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MBA em Finanças e Controladoria
Disciplina: Gestão Financeira Empresarial
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.djmachado@uol.com.br
1
Mini Currículo do professor
• Daniel J. Machado, Ph.D. – 62 anos – 29/jan/2019
• Doutorado (stricto sensu) em Administração de Empresas com ênfase em Finanças pelo Mackenzie-SP em 2017. Doutorado (stricto sensu) em Business Administration pela FCU – Florida Christian University em 2004. Mestrado (stricto sensu) em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP em 2001. MBA (lato sensu) em Gestão de Pessoas pela UNIBERO-SP em 2006. Pós-graduado (lato sensu) em Desenvolvimento de Produtos pela USJT-SP em 1988. Graduado em Engenharia Civil pela USF-IT em 1986.
• Professor de graduação e pós-graduação desde 1998 (21 anos). Professor de graduação e pós-graduação (lato sensu MBA) da PUC-SP desde 2006 (13 anos), da FECAP-SP desde 2007 (12 anos), da Integração Escola de Negócios-SP desde 2008 (11 anos), da FIA-SP desde 2010 (9 anos), da Legale-SP desde 2017 (2 anos) e do Ibmec desde 2018 (1 ano) lecionando nas diversas áreas de Finanças, Contabilidade, Custos, Mercado de Capitais, Governança, Metodologia e Orientação de Monografias.
• Ampla experiência em implantação e coordenação de cursos de pós-graduação lato sensu (21 anos) em diversas universidades como PUC-SP, Trevisan-SP, UMC-SP, Metrocamp-Campinas, ISCA-Limeira, Anchieta-Jundiaí, FIEO-Osasco e FAEX-Extrema.
• Longa experiência profissional, de 1972 a 2000 (28 anos), como Diretor de Empresas e Engenharia nas áreas: Administrativa, Produção e Projetos.
• Palestrante. Diretor da SEDUCON – Sistemas em Educação Continuada desde 1997 (22 anos). Consultor de empresas em Valuation, Administração Financeira, Gestão de Riscos, Governança, Controladoria e Investimentos desde 1997 (22 anos).
• Coordenador de Soluções Corporativas do Ibmec-SP desde 2018.
• Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1992097638049531
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.2
Objetivos da disciplina – 30h
• Objetivo• Propiciar visão ampla das boas práticas de gestão financeira
de curto prazo.
• Objetivo de aprendizagem
• Depois de assistir as aulas, ler e discutir os tópicos da disciplina você será capaz entender, utilizar e decidir:
1. O papel de finanças e do administrador financeiro;
2. As demonstrações financeiras e análises;
3. O planejamento financeiro; e
4. A visão estratégica da gestão dos fluxos de caixa, do capital de giro, dos prazos médios, do planejamento financeiro, das contas a receber e dos estoques.
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.3
Justificativa da disciplina – 30h
• Justificativa
• No mundo atual e globalizado, o conceito de valor passa ser mais importante que o lucro. O valor reflete o crescimento sustentável, a mitigação dos riscos, a estratégia e a capacidade de gestão. É um conceito mais amplo, no qual o lucro consciente é mais um elemento importante que concorre para seu aumento.
• Ementa
• Entender o papel de finanças e do administrador financeiro em ambiente de governança corporativa e gestão de riscos. Ler as demonstrações financeiras e proceder análise do ponto de vista da liquidez, do endividamento e da lucratividade do negócio. Entender o processo de planejamento financeiro e saber como elaborar a Demonstração de Resultados, o Orçamento de Caixa e o Balanço Patrimonial proforma. Obter a visão estratégica da gestão dos fluxos de caixa, do capital de giro, dos prazos médios, das contas a receber e dos estoques.
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.4
Relação interdisciplinar
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.5
• Gestão de Finanças Empresariais com:
• Avaliação de Empresas;
• Gestão estratégicas de Custos e Preços;
• Mercado de Capitais e Capitalização das Empresas;
• Orçamento Empresarial;
• Planejamento Estratégico; e
• Contabilidade Financeira.
1º Módulo Fundamentos Básicos HORAS
Contabilidade Financeira e IFRS 30
Cálculo Financeiro- aplicados 20
Métodos Quantitativos Aplicados 20
Cenários Econômico 10
Planejamento Tributário 20
Direito Empresarial 20
Subtotal 120
2º Módulo de Finanças Corporativas Gestão de Finanças Empresariais 30
Avaliação de Empresas - Valuation 30
Mercado Financeiro e Derivativos 30
Decisões de Fin. Estr. de Capital 30
Subtotal 120
3º Módulo de Controladoria e Gestãao Empresarial Gestão Esrtatégica de Custos 30
Planejamento Estratégico 10
Orçameto Empresarial 30
Sistemas de avaliação de desempenho 20
Marketing Empresarial 20
Negociação Empresarial 10
Total 120
4º Metodoolgia da Pesquisa-on-line 40
TOTAL GERAL 400
MBA EM FINANÇAS E CONTROLADORIA
MÓDULOS
MBA em Finanças e Controladoria
Disciplina: Gestão Financeira Empresarial
Tópico 1 – O papel de finanças e do administrador financeiro
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.djmachado@uol.com.br
6
O papel de finanças e do administrador financeiro
• O que é finanças?• A arte e a ciência de administrar fundos.• Ocupa-se do processo, instituições, mercados e
instrumentos envolvidos na transferência de fundos entre pessoas, empresas e governos.
• O estudo da administração financeira• Envolve o entendimento das teorias, conceitos, técnicas e
práticas relacionadas com as atividades do administrador financeiro e suas decisões.
• Responsabilidade• Obtenção dos recursos necessários ao financiamento das
atividades.• Formulação de estratégia voltada para a otimização do uso
desses fundos.
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.7
Organograma de uma empresa SAOrganograma de uma empresa SA
PROPRIETÁRIOS
ACIONISTAS
Elegem
Que contratam
ADMINISTRADORES CEO – Presidente
Vice-Presidente Produção Vice-Presidente MarketingCFO – Vice-Presidente Financeiro
Gerente de
Investimento
de Capital
Gerente de
Câmbio
Gerente de
Planejamento
Financeiro
Gerente de
Fundo de
Pensão
Gerente de
Crédito
Gerente de
CaixaGerente de
Tributos
Gerente de
Custos
Gerente de TI
Gerente de
Contabilidade
Financeira
ControllerTesoureiro
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
O papel de finanças e do administrador financeiro
• Atividades-chaves do administrador financeiro• Atividades Financeiras
• Análise e Planejamento Financeiro
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.9
Balanço Patrimonial
AtivosCirculantes
PassivosCirculantes
AtivosNão Circulantes
RecursosPermanentes
Decisões de
Investimento
Decisões de
Financiamento
O papel de finanças e do administrador financeiro
• Problema de agency• A possibilidade de os administradores colocarem seus objetivos
pessoais à frente dos objetivos da empresa.
• Custos de agency• Custos incorridos pelos acionistas para evitar ou minimizar
problemas de agency e contribuir para a maximização da riqueza dos proprietários. Incluem o monitoramento e despesas vinculadas, custos de oportunidade e despesas de estruturação.
1. Cobertura de seguro contra danos causados por desonestidade de administradores.
2. Planos de incentivo – opções de ações.3. Planos de desempenho – comprovado por LPA.4. Participação acionária por desempenho – atingir objetivos de
desempenho predeterminados.5. Pagamento em dinheiro – alcance de determinados objetivos
de desempenho.
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.10
O papel de finanças e do administrador financeiro
• Governança corporativa• É o sistema pelo qual as empresas são dirigidas e
controladas, com o objetivo de valorizá-las como entidades econômicas sustentáveis.
• Governança Corporativa é o conjunto de mecanismos que protegem os investidores externos da expropriação pelos internos (gestores e acionistas controladores).
• As boas práticas de governança corporativa • Convertem princípios éticos em recomendações objetivas
que orientam os relacionamentos entre sócios, administradores e órgãos de controle, com vistas a harmonizar os interesses de todos os stakeholders.
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.11
O papel de finanças e do administrador financeiro
• Importância e benefícios da governança
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.12
• Ética• Padrões de conduta ou juízo
moral.
• Opinião
• Maioria a favor da adoção de um código de ética.
• Considerações éticas
• Métodos para avaliação de comportamentos.
• Ética e o preço da ação
• O comportamento ético é visto como necessário ao atingimento do objetivo da empresa, de maximização de riqueza dos acionistas.
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.13
O papel de finanças e do administrador financeiro
O papel de finanças e do administrador financeiro
• Maximização da riqueza do acionista
• Stakeholders• Grupos tais como empregados, clientes, fornecedores,
credores e outros que possuem um vínculo econômico direto com a empresa
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.14
MAXIMIZAÇÃO DO PREÇO DA AÇÃO
Decisões Financeiras e o Preço da Ação
AdministradorFinanceiro
Aumentamo preço da
ação?
Risco?
Retorno?
Ações oudecisões
financeirasalternativas
Rejeitar
Aceitar
Não
Sim
O papel de finanças e do administrador financeiro
• Responsabilidade Social Empresarial (RSE)• Métodos para integrar a responsabilidade social na gestão
• Questão complexa • Inserção adequada em uma organização exige várias ferramentas de
gerenciamento
• RSE sob a ótica da sustentabilidade• Instrumentos gerenciais para tornar a estratégia efetiva
• A diversidade de instrumentos leva a um problema de escolha não trivial
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.15
Mariana – SAMARCO – 2015 Brumadinho – VALE – 2019
O papel de finanças e do administrador financeiro
• Responsabilidade social empresarial
• Preservação Nutella Preservação Raiz
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.16
MBA em Finanças e Controladoria
Disciplina: Gestão Financeira Empresarial
Tópico 2 – Demonstrações financeiras e análise
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.djmachado@uol.com.br
17
Demonstrações financeiras e análise
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.18
Balanço Patrimonial
Ativo Passivo
Aplicações de
Recursos
CT
PL
CP
DFC
Saldo inicial
(+) Superávit
(−Déficit
(=) Saldo final
InvestidoresSócios ou Acionistas
Capital de terceirosFontes externas
de financiamento
DRE
Receita
(−) Custos
(−) Despesas
(=) LL
DPLA
Saldo
(+) LL
(−) Dividendos
(=) Lucro retido
Caixa
PL
Capital inicial
Reservas
Lucros retidos
PCDPgCPgTPg
PASSIVO
PñCELP
P + PL
Vendas (V)
(-) CBSP
(=) LB
(-) DO
(=) LAJIR
(-) J (DF)
(=) LAIR
(-) IR
(=) LL (RLOC)
(+/-) ROD
(=) LLC
ACCaixa
DR
Estoques
AñCRLP
InvestimentoImobilizadoIntangível
ATIVO
AT
Demonstrações financeiras e análise
Demonstrações financeiras e análise
PL
Capital inicial
Reservas
Lucros retidos
PCDPgCPgTPg
PASSIVO
PñCELP
CCL
ACCaixa
DR
Estoques
AñCRLP
InvestimentoImobilizadoIntangível
ATIVO
AT P + PL
Vendas (V)
(-) CBSP
(=) LB
(-) DO
(=) LAJIR
(-) J (DF)
(=) LAIR
(-) IR
(=) LL (RLOC)
(+/-) ROD
(=) LLC
CT
CPrLP
CP
Dividendos
AO
AF
Demonstrações financeiras e análise
• Tripé decisorial
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.21
1º PÉ:
Situação financeira
LC = AC / PC
2º PÉ:
Endividamento
EG = CT / AT
3º PÉ:
Situação econômica
ROI = LL / AT
Como evitar atrasos e liquidar os compromissos
em dia?
Toda empresa precisa se
endividar para investir no ativo.
Como contrair dívidas sem
enfraquecer a empresa?
Como maximizar o lucro, fazer a empresa
crescer e ser competitiva?
• Índices de Liquidez
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.22
Índice Fórmula Indica
Liquidez Imediata
A porcentagem de dívidas a curto prazo em condições de serem liquidadas imediatamente
Liquidez Corrente
Quanto existe de Ativo Circulante para cada $1 de dívida também circulante
LiquidezSeca
Capacidade de pagamento de curto prazo da empresa mediante uso basicamente de
disponível e valores a receber
Liquidez Geral
Quanto existe de Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo para cada $1 de dívida total
PC
DisponívelLI
PC
ACLC
PC
antDespEstACLS
ELPPC
RLPACLG
LS = Índice de Liquidez SecaAC = Ativo CirculantePC = Passivo CirculanteEst = EstoqueRLP = Realizável a Longo PrazoELP = Exigível a longo prazo
• Índices de Endividamento
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.23
Índice Fórmula Indica
Endividamento Geral
Quanto do ativo está financiado pelo capital de terceiros.
Endividamento Relativo
Quanto a empresa tomou de terceiros para cada $1 de capital
próprio.
Composição do Endividamento
Qual o percentual de obrigações a curto prazo em relação às
obrigações totais.
Cobertura de Juros
Quantas vezes a empresa tem capacidade de pagar suas
despesas financeiras.
PL
TerceirosdeCapitalER
AT
TerceirosdeCapitalEG
TerceirosdeCapital
PCCE
J
LAJIRCJ
AT = Ativo TotalPL = Patrimônio LíquidoLAJIR = Lucro Antes dos Juros e do IRJ = Juros (Despesas Financeiras)
• Índices de Rentabilidade
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.24
Índice Fórmula Indica
Margem LíquidaQuanto a empresa obtém de lucro para cada $1
vendido.
Margem do EBTIDA
Quanto a empresa obtém de lucro sem depreciação e amortização antes dos Juros e IR
para cada $1 vendido.
Rentabilidade do Ativo
Quanto a empresa obtém de lucro para cada $1 de investimento total.
Rentabilidade do PL
Quanto a empresa obtém de lucro para cada $1 de capital próprio investido.
V
RLOCML
AT
RLOCROI
PL
RLOCROE
V
EBTIDAME
V = Vendas LíquidasRLOC = Resultado Líquido das Operações Continuadas (antigo Lucro Líquido)AT = Ativo TotalPL = Patrimônio Líquido
MBA em Finanças e Controladoria
Disciplina: Gestão Financeira Empresarial
Tópico 3 – Planejamento financeiro
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.djmachado@uol.com.br
25
Planejamento financeiro
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.26
Previsão de vendas
Planos de produção
Plano de financiamento a longo prazo
Balanço patrimonial do período
corrente
Orçamento de capital
Orçamento de caixa
Balanço patrimonial
projetado
Demonstração do resultado
projetado
Informação necessária
Resultado para análise
Planejamento financeiro
• Orçamento de caixa (projeção de caixa)• Um demonstrativo dos fluxos das entradas e saídas projetadas de caixa
da empresa, usado para estimar suas necessidades de caixa a curto prazo
• Previsão de vendas• A previsão de valores de vendas da empresa projetados para um
determinado período, baseados em dados internos e externos, que se constituem no insumo principal do projeto de planejamento financeiro a curto prazo
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.27
Elementos do orçamento de caixa
Fluxo líquido de caixa
A diferença matemática entre os recebimentos e pagamentos de uma empresa, num dado período de tempo
Saldo final de caixa A soma do saldo inicial de caixa com o fluxo de caixa líquido de um dado período
Saldo mínimo de caixa
Saldo mensal mínimo necessário para atender a necessidade da empresa
Financiamento total necessário
Total de recursos necessários, caso o saldo final de caixa seja menor que o saldo mínimo de caixa; geralmente representado por títulos a pagar
Saldo excedente de caixa
Os montantes excedentes disponíveis para aplicações, se o saldo final de caixa for superior ao saldo mínimo de caixa; geralmente assume-se que tais valores sejam aplicados em títulos negociáveis
Planejamento financeiro
• Orçamento de caixa (projeção de caixa)• Um demonstrativo dos fluxos das entradas e saídas projetadas de caixa
da empresa, usado para estimar suas necessidades de caixa a curto prazo
• Previsão de vendas• A previsão de valores de vendas da empresa projetados para um
determinado período, baseados em dados internos e externos, que se constituem no insumo principal do projeto de planejamento financeiro a curto prazo
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.28
Elementos do orçamento de caixa
Fluxo líquido de caixa
A diferença matemática entre os recebimentos e pagamentos de uma empresa, num dado período de tempo
Saldo final de caixa A soma do saldo inicial de caixa com o fluxo de caixa líquido de um dado período
Saldo mínimo de caixa
Saldo mensal mínimo necessário para atender a necessidade da empresa
Financiamento total necessário
Total de recursos necessários, caso o saldo final de caixa seja menor que o saldo mínimo de caixa; geralmente representado por títulos a pagar
Saldo excedente de caixa
Os montantes excedentes disponíveis para aplicações, se o saldo final de caixa for superior ao saldo mínimo de caixa; geralmente assume-se que tais valores sejam aplicados em títulos negociáveis
Planejamento financeiro
• Orçamento de caixa (projeção de caixa)• Um demonstrativo dos fluxos das entradas e saídas projetadas de caixa
da empresa, usado para estimar suas necessidades de caixa a curto prazo
• Previsão de vendas• A previsão de valores de vendas da empresa projetados para um
determinado período, baseados em dados internos e externos, que se constituem no insumo principal do projeto de planejamento financeiro a curto prazo
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.29
Elementos do orçamento de caixa
Fluxo líquido de caixa
A diferença matemática entre os recebimentos e pagamentos de uma empresa, num dado período de tempo
Saldo final de caixa A soma do saldo inicial de caixa com o fluxo de caixa líquido de um dado período
Saldo mínimo de caixa
Saldo mensal mínimo necessário para atender a necessidade da empresa
Financiamento total necessário
Total de recursos necessários, caso o saldo final de caixa seja menor que o saldo mínimo de caixa; geralmente representado por títulos a pagar
Saldo excedente de caixa
Os montantes excedentes disponíveis para aplicações, se o saldo final de caixa for superior ao saldo mínimo de caixa; geralmente assume-se que tais valores sejam aplicados em títulos negociáveis
Planejamento financeiro
• Programação dos recebimentos
• Programação dos pagamentos
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.30
Descrição / mês Ago ($) Set ($) Out ($) Nov ($) Dez ($)
Previsão de vendas 100 200 400 300 200Vendas à vista (20%) 20 40 80 60 40
Cobranças após 1 mês (50%) 50 100 200 150Cobrança após 2 meses (30%) 30 60 120
Outros recebimentos 30
Total de recebimentos 210 320 340
Compras (70% das vendas) 70 140 280 210 140Compras à vista (10%) 7 14 28 21 14
Pagamentos após 1 mês (70%) 49 98 196 147Pagamentos após 2 meses (20%) 14 28 56
Pagamento de aluguéis 5 5 5Ordenados e salários 48 38 28
Pagamento de impostos 25Aquisição de equipamentos 130
Pagamento de juros 10Dividendos em dinheiro 20
Pagamento de empréstimos 20
Total de pagamentos 213 418 305
Planejamento financeiro
• Orçamento de caixa
• * $50 – saldo de caixa do mês de setembro
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.31
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.
Descrição / mês Out ($) Nov ($) Dez ($)
Total dos recebimentos 210 320 340
(-) Total dos pagamentos (213) (418) (305)
(=) Fluxo líquido de caixa (3) (98) 35
(+) saldo inicial de caixa* 50 47 (51)
(=) Saldo final de caixa 47 (51) (16)
(–) Saldo mínimo de caixa (25) (25) (25)
(=) Financiamento total necessário 0 76 41
(=) Saldo excedente de caixa 22 0 0
Planejamento financeiro
• DRE projetada – ex. crescimento de 35%
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.32
Coulson Industries Índice 2017 2018(+) Vendas 100.000 135.000
(-) Custo das mercadorias vendidas (CMV)
Custo fixo (CF) 40.000 40.000
Custo variável (CV) 1,35 x 40.000 54.000
(=) Lucro bruto 20.000 41.000
(-) Despesas operacionais (DO)
Despesas fixas (DF) 5.000 5.000
Despesas variáveis (DV) 1,35 x 5.000 6.750
(=) Lucro operacional (LAJIR) 10.000 29.250
(-) Despesas com juros (DJ) fixas 1.000 1.000
(=) Lucro antes do imposto de renda (LAIR) 9.000 28.250
(-) Provisão para o imposto de renda (30%) 3.645 8.475
(=) Lucro líquido do período 8.505 19.775
(-) Dividendos de ações ordinárias 4.000 4.000
(=) Lucros acumulados 4.505 15.775
Planejamento financeiro
• Balanço projetado – técnica criteriosa
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.33
CONTA EXPECTATIVA CÁLCULO VALOR ($)
Caixa Inalterado (saldo mínimo desejado) 6.000
Aplicação financ. Inalterado 4.000
Duplic a receber Cobrança média estimada de ~ 45 dias 1/8 x 135.000 16.875
EstoqueMatéria-prima;(+) produtos acabados
4.00012.000
16.000
Não circulante líquido
Aquisição de máquina nova;(-) depreciação anual;(+) imobilizado existente
51.0008.000
20.000 63.000
Duplicatas a pagar
Compras ~30% das vendas, $40.500;Prazo médio de pagamen das duplic ~72dias
0,30 x135.0001/5 x 40.500 8.100
IR ~ 25% do imposto devido no ano corrente 1/4 x 8.475 2.119
Títulos a pg Inalterado 8.300
Outros PC Inalterado 3.400
ELP Inalterado 18.000
Capital social Inalterado 30.000
Lucro acumuladoCrescerão de(+) acumulado na DRE projetada
23.00015.775
38.775
Planejamento financeiro
• Balanço projetado – técnica criteriosa
• Passivo maior que o ativo a sobra pode ser distribuída como dividendo.
• O contrário determinaria o montante a ser financiado, na medida exata para fechar o balaço. Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.34
Balanço patrimonial – Coulson IndustriesAtivos 2017 2018 Passivos 2017 2018
Caixa 6.000 6.000 Duplicatas a pagar 7.000 8.100
Aplicação financeira 4.000 4.000 Imp de renda a pagar 300 2.119
Duplicatas a receber 13.000 16.875 Títulos a pagar 8.300 8.300
Estoques 16.000 16.000 Outros passivos circul 3.400 3.400
Total do ativo circulante 39.000 42.875 Total do passivo circul 19.000 21.919
Exigível a longo prazo 18.000 18.000
Ativo não circulante líq 51.000 63.000 Total do passivo 37.000 39.919
Patrimônio líquidoCapital social 30.000 30.000
Lucros acumulados* 23.000 38.775
Total do patrim líquido 53.000 68.775
Total do ativo 90.000 105.875 Total do pass + patr líq 90.000 108.694
Planejamento financeiro
• Liquidez corrente 2017; 2018:
• Endividamento geral 2017; 2018:
• Margem líquida 2017; 2018:
• Retorno sobre o Patrimônio Líquido 2017; 2018:
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.35
96,1919.21
875.42;05,2
000.19
000.39
PC
ACLC
%7,36694.108
919.39%;41
000.90
000.37
AT
CTEG
%8,17000.135
012.24%;7,7
000.100
650.7
V
LLML
%7,22875.105
012.24%;5,8
000.90
650.7
PL
LLROE
MBA em Finanças e Controladoria
Disciplina: Gestão Financeira Empresarial
Tópico 4 – Gestão financeira a curto prazo
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.djmachado@uol.com.br
36
Gestão financeira a curto prazo
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.37
AplicaçãoUso
Caixa+ TN
OrigemFonte
Operações
FinanciamentosInvestimentos
OperaçõesInvestimentos
Financiamentos
Gestão financeira a curto prazo
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.38
(1) Fluxos Operacionais
Contas a receber
Vendas
Imposto de renda
Produtoacabado
Despesas Financeiras (juros)
Contas apagar
Matérias-primas
Produto emprocesso
SaláriosMão-de-obra
Pagamento
Restituição
Vendas à vista
Cobrança venda à crédito
Pagamento
provisionadoCompra
Venda
Compra
Venda
(2) Fluxos de investimento
Participação
Imobilizado
Exigível(curto e
longo prazo)
Empréstimo
Restituição
(3) Fluxos de financiamento
Pgto. dividendos em $
Patrimônio
Depreciação
Caixae títulos
negociáveis
Venda de ações
Recompra de ações
Pagamento
de comprasa prazo
Despesasoperacionais Caixa
+ TN
Gestão financeira a curto prazo
• Índices ligados aos fluxos de caixa
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.39
Índice Fórmula Indica
Cobertura de juros
Quantas vezes a empresa consegue pagar os juros (DRE) do período com o caixa gerado pelas atividades
operacionais
Retorno de caixa s/ ativo
Taxa de retorno de caixa operacional em relação aos investimentos nos ativos (BP)
Retorno de caixa s/ PL
Taxa de retorno de caixa operacional em relação aos recursos investidos pelos proprietários (BP)
Recebimento das vendas
Percentual das vendas recebidas no período (DFC direto) sobre as vendas (DRE)
J
FCOCOJ
AT
FCORCA
V
RVTRV
PL
FCORCE
FCO = Fluxo de caixa operacionalJ = JurosAT = Ativo totalPL = Patrimônio líquidoV = Receita de vendas
Gestão financeira a curto prazo
• Capital de giro líquido (CGL) ou• Capital circulante líquido (CCL)
• Representa os recursos de longo prazo demandados pela empresa para financiar suas necessidades operacionais
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.40
AC
RLP
PL
ELP
PC
AP
Elementos de Giro
Elementos de Longo Prazo
Capital de Giro (AC)
Capital de Giro LíquidoAñC
CT
CP
CG
𝑪𝑮𝑳 = 𝑨𝑪 − 𝑷𝑪
Gestão financeira a curto prazo
• Capital de giro próprio (CGP)• Recursos próprios financiando ativos correntes
• Positivo – situação confortável – significa que além de financiar os ativos permanentes, há sobra para financiar parte do circulante.
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.41
AC
RLP
PL
ELP
PC
AP
CGP = PL – AP
CGP
Gestão financeira a curto prazo
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.42
Variável de giro Cálculo Ideal Análise
Necessidade de Capital de Giro NCG = ACo – PCo NCG ≤ 0 Operação se financia
Capital de Giro Próprio CGP = PL – AP CGP > NCG Financia o AP e a NCG
Longo Prazo LP = ELP – RLP LP > 0 Financiamento em LP
Saldo de Tesouraria ST = ACf – PCf ST > 0 Aplicação financeira
𝑵𝑪𝑮 = 𝑪𝑮𝑷 + 𝑳𝑷 − 𝑺𝑻
Balanço patrimonial
Ativo Passivo
Ativo Circulante Passivo Circulante
Contas a receber Fornecedores
Estoques Salários e encargos
Despesas antecipadas Obrigações fiscais
Caixa e Bancos Financiamentos
Aplicações financeiras Duplicatas descontadas
Outros créditos a receber Provisão para IR e outros
Ativo ñ Circulante Patrimônio líquido
Ativo Total Passivo Total
Operacional Operacional
Financeiro Financeiro
Gestão financeira a curto prazo
• Efeito tesoura
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Crescimento da NCG > Crescimento do CGL
Saldo negativode tesouraria
ST +
ST –
Gestão financeira a curto prazo
• Overtrading• Ato de fazer negócios superiores à capacidade de financiamento da
NCG, decorrente desses negócios;
• É a condição de impossibilidade de financiamento do Efeito Tesoura;
• A organização não consegue obter recursos financeiros para bancar sua necessidade de capital de giro.
• Nessa situação é melhor retrair as vendas, de forma voluntária, mesmo que com prejuízo, do que ser conduzida à insolvência
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A situação de overtrading conduz uma organização à
insolvência
Gestão financeira a curto prazo
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Compra de Matéria-prima
Início da Fabricação
Fim da Fabricação Vendas
Recebimento das Vendas
PMEMP PMF PMEPA PMC
Ciclo Econômico (CE)PMP
PME
(dias)
Ciclo Operacional (CO)
Ciclo Financeiro / Caixa (CC)Como
diminuir o Ciclo de
Caixa?
Gestão financeira a curto prazo
• Índices de Atividade
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Índice Fórmula Indica
Giro do Estoque
Medida de atividade, ou de liquidez, dos estoques da empresa
Ciclo operacional
Tempo em dias desde a aquisição de matéria prima até o prazo médio de recebimento
Ciclo de caixaTempo em dias entre o prazo médio de pagamento
e o prazo médio de cobrança
Giro do ativonão
circulante
Mede a eficiência com a qual a empresa tem usado seus ativos permanentes, ou lucrativos, para gerar
vendas
Giro do ativo total
Indica a eficiência com a qual a empresa usa todos os seus ativos para gerar vendas
PMEGE
360
PMCPMECO
PMPCOCC
AñC
VGAP
AT
VGAT
PME = Prazo Médio de EstoquePMC = Prazo Médio de CobrançaPMP = Prazo Médio de Pagamento
Gestão financeira a curto prazo
• Indicadores de Prazos Médios
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Índice Fórmula Indica
Prazo Médio de Estoque de
Matéria Prima
Tempo médio desde a aquisição de material até sua requisição para
produção.
Prazo Médio de Fabricação
Tempo médio que a empresa gasta para fabricar o produto.
Prazo Médio de Estoque total
Tempo médio de estocagem dos produtos acabados.
Prazo Médio de Cobrança
Tempo médio de recebimento dos produtos vendidos.
Prazo Médio de Pagamento
Tempo médio para o pagamento das compras.
360anualConsumo
MPmédioEstPMMP
360produçãodeCusto
elabemprodmédEstPMF
360CPV
AcabadosprodmédEstPME
360prazoaVendas
médiaDRPMC
360prazoaCompras
médiaDPPMP
MP = Matéria PrimaCPV = Custo dos Produtos VendidosDR = Duplicatas a ReceberDP = Duplicatas a Pagar
Gestão financeira a curto prazo
• Ciclo de caixa x necessidade de capital de giro
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𝑪𝑪 =𝑵𝑪𝑮
𝑽× 𝟑𝟔𝟎
𝑪𝑶 = 𝑷𝑴𝑬+ 𝑷𝑴𝑪
𝑪𝑪 = 𝑪𝑶 − 𝑷𝑴𝑷
𝑷𝑴𝑬 =𝑬𝒔𝒕
𝑽× 𝟑𝟔𝟎
𝑷𝑴𝑪 =𝑫𝑹
𝑽× 𝟑𝟔𝟎
𝑷𝑴𝑷 =𝑫𝑷
𝑽× 𝟑𝟔𝟎
𝑵𝑪𝑮 = 𝑨𝑪𝒐 − 𝑷𝑪𝒐 CC = Ciclo de caixaCO = Ciclo operacionalNCG = Necessidade de capital de giroACo = Ativo circulante operacionalPco = Passivo circulante operacionalPME = Prazo médio de estoquePMC = Prazo médio de cobrançaPMP = Prazo médio de pagamentoV = Receita de vendasEst = EstoqueDR = Duplicatas a receberDP = Duplicatas a pagar
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BALANÇO PATRIMONIAL Cia. Fácil Ltda.ATIVO 31/12/x1 31/12/x0 PASSIVO 31/12/x1 31/12/x0
1.01 Ativo Circulante (AC) 6.650 4.500 2.01 Passivo Circulante (PC) 1.450 3001.01.01 Disponibilidades 1.850 1.000 2.01.01 Fornecedores (DP) 1.000 3001.01.02 Contas a receber (DR) 3.000 2.000 2.01.02 Tributos a recolher 450 01.01.03 Estoques (Est) 1.800 1.500 2.01.03 Empréstimos 0 0
2.02 Pass ñ Circulante (ELP) 0 01.02 Ativo ñ Circulante 1.350 1.500 2.03 Patrimônio líquido (PL) 6.550 5.7001.02.01 RLP 0 0 2.03.01 Capital social 5.700 5.700
1.02.02 Permanentes (AP) 1.350 1.500 2.03.04 Reserva de lucros 850 0
1. Ativo Total 8.000 6.000 2. Passivo Total 8.000 6.000
DRE Cia. Fácil Ltda. 31/12/x1 31/12/x0
3.01 V – Receita de Venda de Bens e/ou Serviços 9.000 7.200
(–) 3.02 CBSV – Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos (5.700) (5.200)
(=) 3.03 LB – Resultado Bruto 3.300 2.000
(–) 3.04 DO – Despesas/Receitas Operacionais (2.000) (2.000)
(=) 3.05 LAJIR – Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos 1.300 0
(+) 3.06 J – Resultado Financeiro 0 0
(=) 3.07 LAIR – Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro 1.300 0
(–) 3.08 IR – Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro (25%) (450) 0
(=) 3.09 RLOC – Resultado Líquido das Operações Continuadas 850 0
(+) 3.10 RLOD – Resultado Líquido de Operações Descontinuadas 0 0
(=) 3.11 LL – Lucro/Prejuízo Consolidado do Período 850 0
Gestão financeira a curto prazo
• Situação da empresa Cia. Fácil Ltda.
• A evolução da necessidade de capital de giro dos negócios foi bem menor que a evolução dos recursos disponíveis para o giro, e a diferença foi aplicada na Tesouraria (aumento da folga financeira)
• A evolução das necessidades para o giro foi determinada pelo crescimento das vendas e não pela expansão do Ciclo Financeiro
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Capital de Giro 31/12/x1 31/12/x0 %
NCG = ACo - PCo 3.800 3.200 600 19%
ST = ACf – PCf 1.400 1.000 400 40%
CGP = PL – AP 5.200 4.200 1.000 24%
Vendas (V) 9.000 7.200 1.800 25%
Ciclo Financeiro (CC) 152 d 160 d – 8 d – 5%
𝑪𝑪 =𝑵𝑪𝑮
𝑽× 𝟑𝟔𝟎 𝑪𝑪 =
𝟑. 𝟖𝟎𝟎
𝟗. 𝟎𝟎𝟎× 𝟑𝟔𝟎 = 𝟏𝟓𝟐𝒅 𝑪𝑪 =
𝟑. 𝟐𝟎𝟎
𝟕. 𝟐𝟎𝟎× 𝟑𝟔𝟎 = 𝟏𝟔𝟎𝒅
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Alterações nas condições de crédito
VariávelDireção da Variação
Efeito sobre os lucros
Flexibilização dos padrões de crédito e os efeitos no lucro
Volume de vendas Aumenta Positivo
Investimento em duplicatas a receber Aumenta Negativo
Perdas com devedores incobráveis Aumenta Negativo
Desconto financeiro ou período do desconto e os efeitos no lucro
Volume de vendas Aumenta Positivo
Investimento em duplicas a receber (DR) devido a clientes que não aproveitam o desconto financeiro
Diminui Positivo
Investimento em DR devido a novos clientes Aumenta Negativo
Perdas com incobráveis Diminui Positivo
Lucro por unidade Diminui Negativo
Aumento no período de crédito e os efeitos no lucro
Volume de vendas Aumenta Positivo
Investimento em duplicatas a receber Aumenta Negativo
Perdas com incobráveis Aumenta Negativo
Gestão financeira a curto prazo
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Esforço de cobrança
VariávelDireção da Variação
Efeito sobre os lucros
Aumento nos esforços de cobrança e os efeitos sobre o lucro
Volume de vendasNenhum
ou diminuiNenhum ou
negativo
Investimento em duplicatas a receber Diminui Positivo
Perdas com incobráveis Diminui Positivo
Dispêndios com cobrança Aumenta Negativo
Gestão financeira a curto prazo
• Estoques como um investimento• O estoque é um investimento, no sentido de que exige o
comprometimento de recursos que a empresa poderia aplicar em outras alternativas rentáveis.
• Análises devem considerar o ponto de vista custo x benefícios.
• Relações entre estoques e duplicatas a receber• O nível e a administração de estoques e das duplicatas a receber estão
intimamente relacionadas.
• Geralmente, no caso de empresas industriais, quando um item é vendido, passa-se do estoque para duplicatas a receber e, finalmente, para o caixa.
• Geralmente, o custo de manter $1,00 em estoque é maior que o custo de manter $1,00 como duplicata a receber, para um mesmo período.
• Além disso, o negócio torna-se mais ágil, versátil, flexível e com maior liquidez de seu ativo circulante.
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Gestão financeira a curto prazo
• Diferentes pontos de vista em relação ao nível de estoques
1. Área de marketing
2. Área de produção
3. Área de compras
4. Áreas financeira
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Gestão financeira a curto prazo
• Administração de estoques
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RecebimentoCobrança
Evolução do Circulante
Liq
uid
ez
MatériaPrima
EmProcesso
ProdutoAcabado
Produção Produção
DuplicatasA Receber
CaixaTipos de Estoque
Venda
Gestão financeira a curto prazo
• Caso• Diluição do set-up com aumento do tamanho do lote
produtivo, gerando economia de $20.000 ano
• Acarretando aumento de estoque de $200.000 para $300.000, isto é, $100.000
• Custo de oportunidade de 25% aa, ou seja, 25% de $100.000 = $25.000 ano
• Portanto a diluição do set-up promove um prejuízo de $5.000 e não uma economia de $20.000
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Referências
1. ASSAF NETO, Alexandre. Finanças Corporativas e valor. 7. ed. São Paulo: Atlas,
2014.
2. GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração financeira. 12. ed. São Paulo:
Pearson, 2010.
3. IUDÍCIBUS, Sérgio; MARION, José C. Curso de Contabilidade. 7. ed. São Paulo:
Atlas, 2011.
4. KANITZ, Stephen C.; IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu. Contabilidade
Introdutória. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
5. KASSAI, José R. Retorno de investimento. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
6. MARION, José C. Análise das demonstrações contábeis. 7. ed. São Paulo: Atlas,
2012.
7. REVISTA EXAME. Melhores e maiores. São Paulo: Abril, jul/ 2018.
8. WEIL, Roman L.; SCHIPPER, Katherine; FRANCIS, Jennifer. Contabilidade
Financeira. 14. ed. São Paulo: Gengage Learning, 2016.
Prof. Daniel J. Machado, Ph.D.58
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