Leitura e conhecimento UNCISAL - Maceió 2006 Prof. Dr. Marcelo Araújo v.2.06

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Leitura e conhecimento

UNCISAL - Maceió

2006

Prof. Dr. Marcelo Araújov.2.06

2

Conhecimento Necessidade humana

Conhecimento prático

Conhecimento teórico

3

Inscrições e escrita Pinturas rupestres Argila 4000 a.C. Papiro 2000 a.C. Pergaminho 190 a.C. Papel 105 d.C. Imprensa 110 d.C (China) Gutenberg 1455 d.C (ocidente)

Vitiello N. Redação e apresentação de comunicações científicas. Editora Byk. São Paulo, 1998

4

Transmissão do conhecimento

Antiga Atual

Místico Científico

Aberto

Atemporal

Escrito

Hermético

Temporal

Oral

Assistemático Sistemático

5

Publicação e sociedade científica Philosophical Transactions – Royal Society

of London, 1662

American Philosophical Society – Benjamin Franklin,1769

Vitiello N. Redação e apresentação de comunicações científicas. Editora Byk. São Paulo, 1998

6

Conhecimento

Santos AR. Metodologia científica – a construção do conhecimento. DP &A. 2 ed Rio de Janeiro, 1999

Realidade

Fato

7

Conhecimento

Santos AR. Metodologia científica – a construção do conhecimento. DP &A. 2 ed Rio de Janeiro, 1999

Processamento do fato

Dado

8

Conhecimento

Santos AR. Metodologia científica – a construção do conhecimento. DP &A. 2 ed Rio de Janeiro, 1999

Representação

Signo

9

Conhecimento

Dado

Santos AR. Metodologia científica – a construção do conhecimento. DP &A. 2 ed Rio de Janeiro, 1999

Fato Signo

10

Conhecimento

Dado

Fato SignoEVIDÊNCIA

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Tipos de signos Ícones

Guardam semelhança física com a realidade

Índices Apresentam uma qualidade marcante da

realidade

Sinais convencionais Não guardam necessariamente semelhança

física; são convencionados

Santos AR. Metodologia científica – a construção do conhecimento. DP &A. 2 ed Rio de Janeiro, 1999

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Conhecimento

Leitura

Dados incomuns, não sãofamiliares, conhecimentocientífico, sistematizado,

organizado

Dados comuns, Conhecimentovulgar ou ordinário, senso comum,

Conjunto maior de dados individuais; adquiridos informalmente; interação com a realidade resultante

da atividade prática, não-ordenados

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O processo cultural

Conjunto de dadosConhecimento

DadoFato

Cultura

14

Formas de conhecimento Popular

Subjetivo Valorativo Assistemático Falível Verificável inexato

15

Formas de conhecimento Teológico

Inspiracional Valorativo Infalível Não-verificável Exato

16

Formas de conhecimento Filosófico

Valorativo Racional Sistemático Infalível Não-verificável Exato

17

Formas de conhecimento Científico

Objetivo Real (factual) Sistemático Falível Verificável Metódico Aproximadamente exato

Leitura e conhecimento

Parte II

19

Importância da leitura Obtenção de informações existentes

Aproximação do tema Entendimento

Ampliação dos conhecimentos Aprofundamento do tema Aumenta o vocabulário

20

O que deve ser lido?

21

Tipos de leituraObjetivo Características Publicação

Entretenimento ou distração

Lazer

Formar hábito

Periódicos, obras literárias, internet

Cultura geral ou informação

Conhecimento

Situam épocas

Livros, revistas, jornais, internet

Aproveitamento ou formação

Aprender

Aprofundar

Livros, revistas e periódicos especializados, internet

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Como se deve ler... Atenção Intenção Reflexão Crítica Análise Síntese Velocidade

Lakatos EM. Metodologia do trabalho científico. Editora Atlas. São Paulo, 1992

23

Atitudes para se ler... Postura Ambiente Freqüência Regularidade Modalidade Consulta

24

O que evitar na leitura... Dispersão Inconstância Passividade Crítica excessiva Preguiça Deslealdade

Lakatos EM. Metodologia do trabalho científico. Editora Atlas. São Paulo, 1992

25

Fases da leituraReconhecer

Entender os signosOrganizar

Entrosar o significado das palavrasElaborar

Estabelecer significadosadicionaisValorar

Cotejar os dados com conceitossentimentos; aceitar ou refutar

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Textos científicos Artigos Resenha Relatório Resumo e sinopse Monografia Dissertação Tese

Lakatos EM. Metodologia do trabalho científico. Editora Atlas. São Paulo, 1992

27

Textos científicos Pré-texto (capa, folha de rosto) Pós-texto (orelhas e contracapa) Autoria Data Título

28

Objetivos Resultantes da leitura para elaboração de

documentos científicos Captação cognitiva Fichamento ou criação de arquivos digitais Resumo

29

Leitura do texto científico Divisão

Títulos e subtítulos Conjuntos de idéias Unidades de leitura Seqüências e complementos

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Leitura do texto científico Análise textual

Leitura provisória Tomar conhecimento Identificar e resolver os termos desconhecidos

31

Leitura do texto científico Análise temática

Entender o texto Sem barreiras lingüístico-culturais “Idéias importantes, principais” Informações secundárias Parágrafos com seqüência lógica Continuidade

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Leitura do texto científico Grifos, destaques

Diretamente no texto

Anotações Captar as idéias principais Redigir como texto único Esquematizar Resumir

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Leitura do texto científico A anotação tem como finalidade permitir a

criação de um texto próprio Registrar o objetivo específico Identificar a fonte Identificar a página ou local de onde foi extraída a

informação Anotar como esquema, paráfrase ou cópia Identificar os trechos copiados entre aspas para

referência futura

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Tipos de resumo Descritivo ou indicativo Informativo ou analítico Crítico

35

Ligação entre parágrafos Conseqüência Adição ou justaposição Oposição Incorporação Complementação Repetição Justificação Não incluir no resumo Digressão

Lakatos EM. Metodologia do trabalho científico. Editora Atlas. São Paulo, 1992

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Características do resumo Resumo deve ser seletivo e conciso Deve dar uma idéia clara do que se trata

no texto original Fidelidade ao texto Poderá ter análise interpretativa do material Diferentes tipos

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Fichamento Fichas tradicionais

Papel

Arquivos digitais Processadores de texto

Pastas Arquivos

Imagens

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Objetivos do fichamento Identificar as obras Conhecer o conteúdo Fazer citações Analisar o material Elaborar críticas

39

Tipos de fichas Fichas de resumo Fichas de citações Fichas de referências bibliográficas Fichas de esboço

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Estrutura da fichaASSUNTO Fármacos

AUTORMarcelo Araújo

TIPOResumo

CAPÍTULO/LOCALDrogas que visam agir na circulação

sangüínea

FONTEAraújo M. Drogas que visam agir na

circulação sangüínea. In Silva P editors. Farmacologia. 7ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2006. p. 682-8

TEXTOAs drogas de ação vascular são frequentemente utilizadas na prática clínica,

entretanto o conhecimento farmacológico necessita maiores esclarecimentos...