
comentam, estudam, praticam jejum!
Um Novo Mundo! Uma Nova Humanidade est a!
Ereth foi um precursor.Damos aqui por encerrado nosso comentrio sobre Arnold Ereth. Apresentamos agora textos
que so especficos sobre jejum para servirem de transio para a 1 1Parte com o CIRCUITO BA-
LANCEADO HORMONAL NO JEJUM.
Bases Biolgicas do jejum
A pergunta bsica sobre JEJUM : de quantas calorias e de quantas protenas, vitaminas e
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sais minerais precisa o corpo, no mnimo, para manter a vida.
Respondido a isso, haveria que explicar:
a. se o corpo tem meio de compor esse mnimo sem destruir-se; b. se pode recompor alguma
energia, qual o tempo mximo em que poderia faz-lo.
Com essas duas explicaes ns teramos satisfeito todas as dvidas que os nutricionistas
apresentam contra a prtica do jejum.
A discusso sobre as "necessidades" reais do corpo j antiga. Em "Nutrio bsica e
aplicada", Nelson Chaves d o seguinte relatrio:
" O estabelecimento das quotas fisiolgicas de calorias, protenas e de outros nutrientes
essenciais sempre constituiu motivo de controvrsia. O problema altamente complexo, pois
envolve uma srie de fatores, inclusive de ordem gentica e ambiental, os quais devem serconsiderados quando das recomendaes das quotas de nutrientes. O Comit do `National
Academy of Sciences', instituio que tem estudado o assunto e procurado estabelecer normas,
diz que, alm de constituir uma fonte de nutrientes, o alimento tem valores psicolgicos e
sociolgicos difceis de quantificar. Essas divergncias existem desde o alvorecer da era cientfica
e esto ilustradas nos trabalhos de Voigt, Atwater, Sherman, Terroine, Chittenden, e outros, e nas
primeiras publicaes do `Food and Agricultura Organization' (FAO) e `World Health Organization'
(OMS). Assim, para Voigt, um trabalhador braal deveria receber 3.055 cal; Atwater fixou essa
quota em 3.500 cal; e o Conselho Nacional de Pesquisas dos Estados Unidos, em 1948,
recomendou uma quota de 3.000 cal para um homem de 70 kg, fisicamente ativo, de 2.400 calpara o que realiza um trabalho sedentrio, e de 4.500 cal para trabalho pesado. Para a ndia foram
estabelecidas 2.600 cal e para o Japo 2.400 cal.
"O mesmo se observa em relao s quotas proticas. Na Inglaterra, de 1853 a 1865, foi
estabelecida a quota de 57 g de protena por dia para o indivduo hospitalizado e de 184 g/dia para
aquele que realiza trabalho pesado. Voigt, em 1881, recomendou 118 g/dia de protena, 56 g de
gordura e 500 g de glicdeos. Chittenden, em 1905, observando pessoas do seu laboratrio,
estudantes e soldados, todos saudveis, fixou a quota protica entre 50 e 55 g para o homem
adulto. Em 1957, o Comit da FAO recomendou um mnimo protico de 0,35 g por quilo de peso,
com a protena completa como do ovo integral de 2 g por quilo para o crescimento timo do recm-
nascido.
"Relativamente s quotas de aminocidos essenciais e no essenciais, ainda no foi possvel
encontrar opinies convergentes que definissem com segurana quais as necessidades
fisiolgicas mnimas para o homem.
"Os mtodos at agora utilizados para determinar as quotas energticas e proticas
necessrias ao organismo no oferecem resultados seguros."
Cita N. Chaves os mtodos: A - "do escore qumico"; 13 - "factorial"; C - "valor biolgico e
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utilizao"; D - "utilizao protica lquida". E prossegue depois com apreciaes sobre a
inviabilidade da transferncia de estatsticas de uma regio para outra sem levar em conta as
diferenas das regies, climas, povos, culturas, nveis econmicos, preferncias, atividades, etc.Argumenta sobre a incidncia de deficincias atribudas falta de protenas, para mostrar que hoje
recomendado, em pases de tecnologia e pesquisa nutricional, como Estados Unidos e Japo,
um nvel de 47 g/dia at 65 g/dia de protena.
Conclui assim:
"Em face dos motivos acima, consideramos extremamente difcil estabelecer os
requerimentos orgnicos de protenas, de energia e de outros nutrientes. No podemos aceitar a
padronizao desses requerimentos."
J citamos que existem: 1) processos de compensa o de uns nutrientes essenciais por
outros, ou seja, h converses e preferncias - gasta-se primeiro a glicose, depois os cidos graxos, depois os triglicerdeos, depois as protenas, para fazer energia nos casos de falta; usa-se
fazer protenas para crescer at o seu limite gentico, depois se armazena triglicerdeos, quando
sobrar; 2) processos de reabsoro de radicais res ultantes de desintegrao e queima de
molculas de qualquer origem - clulas, corpsculos celulares, membranas, molculas de DNA,
RNA, enzimas, anticorpos, pedaos de bactrias, vrus desintegrados, todos estes existentes no
caldo geral do citoplasma, vindos de seu processamento ou chegados pela osmose da membrana
celular com os lquidos externos linfa e plasma.
J expusemos diversas vezes o modo pelo qual acreditamos estar ocorrendo essas
converses e reabsores no metabolismo celular. Vamos resumir:- DNA emite RNA mensageiro como chuva de policiamento que
cai do ncleo ao ergatoplasma, atravessando o citoplasma.
- Esse RNAm tem a frmula do DNA e vai arrastando tudo que encontra e que "diferente" da
sua estrutura. Respeita pentoses, CO2, fosforados-pento-carbonados, cetocidos, radicais NH,
pois tudo isso ele possui. Arrasta de glicose para cima, hidrocarbonetos, protenas, enzimas
livres, cidos graxos, etc., tudo que NAO consta de seu modelo.
- Ao mesmo tempo os RNA transportadores caminham em massa pelo mesmo campo, levando
cetocidos, radicais NH, pentoses, fosforados, minerais, etc., tudo que ionizado ou est
conforme seu modelo, que o contedo do DNA.- Os dois RNA ("m" e "t") chegam com sua carga ao RNA ribossmico, que uma espcie de
morsa corredia em mesa fixa, e esse RNAr serve de molde, o RNAm de ordem de servio e
o RNAt de fornecedor de tijolinhos. Disso deve sair um novo composto.
- O que vai ser feito? O RNAm traz "corpos estranhos". O RNAr confere e vai revestindo o
modelo estranho com componentes fornecidos pelo RNAt em seqncia do corpo protico do
RNAm, formando uma enzima que, liberada do ribossomo, ir ajustar-se, como luva, a DOIS
corpos estranhos iguais quele que o RNAm carregou. como se o RNAm tivesse gritado ao
RNAr: "Corpo estranho, meu irmo! Faa a ferramenta que o destrua!".
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Aos poucos a cincia foi descobrindo, ao explorar o filo da teoria molecular, que
todos os nutrientes vo sendo reduzidos a seus componentes moleculares bsicos para
formar os aminocidos e os cidos ctrico e oxalactico, com os quais compem suasprotenas e suas energias, respectivamente. S podemos entender esse SISTEMA como
derivado de um policiamento intenso do lquido citoplasmtico pelo processo que
descrevemos. Eis o processo seguinte, no jejum:
- Se o RNAm chega muitas vezes sem nada, vai ser iniciado o ciclo da construo,
recompondo protenas em primeiro lugar, que o modelo imediato: regenerao.
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