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Linhas de financiamento para Orgânicos
PRONAF AGROECOLOGIA (MCR - 10-14)
Finalidades:
• Financiamento dos sistemas de produção agroecológicos ou orgânicos, incluindo-se os custos relativos à implantação e manutenção do empreendimento
• Admite-se o financiamento de máquinas e implementos agropecuários e estruturas de armazenagem, de uso comum, na forma de crédito coletivo, com limite de até R$500.000,00 , observado o limite individual
• Limite de credito até R$ 130.000,00 por beneficiário a cada ano agrícola
Limites
Ate 10.000,00 1% Ate 10 anos 03 anos de carencia
De 10.000,00 a 130.000,00
2% Ate 10 anos 03 anos de carencia
FUNDO DO CENTRO OESTE
FCO RURAL
FCO
• PROGRAMA ABC
• MODALIDADE 1 – CONSERVAÇÃO DA NATUREZA
1. OBJETIVOS:• a) incentivar projetos que visem à conservação e à proteção
do meio ambiente, à recuperação de áreas degradadas ou alteradas e ao desenvolvimento de atividades sustentáveis;
• b) apoiar a adaptação dos processos produtivos a tecnologias apropriadas às condições ambientais da região;
• c) incentivar a recuperação da área de reserva legal, matas ciliares e de preservação permanente;
• d) propiciar condições para expansão da atividade orgânica;• e) incentivar a implantação de empreendimentos florestais,
com foco na geração de empregos e renda;• f) apoiar, também, a viabilização de projetos que
contemplem sequestro de carbono e redução de emissão de gases de efeito estufa.
• :
• 2. ITENS FINANCIÁVEIS
• A- aproveitamento de áreas degradadas ou alteradas,com a utilização de culturas, pastagens, espéciesnativas ou exóticas adaptadas, mediante:
• I. implantação de sistemas agroflorestais;• II. florestamento e reflorestamento, para fins
energéticos e madeireiros;• III. implantação de viveiros regionais para fornecimento
de mudas;• IV. recuperação de áreas e de pastagens degradadas;• V. implantação de culturas permanentes de
seringueira, erva-mate, pequi e castanha do Brasil;• VI. implantação de culturas permanentes de espécies
vegetais nativas, tais como: mangaba, baru, araticum,cagaita, faveiro, cupuaçu, açaí, dentre outras, paraaproveitamento fitoterápico, alimentar e energético;
• B) conservação e recuperação de microbacias, nascentes e mananciais;
• c) implantação de sistemas agroflorestais e florestais, integrados ou não;
• d) tratamento de efluentes oriundos de atividades agropecuárias;
• E) produção de alimentos associados a práticas ecologicamente sustentáveis;
• F) produção de insumos orgânicos, tais como biodefensivos, biofertilizantes, compostos orgânicos, mudas e sementes;
• G) serviços e insumos inerentes à fase de transição da agricultura convencional para a orgânica, inclusive as relativas à certificação;
• h) inscrição, certificação, inspeção e manutenção de projetos de sequestro de carbono, de redução de emissão de gases de efeito estufa e projetos florestais;
• i) implantação de manejo florestal sustentado de baixo impacto;
• j) implantação e certificação de sistemas de gestão ambiental;
• k) implantação de culturas oleaginosas alternativas para produção de biodiesel;
• l) regularização e recuperação de áreas de reserva legal e de preservação permanente degradadas e respectivas despesas com a regularização ambiental;
• m) despesas com regularização fundiária;
• n) assistência técnica necessária até a fase de maturação do projeto
1 Sistema agroflorestal
• é uma forma de uso da terra na qual se combinamespécies arbóreas lenhosas (frutíferas e/oumadeireiras) com cultivos agrícolas e/ou animais, deforma simultânea ou em seqüência temporal e queinteragem econômica e ecologicamente. Um aspectoque determina a sustentabilidade desses sistemas é apresença das árvores, que têm a capacidade decapturar nutrientes de camadas mais profundas dosolo, reciclando-os eficientemente e proporcionandomaior cobertura e conservação dos recursos edáficos.O Sistema Agroflorestal objetiva otimizar a produçãopor unidade de área, com o uso mais eficiente dosrecursos (solo, água, luz etc.), da diversificação deprodução e da interação positiva entre oscomponentes.
Os tipos de sistemas agroflorestais são
• Sistemas agrossilviculturais – combinamárvores com cultivos agrícolas anuais;Sistemas agrossilvipastoris – combinamárvores com cultivos agrícolas e animais;Sistemas silvipastoris – combinam árvores epastagem (animais)
• Sistemas de enriquecimento de capoeiras comespécies de importância econômica e pousiomelhorado.
PRAZOflorestamento e reflorestamento:
essências para serraria e laminação
até 20 anos incluído o período de carência de até 10 anos
essências para fins energéticos até 15 anos incluído o período de carência de até 8 anos
projetos de regularização e recuperação de áreas de RLe deAPP degradadas, por meio de exploração florestalmadeireira ou não-madeireira
até 20 anos incluído o período de carência de até 12 anos
implantação de sistemas agroflorestais e de culturas permanentes de seringueira,erva-mate, pequi, castanha do Brasil, mangaba, baru, araticum, cagaita, faveiro, cupuaçu, açaí,dentre outras, para aproveitamento fitoterápico, alimentar e energético
até 15 anos
incluído o período de carência de até 8 anos
adubação, correção do solo e formação e reforma de pastagens
até 12 anos
incluído o período de carência de até 3 anos
máquinas e equipamentos até 10 anos
incluído o período de carência de até 3 anos
e) demais investimentos: até 12 anos
carência de até 3 anos
custeio associado a projeto de investimento:
até 3 anos, carência de até 1 ano
custeio agrícola: até 2 anos;
custeio das lavouras orgânicas de algodão,arroz, aveia, café, canola, cevada, milho, soja, sorgo, trigo e triticale, mediante solicitação do mutuário até a data fixada para o vencimento, o reembolso poderá ser alongado e reprogramado para até 4 parcelas mensais, iguais e sucessivas, vencendo a primeira até 60 dias após a data prevista para a colheita (MCR, capítulo 3, seção 2);
Quando se tratar de primeiro custeio em projeto de transição da agricultura convencional para a agroecológica, o financiamento para custeio pode ser incluído como verba de investimento, observado o prazo máximo de até 6 anos.
OUTRAS CONDIÇÕES:
• a) os sistemas financiados devem estar validados, na Região, por Instituições Oficiais dos Governos Federal e/ou das Unidades Federativas da Região Centro-Oeste; e
• b) a conversão da agricultura convencional para a orgânica somente poderá ser financiada se obedecidas as disposições da Lei n.º 10.831, de 23.12.2003, do Decreto n.º 6.323, de 27.12.2007, e da regulamentação complementar.
• I. a comprovação da condição de produtor orgânico será efetuada mediante a consulta no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos;
• II. para produtores em conversão o interessado deverá apresentar uma declaração do Organismo de Avaliação da Conformidade credenciado no MAPA ou da Organização de Controle Social cadastrada no MAPA;
• c) no caso de projetos de regularização e recuperação de áreas de reserva legal e de preservação permanente degradadas, por meio de exploração florestal, o plano de manejo deve ser aprovado pelo órgão competente;
MCR CAP 13
• TÍTULO : CRÉDITO RURAL
• CAPÍTULO: Programas com Recursos do BNDES - 13
• SEÇÃO: Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (Programa ABC) - 7
Alinea c) finalidade do crédito de investimento:
• I - recuperação de pastagens degradadas (ABC Recuperação);
• II - implantação e melhoramento de sistemas orgânicos de produção agropecuária (ABC Orgânico);
• III - implantação e melhoramento de sistemas de plantio direto "na palha" (ABC Plantio Direto);
• IV - implantação e melhoramento de sistemas de integração lavoura-pecuária, lavoura-floresta, pecuária-floresta ou lavoura-pecuária-floresta e de sistemas agroflorestais (ABC Integração);
• V - implantação, manutenção e melhoramento do manejo de florestas comerciais, inclusive aquelas destinadas ao uso industrial ou à produção de carvão vegetal (ABC Florestas);
• VI - adequação ou regularização das propriedades rurais frente à legislação ambiental, inclusive recuperação da reserva legal, áreas de preservação permanente, recuperação de áreas degradadas e implantação e melhoramento de planos de manejo florestal sustentável (ABC Ambiental);
• VII - implantação, melhoramento e manutenção de sistemas de tratamento de dejetos e resíduos oriundos da produção animal para a geração de energia e compostagem (ABC Tratamento de Dejetos);
• VIII - implantação, melhoramento e manutenção de florestas de dendezeiro, prioritariamente em áreas produtivas degradadas (ABC Dendê);
• IX - estímulo ao uso da fixação biológica do nitrogênio (ABC Fixação);
itens financiáveis,
• desde que vinculados a projetos destinados às finalidades relacionadas na alínea "c“
• I - elaboração de projeto técnico e georreferenciamento das propriedades rurais
• II - assistência técnica necessária até a fase de maturação do projeto;
• III - realocação de estradas internas
• IV - aquisição de insumos e pagamento de serviços destinados a implantação e manutenção dos projetos financiados;
• V - pagamento de serviços destinados à conversão da produção orgânica e sua certificação;
• VI - aquisição, transporte, aplicação e incorporação de corretivos agrícolas (calcário e outros);
• VII - marcação e construção de terraços e implantação de práticas conservacionistas do solo;
• VIII - adubação verde e plantio de cultura de cobertura do solo;
• IX - aquisição de sementes e mudas para formação de pastagens e de florestas;
• X - implantação de viveiros de mudas florestais;
• XI - operações de destoca;
• XII - implantação e recuperação de cercas, aquisição de energizadores de cerca, aquisição, construção ou reformas de bebedouros e de saleiro ou cochos de sal;
• XIII - aquisição de bovinos, ovinos e caprinos, para reprodução, recria e terminação, e sêmen, óvulos e embriões dessas espécies, limitada a 40% do valor financiado;
• XIV - aquisição de máquinas, implementos e equipamentos, inclusive para a implantação de sistemas de irrigação, para a agricultura e pecuária, biodigestores, máquinas e equipamentos para a realização da compostagem e para produção e armazenamento de energia, limitados a 40% do valor financiado,
• XV - construção e modernização de benfeitorias e de instalações, na propriedade rural;
• XVI - serviços de agricultura de precisão, desde o planejamento inicial da amostragem do solo à geração dos mapas de aplicação de fertilizantes e corretivos;
• XVII - despesas relacionadas ao uso de mão-de-obra própria, desde que compatíveis com estruturas de custos de produção regional, que a comprovação da aplicação dos recursos seja feita mediante apresentação de laudo de assistência técnica oficial atestando que o serviço, objeto de financiamento, foi realizado de acordo com o preconizado no projeto, devendo mencionado laudo ser apresentado pelo menos uma vez a cada semestre civil
Custeio associado ao investimento, limitado a 30% do valor financiado, admitida a elevação
para:
• I - até 35% - destinado à implantação e à manutenção de florestas comerciais ou recomposição de áreas de preservação permanente ou de reserva legal;
• II - até 40% - quando o projeto incluir a aquisição de bovinos, ovinos e caprinos, para reprodução, recria e terminação, e sêmen dessas espécies;
• f) limite de crédito: R$1.000.000,00 (um milhão de reais) por beneficiário, por ano-safra, independentemente de outros créditos concedidos ao amparo de recursos controlados do crédito rural
• g) encargos financeiros: taxa efetiva de juros de 5,5% a.a. para as operações contratadas até 30/6/2012, e de 5% a.a para as operações contratadas a partir de 1º/7/2012;
reembolso, em parcelas semestrais ou anuais
à implantação de viveiros de mudas florestais
até 5 anos com até 24 (vinte e quatro) meses de carência
adequação ao sistema de agricultura orgânica e à recuperação de pastagens e de sistemas produtivos de integração lavoura-pecuária, lavoura-floresta, pecuária-floresta ou lavoura-pecuária-floresta,
até 8 anos, podendo ser estendido a até 12 anos quando a componente florestal estiver presente;
com até 36 meses de carência
reembolso, em parcelas semestrais ou anuais
à implantação de viveiros de mudas florestais
até 5 anos com até 24 (vinte e quatro) meses de carência
implantação e manutenção de florestas comerciais e para produção de carvão vegetal,
até 12 anos podendo o prazo ser estendido para até 15 anos a critério da instituição financeira e quando a espécie florestal assim o justificar,
com carência de até 8 anos, não podendo ultrapassar 6 meses da data do primeiro corte,
reembolso, em parcelas semestrais ou anuais
à implantação de viveiros de mudas florestais
até 5 anos com até 24 (vinte e quatro) meses de carência
para recomposição e manutenção de áreas de preservação permanente ou de reserva legal;
- até 15 anos, com carência de até 12 meses
para as demais finalidades até 10 anos, com carência de até 5 anos, de acordo com o projeto
• Gerencia de ATER – Administração e Crédito Rural
• Maria de Fátima
• Airton Batista
• Jose Mauro
• Laerte
• 3201 87 59
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