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NORMAS E ROTINAS OPERACIONAIS DOLABORATORIO DE NALISES CLNICAS
Setor de Coleta e RecepoProcedimento Operacionais Padres (POP)
1. CADASTRO E INFORMAES 1.1 Identificar o paciente
A chegar recepo do laboratrio, o paciente devera estar portanto requisio
medica com os exames solicitados pelo seu medico, a recepcionista ento ir
cadastra-lo, dando nfase ao nome, idade, sexo, endereo e/ou telefone. O cadastro
do paciente acompanha a identificao numrico controle do laboratrio.
1.2 Identificao de amostraCada cadastrado possui um numero de identificao, utilizando para etiquetas
os recipientes de coleta.
importante identificar sempre a parte lateral do frasco, e nunca a tampa,
principalmente em frascos de urina e fezes para evitar trocas de material.
1.3 Identificaes dos exames a serem realizados No laboratrio as amostras so registradas em fichas internas de seus
respectivos setores, nestas fichas constam a identificao numrica, o nome e a idade do paciente; em seguida as amostras e as fichas sero encaminhadas para os devidos setores.
1.4 Informaes ao paciente Na recepo do laboratrio o paciente ir receber as instrues de como deve
proceder para coleta das amostras. Para dosagem bioqumica o paciente orientado
sobre o perodo de jejum, sendo tambm necessrio o conhecimento dos
medicamentos que o paciente possivelmente esteja tomando.
Quando a coleta de sangue, orienta-se o paciente quanto ao esforo fisico, o
paciente deve vir ao laboratrio totalmente descansado para evitar qualquer alteraes
nos resultados de seus exames.
2 COLETA DE SANGUEO sangue colhido com o objetivo de estudar as freqncias alteraes dos seus
componentes quando o organismo acometido pr doenas. No laboratrio so
executados exames de vrios paciente ao mesmo tempo, torna-se imprescindvel que
uma sistematizao bem organizada de trabalho seja seguida, evitando-se os erros de
um modo geral, a perda de tempo e, especialmente, a troca dos resultados.
Cuidados tcnicos e de assepsia so tambm necessrios a fim de evitar a
contaminao do paciente, do operador e do sangue colhido. A coleta feita de
preferencia pela manha, com o paciente em jejum.
Muitos so os meios para obteno do sangue usado para o exame
hematolgico, como pr exemplo, sangue o veneno, capilar, arterial, puno da medula
ssea de ossos como o externo, tbia, ilaco e usado na maioria das vezes o venoso e o
capilar.
2.1 Sangue Venoso
A sua obteno feita pela funo das veias mais acessveis. As que so mais
facilmente funcionadas localizam-se nas regies do antebrao (veia mediana, ceflica e
baslica), do pescoo (jugulares internas e externas) e inguinais (femural). Na criana,
tambm se realiza na regio da fontanela frontal (seio longitudinal). A veia a preferida
nos exames rotineiros, pois apresenta freqentemente bom calibre e sua funo
pouco dolorosa. Antes da puno, avalia-se a orientao do vaso pela visualizao ou
pela palpao digital e fazer a agulha penetrar e aprofundar nessa direo.
2.2 Sangue capilar
freqente usado em crianas quando se empregam micrometodos ou em adultos
para alguns exames como estudos de plaquetas, citologia e citoquimica celular. A
coleta se faz aps puno da polpa digital dos dedos ou dos grandes artelho, na
criana. Pode-se ainda utilizar a regies laterais do calcanhar, nos recem nascidos.
3. RECEPO AO PACIENTE
O paciente recebido com cortesia e cordialidade; explicando os procedimentos aos
quais ele vai ser submetido, de modo a transmitir-lhe tranqilidade e segurana.
A coleta chama o paciente para a coleta de sangue, e de acordo com seu cadastro,
confirma o nome, a idade e os exames a sem realizados pelo paciente. A mesma
separa e identifica, na frente do paciente os tubos que sero utilizados para o material.
3.1 Condies para a coleta
Sala bem iluminada e ventilada;
Pia;
Cadeira reta com bracadeira regulvel ou maca;
Garrote;
Algodo hidrfilo;
lcool etlico a 70% ou lcool iodado a 1%;
Agulhas e lancetas descartveis;
Sistemas a vcuo: suporte, tubo e agulhas descartveis;
Tubo de ensaio com tampa;
Etiquetas para identificao de amostras;
Caneta;
Caixa descarpack;
Jaleco e mascara;
Luvas descartveis;
Estantes para tubos.
3.2 Identificao da amostraIdentificam-se os tubos para colocao da amostra. Escreva na etiqueta os dados do
paciente: nome, numero do registro, data da coleta.
3.3 Tecnica para Coleta de Amostra do Sangue Venoso
Coloca-se a agulha na seringa sem retirar a capa protetora. No tocando na
parte inferior da agulha;
Movimenta o embolo e pressione-o para retirar o ar;
Ajusta o garrote e escolha a veia;
Faz a anti-sepsia do local da coleta com algodo umedecido em lcool a 70%
ou lcool iodatdo a 1%. No tocando mais o local desinfetado;
Retira a capa da agulha e faz a puno;
Introduz a agulha na veia mediana, basilica ou ceflica, atingida a veia, aspira o
sangue;
Coleta-se aproximadamente 10 ml de sangue. Em crianas coleta 2 A 5 ML;
Retira o garote e em seguida a agulha;
Comprime o local puncionado com algodo embebido em lcool;
Retira a agulha da seringa e transfere o sangue para os tubos, quando for transferido para um tubo contendo anticoagulante. Agita suavemente para facilitar a
mistura do sangue como anticoagulante;
Ao transferir o sangue para um tubo de ensaio sem anticoagulante. Escorrer
delicadamente o sangue pela parede do tubo. Este procedimento evita a hemolise da
amostra. Descarta as agulhas e seringas nas caixas de descarpack;
Orienta o paciente a pressionar com algodo a parte puncionada, mantendo o
brao estendido, sem dobr-lo;
3.4Tecnica para coleta de amostra do sangue capilar Faz assepsia da poupa digital com lcool iodado.
Deixar secar.
Puncionar com lanceta ou agulha descartavel, desprezando-se a primeira gota
de sangue e absorvendo-a com papel de filtro ou algodo seco;
Sangue deve fluir espontaneamente, exercendo-se leve presso somente
quando necessrio;
Direciona o tubo de capilar na gota para que o sangue flua ps capilaridade;
Limpar o dedo com algodo e aplicar anti-sptico.
Anticoagulantes.
O sangue coletado com a proporo correta de Anticoagulantes utilizados.
EDTA; 1 a 2 mg para cada ml de sangue.
Heparina; 1 gota (5.000 U/ml) para cada ml de sangue.
Oxalato de K; 1 a 2 mg para cada ml de sangue.
Citrato de sdio; 0,5 ml para 4,5 ml de sangue.
3.6 Biossegurana na coleta Todo cuidado pouco na manipulao de materiais biolgicos, tais como soro,
sangue, secrees, fluidos orgnicos, tecidos, etc. Redobra-se as precaues, pois
esses materiais so potencialmente infectantes e muitas vezes esto contaminados
com agentes estiologicos diferentes do que se esta pesquisando, ou ainda
desconhecidos.
Usa-se sempre Equipamento de Proteo Individual (EPI): jaleco longo de
mangas compridas e punho retratil, luvas descartveis evita a formao e disperses
de aerossis so micro partculas solidas e liquidas com dimenses aproximadas entre
0,1 e 0,5 micra que podem, no caso de conter microorganismos, permanecer em
suspenso e plenamente viveis pr varias horas.
Jamais reencapa-se agulhas. Esse procedimento uma das principais causas
da contaminao de profissionais de sade por microorganismos, existentes no sangue
e em outros fluidos orgnicos, como por exemplo, o vrus da Hepatite B e o HIV. Aps a
coleta descartado esse material diretamente em caixas descarpack.
Reduz ao mximo o manuseio de resduos, em especial os pefurocortantes.
Descarta o rejeito perfurocortante diretamente em caixas descarpack.
4. EMISSAO DOS LAUDOS DOS EXAMES LABORATORIAISOs laudos esto disponveis no prazo acertado com o paciente, se por algum
motivo isto no for possvel, h uma justificativa e, sempre que possvel, o paciente
informado no mais curto prazo possvel.
Em caso de laudo que possa oferecer perigo iminente vida do paciente, o
laboratrio informa ao mdico assistente e/ou ao responsvel pelo paciente.
O laudo datado e assinado por profissional legalmente habilitado com o seu
nome completo e legvel, e o nmero do registro no conselho profissional.
4.1 Exames
Nome do exame;
Material utilizado;
Mtodo;
Intervalo de referencia com as respectivas unidades e valores de alerta;
Informaes necessrias interpretao dos resultados, quando indicada;
Concluses, quando indicadas.
EXAMES DE SANGUE
Acido urico
Capac. Total de lig. do ferro
Albumina
Cetonemia
Colesterol fracionado:
HDL
LDL
VLDL
Aldolase
Cloretos
Ferro colher pela amanh
Amilase
Creatinina
Triglicrides
Bilirrubinas
Eletroforese de protenas
Uria
Clcio
Fosfatase acida
Colesterol ( sem fracionamento)
Fosfatase alcalina
CPK total
Fsforo
CK MB
Frutosamina
Gama GT
Glicose
Hemoglobina glicosilada
Lipase
Potssio
Magnsio
Sdio
Mucoproteinas
Transaminases: TGO/AST; TGP/ALT
Velocidade de hemossedimentao (VHS)
Hemograma
Curva de fragilidade osmotica
Plaquetas
Tempo de protrombina
Tempo de tromboplastina parcial ativada PTTa
Reticulocitos
Eletroforese de hemoglobina
Pesquisa de drepancitos
Alfa 1 Glicoprotena acida
Fator reumatoide
Grupo sangneo e fator Rh
VDRL
Protenas C reativa
Anti HBs
Anticorpos antireoidianos:
- antireoglobulina
- antimicrossomal
Antiestreptolisina O
- Monoteste
- Paul Bunnell Davidsohn
- Epstein Baar (IFI ou ELISA)
- Anti VCA IgG e/ou IgM
Fan
HbeAg
Toxoplasmose IgG/IgM - ELISA - IFI HAI
HbsAg (Antigeno australia)
Chagas (T. Cruzii): - IFI HAI ELISA
HAV IgG/ IgM
Anti Hbe
Citomegalovrus IgG/IgM
HIV 1 e 2
EXAMES DE URINA ROTINA1) Entrega ao paciente um frasco etiquetado com o nmero de registro do mesmo.
2) Da as seguintes instrues ao paciente:
2.1 - Colher a primeira urina da manh2.2 - Antes de colher a urian, fazer um asseio com gua e sabo na genitlia
externa.
2.3 Desprezar as primeiras pores da urina e colher o restante no frasco coletor recebido do Labortorio.
2.4 - Trazer imediatamente para o Laboratorio dentro do laboratrio dentro do horrio previsto para recebimento de material ( 7:30 s 10:00 hs, manh ).
Obs: Paciente Os sexo feminino no devem colher urina no perodo menstrual.
3) - Paciente feminino no deve coletar a urina no dia em que fizer Exame de Contedo vaginal, pois a paciente dever estar sem asseio e para a coleta de urina
ter que assia-se antes.
EXAMES PARASITOLGICO FEZES1) Entrega ao paciente um frasco etiquetado com o numero de registro do
mesmo.
2) Colher o material e trazer para o Laboratorio no horrio estipulado
( 7:30 s 10:00 hs).
3) Se houver dificuldade de colher o material pela manha no dia do exame
marcado, pode colher na vspera e colocar na geladeira o frasco coletor.
EXAMES DE SECREO VAGINAL E SECREO URETRAL1) Se a paciente tambm tiver que realizar exame de URINA, o exame de
Secreo devera ser realizado no outro dia.
2) Para fazer exame de Secreo Vaginal a paciente deve vir ao
Laboratorio sem tomar banho ou sem realizar qualquer tipo de asseio.
3) No manter relao sexual 24 hs antes da realizao do exame,
abstinncia sexual de 24 hs.
5. ENTREGA DE RESULTADO1) Os exames de paciente particulares e SUS ficam no arquivo colocados
em ordem alfabtica.
2) Os exames de paciente atendidos pelo hospital so entregues ao mesmo
colocados no pronturio.
3) Observa-se o nome completo, idade do paciente.
4) Confere se o nome do paciente no exame com o nome que est na
requisio.
5) Retira-se o resultado e entrega ao paciente
6. EXAMES INCOMPLETOS
1) O exame s ser liberado quando o paciente trouxer o restante do material para complementar os tipos de exames que constam da requisio mdica.
2) Solicitamos ao paciente que traga no mximo ate 48 hs. Aps as analises efetuadas, o exame liberado normalmente.
Setor de Lavagem e EsterilizaoPROCEDIMENTO OPERACIONAIS PADRES (POP)A importancia de uma boa descontaminao de materiais (ESTERILIZAO) pea imprescindvel para um melhor desempenho dos trabalhos a serem executados em um
laboratrio de analises clinicas. O processo de esterilizao o comeo de tudo, sem a
mesma os resultados no sero satisfatorios. Faremos uma descrio dos mtodos que
so utilizados para a esetrilizao dos materiais do laboratorio.
1 OBJETIVOS1.1 Gerais
Tomar conhecimento dos cuidados na manipulao de materiais contaminados.
Devemos tambem ter o conhecimeto de lavagem, secagem empacotamento e
esterilizao de materiais reaproveitaveis.
1.2 Especificos Uns dos objetivos mais importantes, o conhecimento de como se deve usar as
maquinas, como: AUTOCLAVE, ESTUFA DE SECAGEM E ESTERILIZAO E TAMBM O DEIONIZADOR.
2. EQUIPAMENTO BSICOS
Autoclave
Estufa de secagem
Estufa de esterilizao
Deionizador
OBS: H de se destacar tambm os materiais usados no processo de lavagem. So estes:
Sabao
Hipoclorito 1%
3 METODO PARA ESTERILIZAR MATERIAIS:
1. O 1 passo colocar o material contaminado (cogulos e urina) so colocados
em frascos plsticos contendo hipoclorito a 1%, pr duas horas vida mdia do
hipoclorito.
2. 2 passo os materiais reutilizveis ex: vidrarias so colocados no hipoclorito a
1% pr 30 minutos,
3. 3 passo sabo dextran pr mais 30 minutos,
4. 4 passo lava-se em gua corrente pr 30 minutos,
5. 5 passo mais 30 minutos de molho em gua deionizada,
6. 6 passo so colocados na estufa de secagem.
Matrias da microbiologia1. Os materiais contaminados so colocados na autoclave pr 45 minutos 121C2. Depois que sair do autoclave, devemos seguir os mesmos passos a partir do 3
descrito acima;
3. Aps a secagem, leva o material para o balco de empacotamento e l, definitivamente separado. Ex: plstico, vidro, etc.
4. Depois de separado, o material colocado na estufa de auto preciso para esterilizao com fita teste. Deve-se salientar que materiais plsticos no devem ir para
a estufa de esterilizao, pois a mesma os danificar, devido sua alta temperatura que
gira em torno de 180C. O temo que o material deve ficar na estufa de esterilizao
de 2 hs. E com relao ao material plstico este e embalado e colocado na autoclave
de 15 a 20 minutos.
OBS: Para identificarmos um material autoclavado devemos verificar a fita teste, esta deve estar com listras queimadas. Com todos esses passos, ns faremos
uma boa esterilizao, pois a mesma os danificar, devido sua alta temperatura que
girar em torno de 180C. O tempo que o material deve ficar na estufa de esterilizao
de 2 hs. E com relao ao material plstico este e embalado e colocado na autoclave
de 15 a 20 minutos.
importante compreender a importancia da esterilizao em todo o processo
de trabalho em Laboratorio, bem como o uso de equipamentos essenciais
(AUTOCLAVE, ESTUFA DE ESTERILIZAO E SECAGEM E DEIONIZADOR), e procedimentos de lavagem e descontaminao de materiais.
4. DESCARTE DE MATERIAL CONTAMINADODeve haver POP para o descarte de material contaminado gerado no laboratorio, que
so aqueles despejos em estado slido, semi-solido, liquido ou pastoso, apresentando
caractersticas de toxidade e/ou atividade biologica, que podem afetar direta ou
indiretamente os seres vivos ou causar contaminao das aguas, do ar e do solo.
Procedimento para com os materiais.
Agulhas (e capilares de hematcrito): Uma vez terminada a coleta do sangue-amostra so desprezadas em caixas descarpack
Seringas: Aps o termino da coleta do material, tambem so descartaveis em caixas escarpack.
Algodao, gaze, papeis e material afins: Apos o uso devem ser descartados em sacos de lixo branco e reforados para posterior coleta pr servio especializados.
Swabs, especulos, espatulas, abaixadores de lingua, etc.: Proceder da forma descrita acima.
Urina: Acrescentar uma parte de soluo de hipoclotito de sodio a 1%. Deixa em contatoo pr 2 horas descarta no esgoto sanitario. Os frascos devem ser
descaratados em sacos de lixo brancos reforados para posterior coleta pr servios
especializados.
Fezes: descarta em saco de lixo reforados.
Sangue, coagulos e semelhantes: colocar todo o sangue e seus derivados em um recipiente de plastico resistente. Adicionar soluo de hipoclorito de sdio.
Deixar em contato pr 2 horas. Devido decomposio do hipoclorito em contato com o
sangue, deve-se adicionar mais hipoclorito, at no haver qualquer formao de
espuma.
Meios de cultura e despejos e bactriologicos: Dispensa o material o, a esterilizao em autoclave e descartar em lixo especial.
Lminas e lamnulas: No so descartas. Ao recuper-las so submetidas a um tratamento hipoclorito de sdio a 1% pr 30 minutos. Apos o processo, proceder a
lavagem e recuperao.
PROCEDIMENTO DE ROTINAHEMATOLOGIA MANUAL
HEMATOLOGIAA hematologia compreende o estudo das celulas sanguineas e coagulao.
Normalmente, os constituintes do sangue (hemacias, leuccitos e plaquetas)
permanecem em equilibrio sempre constante devido ao sistema hematopoitico, com
funo de formao hemoltica ou de destruio das clulas sanguineas. (O. LIMA,
1992)
OBJETIVOS O estudo no Laboratrio de hematologia consiste em analisar clulas
sanguineas e a coagulao atraves de exames hematolgicos, podendo assim
qualificar e diferenciar as clulas sanguineas.
Esses testes realizados possibiltam um diagnostico mais conclusivo, auxiliando
clnico no tratamento de uma patologia pr deficiencia hematologica.
HEMATCRITOConsiste em determinar em porcentagem a concentrao de eritrcitos em
dados volume de sangue no coagula. a razo entr o voluem deeritrcitos em relao
ao volume do sangue total. (O. LIMA, 1992)
MATERIAIS E MTODOS- Tubo capilar
- Bico de bunsen
- Centrfuga para microhematcrito
- Tabela para microhematcrito
O tubo de microhematcrito preenchido por capilaridade at da capacidade do
capilar. A extremidade vazia vedada pela chama do bico de bunsen. Colocar os
capilares na centrifuga para microhematcrito, com o cuidado de coloca a parte aberta
contra o apoio de borracha para evitar quebras e extravasamentos. A ponta selada fica
voltada para fora. recomendvel um centrifugao a 3.000 RPM/5 minutos.
Aps a centrifugao, o tubo apresenta uma coluna de sangue, incluindo o
plasma e uma coluna de eritrcitos. Devem ser medidos com o auxlio da tabela.
HEMOGLOBINA (Hb) o principal componente dos eritrcitos. um conjugado de protenas que
serve como transporte de O2 e CO2. (O. LIMA, 1992)
MATERIAIS E MTODOS - Tubos para centrfuga
- Padro (HiCN Cianetohemoglobina)
- Reagente de Drabkin
Tomar 3 tubos e proceder da seguinte maneira:
B P APadro - 20uL -Amostra - - 20 uLReag. de Drabkin 5.0uL 5.0uL 5.0uL
Hogenizar. Descansar em temperatura ambiente por 5 minutos. Leitura a 540
nm no espectrfotmetro. Zerar com o Branco.
ESFREGAOO exame de esfregao sangneo uma parte importante da avaliao
hematolgica. Para obter esfregaos satisfatrio, indispensvel que se tome certas
precaues:
- lminas devem estar limpas e desengorduradas;
- a gota de sangue no deve ser muito grande. Quanto maior a gota, mais espesso o
esfregao. O ideal uma gota de 20uL;
- O esfregao deve ser feito rapidamente, antes que ocorre a coagulao. (O. LIMA,
1992)
MATERIAIS E MTODOS - Lminas limpas e desengorduradas
- Lminas de extenso (extensora)
Colocar uma gota de sangue no final de uma lmina apoiada em uma superfcie
plana. Com o polegar e o indicador, segura-se o final da lmina de extenso contra a
superfcie da primeira lminas. Empurra-se a lmina de extenso a uma velocidade
moderada para frente at que o sangue tenha sido espelhado em um esfregao
moderadamente delgado. As lminas devem ser secas a temperatura ambiente e
depois corada para anlise ao microscpio.
conveniente confeccionar vrios esfregaos ao mesmo tempo. Marcar
sempre os esfregaos usando agulha ou lpis dermogrfico com o nome do paciente e
a data sobre a superfcie do mesmo.
COLORAOOs corantes de anilina usados em esfregaos sanguineos so de duas classes
gerais:
- corantes bsicos, como o azul de metileno;
- corantes cidos, como a eosina.
O ncleo das clulas toma as cores bsicas, como o azul de metileno, enquanto
que os corantes bsicos agem sobre os elementos citoplasmticos. Pertencem a este
grupo os corantes de Romanowsky. Os derivados mais usados do corante primitivo de
Romanowsky so: Giemsa. Leishman, Wrigth entre outros. Nesse setor foi usado o
corante Leishman. (O. LIMA, 1992)
MATERIAL E MTODOS- Suporte para lminas - Corante de Leishman
Colocar a lamina sobre o suporte. Verter 20 gotas do corante sobre a lamina ou
o suficiente para cobri-la. O lcool metilico (metanol) da soluo corante fixa o
esfregao.
Deixar corar durante 15-20 minutos. Lavar em gua corrente e deixar secar.
Observar ao microscpio com objetiva de imerso.
CONTAGEM GLOBALA contagem dos elementos morfolgicos do sangue (eritrcitos, leuccitos e
plaquetas deve ser efetuado pala manh. Consiste em trabalhar com material aferido
com a finalidade de determinar o nmero dos elementos morfolgicos. Para isso,
necessrio diluir volume conhecido de sangue com determinada quantidade de lquido
diluidor. Conta-se as clulas na rea reticulada da cmara destinada para cada tipo de
clulas (ver Anexos) (O. LIMA, 1992)
MATERIAL E MTODOS- Cmara de Contagem (Camara de Neubauer)
- Lquidos diluidores (hayem, Turk, Oxalato de Amnia 1%)
- Pipetas graduadas e automticas
- Lamnulas
Contagem Global de LeuccitosValores de Referencia:
5.000 10.000 mm3
- 0.38 mL do lquido de Turk
- 20uL sangue
- Diluio = 1/20
Depois de homogeneizar o lquido de Turk com o sangue, umedecer a cmara de
lquido de Turk com o sangue, baixo da lamnula, inserir com auxlio da pipeta
automtica pequena quantidade da soluo diluda. Cuidado para evitar presena de
bolhas. Esperar 5 minutos a fim de que os glbulos se depositem. Observar ao
microscpio primeiramente com a objetiva de menor aumento e em seguida numa
objetiva de 40X. Fazer a contagem nos quadrantes destinados a leuccitos.
Contagem Global de PlaquetasValores de Referncisa:
150.000 400.000 mm3
- 0.38 mL oxalato de amni 1%
- 20uL sangue
- Diluio = 1:20
Depois de homogeneizar o oxalato de amnia 1% com o sangue, umedecer a
cmara de Neubauer e cobri-la com lamnula. Pr baixo da lamnula, inserir com o
auxilio da pipeta automtica pequena quantidade da soluo diluda. Cuidado para
evitar presena de bolhas. Esperar 10 minutos a fim de que as plaquetas se depositem.
Esperar em cmara mida. Observar ao microscpio primeiramente com a objetiva de
menor aumento e em seguida numa objetiva de 40X. Fazer a contagem nos quadrantes
destinados a plaquetas, que so os mesmo para contagem de eritrcitos.
VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAO (VHS) a velocidade com o qual os glbulos vermelhos vo para o fundo do tubo. Os
glbulos vermelhos que sedimentam porque a sua densidade maior que a do
plasma. A velocidade com que eles sedimentam porque a sua densidade maior que
a do plasma. A velocidade com que eles sedimentam varia, direta ou indiretamente com
vrios fatores. (O. LIMA, 1992)
MATERIAIS E MTODOS- Tubo de Westergren
- Estante de westergren
O mtodo de Westergren modificado produz os mesmos resultados que o mtodo de
Westergren original, mas emprega sangues na coagulado com EDTA ao invs de
citrato. Isso permite que o VHS seja realizado com a mesma amostra de sangue que os
outros estudos hematolgicos.
2 mL de sangue com EDTA bem misturados so diludos em 0.5 mL de cloreto de
sdio a 0.85% ou 0.5 mL de citrato de sdio a 3.8%. Uma pipeta de Westergren
completada at a marca 0 (zero) e colocada exatamente na vertical na estante
temperatura ambientem, sem vibraes ou exposio direta luz solar. Aps
exatamente 60 minutos, a distancia do topoo da coluna registrda em molmetros como
o valor da VHS. Se a demarcao entre o plasma e a coluna de clulas vermelhas
distinta, o nvel lido onde a densidade total aparece primeiro.
Valores de Referncia:Homens: 3-15 mm
Mulheres: 3-20 mm
Crianas: 3-12 mm
CLULAS LE (Lupus Eritematoso)Um anticorpo presente na frao globulina gama do soro dos pacientes de LES,
o chamado fator LE, reage com a nucleoprotena dos ncleos dos leuccitos. O
ncleo do fagcito acha-se comprimido na periferia da clula. A maior parte da regio
protoplasmtica ocupada pela massa nuclear transformada. O citoplasma reduz-se
estreita faixa na periferia do leuccitos. Na clulas LE, a estrutura da cromatina
substituda pr massa arredondada, homognea, de colorao prpura, de tamanho
varivel, mas usualmente maior que a hemcia. O fagcito pode englobar mais de
ncleo. (O. LIMA, 1992)
MATERIAL E MTODOS- Banho Maria a 37C
- Toma-se o sangue sem anticoagulante e coloca-se em Banho Maria a 37C/2hs.
Depois realiza-se o esfregao e observa-se ao microscopio. Deve-se sempre
realizar o exame FAN junto com o exame de clulas LE.
CONTAGEM DE RETICULCITOSOs reticulcitos so clulas vermelhas imaturas no nucleadas que contm
RNA e continuam a sintetizar hemoglobina aps a perda do ncleo. O sangue incubado
rapidamente em uma soluo de azul cresil brilhante ou azul metileno. No RNA
precipitado como um complexo corante ribonucleoprotenas. O complexo aparece
microscopicamente como uma rede azul escura ou grnulos azuis escuros que
permitem a identificao e contagem de reticulcitos. (O. LIMA, 1992)
MATERAIS E MTODOS- Esfregao sangneo
Conta-se o nmero de reticulcitos em 10 campos diferentes. O esfregao feito a
partir de 100uL de sangue + 1 gota de azul cresil brilhante.
Valores de Referncias:
0.5 - 2.0%
10 campos = total / 10 = nmero %
COAGULOGRAMATempo de Sangria (TS) o tempo necessario para a cessao da hemorragia, ocasionando por
pequena inciso, de dimenso padronizada, praticada artificialmente. (O. LIMA, 1992)
MATERIAL E MTODOS- Equipamento para puno digital
- Papel de filtro
- Cronmetro
Faz-se a assepsia da polpa digital ou do lbulo da orelha com a lanceta, fazer a
inciso e deixar o sangue fluir espontaneamente. Marcar no cronometro o incio no
momento do aparecimento da primeira gota. Com o papel de filtro absorver de 30
em 30 segundos a gota de sangue formada sem tocar a inciso. Quando cessar o
fluxo de sangue, parar o cronmetro. Quando cessar o fluxo de sangue, parar
cronmetro. O intervalo decorrido entre o aparecimento da primeira e da ultima gota
representa do tempo de sangria.
Valores de referncia:
1 6 minutos
Tempo de Protrombina Ativada (TAP) a prova de escolha para investigao do sistema extrnseco da coagulao
sangnea. uma prova de grande valor na demonstrao de deficincia dos fatores de
coagulao I, II, V, VII, X. (O. LIMA, 1992)
MATERIAL E MTODOS- Plasma citratado do paciente
- Soluo de tromboplastina
- Banho Maria a 37C
- Tubos de ensaio
- Soluo de cloreto de clcio a 0.025M
Coloca-se 100uL do plasma citratado do paciente + 100uL da suspenso de
tromboplastina no tubo de ensaio. Homogeneiza, adicionar rapidamente 100uL da
soluo de cloreto de clcio. Neste instante, acionar o cronmetro. Retirar o tubo do
BM e agit-lo suavemente, de 2 em 2 segundos, at o aparecimento do cogulo,
parando simultaneamente o cronmetro. O tempo consumido em segundos constitui
o TAP.
Valores de Referncia:
11 13 segundos
Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPA)
a melhor prova para investigar as alteraes do mecanismo da coagulao
sangnea. Fatores que participam do sistema intrnseco esto envolvidos, com
exceo das plaquetas e do fator XIII, bem como do fator VII, do sistema extrnseco. (O.
LIMA, 1992)
MATERIAL E MTODOS- Plasma citratado do paciente
- Soluo de tromboplastina parcial
- Banho Maria a 37C
- Cronmetro
- Tubos de ensaio
- Soluo de cloreto de clcio a 0.025 M
Coloca-se 100uL de cefalina + 100uL plasma citratado do paciente. Homogeneiza e
encuba em Banho Maria a 37C/3 min. Aps esse tempo, adicionar rapidamente
100uL da soluo de cloreto de clcio. Neste instante, acionar o cronmetro. Agit-
lo suavemente, de 5 em 5 segundos. Ao fim de 30 segundos, retirar o tubo do BM e
agit-lo suavemente, observando o aparecimento do cogulo, parando
simultaneamente o cronmetro. O tempo consumido em segundos constitui o TTPA.
Valores de Referncia:
35 45 segundos
CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCCITOSConsiste em determinar a proporo existente entre as distintas variedades de
leuccitos. A contagem diferencial de leuccitos dos mais valiosos mtodos entre os
exames citolgicos do sangue. (O. LIMA, 1992)
MATERIAL E MTODOS- Esfregaos corados
Deve-se observar a lmina prximo cauda o esfegao onde quase no se
encontra roleaux e facilita a contagem. Total de 100 clulas.
FIBRINOGNIO
MATERIAIS E MTODOS- Tubo capilar
- Plasma
- Microcentrfuga
- Tabela de Hct
- Banho Maria a 56
Aspira-se o plasma no tubo capilar e encuba-se em Banho Maria a 56C/15 minutos.
Leva-se centrfuga para microhematcrito por 5 minutos / 3000 RPM. Faz-se a leitura
na tabela para Hct e multiplica o resultado por 92.
Valores de Referncia:
200 400 mg/dL
INDCES HEMATIMTRICOSVCM = Hct / Hem x 100 u3
HCM = Hb/ Hem x 100 pg
CHCM = Hb / 100%
PROCEDIMENTO DE ROTINA SOROLOGIA
MANUAL
SOROLOGIAO melhor diagnstico de um processo infeccioso a demonstrao do
patgeno ou de seus produtos nos tecidos ou fluidos biolgicos do hospedeiro. Nem
sempre possivel essa prtica pela ausncia do agente infeccioso ou pela pocua
sensibilidade dos mtodos ou por longos perodos exigidos para uma resposta
laboratorial.
Mtodos parasitolgicos ou microbiolgicos so deficientes para diagnstico de
algumas patologias. So utilizados mtodos imunolgicos, sorolgicos ou
imunoensaios. So tcnicas para a deteco e quantificao de Ag ou Ac, podendo
utiliza-se de reagentes marcados ou no. Comumente so utilizados marcadores
radiotaivos, enzimpaticos, fluorescentes e quimioluminescentes.
Os testes sorolgicos so feitos atravs de pesquisas de anticorpos pu
antgenos, sendo a reao Ag Ac, visualizada pr alguns mtodos como aglutinao,
precipitao, floculao e outros. Esses testes de pesquisa de Ag Ac desempenham
uma importante funo de diagnstico laboratorial clnico como complemento de outros
testes e provas, desde que sejam respeitadas suas indicaes e limitaes.
OBJETIVONo setor de sorologia, o principal demonstrar aos estagirios os princpios das
tcnicas mais usadas nos testes sorolgicos, assim sua importncia e identificao.
A alta sensibilidade dos testes utilizados garante um importancia no setor de
triagem sorolgica para seleo de pacientes que podem vir a ser doadores e recptores
de orgos, evitando transtornos ps-transfusionais.
A Cincia Sorologia tem como principal objetivo pesquisar anticorpos
especficos auxiliando, assim, no diagnstico individual de determinadas patologias com
tambm diferenciando as fases da doena.
Imunodifuso Radial Simples- Prncipio Antgeno ou Anticorpo permanecem fixados ao suporte e o outro se
difunde, at haver um halo de precipitao formado pr reao de Ag com o Ac ao
redor da inoculao.
- Materiais e Mtodos Toma-se uma placa com gel (gar misturado com a diluio apropriada de Ag especfico para Ac determinado) contendo orifcios onde, com ajuda
da micropipeta, ser adicionado 5uL do soro. Fecha a placa e guarda em forma
invertida em cmara mida, para que mantenha o meio mida, pr 48h a 72h.
Valores de Referncia:
IgG: 710 1520 mg/dL
IgM: 90 310 mg/dL
AGLUTINAOA reao de aglutinao caracterizada pela formao de agregados visveis
como resultado da interao de anticorpos especficos e partculas insolveis que
contm determinantes antignicos em sua superfcie.
A aglutinao pode ocorrer tanto com particulas que apresentam determinadas
antignicos naturais em sua superfcie (hemcias, bactrias, protozorios, etc.) como
com partculas inertes (ltex, poliestireno, etc.), ou mesmo com clulas antigenicamente
no relacionadas (hemcias, bactrias) s quais se absorvem ou se fixam antgenos
solveis.
As reaes podem ser de aglutinao direta ou indireta.
A) TESTE DA AGLUTINAO DIRETA- Princpio Aglutinao de partculas antignicas insolveis, em sua forma ntegra
ou fragmentada, na deteco de anticorpos especficos. Teste bastante utilizado para
classificao sanguinea, mononucleose infecciosa e brucelose.
- Materiais e Mtodos
Bruceloso (Antgeno Rosa Bengala): uma suspenso de bacilozs em colorao rosa, mistura o bacilo com amostras de pacientes e complexo Ag Ac se
aglutina.
Mononucleose: Toma-se uma placa de vidro e mistura-se uma gota do soro do paciente com o reagente que contm hemcias de cavalo (ag para mononucleose mais
Ac heterfilos).
Observa-se a presena de aglutinao. Como os anticorpos heterfilos, que
no so especficos para o vrus Epstein-Barr, podem aglutinar as hemcias de cavalo,
para o teste positivo realiza-se uma Segunda etapa. Nesta, mistura o soro com clulas
renais de cobaia, as quais removam quase todos os anticorpos heterfilos da
mononucleose infecciosa.
B) TESTE DA AGLUTINAO INDIRETA- Princpio As hemcias e as partculas inertes podem ser sensibilizadas por
adsorso passiva, devida aos contatos direto com os Ag solveis. So utilizados como
suportes na adsoro de protena solvel e Ag polissacardeos, funcionando como
sistema indicador da reao Ag-Ac.
AGLUTINAO DO LTEX
PCR (Protena C Reativa): reao de aglutinao em lminas, a qual particulas de latex sensibilizadas com Ac anti-PCR estabilizadas so aglutinadas em presena da
Protena C Reativa.
- Materiais e Mtodos - a) Determinao Qualitativa: Numa lmina de vidro, com reas para diferentes
testes, depositar sucessivamente em 3 subdivises, 1 gota de soro positivo, 1 gota de
soro negativo e 1 soro do soro a testar. Adicionar a cada uma delas 1 gota do reativo
ltex anti-PCR. Homogeneizar. Fazer movimentos suaves de rotao procedendo a
leitura aps cinco minutos.
b) Determinao Semi-Quantitativa: Em casode amostra positiva, realizar
sucessivas diluio do soro at que se encontre a maior diluio que ainda fornece
aglutinao. O procedimento da anlise o mesmo do teste qualitativo, porm, utiliza-
se as amostras diludas. Sendo a sensibilidade do teste de 7UI/mL, o clculo semi
quantitativo realizado da seguinte forma:
[ ] = 7 x (maior diluio positiva)
FR (Fator Reumatide)- Materiais e Mtodos a) Determinao Qualitativa: Pipetar 1 gota do soro do paciente em uma rea da
lmina e , sobre ela, 1 gota da suspenso de ltex sensibilizado com IgG humana
altamente purificada e estabilizada e suspensa em tampo glicina. Proceder da mesma
forma com os soros controle positivo e negativo. Fazer movimentos suaves de rotao,
sob uma boa fonte de luz, durante 2 minutos. Observar a formao de aglutinao.
b) Determinao Semi-Quantitativa: Em caso de amostra positiva, realizar
sucessivas diluies do soro at que se encontre a maior diluio positiva. O clculo
semi quantitativo realizado da seguinte forma:
[ ] = 25 x (maior diluio positiva)
ASLO (Anti-Estreptolisina O): Reao de aglutinao em lminas, a qual partculas de ltex sensibiladade com estreptolisina O estabilizada so aglutinadas em
presena de anti-estreptolisina. O reativo padronizado pr comparao com o padro
da OMS.
- Materiais e Mtodos- a) Determinao Qualitativa: Numa lmina de vidro, com reas para diferentes
testes, depositar sucessivamente em 3 subdivises, 1 gota de controle positivo, 1 gota
de controle negativo e1 gota do soro a testar. Adicionar a cada uma delas 1 gota do
latex sensibilidade com ASO. Homogeneizar. Fazer movimentos suaves de rotao.
Proceder a leitura em exatamente 2 minutos.
b) Determinao Semi-Quantitativa: Em caso de amostra positiva, a partir da
diluio 1/20, realizar sucessivas diluies de razo 2 a t 2560 em tampo glicocola. O
procedimento da anlise diludas. O ttulo de Ac ASO calculado da seguinte forma:
UI/mL = inverso da ltima diluio positiva x 10.
HEMAGLUTINAO INDIRETA
Hemcias esto entre os melhores suportes de Ag para os testes de
aglutinao, pois uma serie de Ag que pode ser ligada sua superfcie para fornecer
um sistema indicador sensvel na deteco de Ac, porm, sua superfcie complexa,
facilitando a ligao de muitos Ag e, frequentemente, acarreta a presena de Ac
heterfilos que devem ser removidos antes da execuo do teste.
CHAGAS- Princpio Eritrcitos de aves estabilizados, sensibilizados com compontes
antignicos Trypanossoma cruzi altamente purificados, mostram aglutinao quando
reagem com Ac contra esses antgenos presentes no soro do paciente.
- Materiais e Mtodos a) Determinao Qualitativa: Colocar a placa sobre um pano mido para
neutralizar as foras eletrostticas. Usar 1 cavidade da placa pr amostra, incluindo
sempre os controles positivo e negativo. Usar diluio do soro 1/32 com a soluo
diluente com os controles positivo e negativo. Transferir 25uL da suspenso
homognea de hemcias placa. Adicionar 25uL da suspenso homognea de hemcias
em cada cavidade. Agitar a placa pr vibrao mecnica pr 4 minutos. Deixar em
repouso por 1 a 2 horas temperatura ambiente, em locar livre de vibraes. Fazer a
leitura. Reao positiva como um tapete e reao negativa quando se depositam no
fundo da cavidade formando um boto.
b) Determinao Quantitativa: Em caso de amostra positiva, deve-se realizar
sucessivas diluies (titulao) a partir da diluio do soro de 1/32. Pipetar 25uL da
soluo diluente com 2-Mercaptoetanol, a partir da Segunda cavidade da placa, at a
diluio que se pretende estudar. Titular sempre deixando 25uL da diluio, desprezar
os ltimos 25uL. Pipetar 25uL da suspenso homognea de hemcias em todas as
cavidades. Agitar a placa pr vibrao mecnica por 4 minutos. Deixar em repouso pr
1 a 2 horas temperatura ambiente, em local livre de vibraes. Fazer a leitura.
TOXOPLAMOSE- Princpio Eritrcitos de aves estabilizados, sensibilizados com componentes
antignicos do Soxoplasma gonddi altamente purificados, mostram aglutinao quando
reagem com Ac contra esses antgenos presentes no soro do paciente.
- Materiais e Mtodos a) Determinao Qualitativa: Colocar a placa sobre um pano mido para
neutralizar as foras eletrostticas. Usar cavidade da placa por amostra, incluindo
sempre os controles positivo e negativo. Usar diluio do soro 1/16 com a soluo
diluente com 2-Mercaptonol. Fazer o mesmo com os controles positivo e negativo.
Transferir 25uL da diluio 1/16 de cada amostra e controles para as respectivas
cavidades da placa. Adicionar 25uL da suspenso homognea de hemcias em cada
cavidade. Agitar a placa pr vibrao mecnica pr 4 minutos. Deixar em repouso por 1
a 2 horas temperatura ambiente, em local livre de vibraes. Fazer a leitura. Reao
positiva quando as hemcias de depositam no fundo da cavidade como um tapete e
reao negativa quando se depositam no fundo da cavidade formando um boto.
b) Determinao Quantitativa: Em caso de amostra positiva, deve-se realizar
sucessivas diluies (titulao) a partir da diluio do soro de 1/32. Pipetar 25uL da
soluo diluente com 2-Mercaptoetanol, a partir da Segunda cavidade da placa, at a
diluio que se pretende estudar. Titular sempre deixando 25uL da diluio, desprezar
os ltimos 25uL. Pipetar 25uL da suspenso homognea de hemcias em todas as
cavidades. Agitar a placa por vibraes mecnicas pr 4 minutos. Deixar em repouso
pr 1 a 2 horas temperatura ambiente, em local livre de vibraes. Fazer a leitura.
FLOCULAO (VDRL)O teste de VDRL (Veneral Disease Research Laboratory) emprega cristais de
colesterol que so sensibilizados com cardiolipina para a pesquisa de Ac na sfilis.
classificado como um teste no treponmico, usado como triagem ou controle da cura.
- Princpio Reao imunolgica de floculao utilizando antgeno de cardiopina, lecitina e colesterol em soluo alcolica, onde as partculas de Ag floculam
ao entrar em contato com o soro ou plasma (reagina).
- Materiais e Mtodos a) Determinao Qualitativa: Tem como objetivo a triagem e eliminao dos soros
no reagentes. Para isso, toma-se uma placa de Kline com suas cavidades
devidamente identificadas para cada reao. Pipetar 50uL da amostra a ser analisada e
dos soros controle positivo e negativo. Adicionar-se 25uL da suspenso antignica
cada cavidade, que ir reagir com os Ac presentes. Colocar lmina em agitador
mecnico pr 4 minutos. Fazer leitura em microscpio com objetiva de 10x.
b) Determinao Semi - Quantitativa: Tem como objetivo reduzir a pequenos
intervalos a quantidade de Ac presentes na amostra. Para tanto, dever ser feita
diluio da amostra em soluo salina. Proceder cada diluio do mesmo modo como
no teste qualitativo. O ttulo da amostra ser o da ltima diluio onde ainda se visualiza
a presena de agregados.
UROANLISECom a anlise da urina, iniciou-se a medicina laboratorial. Foram encontrados
hierglifos egpcios com desenhos de mdicos examinado frascos de urina em forma
de bexiga. Muitas vezes, esses mdicos nunca viam o paciente, apenas sua urina.
Embora no contasse com os sofisticados mtodos atuais, eram capazes de obter
informaes diagnsticas a partir de observaes bsicas como cor, turvao, odor,
volume, viscosidade e at mesmo presena de acar, ao observarem que certas
amostras atraam formigas. interessante notar que essas mesmas caractersticas
urinrias ainda so relacionadas plos laboratrios hoje em dia. Contudo os modernos
mtodos de uroanlise ampliam seu campo de ao, abrangendo no s o exame fsico
mas tambm a anlise bioqumica e o exame microscpico do sedimento urinrio.
(STRASINGER, 1998)
Analisaremos tambm o LCR (Lquido Cefalorraquidiano). Trata-se de um
sistema fisiolgico destinado a distribuir nutrientes pelo tecido nervoso, retirar resduos
metablicos e servir de barreira mecnica para amortecimento dos traumatismos que
porventura atinjam o encfalo e a medula espinhal. (STRASINGER, 1998).
Por fim, faremos tambm uma anlise do lquido seminal. Com exceo da urina,
o lquido recebido com mais freqncia em laboratrios de anlises clnicas. As duas
principais razes para sua analise so avaliaes de casos de infertilidade e do estado
ps-vasectomia. (STRASINGER, 1998)
MATERIAIS E MTODOS
COLETA (STRASINGER, 1998)
URINA A amostra deve ser colhida em recipiente limpo e seco.
Recomenda-se o uso de recipientes descartveis por serem econmicos e pr
eliminarem a possibilidade de contaminao decorrente de lavagem incorreta.
O recipiente de amostra deve ser devidamente etiquetado, contendo data e
nome do paciente. As etiquetas devem ser postas sobre o recipiente e no sobre a
tampa.
A amostra deve ser entregue imediatamente ao laboratrio e analisada
dentro de uma hora. A amostra que no puder ser entregue ou analisada dentro desse
tempo devera ser refrigerada ou receber conservante qumico apropriado.
LCR O LCR normalmente colhido por puno lombar entre L3 e L4 ou
entre L4 e L5. As amostras geralmente so colhidas em tubos estreis, marcados 1,2 e
3, na ordem em que so obtidos. O tubo 1 usado par anlises bioqumicas e
sorolgicas, o tubo 2 destina-se contagem celular e o tubo 3 em geral usado par a
microbiologia, por ser o que menos probabilidade tem de conter clulas introduzidas
acidentalmente pelo procedimento de puno espinhal.
SMEN - Como a composio das fraes do smen varivel, sua coleta
deve ser bem feita para que a avaliao da fertilidade masculina seja precisa. Para
isso, os pacientes devem ser bem orientados. As amostras devem ser colhidas em
recipientes estreis aps trs dias de abstinncia sexual. No recomendvel o uso de
preservativos o uso de preservativos na coleta de amostras para os exames de
fertilidade, pois podem conter substancias espermaticidas. Sempre que possvel, a
amostra deve ser colhida em laboratrio, mas se isso no for vivel, dever ser mantida
em temperatura ambiente e entregue em at uma hora ao laboratrio. Dever ser
anotada a hora da coleta e no do recebimento.
CONSERVAO (STRASINGER, 1998)
URINA - O mtodo de conservao mais utilizado a refrigerao, capaz de
evitar a decomposio bacteriana da urina pelo perodo de uma noite. preciso deixar
que a amostra volte temperatura ambiente antes da anlise qumica com fitas
reativas. Existem vrias conservantes qumicos que podem ser utilizados, portanto
impossvel escolher aquele que se ajuste melhor s necessidades da anlise solicitada.
LCR - Amostras destinadas a outras anlises bioqumicas e sorolgicas devem
ser congeladas. O lquor da seo de hematologia dever ser refrigerado se no for
possvel fazer contagem celular do mesmo em uma hora; o da microbiologia mantido
temperatura ambiente e analisado o mais depressa possvel.
URINA TIPO I (STRASINGER, 1998)
TCNICA
- Num tubo uroanlise, colocar 10 mL de urina.
- Passar a fita reativa e anotar os resultados. Onde for positivo, colocar a alterao.
- Calibrar o tubo e centrifugar a 2500 RPM por 5 minutos.
- Inverter o tubo no container at que reste 1 ml.
- Contar na cmara de Neubauer.
EXAME FSICO E FITA REATIVA
Analisa-se macroscopicamente alguns aspectos da urina. Mergulha-se a fita na
urina e atravs de uma reao de cor analisada-se os seguintes itens:
- Cor: Varia de amarelo claro a mbar.
- Aspecto: Varia de levemente turvo a fortemente turvo.
- pH: Embora um indivduo sadio geralmente produza a primeira urina da
manh com pH ligeiramente cido, entre 5.0 e 6.0, o pH normal das outras amostras do
dia podem varias de 4.5 a 8.0.
- Densidade: uma medida da densidade das substncias qumicas dissolvidas
na amostra. Geralmente medida na fita reativa ou pelo refratmetro. A densidade
normal da urina varia de 1.010 a 1.030.
- Protenas: A constatao de protenas nem sempre significa doena renal,
mas sua presena realmente exige a realizao de outras anlises para verificar a
normalidade ou anormalidade do quadro.
- Glicose: devido sua utilidade na deteco e no controle do Diabetes melito, o
teste de glicosria a anlise bioqumica realizada com maior freqncia na urina.
- Corpos cetnicos: Normalmente no aparecem em quantidades mensurveis
na urina, pois toda gordura metabolizada completamente degradada e convertida em
dixido de carbono e gua.
- Sangue: Pode estar presente na forma de hemcias ntegras ou de
hemoglobina. Se encontrar Hemoglobina e mioglobina na cmara, ter que aparecer na
fita. Da pesquisa-se sangue oculto.
- Bilirrubina: Sua presena pode ser a primeira indicao de hepatopatia, e
muitas vezes detectada bem antes do desenvolvimento de ictercia.
- Urobilinognio: um pigmento biliar resultante da degradao da
hemoglobina. Aparece na urina porque, ao circular no sangue a caminho do fgado,
pode passar pelos rins e ser filtrado plos glomrulos.
- Nitrito: um mtodo rpido de detectar infeces do trato urinrio.
EXAME QUMICO E SEDIMENTOSCOPIA
Na cmara de Neubauer, conta-se os 4 quadrantes laterais (eritrcitos) e multiplica por
250 ou conta 1 quadrante e multiplica por 1000. Este ltimo mais utilizado. Faz-se
isso para contagem de hemcias e leuccitos. Procura-se por:
- Hemcias
- Leuccitos
- Clulas
- Cilindros: Pode ocorrer em exerccios fsicos intensos. Conta-se os 4
quadrantes e multiplica por 110. Os mais encontrados so os epiteliais e os hialinos. Se
tem cilindros, tem protenas.
- Bactrias: Podem apresentar bactrias nitrificantes e no nitrificantes. Se tem
bactrias, tem leuccitos.
- Leveduras: Ocorre quase sempre em glicosria e conta-se em cruzes de 1a 4.
- Muco
- Cristais: Caso encontrados, soltar resultados em cruzes de 1 a 4. Em RN
comum encontrar cristais de urato.
- Outros - Parasitas, espermatozides, clculos, artefatos, etc.
TESTES BIOQUMICOS
- Proteinuria2 mL de Ac. Sulfossaliclico a 3%
0,5 mL de urina
Homogeneizar.
Resultado: +
Formao de turvao
- Protena de 24 hs (Quantitativo) Homogeneizar a amostra e medir o volume com preciso.
Branco Amostracido Sulfossaliclico - 2.0 mLgua destiliada 2.0 mL -Amostra 0.5 mL 0.5 mL
Homogeneizar, aguardar 10 minutos em TA e verificar a Abs. em 560 nm.
Resultado:
Ptn 24 hs: volume 24 hs x Fator (1.74) x Abs. A
V.R.: at 150 mg/dL
- Protena Ortosttica ou Postural
Ocorre em paciente que permanece, longos perodos sentados ou em p, onde
os rins so comprimidos pelos rgos superiores - diminuio da reabsoro de
protena - proteinuria.
Coleta-se um amostra aps o paciente ter permanecido um perodo sentado (2
hs) - RESULTADO POSITIVO.
Para confirmao, coleta-se uma outra amostra, a primeira da manh -
RESULTADO NEGATIVO - Ptn Ortosttica ou Postural.
- Protena de Bence JonesMieloma mltiplo - Proliferao dos plasmcitos - Liberao de microglobulinas
(Bence Jones) - Baixo peso molecular - Proteinuria.
Levar cerca de 5 mL de urina ao BM 50 - 60C e levar ao BM 100 por 5 minutos. Se ficar lmpida, confirma-se Protenas de Bence Jones. Se continuar turvo,
pode ser qualquer outro tipo de protena.
Caracterstica: Desnatura aos 50-60 C e torna-se lmpida aos 100 C. Se der
positivo, confirmar com eletroforese ou contraimunoeletroforese.
- Glicosria2 mL de Reativo de Benedict
4 gotas de urina
Homogeneza. Coloca em banho fervente por 5 minutos.
+ Resultado:
Marron Tijolo: ++++
Verde com sedimento amarelo: +++
Verde sem sedimento amarelo: ++
Verde claro: +
Azul: Negativo
- Corpo Cetnicos1 mL de urina
6 gotas de Reativo de Imbert
Homogeneizar
Acrescentar 1 mL de hidrxido de Amnia vagarosamente pelas bordas do
tubo.
Resultado
Formao de halo roxo entre duas fases.
URINA TIPO II (STRASINGER, 1998)Faz-se a anlise tipo II geralmente em casos de cirrose, hepatopatias, anemia
hemoltica. Pesquisa-se:
PESQUISA DE HCG (STRASINGER, 1998)
- Gravidez com resultado negativoEstgio inicial
Gravidez ectpica
Trimestre final da gravidez
- Ausncia de gravidez com resultado positivo (raro)Menopausa - gonadotrofina hipofisria
Endocrinopatias - LH
-Resultado positivo com taxa elevada de HCH
Doenas trofoblsticas:
Mola hidatiforme
Coriocarcinoma
Reao de aglutinao em ltex
Imunocromatocrfico (Ac monoclonal)
Observaes:
- Esse hormnio aparece primeiramente no soro e, depois da sobrecarga
sangunea, excretado na urina.
- No trimestre final pode ocorrer HCG negativo em caso de aborto, com a placenta inativa.
- Doenas trofoblsticas liberam grande concentrao de HCG.- Pesquisa de HCG em homens: suspeita de CA de testculo.
- Urobilinognio2,5 mL de urina
0,5 mL reativo de Erlich
Positivo se forma colorao vermelha. Caso de positivo, realizar diluio
sucessivas, comeando com 1,0 mL de urina + 9,0 mL de gua destilada. Diluio de
1/10, 1/20, 1/40, 1/80, 1/160.
Adiciona 1,0 mL de reativo de Erlich.
Resultado:
Urobilinognio: 1/? EU (Unidade Erlich)
- Pigmentos Biliares1,0 mL cido ntrico
1,0 mL de urina, pelas bordas do tubo, vagarosamente.
Positivo se formar um halo verde.
- Pesquisa de Sangue OcultoCentrifugar 10 mL de urina a 2000 RPM pr 5 minutos.
Desprezar todo o sobrenadante
Acrescentar 6 gotas do Reativo de Benzidina
Positivo se formar um colorao de azul a verde.
Reativo de Benzidina:
Uma porode Benzina
1,0 mL H2O2
1,0 mL de cida actico 50%
Homogeneizar
Preparar o reativo somente na hora do uso.
HCG de 24 horas
Sucessivas diluio a comear de 1 / 2.
Resultado:
Volume de 24 hs x ultima diluio positiva x 2,5 = ? UI/24 horas
LQUIDO CORPORAIS (STRASINGER, 1998)
- ANLISES DO LCRA) Exame fsicoAspecto:
Antes de centrifugar: vermelho / turvo
Depois de centrifugar: deve diferenciar o LCR
Para diferenciar Puno Traumtica de hemorragia Intracraniana.
1) Aps centrifugao
PT: forma sedimento (boto de hemcias e sobrenadante lmpido)
HI: no forma sedimento.
2) Distribuio desigual de sangue nos tubos
PT: a quantidade de sangue vai diminuindo nos tubos.
HI: Os trs tubos permanecem vermelho por igual.
3) Formao de cogulo
PT: no forma cogulo
HI: forma cogulo
B) Exames microscpicoa) Contagem Global
- Leuccitos:--- mm
- Hemcias: 0-5 / mm; RN.: at 100/mm
Homogeneizar o material e preencher a cmara de Fuchs Rosenthal.
Contar todos os quadrantes e dividir o nmero de clulas contadas por 3.
b) Contagem Diferencial
Concentrar o material e fazer esfregao com a cmara de Suta.
Corar com Leishman, Wright ou Giemsa.
Contar 100 Clulas:
- neutrfilos (Meningite bacteriana)
- linfcitos (Menegite viral)
- eosinofilos (Neurocisticercose)
- moncitos (Meningite turbelosa e fngida)
C) Exame qumicoGlicose (60% glicose plasmtica)
Protena: 15 - 40 mg/dL
- ESPERMOGRAMAA) Fases
1 fase: Liquefao primria ou virtual
2 fase: Coagulao (durao at 30 minutos)
3 fase: Liquefao secundaria. Ausncia dessa fase INFERTILIDADE
B) Contagem GlobalHomogeneizar a amostra e diluir em 1/40 (3.9 mL solvente fisiolgico + 100uL
de esperma).
Preencher a cmara de Neubauer.
Contar SPTZ em objetiva de 40 X nos quadrantes laterais e central, multiplicar o
nmero o contado por 80.000.
Se a quantidade de SPTZ for muito elevado, contar apenas o quadrante central
e multiplicar por 400.000.
Resultados expressos em mL. V.R.: 60 milhes/mL
C) Viabilidade Em um tubo, colocar uma gota de esperma e acrescentar 2 gotas de eosina +
2gotas de nigrosina.
Confeccionar esfregao e secar rapidamente.
Verificar a quantidade de SPTZ vivos (brancos) e mortos (vermelhos) - Objetiva
de imerso.
Vivos: mais do que 70%
Mortos: menos do que 30%
PROCEDIMENTO DE ROTINA PARASITOLOGIA
EXAME PARASITOLOGIA DE FEZES
O exame utilizado no diagnstico das parasitoses intestinais e tem como
objetivo o encontro de trofozotas e cistos de protozorios e ovos ou larvas de
helmintos. Um resultado parasitolgico negativo no exclui a possibilidade de infeco
por parasitas, levando em considerao a idade da infeco e as "fases negativas" de
determinados parasitas, como a Girdia lamblia, por exemplo. Os ovos de Taenia sp.
(solitria) e Enterobius vermicularis (oxirus) raramente so encontrados nas fezes,
sendo mais comumente encontrados na regio perianal.
Os seguintes parasitas intestinais so patognicos e devem ser erradicados:
- Ascaris lumbricoides
- Capillaria heptica
- Clonorchis sinensis
- Blastocystis hominis
- Cyclospora
- Cryptosporidium (quando em imunodeprimidos)
- Dientamoeba fragilis
- Dipylidium caninum
- Diphyllobotrium latum
- Entamoeba hispolytica
- Enterobius vermiculares
- Girdia lamblia
- Hymenolepis diminuta
- Hymenolepis nana
- Isospora belli
- Isospora spp.
- Microspordia
- Progonimus westermani
- Strongyloides stercoralis
- Trichuris trihiura
- Schistosoma mansoni
- Ancilostomideos
No necessria medio quando so encontrados os seguintes parasitas no
patognicos:
- Chilomastix mesnili
- Cryptosporidium (quando em imunocompetendes)
- Endolinax nana
- Entamoeba coli
- Entamoeba hartmani
- Iodanoeba btschlii
MATERIAL / AMOSTRA
A amostra fecal deve ser colhida diretamente no frasco ou em um urinol, ou
ainda em jornal ou papel limpo, e transferidas diretamente para o frasco coletor. O
frasco coletor deve estar livre de anti-spticos, agentes germicidas, de gotas de leo e
de urina, para evitar a destruio de formas vegetativas dos parasitas. Fezes obtidas de
vasos sanitrios no podem ser utilizadas.
Cada amostra dever apresentar no mnimo, as seguintes informaes: nome
do paciente, nmero de identificao, nome do mdico, data e horrio da colheita, e
dever vir acompanhada do pedido mdico indicando qual o procedimento laboratorial a
ser seguido.
Os recipientes com amostras fecais recebidos de pacientes com AIDS devero
ser protegidos por um invlucro de plstico e identificados com etiquetas vermelha ou
HIV positivo.
O ideal para a certeza diagnstica a realizao de exames em trs amostras
obtidas em dias alternados.
O uso de laxantes s indicado caso haja uma srie de exames negativos em
pacientes com suspeita clnica. Nestes casos administrar laxantes salinos. leos
minerais (nujol etc.) e compostos de bismuto e magnsio no devem ser empregados
por interferirem no resultado dos exames. As fezes obtidas por uso de laxantes devem
ser levadas imediatamente ao laboratrio.
O tempo de colheita da amostra fecal influncia diretamente na identificao
dos parasitas. Por essa razo amostra fecais diarricas e pastosas devem ser levadas
ao laboratrio aps no mximo, 30 minutos aps a evacuao. As amostras fecais
slidas devem ser entregues no laboratrio at 2 horas sem refrigerar e no mximo at
14 horas se mantidas sob refrigerao (no congelar!).
Quanto ao uso de medicamentos, o ideal no ter usado anti-parasitrios e
antibiticos nas ltimas 3 semanas e antidiarricos e antiinflamatrios nas 72 horas que
antecedem a coleta.
METODOS
- Tcnicas de concentrao: mtodos de Faust (centrifugao-flutuao em soluo
saturada de sulfato de zinco) e mtodo de Lutz ou Hoffman, Pons Er Janes)
sedimentao espontnea em gua)
- Exame direto fresco: realizado se a amostra for diarrica ou se apresentar muco,
pus ou sangue.
- Exame quantitativo para contagem de ovos de helmintos nas fezes: mtodos de Kato-
Katz.
- Tcnica de isolamento de larvas de nematdeos: mtodos de Rgai.
PESQUISA DE SANGUE OCULTO NAS FEZES
O teste realizado no auxilio ao diagnstico de leses sangrantes da mucosa
de pores baixas do trato digestrio (especialmente leses dos clons) e como
mtodos de triagem no diagnostico precoce do cncer dos clons em indivduos acima
dos 40 anos.
A pesquisa de sangue oculto nas fezes deve ser precedida de dieta rigorosa por
quatro dias, da qual se excluem as carnes, os vegetais verdes (clorofila) e os
medicamentos base de ferro; e deve ser feita em amostra fecal recentemente emitida.
MTODO DE EXAME DIRETO FRESCO
Um procedimento simples e eficiente para o estudo das fezes, permitindo
observar as formas trofozotas vivas dos protozorios. Os esfregaos com fezes frescas
e no fixadas so preparados com solues salina fisiolgica a 0,85% e de Iodo de
Lugol, separadamente. Os esfregao devero ser sistemticos e completamente
examinados atravs de objetiva de microccpio de pequeno aumento (10x) e com
pequena intensidade de luz. A confirmao dos parasitas deve ser realizada com
objetiva de grande aumento (40 x).
SOLUO SALINA FISIOLGICA A 0,85%
Cloreto de sdio (NaCI) ---------------------------------------------------------------------------- 8,5 g
gua destilada-deionizada ----------------------------------------------------------------------1000 ml
MTODO DE CENTRFUGO-FLUTUAO EM SOLUO DE SULFATO DE ZINCO
(MTODO DE FAUST et al., 1938)
Procedimento utilizado para diagnostico de cistos de protozorios e ovos de larvas de
helmintos, ovos grandes de trematdeos, de cestdeos e infrteis de Ascaris
lumbricoides no so concentrados por este mtodo, devido sua densidade ser maior
do que a da soluo ser sulfato de zinco utilizada, no permitindo sua flutuao. um
mtodo imprprio para fazer contendo grande quantidade de gordura.
Colocar 1 ou 2 g de fezes coletadas de vrias partes do boldo fecal em frasco
contendo 10 mL de gua corrente.
Homogeneizar e filtrar a suspenso atravs de gaze dobrada quatro vezes, e
receber o filtrado em um tubo cnico de centrfuga de 15 mL.
Adicionar gua corrente at completar 2/3 da capacidade do tubo. Centrifugar a
2.500 r.p.m por 60'.
Desprezar o sobrenadante e adicionar 1 a 2 mL de gua corrente ao sedimento,
antes de ressuspend-lo. Completar com gua corrente 2/3 do volume do tubo,
agitar e centrifugar.
Repetir a etapa anterior at que o sobrenadante apresente-se relativamente
claro.
Depois que o ltimo sobrenadante descartado, adicionar a 1 a 2 mL de soluo
de sulfato de zinco (d= 1,18 g/mL) e ressuspender o sedimento. Completar com
o mesmo reagente at 0,5 cm da borda do tubo e centrifugar.
Cuidadosamente, remover o tubo da centrifuga e, sem agitao, coloc-lo em
uma estante em posio vertical.
Com uma ala de arame (dimetro de 5 e 7 mm) tocar o centro da membrana
formada na superfcie, transferindo varias aladas para uma lmina de
microscpica.
Colocar 1 gota de Lugol e lamnula. Examinar no microscpio ptico em aumento
de 100x.
SOLUO DE SULFATO DE ZINCO (d= 1,18 g/mL)
- sulfato de zinco (ZnSo4) ------------------------------------------------------------------------- 330 g
- gua destilada-deionizada --------------------------------------------------------------------- 670 mL
Ajustar a densidade da soluo com densitmetro pela adio de sal ou gua e filtrar
em papel-filtro.
MTODO DE SEDIMENTAO ESPONTNEA EM AGUA
(MTODO DE LUZTZ, 1919; HOFFMAN, PONS E JANER, 1934)
Mtodo indicado para pesquisa de ovos e larvas de helmintos e cistos de
protozorios. Fundamenta-se na sedimentao espontnea em gua, havendo uma
necessidade mnima de vidrarias e sendo dispensvel o uso de reagentes e
centrifugao.
- Colocar cerca de 5g de fezes, coletados de vrias partes do bolo fecal, em um corpo
graduado ou em bequer de 250 mL. Completar o volume de 50 a 60 mL com gua
corrente e homogeneizar.
- Preparar a suspenso adicionando 100 mL de gua corrente.
- Filtrar essa suspenso de gaze dobrada quatro vezes, recolhendo-se em clices de
sedimentao com capacidade de 125 mL.
- Se necessria adicionar gua corrente at completar aproximadamente 3/4 do volume
do clice cnico. Deixar a suspenso em repouso durante 1 a 2 horas.
- Com uma longa pipeta capilar ou em canudo plstico, colher uma pequena poro do
sedimento e depositar sobre uma lmina de microscpica. Se o sedimento estiver muito
espesso, diluir com uma gota de soluo salina a 0,85% ou gua corrente.
- Colocar 1 gota de Lugol e cobrir com lamnula. Examinar no microscpio ptico em
aumento de 100 x.
OBS: A amostra pode ser sedimentada por um tempo maior, a fim de aumentar a
concentrao de cistos de protozorios e ovos leves de helmintos no sedimento.
MTODO MODIFICADO DE KATO-KATZ
(KATO, 1960; KATZ, CHAVES & PELLEGRINO, 1972)
um mtodo de esfregao espesso em celofane, amplamente utilizado na
rotina para determinar quantitativamente o nmero de ovos por grama de fezes (OPG).
- Colocar a amostra fecal sobre papel absorvente.
- Comprimir a tela metlica (60 ou 80 malhas) ou de nilon (105 malhas) sobre as
fezes, fazendo com que parte passe atravs das malhas.
- Remover as fezes que passam atravs das malhas e transferi-las para o orifcio de um
carto retangular (3 cm x 4 cm x 1,37 mm, com orifcio central de 6 mm de dimetro),
colocado sobre uma lmina de microscpica.
- Depois de preencher o orifcio do carto com a amostra, remov-lo com cuidado,
deixando as fezes na lmina.
- Cobrir as fezes com uma lamnula de celofane, invertendo e pressionando a lmina
sobre o papel absorvente.
- Deixar a preparao em repouso para clarificao da amostra durante 30 minutos a 34
- 40C ou temperatura ambiente por 1 a 2 horas.
- Examinar a preparao no microscpio ptico em aumento de 100 x.
- Contar o nmero de ovos.
- O nmero de ovos presentes na preparao multiplicado pelo fator 23 dar o nmero
de ovos por grama (OPG) de fezes.
SOLUO AQUOSA GLICERINADA DE VERDE MALAQUITA
- soluo aquosa de verde malaquita a 3% (m/v) ------------------------------------------- 1 mL
- soluo aquosa de fenol a 6% (m/v) -------------------------------------------------------- 100 mL
- glicerina -------------------------------------------------------------------------------------------- 100 mL
MTODO PARA ISOLAMENTO DE LARVAS DE NEMATIDEOS
(MTODO DE RUGAI, MATTOS & BRISOLA, 1954)
Este mtodo fundamenta-se no termo e hidrotropismo positivo das larvas de
nematdeos, indicado para pesquisa de larvas de Strongyloides stercoralis.
- Estender, sobre a abertura de um recipiente contendo fezes, gaze dobrada quatro
vezes, e repuxar as extremidades para trs.
- Encher, com aproximadamente 70 a 100 mL de gua corrente aquecida a 40 - 50 C,
um clice cnico de sedimentao (capacidade 125 mL).
- Transferir o recipiente com as fezes para o interior do clice de sedimentao, de
modo que o lquido alcance toda a extenso da abertura do recipiente, cuidando para
no haver formao de bolhas de ar.
- Deixar em repouso durante 60 minutos.
- Colher o sedimento entre lmina e lamnula no menor aumento do microscpio ptico,
ou em um vidro de relgio, com auxilio de uma lupa.
COPROTEST- Princpio: Centrfugo-sedimentao.- Finalidade: Pesquisa de ovos, cistos e larvas.
Abra o frasco cuidado cuidadosamente para no derramar o contedo;
Colher a amostra e colocar na cavidade do coletor;
Agite o frasco vigorosamente por mais ou menos 2 minutos;
Em um tubo graduado, colher 7 mL da amostra, acrescentando 1 gota de
detergente e 3 ml de acetato de etila comercial;
Tampe o tubo, agite e centrifugue a 1.500 RPM/ 2 minutos;
Despreze o sobrenadante com cuidado;
Acrescente 1 gota de lugol e 1 gota de soluo fisiolgica ao sedimento;
Ressuspenda o sedimento, colha 1 gota na lmina e cubra com lamnula;
Observar ao microscpio com aumentos de 10X e 40X.
PROCEDIMENTO DE ROTINA MICROBIOLOGICA
MICROBIOLOGIA
Nos ltimos 30 anos, a Microbiologia e Imunologia evoluram
extraordinariamente como cincia multidisciplinares, em relao estreita com a Biologia
Molecular.
No campo da Microbiologia Geral, enormes progressos foram realizados com
referncia anatomia qumica e morfolgica da clula bacteriana, biossntese da
macromolcula e gentica de m. o. Tudo isso contribui fundamentalmente Gentica
Moderna. (BIER, 1990).
OBJETIVOS
O objetivo dos estudos no setor de Microbiologia demonstrar aos alunos
estagirios uma viso ampla das principais tcnicas e mtodos dentro de um
laboratrio, com fins diagnsticos. Observa-se tambm uma padronizao e
simplificao da metodologia utilizada na identificao desses microorganismos.
MEIOS DE CULTURA
Para o cultivo de bactrias podem ser utilizados meios lquidos, slidos ou
semi-slidos. Meios lquidos permitem o crescimento indiferenciado de todas as
bactrias contidas na amostra promovendo turvao do meio. Meios slidos
possibilitam crescimento de amostras de bactrias puras. Sua consistncia slida
devido adio de gar e o simi-slido contm menor quantidade gar e utilizado
geralmente para verificar a motibilidade das bactrias.
Meio slido 1.5% de agar
Meio semi-slido 0.4% de agar
Classificao- Meio Diferencial Permitem a distino entre 2 ou mais tipos de bactrias pela
simples observao das caractersticas apresentadas pelas colnias que nele se
desenvolvem. Ex: gar Sangue; Meio de MacConkey.
- Meio Seletivo Meios que contm substancia capazes de inibir o crescimento de
determinados grupos de bactrias sem restringir o crescimento de outras. Ex: gar
Sangue; Meio de MacConkey.
- Meio de Enriquecimento Rico em nutrientes que proporcionam o aumento do
nmero de bactrias.
Preparo de Meios
Forma preparados meios de cultura, para utilizao durante o estagio, seguindo
a formula indicada pelo fabricante de cada meio.
Tcnicas de Semeadura
- Esgotamento Consiste em espalhar o material biolgico com auxilio da ala, fazendo estrias prximos at o esgotamento do material, para que haja um bom isolamento das
bactrias.
- Atapetamento Geralmente utilizado para contagem de bactrias de amostra urinaria,
onde utiliza-se a ala da Dirigalsky.
- Espalhamento Utilizado para espalhar todo o material biolgico por toda a placa,
com auxlio da ala de platina em, pelo menos, 3 sentidos.
- Semeadura em tubos Podem apresentar-se em forma de gar inclinado, lquidos ou
semi-slidos. Para a inoculao, usa-se a ala bacteriolgica e na transferncia de
cultura pura e placas para tubos usa-se agulha bacteriolgica.
Colorao de GRAM
A maioria das amostras colhidas, quando se suspeita de infeco bacteriana,
deve se aplacada a lminas de vidro, coradas pelo Gram e examinadas ao microscpio.
- A lmina fixada e tratada com soluo de cristal violeta 1 a 2 minutos;
- Lavar com gua e escorrer;
- Descorar rapidamente pelo lcool a 95%;
- Lavar com gua e escorrer;
- Cobrir com soluo de fucsina, durante 30 segundos para contra corar;
- Lavar com gua, secar com papel de filtro, observar na objetiva de imerso (100x).
Diferenciao de Bactrias Para bactrias Gram positivas faz-se a prova da catalase, onde reao positiva
indentifica Staphylococcus e a reao negativa identifica Streptococcus.
1) Identificao de Bacterias
- PROVA DA CATALASE Os staphylococcus produzem a enzima catalase
(peroxidase) que capaz de decompor o perxido de hidrognio (H2O2) em O2O.
Execuo: preparar um suspenso do crescimento bacteriano em H2O destilada
na superfcie da lmina e adicionar 1 a 2 gotas de H2O2 a 3%. O aparecimento de
bolhas indica reao positiva. O aparecimento de bolhas indica reao positiva.
Para a diferenciao entre as espcies de Staphylococcus, necessrio
proceder s provas bioqumicas, a partir de amostra isolada.
- PROCA DA COAGULASE A coagulase ligada esta localizada na superfcie da
parede clulas e reage com caldeias e do fibrinognio plasmtico, provocando a
formao de cogulo visvel, resultando em uma reao positiva.
Coagulase + - S. aureus
Coagulase - - S. epidemeridis ou S. saprophyticus
- PROVA DA DNASE Determina a atividade da enzima desoxirribonuclease produzida
por amostras de S. aureus.
Execuo: Semeadura da amostra em gar DNAase. Incubar a placa a 35
37C / 18-24 hs. Cobrir a placa com soluo de cido clordrico a 1N. Resultado positivo
se d pela formao de um halo ao redor da colnias e resultado negativo evidencia
truvao uniforme em toda superfcie do meio.
- TESTE DE SENSIBILIDADE NOVOBIOCINA Diferencia os staphylococcus
coagulase negativos de importncia mdica.
Execuo: Semeia-se o microorganismo em gar sangue e aplica-se disco de
Novobiocina. Incuubar a placa a 35 37 C / 18-24 hs. Formando-se um halo de
sensibilidade caracteriza-se presena de S. epidermidis.
ESQUEMA:
Catalase + - Staphylococcus
Catalase - - Staphylococcus
S. aureus S. epidermidis S. saprophyticusCoagulase + - -DNAase + - -Sensibilidade
Novobiocina
Sensvel Sensvel Resistente
2) Identificao de StreptococcusA designao mais utilizada tem por base os tipos de hemlise em placas de
gar sangue:
- Hemlise total - -hemoltico
- Hemlise parcial hemoltico
- Ausncia de hemlise Y hemoltico
As colnias podem ser repicadas para caldo HBI por 6 a 8 horas ou retiradas do
crescimento inicial em gar sangue para realizao das provas de identificao.
- TESTE CAMP Principio dado pela atividade hemoltica do staphylococcus
produtor de beta lisina em eritrcito fundamentada por um fator extracelular, de
constituio protica, produzida pelo estrephytococcus de grupo B, chamado fator
CAMP. Uma reao beta-hemoltica acentuada quando estes m.o. reagem
sinergicamente, em placas de gar sangue.
Execuo: Semeia-se uma estria de Staphylococcus aureus produtor de beta
lisina no centro de uma placa de gar sangue feita com sangue de carneiro. Estria,
perpendicularmente, o strephytococcus a ser identificado, de modo que as estrias no
se toquem. Incubar a placa a 37C/ 24hs. Um alargamento da zona do lise no ponto de
interseo entre as duas estrias, que toma a forma de ponta de lana, evidencia-se
prova positiva para S. agalactiae, strephytococcus Hemoltico do grupo B.
- PROVA DA BILE ESCULINA Os strephylococcus do grupo D em meio com
bile na concentrao de 4%, hidrolisam a esculina, originando a esculitina a qual reage
com citrato frrico contido no meio, provocando o escurecimento do meio em torno das
colnias.
Execuo: Semeia-se 2 a 3 colnias, da placa de gar sangue, em tubo com
gar bile esculina esculinado. Incubar a placa a 37 C/24hs. O escurecimento em torno
do crescimento evidencia-se prova positiva.
- PROVA DE TOLERNCIA A 6.5% DE NACL Os strephytococcus do grupo
D em meio contendo 6.5% de NaCl e modificam sua colorao so classificados como
enterococos , os negativos so os no enterococos.
Execuo: Inocula-se 2 a 3 colonias suspeitas em caldo HBI contendo 6.5% de
NaCl, 1% de glicose e um sistema indicador de pH. Incubar a placa a 37C/24hs. O
crescimento com conseqente mudana de colorao do meio indica se tratar de
amostras E. faecalis.
- TETE BA BACITRACINA Em concentrao de 0.04 mg, a bacitracina age
seletivamente sobre os strephytococcus hemoltico do grupo A de Lacenfield
inibindo a sntese do peptidoglicano e alterando a seletividade da membrana celular.
Com isso, impedindo que as bactrias se desenvolvam na regio do meio de cultivo
onde houve a difuso do sal, acarretando a formao de um halo de inibio.
Execuo: Inocular na superfcie de uma placa de gar sangue colnias
suspeitas, vindas do caldo HBI ou da placa incial. Aps secagem, aplica-se o disco de
bacitracina no centro da rea semeada, pressionando levemente para conferiir
aderncia. Incubar a placa a 37C/24hs. Resultado positivo para S. pyogens do grupo
A conferido com o aparecimento de um halo de inibio.
- TESTE DA OPTOQUINA A optoquina (cloridrato de estilhidrocuprena) altera
seletivamente a membrana celular do S. pneuminiae, servindo como os
estrephytococcus ao grupo viridans.
Execuo: Semear de 2 a 3 colonias da bactrias suspeita em plac de gar
sangue. Aps secagem, aplica-se o disco de optoquina, na concentrao de mg no
centro da rea semeada, pressionando levemente para conferir aderncia. Incubar a
placa a 37 C/24Hs, em jarra com vela. Crescimento de halo de inibio de 14 a 18 mm
indica sensibildade caracterisitca de S. pneumoniae. Em caso de resitencia optoquina
com bile sculina negativa, trata-se de S. viridans.
Enterobacteias (bastonetes Gram negativos)
Os bastonetes Gram negativos encontrados em laboratrios so classificados
em 2 grupos:
- Produo de cidos a partir da oxidao da glicose.
Principais gneros: Pseudomonas, Alcaligenes e Acinetobacter.
- Produo de cidos a partir da fermentao da glicose.
Principais genereos: famlia enterobacteriaceae (oxidase negativos) e os no
pertencentes a essa famlia (oxidase positivos).
PROVAS BIOQUMICAS- URIA
Determina a capacidade de um m. o. em degradar enzimaticamente molculas
de uria do meio, formando carbonato de amnia. A hidrlise catalisada de forma
especifica pela urase produzindo 2 molculas de amnia. O vermelho de fenol que
funciona como indicador, torna o meio rosa-avermelhado quando a reao for positiva.
- MILIa) LISINA Baseia-se na produo de lisina descarboxilase e liberao de gs
sulfdrico. A reao positiva favorecida com o aparecimento de cor prpura, que
coincide com a cor inicial do meio. Reao negativa caracterizada por uma colorao
amarelada. A produo de H2S evidenciada pelo aparecimento de um precipitado
negro.
b) MOTILIDADE Caracterizada pelo aparecimento de turvao uniforme em
toda extenso do meio. Bactrias imveis crescem apenas no local da inoculao.
c) INDOL evidenciado aps degradao do aminocido triptofano pelas
triptofanases. A positividade conferida pela adio do Reativo de Kovacs, onde se
forma um anel vermelho na camada superficial do meio.
- CITRATOBaseia-se na utilizao do citrato como nica fonte de carbono. Utiliza-se o
bromotimol como indicador de pH, que oferece colorao amarela em meio cido e azul
em meio alcalino.
- TSIDetermina a habilidade de um m. o. em utilizar carboidratos especficos
existentes no meio bsico com ou sem produo de gs ou H2S.
a) FERMENTAO DA GLICOSE Observa-se no fundo do tubo a
degradao protica que insuficiente para reverter o pH cido estabelecido, mantendo
o meio amarelo.
b) FERMENTAO DA LACTOSE E SACAROSE o tubo permanece amarelo
no pice do meio devido a alta concentrao de cidos produzidos.
c) PRODUO DE GS Evidencia-se o aparecimento de bolhas ou
rachaduras no meio.
d) PRODUO DE H2S- Reao com sulfato ferroso contido no meio,
resultando em um precipitado negro.
- FENILALANINAPara se fazer a leitura, deve-se adicionar 4 gotas de cloreto frrico que reage
com o cido fenilpirvico. Se positivo, promove colorao verde. Se negativo, promove
colorao amarela.
- VMPara se fazer a leitura, acrescenta-se 5 gotas de vermelho de metila, eu por ser
um indicador cido, indica o grau de acidez por modificao de cor. Reao positiva
dada por cor vermelha (pH = 4.5) e negativa com cor amarela (pH= 6.0).
- VP Evidencia a capacidade da bactria em produzir compostos neutros, a partir da
fermentao da glicose.
UROCULTURA- Coleta Faz-se assepsia no local antes da coleta. Coleta-se o segundo jato
usando frasco estril.
- Conservao Manter o material na geladeira pra inibir o crescimento bacteriano.
Meios de Culturaa) CLED Meio no seletivo, diferencial para fermentao da lactose, formando
colnias azuis quando lactose negativa.
Utiliza-se como tcnica de semeadura o mtodo da ala calibrada de 0.01uL ou
0.001 uL, para que se possa fazer a contagem das colonias e posteriormente
diagnosticar se h infeco ou no.
- abaixo de 10.000 ufc/mL contaminao
- entre 10.000 e 100.000 ufc/mL suspeita
- acima 100.000 ufc/mL infeco
TESTE DE SENSIBILIDADE ANTIMICROBIANOSI Preparo do Inoculo
Com o auxilio da ala, toca-se em uma colnia tranferindo-as pra um tubo de
soluo salina ou em caldo BHI para novo crescimento e depois em soluo salina.
Posteriormente compara essa turvao com a escala 0.5 de Mac Farland.
II SemeaduraUmedecer o swab estril no inoculo aferido e aplic-loo em varias direes na
placa com meio Mueller Hinton, obtendo cresciemnto uniforme.
III Tcnica Colocar os discos, com o auxilio de uma pina, pression-los levemente contra
a superfcie do meio, mantendo uma distancia de 20 mm da boda e de 30 mm entre
eles. Incubar a placa em posio invertida a 37C/ 18hs. A leitura deve ser feita com
halmetro ou rgua atravs do fundo da placa.
CULTURA DE SECREO VAGINAL E URETRALA coleta da secreo vaginal e da uretral feita no laboratrio, se utilizado de
cureta (para a vaginal) ou ala de platina (para a uretral).
Uma parte do material colocado em 1 mL de soluo salina estril, e outra
parte olocada na forma de esfregao na regio central de uma lamina para
microscpio. Este material, em lmina, observado em microscpio ptico ao aumento
de 1000 vezes com leo de imerso e descrito:
bactria (morfologia e Gram);
leveduras;
parasitas;
muco;
clulas epiteliais;
flora aplobionte.
Para essa observao utiliza-se a Colorao de Gram, que realizada nesse
esfregao aps o mesmo ter sido fixado passando-se lmina 3 vezes por sobre a
chama do bico de busen. Feito isso, em um suporte prprio, cobre-se a lmina com
uma camada de corante cristal violeta por aproximadamente 1 minuto; aps, recobre-se
a lmina com uma nova camada de lugol a 5% por mais 1 minuto. Em seguida
despreza-se o material que esta sobre a lmina e recobre-se a lmina com lcool
acetona, formando uma camada por sobre a lmina, por 1 minuto. Aps, enxaguar em
gua corrente. Em seguida, recobre-se, novamente, a lmina com fucsina para a
Colorao de Gram por mais 1 minuto. A seguir, lavar em gua corrente, colocar em
suporte prprio para escorrer e secar.
Aps feita a observao e determinados os parmetros, seguir o esquema
descrito abaixo:
ESTREPTOCOCOS NO BETAHEMOLITICO
Calatase (-)
(+)
Streptococcus sp
Caldo glicosado
gram
estreptococo
estafilococo Alfa ou gama hemolitico
Verificar registro de hemlise no g ar-sangue primario
(R) optoquina bile-esculina (-)
antibiograma
Verificar origem do material para originar provas
(S) optoquina bile solvel
Bile-escilina (+)
S. pneumoniase grupo D (S. faecalis e outros)
CULTURA DE FEZES (COPROCULTURA)
Para a realizao desse exame, as fezes so recolhias em recipiente prprio e
estril e entregues ao laboratrio num perodo Maximo de 2 horas aps a coleta.
No setor, com uma ala de platina, coletado uma poro das fezes e colocada
em caldo selenito, que vai estufa a 37 C por um perodo de 24 horas. Aps este
perodo, com uma ala de platina, recolhe-se parte desse caldo e semeia-se em estufas
a 37C por 24 horas. Havendo crescimento, faz-se o Gram e as provas bioqumicas
pertinentes conforme o esquema abaixo:
FEZES
CALDO SELENITO
BEM SS
GRAM
COCCOS BACILOS
NEG POS NEG POS
Tubo Rugai Sem importancia Tubo Rugai Calase
TSIclnica,
provavelmente TSI VM, VPMili contaminao Mili Plasmaco
Citrto CitratoHalo de hemlise
(R) a 6,5% NaCI(R) penicilia
(S) a 6,5% NaCI(S) penicilia
Indol Indol NitritoTSI
Citrato + = meio torna-se azul
TSI H2 S + = meio torna-se negro;
- Gs ++ aparecimento de bolhas no meio;
- Lactose += A/A ou A/K K= alcalina=vermelho
(+)= K/K A= cido=amarelo
Mili motilidade ++ observa-se o caminho da bactria no local da picada;
- lisina += o meio torna-se amarelo;
- indol += o reativo de Kovacs torna-se vermelho
CULTURA DE ESCARRO
Para a cultura do escarro, podemos encontrar apenas solicitaes de
bacterioscopia como, por exemplo, pesquisa de BK; mas quando a solicitao for de
cultura de escarro, devemos proceder como na cultura de secrees (exceto a coleta);
Nas pesquisa de BK fazemos um esfregao, na regio central de uma lmina,
de poro do escarro rica em material sanguinolento (hemoptase). Aps secar esse
esfregao com a lmina por sobre o a cham
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