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jornal placar edicao 180
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EDIÇÃO 180 | SEXTA-FEIRA, 2 DE JULHO DE 2010
WWW.PLACAR.COM.BR
Alemães dizem: Argentina não sabe perder e Ronaldo é grosso Veja as maiores gafes nas transmissões de TV na Copa
HEXA
FALTAM
3JOGOS PRO
(2)
Brasil e Holanda sabem que largar na frente desmonta
a estratégia do inimigo. Casas de apostas cravam:
vamos ganhar nos pênaltis
Quem fizer o 1º gol mata
o outro
ADEUS
Diego Souza chega ao Galo
Cicinho não fica no Tricolor
Ganso pede fortuna ao Peixe
(1 )
3 GOLS4 GOLS 2 GOLS
URUGUAI 2
COREIA DO SUL 1
ESTADOS UNIDOS 1
GANA 2
URUGUAI
GANA
HOLANDA
BRASIL
HOLANDA 2
ESLOVÁQUIA 1
BRASIL 3
CHILE 0
TABELA
ARTILHEIROS
OITAVAS DE FINAL OITAVAS DE FINALQUARTAS DE FINAL QUARTAS DE FINALSEMIFINAIS SEMIFINAISFINAL
DECISÃO DO 3º LUGAR
2/7 - 15h30Joanesburgo
3/7 - 11hCidade do Cabo
2/7 - 11hPort Elizabeth
3/7 - 15h30Joanesburgo
6/7 - 15h30Cidade do Cabo
7/7 - 15h30Durban
26/6 - 11hPort Elizabeth
26/6 - 15h30Rustemburgo
28/6 - 11hDurban
28/6 - 15h30Joanesburgo
27/6 - 15h30Joanesburgo
27/6 - 11hBloemfontein
29/6 - 11hPretória
29/6 - 15h30Cidade do Cabo
3 ARGENTINA
1 MÉXICO
ARGENTINA
ALEMANHA
4 ALEMANHA
1 INGLATERRA
0 (5) PARAGUAI
0 (3) JAPÃO
1 ESPANHA
0 PORTUGAL
11/7 - 15h30Joanesburgo
10/7 - 15h30Port Elizabeth
aquecimento da copa02JORNAL PL ACAR | SEXTA-FEIRA, 2 DE JULHO DE 2010
TEXTO
SÉRGIO XAVIER
ARNALDO RIBEIRO
RICARDOPERRONE
JONAS OLIVEIRA
FERNANDO VALEIKA
FOTO
ALEXANDRE BATTIBUGLI
ENVIADOS À ÁFRICA DO SUL
CHUTÃO
José Vicente Bernardo
ZÉ VICENTE É EDITOR EXECUTIVO DO JORNAL PLACAR.
Ontem lembrei-me de uma ideia politicamente incorretíssima que tive durante uma série de reportagens sobre lipoaspiração, botox, preenchimento, silicone, raio laser, lifting, peeling e outras torturas que as mulheres (e um número crescente de homens) encaram pra
dar uma melhorada no visual. Os menos favorecidos pela genética não melhoravam muito e chegavam a um ponto em que não podiam mais fazer nada. Pensando neles, bolei minha “clínica de reencarnação.” A gente providencia a passagem do cliente desta pra melhor e reza
bastante para que, na próxima vida, a pessoa retorne mais de acordo com suas aspirações estéticas. Satisfação garantida ou dinheiro de volta. Hoje me ocorreu que o serviço pode ser útil para técnico de mal com a humanidade, goleiro frangueiro, jogador ruim de bola...
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KLOSE Alemanha
PODOLSKI Alemanha
BRETT HOLMAN Austrália
TEVEZ Argentina
ELANO Brasil
ETO’O Camarões
SNEIJDER Holanda
CHUNG-YONG Coreia do Sul
JUNG-SOO Coreia do Sul
HONDA Japão
KALU UCHE Nigéria
TIAGO Portugal
DIEGO FORLÁN Uruguai
JAVI HERNÁNDEZ México
HIGUAÍN Argentina
MULLER Alemanha
LUÍS FABIANO Brasil
VITTEKEslováquia
VILLA Espanha
DONOVAN Estados Unidos
GYAN Gana
LUIS SUÁREZ Uruguai
CLASSIFICAÇÃO PG J SG1 ESTADOS UNIDOS 5 3 12 INGLATERRA 5 3 1 3 ESLOVÊNIA 4 3 04 ARGÉLIA 1 3 -2
CLASSIFICAÇÃO PG J SG1 ARGENTINA 9 3 62 COREIA DO SUL 4 3 -13 GRÉCIA 3 3 -3 4 NIGÉRIA 1 3 -2
CLASSIFICAÇÃO PG J SG1 URUGUAI 7 3 4 2 MÉXICO 4 3 13 ÁFRICA DO SUL 4 3 -24 FRANÇA 1 3 -3
CLASSIFICAÇÃO PG J SG1 ALEMANHA 6 3 42 GANA 4 3 03 AUSTRÁLIA 4 3 -3 4 SÉRVIA 3 3 -1
CLASSIFICAÇÃO PG J SG1 HOLANDA 9 3 42 JAPÃO 6 3 23 DINAMARCA 3 3 -34 CAMARÕES 0 3 -3
CLASSIFICAÇÃO PG J SG1 PARAGUAI 5 3 22 ESLOVÁQUA 4 3 -13 NOVA ZELÂNDIA 2 3 04 ITÁLIA 2 3 -1
CLASSIFICAÇÃO PG J SG1 BRASIL 7 3 32 PORTUGAL 5 3 73 COSTA DO MARFIM 4 3 14 COREIA DO NORTE 0 3 -11
CLASSIFICAÇÃO PG J SG1 ESPANHA 6 3 22 CHILE 6 3 13 SUÍÇA 4 3 04 HONDURAS 1 3 -3
4 GOLS
CHILE 0
HIGUAÍNArgentina
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PARAGUAI
ESPANHA
VAI PASSAR NA TV
11h: Globo, Band, Bandsports,
ESPN Brasil e SporTV
15h30: Globo, Band, Bandsports,
ESPN Brasil e SporTV
BRASILX
HOLANDA
URUGUAIX
GANA
O site de PLACAR republica a foto da edição 96 do Jornal PLACAR (de 21 de setembro de 2009) que mostra uma das fotos mais desastrosas da carreira de Maradona (tirada com a mulher durante as férias de 1988). Vergonha alheia total. Confira.
Lá você também pode dar sua nota para os jogadores e para o trabalho de Dunga na seleção brasileira. Se o Brasil
passar pela Holanda, você pode também ajudar a escalar o time ideal para o jogo da semifinal (que sai do vencedor de Uruguai x Gana). Para o jogaço de hoje, contra a Holanda, os internautas apostam em Kaká, Júlio César e Robinho.
PLACAR NA REDE PLACAR.COM.BR
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sexta-feira, 2 de julho de 2010 | jornal pl acar
Brasil não folga e não tem tempo de treinar direitoIntervalo muito curto entre as partidas do mata-mata atrapalha o trabalho de Dunga
Com três dias entre um jogo e outro, é impossível treinar duro
seleção1503
Desde que a Copa do Mundo co-meçou, a seleção brasileira não teve um dia de folga. Isso não significa trabalho dobrado para
o time de Dunga. Com o intervalo curto entre os jogos, depois da primeira fase, o técnico tem tido pouco tempo para pre-parar a equipe.
Nenhuma seleção teve um intervalo tão curto para se preparar visando as quartas
de final como Brasil e Holanda — os holan-deses ganharam algumas horas a mais.
Foram apenas três dias de intervalo entre a última partida e o duelo de hoje. O Uru-guai, por exemplo, ganhou cinco dias para afiar suas armas para o duelo contra Gana.
Depois do jogo com o Chile, os titulares de Dunga não treinaram. Anteontem, fi-zeram só um leve trabalho físico. Assim, o treinador só teve ontem para acertar o time. Mas, na véspera da partida, não dá para pe-gar pesado. Na parte aberta aos jornalistas, só houve roda de bobinho e aquecimento.f
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“Nós já vivemos isso no jogo anterior, ti-vemos um dia a menos do que agora. Ló-gico que mais tempo para trabalhar é me-lhor, mas já sabíamos desse calendário e procuramos nos preparar para isso”, afir-mou Dunga.
O prejuízo maior no caso do jogo de hoje foi em relação à definição do meio-campo. O treinador fez mistério sobre o aproveita-mento de Felipe Melo, contundido. Rami-res, seu substituto, está suspenso. Josué é o principal candidato à vaga. Daniel Alves deve ser mantido no lugar de Elano.
Irritado na entrevista coletiva de ontem, Dunga não quis revelar o time e atirou para todos os lados. Sobrou até para a Jabulani. “Jogar com ela é como tirar o couro daque-las bolas antigas e jogar só com a parte de dentro dela. Com ela e o vento, a qualidade do jogador vai fazer diferença. Quem tratar a bola com mais carinho vai se dar melhor.”
Se passar pela Holanda, Dunga terá só três dias de trabalho antes do jogo das se-mifinais, marcado para terça-feira, na Ci-dade do Cabo. Se perder hoje, tempo livre não será problema...
Arnaldo Ribeiro e Ricardo Perrone
Dos enviaDos À áfriCa
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Se Kaká, Robinho ou
Luís Fabiano abrir o placar,
as coisas ficam mais fáceis para
o Brasil
Felipe Melo treinou ontem
04seleção
Técnico diz ter três fora de combatekNa véspera do jogo
com a Holanda, Dun-ga retirou a imprensa do treino, numa cena que virou rotina. Desta vez, o maior objetivo era fazer misté-rio sobre a situação de Fe-lipe Melo, que sofre com uma entorse no tornoze-lo esquerdo, mas partici-pou normalmente do aque-cimento da equipe.
Na coletiva, o treinador tentou manter a equipe sob sigilo, mas acabou soltando: “Eu tenho três jogadores na enfermaria, tenho três jo-gadores que estão fora de
jornal pl acar | sexta-feira, 2 de julho de 2010
Você só paga R$ 0,31 poR mensagem ReceBIda.
seleção no celularenvie a mensagem:
GOLSELECAO para 22745NOTSELECAO para 22745
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Com esquemas parecidos, Brasil e Holanda só jogam à vontade quando saem na frente
combate por causa de en-tradas violentas dos adver-sários”. Ele respondia sobre os cartões amarelos recebi-dos por seus atletas.
Antes, só tinha confirma-do a ausência de Elano. Na-da falou sobre Júlio Baptista e tinha dito que Felipe Melo treinou bem. “Mas precisa-mos ver como ele vai reagir ao treinamento”, disse.
Antes do jogo com o Chi-le, falou a mesma coisa e o volante não jogou. Questio-nado sobre se ao dizer que três estavam fora de com-bate ele estava confirman-
Brasil e Holanda fazem um gran-de tira-teima pe-las quartas de fi-
nal da Copa hoje, às 11h, em Port Elizabeth. Os dois ti-mes têm sistemas táticos parecidos, retrospectos se-melhantes, estilos quase idênticos e, mesmo com jo-gadores talentosos, optaram pelo futebol pragmático — contrariando a essência do esporte nos dois países.
Brasileiros e holande-ses só se soltam em cam-po quando têm vantagem no marcador e espaço para contra-atacar. Por tudo isso, quem fizer o primeiro gol hoje tem enormes chances de sair vencedor.
“Sempre digo aos meus jogadores que num jogo de Copa você não pode perder a chance de sair na frente. Se sair na fren-te, seu adversário fica mais aberto e tudo fica mais fá-cil”, afirma Dunga, que es-pera um oponente mais ar-rojado que os anteriores.
“Vamos fazer o possível para sair na frente, fazer o gol no 1º tempo”, reitera o zagueiro Juan. O Brasil ain-da não saiu atrás do marca-dor nenhuma vez na Copa. A Holanda também não. Talvez isso explique como chegaram até aqui.
Retrospectos idênticosPelo equilíbrio, a chance
do empate é enorme. Não
por acaso, Dunga fez a sele-ção treinar pênaltis ontem, longe dos jornalistas.
Sob o comando de Bert Van Marwijk, a Holanda está invicta há 23 partidas, com 18 vitórias e cinco em-pates, 49 gols marcados e 12 sofridos. Nas últimas 23 partidas, o Brasil de Dunga teve 19 vitórias, três empa-tes e só uma derrota (con-tra a Bolívia, pelas Elimi-natórias). Foram 51 gols marcados e 15 sofridos. Quase tudo igual.
Nos confrontos diretos, a última vitória holandesa aconteceu na Copa de 1974, na Alemanha. Desde lá, sete jogos sem derrota para o “ri-val”, inclusive duas vitórias em Copas (1994 e 1998).
Contra o vento e as cornetasÀ espera das duas sele-
ções, o gramado sofrível do estádio Nelson Mandela Bay, em Port Elizabeth, e o vento incrível da cidade. “A bola já é complicada. Com vento, então...”, lamenta Dunga, que não se importa mais em responder sobre a falta de “jogo bonito”.
“Passamos pelo mesmo problema, o mesmo dilema. Sofremos as mesmas críti-cas... Jogamos um bom fu-tebol, nem sempre bonito”, afirmou o técnico holandês. Até nas cornetas existe se-melhança. Quem avançará na guerra de vuvuzelas?
Arnaldo RibeiroRicardo Perrone
DOS ENviADOS À áFRiCA
“Gol de ouro” decide quem sobrevive
do a ausência de Felipe Me-lo, Dunga respondeu que a escalação só seria divulgada momentos antes do jogo.
Dunga defendeu o médi-co José Luiz Runco no epi-sódio com Elano, que só de-pois de dez dias contundido fez um exame que detectou um edema ósseo. Ele ne-gou haver na comissão téc-nica contestação à decisão do médico. “Aí tenho que bater, é coisa de quem não quer ver um bom ambiente aqui. O Runco é experiente e excelente médico.” Dos enviados à África
jornal pl acar | sexta-feira, 2 de julho de 2010
06quartas
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Ao contrário da chatice de Capello, Queiroz, Lippi e Del Bosque, ouvir o treinador brasileiro nas coletivas é pura emoção
Foi minha primeira entrevista coletiva, e fiquei com a sen-sação de ter che-
gado atrasado em uma festa que está terminando. Passar o Mundial da África do Sul acompanhando outras sele-ções e longe do dia a dia da seleção brasileira tem suas vantagens. Mas há um cus-to: perder as entrevistas co-letivas do técnico Dunga.
O que os jornalistas bra-sileiros qualificam como o pior momento do dia para mim foi uma diversão. Eles não sabem o que estão ga-nhando. Já acompanhei as coletivas de Fabio Capello, da Inglaterra; Carlos Quei-roz, de Portugal; Marcelo Lippi, da Itália; Vicente del Bosque, da Espanha. Tudo uma chatice.
Dunga embarca jornalistas em “montanha-russa”
As entrevistas de Dunga equivalem a um passeio de montanha-russa. Só que, com o carrinho no escuro, nunca se sabe quando seu humor vai despencar. Na véspera de Brasil x Holan-da, em Port Elizabeth, Dun-ga passou 30 minutos falan-do a 200 jornalistas no está-dio Nelson Mandela Bay. Respondeu a 20 perguntas; em 11 delas deixou escapar algum rancor ou azedume.
Dunga parece orientado a evitar o confronto. Parece um doberman com uma corrente amarrada ao pes-coço. Nem sempre conse-gue se controlar. Pergunta-do sobre as questões médi-cas que envolvem o tal edema ósseo de Elano, latiu forte. “O jornalista estuda quatro anos e acha que pode discutir com o médi-co. Eu, quando erro, fico com vergonha.”
Mesmo perguntas cari-
nhosas, como uma sobre sua gripe, podem ser mal inter-pretadas. “Estou bem, se todo mundo que fica gripa-do se abala com isso, nin-guém faz mais nada.”
As perguntas vão se suce-dendo. Respostas evasivas, algumas mais incisivas so-bre a qualidade da bola (ele comparou a Jabulani às an-tigas câmaras das bolas de couro), de vez em quando uma rosnada. E um clima de tensão permanente no ar.
Só no final abriu um sorri-so. Encontrou o ex-jogador Riguetti, companheiro nos tempos de Itália e hoje co-mentarista da RAI. Um co-chicho, um abraço, um sor-riso. “Falei ao Dunga que ele se diverte quando o atacam. Quero dizer, quando vocês da imprensa o atacam”, dis-se Riguetti. É por aí mesmo. Depois de Brasil x Holanda, tem mais montanha-russa, na vitória ou na derrota. Como um doberman acorrentado, o treinador brasileiro sempre parece prestes a avançar
Enquanto Dunga parece sempre pronto para a guerra, a Holanda transmite paz
jornalistas. Foram atenciosos até com os brasileiros!
Van Bronckhorst disse que o fato de os familiares dos jogadores estarem junto com o time na África do Sul tem ajudado a descontrair o ambiente. Sua mulher e um dos filhos estarão na partida de hoje.
Van Marwijk elogiou o time de Dunga, mas disse “não temer o Brasil e acredi-tar na vitória”. “O Brasil tem os melho-res jogadores, mas não necessariamen-te o melhor time”, disse ele, que consi-dera muito parecido o estilo das duas equipes. A equipe que joga bonito, para ele, é a Espanha — e, assim mesmo, só de vez em quando...
Mulheres, crianças e sorrisos
kNão. Evidentemente não é a se-leção brasileira. Trata-se da des-
crição do ambiente da Holanda. Mesmo cobrados pela falta de jogo bonito, mes-mo admitindo o favoritismo brasilei-ro (e a freguesia em relação ao adversá-rios), os holandeses estão tranquilos.
A entrevista coletiva na véspera da partida demonstra isso. O técnico Bert Van Marwijk (que, em 25 jogos no co-mando da equipe, só perdeu um — em 2008, para a Austrália) e o capitão Van Bronckhorst atenderam sorridentes aos
Sérgio Xavier Filho
Do EnviaDo À áfriCa
(2)
Arnaldo Ribeiro
Do EnviaDo À áfriCa
(1)
DA TÁTICA À PRÁTICAPor Arnaldo Ribeiroenviado à África do Sul
Esqueça 94 (3 x 2 para o Brasil, nas quartas de final) e 98 (vi-
tória brasileira nos pê-naltis, na semifinal). Es-queça também os quatro primeiros jogos do Brasil nesta Copa do Mundo.
A partida diante da Ho-landa, novamente pelas quartas de final, é única. A mais difícil do Brasil no
A Holanda é mais do que Robben ou Sneijder. Esse é o jogo-chave para o time de Dunga
Da laranja uma laranjada?
Mundial, possivelmente mais difícil que a eventual semifinal.
Os dois times atuam de forma semelhante. Os dois times têm jogadores de ótimo nível do meio para a frente, mas também con-tam com defesas sólidas.
O Brasil até então teve de se preocupar muito pouco com o time adver-sário nesta Copa. Traba-
lhou para anular Drogba, Cristiano Ronaldo. Mas não foi exigido ainda em termos de equipe. Certa-mente isso acontecerá diante da Holanda.
Assim como o time de Dunga, a Laranja Mecâni-ca versão 2010 trabalha primeiro pelo resultado e depois pelo espetáculo. Que vença o melhor. Ou melhor, o mais belo.
WWW.PLACAR.COM.BR/BLOGDOARNALDO
Hoje • 11h • Nelson Mandela Bay (Port Elizabeth) • Juiz: Yuichi Nishimura (JPN)
BRASIL
PONTO FORTE Contra-ataque. Um dos melhores do mundo, com Kaká, Robinho e Daniel Alves/Maicon. Mas é preciso espaço pra ele encaixar.
PONTO FRACO Banco. Dunga tem dois reservas de confiança. Um vai ter de jogar desde o início (Daniel Alves); o outro está suspenso (Ramires).
HOLANDA
PONTO FORTE Sneijder. O baixinho careca da Inter é o cérebro do time. Menos famoso que Robben, mas mais fundamental.
PONTO FRACO Zaga baixa. Heitinga tem 1,80 m. Mathijsen, 1,82 m. Assim como contra o Chile, a bola alta pode ser fundamental para o Brasil.
JÚLIOCÉSAR
LÚCIO
JUAN
VAN PERSIE
KUYT
ROBINHO
FELIPEMELO
(JOSUÉ)
MICHELBASTOS
DE JONG
KAKÁ
ROBBEN
SNEIJDER
MAICON VAN BRONCKHORST
VAN BOMMEL
HEITINGA
MATHIJSEN
VAN DER WIEL
LUÍS FABIANO
STEKELENBURG
DANIEL ALVES
GILBERTO SILVA
07SEXTA-FEIRA, 2 DE JULHO DE 2010 | JORNAL PL ACAR
Análise táticaSão sistemas parecidos.
Os dois times jogam no 4-2-3-1. O armador do cen-tro é o jogador fundamen-tal de cada equipe. Anular Kaká e Sneijder é a estra-tégia vital de cada seleção para vencer o duelo. A Ho-landa tem mais opções ofensivas de qualidade no banco que o Brasil. E isso pode fazer a diferença.
HOLANDABRASIL
10quartas
Exército amarelo x exército laranja
360 Minutos jogados 2701 Gols 02 Chutes 02 Faltas cometidas 30 Cartões amarelos 1290 Passes 208236 Passes certos 16936,89 km Distância percorrida 31,67 km28,76 km/h Velocidade máxima 25,46 km/h
3 Vitórias na Copa 2010 4
8 Gols marcados 7
2 Gols levados 2
27 Chutes pro gol 29
58 Faltas cometidas 63
1929 Passes certos 1737
360 Minutos jogados 3600 Gols 02 Chutes 03 Faltas cometidas 50 Cartões amarelos 0202 Passes 225170 Passes certos 18434,88 km Distância percorrida 35,66 km24,46 km/h Velocidade máxima 24,07 km/h
360 Minutos jogados 3601 Gols 01 Chutes 11 Faltas cometidas 51 Cartões amarelos 0221 Passes 232188 Passes certos 18931,76 km Distância percorrida 36,75 km26,17 km/h Velocidade máxima 24,40 km/h
360 Minutos jogados 3600 Gols 01 Chutes 09 Faltas cometidas 70 Cartões amarelos 1270 Passes 238214 Passes certos 17639,14 km Distância percorrida 39,47 km29,41 km/h Velocidade máxima 24,20 km/h
360 Minutos jogados 3600 Gols 03 Chutes 36 Faltas cometidas 50 Cartões amarelos 0276 Passes 238239 Passes certos 18543,27 km Distância percorrida 36,77 km27,50 km/h Velocidade máxima 28,35 km/h
46 Minutos jogados 3580 Gols 00 Chutes 11 Faltas cometidas 20 Cartões amarelos 158 Passes 22051 Passes certos 1826,09 km Distância percorrida 39,39 km21,36 km/h Velocidade máxima 21,88 km/h
2 Gols sofridos 2
10 Defesas 10
0 Faltas cometidas 1
0 Cartões amarelos 1
106 Lançamentos 174
75 Lançamentos certos 123
220 Minutos jogados 3520 Gols 29 Chutes 152 Faltas cometidas 80 Cartões amarelos 0182 Passes 217135 Passes certos 15428,08 km Distância percorrida 39,39 km25,99 km/h Velocidade máxima 24,46 km/h
247 Minutos jogados 880 Gols 15 Chutes 35 Faltas cometidas 13 Cartões amarelos 1127 Passes 4895 Passes certos 2626,32 km Distância percorrida 9,58 km29,84 km/h Velocidade máxima 21,48 km/h
264 Minutos jogados 3361 Gols 110 Chutes 84 Faltas cometidas 60 Cartões amarelos 1156 Passes 179118 Passes certos 11528,43 km Distância percorrida 38,41 km28,39 km/h Velocidade máxima 23,38km/h
341 Minutos jogados 3043 Gols 19 Chutes 129 Faltas cometidas 51 Cartões amarelos 188 Passes 9456 Passes certos 5732,84 km Distância percorrida 33,13 km28,39 km/h Velocidade máxima 26,02 km/h
Comparamos os números dos “soldados” que vão entrar no campo de batalha hoje em Port Elizabeth (o Brasil pode jogar de azul, mas a alma continua sendo canarinho). Veja que a Holanda venceu uma partida a mais e chutou mais vezes a gol, mas marcou um gol a menos e fez mais faltas. Fora isso, o equilíbrio entre os jogadores é impressionante. Por Bruno Favoretto
LATERAL-DIREITOMaicon
SELEÇÃO BRASILEIRA
LATERAL-DIREITOVan der Wiel
SELEÇÃO HOLANDESAGOLEIRO
StekelenburgGOLEIROJúlio César
ZAGUEIROLúcio
ZAGUEIROHeitinga
ZAGUEIROJuan
VOLANTEGilberto Silva
LATERAL- ESQ.Michel bastos
VOLANTEJosué
MEIA-ATACANTEKaká
ATACANTELuís Fabiano
MEIO-CAMPODaniel Alves
ATACANTERobinho
ZAGUEIROMathijsen
VOLANTEVan Bommel
LATERAL-ESQ.Van Bronckhorst
VOLANTEDe Jong
ATACANTERobben
ATACANTEVan Persie
MEIA-ATACANTESneijder
ATACANTEKuyt
JORNAL PL ACAR | SEXTA-FEIRA, 2 DE JULHO DE 2010
SELEÇÃO BRASILEIRA SELEÇÃO HOLANDESASELEÇÃO HOLANDESASELEÇÃO BRASILEIRA
1511
Para casa de apostas, o Brasil será campeão, mas Luís Fabiano não leva artilharia
Gerd Muller elogiou o zagueiro brasileiro Lúcio Eusébio: “Faltou tranquilidade a Ronaldo”
Apostas cravam: dá Brasil nos pênaltisSeleção passou a Espanha e agora é a favorita para levantar a taça no dia 11
Uma derrota na estreia mudou as perspecti-vas espanholas
para a Copa. Favoritos an-tes de o Mundial começar, eles perderam o posto na Ladbrokes, a mais tradi-cional casa de apostas do mundo, para o Brasil.
A conquista do torneio pela seleção de Dunga renderia 3,25 vezes o va-lor apostado. No começo da Copa, a taça multiplica-va por 5,50 a grana do tor-cedor confiante no Brasil. A crença maior era de que a seleção não passava das oitavas da Copa (3,50 para cada real apostado).
Em segundo entre as fa-
voritas aparece a Espanha (4 vezes o valor apostado). A Argentina, mesmo em-polgando, ainda é a tercei-ra, multiplicando por 4,50 cada real oferecido.
Nas quartas, a Ladbrokes paga 1,83 por vitória do Brasil e 4,50 pela da Ho-landa. Na hora de cravar o resultado, o apostador prefere um 1 x 1 (1,72/1). Ou seja, se o Brasil passar, será depois da prorroga-ção ou dos pênaltis.
Espanha e Brasil ain-da são favoritos para a fi-nal. O duelo pela artilharia mantém David Villa como favorito (2,75/1), seguido por Higuaín (3/1) e Luís Fabiano (4,5/1).
Gerd Muller: “Ronaldo não é bom jogador” Eusébio: “O Brasil é meu favorito na Copa”
kSegundo maior artilheiro das Co-pas, com 14 gols, o alemão Gerd
Muller afirmou ao Jornal PLACAR que o zagueiro Lúcio é o jogador que mais lhe agrada na seleção brasileira. “Não sei se ele é o melhor zagueiro do mundo, mas é com certeza um dos melhores”, disse o ex-jogador, que, em seguida, imitou o es-tilo do brasileiro em suas subidas ao ata-que. Perguntado se gostaria de jogar con-tra Lúcio, ele sorriu. “Não, obrigado...”
Para Muller, a Alemanha é até aqui o melhor time deste Mundial. “A atuação contra a Inglaterra foi maravilhosa. E o grande destaque tem o meu sobrenome”, disse, referindo-se a Thomas Muller.
O ex-jogador afirma que espera uma fi-nal da Alemanha contra o Brasil, mas la-mentou o nível do futebol atual. “O time do Brasil não teria chance alguma con-tra as seleções brasileiras do passado.” E quanto a Ronaldo, o homem que quebrou seu recorde de gols em Copas? “Não é um bom jogador. Não faz muito mais do que gols de pênalti. Não chega perto de ser um dos melhores de todos os tempos.”
kMaior craque português de todos os tempos e algoz do Brasil na Copa de
1966, o atacante Eusébio diz que torcerá pela seleção de Dunga e acredita que a fi-nal deverá ser entre Brasil e o vencedor de Alemanha e Argentina. “O Brasil é o meu favorito, e se todos os jogadores se empe-nharem a marcar não perderão da Holan-da. A seleção brasileira não joga aquele fu-tebol que eu conheci, mas é um futebol que condiz com a atualidade”, disse o ex-joga-dor em entrevista ao Jornal PLACAR.
Eusébio disse ter gostado da participação de Portugal no torneio e fez duras críticas à arbitragem da Copa 2010. “Portugal perdeu por 1 x 0 para a seleção campeã da Euro-pa, com um gol em impedimento. Não é ne-nhum escândalo. Mas infelizmente os gran-des artistas desta Copa são os árbitros. Acho que eles deveriam concentrar-se nesses úl-timos jogos da Copa para pelo menos hon-rar o uniforme que vestem e o apito”, disse.
Quanto à atuação de Cristiano Ronal-do, acredita que pode ter faltado tranquili-dade. “Quando se joga uma Copa, é preci-so entrar tranquilo, jogar com prazer e res-peitar quem pagou o bilhete para assistir ao espetáculo. Depende da capacidade de ca-da um.” Do enviado à África
sexta-feira, 2 de julho de 2010 | jornal pl acar
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Jonas Oliveira
Do EnviaDo À áFRica
os PalPites da coPa
3,25/1É O VALOR QUE SERÁ PAGO
AO APOSTADOR QUE CRAVAR
O BRASIL CAMPEÃO.
1 x 1É O RESULTADO MAIS CHUTADO
PARA O DUELO DE HOJE
ENTRE HOLANDA X BRASIL.
2,75/1SE O ESPANHOL DAVID
VILLA FOR O ARTILHEIRO,
A LADBROKES MULTIPLICA
O VALOR APOSTADO POR 2,75
Fonte: Ladbrokes
jornal pl acar | sexta-feira, 2 de julho de 2010
12quartas
Mick jagger O
líder dos Rolling Stones
estará hoje no jogo
entre Brasil x Holanda.
Pai de Lucas Gimenez,
disse que vai vibrar pela
seleção canarinho. Ele,
que já torceu para as
eliminadas Inglaterra e
EUA, espera conseguir
satisfação desta vez.
chile Os atletas foram recebidos com festa no aeroporto de Santiago e seguiram pra encontrar o presidente Sebastián Piñera, que destacou a atuação na Copa como orgulho pro país.
Seleção italiana Ex-técnico da Fiorentina, Cesare Prandelli assumiu ontem no lugar de Lippi. Disse que Buffon será seu homem de confiança e se comprometeu a renovar a Azzurra.
Grécia O português Fernando Santos é o novo comandante da campeã da Euro 2004. Ele herdou a vaga deixada pelo alemão Otto Rehhagel. Santos já foi técnico do Paok-GRE e do Porto.
safári
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Por uma taça que não vem desde 1950, seleção uruguaia deixou de ser um bando de bons jogadores pra virar um time em sintonia
Com medo, Uruguai tira juiz inglêsTemor era de que britânico pudesse compensar erro de uruguaio contra a Inglaterra
Na noite de quar-ta-feira, o pre-sidente da AUF ( A s s o c i a ç ã o
Uruguaia de Futebol), Se-bastián Bauza, fez uma visi-ta ao presidente do Comitê de Arbitragem da Fifa, An-gel Maria Villar.
Ao saber da designação do inglês Howard Webb para a partida contra Gana, os uruguaios manifestaram seu temor pelo fato de ter sido um árbitro uruguaio, Jorge Larrionda, quem co-meteu o erro clamoroso de não validar o gol de Lam-pard no jogo entre Inglater-ra e Alemanha.
A Fifa acatou o pedido e escalou o português Ole-gário Benquerença para o confronto. O técnico Oscar Tabárez foi na contramão da chefia e disse não se im-portar com a nacionalidade do árbitro. “Não sei nem se
os jogadores sabem quem é esse árbitro. Não conversa-mos sobre esse tema, por-que não é importante. Não é preciso abrir o guarda-chuva; sempre que há algu-ma coincidência nos pomos a dramatizar demais.”
O técnico uruguaio, Os-car Tabárez, deverá mudar a formação tática da equi-pe: Cavani voltará a jogar no meio e a dupla de ata-que será formada por For-lán e Suárez, como na es-treia, contra a França.
Perguntado se o Uruguai pode ser a surpresa desta Copa caso chegue às semifi-nais — como Bulgária, Croá-cia e Coreia do Sul em Mun-diais recentes —, o treina-dor fez questão de ressaltar a tradição uruguaia. “Oxa-lá sejamos uma surpresa. Mas seríamos uma surpre-sa com antecedentes histó-ricos que nenhuma das ou-tras tinha. Nunca deixamos de ser um dos cinco países de maior cultura futebolís-tica do mundo.”
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Técnico: Oscar Tabárez Uruguai
1 Muslera16 Maxi Pereira2 Lugano6 Victorino4 Fucile 17 Arévalo15 Diego Pérez 20 Álvaro Fernández7 Cavani9 Luis Suárez10 Diego Forlán
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Técnico: Milovan Radejac Gana22 Kingson4 Pantsil15 Vorsah5 John Mensah2 Sarpei6 Annan 23 Kevin Boateng 7 Inkoom 21 Asamoah 11 Muntari 3 Gyan
Hoje • 15h30 • Soccer City (Joanesburgo) • J: Olegário Benquerença (POR)
Gana pode chegar aonde nenhum africano jamais esteve
Gana confia em “mando de campo” na África do SulkA sensação já era ní-
tida nas ruas, nos es-tádios, nos programas de rádio e TV. E ontem o pre-sidente do comitê organi-zador local, Danny Joor-dan, não fez a menor ques-tão de esconder. Desde que a África do Sul foi elimina-da, o país adotou a seleção ganesa. “Gana pode ir além das quartas, um lugar onde nenhum time africano che-gou”, disse Joordan.
O atacante ganês Gyan rasgou elogios e disse con-fiar no apoio da torcida lo-cal para conseguir a classifi-cação. “Para mim é um sen-timento muito forte, porque todo o continente africa-no torcerá por nós”, disse o atacante, que já marcou três gols neste Mundial. O téc-nico não poderá contar com o zagueiro Jonathan e o ata-cante Ayew, suspensos.Do enviado à África
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JonasOliveira
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“Argentinos são maus perdedores”Alemães relembram briga das quartas de final de 2006 e apimentam clássico de amanhã
Alemanha e Ar-gentina pre-param-se para uma batalha na
Cidade do Cabo para deci-dir um dos quatro semifi-nalistas da Copa. “Os argen-tinos podem ser cordiais, mas isso acaba quando en-tram em campo”, disse o la-teral Lahm. “São tempera-mentais e maus perdedores, o Bastian (Schweinsteiger) falou a verdade”, disse, so-bre o colega que havia cor-netado os hermanos antes.
Em 2006, Frings, então um jogador-chave para os alemães naquela Copa, aca-bou suspenso da semifi-nal contra a Itália. Motivo: ele acertou um soco no ata-cante Júlio Cruz depois de levar dois murros durante uma briga entre alemães e argentinos, em Berlim, as-sim que no árbitro encerrou a partida. Maxi Rodríguez, que acertou Schweinstei-ger, ficou limpo na história. “Veremos como se compor-tarão desta vez quando per-derem novamente”, desa-
FernandoValeika
Do enviaDo À áfrica(1)
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Talento espanhol contra a vontade guaranik No jogo que decide
uma vaga na semi-final, os paraguaios sabem que o favoritismo é todo dos atuais campeões euro-peus. Mas não estão nem aí.
“Estamos acostumados a jogar como coadjuvantes contra os grandes do nosso continente, como Brasil e Argentina”, disse ao Jornal PLACAR o atacante Roque Santa Cruz. A estratégia? Não deixar os rivais pensa-rem. “Sabemos que têm jo-gadores habilidosos, mas os pressionaremos por todas as partes para que não se sintam confortáveis”, diz o volante Enrique Vera.
Um dos problemas a re-
a exemplo de Schweinsteiger na quarta, ontem foi Lahm quem agrediu verbalmente os argentinos, adversários de amanhã
o Paraguai não tem praias, mas Dario veron arriscou um futevôlei na concentração
solver com urgência é aca-bar com a secura de gols. Em quatro jogos, Santa Cruz, Lucas Barrios, Cardo-zo e Valdez ainda não balan-çaram as redes dos rivais.
“Acontece que a bola não está chegando redon-da do meio para o nosso ataque”, adverte o técnico paraguaio, o argentino Ge-rardo Martino. Uma saída seria colocar Valdez para melhorar o passe e refor-çar a marcação com Víc-tor Cáceres, que não atuou contra os japoneses pelas oitavas. Sairia Ortigoza.
Enfrentar um time mor-dedor e guerreiro é exata-mente o que esperam os es-
panhóis. “Não tenho dúvi-das de que os paraguaios nos esperarão atrás, bem agrupados, para tentar nos surpreender nos contra-ataques”, disse o atacante Fernando Llorente.
Recentemente, ele en-frentou o Paraguai pelo Athletic Bilbao — perdeu por 3 x 1. “Naquele dia, jo-gamos com muitos reser-vas, mas deu para ver que eles têm grandes jogadores e o dedo do técnico, que or-ganizou bem o posiciona-mento da equipe”, conta. “Não podemos desprezá-los: ninguém chega às quar-tas de final à toa.”Do enviado à África
fiou Lahm. Ao seu lado, o ex-jogador Oliver Bierhoff, agora assistente do técnico Joachim Low, concordou. “No campo, eles se trans-formam e ficam agressivos e provocadores”, disse.
Os argentinos não dei-xaram barato. A começar por Maradona, que cha-mou Schweinsteiger de “nervosinho”. Mais tar-de, o zagueiro Demiche-lis também entrou de sola, durante entrevista na con-centração da Argentina na Universidade de Pretória. “Os alemães devem estar com nervosismo ou res-peito, porque ganhamos deles dentro de Munique no nosso último confron-to, em março”, disparou.
Como parte dessa guer-ra de nervos, as duas equi-pes treinaram na antevés-pera da partida sem suas principais estrelas: do lado alemão, Ozil (cansado) e Podolski (com desconfor-to muscular); do argentino, Messi, com febre. Ninguém duvida que os três estarão em campo. Ausência, mes-mo, só a do atacante germa-no-brasileiro Cacau, com dores na coxa direita.
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Relembre as maiores gafes da TV na Copa
Apresentadora tenta cumprimentar cego Faixa do Pânico tirou concentração de Galvão
Um apanhado das pérolas que o Brasil viu e ouviu na transmissão dos jogos Por Bruno Favoretto
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top placar
jornal pl acar | sexta-feira, 2 de julho de 2010
1 antônio petrin O repórter da Band faltou à aula de geo-
grafia: disse que Dinamarca e Holanda fa-zem fronteira. É perto, mas não fazem.
2 casagrande Em Argentina x Nigéria, ele e Arnaldo
discorreram sobre um assunto muito “re-levante”. O ex-árbitro dizia que era um ab-surdo a venda de garrafas de cerveja de vi-dro dentro do estádio, quando Casão trou-xe um furo: “É de plástico! Eu já peguei!”
3 jota júniorDurante Paraguai x Nova Zelândia, o
locutor do SporTV deu uma de Mussum ao dizer: “Fez o levantamentis e...”
4 netoColocou-se à disposição pra dar um
workshop de cobrança de escanteios a Ela-no. Depois, mostrou-se chateado por trocar Joanesburgo por Port Elizabeth, pois esta-va mais que adaptado ao flat, à comida...
5 cléber Machado O global levou velhos hábitos à África,
como chamar o ganês Gyan de “Jan”, como faz com os “Jean” do Brasil. Mas inovou ao chamar o inglês Lampard de “Lâmpada”.
6 Fernanda GentilA apresentadora do SporTV esticou o
braço para cumprimentar o coordenador de um projeto que leva cegos pra ver a Co-
pa – ele também tem a deficiência e deixou a moça com a mão no ar...
7 Galvão BuenoViu a faixa colocada pelo Pânico na TV,
que pedia que se calasse. A partir daí, cha-mou Michel Bastos de Michel Alves (do Ceará) mais de uma vez. Haja coração!
8 caio ribeiroO comentarista pedia a troca de Higua-
ín por Milito em Argentina x Coreia do Sul. Diego não atendeu e Higuaín fez três gols.
9 luciano do Valle Ele não perde a mania de trocar nomes.
O argentino Otamendi virou “Otamondi”.
10 Milton leiteFaminto, o narrador do SporTV in-
sistiu que Camoranesi, da Azzurra, se cha-mava “Camaronesi” — mistura de camarão com maionese. Que beleeeeza!
11 Ulisses costaMais uma da série rebatizar jogado-
res. O goleiro holandês Stekelenburg vi-rou “Stekelen” contra a Eslováquia na rá-dio Bandeirantes. Nessa, Ulisses comeu o “burg” do rapaz.
12 luiz robertoO locutor da Globo confundiu o uru-
guaio Diego Forlán com o pai, Pablo, que jo-gou no São Paulo nos anos 70.
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sexta-feira, 2 de julho de 2010 | jornal pl acar
15Sem nenhuma previsão de onda, a etapa de Maresias do
SuperSurf Internacional, que começou na terça e segue até
domingo, foi paralisada ontem e só retornará amanhã. FORA DA ÁFRICA
Ganso pedirá 500 000 para ficarMeia vai pressionar a diretoria santista pra sair ou quase triplicar seu salário
Ajá anunciada saída de An-dré para o fu-tebol ucrania-
no, a possível ida de Wes-ley para a Alemanha e as inúmeras sondagens em cima de Neymar deixa-ram Paulo Henrique Gan-so com receio de sobrar na Vila Belmiro.
O meia sabe que é difícil fazer verão sozinho. E, para não correr o risco de ver todos saírem e ficar sozi-nho no Santos, ele vai pres-sionar a diretoria do clube para aceitar a proposta de 20 milhões de euros do Lyon para levá-lo — ou au-mentar seu salário, que é de 180000 reais mensais, para 500000 reais.
O Jornal PLACAR apu-rou que o clube francês apresentou uma proposta de 20 milhões de euros pa-ra adquirir os direitos eco-nômicos de Ganso. A DIS (empresa ligada ao Grupo Sonda) tem 45% dos direi-tos do meia, o Santos mais 45% e 10% são do jogador. A multa rescisória, porém, é
de 50 milhões de euros. Co-mo o valor oferecido pelo Lyon não alcança a multa, a diretoria do clube da Vila Belmiro deve recusar e ten-tar segurá-lo.
Segundo gente próxima ao jogador, a provável ne-gativa do Santos à proposta de 20 milhões de euros fará com que Ganso pressione os cartolas santistas a qua-se triplicar seus vencimen-tos. Ele pedirá um aumento de salário para meio milhão de reais por mês, valor fora dos padrões do Santos.
Ainda de acordo com pes-soas ligadas a Ganso, uma outra negativa do Santos, agora em aumentar seu sa-lário, deverá fazer com que ele se rebele contra o clube.
Um dos motivadores in-diretos para que Ganso for-ce sua saída, Neymar tem multa rescisória de 35 mi-lhões de euros. Por sua ex-posição no exterior, em-presários não duvidam que clubes como o Chelsea pa-guem o necessário para ti-rá-lo da Vila Belmiro.Bernardo Itri
Fundador: VICTOR CIVITA (1907-1990)
Editor: Roberto Civita Presidente Executivo: Jairo Mendes LealConselho Editorial:
Roberto Civita (Presidente), Thomaz Souto Corrêa (Vice-Presidente), Giancarlo
Civita, Jairo Mendes Leal, José Roberto Guzzo
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Duran, Marcio Ogliara, Sidnei Basilewww.abril.com.br
Meia é carregado nos ombros
O Lyon, da França, ofereceu 20 milhões de euros para levar Ganso
Diego Souza chega ao Galo(3)
(1)
k Acabou a lenga-len-ga: afastado desde o
fim de abril do Palmeiras, o meia Diego Souza agora defende o Atlético-MG. Ele foi recebido ontem pelos torcedores do Galo, que lo-taram o aeroporto da Pam-pulha, em Belo Horizonte.
Cerca de 500 atleticanos fizeram a recepção e até carregaram o meia nos om-bros. Diego só não estreia no dia 15 de julho, contra o Atlético-GO, pelo Brasilei-rão, se estiver fora de for-ma. Felipão, novo técni-co do Palmeiras, esperava contar com o jogador.
Cicinho foraNão rolou a última tenta-
tiva da diretoria tricolor de
manter Cicinho para as se-mifinais da Libertadores e uma eventual final. A Ro-ma-ITA, dona do jogador, não aceitou a negociação e confirmou que quer que ele se reapresente ao clube.
kAfastado desde se-gunda do elenco do
Flamengo, o goleiro Bruno falou ontem pela primeira vez sobre o desaparecimen-to da estudante Eliza Samu-dio, 25 anos, que não é vista desde o dia 9 de junho.
“Estou chateado pelo fato de ela estar desaparecida. Espero que ela esteja viva e
“Espero que ela esteja viva”
Bruno falou pela primeira
vez sobre o sumiço
de Eliza
(2)
quero que ela apareça logo, para que a gente possa con-versar e voltar a ser feliz ou-tra vez. Por que está difícil”, declarou o goleiro.
Ontem, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais au-torizou a quebra do sigilo telefônico de Eliza. A polí-cia pediu a quebra do sigilo de Bruno.
outros clubes caso brunodistribuição do jornal placar
a partir das 8h209 de Julho x BrasilRadial Leste x Almirante BrasilRadial Leste x HipódromoPortaria USPRadial Leste x Álvaro RamosEstados Unidos x RebouçasHenrique Schaumann x RebouçasBrasil x RebouçasBraz Leme x Santos DumontAlvarenga x Raposo TavaresHenrique Schaumann x CardealSantos Dumont x Santa EuláliaCruzeiro do Sul x Ataliba Leonel
a partir das 9hNelson Hungria x MorumbiSumaré x LisboaChucri Zaidan x Roque PetroniCruzeiro do Sul x Zaki NarchiPedroso de Moraes x Teodoro SampaioFaria Lima x Cidade JardimFaria Lima x JuscelinoPompeia x TuriassuFrancisco Matarazzo x PompeiaFaria Lima x RebouçasBrasil x Brig. Luiz Antônio
a partir das 9h30Monumento das BandeirasRepública do Líbano x Moura AndradePaulista x AugustaEntrada do parque IbirapueraSumaré x AntárticaPraça Panamericana x Fonseca RodriguesPraça Panamericana x Pedroso de MoraesRepública do Líbano x IbirapueraPaulista x Brig. Luiz Antônio Pedroso de Moraes x Inácio Pereira da RochaParque Villa Lobos
a partir das 10hPaulista x 13 de MaioPraça Apekatu x Gastão VidigalPraça Apekatu x Queiroz FilhoRodrigues Alves x Domingos de MoraesSena Madureira x Domingos de MoraesFrancisco Cruz x Vergueiro
Confira os cruzamentos em que você pode encontrar o Jornal PLACAR no final de semana. O tempo médio de distribuição é de quatro horas.
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arquivo16Temas inesquecíveis retratados em quatro décadas de PLACAR
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EM JULHO DE 1998...
O duelo entre Bra-sil e Holanda ho-je pelas quartas de final da Copa
da África do Sul é o quar-to da história do Mundial. O último aconteceu na se-mifinal da Copa da França, em 1998. Não foi fácil, mas o Brasil superou os holande-ses nos pênaltis, como rela-ta a revista PLACAR de 8 de julho de 1998.
“Depois da derrota para a Noruega na 1ª fase, talvez tenha sido a pior atuação da seleção no Mundial. A defe-sa quase pôs tudo a perder. Roberto Carlos mais uma vez jogou mal, Aldair este-ve inseguro e Júnior Baiano cometeu as presepadas de sempre”, dizia a revista.
Ronaldo tentava correr para fazer sua parte, mas só conseguiu no 2º tempo: aos 28min, o centroavante re-cebeu à frente, correu mui-
No dia 5, a polícia de São Paulo encontrava os primeiros corpos que levantavam a suspeita da ação de um serial kil ler no parque do Estado, na zona sul da cidade. O criminoso, Francisco de Assis Pereira, f icou conhecido como Maníaco do Parque.
JORNAL PL ACAR | SEXTA-FEIRA, 2 DE JULHO DE 2010
Goleiro acertou o canto nas quatro cobranças de pênalti e despachou a Holanda em 1998
Ronaldo teve um piripaque antes da final de 1998
Taffarel defendeu as
cobranças de Ronald
de Boer (abaixo,
à esq.) e de Cocu (abaixo,
à dir.)
to para escapar do volante Davids e tocou pressiona-do, fora do alcance do go-leiro Van der Sar. Parecia estar certa a vitória. Mas, a quatro minutos do final, Kluivert marcou e estragou tudo. Prorrogação.
“O Brasil fez nos 30min de prorrogação tudo aquilo que deixou de fazer no tem-po normal. Roberto Carlos resolveu jogar, mesmo sem acertar os lances, e Rivaldo criou jogadas. Mas não foi o suficiente para alterar o pla-car”, contava PLACAR.
Nos pênaltis, brilhou a es-trela do goleiro Taffarel. Ele acertou o canto das quatro cobranças holandesas. Des-sas, agarrou duas. O Brasil venceu por 4 x 2. O curioso é que, entre os goleiros bra-sileiros do elenco (Taffarel, Dida e Carlos Germano), o titular era o que menos se dava bem com penalidades.
A Globo oficializava Gloria Maria como apresentadora titular do Fantástico. Ela havia assumido provisoriamente o posto em abril. Carla Vilhena, anunciada como sua substituta, nem chegou a sentar na bancada.
França parou o Brasil na final
kO time que pas-sou com dificulda-
de pela Holanda não con-seguiu superar a França na final. Perdeu por 3 x 0, com dois gols de Zidane e um de Petit.
Se não bastasse o fato de o time não jogar bem, antes do jogo o atacante Edmun-
do apareceu escalado no lu-gar de Ronaldo, que sofreu uma convulsão na concen-tração e foi tirado do jogo.
Na hora do jogo, porém, quem acabou entrando foi o próprio Fenômeno. Mas ele foi pouco efetivo. O resto do time, nervoso e apático, não superou o trauma.
Mãos de Taffarel salvam o Brasil
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