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Todos os direi tos reservados à
EDITORA ANJO 11
www.sh11.com.br
E-mai l : ccprojeto@hotmai l .com
Autor e Direção Geral : Eduardo Lopes
Co-autor e Produção: Guido Jr.
Produção Gráfica: Editora Anjo 11
Revisão de Texto: Wi lma Gomes Diagramação: Guido Jr
Imagens: Rede Públ ica
Coord. Tec. Pedagógica: Profº Antônio Carlos
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Este é o MANUAL DA CONSTITUIÇÃO
ANTIBULLYING, que irá indicar e sugerir
maneiras de como CRIAR UMA
CONSTITUIÇÃO ANTIBULLYING “NA SUA
ESCOLA”.
Desta maneira, acreditamos que é possível
usar da criatividade e envolvimento de cada
um, para realmente buscar uma solução
definitiva para o FIM DA VIOLÊNCIA DO
BULLYING.
4
Uma vez que o assunto é trabalhado e
supervisionado por todos, tanto a vítima, que
recebe o Bullying, quanto o autor, que
pratica, ficam comprometidos. A vítima irá
sentir-se amparada, e o autor, inibido.
Portanto é muito importante que se faça um
bom trabalho de equipe, e é recomendado
que ninguém fique de fora, para assim
termos realmente a eficácia desejada.
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Para começar, iremos sugestionar algumas
práticas com base nos métodos que já foram
usados por algumas escolas, que fizeram
diminuir em quase 100% os índices de
violência de Bullying.
A prática da CONSTITUIÇÃO ANTIBULLYING, tem
que ser diária, bem como o uso das ferramentas
que serão disponibilizadas para todos, e que tem
como objetivo principal, INIBIR A AÇÃO DE
BULLYING, e ACOLHER E AMPARAR A VÍTIMA.
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Primeiramente, antes de iniciarmos, temos
que entender o que é o BULLYING.
Todos tem que ficar bem informados quanto
a este assunto, afim de poder com isso
formar uma boa constituição, que funcione
de forma honesta e eficaz.
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Você sabe que existe uma LEI ANTIBULLYING
no Brasil?
Pois bem, existe, é a LEI nº 13.185, de 6 de
novembro de 2015. Ela determina que as
Instituições de Ensino estabeleçam medidas
de prevenção contra o bullying, como
capacitar professores e equipes pedagógicas,
para orientar pais, famílias, vítimas e
agressores.
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Em ambiente escolar, precisamos de ações
que contribuam para a efetiva prevenção do
Bullying, pois este problema acarreta
consequências que marcam negativamente
o desenvolvimento cognitivo de uma criança
como, por exemplo, a queda do rendimento
escolar.
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Além disso, há também o sofrimento
ocasionado por atos de violência extrema
que afetam diretamente o indivíduo, física e
psicologicamente.
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Conforme a “CARTILHA BEABÁ DA
INFORMAÇÃO – GUIA PREVENTIVO SOBRE
BULLYING” (na página 11), o “BULLYING”
pode ser definido
como um
comportamento
agressivo entre
pessoas, colegas
de trabalho e
principalmente
estudantes. São
atos de agressão física, verbal,
moral ou psicológica que ocorrem de modo
repetitivo, sem motivação evidente,
praticados por um ou vários indivíduos
contra outro indivíduo, numa relação
desigual de poder, normalmente dentro do
estabelecimento, seja na empresa, clubes,
associações ou na escola.
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O termo “BULLYING”, vem da palavra em
Inglês, “BULLY”, que significa “VALENTÃO”.
O BULLYING é encontrado e praticado de
várias formas, como citado anteriormente,
ou seja, suas denominações mudam
conforme o local e o método praticado.
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Os tipos de Bullying encontrados são:
BULLYING “FÍSICO”;
Que se caracteriza por bater, chutar,
empurrar, derrubar, ferir, perseguir;
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BULLYING “MORAL OU PSICOLÓGICO”
Que se caracteriza por amedrontar, apelidar,
discriminar, humilhar, dominar, tiranizar,
excluir, assediar e perseguir;
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Existe também o CYBER BULLYING,
que é associado ao BULLYING PSICOLÓGICO,
pois de forma virtual, o autor consegue
prejudicar a vítima, quando por meio de uma
identidade falsa denigre sua imagem,
espalhando o bullying nas redes sociais em
pouco tempo, causando traumas,
insatisfações e, as vezes, até a morte.
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Agora que entendemos um pouco mais sobre
“O QUE É BULLYING”, vamos aos passos de
como criar uma CONSTITUIÇÃO
ANTIBULLYING.
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Para formar a Constituição Antibullying, é
preciso entender o que significa uma
CONSTITUIÇÃO.
A constituição é um conjunto de normas que
regem um Estado, que pode ser ou não
codificada como um documento escrito, que
enumera e limita os poderes e funções de uma
entidade política. Essas regras formam, ou seja,
constituem, o que a entidade é. No caso
dos países (denominação coloquial
de Estado soberano) e das regiões autônomas
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dos países, o termo refere-se especificamente a
uma Constituição que define a política
fundamental, princípios políticos, e estabelece a
estrutura, procedimentos, poderes e direitos,
de um governo.
Ao limitar o alcance do próprio governo, a
maioria das constituições garantem
certos direitos para as pessoas. O
termo Constituição pode ser aplicado a
qualquer sistema global de leis que definem o
funcionamento de um governo, incluindo várias
constituições históricas não codificadas que
existiam antes do desenvolvimento de
modernas constituições.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o
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De forma resumida, uma Constituição é o
conjunto de LEIS, DIRETRIZES, NORMAS e
PROCEDIMENTOS, que regem
um determinado lugar.
Uma boa CONSTITUIÇÃO, pode proporcionar
a todos a ORDEM e a PAZ necessárias para
uma convivência em comunidade, seja ela no
âmbito de TRABALHO, ESCOLAR, ou até
mesmo FAMILIAR.
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COMO FORMAR UMA “CONSTITUIÇÃO
ANTIBULLYING??
Tendo como base as informações que vimos
até agora, sugere-se que, em se tratando de
uma CONSTIUIÇÃO ANTIBULLYING, elas
sejam adequadas e ajustadas conforme o
trabalho do grupo.
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É muito importante que sejam seguidos
alguns passos básicos, como:
- Formar um grupo, ou vários grupos, para
debater o tema “BULLYING” e os índices dos
últimos casos ocorridos no local, ou seja,
identificar o tamanho e a extensão do
problema;
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Determinar e escolher os EDUCADORES que
serão responsáveis por acompanhar todo o
trabalho que será desenvolvido pelos grupos,
orientando da melhor forma possível, cada
ação;
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Promover uma ELEIÇÃO para eleger
candidatos aos cargos de:
- SUPERVISOR, que é quem irá supervisionar
se as normas e leis estão sendo devidamente
cumpridas;
- COLETOR, que irá efetuar semanalmente a
coleta das denúncias depositadas na URNA
ANTIBULLYING, e discutir juntamente com os
Conselheiros, Inspetores e Supervisores, em
comum acordo com a “SUPERVISÃO E
DIRETORIA PEDAGÓGICA” da Instituição de
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Ensino, as ações que deverão ser tomadas de
acordo com as informações obtidas.
- INSPETOR, que irá inspecionar e checar a
eficácia de cada recurso antibullying adotado
pela Constituição Antibullying, podendo a
qualquer momento sugerir ALTERAÇÕES e
ADEQUAÇÕES.
- CONSELHEIRO, que irá acompanhar o
processo evolutivo das ações ANTIBULLYING,
aconselhando e amparando o Inspetor.
Os cargos serão definidos por uma banca de
educadores e diretores pedagogos, tendo
como referência aqueles alunos que melhor
aderiram às informações referente a
constituição, por meio de apresentação de
trabalhos e diretrizes.
Após a definição dos cargos, conforme
aprovação da própria banca, serão
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elaboradas as leis que deverão ser seguidas
por todos.
Para estas, serão coletadas por meio da
URNA ANTIBULLYING as sugestões de todos
os alunos, e após a conferência geral, serão
adequadas à Constituição Antibullying e
devidamente divulgadas por meio de
cartazes, sinalizações e informativos em
geral, para que todos a partir da data da
formação desta constituição, possam seguir
e praticar na íntegra.
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Obs: O envolvimento de todos os alunos da
instituição é imprescindível, pois só assim,
tanto quem pratica o Bullying, quanto quem
recebe estarão comprometidos, causando
naturalmente uma mudança de
comportamento que ocorrerá de imediato.
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FERRAMENTAS:
Uma poderosa ferramenta
que irá contribuir, e muito,
para o sucesso da
CONSTITUIÇÃO
ANTIBULLYING, é a
“URNA ZEROBULLYING SH”.
De todas as ferramentas, ela é
a que mais ajuda no processo
de conscientização.
Várias unidades desta URNA, são colocadas
em pontos estratégicos, nas dependências
do local, e nela serão depositadas as
denúncias de Bullying, de forma
“ANÔNIMA”, ou seja, “SEM IDENTIFICAÇÃO”.
Desta forma, a “URNA ZEROBULLYING”, é
capaz de INIBIR a ação dos autores, e
AMPARAR as vítimas.
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Obs:
É fundamental
orientar a todos
sobre as “URNAS
ZEROBULLYING”.
Explicar que elas serão
colocadas nas dependências da Instituição
de Ensino com a finalidade de amparar a
vítima, que poderá denunciar de forma
anônima, o possível praticante da “Violência
do Bullying”, por meio de um bilhete de
papel que é depositado na urna, e ao mesmo
tempo “INIBIR” a ação do MESMO, que irá
talvez deixar de praticar esta violência por
estar constantemente sendo vigiado por
todos, pois as denúncias poderão vir também
de outros, inclusive daqueles que são
somente espectadores, ou mesmo co-
autores.
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O “ANONIMATO”, é uma ferramenta muito
eficaz no trabalho contra a violência do
Bullying. Ele promove de certa forma, um
conforto para a vítima que consegue se
manifestar sem ser identificada, e ao
praticante do Bullying, causa INTIMIDAÇÃO E
INSEGURANÇA, podendo motivá-lo a não
mais praticar este tipo de violência.
DENÚNCIA ANÔNIMA
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Após estes passos, pode-se também formar
uma COMISSÃO ORGANIZADORA, que terá a
finalidade de acompanhar de perto os
“ÍNDICES” de melhora ou piora, promovendo
reuniões periódicas que poderão ocorrer
semanalmente, quinzenalmente ou
mensalmente.
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Apresentações SÓCIO-EDUCATIVAS, de
CONSCIENTIZAÇÃO, quanto ao tema
BULLYING, e outros temas coligados, como:
“PREVENÇÃO ÀS DROGAS”, “PREVENÇÃO
AO CYBER BULLYING (BALEIA AZUL),
poderão ser solicitadas e praticadas a
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qualquer momento, intensificando de forma
LÚDICA os métodos e práticas adotados
desde a criação da CONSTITUIÇÃO
ANTIBULLYING.
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A ONG SH11, estará sempre a disposição
para fornecer os SUBSÍDIOS LÚDICOS para a
criação de PEÇAS TEATRAIS, MUSICAIS,
DINÂMICAS DE GRUPO, HISTÓRIAS para
Contadores de Historinhas, etc, de acordo
com a faixa etária e o formato escolhido.
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O processo usado neste manual exercita
vários setores, dentre eles a EDUCAÇÃO
MORAL e CÍVICA, matéria extinta da grade
curricular estudantil, e que se faz tão
necessária nos dias de hoje. A forma pelo
qual sugerimos de construção de uma
CONSTITUIÇÃO ANTIBULLYING, prevê ações
do cotidiano, onde todos podem votar,
eleger, participar, interagir, dentre outras
ações que ao longo da vida se tornarão
comum. A responsabilidade é de todos, e o
fim desta e de outras violências dependem
das ações preventivas e do
comprometimento de cada um.
PAIS, sejam presentes na vida de seus filhos,
e FILHOS, sejam o reflexo de seus pais,
colaborando sempre por um futuro melhor.
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ASSOCIAÇÃO
SUSTENTABILIDADE HUMANA
Eduardo José Lopes, Diretor Presidente, bacharel em
direito, é o idealizador e autor do projeto “Sustentabilidade Humana – Violência é uma Droga”. Guido Aparecido do Nascimento Jr, músico, compositor,
intérprete e coautor do projeto, responsável pela criação e direção artística do conteúdo lúdico.
Eduardo, é também industrial no ramo metalúrgico. Escritor, compositor, futurista e visionário, entende que a empresa
contemporânea deve, antes de tudo, contemplar o ser humano como seu principal foco de desenvolvimento. Humanista por
excelência acredita que “nada é por acaso” e que “precisamos uns dos outros, pois todos pertencemos à mesma família”.
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Diretor Coordenador Técnico Pedagógico:
Antônio Carlos de Morais Torres, Diretor Técnico
Pedagógico. É Consultor Pedagógico da ONG
SUSTENTABILIDADE HUMANA, em Desenvolvimento de Projetos
Educacionais, formado em Pedagogia com Habilitação em
Desenvolvimento de Recursos Humanos pela Universidade de Mogi das
Cruzes, concluinte desde 2004, Pós Graduação em Gestão de Políticas
Publicas, Diversidade e Inclusão Social (cursando) – Universidade São
Francisco e Extensão no Curso Formação de Consultores Thompson para
a empresa de CONSULTORIA THOMPSON MANAGEMENT
HORIZONS DO BRASIL, com vários cursos de aperfeiçoamento
profissional, já desenvolveu treinamentos nas seguintes áreas temáticas:
Empreendedorismo, Responsabilidade Social e Ambiental, Gestão de
Pessoas, Organizacional Empresarial, Gestão de Projetos Sociais do 3º
setor, Gestão de Políticas Públicas. Já foi Analista Técnico Educacional
pela UNESCO, Consultor do BID, SEBRAE e Instituto Empreendedor
Brasileiro.
Foi Supervisor Educacional na Secretaria de Educação de São Paulo entre
os anos de 1999 e 2004 – ganhador do Prêmio – Projetos Soluções pela
Globo e Secretaria de Estado de Segurança Publica de São Paulo - com o
Projeto Escola para a Comunidade que foi implantado como o Programa
Escola da Família em Escolas Estaduais entre os anos de 2004 e 2007.
No ano de 2013 e 2014 foi o criador do Programa De Abraços Abertos,
desenvolvido pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social da
Prefeitura de São Paulo. Atualmente é Educador e Gerente de Serviços
pelo Circulo Social São Camilo, e Coordenador Técnico Pedagógico da
ONG Sustentabilidade Humana.
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APRESENTAÇÃO
A Associação Sustentabilidade Humana nasceu de uma
iniciativa do industrial Eduardo Lopes, que captou o conceito
de “sustentabilidade”, tão em moda em função dos desafios
contemporâneos, e o direcionou para a esfera das relações
humanas. Os objetivos do projeto derivam essencialmente de
uma visão humanista da sociedade, ou seja, o projeto procura
estimular o engrandecimento do ser humano por meio da
educação, da cultura, do autoconhecimento, da saúde e da
família.
Qualquer diagnóstico sério dos problemas sociais indicará o
Bullying, e a violência dele decorrente, bem como as Drogas
e a violência dela decorrente, como as mais graves questões
de nosso tempo. Dessa forma, sendo a Sustentabilidade
Humana uma associação que luta pelo desenvolvimento
humano e pela valorização da vida, suas ações seguem uma
diretriz bastante clara: “Atuar por um mundo sem Bullying,
sem Drogas e sem Violência”.
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É importante destacar que se trata de uma associação sem fins
lucrativos, que visa compartilhar sua vontade e capacidade
de agir frente aos problemas cruciais da atualidade.
A Associação Sustentabilidade Humana desenvolve
campanhas de esclarecimento e prevenção voltadas a
crianças, adolescentes, familiares e educadores, por meio do
projeto “Violência é uma Droga”.
O intuito é proporcionar às pessoas uma abordagem que não
irá transformá-las em meros receptáculos de informações as
quais não saberão aproveitar. Para tanto, contamos com um
amplo material de apoio voltado a todas as faixas etárias.
Suas ações procuram alertar sobre os perigos provocados por
estes tipos de violências. A forma lúdica de se tratar do
assunto é nosso principal diferencial.
Além disso, buscamos comprovar as vantagens de se ter uma
vida saudável, com boa alimentação, prática de esportes e
atividades culturais e de lazer, que contribuem em muito para
a diminuição dos casos de “DEPRESSÃO”.
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Endereço da sede:
Rua Cantagalo, 89 - Tatuapé
São Paulo – SP - CEP: 03319-000 - BRASIL
Telefone: (11) 2093-1287 / 99984-1406 / 96910-0211
E-mail: ccprojeto@hotmail.com
Site: www.sh11.com.br
www.facebook.com.br/ongsh11
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AÇÕES INSTITUCIONAIS DA SH
MÉTODO LÚDICO DE INFORMAÇÃO
“PALESTRA SHOW”
A Música e as Artes Cênicas estão presentes em todas as capacitações como instrumento imprescindível, trabalhando
de forma preventiva, a INFORMAÇÃO POR ASSOCIAÇÃO.
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PERSONAGENS E HISTÓRIAS
Com a criação de personagens, HEROIS E VILÕES, HISTORINHAS E CANÇÕES, jovens de todas as idades
aprendem a se defender e se prevenir de males como DROGAS, BULLYING, etc, num contexto interativo onde
os conceitos familiares são trabalhados a todo momento.
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