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LÍNGUA PORTUGUESA
9º ANO
PROVA 4° BIMESTRE
2010
PREFEITURADA CIDADE DO RIO DE JANEIROSECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOSUBSECRETARIA DE ENSINOCOORDENADORIA DE EDUCAÇÃO
TEXTO 1
aguascristalinas.blogspot.com/
QUESTÃO 1
O que torna a tirinha engraçada é
(A) a 1ª fala, na apresentação feita.
(B) a 1ª fala, no uso das reticências.
(C) a 2ª fala, pela referência aos presentes.
(D) a 2ª fala, no apelo forte da aniversariante.
TEXTO 2
QUESTÃO 2
No texto dentro do círculo, o trecho que indica uma consequência é
(A) “Pai que estuda com o filho[...]”
(B) “[...] reforça o aprendizado”
(C) “Todos pela educação”.
(D) “ Escola, família e comunidade”
TEXTO 3
Minha Namorada
Vinicius de Moraes / Carlos Lyra
Meu poeta eu hoje estou contenteTodo mundo de repente ficou lindoFicou lindo de morrerEu hoje estou me rindoNem eu mesmo sei de quePorque eu recebiUma cartinhazinha de vocêSe você quer ser minha namoradaAi que linda namoradaVocê poderia serSe quiser ser somente minhaExatamente essa coisinhaEssa coisa toda minhaQue ninguém mais pode terVocê tem que me fazerUm juramentoDe só ter um pensamentoSer só minha até morrerE também de não perder esse jeitinhoDe falar devagarinhoEssas histórias de vocêE de repente me fazer muito carinhoE chorar bem de mansinhoSem ninguém saber porquê.”[...]
http://letras.terra.com.br/vinicius-de-moraes/49276/
QUESTÃO 3
A repetição dos diminutivos “cartinhazinha , coisinha , jeitinho e devagarinho” reforça a
ideia
(A) do afeto do eu poético pela sua amada.
(B) da grande solidão vivida pelo eu poético.
(C) da beleza especial da mulher amada.
(D) da tristeza do eu poético por não ser amado.
TEXTO 4
O custo da ignorância
Imagine que você esteja perdido em Pequim, na China, onde é muito difícil encontraralguém que fale outra língua que não o chinês. Suponha que você esteja passando mal eprecise ir a um hospital. Quanto mais o tempo passa, mais a dor aumenta. E mais difícil setorna sua comunicação com as pessoas em volta. Você olha as placas, mas não entendenada. Procura uma lista telefônica e entende menos ainda. Já pensou se tivesse detrabalhar nesse lugar? Terrível, não?
Essa sensação de insegurança ajuda a entender uma imensa parcela da populaçãobrasileira. Um analfabeto ou semi-analfabeto comporta-se, na prática, da mesma formacomo você se comportaria se estivesse perdido numa rua de Pequim. Esse exemplo ajuda aentender mais sobre a mortalidade infantil e o círculo vicioso da miséria.
Confuso? Afinal, o que o analfabetismo tem a ver com a mortalidade infantil?É simples. O nível de instrução da mãe é um elemento vital para que a família
perceba a necessidade de higiene e de saneamento básico.Números do Unicef mostram que a taxa de mortalidade infantil chega ao seu ponto
máximo nas famílias em que a mãe é analfabeta. E vai baixando à medida que a instruçãoaumenta. A morte de crianças pequenas entre filhos de mulheres que frequentam a escolapor menos de um ano é cerca de três vezes maior do que em famílias nas quais a mãeestudou por mais de oito anos.[...]
DIMENSTEIN. Gilberto. O cidadão de papel. São Paulo: Ática, 2002.
QUESTÃO 4
Segundo o texto, a UNICEF destaca como um dos fatores que interferem no aumento da
taxa de mortalidade infantil
(A) o crescente círculo vicioso da miséria.
(B) o aumento do nível de instrução da mãe.
(C) o grau de analfabetismo da mãe.
(D) a sensação de insegurança da população.
QUESTÃO 5
Este texto se refere
(A) à dificuldade de comunicação na China.
(B) ao analfabetismo e a mortalidade infantil.
(C) à diminuição do analfabetismo feminino.
(D) à higiene e ao saneamento básico no Brasil.
TEXTO 5
Prometeu
Prometeu era um dos titãs, raça gigantesca que habitava a terra antes da criação do
homem. A ele e a seu irmão Epimeteu foi confiada a tarefa de criar o homem, a quem
deviam conceder, como aos outros animais, os meios necessários para sobreviver.
Epimeteu encarregou-se dessa tarefa e Prometeu ficou de verificar o trabalho depois de
completado. Epimeteu, então, começou a distribuição de diversas qualidades aos vários
animais: coragem, força, velocidade, sagacidade; asas a uns; garras a outros; uma
cobertura de concha a outros etc. Quando chegou a vez do homem, que era o animal
superior, Epimeteu, que fora liberal na distribuição das várias qualidades, nada mais tinha
para conceder. Nesse apuro, foi obrigado a recorrer a seu irmão Prometeu, que, com a
ajuda de Minerva, subiu ao céu, acendeu a sua tocha no carro do sol e trouxe o fogo à terra
para o homem. Com essa dádiva, o homem passou a ser mais que qualquer outro animal. O
fogo permitiu-lhe fabricar armas, com as quais submeteu os outros animais; ferramentas,
com as quais cultivou a terra; aquecer sua moradia, ficando de certo modo independente do
clima; e, finalmente, promover as artes e cunhar moedas, com as quais pôde comerciar. [...]
BULFINCH, Thomas. Mitologia geral. Belo Horizonte: Itatiaia, 1962.
QUESTÃO 6
A situação conflituosa aparece no texto no momento
(A) em que uma raça gigantesca habitava a Terra.
(B) em que Prometeu trouxe o fogo à Terra.
(C) de conceder a qualidade ao homem.
(D) de promover as artes e cunhar moedas.
TEXTO 6
[...] O direito à legítima defesa da vida e da integridade física, pessoal ou de terceiros, e dopatrimônio é reconhecido por todas as religiões, civilizações e legislações há milênios; é umdireito natural, inerente ao ser humano. [...] A lei reconhece a legítima defesa e procura,acertadamente, garantir o acesso ao instrumento de defesa; se privado dos instrumentosadequados, o direito à legítima defesa virará letra morta. Na situação atual de violência, oinstrumento é a arma de fogo. Em um Estado democrático de direito nenhum cidadão queatenda aos requisitos legais pode ser impedido de, com a utilização dos meios adequados enecessários, defender a vida e a integridade física de sua pessoa e de seus familiares e osseus bens. [...] os cidadãos de bem não se armam para cometer crimes, e sim, para sedefender. A questão é simples: é preciso desarmar e punir os criminosos, não os cidadãoshonestos.
Edson Luiz Ribeiro. Folha de São Paulo, Caderno Mais!, São Paulo, 4 de junho de 2000.
TEXTO 7
Estou convencido de que, em benefício da segurança de todo o povo, o comércio dearmas deveria ser bastante restringido e rigorosamente controlado. [...] É absolutamentefalso dizer que o comércio deve ser livre para dar segurança aos cidadãos honestos, poisquem tem o dever legal de dar segurança ao povo é o governo, que recebe impostos e temgente treinada para executar essa tarefa, estando realmente preparado para enfrentarcriminosos. Se os organismos policiais são deficientes, o caminho é a mobilização de toda asociedade exigindo eficiência – e não a barbárie da autodefesa, que fatalmente acabagerando justiceiros privados, arbitrários e violentos [...]
Dalmo de Abreu Dallari. Folha de São Paulo, Caderno Mais!, São Paulo, 4 de junho de 2000.In SOARES, Magda. Português uma proposta para o letramento.São Paulo: Moderna, 2002.
QUESTÃO 7
Comparando os textos 6 e 7, podemos concluir que
(A) o texto 6 diz que é direito dos cidadãos de bem adquirirem armas de fogo para sedefender, enquanto o texto 7 afirma que quem deve dar segurança ao povo é o governo.
(B) o texto 6 afirma que os cidadãos de bem devem se defender, enquanto o texto 7 diz queo comércio de armas deve ser livre para dar segurança aos cidadãos honestos.
(C) os textos 6 e 7 declaram que todo cidadão de bem tem direito a defender a própria vidausando armas de fogo e por isso seu comércio deve ser legalizado.
(D) o texto 6 é contra a legalização do comércio de armas de fogo para defesa daintegridade física dos cidadãos, enquanto o texto 7 diz que o caminho é a mobilização dasociedade.
TEXTO 8
QUESTÃO 8
A finalidade do texto é
(A) informar que não existe futuro sem mineração.
(B) criticar a destruição do meio ambiente.
(C) comentar o uso que a Vale faz da água.
(D) divulgar que a Vale age pensando no futuro.
Companhia Valedo Rio Doce,
segunda maiormineradora do
planeta.
TEXTO 9
Jornal do Brasil pôs o ovo em pé para falar sobre cultura
O Jornal do Brasil deixou de ser impresso neste mês, vítima de sucessivas crisesfinanceiras. Agora só pode ser lido pela internet. Pouca gente poderia imaginar que um dosperiódicos mais importantes e influentes da história do País sumiria das bancas. Menosainda em 15 de setembro de 1960, quanto estreou o seu famoso Caderno B.
Idealizado pelo poeta Reynaldo Jardim, a novidade trazia uma forma diferente de falarsobre cultura. A ideia – que hoje parece óbvia, mas que soou revolucionária – era reunir numúnico caderno as reportagens sobre artes e espetáculos. Os textos tratavam de artesplásticas, música, literatura, cartuns. Por suas páginas, revezaram-se nomes comoDrummond, Clarice Lispector, Henfil, Zózimo Barroso do Amaral, Fernando Sabino, Ziraldo.
Como resultado, o Caderno B inspirou todos os suplementos culturais que surgiriamdali para frente. “O caderno tornou-se um padrão para o jornalismo brasileiro. Hoje, não hájornal que não tenha o seu Caderno B”, diz o poeta Ferreira Gullar.
Brasil. Almanaque de cultura popular. Ano 12, setembro de 2010.
QUESTÃO 9
A palavra ou expressão que retoma o termo “Jornal do Brasil” no texto é
(A) “Caderno B”.
(B) “O caderno”.
(C) “um dos periódicos”.
(D) “suplementos culturais”.
Questão 10
A frase do texto que expressa uma opinião é
(A) “Os textos tratavam de artes plásticas, música, literatura, cartuns.”
(B) “O caderno tornou-se um padrão para o jornalismo brasileiro”.
(C) “O Jornal do Brasil deixou de ser impresso neste mês [...].”
(D) “Hoje, não há jornal que não tenha o seu Caderno B [...].”
TEXTO 10
QUINO, Mafalda 1.São Paulo: Martins Fontes, 1988.
QUESTÃO 11
A tirinha mostra Mafalda e seus pais. A reação da mãe, no último quadrinho, significa que
ela
(A) ficou fascinada pela TV.
(B) estava cansada de falar.
(C) concordou com a fala do pai.
(D) não desejava conversar com a filha.
TEXTO 11
O Globo, Segundo Caderno - 10/9/2010.
QUESTÃO 12
A tirinha mostra Urbano e sua empregada. Os balões dos dois primeiros quadrinhos
significam que
(A) a mulher reclama muito.
(B) a mulher estava muito irritada.
(C) ele é um homem muito tranquilo.
(D) ele não ouviu as reclamações da empregada.
TEXTO 12
Se achante
Era um caranguejo muito se achante.
Ele se achava idôneo para flor.
Passava por nossa casa
Sem nem olhar de lado.
Parece que estava montado num coche
de princesa.
Ia bem devagar
Conforme o protocolo
A fim de receber aplausos.
Muito achante demais.
Nem parou para comer goiaba.
(Acho que quem anda de coche não come
goiaba.)
Ia como se fosse tomar posse de deputado.
Mas o coche quebrou
E o caranguejo voltou a ser idôneo para
mangue.
Barros, Manoel de. Poesia completa .São Paulo: Leya, 2010.
QUESTÃO 13
O título do texto é “se achante”. Essa expressão pode ser substituída, sem alteração de
sentido, por
(A) rapidinho.
(B) competente.
(C) convencido.
(D) apressado.
TEXTO 13
Amor e outros malesRubem Braga
Uma delicada leitora me escreve: não gostou de uma crônica minha de outro dia,
sobre dois amantes que se mataram.[...] Mas o que a leitora estranha é que o cronista
"qualifique o amor, o principal sentimento da humanidade, de coisa tão incômoda". E diz
mais: "Não é possível que o senhor não ame, e que, amando, julgue um sentimento de tal
grandeza incômodo".
[...] Não sei se vale a pena lhe contar que a minha amada era linda; não, não a
descreverei, porque só de revê-la em pensamento alguma coisa dói dentro de mim. [...]
A história acaba aqui; é, como vê, uma história terrivelmente sem graça, e que eu
poderia ter contado em uma só frase. Mas o pior é que não foi curta. Durou, doeu e –
perdoe, minha delicada leitora – incomodou.
Eu andava pela rua e sua lembrança era alguma coisa encostada em minha cara,
travesseiro no ar; era um terceiro braço que me faltava, e doía um pouco; era uma gravata
que me enforcava devagar, suspensa de uma nuvem. A senhora acharia exagerado se eu
lhe dissesse que aquele amor era uma cruz que eu carregava o dia inteiro e à qual eu
dormia pregado; então serei mais modesto e mais prosaico dizendo que era como um mau
jeito no pescoço que de vez em quando doía como bursite. [...]
QUESTÃO 14
No texto, a frase “era uma gravata que me enforcava devagar” dá ideia de
(A) algo muito incômodo.
(B) uma dor intensa.
(C) um ato desesperado.
(D) um grande sacrifício.
TEXTO 14
Bora dar um dance hoje?
Festa Dobradinha une Crush, Rebolation Party e finalistas do Magazine na Pista do Fosfobox
Já tem programa para hoje à noite? Difícil, né?! A terça-feira costuma ser beeeem
caída. Mas, pelo menos neste inverno, uma festa dupla vai esquentar a cidade. Durante todo
mês de julho, a Dobradinha reúne no Fosfobox a turma da Crush e da Rebolation Party. E, a
partir de hoje, com um atrativo a mais: abrindo os trabalhos, nesta e nas próximas duas
semanas, cada um dos três finalistas do concurso Megazine na Pista, que a revista
promoveu em maio, em parceria com a rádio Multishow FM.
O Globo. Megazine. 13/7/2010.
QUESTÃO 15
A frase do texto que melhor expressa a linguagem do jovem atual é
(A) “[...] uma festa dupla vai esquentar a cidade.”
(B) “Bora dar um dance hoje?”
(C) “Já tem programa para hoje à noite?”
(D) “[... ]a revista promoveu em maio em parceria com a rádio Multishow FM.”
RASCUNHO
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