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Eleições Municipais
2020
Minas Gerais
Caro amigo e amiga pessedista,
Tenho a responsabilidade e a alegria de estar a frente do PSD Minas
Gerais neste ano em que teremos as eleições municipais. Gostaria de
informar a você, dirigente partidário, pré-candidato e eleitor, que
estamos nos preparando para que nossa sigla participe ativamente do
pleito nos municípios mineiros disputando os cargos de prefeito, vice-
prefeito e de vereador. Nossa meta é aumentar consideravelmente o
número de lideranças no Estado.
Esta Cartilha tem como objetivo levar a você conhecimento acerca das
regras eleitorais vigentes para as eleições de 2020. No que se refere as
orientações eleitorais, os conceitos e ideias aqui colocadas visam
contribuir com a compreensão da legislação eleitoral, porém,
considerando a complexidade da matéria, torna-se indispensável
ressaltar que cada situação dependerá do caso concreto e da
apreciação pela Justiça Eleitoral.
Palavra do Presidente
Nesse material abordamos temas importantes como o calendário
eleitoral, a desincompatibilização, pré-campanha, gastos de campanha,
propaganda eleitoral, entre outros.
Vamos juntos nessa caminhada e rumo a vitória.
Grande abraço,
Presidente PSD-MG
Senador Carlos Viana
Palavra do Presidente
Cargos em Disputa / Data Eleição / Candidatura / Idade Mínima
Calendário Eleitoral
Desincompatibilização
Pré-campanha
Registro de Candidatura
Coligação
Número de vagas para registro de chapa
Cota de gênero
Quociente Eleitoral
Sobra
Sumário
Cláusula de barreira
Cláusula de desempenho
Conta bancária
Origem do recurso
Doações
Fontes vedadas
Prestação de contas
Propaganda Eleitoral
Links para estatuto PSD, resoluções e sites importantes
Sumário
Prefeito(a) e Vice-prefeito (a);
Vereador(a) .
Cargos em Disputa
Data Eleição
1º turno – 4 de outubro;
2º turno – 25 de outubro, em municípios com mais de 200 mil eleitores - caso ocorra.
O partido deverá reservar a cota mínima de 30% para um gênero;
É proibida a candidatura avulsa; o registro de candidatura deverá ser feito via partido.
Candidatura
Idade Mínima
Prefeito: 21 anos;
Vereador: 18 anos.
As Eleições só ocorrerão em outubro, mas a contagem regressiva para o dia da votação já começou com a aprovação
e a publicação pelo TSE das resoluções que irão normatizar o pleito. As etapas do processo eleitoral estão descritas
no cronograma previsto na Resolução TSE nº 23.606/2019, que estabelece, mês a mês, as datas do Calendário
Eleitoral. Selecionamos algumas datas para destaque:
1º DE JANEIRO 2020
Data a partir da qual as entidades ou empresas que realizarem pesquisas de opinião pública relativas às eleições ou
aos possíveis candidatos, para conhecimento público, ficam obrigadas a registrar no Sistema de Registro de
Pesquisas Eleitorais (PesqEle), até 5 (cinco) dias antes da divulgação, para cada pesquisa, as informações
previstas em lei e na resolução expedida pelo TSE que dispõe sobre pesquisas eleitorais
(Lei nº 9.504/1997, art. 33, caput e § 1º).
4 DE ABRIL A 4 DE JULHO
Prazo para desincompatibilização de cargo para disputa eleitoral.
(vide tópico especifico a seguir)
Calendário Eleitoral
15 DE MAIO
Estará permitida aos pré-candidatos a arrecadação prévia de recursos na modalidade de financiamento coletivo
(Vaquinha Virtual) (Lei n° 9.504/1997, art. 22-A, § 3º).
1º DE JUNHO
TSE divulgará o quantitativo de eleitores por município, para fins do cálculo do limite de gastos e do
número de contratações de pessoal (Lei n° 9.504/1997, art. 100-A e Lei n° 13.488/2017, art. 6º).
30 DE JUNHO
Fica proibido às emissoras de rádio e TV transmitir programa apresentado ou
comentado por pré-candidato (Lei n° 9.504/1997, art. 45, § 1º).
Prazo final para envio da prestação de contas anual do partido à Justiça
Eleitoral – exercício 2019. (Lei n° 9.096/1995, art. 32).
Calendário Eleitoral
4 DE JULHO (3 meses antes das eleições)
Fica vedada aos agentes públicos a nomeação, contratação, demissão sem justa causa, remoção, transferência,
exoneração, suprimir ou readaptar vantagens, ou, por outros meios, dificultar ou impedir o exercício funcional,
ressalvado s os cargos em comissão. (Lei n° 9.504/1997, art. 73, V e VI, a)
Fica vedada aos agentes públicos na realização de inaugurações, a contratação de shows artísticos pagos
com recursos públicos (Lei n° 9.504/1997, art. 75), além de ser vedado o comparecimento de
pré-candidatos a inaugurações de obras públicas . (Lei n° 9.504/1997, art. 77)
20 DE JULHO A 5 DE AGOSTO
Período para realização das convenções partidária e escolha dos candidatos.
No dia seguinte à convenção é necessário apresentar ata e a lista dos
presentes à Justiça Eleitoral.
Calendário Eleitoral
15 DE AGOSTO
Prazo final para registo de candidatura, até as 19h.
Enquetes ficam proibidas a partir dessa data.
16 DE AGOSTO
Data que está permitida a propaganda eleitoral, inclusive na internet .
CONFIRA O CALENDÁRIO COMPLETO EM:
www.tre-mg.jus.br/eleicoes/eleicoes-2020/calendario-eleitoral-1
Calendário Eleitoral
Desincompatibilização
Todo pré-candidato que exerce função na administração pública, direta ou indireta, é obrigado a se afastar de seu
cargo para estar apto a disputar as eleições. A lei pretende buscar condições de igualdade ao exigir o afastamento
do pré-candidato.
Os prazos são contados tendo por termo final o dia da eleição. Considerando que a eleição será no dia 04 de
outubro de 2020, é preciso estar desincompatibilizado oficialmente no prazo exato, sob pena de ter o registro de
candidatura impugnado. Os prazos, via de regra, são de 6 meses, 4 meses ou 3 meses antes do dia da eleição.
Confira tabela do TRE-MG com a relação com prazos de acordo com cargo:
www.tre-mg.jus.br/jurisprudencia/prazos-de-desincompatibilizacao/
prazos-de-desincompatibilizacao
A partir de 16 de agosto de 2020 está liberada a propaganda eleitoral. Somente desta data adiante pode-se pedir
voto, utilizar número de campanha, fazer material gráfico, jingle, carreata, passeata, comício, e abrir comitê de
campanha.
Antes desse período, não configuram propaganda eleitoral antecipada, desde que não envolvam pedido explícito
de voto, a menção à pretensa candidatura, a exaltação das qualidades pessoais dos pré-candidatos.
Confira a seguir os atos em são permitidos, com cobertura dos meios de comunicação social, inclusive via internet:
a participação de filiados a partidos políticos ou de pré-candidatos em entrevistas, programas,
encontros ou debates no rádio, na televisão e na internet, inclusive com a exposição de
plataformas e projetos políticos, observado pelas emissoras de rádio e de televisão o
dever de conferir tratamento isonômico;
Pré-Campanha
campanha de arrecadação prévia de recursos na modalidade de financiamento coletivo ;
a realização de encontros, seminários ou congressos, em ambiente fechado e a expensas dos partidos políticos,
para tratar da organização dos processos eleitorais, da discussão de políticas públicas, dos planos de governo ou
das alianças partidárias visando às eleições, podendo tais atividades ser divulgadas pelos instrumentos de
comunicação intrapartidária;
a realização de prévias partidárias e a respectiva distribuição de material informativo, a divulgação dos
nomes dos filiados que participarão da disputa e a realização de debates entre os pré-candidatos;
a divulgação de atos de parlamentares e de debates legislativos, desde que não se faça
pedido de votos;
Pré-Campanha
a divulgação de posicionamento pessoal sobre questões políticas, inclusive em redes sociais, blogs, sítios
eletrônicos pessoais e aplicativos (apps);
a realização, a expensas de partido político, de reuniões de iniciativa da sociedade civil, de veículo ou meio de
comunicação ou do próprio partido político, em qualquer localidade, para divulgar ideias, objetivos e propostas
partidárias.
ATENÇÃO:
Orientamos que em qualquer período na pré-campanha e na campanha não se deve utilizar qualquer
tipo de pagamento por qualquer serviço com recurso próprio, como por exemplo:
impulsionamento nas redes sociais, contratação de designers para elaboração de artes,
impressão de material, entre outros.
Na pré-campanha não é indicado usar o número do partido, nem mesmo
termos como: “Conto com você”, “Conto com seu apoio”, entre outras.
Pré-Campanha
CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE:
- Nacionalidade brasileira;
- Pleno exercício dos direitos políticos;
- Alistamento eleitoral (possuir título de eleitor);
- Domicílio na respectiva circunscrição eleitoral há pelo menos seis meses;
- Filiação partidária ao PSD há seis meses das eleições;
- O pré-candidato não pode estar inelegível, como por exemplo a reelegibilidade (tentar um 3º mandato para
o executivo), se enquadrar na Lei 64/90 - Lei das Inelegibilidades e na Lei nº 135/2010 – Lei da Ficha Limpa,
entre outras;
- Idade mínima estabelecida para o cargo eletivo :
Prefeito e Vice Prefeito – 21 anos - completados até 1º de janeiro de 2021
Vereador – 18 anos - completados até 15 de agosto de 2020.
Registro de Candidatura
Após escolha em convenção, os pedidos de registro de candidatura devem ser apresentados pelos partidos
políticos aos respectivos juízes eleitorais até as 23h59 do dia 14 de agosto, pela internet, ou até as 19h do dia 15,
no caso de documentos físicos.
Junto do Requerimento de Registro de Candidatura, o candidato ainda deve apresentar a sua declaração de
bens, a cópia de seu documento de identificação, certidões criminais para fins eleitorais, prova de
alfabetização e de desincompatibilização de cargo ou função pública, se for o caso, e as propostas
que defende.
PEDIDO DE REGISTRO DE CANDIDATURA INDIVIDUAL
Se o partido não requerer o registro de seus candidatos escolhidos em convenção,
estes poderão requerer a candidatura individualmente, no prazo máximo de
2 dias seguintes à publicação do edital de candidatos do partido.
Registro de Candidatura
Registro de Candidatura
DOCUMENTOS A SEREM APRESENTADOS PELOS CANDIDATOS:
Requerimento de Registro de Candidatura – RRC, devidamente preenchido;
Relação atual de bens, preenchida no Sistema CANDex;
Fotografia recente;
Dimensões: 161 x 225 pixels (l x a), sem moldura
Profundidade de cor: 24bpp
Preferencialmente colorida, com cor de fundo uniforme
Características: frontal (busto), com trajes adequados para fotografia oficial.
Certidões criminais para fins eleitorais:
- da Justiça Federal de 1º e 2º graus da circunscrição do candidato (do domicílio eleitoral);
- da Justiça Estadual de 1º e 2º graus da circunscrição do candidato;
- de Tribunais competentes, quando o candidato gozar de foro privilegiado por
prerrogativa de função. Ex: Deputado federal: certidão do STF.
Registro de Candidatura
Prova de alfabetização: Comprovante de escolaridade ou declaração próprio punho na presença do
servidor do cartório;
Prova de desincompatibilização, quando for o caso;
Cópia do documento oficial de identificação;
No caso de candidato a prefeito, as propostas defendidas.
Veja quadro exemplificativo a seguir:
As convenções para escolha dos candidatos deverão acontecer entre 20 de julho a 05 de agosto de 2020.
Para a realização das convenções os partidos poderão utilizar gratuitamente prédios públicos (Câmaras
municipais, escolas estaduais e municipais, entre outros), sendo responsáveis pelo seu uso.
Convenção Partidária
Coligação
A coligação entre partidos está permitida apenas para eleição majoritária (Prefeito);
A coligação, obrigatoriamente majoritária, deve funcionar como um só partido perante a Justiça
Eleitoral;
Não é permitida a coligação proporcional (Vereadores).
Número de vagas para Registro de Chapa
Cada partido poderá lançar até 150% do número de vagas existentes na Câmara Municipal. No cálculo do
número de lugares, será desprezada a fração, se inferior a 0,5 (meio) e igualada a 1 (um), se igual ou superior.
Cota de gênero
É importante ressaltar a obrigatoriedade do preenchimento dos percentuais para a candidatura de cada sexo. No
momento do pedido de registro de candidatura, os partidos devem se atentar para a reserva de gênero, sob pena de
indeferimento de toda a chapa. Será necessário garantir vagas para cada sexo dentro dos percentuais de,
no mínimo, 30% e de, no máximo, de 70%.
NÚMERO DE CANDIDATOS
VAGAS X 150% TOTAL HOMENS MULHERES
9 13,5 / 14 9,8 / 9 4,2 / 5
10 15 / 15 10,5 / 10 4,5 / 5
13 19,5 / 20 14 / 14 6 / 6
17 25,5 / 26 18,2 / 18 7,8 / 8
21 31,5 / 32 22.4 / 22 9,6 / 10
41 61,5 / 62 43,4 / 43 18,6 / 19
O quociente eleitoral é a quantidade de votos necessária para eleger um vereador.
Para determinar como as vagas são distribuídas, divide-se o número de votos válidos (em candidatos e em
legenda) pelo total de vagas em disputa.
Quociente Eleitoral
Poderão concorrer à distribuição dos lugares todos os partidos que participaram do pleito (fim da cláusula de
exclusão), isto é, agora todos os partidos participam da disputa da sobra de vagas, antes só os partidos que
atingiam ao menos uma vez o quociente eleitoral participavam.
Sobra das vagas
A cláusula de barreira estabelece novas normas de acesso dos partidos políticos aos recursos do Fundo
Partidário e ao tempo de propaganda eleitoral gratuita no rádio e televisão.
O desempenho eleitoral exigido das legendas partidárias será aplicado de forma gradual e alcançará seu ápice
nas eleições de 2030, conforme previsto na EC nº 97/2017. Terão acesso aos benefícios os partidos que
obtiverem, no mínimo, 1,5% dos votos válidos para deputado federal, distribuídos em pelo menos um terço das
unidades da Federação, com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada uma delas; ou tiverem elegido pelo
menos nove deputados distribuídos em pelo menos um terço dos estados.
Ao eleito por partido que não preencher os requisitos é assegurado o mandato e facultada a
filiação, sem perda do mandato, a outro partido que os tenha atingido, não sendo essa
filiação considerada para fins de distribuição dos recursos do fundo partidário e de
acesso gratuito ao tempo de rádio e de televisão.
Cláusula de barreira
Com a intenção de impedir que candidatos que receberam poucos votos se elejam através de candidatos que
foram muito bem votados, também conhecidos como puxadores de votos, está em vigor a cláusula de
desempenho individual, a qual estabelece que o candidato terá que receber pelo menos 10% (dez por cento) do
quociente eleitoral para ser eleito.
Cláusula de desempenho individual
CONTA BANCÁRIA
É obrigatório para os partidos políticos e candidatos a abertura de conta bancária específica, mesmo que não
ocorra arrecadação e/ou movimentação de recursos financeiros.
O candidato deverá abrir a conta bancária no prazo de dez (dez) dias contados da concessão do CNPJ de
campanha. Esta conta bancária se refere às doações de pessoas físicas, inclusive doação do próprio
candidato.
Os partidos políticos e os candidatos devem abrir contas bancárias distintas e específicas para
o recebimento e a utilização de recursos oriundos do Fundo Partidário e para aqueles provenientes
do Fundo Especial de Financiamento de Campanha FUNDO ELEITORAL, somente na
hipótese de repasse de recursos dessas espécies.
Arrecadação e Gasto de Recursos
As contas bancárias do CANDIDATO devem ser abertas mediante a apresentação dos seguintes documentos:
Requerimento de Abertura de Conta Bancária, disponível na página dos tribunais eleitorais na internet;
comprovante de inscrição no CNPJ para as eleições, disponível na página da Secretaria da Receita Federal do
Brasil na internet (www.receita.fazenda.gov.br); e
nome dos responsáveis pela movimentação da conta bancária com endereço atualizado.
O Banco não pode negar a abertura de conta bancária para eleição. Eles são obrigados a:
acatar, em até 3 (três) dias, o pedido de abertura de conta de qualquer candidato
escolhido em convenção, sendo-lhes vedado condicioná-la a depósito mínimo e
à cobrança de taxas ou de outras despesas de manutenção. A vedação
quanto à cobrança de taxas e/ou outras despesas de manutenção
não alcança as demais taxas e despesas normalmente cobradas
por serviços bancários avulsos.
Arrecadação e Gasto de Recursos
encerrar as contas bancárias dos candidatos destinadas à movimentação de recursos do Fundo Partidário e
de Doações para Campanha no final do ano da eleição, transferindo a totalidade do saldo existente para a
conta bancária do órgão de direção da circunscrição do pleito – PSD Municipal;
encerrar as contas bancárias do candidato e do partido político destinadas à movimentação de recursos do
Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) no final do ano da eleição, transferindo a totalidade
do saldo existente para o Tesouro Nacional.
ORIGEM DOS RECURSOS
Os recursos destinados às campanhas eleitorais, respeitados os limites previstos, somente
são admitidos quando provenientes de:
I - recursos próprios dos candidatos;
II - doações financeiras ou estimáveis em dinheiro de pessoas físicas;
Arrecadação e Gasto de Recursos
III - doações de outros partidos políticos e de outros candidatos;
*Fundo Eleitoral somente em candidatura própria ou em coligação.
IV - comercialização de bens e/ou serviços ou promoção de eventos de arrecadação realizados diretamente pelo
candidato ou pelo partido político;
V - recursos próprios dos partidos políticos, desde que identificada a sua origem.
O partido político não poderá transferir para o candidato ou utilizar, direta ou indiretamente, nas
campanhas eleitorais, recursos que tenham sido doados por pessoas jurídicas, ainda que em
exercícios anteriores.
Arrecadação e Gasto de Recursos
DOAÇÕES
Doações de pessoas físicas e recursos próprios só poderão ser realizadas, inclusive pela internet, por meio de:
I - transação bancária na qual o CPF do doador seja obrigatoriamente identificado;
II - doação ou cessão temporária de bens e/ou serviços estimáveis em dinheiro, com a demonstração de que o
doador é proprietário do bem ou é o responsável direto pela prestação de serviços;
III - instituições que promovam técnicas e serviços de financiamento coletivo por meio de sítios
da internet, aplicativos eletrônicos e outros recursos similares. (Vaquinha Eleitoral)
As doações financeiras de valor igual ou superior a R$ 1.064,10 (mil e sessenta e
quatro reais e dez centavos) só poderão ser realizadas mediante transferência
eletrônica entre as contas bancárias do doador e do beneficiário da
doação ou cheque cruzado e nominal.
Arrecadação e Gasto de Recursos
As doações financeiras recebidas em desacordo com as exigências acima, não podem ser utilizadas e devem, na
hipótese de identificação do doador, ser a ele restituídas ou, se isso não for possível, recolhidas ao Tesouro
Nacional.
Os bens e/ou serviços estimáveis em dinheiro doados por pessoas físicas devem constituir produto de seu
próprio serviço, de suas atividades econômicas e, no caso dos bens, devem integrar seu patrimônio.
IMPORTANTE
Os bens próprios do candidato somente podem ser utilizados na campanha eleitoral quando
demonstrado que já integravam seu patrimônio em período anterior ao pedido de registro da
respectiva candidatura.
Partidos políticos e candidatos podem doar entre si bens próprios ou serviços
estimáveis em dinheiro, ou ceder seu uso, ainda que não constituam
produto de seus próprios serviços ou de suas atividades.
Arrecadação e Gasto de Recursos
LIMITE DE DOAÇÃO
As doações realizadas por pessoas físicas são limitadas a 10% (dez por cento) dos rendimentos brutos
auferidos pelo doador em 2019. O limite de doação para quem não declara imposto de renda tem como
base o limite de isenção previsto para o exercício financeiro. (Art. 27 – §8º, da Resolução 23.607/2019)
O limite de 10% não se aplica a doações estimáveis em dinheiro relativas à utilização de bens móveis ou
imóveis de propriedade do doador ou à prestação de serviços próprios, desde que o valor estimado não
ultrapasse R$ 40.000,00 (quarenta mil reais).
O candidato poderá usar recursos próprios em sua campanha até o total de 10% (dez por
cento) dos limites previstos para gastos de campanha no cargo em que concorrer.
A doação acima de 10% gera multa ao infrator no valor de até 100% (cem
por cento) da quantia em excesso, podendo ainda o candidato responder
por abuso do poder econômico.
Arrecadação e Gasto de Recursos
FONTES VEDADAS
É vedado a partido político e ao candidato receber, direta ou indiretamente, doação em dinheiro ou estimável
em dinheiro, inclusive por meio de publicidade de qualquer espécie, procedente de:
I - pessoas jurídicas;
II - origem estrangeira;
III - pessoa física permissionária do serviço público.
O recurso recebido por candidato ou partido oriundo de fontes vedadas deve ser imediatamente
devolvido ao doador, sendo vedada sua utilização ou aplicação financeira.
Na impossibilidade de devolução dos recursos ao doador, o prestador de contas
deve providenciar imediatamente a transferência dos recursos recebidos ao Tesouro
Nacional por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU).
Arrecadação e Gasto de Recursos
RECURSOS DE ORIGEM NÃO IDENTIFICADA - RONI
Os recursos de origem não identificada não podem ser utilizados por partidos políticos e candidatos e devem ser
transferidos ao Tesouro Nacional por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU). Caracterizam o recurso
como de origem não identificada:
a falta ou a identificação incorreta do doador (não aparece CPF do doador), e/ou
a falta de identificação do doador originário nas doações financeiras recebidas de outros
candidatos ou partidos políticos, entre outras.
DATA-LIMITE PARA A ARRECADAÇÃO E DESPESAS
Partidos políticos e candidatos podem arrecadar recursos e contrair obrigações até o dia
da eleição 04.10.2020. Após o dia da eleição, somente é permitida a arrecadação
de recursos exclusivamente para a quitação de despesas já contraídas e não
pagas até o dia da eleição, as quais deverão estar integralmente
quitadas até o prazo de entrega da prestação de contas à
Justiça Eleitoral.
Arrecadação e Gasto de Recursos
PRESTAÇÃO DE CONTAS
O partido político e o candidato tem o dever de prestar contas à Justiça Eleitoral.
É obrigatória a constituição de advogado para a prestação de contas.
O candidato que renunciar à candidatura, desistir, for substituído ou tiver o registro indeferido pela Justiça
Eleitoral deve prestar contas em relação ao período em que participou do processo eleitoral, mesmo que não
tenha realizado campanha.
FINANCIAMENTO COLETIVO – VAQUINHA VIRTUAL
A partir de 15 de maio de 2020, os pré-candidatos já podem utilizar esta modalidade
para arrecadar recursos, mas a liberação dos valores por parte das empresas
autorizadas ficam condicionadas ao Requerimento de Registro de
Candidatura - RRC, concessão do CNPJ e abertura de conta bancária.
(Resolução TSE 23.607/2019 - art. 22 a 25)
Arrecadação e Gasto de Recursos
Propaganda Eleitoral
A propaganda eleitoral tem início no dia 16 de agosto de 2020 e, neste ano, traz algumas novidades.
Qualquer que seja a forma da propaganda ou modalidade, mencionará sempre a legenda partidária , não
devendo empregar meios publicitários destinados a criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais,
emocionais ou passionais.
Todo material impresso de campanha deverá conter o CNPJ ou CPF do responsável pela confecção, bem
como de quem a contratou, e a respectiva tiragem.
Da propaganda dos candidatos a cargo majoritário, deverão constar também os nomes dos
candidatos a vice, de modo claro e legível, em tamanho não inferior a 30% (trinta por cento)
do nome do titular.
Propaganda Eleitoral
COMITÊ DE CAMPANHA
No comitê central, os candidatos, os partidos políticos e as coligações (majoritárias) poderão fixar, na sede do comitê
central de campanha, a sua designação, bem como o nome e o número do candidato, em dimensões que não
excedam a 4m². Já nos demais comitês, que não o central, a divulgação dos dados da candidatura deverá observar o
limite de 0,5m² .
É PROIBIDA a justaposição de propaganda que exceda as dimensões estabelecidas, em razão do efeito visual
único, ainda que se tenha respeitado, individualmente, os limites respectivos. O candidato deverá informar no
RRC – Requerimento de Registro de Candidatura o endereço do comitê central.
COMÍCIO
Pode ser realizado a partir do dia 16 de agosto até 1º de outubro, entre as 8h e as 24h.
Não precisa de licença da polícia, mas as autoridades policiais devem ser
comunicadas em, no mínimo, 24h antes de sua realização. Pode-se usar
aparelhagem de sonorização fixa e trio elétrico, desde que permaneça
parado, servindo apenas como suporte para sonorização.
Propaganda Eleitoral
SHOWMÍCIO
São proibidas a realização de showmício ou de evento assemelhado e a apresentação, remunerada ou não, de artistas
com a finalidade de animação. Observa-se que os candidatos profissionais da classe artística poderão exercer as
atividades normais de sua profissão durante o período eleitoral, exceto em programas de rádio e de televisão, na
animação de comício ou para divulgação, ainda que de forma dissimulada, de sua candidatura ou de campanha
eleitoral.
ALTO FALANTES E AMPLIFICADORES DE SOM
Permitido a partir do dia 16 de agosto até a véspera da eleição (3 de outubro), entre as 8 e as 22h,
Respeitando regra de 200metros de distância de determinados locais como órgão dos poderes
legislativo e executivo, bem como hospitais, escolas, igrejas, quando em funcionamento.
CARROS DE SOM E MINITRIOS
A utilização de carro de som ou minitrio como meio de propaganda
eleitoral é permitida apenas em carreatas, caminhadas e passeatas
ou durante reuniões e comícios.
Propaganda Eleitoral
CAMISETAS, CHAVEIROS, BONÉS, CANETAS E BRINDES
É PROIBIDA na campanha eleitoral confecção, utilização, distribuição por comitê, candidato, ou com a sua
autorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais
que possam proporcionar vantagem ao eleitor.
BANDEIRAS E MESAS PARA DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS
É permitida a colocação de mesas para distribuição de material de campanha e a utilização de bandeiras ao longo
das vias públicas, desde que móveis e que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e
veículos e sejam retiradas diariamente, entre 6h e 22h.
BENS PÚBLICOS E BENS PARTICULARES DE USO COMUM
É PROIBIDA a veiculação de propaganda de qualquer natureza, inclusive pichação,
inscrição a tinta, faixas, cavaletes, e bonecos nos bens cujo uso dependa de
cessão ou permissão do poder público, ou que a ele pertençam,
e nos bens de uso comum, inclusive postes de iluminação pública,
sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de
ônibus , clubes, cinemas e igrejas.
Propaganda Eleitoral
BENS PARTICULARES
É permitido uso de adesivos plásticos em automóveis, caminhões, bicicletas, motocicletas e janelas residenciais,
desde que não exceda a 0,5 m², desde que seja de forma espontânea e gratuita . No caso dos automóveis é
permitido colar adesivos microperfurados até a extensão total do para-brisa traseiro e, em outras posições, adesivos
de dimensão máxima de 0,5 m².
FOLHETOS, VOLANTES, ADESIVOS (dimensão máxima 0,5m²) E OUTROS IMPRESSOS
É permitida até as 22h do dia que antecede as eleições.
OUTDOOR OU OUTROS ENGENHOS PUBLICITÁRIOS QUE SE ASSEMELHAM OU CAUSEM EFEITO
VISUAL DE OUTDOOR
É PROIBIDA a propaganda eleitoral em outdoors, sujeito à retirada e ao pagamento
de multa.
Propaganda Eleitoral
TELEMARKETING
É PROIBIDA a propaganda via telemarketing em qualquer horário, bem como por qualquer meio de disparo em
massas de mensagens.
IMPRENSA ESCRITA
São permitidas, até a antevéspera das eleições, a divulgação paga de propaganda eleitoral na imprensa escrita e
a reprodução na internet do jornal impresso. ATENÇÃO! É permitida a divulgação de opinião favorável a
candidato, a partido político ou a coligação pela imprensa escrita, desde que não seja matéria paga.
No entanto, eventuais abusos ou o uso indevido dos meios de comunicação estarão sujeitos a
apuração e punição. É PROIBIDA a publicação de propaganda eleitoral que exceda a 10
anúncios, por veículo, em datas diversas, para cada candidato, num espaço máximo,
por edição, de 1/8 (um oitavo) de página de jornal padrão e 1/4 (um quarto)
de página de revista ou tablóide.
Propaganda Eleitoral
INTERNET
É permitida a propaganda eleitoral na internet a partir do dia 16 de agosto:
• em sítio (site) do candidato, partido e coligação em hospedagem do país. Informar endereço à Justiça Eleitoral;
• através de blogs, redes sociais, sítios de mensagens instantâneas e aplicações de internet;
• por meio de mensagem eletrônica para endereços cadastrados gratuitamente pelo candidato/partido. Cabe
lembrar que as mensagens eletrônicas enviadas deverão contar com mecanismo de descadastramento.
PROIBIDA a veiculação de propaganda eleitoral em sítios de pessoas jurídicas;
PROIBIDA a veiculação de qualquer tipo de propaganda paga na internet, exceto impulsionamento.
IMPULSIONAMENTO
É permitida a utilização do impulsionamento, sendo o único mecanismo que pode
ser pago na internet. Todo impulsionamento deverá conter, de forma legível o
CNPJ ou CPF do responsável, além da expressão "Propaganda Eleitoral".
A ferramenta não pode ser utilizada com o uso dos chamados
“robôs”, que distorcem o número de visualizações do conteúdo.
Propaganda Eleitoral
CADASTROS
Os endereços devem ser cadastrados gratuitamente, sendo vedada a compra de cadastros.
RÁDIO E TELEVISÃO
A propaganda eleitoral no rádio e na televisão se restringirá ao horário eleitoral gratuito, a ser veiculado do dia 28 de
agosto até 1º de outubro, para o primeiro turno, e do dia 9 de outubro até 23 de outubro, para o segundo turno.
CABO ELEITORAL
A contratação de cabo eleitoral é permitida, mas respeitando alguns critérios conforme a quantidade de
eleitores no município. (vide art 41, resolução 23.607/2019)
Dirigentes partidários e candidatos devem conhecer a legislação que regula a Campanha Eleitoral
2020 e embasa esta cartilha. Abaixo selecionamos os principais links:
ESTATUTO DO PSD
www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/tse-estatuto-do-psd-deferido-em-20-fevereiro-
2018/rybena_pdf?file=http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/tse-estatuto-do-psd-deferido-em-20-fevereiro-
2018/at_download/file
CONSTITUIÇÃO FEDERAL:
www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
CÓDIGO ELEITORAL:
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4737.htm
LEI 9.096/95 (Dispõe sobre partidos políticos):
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9096.htm
LEI 9.504/97 (Dispõe sobre normas para as eleições):
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9504.htm
GASTOS E PRESTAÇÃO DE CONTAS DE PARTIDOS E CANDIDATOS – RESOLUÇÃO 23.607/2019
hwww.tse.jus.br/legislacao/compilada/res/2019/resolucao-no-23-607-de-17-de-dezembro-de-2019
CALENDÁRIOS DAS ELEIÇÕES – RESOLUÇÃO 23.606/2019
www.tse.jus.br/legislacao/compilada/res/2019/resolucao-no-23-606-de-17- de-dezembro-de-2019
CRONOGRAMA OPERACIONAL DO CADASTRO ELEITORAL – RESOLUÇÃO 23.601/2019
www.tse.jus.br/legislacao/compilada/res/2019/resolucao-no-23-601-de-12-de-dezembro-de-2019
LEI COMPLEMENTAR 64/90 (Dispõe sobre inelegibilidades):
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp64.htm
SITE DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (TSE):
www.tse.jus.br/eleicoes/eleicoes-2020/eleicoes-2020
PROPAGANDA ELEITORAL – RESOLUÇÃO 23.610/2019
www.tse.jus.br/legislacao/compilada/res/2019/resolucao-no-23-610-de-18-de-dezembro-de-2019
ESCOLHA E O REGISTRO DE CANDIATOS PARA AS ELEIÇÕES – RESOLUÇÃO 23.609/2019
www.tse.jus.br/legislacao/compilada/res/2019/resolucao-no-23-609-de-18-de-dezembro-de-2019
REPRESENTAÇÕES E PEDIDOS DE RESPOSTA- RESOLUÇÃO 23.608/2019
www.tse.jus.br/legislacao/compilada/res/2019/resolucao-no-23-608-de-18-de-dezembro-de-2019
PESQUISAS ELEITORAIS - RESOLUÇÃO 23.600/2019
www.tse.jus.br/legislacao/compilada/res/2019/resolucao-no-23-600-de-12-de-dezembro-de-2019
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