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Modelagem Computacional das Doenças Intersticiais Pulmonares

Leandro Alves Neves Annie France Frère Slaets

Augusto V. Nascimento Márcio A. Marques Marcelo Z. Nascimento

Escola de Engenharia de São Carlos - USP

Universidade Estadual Paulista–Sorocaba/Iperó

UMC Universidade de Mogi das Cruzes

Modelar estruturas anatômicas:

O Tórax e o Pulmão

Simular essas estruturas anatômicas expostas aos raios X com diversas técnicas.

Algoritmo Computacional

Objetivos

Padrões das Doenças intersticiais Pulmonares

Estudar a influência tanto das diversas estruturas anatômicas, quanto dos parâmetros radiológicos, sobre o desempenho dos

sistemas de auxílio ao diagnóstico de patologias pulmonares (SAD).

Justificativas

A radiografia do tórax um dos primeiros procedimentos adotados pelos médicos para o diagnóstico de enfermidades pulmonares;O grupo das Doenças Intersticiais Pulmonares (DIPs) é composto por aproximadamente 180 patologias;

apresentam características clínicas, radiológicas e funcionais semelhantes dificuldades para chegar a um diagnóstico preciso e confiável;

potencializadas pela presença da caixa torácica nas imagens radiológicas, que muitas vezes oculta a visualização das estruturas pulmonares;

Representação dos padrões retículo-nodular e o nodular porque a maioria dos pacientes com uma DIP apresenta um desses na radiografia de tórax.

Metodologia

Modelo Anatômico Adotado (Estruturas Torácicas)

Disposição do esterno, vértebras torácicas, arcos costais, escápulas, clavículas e diafragma. (SOBOTTA (1993)).

Metodologia

Determinação das Estruturas Torácicas

Desenvolvemos um algoritmo baseado em pontos de controle, dispostos de tal maneira, que interpolados através de uma função B-Splines, fornecem formas geométricas próximas às das estruturas reais.

,0

tNptP ki

m

ii

onde, p0, p1,..., pn são pontos de controle; m - número de pontos do

polígono de controle; k – grau da B-spline que se quer usar.

As funções base Nik são definidas pela forma recursiva de COX (1971)

e de BOOR (1972).

Metodologia

Determinação das Estruturas Torácicas

Metodologia

Modelo Anatômico Adotado (Estruturas Pulmonares)

Distribuição da árvore brônquica segundo WOLF-HEIDEGGER (1996).

Diâmetros calculamos através das equações propostas por KITAOKA et al. (1999:

determinam as dimensões e direções dos ramos quantificando a distribuição de fluído dos ramos pais para os ramos filhos.

Metodologia

Modelo Anatômico (Estruturas Pulmonares)

Ramificações

)1(/1

02 rddn

rdd n/101

n fluxo em questão;Onde

r valor de divisão de fluxo valor aleatório entre 0 e 0,5.

d0 diâmetro do ramo pai;

d1 e d2 diâmetros dos ramos filhos;

Utilizamos n igual a 3 para vias aéreas (NELSON & MANCHESTER (1988)).

Ângulos

o ângulo de bifurcação é o valor necessário para obter a maior distância entre o término do ramo e a borda do pulmão.

Metodologia

Comprimentos proporcionais aos diâmetros e as regiões disponíveis para o crescimento;

Bronquíolos terminais

Bronquíolos respiratórios

ramos com diâmetros menores ou iguais a 0,7 mm e maiores que 0,45 mm. HORSFIELD et al. (1971);

ramos com diâmetros menores ou iguais a 0,45 mm e maiores que 0,2 mm. HORSFIELD et al. (1971);

Limiares valores que determinam até quais diâmetros os ramos são representados.

Metodologia

representamos as estruturas por elementos geométricos;

os elementos geométricos são construídos pela sobreposição de camadas.

Metodologia

Metodologia

Padrões Intersticiais

Retículo-Nodular Produzido pela substituição da arquitetura pulmonar normal por pequenos espaços com formas geométricas hexagonais;

Nodular caracterizado na radiografia pela presença de densidades arredondadas de diferentes tamanhos, com aparência de superposição.

Processo inflamatório representado pelo espessamento dos bronquíolos respiratórios obtido multiplicando o valor do diâmetro de cada bronquíolo respiratório por um coeficiente de aumento, que definimos como 2,5.

Configurações Gerais

Metodologia

Configurações para o Padrão Retículo-Nodular

hexágonos denominados retículos esferas denominados nódulos sobrepostos aos bronquíolos envolvidos no processo inflamatório;

as paredes dos retículos são representadas por cilindros com diâmetros obtidos randomicamente, respeitando um intervalo de 0,5 a 1,5 mm;

os comprimentos dos retículos correspondem às regiões ocupados pelos bronquíolos respiratórios incluídos no processo inflamatório;

Nódulos variam de 0,9 a 2,9 mm de diâmetros representadas nos vértices.

Metodologia

Configurações para o Padrão Nodular

O posicionamento, coordenadas (x,y), de cada estrutura é definido randomicamente, respeitando a geometria pulmonar.

250 nódulos variam de 0,5 a 3,5 mm de diâmetros sobrepostos as estruturas;

Resultados

Modelo Torácico 1 - Modelagem de uma caixa torácica com 22 cm de diâmetro e 26,5 cm de altura.

Resultados

Modelo Torácico 2 - Modelagem de uma caixa torácica com 19,5 cm de diâmetro e 28,5 cm de altura. (a) sem a pele; (b) com a pele.

(a) (b)

Resultados

Simulações contemplando a traquéia; brônquios principais, lobares e segmentares; bronquíolos terminais e respiratórios. (a) obtido com as dimensões do Modelo Torácico

1; (b) obtido com as dimensões do Modelo Torácico 2.

(a) (b)

Parâmetros das Imagens Radiográficas Simuladas

Utilizamos espectros apresentados por BOONE & SEIBERT (1997).

Coeficientes de atenuação de massa calculados a partir de uma composição genérica apresentada pela norma da International Commission on Radiation Units (ICRU-44 (1999)).

Densidade sem a presença do ar, 1.05 estabelecida pela mesma norma.

As intensidades dos raios X que atravessam os pulmões são calculadas através da equação apresentada por WOLBARST (1993).

Resultados

Simulação Radiográfica com 45 kVp e 5 mAs do Modelo Torácico 1 (a) e Modelo Torácico 2 (b).

(a) (b)

Resultados

(a) (b)

Simulação radiográfica do padrão retículo-nodular, com 45 kVp e 5 mAs. (a) Modelo Pulmonar 1; (b) região do lobo inferior esquerdo em tamanho real.

Resultados

Simulação radiográfica do padrão nodular, com 45 kVp e 5 mAs. (a) Modelo Pulmonar 1; (b) região do lobo superior direito em tamanho real.

(a) (b)

Discussões e Conclusões

Número de divisões dos ramos;

Comparações Quantitativas

Número e diâmetros de bronquíolos terminais;

São compatíveis com os dados encontrados nos modelos reais.

Comparações QualitativasEspecialista considerou:

nos modelos pulmonares as vias aéreas estão organizadas adequadamente e que os padrões retículo-nodular e nodular foram bem representados;

diferenças na disposição das escápulas, no tamanho do esterno e na atenuação proporcionada pelos arcos costais e pele;

conclusão é que os modelos torácicos e pulmonares são bem representativos, atendendo os objetivos propostos.

laneves@sel.eesc.sc.usp.br

http://www.sel.eesc.sc.usp.br/aladim/index.htm

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