View
3
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
BALANÇO SOCIAL 2003BALANÇO SOCIAL 2003
22
Análise comparativa 1999 - 2003
FICHA TÉCNICA
Título Balanço Social 2003
Autoria Inspecção-Geral da Educação
Elaboração IGE – Gabinete de Apoio Geral (GAG)
Edição Inspecção-Geral da Educação (IGE) Av. 24 de Julho, 136 1350-346 Lisboa Tel.: 213 924 800 / 213 924 801 Fax: 213 924 950 / 213 924 960 e-mail: ige@ige.min-edu.pt URL http://www.ige.min-edu.pt
Coordenação editorial, revisão, fixação do texto, revisão tipográfica e divulgação IGE – Gabinete de Planeamento, Documentação e Formação (GPDF)
Impressão e acabamento Reprografia da Secretaria-Geral do Ministério da Educação Av. 24 de Julho, 136 – 1.º 1350-346 Lisboa Abril 2004
Tiragem 500 exemplares
Depósito legal 180964/02
ISBN 972-8429-57-6
33
Análise comparativa 1999 - 2003
InspecçãoInspecção--Geral da EducaçãoGeral da Educação
Nota prévia 5
Sumário executivo 7
Organograma 8
CARACTERIZAÇÃO DO EFECTIVO 9
Efectivo (por grupo de pessoal, sexo e relação jurídica de emprego)
11
Efectivo por escalão etário 15
Efectivo por antiguidade 18
Efectivo por nível de escolaridade 19
MOBILIDADE 21
Admissões ou regressos de pessoal 23
Saídas de pessoal 24
Mudanças de situação do efectivo 26
PRESTAÇÃO DE TRABALHO E ABSENTISMO 27
Efectivo por tipo de horário 29
Horas de trabalho extraordinário e em dias de descanso 30
Dias de ausência ao trabalho 31
Ausências por actividade sindical ou greve 35
Acidentes em serviço 36
FORMAÇÃO PROFISSIONAL 37
ENCARGOS COM PESSOAL 41
RELAÇÕES PROFISSIONAIS E DISCIPLINA 45
SumárioSumário
55
Análise comparativa 1999 - 2003
InspecçãoInspecção--Geral da EducaçãoGeral da Educação
Nota préviaNota prévia
Um balanço social é, simultaneamente, um meio de informação e um instrumento de
planeamento e de gestão, na medida em que fornece um conjunto de informações es-
senciais que traçam o retrato de um serviço. Não é possível definir estratégias para me-
lhorar a gestão e a qualidade dos serviços a prestar sem conhecer quem somos e as po-
tencialidades humanas de que dispomos.
Por isso, o Balanço Social constitui, a par com o Plano de Actividades e com o Relatório
de Actividades, a tríade essencial de instrumentos de gestão da IGE. Tal como o plano
perspectiva e calendariza o que se pretende fazer num determinado ano e o relatório
descreve e avalia o que foi feito em igual lapso de tempo, o Balanço Social caracteriza
socioprofissionalmente a instituição.
Embora o Balanço Social que se apresenta caracterize objectivamente a IGE e a evolução
ocorrida nos últimos quatro anos, o conhecimento global da instituição que somos só fi-
cará completo com a leitura articulada dos três documentos.
Conceição Castro Ramos
Inspectora-Geral
77
Análise comparativa 1999 - 2003
InspecçãoInspecção--Geral da EducaçãoGeral da Educação
Sumário executivoSumário executivo
Dando cumprimento ao estabelecido no Decreto-Lei nº 190/96, de 9 de Outubro, o Ba-
lanço Social da Inspecção-Geral da Educação relativo a 2003 segue as orientações ema-
nadas da Direcção-Geral da Administração Pública. Relativamente a 2002, integra ainda
na sua estrutura, sempre que possível, uma análise da evolução registada nos últimos 5
anos nas várias rubricas que o compõem.
Os dados respeitantes ao efectivo, que constam do quadro inicial, reportam-se a 31 de
Dezembro de 2003. Regista-se, relativamente a 2002, uma diminuição do efectivo em
cerca de 12%. Esta foi também a percentagem de decréscimo do efectivo no grupo dos
inspectores, redução que ficou a dever-se, no essencial, ao elevado número de aposenta-
ções verificadas neste grupo (28) e à transição de 9 inspectores para a Inspecção-Geral
da Ciência e do Ensino Superior.
A diminuição acima referida teve influência na distribuição do efectivo por sexo, tendo
aumentado a predominância do sexo feminino, que passou de uma representação de
51% em 2002, para 53% em 2003.
A idade média do efectivo total foi de cerca de 49 anos.
A análise comparativa das aposentações permite facilmente concluir que o ano de 2003
foi marcado por um inusitado acréscimo de saídas de pessoal por esta via. No conjunto
dos diversos grupos de pessoal, o número de aposentações ascendeu a 34, sendo superi-
or em 48% às que ocorreram no ano anterior.
Por seu lado, o absentismo diminuiu significativamente, tendo a taxa correspondente
registado a primeira quebra em 5 anos (de 6% para 5%).
Também o número de horas gastas em formação sofreu uma redução significativa, sendo
inferior em cerca de 78% ao valores de 2002. Referem-se ainda dados relativos a tem-
pos gastos em autoformação, cujo peso é, contudo, diminuto, se comparado com o cré-
dito legal previsto.
Os dados respeitantes a encargos referem-se exclusivamente ao pessoal com funções
dirigentes e inspectivas (inspectores e docentes requisitados) e ao pessoal sob regimes
especiais de prestação de trabalho (tarefa ou avença), uma vez que o processamento
dos vencimentos do pessoal do quadro único do Ministério da Educação (pertencente aos
grupos técnico superior, de chefia, informático, técnico-profissional, administrativo e au-
xiliar) é da responsabilidade da Secretaria-Geral.
Assinala-se, neste âmbito, um decréscimo dos encargos com pessoal que, acompanhan-
do de perto a redução do efectivo, se situou em cerca de 11%.
BALANÇO SOCIAL 2003BALANÇO SOCIAL 2003
88
Análise comparativa 1999 - 2003
OrganogramaOrganograma
* A
s co
mpet
ênci
as
des
te n
úcl
eo t
ransi
tara
m p
ara a
Insp
ecçã
o-G
eral
da
Ciê
nci
a e
do E
nsi
no S
uper
ior,
em
virtu
de
do
Dec
reto
-Lei
n.º
149/2
003,
de
11 d
e Ju
lho.
A t
ransf
erên
cia d
as m
esm
as
pro
cess
ou-s
e en
tre
Julh
o e
Outu
bro
de
2003.
*
(Equipa em funções a partir de Maio de 2003)
99
Análise comparativa 1999 - 2003
InspecçãoInspecção--Geral da EducaçãoGeral da Educação
CARACTERIZAÇÃO CARACTERIZAÇÃO DO EFECTIVODO EFECTIVO
1111
Análise comparativa 1999 - 2003
InspecçãoInspecção--Geral da EducaçãoGeral da Educação
Efectivo por grupo de pessoal, sexo e relação Efectivo por grupo de pessoal, sexo e relação jurídica de emprego jurídica de emprego
Rel. jurídica Gr. pessoal
Total de
efectivos
Nomea-ção
Cont. ad. de provi-mento
Cont. tr. termo certo
Prestação de
serviços
Requis. ou desta-camento
Outras situações
Dirigente
M 13 13 - - - - -
F 9 9 - - - - -
T 22 22 - - - - -
Técnico Superior de Inspecção
M 129 129 - - - - -
F 99 99 - - - - -
T 228 228 - - - - -
Técnico Superior
M 1 1 - - - - -
F 10 8 - - 2 - -
T 11 9 - - 2 - -
Docente
M 9 - - - - 9 -
F 5 - - - - 5 -
T 14 - - - - 14 -
Chefia
M 2 2 - - - - -
F 4 3 - - - 1 -
T 6 5 - - - 1 -
Informática
M 1 1 - - - - -
F 1 1 - - - - -
T 2 2 - - - - -
Técnico Profissional
M 2 2 - - - - -
F 1 1 - - - - -
T 3 3 - - - - -
Administra-tivo
M 6 6 - - - - -
F 49 42 - - - 2 5
T 55 48 - - - 2 5
Auxiliar
M 5 5 - - - - -
F 12 9 - - - - 3
T 17 14 - - - - 3
TOTAL
M 168 159 - - - 9 -
F 190 172 - - 2 8 8
T 358 331 - - 2 17 8
Rel. jurídica Gr. pessoal
Total de
efectivos
Nomea-ção
Cont. ad. de provi-mento
Cont. tr. termo certo
Prestação de
serviços
Requis. ou desta-camento
Outras situações
Dirigente
M 13 13 - - - - -
F 9 9 - - - - -
T 22 22 - - - - -
Técnico Superior de Inspecção
M 129 129 - - - - -
F 99 99 - - - - -
T 228 228 - - - - -
Técnico Superior
M 1 1 - - - - -
F 10 8 - - 2 - -
T 11 9 - - 2 - -
Docente
M 9 - - - - 9 -
F 5 - - - - 5 -
T 14 - - - - 14 -
Chefia
M 2 2 - - - - -
F 4 3 - - - 1 -
T 6 5 - - - 1 -
Informática
M 1 1 - - - - -
F 1 1 - - - - -
T 2 2 - - - - -
Técnico Profissional
M 2 2 - - - - -
F 1 1 - - - - -
T 3 3 - - - - -
Administra-tivo
M 6 6 - - - - -
F 49 42 - - - 2 5
T 55 48 - - - 2 5
Auxiliar
M 5 5 - - - - -
F 12 9 - - - - 3
T 17 14 - - - - 3
TOTAL
M 168 159 - - - 9 -
F 190 172 - - 2 8 8
T 358 331 - - 2 17 8
BALANÇO SOCIAL 2003BALANÇO SOCIAL 2003
1212
Análise comparativa 1999 - 2003
Efectivo por grupo de pessoalEfectivo por grupo de pessoal
No ano 2003, a IGE teve ao seu serviço, entre pessoal do quadro, contratado em regime de pres-tação de serviços, requisitado, destacado, ou sob acordo de colaboração com os Centros de Empre-go, 358 funcionários, reduzindo em 49 elementos (menos 12%) o seu efectivo em relação a 2002.
Tal redução deveu-se, essencialmente, a dois fac-tores:
• número de aposentações verificado em 2003, que ascendeu a 35;
• transição de 9 inspectores para a Inspecção-Geral da Ciência e do Ensino Superior.
Os grupos de pessoal com maior efectivo foram o grupo de pessoal técnico superior de inspecção da educação, com 64% do efectivo total, e o grupo de pessoal administrativo, com 15%.
050
100
150200250300350
400450500
1999 2000 2001 2002 2003
A tendência de evolução do efectivo da IGE nos últimos 5 anos tem sido de redução.
Exceptua-se o ano 2000, em que o efectivo registou um acréscimo de 36 elementos devido à admissão de estagiá-rios para ingresso na carreira técnica superior de inspecção da educação.
Apesar do referido acréscimo, a redução de efectivo, entre 1999 e 2003, foi de cerca de 18%.
Nota: não é considerado neste cálculo o pessoal ao serviço da IGE ao abrigo dos acor-dos de colaboração celebra-dos com os Centros de Emprego, uma vez que o mesmo não consta dos Balanços Sociais de 1999, 2000 e 2001.
2211 14 6 2 3
55
17
228
0
50
100
150
200
250
Dir
igente
T.S
up.I
nsp
ecç
ão
T.S
uperi
or
Doce
nte
Chefia
Info
rmática
T.P
rofiss
ional
Adm
inis
trativo
Auxili
ar
1313
Análise comparativa 1999 - 2003
InspecçãoInspecção--Geral da EducaçãoGeral da Educação
0%
25%
50%
75%
100%
1999 2000 2001 2002 2003
FM
A distribuição do efectivo por sexo tem-se mantido equili-brada nos últimos 5 anos, situando-se próxima dos 50% para cada lado. Os dados de 2003 acentuam, contudo, uma ligeira tendência para o crescimento do ele-mento feminino.
Efectivo por sexo Efectivo por sexo
À semelhança de 2002, os homens preponderaram nos grupos de pessoal com funções dirigentes e inspectivas, representando, no grupo dirigente, 59% do correspondente efectivo, no grupo de ins-pectores da educação, 57%, e no grupo de docen-te, 64%.
As mulheres preponderaram nos grupos técnico superior, com 91% do correspondente efectivo, administrativo, com 89%, e auxiliar, com 71%.
Na distribuição do efectivo total por sexo, as mu-lheres representaram 53%, com mais 22 elemen-tos do que os homens.
0
50
100
150
200
250
300
Dir
igente
T.S
up.I
nsp
ecç
ão
T.S
uperi
or
Doce
nte
Chefia
Info
rmática
T.P
rofiss
ional
Adm
inis
trativo
Auxili
ar
FM
BALANÇO SOCIAL 2003BALANÇO SOCIAL 2003
1414
Análise comparativa 1999 - 2003
O efectivo de nomeação definitiva correspondeu, em 2003, a 92% do efectivo total.
O pessoal requisitado ou destacado, em que predomina o pessoal docente, representou cerca de 5%; o pessoal em regime de prestação de serviço, cerca de 0,6%; e o pessoal noutras situações, no qual se destaca o pessoal colocado ao abrigo de acordos de colaboração com os Centros de Emprego, 2%.
A IGE não celebrou em 2003 qualquer contrato a termo.
A taxa de vínculo contratual foi de 100%.
O efectivo em regime de re-quisição/destacamento foi o que mais alterações sofreu nos últimos 5 anos: de 132 elementos em 1999 passou para 17 em 2003.
No ano de 2000, 105 docentes requisitados para o exercício de funções inspectivas foram substituídos por 158 estagiá-rios da carreira técnica supe-rior de inspecção da educação.
Efectivo por relação jurídica de Efectivo por relação jurídica de empregoemprego
Nomeados92%
Requisitados / Destacados
5%
Outras situações
2%
Prestação de serviços
1%
0
20
40
60
80
100
120
140
1999 2000 2001 2002 2003
1515
Análise comparativa 1999 - 2003
InspecçãoInspecção--Geral da EducaçãoGeral da Educação
Sexo Esc. etário
M F Total
< 18 anos - - -
18 a 24 - - -
25 a 29 - 4 4
30 a 34 2 2 4
35 a 39 15 14 29
40 a 44 34 25 59
45 a 49 45 41 86
50 a 54 34 45 79
55 a 59 21 44 65
60 a 64 12 10 22
65 a 69 5 5 10
= > 70 - - -
Total 168 190 358
Efectivo por escalão etário Efectivo por escalão etário
O grupo etário situado entre os 45 e os 49 anos foi, em 2003, o mais numeroso, concen-trando 24% do efectivo da IGE.
Em cerca de 90% desse efectivo registaram-se idades superiores a 40 anos, e em cerca de 9%, superiores a 60 anos. Apenas 4 elementos (1%) apresentaram idades inferiores a 30 anos.
O pico da idade das mulheres situou-se no grupo etário de 50 a 54 anos, e o dos homens no grupo etário de 45 a 49 anos.
0
20
40
60
80
100
Até
18 a
nos
18 -
24
25 -
29
30 -
34
35 -
39
40 -
44
45 -
49
50 -
54
55 -
59
60 -
64
65 -
69
70 o
u m
ais
FM
BALANÇO SOCIAL 2003BALANÇO SOCIAL 2003
1616
Análise comparativa 1999 - 2003
Efectivo por escalão etário e grupo de pessoalEfectivo por escalão etário e grupo de pessoal
O grupo etário mais representativo no pessoal técnico superior de inspecção foi o que se situa entre 45 e 49 anos, seguindo-se-lhe o grupo imediatamente anterior, com idades situadas entre os 40 e os 44 anos. Estes dois grupos concentraram 47% do efectivo de inspectores. 43% dos inspectores apresentaram idades superiores a 50 anos, e só 10%, inferiores a 40.
A idade média dos inspectores da educação foi de 49,28 anos.
No grupo de pessoal técnico superior e nos grupos técnico-profissional, administrativo e auxiliar, mais de 50% do efectivo situou-se num nível etário superior a 50 anos.
A idade média nestes grupos foi de 50,54 anos.
A idade média na totalidade do efectivo da IGE foi de 49,83 anos
Gr. pes- soal
Idade
Diri-gente
T.Sup. Inspec-
ção
T. Supe-rior
Docen-te
Chefia Infor-mática
T. Profis-sional
Admi-nistrati
vo Auxiliar Total
< 18 - - - - - - - - - -
18 a 24 - - - - - - - - - -
25 a 29 - - 1 - - - - 2 1 4
30 a 34 - 1 2 1 - - - - - 4
35 a 39 1 21 - - - - - 6 1 29
40 a 44 1 52 - 2 - 1 - 2 1 59
45 a 49 4 55 2 6 - - - 15 4 86
50 a 54 8 43 3 3 4 1 2 15 - 79
55 a 59 4 37 3 2 1 - 1 12 5 65
60 a 64 3 14 - - - - - 2 3 22
65 a 69 1 5 - - 1 - - 1 2 10
= > 70 - - - - - - - - - 0
Total 22 228 11 14 6 2 3 55 17 358
1717
Análise comparativa 1999 - 2003
InspecçãoInspecção--Geral da EducaçãoGeral da Educação
40,0
42,0
44,0
46,0
48,0
50,0
1999 2000 2001 2002 2003
A idade média nos últimos 5 anos não sofreu oscilações si-gnificativas, aproximando-se dos 50 anos. A sua descida abaixo dos 49, em 2000, de-veu-se à integração de esta-giários para ingresso na car-reira inspectiva.
Idade média Idade média
As idades médias nos diversos grupos de pessoal regis-taram, em 2003, uma ligeira subida relativamente às de 2002.
Exceptua-se o grupo de pessoal técnico superior de ins-pecção da educação, cujo decréscimo, de 0,7 anos, aproximadamente, se terá ficado a dever ao elevado número de aposentações verificadas nesse grupo, 28.
53,4550,5449,28 48,38
Dir
igente
T.S
up.I
nsp
ecç
ão
Doce
nte
Técn
., A
dm
in.
eA
uxili
ar
Idade média do efectivo total: 49,83 anos
BALANÇO SOCIAL 2003BALANÇO SOCIAL 2003
1818
Análise comparativa 1999 - 2003
20,0
22,0
24,0
26,0
28,0
30,0
1999 2000 2001 2002 2003
A antiguidade média, que su-biu entre 2000 e 2002, regis-tou, em 2003, um decréscimo de 0,4 anos, devido ao eleva-do número de aposentações verificadas.
O grupo de antiguidade com maior número de efectivos (que, em 2002, se situou entre os 25 e os 29 anos) cor-respondeu, em 2003, ao grupo entre os 30 e os 34 anos, nele se concentrando 23% do efectivo. No entanto, devido, essencialmente, ao elevado número de aposentações verificadas, a antiguidade média des-ceu de 25,9 anos para: • 25,5 anos (se não se considerarem os elementos em
regime de prestação de serviço ou colocados ao abri-go dos acordos de colaboração celebrados com os Centros de Emprego, cuja antiguidade é baixa em virtude da elevada mobilidade);
• 24,8 anos (se se considerarem tais elementos). O grupo de pessoal com a antiguidade média mais ele-vada foi o grupo dirigente, com 29 anos. O grupo de pessoal inspectivo apresentou uma antiguidade média de 25 anos (reduzindo em cerca de 1 ano a registada em 2002).
Efectivo por antiguidade Efectivo por antiguidade
Sexo Antiguidade
M F Total
Até 5 anos 0 10 10
5 a 9 2 5 7
10 a 14 17 18 35
15 a 19 33 21 54
20 a 24 32 33 65
25 a 29 38 33 71
30 a 34 28 56 84
35 ou mais 18 14 32
Total 168 190 358
0
20
40
60
80
100
Até
5anos
5 -
9
10 -
14
15 -
19
20 -
24
25 -
29
30 -
34
35 o
um
ais
FM
1919
Análise comparativa 1999 - 2003
InspecçãoInspecção--Geral da EducaçãoGeral da Educação
0%
20%
40%
60%
80%
100%
1999 2000 2001 2002 2003
M estr./Dout.Bac./Lic.4 a 12 anos
A distribuição do efectivo da IGE pelos diversos níveis de escolaridade têm-se mantido relativamente estável nos últi-mos 5 anos, salvo no nível de mestrados e doutoramentos, em que duplicou.
Efectivo por nível de Efectivo por nível de escolaridadeescolaridade
Sexo Escolaridade
M F Total
Menos de 4 anos 0 0 0
4 anos 3 16 19
6 anos 4 9 13
9 anos 4 29 33
11 anos 5 6 11
12 anos 4 6 10
Curso Médio 0 0 0
Bacharelato 4 8 12
Licenciatura 121 104 225
Mestrado 21 10 31
Doutoramento 2 2 4
Total 168 190 358
O nível de licenciatura integrou, em 2003, 63% do efec-tivo total da IGE.
O efectivo com mestrado e doutoramento cresceu para 10%, tendo o número de doutoramentos duplicado.
A taxa de habilitação superior (incluindo bacharelato) foi de 76%. Nos grupos de pessoal dirigente, inspectivo e docente, essa taxa ultrapassou a percentagem de 98%, mas nos restantes grupos de pessoal situou-se em ape-nas 13%.
Do efectivo com níveis de habilitação superior (incluindo bacharelato), os homens representaram 54% e as mu-lheres 46%.
Nos níveis de 4 a 12 anos de escolaridade, as mulheres foram em maior número, representando 77% do corres-pondente efectivo.
2121
Análise comparativa 1999 - 2003
InspecçãoInspecção--Geral da EducaçãoGeral da Educação
MOBILIDADEMOBILIDADE
2323
Análise comparativa 1999 - 2003
InspecçãoInspecção--Geral da EducaçãoGeral da Educação
Admissões e regressos de pessoal Admissões e regressos de pessoal Rel. jurídica
Gr. pessoal
Total Nomeação Cont. ad. de provi-mento
Cont. tr. termo certo
Prestação de
serviços
Requis. ou destaca-mento
Outras situações
Dirigente
M 2 2 - - - - -
F 1 1 - - - - -
T 3 3 - - - - -
Técnico Superior de Inspecção
M 1 1 - - - - -
F 2 2 - - - - -
T 3 3 - - - - -
Técnico Superior
M - - - - - - -
F - - - - - - -
T - - - - - - -
Docente
M 3 - - - - 3 -
F 1 - - - - 1 -
T 4 - - - - 4 -
Chefia
M - - - - - - -
F - - - - - - -
T - - - - - - -
Informática
M - - - - - - -
F - - - - - - -
T - - - - - - -
Técnico Profissional
M - - - - - - -
F - - - - - - -
T - - - - - - -
Administra-tivo
M - - - - - - -
F 5 3 - - - - 2
T 5 3 - - - - 2
Auxiliar
M 1 1 - - - - -
F - - - - - - -
T 1 1 - - - - -
TOTAL
M 7 4 - - - 3 -
F 9 6 - - - 1 2
T 16 10 - - - 4 2
BALANÇO SOCIAL 2003BALANÇO SOCIAL 2003
2424
Análise comparativa 1999 - 2003
-150
-100
-50
0
50
100
150
1999 2000 2001 2002 2003
EntradasSaídas
Ressalvado o ano de 2000 (ano de admissão de estagiá-rios para ingresso na carreira inspectiva), o número de saí-das nos últimos 5 anos su-plantou sempre o número de entradas. O efectivo tem, por isso, de-crescido, contando actualmen-te com menos 76 elementos do que em 1999. Nota: não é considerado neste
cálculo o pessoal ao serviço da IGE ao abrigo dos acor-dos de colaboração celebra-dos com os Centros de Emprego, uma vez que o mesmo não consta do Ba-lanço Social de 1999.
Em 2003, a IGE registou 16 entradas, enquanto o nú-mero de saídas foi de 65.
62% dessas saídas deram-se no grupo de pessoal ins-pectivo.
Os grupos de pessoal administrativo e auxiliar regista-ram 18% das saídas, devido, em parte, à forte mobili-dade dos elementos recrutados, ao abrigo dos acordos com os Centros de Emprego.
Saídas de pessoalSaídas de pessoal
Situação
Gr. pessoal
Do quadro De fora do
quadro Total
M F T M F T M F T
Dirigente 3 1 4 - - - 3 1 4
T. Superior de Inspecção
22 18 40 - - - 22 18 40
T. Superior 1 3 4 - - - 1 3 4
Docente - - - 1 - 1 1 - 1
Chefia 2 - 2 - - - 2 - 2
Informática - - - 2 - 2 2 - 2
T. Profissional - - - - - - - - -
Administrati-vo
- 3 3 - 5 5 - 8 8
Auxiliar 2 - 2 2 - 2 4 - 4
Total 30 25 55 5 5 10 35 30 65
-40
-30
-20
-10
0
10
Dir
igente
T.S
up.I
nsp
ecç
ão
T.S
uperi
or
Doce
nte
Chefia
Info
rmática
T.P
rofiss
ional
Adm
inis
trativo
Auxili
ar
EntradasSaídas
2525
Análise comparativa 1999 - 2003
InspecçãoInspecção--Geral da EducaçãoGeral da Educação
Das 65 saídas registadas em 2003, 61 consideram-se definitivas, e ficaram a dever-se às razões indicadas no quadro. Na classe Outros motivos salientam-se a trans-ferência para a Inspecção-Geral do Ensino Superior de 9 inspectores e, nos grupos administrativo e auxiliar, a cessação de acordos de colaboração celebrados com os Centros de Emprego.
55% das saídas definitivas tiveram por motivo a apo-sentação.
82% das aposentações ocorreram no grupo de pessoal inspectivo.
0
10
20
30
40
1999 2000 2001 2002 2003
Total
T.Sup. Inspecção
O número de aposentações ocorridas nos últimos 5 anos totaliza 128. Contudo, só em 2003 as aposentações excede-ram o número de 30. Este pico não traduz uma tendência, prevendo-se que o número diminua em 2004.
Saídas de agentes e pessoal Saídas de agentes e pessoal contratado a termo, contratado a termo, trabalhadores estrangeiros e trabalhadores estrangeiros e trabalhadores deficientestrabalhadores deficientes
Em 2003, a IGE não teve ao seu serviço agentes, pes-soal contratado a termo, trabalhadores estrangeiros ou trabalhadores deficientes.
Saídas definitivas de pessoalSaídas definitivas de pessoal
Motivos
Gr. pessoal
Faleci-mento
Limite de ida-
de
Mútuo acordo
Dirigente - - - - - - - 4 4
T. Superior de Inspecção
- - 28 - - - - 9 37
T. Superior - - 2 - - - - 2 4
Docente - - - - - - - 1 1
Chefia - - 2 - - - - - 2
Informática - - - - - - 2 - 2
T. Profissio-nal
- - - - - - - - -
Administrati-vo
- - - - - - - 7 7
Auxiliar - - 2 - - - - 2 4
Total - - 34 - - - 2 25 61
Exone-ração
Aposen-tação
Aposen-tação
compul-siva
Demis-são
Outros motivos
Total
Análise comparativa 1999 - 2003
BALANÇO SOCIAL 2003BALANÇO SOCIAL 2003
2626
Análise comparativa 1999 - 2003
0
25
50
75
100
125
150
175
200
1999 2000 2001 2002 2003
ProgressõesPromoções
O número de promoções na IGE tem decrescido nos últi-mos 5 anos, registando, em 2003, o seu valor mínimo. Esta situação deve-se, contu-do, ao facto de só em 2004 terem sido publicadas no Diá-rio da República 28 promoções no grupo de pessoal inspecti-vo, promoções essas homolo-gadas ainda em 2003. Já o número de progressões tem aumentado, atingindo, em 2003, o seu valor máximo, devido à subida de escalão dos inspectores que realizaram estágio em 2000-2001, e cuja antiguidade, para o efeito, se reporta a 2000.
Mudanças de situação do efectivoMudanças de situação do efectivo
Motivo
Gr.
pessoal
Promoções Promoções por mé-
rito excepcional Progressões Outras
M F T M F T M F T M F T
Dirigente - - - - - - - 2 2 - - -
T. Superior de Inspecção
- - - - - - 99 67 166 3 3 6
T. Superior - 5 5 - - - - - - - - -
Docente - - - - - - 1 - 1 - - -
Chefia - - - - - - - - - - - -
Informática - - - - - - - - - - - -
T. Profissional - - - - - - - - - - - -
Administrativo - 3 3 - - - - - - - - -
Auxiliar - - - - - - - - - - - -
Total - 8 8 - - - 100 69 169 3 3 6
Análise comparativa 1999 - 2003
358
0
50
100
150
200
250
300
350Efectivo:
8
169
6
Pro
moçõ
es
Pro
gre
ssões
Outr
as
Em 2003, cerca de 51% do efectivo da IGE foi objecto de mudança de situação. Assim:
• 2% foram promovidos a categoria superior àquela que detinham na respectiva carreira;
• 47% subiram de escalão salarial no âmbito da res-pectiva categoria profissional;
• 2% transitaram de estagiários da carreira técnica superior de inspecção da educação para a categoria de ingresso na mesma carreira (inspector).
As promoções ocorreram exclusivamente nos grupos técnico superior (5) e administrativo (3). As progressões ou mudanças de escalão salarial ocorreram predominan-temente no grupo de pessoal inspectivo, que registou 98% das mesmas.
2727
Análise comparativa 1999 - 2003
InspecçãoInspecção--Geral da EducaçãoGeral da Educação
PRESTAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE TRABALHO E TRABALHO E
ABSENTISMOABSENTISMO
2929
Análise comparativa 1999 - 2003
InspecçãoInspecção--Geral da EducaçãoGeral da Educação
Efectivo por tipo de horárioEfectivo por tipo de horário
O pessoal com horário flexível representou, em 2003, 19% do efectivo da IGE.
O pessoal isento de horário de trabalho representou 67%, e incluiu os dirigentes e chefi-as, bem como os grupos de pessoal que exercem funções inspectivas (técnicos superio-res de inspecção e docentes), aos quais, por se deslocarem regularmente em serviço, é aplicável tal regime, nos termos do n.º 1 do art. 24.º do Decreto-Lei n.º 259/98, de 18 de Agosto.
Tipo
Gr. pessoal
Horário rígido
Jorna-da
contí-nua
Assist. a des-cenden
tes
Dirigente - - - - - - - - 22
T. Superior de Inspec-ção
- 23 - 1 - - - - 228
T. Superior 2 6 - - - - 1 - 11
Docente - 7 - - - 1 - - 14
Chefia - - - - - - - - 6
Informática 2 - - - - - - - 2
T. Profissio-nal
1 2 - - - - - - 3
Administra-tivo
28 25 1 1 - - - - 55
Auxiliar 11 4 1 1 - - - - 17
Total 44 67 2 3 - 1 1 - 358
Horário flexível
Horário desfa-sado
Traba-lho por turnos
Traba-lhador estu-dante
Tempo parcial
Total Isen-ção de horário
22
204
2
6
6
-
-
-
-
240
1% 1% 0% 0%
12%
67%
19%
Horá
rio r
ígid
o
Horá
rio f
lexív
el
Horá
rio d
esf
asa
do
Jorn
ada c
ontínua
Tra
b.e
studante
Ass
ist.
desc
endente
s
Isençã
o d
e h
orá
rio
BALANÇO SOCIAL 2003BALANÇO SOCIAL 2003
3030
Análise comparativa 1999 - 2003
Horas de trabalho Horas de trabalho extraordinário, nocturno e em extraordinário, nocturno e em dias de descanso semanal ou dias de descanso semanal ou
Sexo Tipo de trabalho
M F Total
Extraordinário 1.726 502 2.228
Extraordinário compensado em tempo de trabalho nor-mal
- - -
Extraordinário compensado em férias
- - -
Normal nocturno - - -
Em dias de desc. comple-mentar
- - -
Em dias de desc. semanal 18 - 18
Em dias feriados - - -
O trabalho extraordinário e em dias de descanso sema-nal, que, em 2003, totalizou 2.246 horas, foi prestado por pessoal com funções de secretariado e pelos moto-ristas, cujas horas realizadas representaram 78% da totalidade desse trabalho.
Só 0,8% do trabalho realizado fora do horário normal foi prestado ao fim de semana.
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
1999 2000 2001 2002 2003
Trab.dia desc.semanalTrab.extraordinário
O trabalho prestado fora do horário normal tem decrescido todos os anos, registando-se, em 2003, menos 27% do nú-mero de horas apuradas em 1999.
Análise comparativa 1999 - 2003
InspecçãoInspecção--Geral da EducaçãoGeral da Educação
Dias de ausência ao trabalhoDias de ausência ao trabalho
Gr. pessoal
Motivo Diri-gente
T.Sup. Inspec-
ção
T. Supe-rior
Docen-te Chefia Infor-
mática T.Profis-sional
Admi-nistra-
tivo Auxiliar Total
Casamento
M - - - - - - - - - -
F - - - - - - - - - -
T - - - - - - - - - -
Maternidade e paternidade
M - - - - - - - - - -
F - 115 120 - - - - 69 - 304
T - 115 120 - - - - 69 - 304
Nascimento
M - - - - - - - - - -
F - - - - - - - - - -
T - - - - - - - - - -
Falecimento de familiar
M - 23 - 6 2 - - 4 - 35
F 3 37 7 - 3 - - 12 10 72
T 3 60 7 6 5 - - 16 10 107
Doença
M 13 518 - 10 15 - 16 67 43 682
F 47 746 109 71 66 - 79 452 91 1.661
T 60 1.264 109 81 81 - 95 519 134 2.343
Doença prolongada
M - - - - - - - - 80 80
F - 102 - 100 - - - 318 48 568
T - 102 - 100 - - - 318 128 648
Assistência à família
M - 12 - 1 - - - - 15 28
F 8 133 25 5 15 - - 84 31 301
T 8 145 25 6 15 - - 84 46 329
Trabalhador estudante/equip. bolseiro
M - - - - - - - - - -
F - - - - - - - - - -
T - - - - - - - - - -
Por conta do período de férias
M - - - - 4 1 - 6 10 21
F - - 20 - 11 - 5 112 13 161
T - - 20 - 15 1 5 118 23 182
Doença profis-sional/acidente de serviço
M - - - - - - - - - -
F - 196 - - - - - - - 196
T - 196 - - - - - - - 196
Com perda de vencimento
M - - - - - - - - - -
F - - - - 2 - - 9 - 11
T - - - - 2 - - 9 - 11
Faltas injustificadas
M - - - - - - - - - -
F - - - - - - - - - -
T - - - - - - - - - -
Pena disciplinar
M - - - - - - - - - -
F - - - - - - - 8 - 8
T - - - - - - - 8 - 8
Obrigações legais
M - 12 - - - - - - - 12
F - 6 - - - - - - - 6
T - 18 - - - - - - - 18
Actividade sindical
M - 91 - - - - - - - 91
F - 5 - - - - - - - 5
T - 96 - - - - - - - 96
Greve
M - 10 - - - - - 1 1 12
F - 4 - - 1 - - 3 - 8
T - 14 - - 1 - - 4 1 20
Motivos inimputáveis
M - - - - - - - - - -
F - - - - - - - 3 - 3
T - - - - - - - 3 - 3
Férias
M 385 3.728 30 168 59 25 62 154 104 4.715
F 217 2.909 235 87 80 30 24 1.220 244 5.045
T 602 6.637 265 255 139 55 86 1.374 348 9.760
M 398 4.393 30 185 80 26 78 232 253 5.675
F 275 4.253 516 263 178 30 108 2.290 437 8.349
T 673 8.646 546 448 258 56 186 2.522 690 14.024 Total
3131
BALANÇO SOCIAL 2003BALANÇO SOCIAL 2003
Análise comparativa 1999 - 2003
Dias de ausência por motivo Dias de ausência por motivo
No conjunto das faltas registadas em 2003 (excluindo as férias), a doença continuou a ser, à semelhança dos anos anteriores, o principal motivo de ausência, justifi-cando 55% do absentismo.
Seguiram-se-lhe a doença prolongada, a assistência a familiares e o exercício dos direitos de maternidade/paternidade, responsáveis, no seu conjunto, por 30% do absentismo.
3232
A doença foi, nos últimos 5 anos, a principal causa do absentismo, nunca deixando de justificar mais de 50% do conjunto das faltas. Nota-se, contudo, uma ligeira tendência para a redução do seu peso relativo.
0%
25%
50%
75%
100%
1999 2000 2001 2002 2003
Faltas por doençaRestantes faltas
0
304
0107
648
329
0182 196
11 0 8 18 96 20 3
2343
Casa
mento
Mate
rnid
ade
Nasc
imento
Fale
cim
ento
Doença
Doença
pro
longada
Ass
istê
nci
a
Tra
b.
Est
udante
Por
conta
de f
éri
as
Aci
dente
C/
perd
a d
e v
enc.
Inju
stific
adas
Dis
ciplin
ar
Obri
gaçõ
es
legais
Sin
dic
al
Gre
ve
Motivos
inim
putá
veis
Análise comparativa 1999 - 2003
Análise comparativa 1999 - 2003
InspecçãoInspecção--Geral da EducaçãoGeral da Educação
Dias de ausência por grupo de Dias de ausência por grupo de pessoal pessoal
O absentismo total (excluindo férias) diminuiu, relativa-mente a 2002, cerca de 17%, percentagem que é supe-rior à da redução do efectivo (12%).
Sendo o mais numeroso, o grupo de pessoal técnico superior de inspecção foi, naturalmente, o que registou maior número de faltas (47% do total), seguindo-se-lhe os grupos de pessoal administrativo e auxiliar com 27% e 8%, respectivamente.
Estes três grupos (e ainda o grupo de pessoal informáti-co) foram, porém, aqueles que tiveram maior redução do absentismo relativamente a 2002, salientando-se o administrativo, com menos 35% do número de faltas.
Nos grupos de pessoal administrativo e auxiliar, as fal-tas por doença prolongada tiveram algum peso, tendo representado, no primeiro, 28% do respectivo absentis-mo e no segundo, 37%.
O absentismo feminino nos últimos 5 anos representou mais de 50% do absentismo total. O seu peso relativo apresenta, desde 2001, uma tendência de crescimento, que culmina, em 2003, com 77%.
0%
25%
50%
75%
100%
1999 2000 2001 2002 2003
FemininoM asculino
0
500
1000
1500
2000
2500
Dir
igente
T.
Sup.
Insp
ecç
ão
Técn
ico
Superi
or
Doce
nte
Chefia
Info
rmática
Técn
ico-
Pro
fiss
ional
Adm
inis
trativo
Auxili
ar
FM
3333
BALANÇO SOCIAL 2003BALANÇO SOCIAL 2003
Análise comparativa 1999 - 2003
Taxa de presença
95%
Taxa de ausência
5%
0
5
10
15
20
1999 2000 2001 2002 2003
AdministrativoT.Sup.Inspecção
A análise da evolução, nos últimos 5 anos, das taxas de ausência dos grupos de pes-soal mais numerosos da IGE (o grupo de pessoal inspectivo e o grupo de pessoal adminis-trativo) revela, genericamen-te, uma tendência para a dimi-nuição do absentismo. Essa tendência é mais vincada no grupo de pessoal adminis-trativo, cuja taxa oscilou entre 17% (em 2000) e 10% (em 2003). O grupo de pessoal inspectivo mantém, desde 2001, a taxa de 4%.
0
2,5
5
7,5
10
1999 2000 2001 2002 2003
Taxa de ausência
A taxa de ausência registou em 2003 a primeira redução desde 1999, baixando de 6% para 5%.
Taxas de presença e ausência Taxas de presença e ausência
Taxa de presença = N.º dias de trabalho efectivamente realizado / n.º dias de trabalho possível (52 semanas x 5 dias úteis - dias de férias e feriados)
Taxa de ausência = N.º dias de falta / n.º dias de trabalho possível (52 semanas x 5 dias úteis - dias de férias e feriados)
Taxas de presença e ausência Taxas de presença e ausência por grupo de pessoalpor grupo de pessoal
Os grupos de pessoal com mais elevada taxa de ausên-cia foram, em 2003, o técnico-profissional (15%) e o técnico superior (14%). O grupo de pessoal auxiliar apresentou uma taxa de 11%, e o administrativo uma taxa de 10%, 3% inferior à de 2002.
No grupo de pessoal inspectivo, a taxa manteve-se nos 4%.
As taxas de presença e au-sência foram, em 2003, de 95% e 5%, confirmando a redução do absentismo re-lativamente a 2002.
Dir
igente
T.
Sup.
Insp
ecç
ão
Técn
ico
Superi
or
Doce
nte
Chefia
Info
rmática
Técn
ico-
Pro
fiss
ional
Adm
inis
trativo
Auxili
ar
Taxa de presençasTaxa de ausências
Taxa geral de ausência:
5%
3434
Análise comparativa 1999 - 2003
InspecçãoInspecção--Geral da EducaçãoGeral da Educação
Horas de ausência por Horas de ausência por actividade sindical e greveactividade sindical e greve
Motivo
Gr. pessoal
Actividade sindical Greve
M F T M F T
Dirigente - - - - - -
T. Superior de Inspecção
637 35 672 67 28 95
T. Superior - - - - - -
Docente - - - - - -
Chefia - - - - 7 7
Informática - - - - - -
T. Profissional - - - - - -
Administrativo - - - 7 21 28
Auxiliar - - - 7 - 7
Total 637 35 672 81 56 137
As faltas por actividade sindical e greve representaram, no seu conjunto, 2,8% do total de faltas registadas em 2003.
Relativamente a 2002, o número de horas de ausência por greve diminuiu em cerca de 85%.
O número de horas utilizadas em actividade sindical regista, a partir de 2000, uma ligeira tendência de crescimento, contrastando com uma quebra de quase 50% entre 1999 e 2000. O absentismo por greve não revela qualquer tendência, parecendo alternar, anualmen-te, níveis de maior e de menor adesão.
0
250
500
750
1000
1250
1500
1750
1999 2000 2001 2002 2003
GreveAct.sindical
Greve0%
Actividade sindical
2%
Outras ausências
98%
3535
BALANÇO SOCIAL 2003BALANÇO SOCIAL 2003
Análise comparativa 1999 - 2003
Acidentes em serviçoAcidentes em serviço
TIPOS
Acidentes no local de trabalho
Acidentes in itinere
Total
< 60 dias de
baixa
Mor-tais
Total
> 60 dias de
baixa
Mor-tais
Acidentes sem baixa
- - - - - -
Acidentes com baixa
1 - - - - -
Dias perdidos por baixa
196 - - - - -
> 60 dias de
baixa
-
1
196
Houve, em 2003, um acidente em serviço no local de trabalho, do qual resultaram 196 dias de ausência.
Não houve registo de:
• casos de incapacidade por acidente de serviço;
• casos de incapacidade por doença profissional;
• reclassificações ou recolocações em resultado de aci-dente de serviço ou doença incapacitante;
• encargos com prevenção de acidentes e doenças pro-fissionais;
• actividades de medicina do trabalho, intervenções das comissões de higiene e segurança ou acções de formação e sensibilização sobre segurança.
O número de acidentes em serviço tem sido relativamente baixo nos últimos 5 anos, pre-dominando os acidentes “in itinere”, ou seja, os ocorridos no percurso entre o domicílio e o local de trabalho. Em 2002 não se verificou qualquer acidente em serviço.
0
1
2
3
4
5
1999 2000 2001 2002 2003
Acidentes " in itinere"Acidentes no local de trabalho
3636
Análise comparativa 1999 - 2003
InspecçãoInspecção--Geral da EducaçãoGeral da Educação
FORMAÇÃO FORMAÇÃO PROFISSIONALPROFISSIONAL
Análise comparativa 1999 - 2003
InspecçãoInspecção--Geral da EducaçãoGeral da Educação
Número de acções de formação por tipo e duraçãoNúmero de acções de formação por tipo e duração
Número de participantes em acções de formaçãoNúmero de participantes em acções de formação
Tipo Carga horária
Acções externas
Acções internas
Total
Menos de 30 horas 9 1 10
De 30 a 59 horas 7 1 8
De 60 a 119 horas - - -
120 ou mais horas - - -
Tipo
Gr. pessoal
Acções externas
Acções internas
Total
Dirigente 3 - 3
T. Superior de Inspecção
- 46 46
T. Superior 5 - 5
Docente 2 - 2
Chefia 3 - 3
Informática - - -
T. Profissional 1 - 1
Administrativo 17 - 17
Auxiliar - - -
Total 31 46 77
3939
BALANÇO SOCIAL 2003BALANÇO SOCIAL 2003
Análise comparativa 1999 - 2003
Número de horas em formação Número de horas em formação
O número de participantes em acções de formação du-rante o ano de 2003 representou cerca de 22% do efec-tivo da IGE. Este número diminuiu significativamente em relação a 2002, assim como o número de horas de formação, cuja redução foi de 78%.
A formação interna integrou 57% do total de horas de formação, e abrangeu apenas o grupo de pessoal ins-pectivo. Não houve formação externa neste grupo.
Os restantes grupos de pessoal (salvo o informático e o auxiliar) tiveram formação externa. O número de horas de formação nos grupos de chefia e administrativo au-mentou relativamente a 2002.
As horas registadas como autoformação totalizaram 749. Os inspectores utilizaram 538, número que repre-senta 2% do total de horas que a lei lhes disponibiliza para o efeito.
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
1999 2000 2001 2002 2003
ExternaInterna
A formação externa teve um peso horário significativo nos anos de 2000 e 2001, em vir-tude da formação especializa-da de 158 estagiários para ingresso na carreira inspecti-va. A partir de 2002, a formação interna ganhou preponderân-cia com o desenvolvimento do programa plurianual de forma-ção contínua de inspectores.
Tipo
Gr. pessoal
Acções externas
Acções internas
Total
Dirigente 72 - 72
T. Superior de Inspecção
- 1.176 1.176
T. Superior 171 - 171
Docente 60 - 60
Chefia 81 - 81
Informática - - -
T. Profissional 27 - 27
Administrativo 486 - 486
Auxiliar - - -
Total 897 1.176 2.073
0
500
1000
1500
Dir
igente
T.
Sup.
Insp
ecç
ão
Técn
ico
Superi
or
Doce
nte
Chefia
Info
rmática
Técn
ico-
Pro
fiss
ional
Adm
inis
trativo
Auxili
ar
Formação internaFormação externa
4040
Análise comparativa 1999 - 2003
InspecçãoInspecção--Geral da EducaçãoGeral da Educação
ENCARGOS ENCARGOS COM PESSOALCOM PESSOAL
Análise comparativa 1999 - 2003
InspecçãoInspecção--Geral da EducaçãoGeral da Educação
Encargos com pessoal Encargos com pessoal
TIPO DE ENCARGO Valor %
Remuneração-base 8.739.574 67,76%
Trabalho extraordinário
0,13% Trabalho em dia de descanso semanal, complementar ou feriado
Trabalho normal nocturno - -
Disponibilidade permanente - -
Outros regimes especiais de prestação de trabalho
49.400 0,38%
Risco, penosidade ou insalubri-dade
1.651.359 12,80%
Fixação na periferia - -
Trabalho por turnos - -
Abono para falhas - -
Participação em reuniões - -
Ajudas de custo 456.408 3,54%
Transportes 433.275 3,36%
Transferência de localidade - -
Representação 91.110 0,71%
Secretariado - -
Subsídio de férias e de Natal 1.460.194 11,32%
Total 12.898.532 -
17.212
Os encargos com pessoal subi-ram entre 1999 e 2001, em virtude do aumento de efecti-vo resultante da admissão de estagiários para ingresso na carreira inspectiva. Já em 2002 os encargos dimi-nuiram, e a tendência acen-tuou-se em 2003, com uma redução de 11,04% relativa-mente aos encargos do ano anterior.
Os encargos com ajudas de custo, que em 1999 represen-taram mais de 8% dos encar-gos com pessoal, estabiliza-ram, a partir de 2000, na or-dem dos 3 a 4%. As despesas com transporte, de que só há dados disponí-veis nos Balanços Sociais de 2002 e 2003, situaram-se, nestes dois anos, em percen-tagens próximas das que se registaram nas ajudas de cus-to.
0
2.000.000
4.000.000
6.000.000
8.000.000
10.000.000
12.000.000
14.000.000
16.000.000
1999 2000 2001 2002 2003
0%
3%
6%
9%
1999 2000 2001 2002 2003
Os encargos com pessoal acima indicados são os cons-tantes do Balancete de Dezembro de 2003 da IGE, e referem-se exclusivamente ao pessoal dirigente, aos técnicos superiores de inspecção da educação e aos pro-fessores requisitados para funções inspectivas, bem como ao pessoal em regimes especiais de prestação de trabalho (tarefa ou avença).
Exceptuam-se as verbas relativas a trabalho extraordi-nário e em dia de descanso semanal ou feriado, que respeitam a todo o pessoal.
Em 2003, o leque salarial (quociente da maior remune-ração base ilíquida sobre a menor) foi de:
• 2,45, considerando os grupos de pessoal dirigente, técnico superior de inspecção da educação e docen-te;
• 8,84, considerando todos os grupos de pessoal.
4343
BALANÇO SOCIAL 2003BALANÇO SOCIAL 2003
Análise comparativa 1999 - 2003
Outras remun.
32%
Remun. base66%
Prestações sociais
2%
Encargos com prestações sociais Encargos com prestações sociais
TIPO DE ENCARGO Valor
Abono de família 28.620
Subsídio de casamento -
Subsídio de nascimento -
Subsídio de aleitação -
Abono complementar a crianças e deficientes -
Subsídio de educação especial -
Subsídio mensal vitalício -
Subsídio de funeral -
Subsídio de refeição 231.310
Prestação de acção social complementar -
Subsídio por morte -
Outras prestações sociais -
Total 259.930
Encargos com formaçãoEncargos com formação
TIPO DE ACÇÃO Valor
Acções externas 1.109
Acções internas 927
Total 2.036
A informação relativa aos encargos com prestações sociais refere-se, tal como a anterior, aos grupos de pessoal dirigente, técnico superior de inspecção da educação e docente requisitado para funções inspectivas, bem como ao pessoal em regimes especiais de prestação de trabalho (tarefa ou avença).
Estes encargos, que sofreram uma redução de cerca de 10% relativamente a 2002, re-presentaram apenas 2% do conjunto das despesas com pessoal.
Não houve, em 2003, custos com prestações de acção social complementar.
4444
Análise comparativa 1999 - 2003
InspecçãoInspecção--Geral da EducaçãoGeral da Educação
RELAÇÕES PROFISSIONAISRELAÇÕES PROFISSIONAIS
DISCIPLINADISCIPLINA
Análise comparativa 1999 - 2003
InspecçãoInspecção--Geral da EducaçãoGeral da Educação
Relações profissionaisRelações profissionais
TIPO Número
Trabalhadores sindicalizados 160
Elementos pertencentes a comissões de traba-lhadores
-
Total de votantes para comissões de trabalha-dores
-
O apuramento do número de trabalhadores sindicaliza-dos foi feito a partir do número de quotas de sindicaliza-ção directamente descontadas pela IGE, por via do pro-cessamento de vencimentos.
Este número refere-se exclusivamente aos técnicos su-periores de inspecção da educação e aos docentes requi-sitados para o exercício de funções inspectivas. 0
50
100
150
200
1999 2000 2001 2002 2003
O número de trabalhadores sindicalizados tem aumentado nos últimos cinco anos, acom-panhando o reforço do quadro inspectivo ocorrido em 2000-2001. Não existem dados refe-rentes ao ano de 2000.
DisciplinaDisciplina
ACÇÕES Número
Processos transitados do ano anterior 2
Processos instaurados durante o ano 2
Processos transitados para o ano seguinte
2
Processos decididos -
Processos arquivados -
Repreensão escrita -
Multa -
Suspensão -
Inactividade 1
Aposentação compulsiva -
Demissão -
Proce
ssos
Penas
4747
O Balanço Social de 2003 da Inspecção-Geral da Educação constitui um meio de informação e um instrumento essencial de planeamento e de gestão na área dos recursos humanos, na medida em que fornece um conjunto de informações essenciais sobre a situação social da instituição, pondo em relevo os pontos fortes e fracos. Trata-se ainda de um documento estratégico que permite melhorar o sistema de gestão, promovendo programas de acção que visem a qualificação e a realização pessoal e profissional dos funcionários, em ordem à melhoria da qualidade dos serviços.
Recommended