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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI
CAMPUS TANCREDO DE ALMEIDA NEVES
CURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA
MODELOS DE PREDIÇÃO DA DIGESTIBILIDADE DO FÓSFORO EM
FUNÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS DOS FOSFATOS
UTILIZADOS EM RAÇÕES PARA AVES E SUINOS
ALÍPIO DOS REIS TEIXEIRA
SÃO JOÃO DEL REI – MG
JUNHO DE 2017
ii
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI
CAMPUS TANCREDO DE ALMEIDA NEVES
CURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA
MODELOS DE PREDIÇÃO DA DIGESTIBILIDADE DO FÓSFORO EM
FUNÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS DOS FOSFATOS
UTILIZADOS EM RAÇÕES PARA AVES E SUINOS
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Bacharelado em Zootecnia,
da Universidade Federal de São João del Rei – Campus Tancredo de Almeida Neves,
como parte das exigências para a obtenção do diploma de Bacharelado em Zootecnia.
Comitê de Orientação:
Orientador: PROF. DR. Alexandre de Oliveira Teixeira (UFSJ/CTAN)
Co-orientador: PROF. DR. Leonardo Marmo Moreira (UFSJ/CTAN)
SÃO JOÃO DEL REI – MG
JUNHO DE 2017
II
iv
AGRADECIMENTO
Primeiramente agradeço а Deus, pelas bênçãos concedidas ао longo da minha vida, por
estar ao meu lado me auxiliando nas minhas maiores dificuldades, me dando força e
persistência. Agradeço aos meus pais, Elvino Bernardino Teixeira e Ana Maria dos Reis
Teixeira, pela confiança e determinação na luta da minha formação, as minhas irmãs,
Ariany e Aniely que apresentaram criticas construtivas na minha jornada acadêmica, os
demais familiares que contribuíram na minha vida e educação. A Universidade Federal
de São João Del Rei, especialmente ao Departamento de Zootecnia pela oportunidade
de realização do curso. Dedico especial agradecimento ao professor Alexandre de
Oliveira Teixeira, orientador e por confiar na disponibilização de programas acadêmicos
no decorrer da graduação e os professores Leonardo Marmo Moreira e Carla Regina
Guimarães Brighenti pelo apoio no desenvolvimento do projeto. Agradeço a minha
companheira Cléssia Mara que sempre esteve presente me impulsionando com seu
pensamento positivo e sua luz espiritual. Agradeço aos amigos que sempre esteve
presente na gradução, Ana Carolina Provenzano, Natally Resnik Batiston, André
Mansur, Vítor Resende pelo companheirismo nos dias de aula e de pesquisa e pelo
apoio nos momentos difíceis do curso, sem vocês está etapa da vida não seria fácil,
agradeço a todos aqueles que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização
desse trabalho.
Ninguém consegue alcançar um objetivo sozinho.
v
Resumo
Objetivou-se desenvolver modelos de predição da digestibilidade do fósforo em
função das características químicas dos fosfatos utilizados em rações para aves e suínos.
Foram utilizadas no total de 57 publicações, sendo 20 para aves e 37 para os suínos. As
fontes de fósforo, utilizadas foi fosfato bicálcico anidro, fosfato bicalcico hidratado,
fosfato monocálcico anidro; fosfato monocálcico hidratado e fosfato monobicálcico.
Foram padronizados a técnicas de digestão, em aparente, verdadeira e relativa. Buscou-
se estabelecer relações entre as ações solubilizantes, o que propiciou as subsequentes
equações para os suínos; fosfatos bicálcicos, Digestibilidade = 197,426 + 0,346P –
3,167Ca - 0,532Sol.Citrico -0,443Sol.agua; para os fosfatos monobicálcicos,
Digestibilidade= 90,748 – 3,662P – 1,071Ca + 0,824Sol.Citrico + 0,180Sol.agua; para
os fosfatos monocálcicos, Digestibilidade= 140,143 – 3,041P –3,722Ca +
1,177Sol.Citrico – 0,560Sol.agua; e a Digestibilidade Total= 126,92 + 0,106P - 2,511Ca
+ 0,067Sol.Citrico - 0,090Sol.agua e para aves; fosfatos bicálcicos, Digestibilidade=
59,9084 – 3,3835P + 0,1036Ca + 0,8343Sol.Citrico + 0,2397Sol.água; para os fosfatos
monobicálcicos, Digestibilidade= -112,023 – 2,821P -3,610Ca + 3,321Sol.Citrico +
0,095Sol.água; para os fosfatos monocálcicos, Digestibilidade FM = -1254,41+17.81P
+4,12Ca + 8,65Sol.Citrico +0,92Sol.agua; e a Digestibilidade Total= - 124,19 + 0,219P
+ 0,411Ca + 1,946Sol.Citrico + 0,169Sol.agua. Conclui-se que a utilização de modelos
de estimativa da digestibilidade pode ter papel decisivo nos futuros cálculos de ração,
maximizando a utilização do fósforo dos fosfatos e diminuindo, consequentemente, a
contaminação ambiental.
vi
Abstract
The objective of this study was to develop models for the prediction of phosphorus
digestibility as function of the chemical characteristics of phosphates used in poultry
and pork diets.The sources of phosphorus used were anhydrous dicalcium phosphate,
hydrated bicalcic phosphate, anhydrous monocalcium phosphate, hydrated
monocalcium phosphate and monobloc calcium phosphate. Digestion techniques were
standardized in apparent, true and relative. It sought to establish relations between the
solubilizing shares, which led to the subsequent equations for pigs: Dicalcium
Phosphates, Digestibility = 197.426 + 0.346P - 3.116 Ca - 0.532 Citric acid Solubility
(Sol.) -0.443 Water Sol.; For the monobloc calcium phosphates, Digestibility = 90,748 -
3,662P - 1,071Ca + 0,824 Citric Sol. + 0.180 Water Sol.; For monocalcium phosphates,
Digestibility = 140.143-3.041P -3.722Ca + 1.177 Water Solubility - 0.560 Water
Solubility; And Total Digestibility = 126.92 + 0.106P - 2.511 Ca + 0.067 Citric Sol. -
0.090 Sol. For : dicalcium phosphates, Digestibility = 59,9084 - 3,3835P + 0,1036Ca +
0,8343 Citric Sol. + 0,2397 Water Sol.; for the monobloc calcium phosphates,
Digestibility = -112.023-2.821P -3.610 Ca + 3.321 Sol. Citric + 0.095 Sol. Water; For
monocalcium phosphates, FM digestibility = -1254.41 + 17.81P + 4.12Ca + 8.65Sol.
Citric + 0.92 Sol. Water; And Total Digestibility = -124.19 ± 0.219P + 0.411 Ca +
1.946 Sol. Citric + 0.169 Sol. Water. It is concluded that the use of digestibility
estimation models may have decisive role in future feed calculations, maximizing
phosphorus utilization of phosphates and thereby reducing environmental
contamination.
vii
Lista de Figuras
Figura 1 Importância das características físico-químicas de fosfatos sobre a
digestibilidade dos fosfatos e no desenvolvimento de equações múltiplas...............18
Figura 2 Distribuição dos fosfatos quanto os componentes 1 e 2 para suínos e
aves............................................................................................................................31
Figura 3 Posicionamento dos fosfatos quanto às variáveis de composição
química......................................................................................................................31
Figura 4 Intervalo de Confiança a 95% da digestibilidade para suínos e
aves............................................................................................................................33
viii
Lista de Tabelas
Tabela 1 Composição química e solubilidade das fontes de fósforo para aves e
suínos.........................................................................................................................28
Tabela 2 Síntese estatística da composição química, solubilidade e digestibilidade
dos fosfatos utilizados nas rações para suíno, em função dos trabalhos da
literatura.....................................................................................................................30
Tabela 3 Síntese estatística da composição química, solubilidade e digestibilidade
dos fosfatos utilizados nas rações para aves, em função dos trabalhos da
literatura.....................................................................................................................30
Tabela 4 Valores médios, extremos e coeficiente de variação da digestibilidade
aparente, disponibilidade relativa e digestibilidade verdadeira dos fosfatos utilizados
nas raçoes de suínos...................................................................................................33
Tabela 5 Equações de regressão (PLS) para os teores de cálcio, fósforo,
solubilidade em ácido cítrico e solubilidade em água com a digestibilidade do
fósforo obtida com suínos nos diferentes fosfatos.....................................................35
Tabela 6 Equações de regressão (PLS) para os teores de cálcio, fósforo,
solubilidade em ácido cítrico e solubilidade em água com a digestibilidade do
fósforo obtida com aves nos diferentes fosfatos........................................................36
ix
Lista de Siglas
FBC-0H2O Fosfato bicálcico anidro
FBC-2H2O Fosfato bicálcico hidratado
FMC- 0H2O Fosfato monocálcico anidro
FMC-2H2O Fosfato monocálcico hidratado
FMBC Fosfato monobicálcico
P Fósforo
Ca Cálcio
FE Fecal endógena
NRC National Research Council
x
SUMÁRIO
1- Introdução..................................................................................................................11
2- Revisão de Literatura................................................................................................14
2.1 – Necessidades de suplementação mineral............................................................14
2.2 - Fontes fosfatadas na dieta de monogástrico.......................................................15
2.3 - Absorção e homeostase mineral no monogástrico..............................................18
2.4 - Disponibilidade biológica do minerais/fósforo...................................................20
2.4.1 Granulometria das fontes...............................................................................22
2.4.2 Solubilidade e biodisponibilidade das fontes de fósforo..............................23
2.5 - Meta-análise...........................................................................................................25
3- Materiais e Métodos..................................................................................................27
4- Resultado e Discussão...............................................................................................30
5- Conclusão...................................................................................................................38
6- Referência Bibliográfica...........................................................................................39
11
1- INTRODUÇÃO
As questões das reservas mundiais de nutrientes fosfatados estão chamando a
atenção principalmente por temores de que rochas de minerais chegaram a níveis
criticamente baixos, inviabilizando e provocando quedas no agronegócio mundial. Fato
que acendeu esse alerta foi a elevação dos preços dos fertilizantes contendo N, P, K e S
alcançados em meados de 2009. O uso racional dessa material é o principal ponto chave
para maximizar as reservas e evitar contaminações ambientais.
Os mercados brasileiro e internacional têm apresentado acentuado crescimento
do consumo de alimentos. Os países populosos têm dificuldades em atender às
demandas devido ao esgotamento de suas áreas agricultáveis. As dificuldades de
reposição de estoques mundiais, com o acentuado aumento do consumo, especialmente
de grãos como milho, soja e trigo; e o processo de urbanização em curso no mundo
criam condições favoráveis a países como o Brasil, que têm imenso potencial de
produção e tecnologia disponível.
A demanda por fertilizante, que aumentou verticalmente para satisfazer a
produção de grão para biodiesel, e a produção de alimento para a crescentemente e
numerosa população dos países em desenvolvimento ilustra o aumento global da
demanda de fosfato.
O setor de nutrição animal entrou em crise quando se confirmou a previsão dos
baixos níveis do estoque global de fosfato, que ficou com níveis críticos, iniciando uma
onda de preços e escassez. Desde então, a disponibilidade de fosfato “feed grade”
tornou-se uma preocupação para os governos para indústria de ração e de suplementos
minerais.
12
Dada à elevação dos preços do fosfato, o governo brasileiro e a indústria de
nutrição animal estão procurando alternativas para sanar a crise. Uma das alternativas é
o conhecimento profundo da composição, digestibilidade e biodisponibilidade dos
fosfatos existentes nos mercados brasileiro e internacional. Pois, pode precaver que no
momento da escassez do fosfato, as indústrias de nutrição animal fiquem receosas pela
opção de uso de uma ou outra fonte de fósforo na ração.
No Brasil, existe carência de informações sobre a composição química,
solubilidade em in vitro e a correlação da solubilidade em in vitro com a digestibilidade
dos fosfatos existentes nos mercado. Segundo Silva Jr. et al. (2014) a composição
química e granulométrica dos fosfatos existentes no mercado é muito variável,
justificando o desenvolvimento de equações múltiplas para relacionar a solubilidade in
vitro e a composição química das fontes com a digestibilidade in vivo, as quais são
determinadas em ensaios de metabolismo.
As rochas de fosfatos em sua composição natural podem se diferenciar uma das
outras quando são retiradas de fontes diferentes. Essas alterações consistem na
disponibilidade do próprio fósforo e na pureza desse material assim como elemento
tóxicos pesados (flúor, cádmio, vanádio, chumbo e arsênico), como é demonstrada nos
estudos realizados na Universidade Estadual de Londrina – UEL, 2003 além de fatores
relacionados na aceitabilidade do material por parte dos animais.
O caminho percorrido pelo fosfato dentro da indústria até o mercado é marcado
por procedimentos que podem interferir diretamente no produto final. O fosfato
monoamônio é uma fonte de fósforo obtida através do tratamento da amônia com ácido
fosfórico desfluorizado ou parcialmente desfluorizado, devendo apresentar-se na forma
granulada, para evitar empedramento e/ou reação do produto com outros componentes
do alimento (Butolo, et, al, 2002).
13
Portanto, fontes de fosfato estão ganhando repercussões mundiais, no que se
refere à sua forma de utilização e a importância na suplementação dos animais, fatores
que irão interferir diretamente na sua produção e reprodução, além de contribuir com
baixa excreção de elementos químicos que possam contaminar o meio ambiente. Dessa
forma o conhecimento químico e as fontes de rochas em que são retirados os fosfatos
são os principais fatores de variações da biodisponibilidade do mineral na nutrição dos
animais, que devem ser bem compreendidas.
Objetivou-se desenvolver modelos de predição da digestibilidade do fósforo em
função das características químicas dos fosfatos utilizados em rações para aves e suínos.
14
2- REVISÃO DE LITERATURA
2.1- Necessidades de suplementação mineral
Diversos estudos evidenciam a necessidade de presença dos minerais nas dietas,
por serem considerados nutrientes essenciais e por participarem nas diversas funções do
metabolismo animal, compondo estruturas de biomoléculas. Eles têm relação direta no
crescimento e na manutenção de tecidos, participando como cofatores enzimáticos,
ativando ações hormonais, regulando a pressão osmótica e o equilíbrio acidobásico.
Estes minerais têm grande influência na produção animal, acarretando acréscimos ou
inviabilizando a produção do sistema.
A concentração e as formas de armazenamento dos minerais nos tecidos e
fluidos do organismo podem sofrer alterações com a ingestão de dietas deficientes,
desbalanceadas ou com excesso de minerais. Em alguns casos, as funções fisiológicas
são alteradas, acarretando lesões e desordens estruturais, as quais variam de acordo com
o elemento mineral, o grau de duração da deficiência, a toxidade da dieta e os fatores
intrínsecos dos animais, como idade, sexo e espécie (Underwood;Suttle,et al., 1999).
A importância da suplementação mineral para animais não ruminantes,
especialmente para aves e suínos, tem aumentado nos últimos anos devido a vários
fatores relacionados á produtividade desses animais, ocasionada pelo melhoramento
genético, tornando os animais mais exigentes, por sua velocidade de produção
(Macdowell, et al., 2003).
As exigências de minerais exibidas pela maioria das tabelas de recomendações
nutricionais são criticadas por apresentarem valores inferiores aos exigidos pelas
15
linhagens de aves e suínos atuais. A maior parte dessas exigências foi determinada há
algumas décadas ou simplesmente estimadas. Com isso, zootecnistas utilizam níveis
mais elevados de minerais, em grande parte baseados em seu próprio conhecimento
prático. O risco de uma interação adversa entre minerais bem como aumento os níveis
excretados (Leeson, et al., 2008). Além disso, as disponibilidades dos minerais
encontrados nos ingredientes e nas fontes minerais atualmente usadas nas rações de
aves e suínos foram obtidas ou estimadas com animais que não representam mais a
genética utilizada e nem a produção atual.
Os minerais envolvem cerca de 4% da composição corporal dos animais. Deste
valor, o cálcio e o fósforo respondem por mais da metade. O cálcio é o mineral mais
abundante no corpo animal, estando presente, aproximadamente, em 99% no esqueleto
ósseo e dentes, e o restante espalhado por fluidos e tecidos do corpo (Underwood,
1981).
Os fosfatos de rocha foram estudados em monogástricos, tendo um foco em
suínos e aves, no final da década de 80 e inicio dos anos 90, através de parcerias entre a
Embrapa e a Petrofértil, as quais disponibilizaram recursos para pesquisas e publicações
nessa área..
Já a classificação dos minerais possui duas categorias os macrominerais, são
necessários em quantidades maiores que 100mg/dL, e os microminerais, que são
necessários em quantidades inferiores a 100mg/dL (Murray et al., 2003).
2.2- Fontes de fósforo na dieta de monogástrico
O fósforo vem sendo objeto de muitas pesquisas mundiais, devido não somente à
sua importância fisiológica e econômica, mas também ao impacto ambiental que é
conferido, quando é mau empregado. Pelo fato de os animais consumirem grande
quantidade desse mineral, ele também é eliminado pelas fezes e urina no meio
16
ambiente, o que vem causando, em alguns países, preocupações com o excesso desse
mineral no solo, podendo acarretar problemas como a contaminação do solo e de
lençóis freáticos.
Um ponto chave, para melhorar o desempenho das aves e dos suínos, é na
escolha dos ingredientes utilizados na formulação das dietas e dos suplementos
minerais, estes podem ser obtidos em tabelas estrangeiras, tendo como exemplo o NRC
(1994) para aves e suínos, ou através de tabelas brasileiras (Rostagno et al., 2005), além
de outras recomendações contidas no certificado de análise químico-física expedido
pelas empresas de ingredientes para nutrição animal.
É comum encontrar alimentos comerciais contendo as duas formas de fosfatos
Ca(H(2PO4))2 (monocálcico) e CaHPO4 (bicálcico) e com variações na hidratação (Ex.
CaHPO4 . H2O ou CaHPO4 . 2H2O). A análise simples e direta de Ca ou P está numa
relação de CaHPO4 (23% Ca, 18,5% P) até Ca(H2PO4)2 (16% Ca e 21% P). Por
exemplo, o fosfato bicálcico (FBC) pode ser produzido reagindo ácido fosfórico
desfluorizado com uma ou mais fontes de cálcio. Isso pode originar produto dihidrato
ou anhidrato, dependendo das condições da reação. A forma hidratada possui mais
elevada biodisponibilidade para animais, do que a forma anidra. A reação entre ácido
fosfórico desfluorizado e uma fonte de cálcio na presença de água é utilizada para
produzir fosfato mono-bicálcico (FMBC). Novamente, o processo origina produto de
uma ampla classe. Tais produtos contém relações de MCP:DCP que variam entre 50:50
e 67:33. Essa relação possui efeito sobre a utilização (biodisponibilidade) do fósforo.
Uma forma de definir as proporções de fosfato monocálcico (FMC) e FBC é pela
solubilidade em água. Assumindo-se que a solubilidade em água para o fosfato
monocálcico é 100% e o FBC é 0%.
17
Em relação à essencialidade dos minerais está ligada a critérios práticos como:
presença em concentrações constantes nos tecidos; a ausência do mineral na dieta
implica em aparecimento de anormalidades estruturais e/ou fisiológicas; e quando o
mineral é adicionado, há recuperação da normalidade.
A falta de informações adequadas sobre a composição dos recursos alimentares
variados em algumas regiões pode ser grande inconveniente para sua utilização (Aletor;
Omodara, 1994).
Algumas informações obtidas anteriormente respeito desses minerais foram
baseadas em análises empregando métodos menos sensíveis, que não eram muito
confiáveis (Soetan; Olaiya; Oyewole,2010). Entretanto na atualidade esses elementos
minerais são avaliados por procedimento colorimétrico ou por espectrofotometria de
absorção atômica. Esses padrões são aprovados internacionalmente para verificar a
composição mineral de plantas, ingredientes e dos animais, fornecendo subsídios para
determinação de suas necessidades nutricionais de minerais (Richards et al., 2010).
A baixa disponibilidade de fósforo nos alimentos vegetais usados nas rações
torna necessária a suplementação deste, a partir de fontes minerais como o fosfato
bicálcico. O aumento do fósforo total na ração, acima da exigência do animal, leva por
conseqüência, ao aumento da sua excreção fecal, ocasionando problemas ambientais de
primordial importância nas regiões de intensa produção avícola e suinícola (Nunes et
al., 2001)
Para avaliar corretamente a utilização de fosfatos como fonte de fósforo e cálcio,
é necessário conhecer a composição química da fonte, a padronização da composição, a
biodisponibilidade dos nutrientes (Teixeira et al., 2004a), os efeitos sobre o desempenho
dos animais (Teixeira et al., 2005a) e os perigos da ingestão de produtos oriundos
desses animais (Teixeira et al., 2005b).
18
Figura 1- Importância das características físico-químicas de fosfatos sobre a
digestibilidade dos fosfatos e no desenvolvimento de equações múltiplas.
2.3 - Absorção e Homeostase Mineral nos Monogástricos
O entendimento dos procedimentos de absorção e metabolismo dos minerais é
de grande importância para os zootecnistas, garantindo e melhorando a cadeia produtiva
de aves e suínos. De maneira geral, o processo de absorção ocorre geralmente por
transporte passivo através da parede intestinal, sendo mediado por controle hormonal
pela concentração de fluidos extracelulares.
No processo de absorção dos minerais nos enterócitos intestinais, os minerais
devem estar na sua forma iônica (cátions e ânions). No que se refere o fosforo é
necessário que esteja na forma aníons, para que ocorra a absorção e o transporte. Em
princípio, o transporte transepitelial é constituído por um componente ativo intracelular
que pode ser regulado e/ou por um componente passivo extracelular que depende da
química dos gradientes elétricos existentes ao longo da parede intestinal (Wedekind;
Hortin; Baker, 1992; Leeson; Summers 1997; Baker, 2001).
19
Os minerais altamente solúveis e monovalentes, como sódio, potássio e cloro,
podem ser facilmente transportados. No entanto, a solubilidade de vários outros
minerais é frequentemente baixa em pH neutro. A solubilidade é dependente da
presença de outros compostos, que podem precipitar facilmente ou forma complexos
não absorvíveis. Os mais conhecidos componentes alimentares complexantes são o
ácido fítico e o ácido oxálico (CAO et al.2000), além de varias interações entre
minerais, que dificultam o processo de absorção (Jongbloed et al., 2002;).
Além disso, a viscosidade do quimo no trato intestinal pode afetar
negativamente a absorção de minerais (Miles; Henry, 2000). Portanto, não importa
somente oferecer uma fonte mineral que apresente alta disponibilidade, sem levar em
consideração os outros fatores que comprometem o processo de absorção.
Outro fator que deve se atentar é a inter-relações entre os elementos minerais
que colaboram para a modificação do grau de resposta fisiológica a níveis deficientes ou
tóxicos. Dessa forma, dificultando a determinação do ponto adequado do nível de
exigência do animal, ou seja, a determinação do nível ótimo de algum mineral, de forma
individual, na dieta dos monogástricos. Além disso, é importante registrar que a
inclusão de qualquer elemento mineral não deve ser considerada independente do nível
de outros nutrientes essenciais (Hays; Swenson, 1985; Whitehead; Thompson; Powell,
1996).
Essas conclusões ocorrem de duas formas; por antagonismo ou por sinergismo.
Essas relações podem ocorrer no lúmen intestinal, onde excesso de Ca pode afetar a
solubilidade e a absorção de P, ou por competição pelos sítios de absorção.
Sabemos que existem vários métodos que estimam as necessidades fisiológicas
dos animais. No entanto, existem recursos que facilitam a quantificação da
digestibilidade dos minerais, porém temos, que compreender que a digestibilidade, ou
20
seja, a absorção do mineral pelo animal pode indicar estimativas da biodisponibilidade,
entretanto, nem sempre a absorção é igual à biodisponibilidade.
O uso de formulas de digestibilidade aparente disponibiliza de valores mais
baixos que os de digestibilidade verdadeira. Desta forma, não sendo indicada para a
avaliação da absorção de minerais como cálcio, fósforo, zinco, manganês e cobre,
devido à grande participação da fração endógena desses elementos nas fezes dos
animais. A fração endógena pode ser estimada pelo uso de radioisótopos apropriados
facilitando na quantificação e o resultado da fração usada pelo animal.
2.4 - Disponibilidade biológica do minerais/fósforo
A maioria das pesquisas têm avaliado as fontes de fósforo, devido ao custo que
esse mineral representa na dieta, bem como a preocupação ambiental com relação a sua
excreção no ambiente.
O fósforo pode ser encontrado e disponibilizado em duas formas: a orgânica e a
inorgânica. Esse mineral não é completamente disponível ou utilizado pelo animal,
sendo que o restante do processo de digestão é eliminado através de fezes e urina.
O valor biológico de fontes inorgânicas de fósforo tem sido determinado em
ensaios comparando com uma fonte padrão de fósforo, a qual é atribuído um valor
arbitrário de disponibilidade (100%). A vantagem do ensaio comparativo é que supera
muitos dos problemas associados com a determinação da disponibilidade absoluta. A
fonte de fósforo padrão usado nos ensaios biológicos tem sido o fósforo bicálcico ou
fosfato monossódico, sendo atribuído o valor de 100% de disponibilidade para fósforo
dessas fontes (Rostagno et al., 1988; Gomes et al.,1989; Sakomura et al.,1995).
Segundo Shastak e Redehutscord 2013, existem diferentes definições de
disponibilidade do fósforo, e várias abordagens são usados para determiná-la, no
21
entanto, essa diversidade de definições leva ao problema na comparação dos dados
oriundos de vários laboratórios. Lembrando que a disponibilidade do fósforo é
influenciada por vários fatores como; ambiente, idade, espécie animal, dieta e outros.
O NRC (1984;1994) considera somente o P não fítico disponível para aves,
utilizando os termos “Pd” ou “P não fítico”. Já o sistema da Alemanha ignora a
disponibilidade do P do fitato, considerando uma disponibilidade de 70% para o P não
fítico, independentemente da sua origem (GfE, 1999). No entanto, o sistema francês, Pd
é a proporção de P retida no corpo do animal em comparação com uma fonte de
referência de elevada disponibilidade; assume um valor biológico de 100 para o fosfato
monocálcio (Sauvant et al., 2004).
As rações de suínos e aves são, normalmente, formuladas à base de cereais, os
quais possuem grandes partes de fósforo na forma de fitato, que é pouco disponível para
esses animais. Cerca de 50 a 80% do fósforo nos grãos encontra-se no forma de fitato
(Nelson et al.1968) e a disponibilidade desse fósforo varia de 20 a 60% (peeler 1972).
Os ácidos oxálico e fítico possuem a capacidade de se ligar a alguns metais
divalentes, tais como cálcio e magnésio, interferindo no seu metabolismo, formando
quelatos e induzindo a deficiência dos mesmos (Soetan; Olaiya; Oyewole,2010).
A inclusão da fitase impacta positivamente a biodisponibilidade do P presente no
milho e no farelo se soja em rações práticas com média de 8 a 10% de P não fítico, o
que representa apenas 33% do P total da ração para frangos e 28% do P total da ração
para codornas.
O ácido fítico presente em alguns alimentos reduz a absorção de cálcio no trato
gastrointestinal. Desta forma, pode-se promover o raquitismo quando filhotes são
alimentados com cereais tais como sorgo. O aparecimento de sintomas de deficiência de
22
zinco e ferro foi relatado em aves alimentadas com dietas ricas em ácidos fíticos (Biehl;
Baker, 1997).
Os minerais têm sido tradicionalmente suplementados em dietas para animais
com produtos inorgânicos. Nos últimos anos, tem havido grande interesse no uso de
quelatos ou minerais orgânicos, estimulado por resultados de pesquisa que demonstram
melhora no crescimento, na reprodução e na sanidade dos animais (Veum et al., 2004;
Mccartney, 2008).
O valor biológico dos minerais pode aumentar bastante quando os
microelementos são administrados na forma de um complexo orgânico ou de quelatos,
proteinados e polissacarídeos (Araújo et al.,2008).
2.4.1 Granulometria das fontes
Entre as características físicas, alguns trabalhos chamam a atenção para o
tamanho da partícula como variabilidade nos dados de disponibilidade do fósforo, de
maneira semelhante ao observado com poedeiras em relação à disponibilidade de cálcio
em função da granulometria das fontes de cálcio suplementar (Burnerll et al. 1990;
Roland, 1986). Ainda Potter (1988) chama atenção para o grau de moagem do fosfato
bicálcico, uma vez que quanto maior o tamanho da partícula, maior será a
disponibilidade do elemento fósforo.
Segundo Lima et al. (1995), a granulometria, assim como a densidade, permite
prever a mixibilidade e capacidade de segregação de partículas do produto, quando em
mistura com ingredientes de uso rotineiro na alimentação animal. Produtos
excessivamente pulverulentos, finos (alta percentagem de partículas menores que 0,3
mm) apresentam menor probabilidade de manter-se em misturas a base de grãos, cereais
e oleaginosas. Além disso, fosfatos pulverulentos resultam em problemas de ordem
prática no manuseio ao nível de fábrica de ração.
23
Trabalhos com frangos de corte, conduzidos por Burnell et al. (1990),
demonstraram que a disponibilidade do fósforo foi maior quando as aves receberam o
fosfato com tamanhos de partículas maiores. Griffith & Schexnailder (1970), avaliando
a disponibilidade do fósforo em fosfatos com diferentes granulometrias, concluíram que
o tamanho da partícula pode afetar a biodisponibilidade do fósforo.
Junqueira et al. (2000) conduziram um experimento, tentando avaliar os efeitos
do tamanho da partícula do fosfato bicálcico (fina e granulada), em rações para frangos
de corte contendo 0,5%, 0,6% e 0,7% de fósforo total. Os resultados permitiram
concluir que a inclusão do fosfato granulado resultou em melhor desempenho das aves,
mesmo quando a ração continha o nível de 0,6% de fósforo total.
2.4.2 Solubilidade e biodisponibilidade das fontes de fósforo
Métodos de mensuração da biodisponibilidade de fósforo em alimentos e seus
complementos podem ser categorizados em técnicas in vivo ou in vitro. As técnicas in
vivo mais utilizadas são: “Slope ratio”, curva-padrão, diluição isotópica, “Sullivan” e a
simulação do fluxo biológico. Todavia, essa metodologia é complexa e de difícil
execução, devido à necessidade de se trabalhar com animais vivos.
Estudos in vitro têm sido desenvolvidos objetivando determinar a
biodisponibilidade de fósforo dos fosfatos, os quais compreendem, em linhas gerais, em
testes de solubilidade em água, ácido clorídrico(HCl), ácido cítrico e em citrato neutro
de amônio. Assim, progressos nesta área podem ser realizados mediante a determinação
da composição química dos fosfatos, como fonte de fósforo, bem como a combinação
dos valores obtidos com a solubilidade de fósforo em diferentes soluções, para posterior
processamento desses dados para obtenção de equações múltiplas.
A correlação é boa entre solubilidade e absorção verdadeira em aves. A
solubilidade em ácido cítrico é maior que 90% para todos os bons fosfatos e menor que
24
50% para fosfatos com pouca disponibilidade. Alguns fosfatos indisponíveis como o
pirofosfato de cálcio e os fosfatos de alumínio ferroso são considerados insolúveis em
ácido cítrico 2% (menor que 20%). Esta porcentagem de solubilidade não deve ser
confundida com absorção. É só uma maneira simples de classificar os fosfatos
alimentares em bons, médios e ruins e não está discriminando a diferenciação entre alta
qualidade de fosfatos.
Dellaert et al. (1990) concluíram que a digestibilidade aparente do fósforo é o
critério mais eficiente para representar o valor nutricional de vários alimentos fosfatados
em suínos, compensando fatores de confundimento (porção de fósforo endógeno
presente nas fezes e o fósforo contido na fração urina). A compensação dessas frações
(digestibilidade verdadeira) é considerada para melhor reflexão da disponibilidade de
fósforo. Em aves domésticas um método de amostragem ileal é disponível para tal
avaliação (Van der Kis, 1993). Isso significa que a excreção de fósforo urinário não
participa na análise em nível ileal.
Lima et al. (1994), utilizando pintos de corte, verificaram que a equação obtida
para biodisponibilidade de P de fontes inorgânicas em função da solubilidade em ácido
cítrico 2% apresentou um coeficiente de determinação significativamente alto
(R2=0,94). Entretanto, a inclusão dos resultados obtidos com fontes orgânicas
proporcionou valor de coeficiente de determinação significativamente menor
(R2=0,62). De modo diferente, as equações de biodisponibilidade de P, em função da
solubilidade em citrato neutro de amônio, apresentaram valores de R2
significativamente altos, independentemente da inclusão dos dados de fontes de fósforo
de origem orgânica. Segundo Kemme (1993), a solubilidade em água subestima a
digestibilidade dos fosfatos bicálcicos e que a solubilidade em ácido cítrico superestima
a digestibilidade de todos os fosfatos alimentícios.
25
2.5 Meta-análise
A meta-análise desenvolve-se, inicialmente, nas ciências sociais, na educação,
na medicina e, mais tarde, na agricultura. Essa técnica visa extrair informação adicional
de dados preexistentes através da união de resultados de diversos trabalhos e pela
aplicação de uma ou mais técnicas estatísticas. É um método quantitativo que permite
combinar os resultados de estudos realizados de forma independente (geralmente,
extraídos de trabalhos publicados) e sintetizar suas conclusões ou mesmo extrair uma
nova conclusão (Luiz, et al., 2002).
A distinção da revisão sistemática da meta-análise está em apresentar técnicas
quantitativas que assumem lugar de destaque (Luiz, 2002) e estimar com maior precisão
os efeitos dos tratamentos por meio de métodos quantitativos específicos.
Para Glass (1976), meta-análise é definida como: “A análise estatística de uma
grande coleção de resultados de análise de estudos individuais com a finalidade de
integrar os resultados”. É um projeto quantitativo, formal, utilizado para avaliar
sistematicamente os resultados da pesquisa anterior para retirar conclusões. Os
resultados de uma meta-análise pode incluir uma estimativa mais precisa do efeito do
tratamento ou fator de risco, ou outros resultados, do que qualquer estudo individual
que contribui para a análise conjunta. Identificar fontes de variação nas respostas; isto é,
análise de heterogeneidade de um grupo de estudos e generalização de respostas pode
conduzir a tratamento mais eficaz ou modificações de gestão. Exame de
heterogeneidade é, talvez, a tarefa mais importante na meta-análise.
Para Sauvant et al. (2008), a transformação de resultados de pesquisa em um
conhecimento utilizável em um único experimento não pode ser conclusivo para uma
inferência. Isso porque os resultados de um experimento refletem as condições
experimentais. Embora as metodologias do experimento sejam estabelecidas para que os
resultados amostrais possam ser extrapolados à população, a comunidade cientifica
26
geralmente confirma os primeiros resultados através de experimentos adicionais. Dessa
forma, para um mesmo assunto, dezenas, ou até mesmo centenas de experimentos são
realizadas.
Toda a meta-análise é baseada na sistematização de um conjunto de dados
obtidos principalmente da literatura cientifica. Em situações especiais, os dados podem
ser obtidos de experimentos não publicados. A construção da base de dados depende da
organização lógica das informações descritas no material bibliográfico. Em vista da
disponibilidade de dados, é necessário limitar a pesquisa bibliográfica no espaço
(amplitude geográfica) e tempo (período de inclusão dos artigos).
27
3 MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido no Departamento de Zootecnia da Universidade
Federal de São João Del Rei – UFSJ, campus CTAN – SJDR, no período de agosto de
2016 a junho de 2017.
O presente trabalho consiste em uma meta-analise, utilizando combinações de
palavras-chaves: Fontes de fósforo, solubilidade em água, solubilidade em ácido cítrico,
digestibilidade aparente, digestibilidade verdadeira, dispoinibilidade relativa,
biodisponibilidade, aves e suínos. Buscando artigos correlacionados, sem ressalva
quanto data de publicação e idioma.
Foram utilizadas no total de 57 publicações, sendo 20 para aves e 37 para os
suínos, que se adequaram ao estudo. Dentre os trabalhos estão às tabelas do NRC (1994;
1998), Tabelas Brasileiras para aves e suínos (2017), CVB e INRA, onde foram
publicados os valores propostos pelos autores, que levam em conta, não apenas os
trabalhos de pesquisa, mas também a experiência dos autores das referidas tabelas.
Também, foram utilizados artigos científicos e revisões técnicas sobre a digestibilidade
do fósforo em fosfatos utilizados em rações de aves e suínos. Não foi levado em conta o
peso dos animais e nem se os animais foram alimentados com fósforo a um nível sub-
ótimo ou acima das exigências.
As fontes de fósforo, utilizadas no presente estudo, foram selecionadas em
função das principais fontes utilizadas no mercado de balanceamentos, produção de
rações e suplementos minerais para suínos e aves, sendo que estas fontes suprem as
exigências dos animais com o mínimo de interferência no ambiente. As diferentes
fontes de fosfatos e suas composições estão disponíveis na Tabela 1. Sendo elas o
fosfato bicálcico anidro (FBC-0H2O); fosfato bicalcico hidratado (FBC-2H2O), fosfato
monocálcico anidro (FMC-0H2O); fosfato monocálcico hidratado (FMC-H2O) e
28
fosfato monobicálcico (FMBC). As análises de químicas e as solubilidades in vitro
foram realizadas no Laboratório de Nutrição Animal do Departamento de Zootecnia e
no Laboratório da Rodes Química Cajati LTDA em Cajati - São Paulo (COMPÊNDIO,
2009). Sendo que estas análises foram utilizadas para complementar os dados de
composição química e solubilidade dos fosfatos nos artigos que não possuíam estas
informações.
Diante das diferentes técnicas de avaliação da digestibilidade e/ou
disponibilidade do fósforo entre os artigos supracitados, foi proposto a padronização das
principais técnicas, sendo elas: digestibilidade verdadeira; digestibilidade aparente; e
disponibilidade relativa.
Essas diferenças podem, em grande parte, ser atribuídas ao projeto experimental.
Com o objetivo de padronizar a digestibilidade do fósforo entre os valores de 0 a 100,
nos trabalhos com disponibilidade relativa, foi proposto um fator de conversão no qual
o maior valor encontrado no experimento foi considerado como 100 e os outros valores
obtiveram valores proporcionais.
Tabela 1 Composição química e solubilidade das fontes de fósforo para aves e suínos
Composição química
Fontes de fósforo%
FBC
0H2O
FBC
2H2O
FMC
0H2O
FMC
H2O
FMBC
P 20 18,3 25 21 20,5
Ca 26 23,7 16 17 20,7
P solúvel em ác.cítrico 2% 92 98 90 97 97
P Solúvel em água 3 8 50 66 48
Foram feitas análises descritivas dos dados para comparar as técnicas de
determinação da digestibilidade do fósforo dos fosfatos. De fato, foram considerados os
29
valores médios de diegestibilidade, a variação em função da média e o coeficiente de
variação dos valores de digestibilidade em cada fosfato e a técnica de avaliação.
Foram calculadas equações de regressão e a correlação de Pearson para verificar
possíveis relações entre os teores de cálcio, fósforo, solubilidade em ácido cítrico e
solubilidade em água assim como a digestibilidade biológica, obtida em seu emprego
com suínos; e aves com suínos; e aves por diferentes ensaios de metabolismo, contendo
os fosfatos bicálcicos (FB), fosfatos monobicálcicos (FMB), fosfatos monocálcicos
(FM), conforme descritos na literatura.
30
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
As tabelas contendo todas as variáveis e que integram o conjunto de dados
contemplando as respectivas publicações utilizadas estão listadas no apêndice 1A, para
os suínos e no apêndice 1B para aves.
As tabelas 2 e 3, apresentam a síntese estatística das fontes de fosfatos presentes
nas rações de suínos e aves, respectivamente, as quais se referem à média da
composição química, a confiabilidade das variáveis (cálcio, fósforo, solubilidade em
ácido cítrico, água e a digestibilidade) dos resultados através do desvio padrão.
Tabela 2– Síntese estatística da composição química, solubilidade e digestibilidade dos
fosfatos utilizados nas rações para suíno, em função dos trabalhos da
literatura
Ca P Ác. Cítrico Água Digestibilidade
Média 20,99 19,94 95,38 31,48 79,85
Erro padrão 0,28 0,10 0,3 2,35 1,08
Desvio padrão 3,27 1,19 3,46 27,16 12,53
Variância da
amostra 10,69 1,41 11,94 737,86 156,95
Intervalo 11.3 7 14.8 74 68
Mínimo 14.7 18 84.2 1 32
Máximo 26 25 99 75 100
Tabela 3– Síntese estatística da composição química, solubilidade e digestibilidade dos
fosfatos utilizados nas rações para aves, em função dos trabalhos da literatura
Ca P Ác. Cítrico Água Digestibilidade
Média 21,76 19,90 96,16 26,92 80,76
Erro padrão 0,35 0,14 0,317 2,622 1,429
Desvio padrão 3,36 1,34 2,980 24,60 13,41
Variância da
amostra 11,34 1,80 8,882 605,33 179,78
Intervalo 11,6 7,52 9 65 46,61
Mínimo 15,9 17,48 90 1 53,39
Máximo 27,5 25 99 66 100
31
Na figura 2, estão distribuídos os valores referentes aos fosfatos bicálcico,
monobicalcico e monocálcico utilizados em rações para suínos e aves em função da
composição química. Na figura 3, está ilustrado o posicionamento dos fosfatos quanto
às variáveis de composição química.
7
Figura 2 - Distribuição dos fosfatos quanto aos componentes 1 e 2 para suínos e aves
Figura 3-Posicionamento dos fosfatos quanto às variáveis de composição química.
Suínos Aves
Suínos Aves
32
Analisando os dados, observou-se na Figura 2, que quando comparamos a
distribuição dos fosfatos entre aves e suínos, é possível identificar que nos suínos existe
uma distinção entre os fosfatos bicálcico, monobicalcico e monocálcico. Entretanto,
para aves esta distinção não existe. Isto provavelmente acontece em função do trato
gastrintestinal das aves, onde a granulometria da fonte de fósforo é importante, pois
afeta a taxa de esvaziamento da moela. Com isto, a forma física, principalmente, no
caaso do fosfato bicalcico é importante para determinar a digestibilidade do mesmo,
uma vez que os fosfatos monobicálcico e monocálcico são normalmente
comercializados na forma microgranulada. O bicálcico pode ser comercializado na
forma de pó ou microgranulado.
Em referência a Figura 3, retrata a influência das variáveis; cálcio, fósforo e os
teores de solubilidades, quanto à fonte de fosfato, deixando visível que o teor de cálcio
está inversamente proporcional à solubilidade em água. Além disso, percebemos que
teores de fósforo presente nos fosfatos influenciam inversamente na sua solubilidade em
ácido cítrico. Desta forma, interferem na sua disponibilidade aos animais.
Para Miller et al. (1991), a absorção de fósforo depende, principalmente, da
relação cálcio:fósforo (Ca:P), do pH intestinal, dos níveis dietéticos, fontes de cálcio e
de fósforo, presença da vitamina D, gordura e de outros minerais.
Na Figura 4, estão apresentados os valores médios, extremos e coeficiente de
variação da digestibilidade aparente, disponibilidade relativa e digestibilidade
verdadeira dos fosfatos uados nas rações de suínos, sendo estes valores melhor
representados na tabela 4.
33
Tabela 4- Valores médios, extremos e coeficiente de variação da digestibilidade
aparente, disponibilidade relativa e digestibilidade verdadeira dos fosfatos
utilizados nas raçoes de suínos e aves
Parâmetros Fontes Média SE Média CV Min Máx
Digestibilidade
Aparente
(Suíno)
FBC 58,36 3,57 22,88 32,00 77,00
FMBC 73,75 3,94 10,70 67,00 82,00
FMC 81,00 1,58 4,36 75,00 84,00
Disponibilidade
Relativa
(Suíno)
FBC 79,46 2,50 14,44 58 100
FMBC 81,00 6,62 16,35 71 100
FMC 93,20 1,42 6,79 81 100
Digestibilidade
Verdadeira
(Suíno)
FBC 78,78 1,23 9,51 57,29 90,30
FMBC 84,25 1,85 9,04 69,76 92,85
FMC 81,64 2,53 10,74 62,83 90,80
Digestibilidade
Aparente
(Aves)
FBC 67,56 2,58 13,79 55,00 78,00
FMBC 75,00 4,00 9,24 67,00 79,00
FMC 80,88 1,57 5,51 75,00 85,00
Disponibilidade
Relativa
(Aves)
FBC 88,73 1,62 9,82 72 100
FMBC 88,68 3,20 8,83 78 100
FMC 94,48 2,15 7,88 78,22 100
Digestibilidade
Verdadeira
(Aves)
FBC 65,67 2,28 10,40 53,39 76,08
FMBC 65,13 2,44 9,90 53,39 74,0
FMC 71,00 * * 71,00 71,00
Intervalo de confiança a 95% da digestibilidade em suínos e aves
Suínos Aves
Figura 4- Intervalo de Confiança a 95% da digestibilidade para suínos e aves.
34
Analisando os dados, observou-se que quando utilizamos a digestibilidade
aparente e a disponibilidade relativa foi constatada que os valores extremos e o
coeficiente de variação são superiores aos valores de digestibilidade verdadeira, sendo
estes valores ainda mais pronunciados nos fosfatos bicálcicos e monobicálcicos. Isto se
deve, provavelmente, às diferenças encontradas no mercado na composição e na
padronização dos fosfatos intitulados bicálcicos e monobicalcicos. Igualmente, a grande
variação na técnica de disponibilidade relativa, deve se às metodologias empregadas nos
experimentos e nos parâmetros utilizados em cada estudo.
Diante dos fosfatos pré-existentes, a digestibilidade em função de um mesmo,
demonstra diversos valores da sua biodisponibilidade. Essa discrepância indica a
necessidade de padronização das metodologias de pesquisa, a qual provocaria um
impacto direto nos coeficientes de regressão e nas suas respectivas correlações; cálcio,
fosforo, solubilidade em ácido cítrico e solubilidade em água.
Jonglobloed et al. (1996) compararam a digestibilidade do fósforo em aves e
suínos utilizando animais de mesmo lote com diversos alimentos. Em geral, a
digestibilidade do fósforo foi maior nas aves que suínos para os alimentos de origem
vegetal, enquanto houve tendência contrária para os alimentos de origem animal ou
inorgânico. Além disso, as aves parecem apresentar maior capacidade que os suínos em
identificar alimentos com fonte de fósforo inorgânico de menor qualidade.
As equações de regressão para valores de digestibilidade do fósforo em função
dos teores de cálcio, de fósforo, de solubilidade em ácido cítrico e de solubilidade em
água na Tabela 5, propiciaram as seguintes observações, correlação negativa entre a
digestibilidade e o teor de cálcio dos fosfatos; e uma correlação positiva com a
solubilidade em água apenas no fosfato monobicálcico. Desta forma, sendo negativa
para os demais fosfatos. Outro fator intrigante foi a correlação negativa entre a
35
digestibilidade e a solubilidade em ácido cítrico, no fosfato bicálcico e nas outras fontes
de fosfatos positiva.
Tabela 5– Equações de regressão (PLS) para os teores de cálcio, fósforo, solubilidade
em ácido cítrico e solubilidade em água com a digestibilidade do fósforo obtida com
suínos nos diferentes fosfatos
Equação Valor- P
Digestibilidade FB = 197,426 + 0,346P – 3,167Ca - 0,532Sol.Cítrico -0,443Sol.agua 0,058
Digestibilidade FMB= 90,748 – 3,662P – 1,071Ca + 0,824Sol.Cítrico + 0,180Sol.agua 0,898
Digestibilidade FM = 140,143 – 3,041P –3,722Ca + 1,177Sol.Cítrico – 0,560Sol.agua 0,004
Digestibilidade DT = 126,92 + 0,106P - 2,511Ca + 0,067Sol.Cítrico - 0,090Sol.agua <0,001
Fosfatos bicálcicos (FB); fosfatos monobicálcicos (FMB); fosfatos monocálcicos (FM);
e Digestibilidade de todos os fosfatos (DT); NS – Não significativo * (P<0,05)
**(P<0,1)
Considerando os valores de digestibilidade do fósforo descritos na literatura,
buscou-se estabelecer relações entre as ações solubilizantes, o que propiciou as
subsequentes equações presentes na Tabela 5 para os suínos, prosseguindo da seguinte
forma; fosfatos bicálcicos (FB): Digestibilidade FB = 197,426 + 0,346P – 3,167Ca -
0,532Sol.Citrico -0,443Sol.agua; para os fosfatos monobicálcicos (FMB):
Digestibilidade FMB= 90,748 – 3,662P – 1,071Ca + 0,824Sol.Cítrico + 0,180Sol.água;
para os fosfatos monocálcicos (FM): Digestibilidade FM = 140,143 – 3,041P –3,722Ca
+ 1,177Sol.Cítrico – 0,560Sol.água; e para a equação que contemplou todos os tipos
fosfatos presentemente avaliados, FB, FMB e FM, foi elaborada uma equação geral para
a Digestibilidade Total (DT): Digestibilidade DT = 126,92 + 0,106P - 2,511Ca +
0,067Sol.Cítrico - 0,090Sol.água.
Estão representadas na Tabela 6 as equações dos diferentes fosfatos, implicando
nas variabilidades propostas no experimento.
36
Tabela 6– Equações de regressão (PLS) para os teores de cálcio, fósforo, solubilidade
em ácido cítrico e solubilidade em água com a digestibilidade do fósforo
obtida com aves nos diferentes fosfatos
Equação Estat.
Digestibilidade FB = 59,9084 – 3,3835P + 0,1036Ca + 0,8343Sol.Citrico + 0,2397Sol.água 0,131
Digestibilidade FMB= -112,023 – 2,821P -3,610Ca + 3,321Sol.Citrico + 0,095Sol.água 0,004
Digestibilidade FM = -1254,41+17.81P +4,12Ca + 8,65Sol.Citrico +0,92Sol.agua 0,054
Digestibilidade DT = - 124,19 + 0,219P + 0,411Ca + 1,946Sol.Citrico + 0,169Sol.agua <0,001
Fosfatos bicálcicos (FB); fosfatos monobicálcicos (FMB); fosfatos monocálcicos (FM);
e Digestibilidade de todos os fosfatos (DT); NS – Não significativo * (P<0,05)
**(P<0,1)
Dentre das equações indicadas, a fonte de fosfatos bicálcico é a que possui a
constante positiva para a digestibilidade, mas negativo na variabilidade do fósforo.
Além disso, percebemos que a fonte de fosfato monobicálcico conteve um teor de cálcio
de correlação negativa para a digestibilidade. As equações de digestibilidade
permaneceram da seguinte forma, fosfatos bicálcicos (FB): Digestibilidade FB =
59,9084 – 3,3835P + 0,1036Ca + 0,8343Sol.Cítrico + 0,2397Sol.água; para os fosfatos
monobicálcicos (FMB): Digestibilidade FMB= -112,023 – 2,821P -3,610Ca +
3,321Sol.Cítrico + 0,095Sol.água; para os fosfatos monocálcicos (FM): Digestibilidade
FM = -1254,41+17.81P +4,12Ca + 8,65Sol.Cítrico +0,92Sol.água; e para a equação que
contemplou todos os tipos fosfatos presentemente avaliados, FB, FMB e FM, foi
elaborada uma equação geral para a Digestibilidade Total (DT): Digestibilidade DT = -
124,19 + 0,219P + 0,411Ca + 1,946Sol.Cítrico + 0,169Sol.água.
Analisando os dados, foi observado que o aumento de dados de digestibilidade
no presente trabalho, quando comparados com Silva Júnior et al. (2014), mostra os
modelos mais concisos e com uma menor variabilidade estatística em função do grau de
liberdade, apresentando maior significância no ajuste dos modelos.
37
Solubilidade em ácido cítrico é maior que 85% para todos os bons fosfatos e
menor que 50% para fosfatos com pouca disponibilidade. Alguns fosfatos indisponíveis
como o pirofosfato de cálcio e os fosfatos de alumínio ferroso são considerados
insolúveis em ácido cítrico 2% (menor que 20%). Esta porcentagem de solubilidade não
deve ser confundida com absorção. É só uma maneira simples de classificar os fosfatos
alimentares em bons, médios e ruins e não está discriminando a diferenciação entre alta
e baixa qualidade de fosfatos.
Os minerais altamente solúveis e monovalentes, como sódio, potássio e cloro,
podem ser facilmente transportados. No entanto, a solubilidade de vários outros
minerais é frequentemente baixa em pH neutro. A solubilidade é dependente da
presença de outros compostos, que podem precipitar facilmente ou forma complexos
não absorvíveis. Os mais conhecidos componentes alimentares complexantes são o
ácido fítico e o ácido oxálico (Cao et al., 2000), além de varias interações entre
minerais, que dificultam o processo de absorção (Jongbloed et al., 2002).
38
5 Conclusão
Existe a necessidade de padronização das metodologias de pesquisa para
determinação da digestibilidade do fósforo, a qual provocara impacto direto nos
coeficientes de regressão e nas suas respectivas correlações; cálcio, fosforo,
solubilidade em ácido cítrico e solubilidade em água.
A utilização de modelos de estimativa da digestibilidade pode ter papel
decisivo nos futuros cálculos de ração, maximizando a utilização do fósforo dos fosfatos
e diminuindo, consequentemente, a contaminação ambiental e minimizando custos das
rações.
39
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1
Apêndice 1 A - Valores de digestibilidade do fósforo obtidos com suínos em função da composição química e solubilidade das fontes de fósforo
Fonte de fósforo Ca P Solub. Ac.
Cítrico
Solub. água Digestibilidade Método de avaliação Autores
Fosfato Bicálcico 24,5 18,5 98,92 8 67 Disgestibilidade verdadeira Bünzen (2005)
Fosfato Bicálcico 24,5 18,5 98,92 8 72 Disgestibilidade verdadeira Bünzen (2005)
Fosfato Bicálcico 24,5 18,5 98,92 1 57 Disgestibilidade verdadeira Bünzen (2005)
Fosfato Bicálcico 24,5 18,5 98,92 8 70 Disgestibilidade verdadeira Bünzen (2005)
Fosfato Monobicálcico 20 20,41 94 47,6 70 Disgestibilidade verdadeira Bünzen (2005)
Fosfato Monobicálcico 20 20,41 94 47,6 91 Disgestibilidade verdadeira Bünzen (2005)
Fosfato Monobicálcico 20 20,41 94 47,6 70 Disgestibilidade verdadeira Bünzen (2005)
Fosfato Monobicálcico 20 20,41 94 47,6 91 Disgestibilidade verdadeira Bünzen (2005)
Fosfato Monocálcico 18,6 21,35 93 66 88 Disgestibilidade verdadeira Bünzen (2005)
Fofato Monocálcico 18,6 21,35 93 66 68 Disgestibilidade verdadeira Bünzen (2005)
Fosfato Monocálcico 18,6 21,35 93 66 85 Disgestibilidade verdadeira Bünzen (2005)
Fofato Monocálcico 18,6 21,35 93 66 63 Disgestibilidade verdadeira Bünzen (2005)
Fosfato Bicálcico 23,7 18,3 98,92 8 76 Disgestibilidade verdadeira Bünzen (2009)
Fosfato Bicálcico 23,7 18,3 98,92 8 74 Disgestibilidade verdadeira Bünzen (2009)
Fosfato Bicálcico 23,7 18,3 98,92 8 83 Disgestibilidade verdadeira Bünzen (2009)
Fosfato Bicálcico 23,7 18,3 98,92 8 82 Disgestibilidade verdadeira Bünzen (2009)
Fosfato Bicálcico 20,8 18,5 93 8 87 Disgestibilidade verdadeira Rocha Junior et al. (2015)
Fosfato Bicálcico 24 18,66 84,2 12 85 Disgestibilidade verdadeira Rocha Junior et al. (2015)
Fosfato Bicálcico 23,6 19,9 94,6 4 82 Disgestibilidade verdadeira Rocha Junior et al. (2015)
Fosfato Bicálcico 21,1 19,1 89,1 15 89 Disgestibilidade verdadeira Rocha Junior et al. (2015)
Fosfato Monobicálcico 18,4 20 94 45 89 Disgestibilidade verdadeira Rocha Junior et al. (2015)
Fosfato Monocálcico 14,7 21 88,8 75 93 Disgestibilidade verdadeira Rocha Junior et al. (2015)
Fosfato Bicálcico 20,8 18,5 93 8 76 Disgestibilidade verdadeira Rocha Junior et al. (2015)
Fosfato Bicálcico 24 18,66 84,2 12 75 Disgestibilidade verdadeira Rocha Junior et al. (2015)
Fosfato Bicálcico 23,6 19,9 94,6 4 76 Disgestibilidade verdadeira Rocha Junior et al. (2015)
2
Continuação
Fonte de fósforo Ca P Solub. Ac.
Cítrico
Solub. água Digestibilidade Método de avaliação Autores
Fosfato Bicálcico 21,1 19,1 89,1 15 85 Disgestibilidade verdadeira Rocha Junior et al. (2015)
Fosfato Monobicálcico 18,4 20 94 45 78 Disgestibilidade verdadeira Rocha Junior et al. (2015)
Fosfato Monocálcico 14,7 21 88,8 75 79 Disgestibilidade verdadeira Rocha Junior et al. (2015)
Fosfato Bicálcico 20,8 18,3 93 8 82 Disgestibilidade verdadeira Santana et al. (2015)
Fosfato Bicálcico 23,6 19,9 94,6 4 79 Disgestibilidade verdadeira Santana et al. (2015)
Fosfato Bicálcico 21,1 19,1 89,1 15 87 Disgestibilidade verdadeira Santana et al. (2015)
Fosfato Monobicálcico 18,4 20 94 45 89 Disgestibilidade verdadeira Santana et al. (2015)
Fosfato Monocálcico 14,7 21 88,8 75 87 Disgestibilidade verdadeira Santana et al. (2015)
Fosfato biCa. 0 H2O
(A,B)
25 20 95 6,2 64 Disgestibilidade aparente Jongbloed (1997)
Fosfato biCa. 2 H2O
(A,B)
24 18 98,6 5 69 Disgestibilidade aparente Jongbloed (1997)
Fosfato monoCa.
1H2O(B)
16 23 97,2 70 75 Disgestibilidade aparente Jongbloed (1997)
Fosfato monoCa.
1H2O(A)
16 23 96,3 73,5 82 Disgestibilidade aparente Jongbloed (1997)
Fosfato Bicálcico 0H2 O 26 20 92 3 55 Disgestibilidade aparente Jongbloed et al. (1996)
Fosfato Bicálcico 2H2O 26 20 92 3 77 Disgestibilidade aparente Jongbloed et al. (1996)
Fosfato Monocálcio 17 21 97 66 81 Disgestibilidade aparente Jongbloed et al. (1996)
Fosfato Monocálcio 17 21 97 66 84 Disgestibilidade aparente Jongbloed et al. (1996)
Fosfato mono-bicálcico 20,7 20,5 97 48 79 Disgestibilidade aparente Jongbloed et al. (1996)
Fosfato Bicálcico 2H2O 23,7 18,3 98,92 8 90 Disponibilidade relativa INRA (1994)
Fosfato Monocálcio 17 21 97 66 100 Disponibilidade relativa INRA (1994)
Fosfato Bicálcico 2H2O 23,7 18,3 98,92 1 97 Disponibilidade relativa NRC (1998)
Fosfato Monocálcio 17 21 99 40 100 Disponibilidade relativa NRC (1998)
Fosfato Bicálcico 0H2 O 26 20 92 3 64 Digestibilidade aparente CVB (1998)
3
Continuação
Fonte de fósforo Ca P Solub. Ac.
Cítrico
Solub. água Digestibilidade Método de avaliação Autores
Fosfato Bicálcico 2H2O 23,7 18,3 98,92 8 70 Digestibilidade aparente CVB (1998)
Fosfato Monocálcio 17 21 97 66 83 Digestibilidade aparente CVB (1998)
Fosfato mono-bicálcico 20,7 20,5 99 20 82 Digestibilidade aparente CVB (1998)
Fosfato Monobicálcico 20,7 20,5 97 48 87 Digestibilidade verdadeira Barbizan et al. (2016)
Fosfato Monobicálcico 20,7 20,5 97 48 93 Digestibilidade verdadeira Barbizan et al. (2016)
Fosfato bicálcio 20,8 18,5 93 8 77 Digestibilidade verdadeira Santana et al. (2013)
Fosfato bicálcico 23,6 19,9 94,6 4 67 Digestibilidade verdadeira Santana et al. (2013)
Fosfato microgranulado 21,1 19,1 89,1 15 83 Digestibilidade verdadeira Santana et al. (2013)
Fosfato monobicálcico 18,4 20 94 45 80 Digestibilidade verdadeira Santana et al. (2013)
Fosfato Monocálcio 14,7 21 88,8 75 83 Digestibilidade verdadeira Santana et al. (2013)
Fosfato Bicálcico 24,5 18,5 95,7 5 75 Digestibilidade verdadeira Rostagno et al (2017)
Fosfato Monobicálcico 20,3 18,6 94 47,6 85 Digestibilidade verdadeira Rostagno et al (2017)
Fosfato Monocálcico 18,9 21,4 93 66 78 Digestibilidade verdadeira Rostagno et al (2017)
Fosfato Bicalcico 23,7 18,3 98,92 8 35 Digestibilidade aparente Ammerman et al. (1963)
Fosfato Bicalcico 23,7 18,3 98,92 8 62 Digestibilidade aparente Tonroy (1973)
Fosfato Bicalcico 23,7 18,3 98,92 8 48 Digestibilidade aparente Harmon et al. (1974)
Fosfato Bicalcico 23,7 18,3 98,92 8 71 Digestibilidade aparente Harmon et al. (1974)
Fosfato Bicalcico 23,7 18,3 98,92 8 65 Digestibilidade aparente Calvert et al. (1978)
Fosfato Bicalcico 23,7 18,3 98,92 8 32 Digestibilidade aparente King (1980)
Fosfato Bicalcico 23,7 18,3 98,92 8 70 Digestibilidade verdadeira Partridge (1981)
Fosfato monocálcico
anidro
16 25 90 50 89 Disponibilidade relativa Grimbergen et al. (1985)
Fosfato bicalcico hidrico 23,7 18,3 98,92 8 100 Disponibilidade relativa Grimbergen et al. (1985)
Fosfato monocálcico 17 21 97 66 100 Disponibilidade relativa Plumlee et al. (1958)
Fosfato Bicálcico 23,7 18,3 98,92 8 99 Disponibilidade relativa Plumlee et al. (1958)
Fosfato Monobicálcico 20,7 20,5 97 48 100 Disponibilidade relativa Grimbergen et al. (1985)
4
Continuação
Fonte de fósforo Ca P Solub. Ac.
Cítrico
Solub. água Digestibilidade Método de avaliação Autores
Fosfato Bicálcico
Hidratado
23,7 18,3 98,92 8 83 Disponibilidade relativa Grimbergen et al. (1985)
Fosfato Bicálcico 23,13 19.94 98,92 8 75 Digestibilidade verdadeira Lopes et al. (1999a)
Fosfato Bicálcico 23,13 19.94 98,92 8 90 Digestibilidade verdadeira Lopes et al. (1999b)
Fosfato Bicálcico 23,25 18,6 98,92 8 85 Digestibilidade verdadeira Teixeira et al. (2004)
Fosfato Monobicálcico 19,5 20,29 94 47,6 82 Digestibilidade verdadeira Teixeira et al. (2004)
Fosfato bicálcico anhidro 26 20 92 3 50 Com. for Pig Breeding, Health
and Prod., (1997)
Fosfato bicálcico
dihidratado
20,7 20,5 94 47,6 55 Com. for Pig Breeding, Health
and Prod.(1997)
Fosfato mono-bicálcico 20,7 20,5 97 48 67 Com. for Pig Breeding, Health
and Prod. (1997)
Fosfato mono-bicálcico 17 21 93 66 67 Com. for Pig Breeding, Health
and Prod. (1997)
Fosfato Bicálcio 23,7 18,3 98,92 8 84 Cupak et al. (1983)
Fosfato Bicálcio 23,7 18,3 98,92 8 87 Figueirêdo (1998)
Fosfato Bicálcio 23,7 18,3 98,92 8 66 Figueirêdo et al. (2001)
Fosfato Monocálcico 17 21 97 66 89 Kemme (2001)
Fosfato Monocálcico 17 21 97 66 91 Kemme (2001)
Fosfato Monobicálcico 20,7 20,5 97 48 89 Kemme (2001)
Fosfato Monobicálcico 20,7 20,5 97 48 84 Kemme (2001)
Fosfato Bicálcico 20,7 20,5 94 47,6 79 Kemme (2001)
Fosfato Bicálcico 20,8 18,3 93 8 87 Disgestibilidade verdadeira Teixeira et al. (2015)
Fosfato Bicálcico 23,6 19,9 94,6 4 85 Disgestibilidade verdadeira Teixeira et al. (2015)
Fosfato Bicálcico 21,1 19,1 89,1 15 87 Disgestibilidade verdadeira Teixeira et al. (2015)
Fosfato Monobicálcico 20,7 20,5 97 48 88 Disgestibilidade verdadeira Teixeira et al. (2015)
Fosfato Monocálcico 14,7 21 88,8 75 89 Disgestibilidade verdadeira Teixeira et al. (2015)
5
Continuação
Fonte de fósforo Ca P Solub. Ac.
Cítrico
Solub. água Digestibilidade Método de avaliação Autores
Fosfato Bicálcico 20,8 18,3 93 8 78 Disgestibilidade verdadeira Teixeira et al. (2015)
Fosfato Bicálcico 23,6 19,9 94,6 4 79 Disgestibilidade verdadeira Teixeira et al. (2015)
Fosfato Bicálcico 21,1 19,1 89,1 15 79 Disgestibilidade verdadeira Teixeira et al. (2015)
Fosfato Monobicálcico 20,7 20,5 97 48 74 Disgestibilidade verdadeira Teixeira et al. (2015)
Fosfato Monocálcico 14,7 21 88,8 75 78 Disgestibilidade verdadeira Teixeira et al. (2015)
Fosfato Monocálcico A 17 21 97 66 92 Diponibilidade relativa Beers et al., (1990)
Fosfato Monocálcico B2 17 21 97 66 81 Diponibilidade relativa Beers et al., (1990)
Fosfato Bicálcico·0H2O
A
26 20 92 3 68 Diponibilidade relativa Dellaert et al., (1990)
Fosfato Bicálcico·2H2O
A
23,13 19.94 98,92 8 74 Diponibilidade relativa Dellaert et al., (1990)
Fosfato Monocálcico A 17 21 97 66 90 Diponibilidade relativa Dellaert et al., (1990)
Fosfato Monobicálcico A 20,7 20,5 97 48 80 Diponibilidade relativa Dellaert et al., (1990)
Fosfato Monocálcico 17 21 97 66 95 Diponibilidade relativa Düngelhoef et al.(1994)
Fosfato Bicálcico·0H2O
A
26 20 92 3 68 Diponibilidade relativa Eeckhout and De Paepe, (1996)
Fosfato Bicálcico·2H2O
A
23,13 19.94 98,92 8 79 Diponibilidade relativa Eeckhout and De Paepe, (1996)
Fosfato MonocálcicoA 17 21 97 66 100 Diponibilidade relativa Eeckhout and De Paepe, (1996)
Fosfato Bicálcico·0H2O
A
26 20 92 3 67 Diponibilidade relativa Grimbergen et al., (1985)
Fosfato Bicálcico·0H2O
B
23,13 19.94 98,92 8 69 Diponibilidade relativa Grimbergen et al., (1985)
Fosfato Bicálcico·2H2O
A
23,13 19.94 98,92 8 77 Diponibilidade relativa Grimbergen et al., (1985)
Fosfato Monocálcico A 17 21 97 66 93 Diponibilidade relativa Grimbergen et al., (1985)
Fosfato Bicálcico·0H2O
B
26 20 92 3 77 Diponibilidade relativa Dellaert et al.(1990)
6
Continuação
Fonte de fósforo Ca P Solub. Ac.
Cítrico
Solub. água Digestibilidade Método de avaliação Autores
Fosfato Monocálcico A 17 21 97 66 82 Diponibilidade relativa Dellaert et al.(1990)
Fosfato Monocálcico B2 17 21 97 66 87 Diponibilidade relativa Dellaert et al.(1990)
Fosfato Monocálcico D 17 21 97 66 91 Diponibilidade relativa Dellaert et al.(1990)
Fosfato Bicálcico·0H2O
B
26 20 92 3 81 Diponibilidade relativa Kemme et al.(1994)
Fosfato Bicálcico·0H2O
C
26 20 92 3 77 Diponibilidade relativa Kemme et al.(1994)
Fosfato Bicálcico·2H2O
C
23,13 19.94 98,92 8 86 Diponibilidade relativa Kemme et al.(1994)
Fosfato Monocálcico B1 17 21 97 66 97 Diponibilidade relativa Kemme et al.(1994)
Fosfato Monocálcico C 17 21 97 66 97 Diponibilidade relativa Kemme et al.(1994)
Fosfato Monocálcico D 17 21 97 66 96 Diponibilidade relativa Kemme et al.(1994)
Fosfato Bicálcico·0H2O
B
26 20 92 3 81 Diponibilidade relativa Peet and Olijslagers-et.al.(1988)
Fosfato Bicálcico·2H2O
A
23,13 19.94 98,92 8 81 Diponibilidade relativa Peet and Olijslagers-et.al.(1988)
Fosfato Monocálcico A 17 21 97 66 100 Diponibilidade relativa Peet and Olijslagers-et.al.(1988)
Fosfato Monocálcico B2 17 21 97 66 97 Diponibilidade relativa Peet and Olijslagers-et.al.(1988)
Fosfato Bicálcico·2H2O
A
23,13 19.94 98,92 8 66 Diponibilidade relativa Poulsen,et.al.(1995)
Fosfato Bicálcico·2H2O
C
23,13 19.94 98,92 8 58 Diponibilidade relativa Poulsen,et.al.(1995)
Fosfato Monocálcico B2 17 21 97 66 82 Diponibilidade relativa Poulsen,et.al.(1995)
Fosfato Monobicálcico A 23,13 19.94 98,92 8 71 Diponibilidade relativa Poulsen,et.al.(1995)
Fosfato Monobicálcico B 20,7 20,5 97 48 73 Diponibilidade relativa Poulsen,et.al.(1995)
Fosfato Bicálcico·0H2O
B
26 20 92 3 91 Diponibilidade relativa Rodehutscord et al.(1994)
Fosfato Monocálcico 17 21 97 66 95 Diponibilidade relativa Rodehutscord et al.(1994)
7
Apêndice 1 B - Valores de digestibilidade do fósforo obtidos com aves em função da composição química e solubilidade das fontes de fósforo
Fonte de fósforo Ca P Solub. Ac.
Cítrico
Solub
. água
Digestibilidade Método de avaliação Autores
Fosfato Bicálcico 20,9 18,5 90 22 78 Digestibilidade relativa Cortelazzi et.al, (2006)
Fosfato Bicálcico 20,5 18,8 97 7 72 Digestibilidade relativa Cortelazzi et.al, (2006)
Fosfato Monobicálcico 17,5 21,2 96 18,8 88 Digestibilidade relativa Cortelazzi et.al, (2006)
Fosfato Bicálcico 22,7 18,5 97 7 77 Digestibilidade relativa Cortelazzi et.al, (2006)
Fosfato Bicálcico 24,4 18,5 93 9 80 Digestibilidade relativa Cortelazzi et.al, (2006)
Fosfato Bicálcico 25,6 18,2 93 16 100 Digestibilidade relativa Cortelazzi et.al, (2006)
Fosfato Bicálcico 23 18 99 1 94 Digestibilidade relativa Lma et al. (1997)
Fosfato Bicálcico 27 19 98 8 90 Digestibilidade relativa Lma et al. (1997)
Fofato Monocálcico 18 21 99 48 96 Digestibilidade relativa Lma et al. (1997)
Fosfato Bicálcico 24 18 98 8 91 Digestibilidade relativa Lma et al. (1997)
Fosfato Bicálcico 25 18 98 15 90 Digestibilidade relativa Lma et al. (1997)
Fosfato Bicálcico 23 19 98 8 100 Digestibilidade relativa Lma et al. (1997)
Fosfato Monobicálcico 24 18,5 99 48 87 Digestibilidade relativa Lma et al. (1997)
Fosfato Monobicálcico 24 19 99 25 84 Digestibilidade relativa Lma et al. (1997)
Fofato Monocálcico 18 21 97 66 100 Digestibilidade relativa Queiroz (2008) Dissertação
Fofato Monocálcico 20 21 97 66 100 Digestibilidade relativa Queiroz (2008) Dissertação
Fosfato Bicálcico 24 18 98 8 100 Digestibilidade relativa Queiroz (2008) Dissertação
Fosfato Bicálcico 24,4 18,5 98 8 99 Digestibilidade relativa Queiroz (2008) Dissertação
Fosfato Bicálcico 20 19,8 98 8 98 Digestibilidade relativa Queiroz (2008) Dissertação
Fosfato Bicálcico 24,5 18,5 95,7 2 70 Digestibilidade verdadeira Tabela Rostagno (2017)
Fosfato Monobicálcico 20,3 18,6 94 47,6 74 Digestibilidade verdadeira Tabela Rostagno (2017)
Fofato Monocálcico 18,9 21,4 93 66 71 Digestibilidade verdadeira Tabela Rostagno (2017)
Fosfato Bicálcico 0H2 O 26 20 92 3 55 Disgestibilidade aparente Jongbloed et al., (1996)
Fosfato Bicálcico 2H2O 26 20 92 3 77 Disgestibilidade aparente Jongbloed et al., (1996)
Fosfato Monocálcio 17 21 97 66 81 Disgestibilidade aparente Jongbloed et al., (1996)
8
Continuação
Fonte de fósforo Ca P Solub. Ac.
Cítrico
Solub. água Digestibilidade Método de avaliação Autores
Fosfato Monocálcio 17 21 97 66 84 Disgestibilidade aparente Jongbloed et al., (1996)
Fosfato mono-bicálcico 20,7 20,5 99 20 79 Disgestibilidade aparente Jongbloed et al., (1996)
Fofato Monocálcico 17 21 97 66 100 Disponibilidade relativa INRA(1994)
Fosfato Bicálcico/ 0H2 O 26 20 92 3 85 Disponibilidade relativa INRA(1994)
Fosfato Bicálcico 2H2O 23,7 18,3 98 8 93 Disponibilidade relativa INRA(1994)
Fosfato Monobicálcico 20,7 20,5 97 48 95 Disponibilidade relativa INRA(1994)
Fofato Monocálcico 17 21 97 66 85 Digestibilidade aparente CVB(1998)
Fosfato Bicálcico 0H2 O 26 20 92 3 55 Digestibilidade aparente CVB(1998)
Fosfato Bicálcico 2H2O 23,7 18,3 98 8 78 Digestibilidade aparente CVB(1998)
Fosfato Monobicálcico 20,7 20,5 97 48 79 Digestibilidade aparente CVB(1998)
Fosfato Bicálcico 21,5 18,3 98 8 76 Digestibilidade aparente Cabrera, M.C. et al. (2002)
Fosfato Bicálcico 27,5 17,48 98,92 8 100 Disponibilidade relativa Veloso et al.(1987)
Fosfato Bicálcico 27,5 17,48 98,92 8 81 Disponibilidade relativa Veloso et al.(1987)
Fosfato Bicálcico 23,13 19,94 98,92 8 98 Disponibilidade relativa Lima et al.(1994)
Fosfato Bicálcico Hidratado 23,13 19,94 98,92 8 99 Disponibilidade relativa Gillis et al (1962)
Fofato Monocálcico 17 21 97 66 100 Disponibilidade relativa Gillis et al (1962)
Fosfato Bicálcico anidro 26 20 92 3 95 Disponibilidade relativa Gillis et al (1962)
Fofato Monocálcico 17 21 97 66 100 Disponibilidade relativa Gillis et al (1962)
Fosfato Bicálcico 23,13 19,94 98,92 8 91 Disponibilidade relativa V. Ravindran
Fosfato Monobicálcico 15,9 24,5 99 50 100 Disponibilidade relativa V. Ravindran
Fosfato Bicálcico 18,2 21,7 96 13 64 Digestibilidade verdadeira Teixeira et al. (2016)
Fosfato Bicálcico 18,2 21,7 96 13 64 Digestibilidade verdadeira Teixeira et al. (2016)
Fosfato Monobicálcico 20,3 18,9 90 44 69 Digestibilidade verdadeira Teixeira et al. (2016)
Fosfato Monobicálcico 20,3 18,9 90 44 66 Digestibilidade verdadeira Teixeira et al. (2016)
Fosfato Bicálcico 18,2 21,7 96 13 64 Digestibilidade verdadeira Teixeira et al. (2016)
Continuação
9
Fonte de fósforo Ca P Solub. Ac.
Cítrico
Solub. água Digestibilidade Método de avaliação Autores
Fosfato Bicálcico 18,2 21,7 96 13 63 Digestibilidade verdadeira Teixeira et al. (2016)
Fosfato Monobicálcico 20,3 18,9 90 44 65 Digestibilidade verdadeira Teixeira et al. (2016)
Fosfato Monobicálcico 20,3 18,9 90 44 67 Digestibilidade verdadeira Teixeira et al. (2016)
Fosfato Bicálcico 25,3 18,5 98,92 8 63 Disgestibilidade aparente Tese Silvano Bünzen (2009)
Fosfato Bicálcico 25,3 18,5 98,92 8 61 Disgestibilidade aparente Tese Silvano Bünzen (2009)
Fosfato Bicálcico 25,3 18,5 98,92 8 74 Disgestibilidade verdadeira Tese Silvano Bünzen (2009)
Fosfato Bicálcico 25,3 18,5 98,92 8 76 Disgestibilidade verdadeira Tese Silvano Bünzen (2009)
Fosfato Monobicálcico 20,3 20,4 90 44 62 Disgestibilidade verdadeira Tese Silvano Bünzen (2009)
Fosfato Monobicálcico 20,3 20,4 90 44 53 Disgestibilidade verdadeira Tese Silvano Bünzen (2009)
Fosfato Bicálcico 25,3 18,5 98,92 8 62 Disgestibilidade verdadeira Tese Silvano Bünzen (2009)
Fosfato Bicálcico 25,3 18,5 98,92 8 53 Disgestibilidade verdadeira Tese Silvano Bünzen (2009)
Fosfato Bicálcico·2H2O 23,13 19,94 98,92 8 85 Disponibilidade relativa Huyghebaert et al., (1980)
Fosfato Bicálcico·0H2O 26 20 92 3 76 Disponibilidade relativa Huyghebaert et al., (1980)
Fosfato Monocálcico 17 21 97 66 83 Disponibilidade relativa Huyghebaert et al., (1980)
Fosfato Bicálcico·2H2O 23,13 19,94 98,92 8 85 Disponibilidade relativa Potter et al., (1995)
Fosfato Bicálcico·0H2O 26 20 92 3 76 Disponibilidade relativa Potter et al., (1995)
Fosfato Bicálcico·2H2O 23,13 19,94 98,92 8 82 Disponibilidade relativa Potter et al., (1995)
Fosfato Monocálcico H2O 17 21 97 66 95 Disponibilidade relativa Potter et al., (1995)
Fosfato Monocálcico 17 21 97 66 89 Disponibilidade relativa Potter et al., (1995)
Fosfato Monobicálcico 20,7 20,5 97 48 78 Disponibilidade relativa Potter et al., (1995)
Fosfato Bicálcico·2H2O 23,13 19,94 98,92 8 84 Disponibilidade relativa Ravindran et al., (1995)
Fosfato Bicálcico·0H2O 26 20 92 3 90 Disponibilidade relativa Ravindran et al., (1995)
Fosfato Bicálcico·2H2O 23,13 19,94 98,92 8 83 Disponibilidade relativa Ravindran et al., (1995)
Fosfato Monocálcico H2O 17 21 97 66 93 Disponibilidade relativa Ravindran et al., (1995)
Fosfato Monocálcico H2O 17 21 97 66 100 Disponibilidade relativa Ravindran et al., (1995)
10
Continuação
Fonte de fósforo Ca P Solub. Ac.
Cítrico
Solub. água Digestibilidade Método de avaliação Autores
Fosfato Monobicálcico 20,7 20,5 97 48 78 Disponibilidade relativa Ravindran et al., (1995)
Fosfato Bicálcico·2H2O 23,13 19,94 98,92 8 78 Digestibilidade aparente De Groote and Huyghebaert, 1997
Fosfato Bicálcico·0H2O 26 20 92 3 64 Digestibilidade aparente De Groote and Huyghebaert, 1997
Fosfato Monocálcico H2O 17 21 97 66 82 Digestibilidade aparente De Groote and Huyghebaert, 1997
Fosfato Bicálcico·2H2O 23,13 19,94 98,92 8 73 Digestibilidade aparente Ketels and De Groote, (1988)
Fosfato Bicálcico·0H2O 26 20 92 3 67 Digestibilidade aparente Ketels and De Groote, (1988)
Fosfato Monocálcico H2O 17 21 97 66 71 Digestibilidade aparente Ketels and De Groote, (1988)
Fosfato Monobicálcico 20,7 20,5 97 48 67 Digestibilidade aparente Ketels and De Groote, (1988)
Fosfato Bicálcico·2H2O 23,13 19,94 98,92 8 77 Digestibilidade aparente Van der Klis and Versteegh, (1993)
Fosfato Bicálcico·0H2O 26 20 92 3 55 Digestibilidade aparente Van der Klis and Versteegh, (1993)
Fosfato Monocálcico H2O 17 21 97 66 84 Digestibilidade aparente Van der Klis and Versteegh, (1993)
Fosfato Monocálcico×0H2O 16 25 90 50 81 Digestibilidade aparente Van der Klis and Versteegh, (1993)
Fosfato Monobicálcico 20,7 20,5 97 48 79 Digestibilidade aparente Van der Klis and Versteegh, (1993)
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