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Anatomia Humana – Martini, Timmons & Tallitsch

Morfologia Humana

Prof. Dr. Marcos Roberto de Oliveira

marcos.oliveira@fadergs.edu.br

Anatomia Humana – Martini, Timmons & Tallitsch

Anatomia Humana – Martini, Timmons & Tallitsch

Anatomia Humana – Martini, Timmons & Tallitsch

-A visualização das células só é possível por meio de diferentes

metodologias de coloração e de microscopia;

-Há possibilidade de, via cortes do tecido, ter uma visão da célula

como se ela estivesse aberta (cortes transversais ou longitudinais),

podendo observar-se seu conteúdo (algumas organelas maiores

na microscopia óptica e todas as organelas na microscopia

eletrônica);

-Diferentes técnicas de coloração permitem visualização de

diferentes estruturas, regiões e especializações celulares.

Anatomia Humana – Martini, Timmons & Tallitsch

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-A forma da célula deve ser mantida para que ela exerça sua

função de acordo com aquilo exigido fisiologicamente;

-Se uma célula como um neurônio, por exemplo, perde porções

(como diminuição da árvore dendrítica), haverá prejuízo na

capacidade de comunicação neuronal, colocando em risco a

estabilidade do sistema que depender daquele grupo de neurônios

(exemplo: função muscular, raciocínio, memória, controle da

emoção, outros);

-A fibra muscular tem um formato ótimo para a atividade de

contração, por exemplo.

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Monômeros

globulares.

Componentes

protéicos das

miofibrilas:

Miosina

Actina

Tropomiosina

Troponina

55%

Filamentos finos

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-Uma célula hipotética contendo membrana plasmática, organelas

variadas e em número/quantidade variado, especializações de

membrana, outros;

-O número de mitocôndrias, por exemplo, que são organelas

responsáveis pela produção de ATP (que representa energia), pode

variar de acordo com o tipo celular e com o uso que se dá a essa

célula;

-Ex: fibra muscular estriada esquelética de indivíduo treinado

apresenta maior número de mitocôndrias que aquela fibra de

indivíduo sedentário.

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A organização celular:

Membrana plasmática

Organelas (contendo membrana)

Complexos protéicos

Balsas lipídicas

Proteínas “andaime” (“scaffold proteins”)

Metabolismo energético

Síntese de proteínas, lipídios e carboidratos complexos

Vias de sinalização celular

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-A membrana plasmática (MP) cobre a célula, mas não a isola

completamente do meio externo, pois certas moléculas pequenas

(mesmo que não solúveis em lipídios) conseguem entrar na célula

ou livremente ou por meio de canais;

-Moléculas com carga (íons) e moléculas grandes ou muito

solúveis em água e pouco solúveis em lipídios não cruzam

livremente a MP;

-A água consegue cruzar a MP livremente dentro de uma taxa

razoavelmente alta, mas há canais especializados para isso que

aceleram o processo quando necessário (aquaporinas);

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-A glicose, um dos principais componentes nutricionais celulares,

só entra nas células via transportador especializado, pois não

cruza a membrana plasmática livremente (isso que é um nutriente

fundamental para qualquer tipo celular);

-Além de semipermeável, a membrana plasmática é fluida = permite

movimento daquilo que está inserido nela e movimentos

associados à mudança de conformação de proteínas, por exemplo.

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Membrana plasmática

Semi-seletiva Organização da

comunicação

Proteção

Fluidez = movimento

Para a membrana ser funcional, deve haver movimento obrigatoriamente!

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Membrana plasmática

Por que é importante manter o movimento da membrana plasmática?

-Fluidez = movimento

-Movimento = alteração de conformação de proteínas

-Alteração de conformação de proteínas = sinalização celular

-Movimento celular – células do sistema imune

-Variação no posicionamento de proteínas e de outros componentes

de membrana (lipídios, carboidratos complexos)

-Pinocitose, fagocitose

-Resistência a tensão, pressão, outras formas de deformação

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Membrana plasmática

Por que é importante manter o movimento da membrana plasmática?

-Pinocitose e endocitose: processos de captação de moléculas a partir

do meio externo;

-Objetivos: nutrição celular, recicle de moléculas como proteínas de

sinal ou receptores;

-Fagocitose: captação de material que deve ser digerido pela célula

com fins de destruição – papel do sistema imune, principalmente.

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Citoesqueleto

Como manter o “corpo” da célula?

-O citoesqueleto é composto de proteínas com função de sustentação

e de movimentação celular

-Microtúbulos;

-Filamentos intermediários;

-Filamentos de actina.

Citoesqueleto = sustentação, movimento, estrutura, definição, resistência,

transporte, forma

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Por que o músculo aumenta de volume após algum tempo de

treinamento?

- aumento na vascularização;

- aumento no conteúdo de glicogênio;

- aumento na quantidade de mitocôndrias (produção de ATP e GTP

para a síntese de proteínas);

- aumento na síntese de proteínas (papel do retículo endoplasmático

rugoso e de ribossomos), incluindo citoesqueleto – resistir à

tração, ao dano físico gerado pelo esforço – não esquecer que

exercício é um estresse ao músculo. Se houver adaptação, o

músculo se desenvolve bem e aumenta de volume, sem danos

teciduais.

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Ribossomos

-Estruturas complexas responsáveis pela síntese de proteínas;

-Localizados no retículo endoplasmático rugoso.

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Mitocôndrias

-Organelas responsáveis pela produção de ATP;

-Centro do metabolismo energético humano;

-Respiração celular – consumo de O2 + produção de CO2.

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Núcleo

-Manutenção da integridade do DNA;

-Sinalização celular.

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Cromatina – DNA organizado e protegido

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Retículo endoplasmático

-Síntese de proteínas;

-Processos de desintoxicação celular;

-Síntese de colesterol; outros processos.

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Complexo de Golgi

-Modificação, empacotamento e endereçamento de macromoléculas.

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Complexo de Golgi

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Vesículas saindo do RE rugoso CHEGADA

SAÍDA

Complexo de Golgi

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Complexo de Golgi

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Lisossomos

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Lisossomos

Notar que a bactéria

fagocitada muda de forma ao

longo da digestão, e o nome

do lisossomo muda, de

acordo com o estágio de

degradação daquilo em seu

interior.

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Nomenclatura lisossomos

- lisossomo primário – sem nada em seu interior, a não ser as

enzimas que trabalham na degradação de moléculas ou outros

organismos – agentes infectantes

- lisossomo secundário – já há algum material dentro do lisossomo,

sendo iniciada a degradação

- corpo residual – já não é mais possível reconhecer o que está

dentro do lisossomo

Esta nomenclatura é utilizada por quem utiliza microscopia eletrônica –

técnica onde até mesmo a membrana plasmática pode ser

visualizada com algum nível de detalhe

OBS: na microscopia óptica, não se visualiza membrana plasmática –

isto pode ser questão de prova em concursos, ENADE, etc.

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Junções celulares

-Comunicação;

-Transporte;

-Resistência;

-Isolamento.

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E como as células “conversam”?

- por contato, como no sistema imune – apresentação de

antígeno;

- sinalização parácrina – uma célula libera uma molécula

sinalizadora que age sobre suas vizinhas. Assim age o

estrogênio no ovário, fora outros meios de sinalização

(endócrina, principalmente). Sinalização por junções celulares;

- sinapse química – neurotransmissores liberados por um

neurônio agindo sobre o outro;

- sinapse elétrica – a excitação de um neurônio passada ao outro

vias canais de membrana;

- sinalização endócrina – hormônios liberados na circulação.

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Figure 15-4 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)

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Questões de revisão para discussão

1) Como você entende que alteração na forma de uma célula pode

render perda de sua função?

2) Dê exemplos da integração que ocorre entre a função de

organelas a fim de manter-se a homeostasia celular.

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