MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA - Colhedoras de grãos

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AGR 03016 – MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA

Semestre 2009/2

EQUIPAMENTOS para COLHEITA – GRÃOS

TRILHADORAS E COLHEDORAS

Colheita

mecanizada

Colheita

semi-mecanizada

Trilhadora

estacionária

Trilhadora

estacionária

Corte: Plataforma

Trilha: cilindro e côncavo

Separação: Saca-palhas

Limpeza: Peneiras e ventilador

Armazenamento: depósito graneleiro

Resíduos: Picador/distribuidor de palhas

Plataforma

- Largura: pés (30 cm)

- Controle automático de flutuação

Flutuação lateral da plataforma

Condutor

longitudinal

Condutor

transversal

Dedos retráteis

Molinete

Separadores

Rotação do molinete:

10 a 20% maior que velocidade

Posição do molinete:

Altura (cultura)

Avanço (distância barra corte)

Posição dos “dentes”

Condutor transversal

“Caracol”

Condutor longitudinal – “embocador”

Regulagens: distância e tensão

Barra segadora ou barra(navalha) de corte

Ciclos: 1.100 por minuto

Fixa ou flexível: usos

Plataforma desigadora (milho)

Borrachas para evitar

queda de espigas

Lonas para condução

de espigas ao elevador

Cilindro e côncavo

de DENTES

Cilindro e côncavo

de BARRAS

Cilindro e côncavo: regulagens

Rotação do cilindro

Distância cilindro/côncavo

Sistema

RADIAL

Sistema

AXIAL

Rotores axiais adaptáveis

Sistema de separação e limpeza

Saca-palhas e peneiras

Sistema de limpeza

Sistema de limpeza

Sistema de separação e limpeza

Peneiras

autonivelantes

33

Colheitadeiras

O Sistema Monitor informa, em tempo real, a produtividade e a

umidade dos grãos colhidos. A tela “touchscreen” é um dos

lançamentos mundiais na Agricultura de Precisão.

34

O Sistema de monitoramento via satélite mapeia a

produtividade das áreas e permite direcionamento

automático das máquinas, com precisão de

centímetros.

Colheitadeiras

35

Novo sistema longitudinal de trilha e separação de

grãos

- Maior capacidade. Exemplo: até 100% superior na cultura do milho

Colheitadeiras

36

Novas plataformas de corte

- Permitem cortar mais rápido (velocidades de colheita maiores)

- Corte mais baixo (diminuem a quantidade de grão deixado no campo).

Controles automáticos de altura e inclinação

Colheitadeiras

37

Independentemente de como o material chega ao cone de

transição (em “bolos” ou uniformemente), as aletas conduzem o

material de forma constante para dentro do rotor

Colheitadeiras

38

Adaptada para qualquer situação de colheita, independentemente

do teor de umidade no campo.

Colheitadeiras

39

• Desempenho superior em até 20%

• Redução no consumo de combustível em até 30%

• Redução de 10% no danos mecânicos aos grãos

• Operação mais silenciosa

• Melhor visibilidade da plataforma

• Menor custo de manutenção

Colheitadeiras

Bitola traseira Distribuidor de palha

TTA

Esteiras

Controles de cabine

OPERAÇÃO DA COLHEITA

- 10% CUSTO PRODUÇÃO (cobrança p/ terceiros)

- > produtividade: < preocupação com a perda

- < produtividade: > perda proporcional grãos (%)

- cultura, lavoura, proprietário, regulagens

- Corte + Alimentação: 60 a 90% da perda grãos

- Altura de corte (inserção vagens): 6% perda total

RESULTADO DE PERDAS NA COLHEITA DE SOJA

Produtividade: 2.400 kg ha-1, umidade 12 a 16%

- PRÉ-COLHEITA: 14,6 kg ha-1

- PLATAFORMA: 108,0 kg ha-1

- INSERÇÃO: 6,9 kg ha-1

- TRILHA: 0,4 kg ha-1

- SEPARAÇÃO: 0,4 kg ha-1

- LIMPEZA: 0,7 kg ha-1

TOTAL NA COLHEITA: 131 kg ha-1

TOTAL COLHEDORA: 116 kg ha-1

MÉDIA = 5,1% da produtividade

TOLERÁVEL: 2 a 3% produtividade – OU kg/ha?

PERDAS NA COLHEITA:

- PREPARO DO SOLO

- MANEJO DA CULTURA (invasoras)

- CULTIVARES

- ATRASO NA COLHEITA

- MÁQUINA (mecanismos, manutenção)

- TREINAMENTO OPERADORES

- SEMENTES: danos mecânicos

PERDAS QUANTITATIVAS

- PRÉ-COLHEITA OU ANTES DA COLHEITA

- DURANTE O CORTE OU DE PLATAFORMA

- MECANISMOS INTERNOS DA MÁQUINA

PERDAS PRÉ-COLHEITA

- RELACIONADAS À ÉPOCA DA COLHEITA

- antecipação: análise econômica

- secagem dos grãos

- < capacidade operacional

- > consumo combustível

PERDAS NA PLATAFORMA

- DEBULHA P/ MOLINETE

- VAGENS ABAIXO CORTE (INSERÇÃO VAGENS)

- PLANTAS CORTADAS E JOGADAS AO SOLO

PRINCIPAIS CAUSAS:

- Velocidade, altura e posição do molinete

- Velocidade avanço da máquina

- Tipo de barra de corte (flexível: 25% < que fixa)

Excesso de velocidade de colheita

Altura de inserção dos legumes

PERDA PLATAFORMA, FUNÇÃO UMIDADE GRÃO

- 14 - 16% - 85 kg ha-1 B

- 12 - 14% - 119 kg ha-1 A

- < 12% - 121 kg ha-1 A

Ex: Custo secagem soja com umidade 14-16% para

atingir 14% = 2% do peso líquido armazenado

Vantagem?

Perda de colheita

soja em aveia

PERDAS NOS MECANISMOS INTERNOS

- TRILHA:

- vagens parcialmente ou não trilhadas

- abertura cilindro/côncavo

- rotação cilindro

- planta sem condição colheita

- velocid. deslocam. máquina (taxa alimentação)

- SACA-PALHAS:

- problemas na trilha

- sobrecarga (velocid. máquina; declividade)

- obstrução

PERDAS NOS MECANISMOS INTERNOS

- LIMPEZA:

- fluxo ar: quantidade e direção

- sobrecarga

- umidade

- problemas na trilha (fragmentação)

- FUGAS:

- buracos (podres), rejuntes, lonas.

PERDAS QUALITATIVAS

- Deterioração no campo, após maturidade fisio-

lógica (30-50% umidade para 14-16%) - CLIMA

- Sementes quebradas ou trincadas (PG e vigor)

- Após colheita: graneleiros

- Produtores de sementes

DANOS MECÂNICOS

- Visíveis e invisíveis a olho nu

- Quebra (12-14% de umidade dos grãos)

- Amassamento (16-18% de umidade dos grãos)

- reduz até 10% PG da semente

- Causas: rotação cilindro trilha, umidade grãos

- SC; PR; MS: 400 lavouras: 8% grãos quebrados

- Sanidade das sementes

- Contaminação dos grãos

TAXA DE ALIMENTAÇÃO DA COLHEDORA

TA = MPG x Ac

onde:

TA = Taxa de alimentação, em kg s-1

MPG = Massa de Palha + Grãos, em kg m-2

Ac = Área colhida, em m2 s-1

CÁLCULO DAS PERDAS

- Métodos expeditos

- copo dosador

- contagem de grãos

- Métodos precisos

ESTIMATIVA DE PERDAS COM BASE NO NÚMERO

DE GRÃOS POR METRO QUADRADO

(1)Feijão preto, variedade Rio Tibagi

(2)Feijão carioquinha, variedade Carioca

CULTURAS Grãos por m²

SOJA 40 80 120 130

TRIGO 120 240 360 480

ARROZ 170 340 510 680

MILHO 13 26 39 52

SORGO 180 360 540 720

FEIJÃO (1) 38 76 114 152

FEIJÃO (2) 24 48 72 96

AZEVÉM 3.000 6.000 9.000 12.000

Sacos/ha (3) 1 2 3 4

Perda natural

Perda de plataforma

Perda total

Avaliação de perdas na colheita em arroz

Fluxo axial

Fluxo radial

Coleta para avaliação

perdas de grãos

0

150

300

450

600

750

1 2 3 4

Velocidades, km/h

Perd

a,

kg/h

a

2,3 3,0 4,0 5,0

Perdas na colheita de arroz, com 3 colhedoras

Avaliação de perdas na colheita em soja

Rolos plástico para coleta

0

3

6

9

12

18 37 42 52 64

Taxa alimentação, t.h-1

Pe

rda

grã

os

, %

Máquina A

Máquina B

Grãos: 3.390 kg/ha Palha: 2.560 kg/ha

0

3

6

9

12

10 20 30 40 50

Taxa alimentação, t h-1

Pe

rda

grã

os

, %

Máquina AMáquina BMáquina C

Grãos: 3.390 kg/ha Palha: 2.560 kg/ha

Recolhedora/batedora

de feijão, tratorizada

Caçamba

transportadora

Carreta graneleira

Carreta transportadora

Carretas graneleiras

tratorizadas

Seguuuuura......peão.....!

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