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Livro: Materiais de Construo Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Andr Guimares FURGFernando Recena CIENTEC/PUC
Fernanda Pereira CIENTEC/ULBRA
Produtos de Cimento Portland
Captulo 28
Livro: Materiais de Construo Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Introduo
As primeiras peas construdas com material que pode ser considerado como o precursor do concreto armado envolviam pequenos volumes de uma argamassa. Eram pequenas e permitiam o manuseio por apenas uma pessoa, constituindo-se, portanto, em artefatos de cimento pr-moldados.
Jean-Louis Lambot no ano de 1850 apresentou oficialmente, na Frana, o primeiro artefato de cimento armado: uma pequena embarcao construda com um material identificado na poca como ferrocimento ou cimento armado.
Em 1855 Lambot solicitou a patente e exps seu barco de concreto na Exposio Universal de Paris
Livro: Materiais de Construo Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Introduo
Em 1955, dois barcos com aproximadamente 3,60 m de comprimento, 1,20 m de largura e espessura de argamassa armada entre 25 e 38 mm foram retirados do fundo do lago da fazenda de Lambot (HANAI, 1992, p. 19).
Figura 1 Um dos barcos de Lambot no Museu de Brignoles (HANAI, 1992, p.20).
Joseph Monier, aps conhecer o barco de Lambot, executou os primeiros artefatos de cimento armado e patenteou tubos.
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Introduo
No Brasil, no incio da dcada de 30: comercializao de artefatos de cimento, conforme anncio da revista A Casa.
Em 1942, o IPT publicou a pesquisa de Molinari Informaes sobre o cimento e o concreto de tubules expostos gua do mar.
Figura 2 (a) Tubo de Monier projetado em 1867 e (b) Anncio de artefatos de cimento na Revista A Casa, em 1931 (Carvalho e Rocha, 2003, p. 66).
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Artefatos de cimento
Artefatos de cimento: materiais produzidos tanto com concreto como com argamassa, em suas vrias apresentaes, sempre empregando como aglomerante principal o cimento Portland.
difcil estabelecer uma classificao dos artefatos de cimento em funo das caractersticas especficas de cada situao ou de cada variao do material que, em sua essncia, o mesmo.
Todo aglomerado de cimento Portland dever ser obtido a partir do emprego de materiais que atendam s especificaes constantes nas normas vigentes.
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Artefatos de cimento
Blocos vazados de concreto para alvenaria
Ladrilhos hidrulicos Granilitas Blocos para pavimentao Meios-fios Telhas Equipamentos bsicos de
saneamento
Moures Muros de placas Postes Dormentes de concreto Blocos de concreto celular Outros materiais
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Blocos vazados de concreto para alvenaria
Os blocos vazados de concreto so classificados quanto ao uso em:
Blocos com funo estrutural classes A, B ou C Blocos sem funo estrutural classe D (alvenaria de
vedao)
NBR 6136:2006 estabelece os parmetros de aceitao dos blocos vazados de concreto simples para execuo de alvenaria com ou sem funo estrutural, a normalizao dos materiais a serem utilizados, as condies de execuo, as dimenses e suas tolerncias e os ensaios necessrios para sua aprovao.
Livro: Materiais de Construo Civil Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
Blocos vazados de concreto para alvenaria
As primeiras edificaes realizadas com blocos vazados de concreto com funo estrutural foram executadas em 1966, em So Paulo, com quatro pavimentos.
Em 1972 foi erguido o Condomnio Central Parque Lapa, constitudo de quatro blocos com 12 pavimentos. Posteriormente, o Edifcio Muriti, em So Jos dos Campos, foi erguido com 16 andares
Possivelmente, o edifcio mais alto atualmente construdo em alvenaria estrutural, com blocos vazados de concreto, o Hotel Excalibur, em Las Vegas: quatro torres principais com 28 pavimentos executados com blocos de concreto com resistncia compresso de 28 MPa
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Blocos vazados de concreto para alvenaria
Vantagens: Possibilidade de modulao, evitando desperdcios e perdas Permitem a execuo das instalaes de dutos sem a
necessidade da realizao de rasgos na alvenaria
Materiais: O concreto deve ser constitudo de cimento Portland,
agregados e gua, podendo ser utilizados aditivos, adies ou pigmentos, desde que no comprometam a qualidade dos blocos. Os materiais devem atender s especificaes brasileiras
A dimenso mxima caracterstica do agregado no deve ultrapassar a metade da menor espessura da parede do bloco
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Blocos vazados de concreto para alvenaria
Execuo: Os blocos devem ser produzidos e curados de forma a
obter-se um concreto homogneo e compacto, atendendo s caractersticas de norma. So moldados por compresso e vibrao (vibro-prensa)
a
b
Figura 3 (a) Fabricao e (b) Cura de blocos vazados de concreto (gentileza de Artefatos de Cimento Pedro Osrio - ACPO-RS).
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Blocos vazados de concreto para alvenaria
Qualidade: Os blocos devem atender aos requisitos especificados na
NBR 6136:2006: Resistncia caracterstica
Blocos de concreto para alvenaria com funo estrutural:
a 6,0 MPa, 4,0 MPa ou 3,0 MPa para as classes A, B ou C, respectivamente;
Blocos de concreto para alvenaria sem funo estrutural:
a 2,0 MPa.
Absoro de gua e retrao linear para ambos os tipos de blocos deve
a 10% e 0,065%, respectivamente.
Os blocos devem apresentar arestas vivas, sem trincas, fraturas ou outros defeitos que prejudiquem a construo
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Blocos vazados de concreto para alvenaria
Dimenses: Dimenses nominais: M20, M15, M10 e M7,5,
correspondente largura de 190 mm, 140 mm, 90 mm e 65 mm, respectivamente
Ensaios NBR 6136:2006 Resistncia compresso, anlise dimensional, absoro
de gua, rea lquida e retrao linear por secagem Para blocos aparentes tambm deve ser realizado o ensaio
de permeabilidade, de acordo com a ASTM E 514
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Ladrilhos hidrulicos
Os ladrilhos hidrulicos so definidos como placas de concreto de alta resistncia ao desgaste, para acabamento de parede e pisos internos e externos, com superfcie de textura lisa ou em relevo, colorido ou no, de formato quadrado, retangular ou outra forma geomtrica definida
Materiais: So produzidos com cimento Portland ou cimento branco e
agregados de granulometria compatvel com a espessura da pea
A fabricao com cimento branco permite emprego de pigmentos, possibilitando maior rendimento na obteno de diferentes coloraes
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Ladrilhos hidrulicos
Execuo: Normalmente a produo um processo artesanal Podem ser produzidos em camada nica com a cor natural
das argamassas de cimento Portland, ou em mltiplas camadas
O molde composto por fundo, com o desenho em relevo ou liso, lateral e tampa que ir comprimir o ladrilho
Ladrilhos com mais de uma cor: molde com grelha formando desenhos, onde so colocadas pastas com as cores desejadas
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Ladrilhos hidrulicos
Figura 4 Fabricao de ladrilhos hidrulicos a) fundo do molde sendo lubrificado, b) montagem da lateral, c) colocao de pasta de cimento ou argamassa com areia muito fina, d) colocao da argamassa secante, e) regularizao da argamassa de substrato aps sua colocao, f) prensagem aps colocao da tampa, g) ladrilho desmoldado logo aps a prensagem, h) molde com maiores detalhes em relevo.
Antes da argamassa de substrato, possvel empregar uma argamassa secante, muito seca, para fixar as pastas de cores diferentes
Prensagem manual, mecnica ou automatizada de acionamento hidrulico
Desmoldagem e cura eficiente
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Ladrilhos hidrulicos
Figura 5 Lajota fabricada manualmente em frmas plsticas (gentileza de ACPO-RS)
Lajota moldada manualmente em moldes plsticos
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Qualidade Os ladrilhos devem atender as especificaes da NBR
9457:1986 Absoro
8%;
Resistncia ao desgaste por abraso
a 3 mm em 1000 m; Mdulo de ruptura flexo mdio
5 MPa e valor individual
4,6 MPa Tolerncias quanto s dimenses:
10% na espessura e
0,2% na largura e no comprimento
Ladrilhos hidrulicos
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Ladrilhos hidrulicos
Dimenses Apresentam forma quadrada com aproximadamente 20 cm,
25 cm ou 33 cm de lado, conforme a NBR 9459:1986 Peas com diferentes formas e dimenses so avaliadas
conforme as mesmas exigncias da NBR 9457:1986
Ensaios Os ensaios de controle dos ladrilhos hidrulicos (absoro
de gua, desgaste por abraso e flexo) devem ser realizados com base nos mtodos utilizados para pisos cermicos, atualmente disponvel a NBR 13817:1997
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Granilitas
Granilita ou granitina um tipo especial de microconcreto empregado para revestimento de pisos, bancadas, degraus de escadas, soleiras, parapeitos ou outras utilizaes
Normalmente, moldado no local e passa por um processo de polimento, que torna a superfcie brilhante com a exposio do agregado
Podendo tambm ser empregada na forma de placas
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Granilitas
Materiais Pode ser produzida com qualquer tipo de cimento Portland.
Via de regra, obtida com emprego de cimento branco, com ou sem pigmentos.
O agregado determina o padro final de acabamento do material, sendo escolhido por sua colorao.
Podem ser empregados agregados de qualquer natureza mineralgica, desde que apresentem condies de serem utilizados como agregados para concreto.
Agregados de natureza grantica, dos quais decorre o nome de granitina, mrmore ou basalto. No revestimento de pisos submetidos abraso prefervel o emprego de agregados originrios de rochas de boa resistncia mecnica.
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Granilitas
Execuo Pode ser produzida de forma convencional, em betoneiras aplicada sobre uma pea previamente executada em
concreto ou pode ser moldada no local: O material aplicado sobre a base e polido (manualmente ou
com mquinas politrizes) aps a obteno de uma resistncia suficiente ao esforo de polimento ou
O material sem a granilha aplicado sobre a superfcie, numa espessura de 10 mm a 20 mm, sendo em seguida aspergida a granilha, a qual alisada. A superfcie do material uniformizada com desempenadeira de ao e assim que apresentar a resistncia iniciado o processo de polimento.
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Granilitas
Qualidade Os cuidados com a preparao, adensamento e cura devem
ser os mesmos despendidos a qualquer argamassa ou concreto
Dimenses No h especificao de dimenses Recomenda-se modular a rea a ser revestida, formando
juntas de dilatao com distncias inferiores a 1,5 m a 2,0 m, conforme o ambiente ao qual o piso ser exposto e a espessura do piso, para evitar a ocorrncia de fissuras
As peas pr-moldadas tm dimenses relacionadas s condies de manuseio e ao transporte, bem como facilidade de aplicao
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Granilitas
Ensaios O controle de produo est condicionado ao
estabelecimento de parmetros de referncia quanto resistncia mecnica
Os mesmos critrios de durabilidade devem ser aplicados, em semelhana ao que considerado para o concreto
As peas produzidas com granitina podem ser avaliadas em analogia s normas referentes a materiais similares produzidos em concreto ou argamassa
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Blocos para pavimentao
Elementos pr-moldados com forma geomtrica regular, destinados pavimentao de vias urbanas, ptios de estacionamento ou similares, com requisitos preconizados na NBR 9787:1987
Alternativa vivel de pavimentao por suas vantagens: Baixo custo de manuteno Rpida liberao do trfego Boa superfcie de rolamento, permitindo a infiltrao Variadas possibilidades de ordem esttica Facilidade de colocao No h necessidade do emprego de mo-de-obra
especializada
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Blocos para pavimentao
Adequadamente assentados, comportam-se como uma camada flexvel, em funo da capacidade de transmisso de cargas superficiais pelo atrito entre as faces laterais, que determina o intertravamento entre os elementos e confere estabilidade camada de rolamento
Podem apresentar diversos formatos. Dentre as mais tradicionais podem ser citadas: Unistein Duplo T Holands Pavi-S
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Blocos para pavimentao
Figura 6 Peas de pavimentao do tipo (a) Unistein; (b) Duplo T e (c) Holands (gentileza de TECMOLD Ind. e Com. Ltda RS).
(a) (b) (c)
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Blocos para pavimentao
Materiais NBR 9781:1987 estabelece os materiais e recomendaes
para a confeco de peas de pavimentao Mesmos materiais sugeridos para a confeco de blocos
vazados de concreto
Execuo Utiliza-se vibro-prensas, as quais apresentam vantagens
sobre outros tipos de equipamentos, como as mesas vibratrias
As vibro-prensas apresentam compactao hidrulica, alm de vibrao, possibilitando a obteno de produtos finais com melhor desempenho
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Figura 7 Fabricao de blocos para pavimentao tipo Unistein (gentileza de ACPO-RS).
Blocos para pavimentao
Podem ser produzidos tanto com mquinas de pequeno porte, como em grandes unidades automatizadas de produo em massa
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Blocos para pavimentao
Qualidade NBR 9781:1987 estabelece a especificao de resistncia
caracterstica compresso: 35 MPa peas destinadas circulao de veculos
comerciais de linha 50 MPa quando houver trfego de veculos especiais, ou
grandes solicitaes de abraso, As peas no devem apresentar defeitos que prejudiquem o
assentamento, a durabilidade e a esttica do pavimento A forma e o tamanho das peas devem ser o mais uniforme
possvel, a fim de garantir um adequado intertravamento entre as faces laterais e uma superfcie de rolamento plana.
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Blocos para pavimentao
Dimenses Segundo a NBR 9781:1987:
Comprimento mximo: 400 mm Largura mnima: 100 mm Altura mnima: 60 mm
A altura das peas funo das solicitaes do trfego: 60 mm - no caso de trfego leve (caladas, pequenos
logradouros, entre outros) 80 mm - trfego de veculos comerciais 100 mm - reas submetidas a trfego pesado, como zonas
porturias, industriais ou urbanas Variaes mximas permissveis nas dimenses: 3 mm no
comprimento e largura e 5 mm na altura
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Blocos para pavimentao
Ensaios A NBR 9781:1987 descreve a quantidade e obteno de
amostras de um lote a serem submetidas a ensaios, bem como os critrios para aceitao ou rejeio do lote
O ensaio de resistncia compresso e a determinao das dimenses das peas devem ser realizados de acordo com a NBR 9780:1987
Resistncia compresso: divide-se a carga de ruptura pela rea de carregamento da pea (referente rea da placa auxiliar de ensaio, com 90 mm de dimetro) e multiplica-se pelo fator p, conforme a altura da pea ensaiada: 0,95, 1,00 e 1,05 para altura nominal da pea de 60 mm, 80 mm e 100 mm, respectivamente
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Meios-fios
Os meios-fios podem ser executados manualmente, preferencialmente em frmas metlicas, ou em mquinas
(a) (b) (c)
Figura 9 Frmas para meio fio: a) reta para desfrma imediata, b) curva para desfrma imediata, c) reta para desfrma posterior (ABCP, 1983, p. 3).
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Meios-fios
Materiais empregados: cimento, agregados e gua Fabricao por vibrao e compresso:
Figura 10 Fabricao de meio-fios (gentileza de ACPO-RS).
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Telhas
A NBR 13858-2:1997 estabelece os requisitos exigveis para o recebimento e aceitao de telhas de concreto destinadas execuo de telhados
Materiais Telhas de concreto so produzidas com cimento Portland,
agregado e gua, podendo conter ainda pigmentos, aditivos ou adies.
Normalmente, o material empregado para sua confeco uma argamassa produzida com agregados de baixo mdulo de finura, com reduzida quantidade de gua. O emprego de pigmentos permite a obteno de telhas de cores variadas.
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Telhas
Produo Conformao por compactao ou por extruso Fabricadas em grande quantidade por equipamentos de alta
produtividade com processos de adensamento sempre associados prensagem de grande capacidade
A argamassa depositada sobre frmas metlicas e prensadas a partir de um mbolo capaz de transmitir o esforo uniformemente em toda a superfcie da pea, o qual define a forma de uma das faces da telha
A cura, como em qualquer aglomerado de cimento Portland, dever ser procedida da melhor maneira possvel, garantindo a obteno plena das caractersticas exigidas do material
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Telhas
Qualidade A qualidade do produto final est condicionada dosagem
da argamassa e eficincia do equipamento utilizado Os parmetros de qualidade esto apresentados na NBR
13858-2:1997: requisitos quanto s caracterstica s dimensionais e geomtricas e requisitos fsicos.
Alm dos ensaios preconizados em norma, no recebimento, fundamental realizar inspeo visual criteriosa, em que devero ser refugadas todas as peas que destoarem do padro mdio do lote, em cor, porosidade, definio de formas e retilinidade de arestas, fissuras ou danos decorrrentes de choques, bem como lascamentos, desagregaes, bolhas, rebarbas e quebras.
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Telhas
Dimenses A NBR 13858-2:1997 estabelece valores para
caractersticas geomtricas, alm de recomendar os detalhes construtivos para as telhas
As formas podem ser bastante variadas, desde planas at mais sofisticadas. Geralmente so retangulares com perfil ondulado.
(a) (b)
Figura 11 Telha em concreto (a) plana e (b) ondulada
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Telhas
Ensaios Os ensaios previstos na NBR 13858-2:1997 definem
parmetros que caracterizam o desempenho da pea: Sonoridade Empenamento Absoro de gua Permeabilidade Carga de ruptura flexo
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Telhas
A telha de concreto, ao ser percutida, deve apresentar som semelhante ao metlico e, quando apoiada sobre plano horizontal, no deve apresentar afastamento superior a 3 mm
No so permitidos vazamentos ou formao de gotas na face inferior da telha
admitido o aparecimento de manchas de umidade quando realizado o ensaio de permeabilidade
A absoro de gua da telha de concreto no deve ser superior a 10%
A carga de ruptura por flexo no deve ser inferior a 2500 N.
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Equipamentos de saneamento Materiais diversos
Ainda so utilizados tanques, fossas, caixas de gordura, filtros fabricados com cimento Portland, principalmente em habitaes populares
Em geral, essas peas so produzidas com argamassa em funo de sua pequena espessura, embora agregados grados de pequena dimenso possam ser empregados
Esses materiais constituem uma alternativa de baixo custo e grande impacto social
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Equipamentos de saneamento Materiais diversos
a b c
d e
Figura 12 Moldes em fibra de vidro para fabricao de equipamentos sanitrios: (a) sifo para vaso, (b) vaso, (c) lavatrio e tanque, (d) pia de cozinha, (e) tanque.
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Equipamentos de saneamento Materiais de saneamento
Materiais de saneamento so os artefatos empregados na composio de redes de esgotos sanitrio e pluvial
De maneira geral, os materiais de saneamento fabricados com cimento Portland podem ser representados por: Peas especiais: poos de visita, caixas de calada Tubos Aduelas
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Equipamentos de saneamento Materiais de saneamento Peas especiais
Normalmente, a produo e recebimento de peas especiais so condicionados por especificaes prprias de companhias de saneamento de cada Estado
Poos de visita: formados por tubos de diferentes comprimentos, com dimetro normalmente de 1 m, fechados com lajes de concreto armado e com tampas que ficam expostas ao trfego na via pblica
Caixas de calada: dispositivos empregados para promover a ligao residencial rede coletora de esgoto e permitir o acesso para manuteno da rede.
Processo de fabricao: anlogo ao empregado na produo de tubos; com os mesmos materiais e trao
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Tubos de concreto so cascas cilndricas que, unidos, permitem a conduo de fluidos, compondo redes de transporte de guas pluviais e redes de transporte de esgotos sanitrios.
Devem ser produzidos segundo a NBR 8890:2003 Tubos para esgoto sanitrio:
Comprimento mnimo: 2 m Sistema de ligao: ponta e bolsa com junta elstica, o
qual garante a total estanqueidade do sistema e permite que a tubulao possa sofrer pequenas deflexes sem comprometimento da eficincia do sistema pela ocorrncia de vazamentos
Equipamentos bsicos de saneamento Materiais de saneamento - Tubos
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Tubos para esgoto pluvial: Comprimento mnimo: 1 m Sistema de ligao: rgido, atravs do encaixe do tipo
macho e fmea, obtido pelo argamassamento da junta
Um tubo fabricado para atender s especificaes estabelecidas para peas destinadas a esgoto sanitrio pode perfeitamente ser empregado na composio de redes pluviais, mas o inverso no
Para as duas utilizaes, so previstos, por norma, tubos de CONCRETO ARMADO e de CONCRETO SIMPLES
Equipamentos bsicos de saneamento Materiais de saneamento - Tubos
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Equipamentos bsicos de saneamento Materiais de saneamento - Tubos
Tubo de concreto simples: Ruptura instantnea, sem aviso
Tubo de concreto armado: Apresenta um intenso estado de fissurao, com grande
deformao, sem entrar em colapso Ensaio de compresso diametral: carga de trinca e carga de
ruptura
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Materiais Dimenso mxima do agregado grado: compatvel com a
espessura da parede do tubo (19 mm) Cimento de alta resistncia inicial: normalmente os tubos
so movimentados em menos de 24 horas Avaliar o tipo de cimento adequado quanto durabilidade do
tubo, considerando o ambiente externo e o material a ser transportado no seu interior
A armadura normalmente composta por telas soldadas, simples ou dupla
Equipamentos bsicos de saneamento Materiais de saneamento - Tubos
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Equipamentos bsicos de saneamento Materiais de saneamento - Tubos
Execuo Sistemas mais empregados de produo: vibrao simples,
vibrao com prensagem e centrifugao radial O concreto deve apresentar elevada consistncia obtida
com o emprego de uma quantidade muito pequena de gua, visto que aps o adensamento os tubos so desmoldados e no devem apresentar deformaes
Cura eficiente
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Equipamentos bsicos de saneamento Materiais de saneamento - Tubos
a
b
Figura 13 Fabricao de tubo sem armadura at 600mm: (a) frma metlica externa, em que o cabeote do equipamento molda a parede do tubo conforme lanado o concreto e funciona como frma deslizante da superfcie interna; (b) salincias laterais do cabeote que comprimem o concreto (gentileza de ACPO-RS).
a
b
Figura 14 Fabricao de tubos com ou sem armadura com dimetro at 600mm: (a) equipamento com o motor de vibrao localizado fora do conjunto de frmas interna e externa (nesse conjunto, a frma interna retirada primeiro aps a concretagem); (b) frma externa, armadura e anis colocados nos topos, formando o macho e a fmea das conexes dos tubos (gentileza de ACPO-RS).
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a b
Figura 15 Fabricao de tubos com dimetro superior a 600 mm: (a) equipamento com base giratria e (b) vibrador posicionado dentro da frma (gentileza de ACPO-RS).
Equipamentos bsicos de saneamento Materiais de saneamento - Tubos
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Qualidade A resistncia compresso diametral que o tubo deve
atender relativa sua classe, definida na NBR 8890:2203 O teor de absoro de gua do concreto deve ser no
mximo de 6% para esgoto e 8% para gua pluvial Nos ensaios de permeabilidade e estanqueidade, os tubos
no devem apresentar vazamento quando submetidos a uma presso por um determinado tempo
Os tubos no devem apresentar defeitos que prejudiquem a sua qualidade quanto resistncia, permeabilidade e durabilidade
Os defeitos s podem ser reparados aps vistoria pela fiscalizao
Equipamentos bsicos de saneamento Materiais de saneamento - Tubos
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Bolhas ou furos superficiais s podem ser aceitos com dimetro a 10 mm e profundidade < 5 mm
Para verificar o alinhamento da superfcie interna do tubo, usa-se um gabarito. Os tubos cujas paredes no so tocadas pela parte central do gabarito so aprovados.
Equipamentos bsicos de saneamento Materiais de saneamento - Tubos
Figura 16 Gabarito para verificao de alinhamento da superfcie interna dos tubos (NBR 8890, ABNT, 2003).
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Dimenses As dimenses, tanto para tubos de guas pluviais como
esgoto sanitrio, so especificadas na NBR 8890:2003 em dimetros de 200 mm a 2000 mm
A espessura dos tubos varia com o dimetro e com a resistncia a ser atingida pelo tubo
Ensaios Conforme NBR 8890:2003
Compresso diametral Absoro de gua Permeabilidade
Equipamentos bsicos de saneamento Materiais de saneamento - Tubos
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Figura 17 Esquema do ensaio de compresso diametral (NBR 8890, ABNT, 2003).
Equipamentos bsicos de saneamento Materiais de saneamento - Tubos
Compresso diametral
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Equipamentos bsicos de saneamento Materiais de saneamento - Tubos
Figura 18 Lmina-padro para medida de abertura de fissura 0,25 mm (NBR 8890, ABNT, 2003).
Tubos de concreto armado: avaliao da carga de ruptura e carga de trinca
Carga de trinca: determinada com auxlio de uma lmina-padro. Determina o aparecimento de uma fissura com 0,25 mm de abertura (limite do ensaio) quando a lmina-padro penetrar com facilidade na fissura at a largura de 1,6 mm em intervalos de 300 mm.
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Aduelas
Conforme a NBR 15396:2006, aduelas so condutos rgidos que permitirem a canalizao de grandes volumes de gua
As aduelas so freqentemente utilizadas, por exemplo, na canalizao de rios que cortam grandes centros, sendo sua superfcie superior utilizada como base para pista de rodagem
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Materiais Cimento Portland Adies minerais podem ser empregadas, desde que com
aprovao do comprador Aditivos: plastificantes, fluidificantes, retardadores ou
aceleradores de pega podem ser utilizados desde que isentos de cloretos e outras substncias deletrias ao concreto
Agregados: devem seguir as recomendaes da NBR 7211:2003
As armaduras podem ser barras ou telas soldadas, e as emendas podem ser por transpasse ou solda, conforme a NBR 6118:2003
Aduelas
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Aduelas
Execuo O processo produtivo assemelha-se a uma concretagem
convencional Normalmente empregado um concreto plstico com
abatimento pelo tronco de cone em torno de 50 mm, adensado por vibradores de imerso
Deve-se garantir o cobrimento mnimo das armaduras com a utilizao de espaadores
As frmas devem ser estanques e rgidas A cura deve ser executada de forma a obter um concreto
com as caractersticas previamente estabelecidas, tais como permeabilidade e absoro.
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Aduelas
Qualidade Resistncia compresso
25 MPa (C25)
Absoro de gua
8% As superfcies internas e externas devem ser regulares e
homogneas Fissuras com aberturas iguais ou menores que 0,20 mm e
profundidade at 10 mm podem ser reparadas com aprovao do comprador, sempre com tcnicas e materiais adequados.
Podem ser aceitas bolhas com dimetro at 10 mm e profundidade mxima de 5 mm. Bolhas com profundidade entre 5 mm e 10 mm podem ser reparadas
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Aduelas
Dimenses A seo transversal pode ser retangular ou quadrada,
fechada ou aberta O encaixe do tipo macho e fmea A seo mnima de 1 m de largura por 1 m de altura, e a
seo mxima de 4 m de largura por 4 m de altura, sendo o comprimento til de 1 m. Outras formas de aduelas podem ser executadas e dimensionadas para as cargas que devem suportar
Cobrimento mnimo das armaduras: 30 mm em qualquer ponto da pea. Para ambientes de agressividade forte ou muito forte, deve atender s exigncias da NBR 6118:2003. A espessura mnima de parede das aduelas deve ser 15 cm
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Figura 19 Aduelas de seo transversal (a) fechada e (b) aberta (NBR 15396, ABNT, 2006).
Figura 20 Detalhe do encaixe (NBR 15396, ABNT, 2006).
Aduelas
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Moures
Elementos utilizados para execuo de cercas com arame So trs os tipos de moures:
Moures de suporte: destinados somente a suspender e manter os fios indeslocveis;
Moures esticadores: tm a funo de manter os fios esticados;
Moures escoras; A NBR 7176:1982 estabelece as especificaes para
confeco de moures de concreto armado
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Moures
Materiais Cimento Portland, agregados e gua, em proporo que
atenda s exigncias da NBR 7176:1982
Execuo Normalmente so moldados em frmas metlicas Os furos so executados com pinos, retirados logo aps o
incio de pega do concreto As frmas laterais podem ser retiradas em 1 dia e a de
fundo em 3 dias O adensamento realizado por vibrao e a cura no deve
deixar de ser realizada.
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Moures
Figura 21 Fabricao de moures (gentileza de ACPO-RS).
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Moures
Qualidade No devem apresentar defeitos como trincas, arestas
esborcinadas, salincias ou ninhos devido a falhas de concretagem. No so permitidos reparos com o objetivo de ocultar os defeitos.
Dimenses Normalmente so confeccionados com seo quadrada,
embora a NBR 7176:1982 descreva moures com seo triangular
Ensaios Flexo e absoro de gua
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Muros de placas
Muros de placas de concreto: constitudos por colunas em forma de H, onde so encaixadas placas. Cada painel constitudo de duas ou mais placas conforme a altura do muro.
Materiais Cimento Portland, agregados e gua
Execuo Os elementos do muro de placa de concreto so moldados
em frmas metlicas ou de madeira.
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Muros de placas
Figura 22 Fabricao de colunas para muros de placas (gentileza de ACPO-RS).
Figura 23 Fabricao de placas para muro (gentileza de ACPO-RS).
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Muros de placas
A placa pode ser armada com tela ou barras de ao Coluna: armadura longitudinal e estribos em forma de Z
alternados As laterais de frma dos montantes (colunas) podem ser
retiradas em 24 h. O fundo dos montantes e as placas podem ser desformados em 48 h. Deve-se realizar cura mida dos elementos por 7 dias.
Figura 24 Armadura da coluna do muro de placas de concreto (ABCP, 1978, p. 2).
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Muros de placas
Qualidade Ateno ao posicionamento das armaduras (coluna e placa
com pequenos cobrimentos) Em ambientes de agressividade forte ou muito forte executar
os elementos com concreto de baixa relao gua/cimento e cimento adequado
Dimenses da placa Variam conforme o fabricante Altura: aproximadamente 60 cm Comprimento: de 100 cm a 150 cm Espessura: normalmente igual a 3 cm
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Postes
Primeiros postes em concreto armado: executados na Frana, no final do sculo IX.
No Brasil a produo em srie teve incio em 1940 So produzidos postes para diversas finalidades:
Rede de energia eltrica Rede de telecomunicao Especiais para iluminao, linha frrea e metr
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Postes
Materiais A NBR 8451:1998 especifica a utilizao de cimento
Portland comum ou cimento de alta resistncia inicial Os agregados devem atender s exigncias da NBR
7211:2003
Execuo A execuo de postes pode ser realizada por trs principais
formas: centrifugao, vibrao ou simples socamento Os furos destinados fixao dos equipamentos devem
atender s exigncias da NBR 8452:1998
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Postes
Qualidade Devem apresentar superfcie lisa, sem fendas ou fraturas.
permitida pintura de somente de identificao A vida til prevista: no mnimo 35 anos. admissvel, nesta
idade falha mxima de 6%, assim distribuda: um percentual de falha de 1% nos 10 primeiros anos e 1% a cada 5 anos. Entende-se por falha do concreto armado o desagregamento do concreto e/ou a deteriorao do ao.
A armadura deve apresentar um cobrimento mnimo de 15 mm. Para armaduras transversais dos postes duplo T admite-se cobrimento mnimo de 10 mm
A absoro de gua mxima do concreto:
6% para a mdia das amostras e
a 7,5% para cada corpo-de-prova
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Postes
Dimenses As dimenses e suas tolerncias para postes de seo
circular e duplo T so apresentadas na NBR 8452:1998 O comprimento dos postes de seo circular varia de 9 m a
20 m e dos postes de seo duplo T varia de 9 m a 18 m
Ensaios Ensaios de flexo e ruptura e ensaio de elasticidade (NBR
8451:1998 e NBR 6124:1980 ) Verificao do cobrimento e absoro de gua (NBR
6124:1980)
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Postes
Figura 25 Poste de seo circular. Figura 26 Poste de seo duplo T.
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Dormentes de concreto
Os dormentes so elementos das vias frreas que apresentam as seguintes funes: Suportar os trilhos Manter o eixo da via constante Transmitir ao lastro as aes verticais e horizontais dos
eixos dos veculos ferrovirios
Dormentes de concreto vm sendo utilizados como alternativa aos dormentes de madeira por apresentarem maior vida til e menor necessidade de manuteno
As condies exigveis para os dormentes de concreto so apresentadas na NBR 11709:1991
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Tipos mais usuais de dormentes de concreto: Monobloco: constitudo por uma pea nica de concreto
protendido Bi-bloco: constitudo por blocos rgidos de concreto armado
unidos por um elemento de ao
Dormentes de concreto
Figura 27 Dormentes (a) bi-bloco e (b) monobloco.
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Dormentes de concreto
Materiais Mesmos materiais tradicionais com os quais usualmente
produzido o concreto de cimento Portland, devendo atender aos padres de qualidade exigidos pela normalizao especfica para cada material, conforme orientao da NBR 11709:1991
Na armadura passiva: ao do tipo CA-50; para protenso: fios ou cordoalhas CP-175 RB ou CP-190 RB; as barras de interligao, no caso de dormentes bi-blocos: cantoneiras classe MR 250 ou chapa dobrada.
Como so estruturas submetidas a esforos dinmicos repetitivos, devem apresentar resilincia compatvel. Por isso, so, muitas vezes, empregadas fibras na composio do concreto
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Dormentes de concreto
Execuo Segue os mesmos princpios considerados na produo de
peas pr-moldadas em concreto, sendo funo do equipamento empregado. As peas em concreto protendido utilizam o sistema de pr-tensionamento com ancoragem na prpria frma
Qualidade Devem ser isentos de irregularidades, trincas, lascas,
escamaes, rebarbas, deformaes ou outros defeitos que prejudiquem o seu uso ou possam diminuir sua vida til
Devem apresentar faces com superfcie regular e limpa, apoio para trilhos plano e liso.
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No permitido nenhum tipo de acabamento para dissimular defeitos
A armadura deve possuir cobrimento mnimo de 30 mm na base e 20 mm nas demais faces, e o concreto deve apresentar resistncia caracterstica mnima de 45 MPa
Dimenses: preconizadas na NBR 11709:1991 Deve possuir simetria em relao ao eixo longitudinal, salvo
dormentes com apoio para terceiro trilho O comprimento dos dormentes varia em funo da bitola da
linha, sendo recomendados comprimentos de 2000 mm, 2300 mm a 2400 mm e 2400 mm a 2900 mm para as bitolas mtrica, normal e larga, respectivamente
Dormentes de concreto
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Dormentes de concreto
Ensaios NBR 11709:1991: estabelece as etapas para inspeo e os
critrios de aceitao e rejeio dos lotes Devem ser realizados obrigatoriamente:
Resistncia compresso do concreto (NBR 5739) Resistncia trao na flexo Resistncia ao momento positivo e resistncia ao momento
negativo nos apoios do trilho (NBR 12822); resistncia ao momento positivo e resistncia ao momento negativo no centro do dormente (NBR 11953 e NBR 8936)
Resistncia carga oscilante (NBR 11953); resistncia dos elementos de protenso e resistncia sobrecarga; resistncia de ancoragem da fixao (NBR 8361); entre outros
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Blocos de concreto celular
Os blocos de concreto celular autoclavado apresentam vantagens como: Reduo do tempo na execuo de paredes, em funo da
baixa densidade Economia na estrutura da edificao, tambm em funo da
baixa densidade, podendo compensar o maior custo dos blocos de concreto celular em relao aos blocos de cermica e de concreto.
Isolamento termo-acstico Facilidade de corte
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Blocos de concreto celular
Materiais Concreto celular autoclavado fabricado pela mistura de
cimento, cal, areia, podendo as clulas ser formadas pelo emprego de aditivos expansores ou formadores de espuma
Qualidade A NBR 13438:1995 estabelece os critrios de qualidade:
resistncia compresso mdia mnima de 1,2 MPa, 1,5 MPa, 2,5 MPa ou 4,5 MPa, conforme a classe dos blocos sejam C12, C15, C25 ou C45, respectivamente.
A densidade mxima para os blocos de classe C12, C15, C25 e C45 de 450 kg/m3, 500 kg/m3, 550 kg/m3 e 600 kg/m3, respectivamente
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Blocos de concreto celular
Dimenses Os blocos para alvenaria podem ser encontrados com
dimenses de 400 mm x 600 mm e espessuras de 90 mm, 110 mm, 140 mm, 170 mm, 190 mm e 250 mm
Ensaios NBR 13439:1995: Ensaio de resistncia compresso:
realizado em corpos-de-prova cbicos extrados de blocos. Em blocos com espessura inferior a 100 mm, os c.p.s devem ter arestas de 75 mm e em blocos com espessura superior a 100 mm, os c.p.s devem possuir arestas de 100 mm.
Densidade de massa aparente seca determinada segundo a NBR 13440:1995, tambm utilizando corpos-de-prova cbicos
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Outros elementos
Podem, ainda, ser produzidos elementos pr-moldados diversos como: Elementos vazados; balastres; estacas; teras e elementos
estruturais, anis segmentados para revestimento de tneis, peas para construo de obras costeiras, como tetrpodes; entre outros
Figura 28 Tetrpodes: (a) frma para moldagem e (b) sob ao de ondas.
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Dosagem de concreto para pr-moldados
Dosar os agregados de maneira que o empacotamento obtido com a mistura dos agregados permita diminuir o volume de vazios da mistura, exigindo um menor volume de pasta para preench-los
Assim, no estar errado relacionar-se a resistncia mecnica de concretos obtidos com um mesmo volume de pasta com sua densidade
Deve ser perseguida uma mistura de agregados, com a maior massa unitria possvel; portanto, com uma composio granulomtrica contnua
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Dosagem de concreto para pr-moldados
Mtodo adotado pela CIENTEC: Determinao da massa unitria de misturas de agregados
em propores diferentes, sempre tomando como ponto de partida as curvas de Lobo Carneiro ou pelo Mtodo Alemo Simplificado, em que o volume de vazios da mistura medido diretamente com gua
Definida a melhor composio a partir dos agregados grados disponveis, so desenvolvidos concretos de mesmo trao, mas com teores diferentes de argamassa, com os quais so moldados corpos-de-prova para determinao da resistncia compresso
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Dosagem de concreto para pr-moldados
Como a nica varivel nesses concretos o teor de argamassa, j que se trata da reproduo de um mesmo trao com mesma relao gua/cimento e mesmos materiais, a maior resistncia mecnica determinar o melhor teor de argamassa para a mistura
So calculados diferentes traos com a mesma proporo entre agregados grados e mesmo teor de argamassa a serem experimentados em produo na prpria fbrica
Diferentes traos com diferentes consumos de cimento so reproduzidos na fbrica para que, com esses concretos, sejam fabricadas peas que sero ensaiadas segundo o mtodo especfico
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Dosagem de concreto para pr-moldados
A partir do relacionamento das resistncias obtidas pelo ensaio das peas experimentais com o trao em massa utilizado em cada lote, possvel definir-se o trao mais adequado por interpolao
A quantidade de gua dever ser aproximadamente igual em funo da baixa trabalhabilidade exigida do concreto e em funo da normalmente elevada capacidade de vibrao dos equipamentos empregados na produo. Ainda, determina-se a quantidade de gua a ser empregada para o grau de acabamento que se deseja obter nas peas e a minimizao das perdas por deformao das peas ou falhas por falta de coeso do concreto
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Dosagem de concreto para pr-moldados
Como esto envolvidos aspectos de acabamento e perdas durante a produo, capacidade de adensamento prestada por cada tipo particular de equipamento, e como o concreto sempre ser muito seco, comparvel a uma farofa, jamais ser possvel reproduzirem-se as condies de operao em laboratrio
A definio do trao obtida a partir do ensaio de desempenho das peas moldadas em condies de fbrica, sejam essas peas para pavimentao, tubos, blocos para alvenaria ou qualquer outra que empregue na sua fabricao concreto seco.
Concretos trabalhveis convencionais sero dosados por mtodos convencionais em laboratrio
Produtos de Cimento PortlandIntroduoIntroduoIntroduoSlide Number 5Slide Number 6Slide Number 7Slide Number 8Slide Number 9Slide Number 10Slide Number 11Slide Number 12Slide Number 13Slide Number 14Slide Number 17Slide Number 18GranilitasGranilitasSlide Number 21Slide Number 22Slide Number 23Slide Number 24Slide Number 25Slide Number 27Slide Number 29Slide Number 30Slide Number 31Slide Number 32Slide Number 34Slide Number 35Slide Number 36Slide Number 37Slide Number 38Slide Number 39Equipamentos de saneamentoMateriais diversosSlide Number 41Equipamentos de saneamentoMateriais de saneamentoSlide Number 43Equipamentos bsicos de saneamentoMateriais de saneamento - TubosSlide Number 45Slide Number 46Slide Number 47Slide Number 48Slide Number 49Slide Number 50Slide Number 51Slide Number 53Slide Number 56Slide Number 57Slide Number 58Slide Number 59Slide Number 60Slide Number 62Slide Number 63Slide Number 65Slide Number 66Slide Number 69Slide Number 70Slide Number 71Slide Number 72Slide Number 73Slide Number 75Slide Number 77Slide Number 78Slide Number 79Slide Number 80Slide Number 81Slide Number 82Slide Number 83Slide Number 85Slide Number 86Slide Number 87Slide Number 88Slide Number 89
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