Neurose em Gestalt terapia. Introdução, definição

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Neurose em Gestalt terapia

Introdução, definição

Saúde• O que é a saúde?• Existem muitas formas de doença, mas saúde é uma coisa

só.• Saúde não é ausência de doença.• Ciclo saudável: baseado nas seqüências naturais de

atendimento das necessidades da pessoa. Espontaneidade.• Habilidade para se dar suporte (eg. Respiração), “andar com

as próprias pernas”.• Habilidade de abandonar velhos hábitos e identidades

ultrapassadas, ficando disponível para novas experiências.

Neurose• Surge a partir de interrupções no fluxo natural de abertura e

fechamento de figuras, tornando-as inacabadas.• Perda da capacidade de hierarquizar necessidades,

cristalizando situações e tornando-as “figuras rígidas”.• Indivíduo sobrecarregado não está aberto para a

espontaneidade do aqui e agora: não estabelece figuras cristalinas.

• Distúrbio na fronteira do contato.• Contato com o meio interrompido.

Neurose“Todos os distúrbios neuróticos surgem da incapacidade do

indivíduo encontrar e manter o equilíbrio adequado entre ele e o resto do mundo... Na neurose, o social e os limites do meio sejam mantidos como se estendendo demais sobre o indivíduo.

O neurótico é o homem sobre quem a sociedade influi demasiadamente.

Sua neurose é umamanobra defensiva para protegê-lo contra a ameaça de ser barradao por um mundo esmagador.

Trata-se de sua técnica mais efetiva para manter o equilíbrio e o sentido de auto-regulação numa situação em que sente que as probabilidades estão todas contra ele”.

Perls, 1981

Neurose

• Neurótico tem um problema contínuo, no presente. • Dificuldades conectadas com as formas de agir no

aqui e agora: ele se interrompe no presente.• Não vive totalmente no aqui e agora: está preso a

negócios inacabados do passado e antecipações catastróficas do futuro.

Negócios inacabados• Negócios inacabados: energia bloqueada ou interrompida;

gestalt incompleta. • Quando a pessoa não se move espontaneamente no ciclo para

atender à necessidade, o evento fica inacabado.• Ex. criança chora e não é atendida.• Necessidade humana de fechamento: leva a fechar de forma

distorcida ou patológica.• Ex. Criança pára de chorar e sente que não tem valor.• A Gestalt é fixada de forma patológica. Energia bloqueada em

torno da situação inacabada fica presa ou reprimida, fora da consciência, drenando recursos.

• Fisicamente e psicologicamente a situação inacabada (ex. negligência) continua a pressionar por fechamento - a situação original não foi completa e a pessoa não pode apreciar as satisfações potenciais no presente.

Negócios inacabados

• A figura não completada não retorna completamente para o fundo, não desaparece do campo.

• Ela deixa marcas, fantasmas, lembranças, impressões da imagem de uma figura que ficou incompleta, de uma necessidade que ficou insatisfeita.

• Situações inacabadas passam a interferir na percepção da situação atual: a pessoa distorce a realidade.

• As situações inacabadas insistem em voltar ao primeiro plano para serem concluídas: contaminam o campo sem deixar que a próxima figura emerja de forma clara.

• Interferem na recuperação do equilíbrio organismo/meio.

Gestalts fixas

• Necessidades não atendidas de forma repetida: a pessoa pode “desistir” e “fechar” a Gestalt, tornando-a fixa de modo patológico.

• Explicações dadas para compreender o fenômeno: frequentemente incorretas, desenvolvem a auto-imagem. Ex. criança não é nutrida = há algo de errado comigo.

• Gestalten / gestalts fixas: combinação de fechamentos fisiológico, cognitivo e emocional.

• Padrão de comportamento repetitivo e previsível em relação ao mundo e a outras pessoas.

• Tentativas de atender às necessidades originais não satisfeitas falham de novo, porque se baseiam em experiências originais de fracasso.

• Fracasso em completar gera compulsão a repetir.

Neurose: etiologia (Latner)• Maioria das desordens origina-se na infância.• Funções de segurança = respostas normais para situações emergenciais.• Situações emergenciais = comportamentos protetores ativados; funções de

segurança disponíveis são usadas.• Acontecem distorções ou fechamentos na fronteira do contato.• Se a emergência persiste, o comportamento emergencial persiste – Gestalt

é fechada da melhor forma possível, espontaneidade perdida. • Nos suprimimos, criamos um conflito interno que se torna inconsciente e

crônico. • Continuamos funcionando como se existisse a emergência. • Exemplo: criança que não pode se expressar; adulto que não se expressa.• Criança que não é alimentada; adulto pode se alimentar e não o faz.

Neurose: etiologia (Latner) - 2

Perturbamos nossas habilidades de orientação e manipulação.

• Algumas possibilidades são perdidas sem awareness.• Estas distorções no contato perturbam habilidade de

lidar com sucesso em novas situações.• A energia gasta com o conflito sem awareness é

perdida para lidarmos com novas situações.• Entramos em crise crônica operando nossas funções

de segurança.

Disfunções no fluxo do Ciclo• São mecanismos psicológicos que mantém no presente

as situações inacabadas do passado, nos privando do atendimento das necessidades, e impedindo o bom contato conosco, com os outros e com o ambiente.

• Perturbações na fronteira: fixações que interferem com o funcionamento saudável do self criativo na fronteira do contato.

• Podem ser também escolhas saudáveis quando escolhidos conscientemente.

• Não saudáveis: fixados em objetos impossíveis ou não disponíveis, envolvem empobrecimento da awareness, e previnem integração das necessidades e experiências.

• Introjeção, deflexão, projeção, retroflexão etc.

Psicoterapia

Cura

• Tarefa de cura: remover impedimentos e obstáculos ao processo de auto-atualização do Self.

Neurose - tratamento• A ferramenta de cura é a awareness

direcionada ao auto-suporte.• Saúde: capacidade de lidar consigo mesmo e

seus problemas com os meios presentes a seu comando, aqui e agora, na relação com o ambiente.

• Terapia ensina a viver no presente.• Terapia gestáltica: lidar com interrupções no

presente e com negócios inacabados.

Neurose - tratamento

• Psicoterapia: restabelecimento do self através da integração das partes dissociadas da personalidade.

• Deve levar o paciente a não mais se interromper.• Observamos como o paciente se interrompe no

presente.• Experimento: “Você está consciente de como se

interrompe? – concentre-se na interrupção.”• Em suma: “levar o paciente à awareness, no aqui

e agora, através da concentração, de quais são as interrupções, e de como estas o afetam, assim podemos levar o paciente à integração.” Perls

Neurose - tratamento• Terapia gestáltica: paciente re-experiencia seus problemas

e traumas, em vez de “fala sobre”; para fecha-los no presente.

• Paciente experiencia as forma com as quais que se interrompe no aqui e agora: assim, faz contato com o self que foi interrompido. Faz contato com necessidade.

• Awareness e concentração: “Agora eu estou consciente de...”

• Falar “eu”, traz responsabilidade e auto-expressão. Ex. De “minha cabeça está doendo” para “eu estou doendo”.

• Exercício: “Fique com a dor, exagere a dor...”

Terapia do aqui e agora• Perguntas que são reformulações de “Agora estou consciente de...”:

O que você está fazendo ?O que você sente ?O que você quer ?O que você evita ?O que você espera ?

• Prestar atenção às respostas, não só às verbais. Terapeuta baseia suas perguntas nas suas observações.

• Terapeuta age como um espelho de aumento.• Expressão do self – awareness do self : auto-suporte;• Terapeuta ajuda cliente a descobrir, ao experienciar o sintoma, como ele

ligou o sintoma à interrupção de alguma emoção, e a substituir o sintoma por auto-expressão e auto-experiência.

Neurose - tratamento

• Olhar também para os negócios inacabados, presentificando, identificando os conflitos principais.

As interrupções do ciclo de contato

Dessensibilização• Embotamento sensório-afetivo.• Barreira na fronteira do contato eu-outro.• Evitar experienciar a si mesmo e ao ambiente.• Sentimento de estar morto e anestesiado.• Sensações são negligenciadas, diluídas.

Dessensibilização

Trabalho:• Identificar o que não pode ser sentido.• Trabalhar o suporte interno para poder sentir.• Trabalhar respiração, enraizamento, estimulação

sensória, aprofundar o acolhimento – que suporte pode ajudar esta pessoa?

• Facilitar o contato gradativo com sensações / sentimentos reprimidos.

Deflexão Forma de diminuir awarenss do contato ambiental,

fazendo-o vago, generalizado e “sem sal”.Usar linguagem abstrata, descrições desconectadas

e evitar contato visual.Tenta evitar o impacto de estímulo de si mesmo ou

do ambiente. Alienação do self.

Deflexão“Não sei / não penso”. Sente mas não sabe o quê,

nem porque. Bloqueio cognitivo na fronteira do contato / redução do impacto do ambiente.

Trabalho:• Identificar o que não pode ser visto, tornar

consciente.• O que pode acontecer (qual é a ameaça) se o

sujeito se enxergar?• O que é real/imaginário nas fantasias catastróficas ?• Identificar qual é a fragilidade interna do cliente e

trabalhar o desenvolvimento do suporte interno para ver.

• Facilitar o contato gradativo (respiração, enraizamento), e quando o cliente ficar aware, trabalhar o que quer fazer com esta awareness.

Deflexão: Experimentos• Aprender e praticar o contínuo de awareness.• Usar linguagem da responsabilidade.• Tomar consciência de auto-depreciação na

linguagem, uso de humor.• Explorar comportamento não-verbal, exagerar

movimento, ver vídeo de si mesmo sem som.• Redirecionar energia defletida: fazer contato visual,

repetir sentença, tomar consciência de maneirismos.

• Tocar o próprio corpo, sentir o próprio cheiro.• Respiração, enraizamento.• Inversão de papéis.

Introjeção

• “Eu me deixo invadir pelo outro”.• Originalmente tomamos comida, idéias e regras

das pessoas significantes no nosso ambiente.• Falta de direcionamento interno e auto-regulação

das necessidades.• Podem ser estereótipos culturais ou introjetos

mais pessoais.

Introjeção“Eu me deixo invadir pelo outro”.Trabalho:• Identificar quais crenças que foram introjetadas em

relação ao que está sendo trabalhado. Que crenças, idéias se relacionam ao problema em questão. Fronteiras de valor.

• Identificar qual é a ameaça – o que pode acontecer se a pessoa fizer diferente ?

• Fantasias catastróficas.• Ressignificação das crenças: o que acredita ?• Identificar o micro-passo experimentando o novo

padrão no setting terapêutico ou dever de casa.• O que acha que pode experimentar ?

Introjeção: Experimentos

• Diálogos dominador / dominado: dramatizar conflito intrapsíquico entre mensagens introjetadas para encontrar resolução, compreensão, ajuste ou divórcio permanente.(também representação)

• Comer, mastigar, digerir, vomitar: prestar atenção a padrões de alimentação; acompanhar cliente bulímico ao reter alimento.

• Externalizar os “devos”: tomar consciência dos imperativos, para si e para os outros.

• “Divorciar” os pais introjetados.

Questionamento de introjetosAvaliar forma de construção do significado das experiências e

experimentar novas formas de responder.O que você está pensando neste momento? – Identificação de

pensamentos (acompanhados de afetos e sensações). Também as crenças e suposições mais profundas.

Tarefas:– Considerar as avaliações como hipotéticas ou subjetivas, sujeitas

a comprovação, investigação ou exame;– Gerar avaliações alternativas e suposições básicas mais

adaptativas.

Modelo “Quatro questões e virada”:• É verdade?•Você pode saber de forma absoluta que é verdade?•Como você reage quando pensa assim?•Quem você seria sem esta crença / pensamento?•“Virada”.

Projeção

“Eu jogo no outro aquilo que é meu.”Traço, atitude, sentimento ou comportamento que

em vez de serem experienciados como partes da personalidade da pessoa, são vistos como direcionados contra a pessoa.

Tendência a fazer o ambiente responsável por aquilo que é originado no self.

Ex. paranóico.Diferente de observação / percepção.Projeta partes de si mesmo, e se vê como um

objeto passivo, vítima das circunstâncias. Ex. “Minha cabeça está incomodando”.

Projeção

“Eu jogo no outro aquilo que é meu.”Trabalho: Identificar o material projetivo: comentários sobre os

outros. Trabalhar dados da realidade para ajudar o cliente a

discernir o que é real e o que é imaginário. Trazer de volta para si o que está jogado no outro.

Olhar como é na vida do cliente isso. Ex. imaginar as situações, observar a história na semana.

Trabalhar a aceitação e a projeção da polaridade negada: introjetos por trás do conteúdo projetado.

Pensar em situações em que se sente vitimizado e olhar o seu lado.

Projeção: Experimentos

• “Brainstorming” (tempestade de idéias): depois de digerir ou “cuspir” introjetos sobre perfeição, por exemplo, focar na geração de opções sem julgamento ou censura.

• Experimentar polaridade negada, diálogo polaridades: cadeira vazia, jogo de areia, desenhos.

• Trabalho de sonhos.• Fantasias guiadas.• Fazer sentenças sobre um objeto ou pessoa; tomar

posse das características projetadas. Ex. pensar na característica que mais despreza em alguém.

Retroflexão“Eu faço em mim o que eu quero que o outro me faça ou o

que eu quero fazer com o outro.”“Voltar-se contra si mesmo.”A pessoa para de direcionar a energia para fora, para

manipular o ambiente e atender suas necessidades; em vez disso, se coloca como alvo do comportamento. Divisão na personalidade: você se torna seu pior inimigo.

Ex. “Eu tenho vergonha de mim mesmo”.Ex. Em vez de ter raiva do parente agressor, começa a

castigar a si mesmo.Energia usada para suprimir impulsos contidos, o que drena

a capacidade de atender às necessidades.Agressividade em Gestalt: uma conotação positiva.

Retroflexão“Eu faço em mim o que eu quero que o outro me faça ou o que eu

quero fazer com o outro.”Trabalho: Tomar consciência do que está sendo jogado em mim. Tomar consciência da real necessidade. Tomar consciência do que impede a real necessidade – como

a ação para atender à necessidade foi bloqueada. Tomar consciência de como mantém a ação retrofletida no

presente. Entender a verdadeira direção original da necessidade. Trabalhar situações inacabadas, como crenças. Trabalhar mudanças graduais no comportamento, nas

escolhas e conseqüências.

Retroflexão: Experimentos

• Mobilizar os músculos: experienciar onde há tensão no corpo, tomar consciência da respiração.

• Investigar comportamento mal dirigido: ex. pena de si mesmo, perguntar “quem você quer que tenha pena de você?” ou auto-punição, perguntar, “quem você quer punir?”

• Desfazer: reverter a direção do ato retrofletido (para dentro do self) para fora do self. Tomar consciência de padrões no corpo, inibições musculares que se tornaram “couraças”, dirigi-las para fora (gradualmente).

• Executar o ato inibido: bater ou “estrangular” almofada, fazer contato visual.

• Trabalhos que levam à catarse.

Egotismo

• Bloquear a espontaneidade pelo controle.• A pessoa se coloca fora de si mesma e se torna

espectadora ou comentadora de si mesma e de sua relação com o ambiente.

• Perturba a satisfação da necessidade.• A pessoa tem um comentário sobre tudo, mas sente-

se vazia, sem necessidade ou interesse.• Interfere com o processo de sentir-se pleno e

satisfeito.• Narcisismo: falta de empatia, grandiosidade, rigidez

na avaliação do outro.

Egotismo: Experimentos

• Focar e clarificar a figura. Ex. prestar atenção à Natureza.

• Estabelecer confiança no fluir organísmico: aprender a confiar no próprio ritmo.

• Apreciação e satisfação.• Abrir mão do controle excessivo.• Aceitar o que é “suficientemente bom”.

Confluência

• O organismo e o ambiente não são diferenciados. • As fronteiras estão confusas.• Indivíduos se misturam em crenças, atitudes ou

sentimentos entre eles. Comportam-se como se fossem uma só pessoa.

• Abrir mão da separação e de parte da personalidade. • Não conseguem lidar com conflito.• Defesa contra nossa solidão existencial.• Não conhecer os recursos do próprio self.

Confluência: Experimentos

• Trabalhar as fronteiras: discordar, rejeitar, definir o self.• Valorizar aspectos do self, o que pensa, o que sente.• Estabelecer preferências, por ex., quando anda na rua, no

consultório.• Ensaiar: em fantasia, em role-playing, testar a própria força

diante de obstáculos externos.• Dizer adeus ao “velho self”.• Dizer adeus a pessoas do passado, ao terapeuta no final

da terapia.• Fazer luto por alguém: escrever cartas, acender velas,

fazer rituais de despedida

Neurose: classificações

Características da neurose Baixa auto-estima. Sentimento de menos-valia. Necessidade de aprovação e confirmação

por parte do outro. Introjeção do outro como introjeto tóxico. Divisão do self entre dominador e dominado. Sentimentos de culpa. Confusão de limite entre o Eu e o outro. Fronteira de contato mal definida. Dúvida em relação a prioridades. Falta de auto-apoio e auto-confiança.Tenório, 2009.

Neurose: contato e retraimento Fixação no contato: abre fronteiras

para evitar o conflito e o abandono. Fixação no retraimento: fecha-se

dentro de si mesma, cirando barreira que bloqueia contato com os outros.

Swanson, J. L. (1988)

Psicodiagnóstico Fazer ou não fazer? “Cada pessoa traz em sua

singularidade as pluralidades que sustentam sua singularidade.” Pinto, 2009.

O diálogo com instrumentos como o DSM-IV, eixos I e II.

Depressão: questões e tarefas• Reações emocionais do presente evocam memórias de

perdas anteriores – “senso fraco do self”: insegurança, inabilidade para o auto-suporte, sentido de si mesmo como fracassado, inadequado e incompetente.

• Questões típicas: baixa auto-estima, dependência. Mantenedores: isolamento, pensamentos e crenças negativos.

TAREFAS:• Aliança terapêutica: acolhimento, não julgamento,

compreensão empática.• Identificar marcos:

• (1) reações problemáticas e exageradas. • (2) Pessoa confusa e incapaz de sentir sua experiência,

sensação de vazio. • (3) Conflitos nos quais um aspecto do self é crítico ou coercivo

com o outro.• (4) Negócios inacabados com pessoas importantes.

Depressão: atividades• Escolher tarefas para lidar com sintomas e

questões de fundo:• Diálogo com o crítico, integração de opostos.• Evocar situações de reação exagerada (fantasia,

dramatização), determinar o elemento que incitou a reação.

• Acessar esquemas emocionais mal-adaptativos, negócios inacabados.

• Tornar-se mais consciente de necessidades, sentimentos, encontrar sua voz, expressa-los.

• Criar espaço para exploração: focar nas sensações corporais, deixar palavras surgirem.

• Acessar capacidades para resiliência, buscar senso de direção e maior sentido de poder pessoal.

• Aprendizado experiencial de habilidades.

Ansiedade: Modelo e técnicas• 1. Aliança terapêutica;• 2. Terapia dos sintomas;

• Respiração diafragmática;• Contínuo de awareness;• Mudar da awareness reflexiva para a experiência

sensorial do aqui e agora + externa (ambiente). • Desfazer interrupções: deflexão, dessensibilização,

egotismo, projeção, retroflexão.• Restruturação cognitiva.• “Mindfulness”: notar mas não honrar pensamentos

reflexivos; manter atenção na tarefa.• Identificar introjetos.3. Explorar patologia do Self – raízes da ansiedade.• Awareness de imagens e crenças (introjetos,

negócios inacabados);• Resolução de conflitos (cadeira vazia, expressão etc.)

Referências

• Latner, J. Gestalt terapia.• Perls, Hefferline e Goodman, Gestalt terapia. S.P.:

Summus, 1997.• Perls, F. Ego, fome e agressão. S. P.: Summus.• Perls, F. Abordagem gestáltica, uma testemunha ocular

da terapia S.P.: Summus, 1981.• Pinto, E. B. Psicoterapia de Curta duração na

abordagem gestáltica. S.P.: Summus, 2009.• Swanson, J.L. Boundary prcesses and boundary states.

The Gestalt Journal, 11.• Tenório, C.M.D. O conceito de neurose em Gestalt

terapia. In IGT na rede.