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Administração Regional de Saúde do Norte ACES Porto Ocidental
REGULAMENTO INTERNO DA
UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR DE RAINHA D. AMÉLIA
Modelo A
Centro de Saúde da Batalha
Coordenadora da Equipa
M. Antonieta Teixeira
Rua Saraiva de Carvalho, 130 – 4000-520 PORTO
Telefone. 22 2001234. Fax: 22 2007627
E-mail: mantonieta.teixeira@gmail.com
Outubro/2014
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 2
ÍNDICE
INTRODUÇÃO……………………………………………….…………………………………….7
CAPITULO I
USF, Equipa, Área Geográfica e Utentes
1 – Identificação da USF Rainha D Amélia…………………….……….……………..7
2 – Logotipo………………………………………………….…………………………….8
3– Identificação dos Profissionais…………………………………………….…….…..9
4 - Área Geográfica de Influencia………………………….…………………….……10
CAPITULO II
Missão, Visão, Valores………………………………………………..………………………...10
CAPITULO III
Estrutura Interna geral………………..…………………...………………………………….…11
1 – Estrutura Interna Geral
1.1 - Conselho Geral…………………………………………………………...11
1.2 - Coordenador da USF Rainha D Amélia…………………….…….……13
1.3 – Conselho Técnico…………………………………………….…………..14
1.4 – Instrumentos da USF…………………………………………………….15
PROCESSOS CHAVE
Consulta Programada…………………………………………………………..17
Consulta Aberta…………………………………………..………….………….19
Consulta Domiciliária……………………..………………………..…………..21
PROCESSOS GESTÃO CLINICA……………………………………………………………..23
Gestão…………….…………………………….……………………………….24
Tarefas e responsabilidades dos Profissionais…………………..………….24
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 3
Áreas de Atuação dos Diferentes Grupos Profissionais
3.1 – Grupo Médico………………………………………………….………….24
3.2 – Grupo de Enfermagem…………………………………….…………….25
3.3. Grupo de Secretariado Clínico………………………………….………..26
3.4 – Outros profissionais necessários com quem estabeleceremos
articulação através do ACES, incluindo a UAG…….…………….…………27
CAPITULO IV
Compromisso Assistencial
1 – Horário de Funcionamento e Cobertura Assistencial……...…………...28
2 – Banco Horas …………………………..…………………………..……….28
Definição da oferta de Serviços…………………….………………………………………29
Sistema Marcação de Consultas…..……………………………………………………….30
Sistema Renovação de Prescrições…………………………….……..………….………31
Acolhimento e Orientação dos Utentes……………..………………………….…………32
Comunicação com os Utentes………………………….………………………..………….33
Continuidade e Integração dos Cuidados…………………..…………….………………33
Mudança de Médico ou Enfermeiro de Família ……………….………………………..34
Sistema de Intersubstituição dos Profissionais da Equipa…………...…………….…34
Forma Prestação Trabalho Elementos da Equipa…………….………………………..36
CAPITULO V
Formação e Compromisso para a Qualidade
1 – Desenvolvimento Profissional Continuo………………………………………….37
1.1 – Levantamento das necessidades Formativas…………….…………..37
1.2 - Acções de Formação fora da USF………………………...……………38
1.3 - Partilha Interna de Conhecimentos…………………………….……….39
1.4 - Reunião Semanal ………………….………………………….…………39
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 4
2. - Formação pré e pós-graduada……………………………………………………40
3 – Compromisso para a Qualidade
3. 2 – Monotorização da qualidade…………………………………….……..40
3. 2 - Carta de qualidade……………………………….………………………40
CAPITULO VI
1. Disposições Finais e Transitórias……………………………………………….42
2. Dúvidas e Omissões…………………………………………………………………42
3. Produção de Efeitos e Atualização …………………………………………43
4. Subscrição do Regulamento Interno por todos os Profissionais……….……….44
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 5
GLOSSÁRIO
APMCG – Associação Portuguesa dos Médicos de Clínica Geral
AVC – Acidente Vascular Cerebral
CSP – Cuidados de Saúde Primários
CTT – Correios Telefones e Telecomunicações
DC – Dependente crónico
DCV – Doenças cardiovasculares
DGS – Direcção Geral de Saúde
DM – Diabetes Mellitus
DPC – Desenvolvimento Profissional contínuo
DPOC – Doença pulmonar obstrutiva crónica
DST – Doença sexualmente transmissível
EDB – Endoscopia digestiva baixa
EF – Enfermeiro de Família
FR – Factores de Risco
GV – Grávida
HTA – Hipertensão arterial
IMC – Índice Massa Corporal
IVG – Interrupção voluntária da gravidez
MCDT – Meios complementares diagnóstico e tratamento
MCSP – Missão cuidados saúde primário
MF – Médico de família
MGF – Medicina geral e familiar
MJD – Maternidade Júlio Dinis
ND – Não determinado
NOC – Normas Orientação Clínica
FPC – Formação profissional contínua
PF – Planeamento Familiar
PNV – Programa nacional vacinação
PSOF – Pesquisa sangue oculto nas fezes
RN – Recém - Nascido
RO – Rastreio Oncológico
RP – Revisão do puerpério
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 6
SAM – Sistema de apoio a médico
SAPE – Sistema apoio à prática de enfermagem
SC – Secretariado Clinico
SI/J – Saúde infantil/juvenil
SM – Saúde Materna
TA – Tensão Arterial
Tx – Taxa
URAP – Unidade Recursos Assistenciais Partilhados
USF – Unidade Saúde Familiar
USF-RDA – Unidade Saúde Familiar Rainha D. Amélia
USP – Unidade Saúde Publica
VAT – Vacina anti-tetânica
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 7
INTRODUÇÃO
A Unidade de Saúde Familiar Rainha D. Amélia constitui uma organização prestadora de
Cuidados de Saúde Primários, que visa assegurar a prestação de cuidados de saúde
com qualidade e eficiência à população aí inscrita, com respeito pelo individuo e objetivar
uma melhoria do estado de saúde da população.
Este Regulamento Interno ( RI ) surge da reflexão da equipa que compõe a Unidade de
Saúde Familiar Rainha D Amélia, através de múltiplas reuniões multiprofissionais ( umas
sectoriais e outras gerais ) com regras, dinamismo e responsabilidade, de acordo com os
princípios da cooperação e da solidariedade.
CAPITULO I
Artigo 1º
USF, Equipa, Área Geográfica e Utentes
1. IDENTIFICAÇÃO DA USF
A Unidade de Saúde Familiar Rainha D. Amélia é uma unidade de prestação de cuidados
de saúde, atua sob a tutela da ARS Norte, integrada no Agrupamento de Centros de
Saúde Porto Ocidental ( ACES Porto Ocidental ), desenvolvendo a sua atividade com
autonomia organizativa, funcional e técnica, nos termos do artigo 3º do Decreto-Lei
298/2007 de 22 de Agosto.
A UNIDADE DE SAÚDE FAMILIAR RAINHA D AMÉLIA situa-se na Rua Saraiva de
Carvalho, nº 130, na freguesia da Sé, 4000- 000 Porto, temporariamente a desenvolver a
sua atividade na Rua Arnaldo Gama, 64 – 4000 Porto aos Guindais.
Telefones – 222001234, 222006275/77; fax: 22007627;
e-mail: usfrainhadamelia@csbatalha.min-saude.pt
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 8
Logótipo:
Tal como as Muralhas Fernandinas que nos ladeiam, somos uma equipa forte, coesa e
resistente às adversidades; aberta a receber novos utentes, novos profissionais, novos
conhecimentos, novas tecnologias; a Rainha D. Amélia doou o edifício para assistência
materno-infantil, é de toda a justiça e a nossa módica homenagem; azul cor da realeza.
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 9
Artigo 2º
2. IDENTIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS
A equipa da USF Rainha D Amélia é constituída por 5 médicos, 5 enfermeiros e 4
administrativos:
Equipa alterada em Outubro 2015 pela tomada de posse da Drª Andreia Eiras que ficou com a
lista de utentes da Drª Margarida Geraldes já aposentada. Em 17/08/2015 entrou a Enfª Glória
Fernandes para dar apoio aos utentes da lista da Drª Andreia.
Nome Área Profissional
Categoria Profissional
Cédula Profissional
Tipo de Vínculo
Regime de Trabalho
Local de Origem
Beatriz Leite Médica Assistente Grad. MGF OM 17094 CTTI 35H U.Saúde D.João IV
Mª Antonieta Teixeira Médica Assistente Grad. MGF OM 24102 CTTI 42H C.Saude Batalha
Mª Luz Afonso Médica Assistente Grad. MGF OM 20792 CTTI 42H C.Saude Batalha
Andreia Eiras Médica Assistente MGF OM 50043 CTTI 40H C.Saude Batalha
Cristina Barbosa Médica Assistente MGF OM 47740 CTTI 40H C.Saude Batalha
Ana Manuela Rocha Enfermagem Enfº Graduado 4E 37795 CTTI 40h C.Saude Batalha
Ana Paula Almeida Enfermagem Enfª Graduada 4E 19065 CTTI 40h C.Saude Batalha
Glória Fernandes Enfermagem Enfª Graduada 4E CTTI 40h
Joana Osório Enfermagem Enfª Graduada 4E 40760 CTTI 35h C.Saude Batalha
Sónia Portela Enfermagem Enfª Contratada 4E 55029 CTTC 35h U.Saude D.João IV
Cristina Andrade Administrativa Assistente Técnica CTTI 35h C.Saude Batalha
Lucília Gonçalves Administrativa Assistente Técnica CTTI 35h C.Saude Batalha
Luís Gomes Administrativa Assistente Técnico CTTC 35h C.Saude Batalha
Mª José Leão Administrativa Assistente Técnica CTTC 35h C.Saude Batalha
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 10
Artigo 3º
3. ÁREA GEOGRÁFICA DE INFLUÊNCIA
A equipa da USF Rainha D Amélia desenvolve a sua atividade na área do Concelho do
Porto, sendo a sua área geográfica de atuação composta pelas freguesias da Sé, S
Nicolau e Santo Ildefonso. Constitui responsabilidade da USF a prestação de cuidados
de saúde, globais e continuados, aos utentes inscritos, propostos na Carteira de
Serviços.
Também, relativamente aos utentes inscritos fora da área de influência ( 30% ), a Equipa
assume o compromisso de se responsabilizar pelo cumprimento da Carteira Básica de
Serviços e articular-se-á com a US da área de residência destes utentes, no que diz
respeito aos domicílios Médicos/Enfermagem sempre que a boa gestão de recursos o
aconselhe, e no respeito pelas boas práticas de referência.
CAPITULO II
Artigo 4º 1. MISSÃO
Prestar cuidados de saúde personalizados, globais, continuados e de qualidade aos
utentes inscritos nesta USF, para melhorar o bem-estar e a qualidade de vida de todos.
Artigo 5º 2. VISÃO
Queremos ser uma USF de referência a nível da cidade do Porto, em termos de
satisfação dos utentes e profissionais
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 11
Artigo 6º
3. VALORES
A equipa valoriza a lealdade e o respeito por cada um e por todos (profissionais e
utentes) a ética, a transparência, a cooperação e a efetividade/eficiência
CAPITULO III
Artigo 7º
1. ESTRUTURA INTERNA GERAL
A Estrutura Orgânica da USF Rainha D. Amélia é constituída pelo Conselho
Geral, a Coordenadora da Equipa e o Conselho Técnico.
Artigo 8º
1.1 - CONSELHO GERAL
A constituição do Conselho Geral está de acordo com o Decreto-Lei nº 298/2007 de 22
de Agosto, que se transcreve e subscreve:
1. O Conselho Geral é constituído por todos os elementos da equipa multiprofissional.
2. São competências do Conselho Geral:
Aprovar o Regulamento Interno, a carta de qualidade, o plano de ação, o relatório de
atividades do regulamento de distribuição dos incentivos institucionais;
Aprovar a proposta de carta de compromisso;
Zelar pelo cumprimento do Regulamento Interno, da Carta de Qualidade e do Plano
de Ação;
Propor a nomeação de novo coordenador;
Aprovar a substituição de qualquer elemento da equipa multiprofissional;
Pronunciar-se sobre os instrumentos de articulação, gestão e controlo dos recursos
afetos e disponibilizados à USF;
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 12
3. As deliberações relativas às competências referidas no número anterior são
tomadas por maioria de dois terços;
4. O Conselho Geral pronuncia-se ainda nas seguintes situações:
Sempre que é necessário substituir algum elemento da equipa devido a ausência
superior a duas semanas;
Quando está em causa o alargamento da cobertura assistencial;
Quando está em causa outra questão relevante para o normal funcionamento da
USF;
5. O Conselho Geral reúne, pelo menos de quatro em quatro meses, ou mediante
convocatória do coordenador de equipa ou a pedido metade dos seus elementos.
a) Naquela convocatória, ou pedido, deverá constar a respetiva Ordem de
Trabalhos, que deverá ser emitida com a antecedência de pelo menos 48 horas.
6. O Coordenador é obrigado a proceder á convocação de uma reunião extraordinária
do Conselho Geral sempre que pelo menos metade dos profissionais o solicitem por
escrito, indicando o assunto que desejam ver tratado.
a) A convocatória da reunião deve ser feita para um dos quinze dias seguintes à
apresentação do pedido, mas sempre com uma antecedência mínima de 48
horas, sobre a data da reunião extraordinária.
b) Da convocatória devem constar, de forma expressa e especificada, os assuntos
a tratar na reunião, incluindo os assuntos que foram indicados pelos autores
do pedido
7. As deliberações que envolvam a apreciação de comportamentos ou das qualidades
de qualquer pessoa são tomadas por escrutínio secreto
8. Quando as deliberações envolvam a escolha entre dois ou mais candidatos, quer
para inclusão de novos profissionais, quer para propor novo coordenador, proceder-
se-á da seguinte forma:
a) Será escolhido o candidato que, na primeira votação, obtiver uma maioria
qualificada de dois terços dos votos.
b) Se nenhum candidato obtiver uma maioria qualificada de dois terços dos
votos, será efetuada uma segunda votação entre os dois candidatos mais
votados.
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 13
c) Se nenhum dos dois candidatos obtiver uma maioria qualificada de dois
terços dos votos, será efetuada uma terceira votação de aprovação ou rejeição
do candidato mais votado, considerando-se rejeitado se não obtiver a referida
maioria qualificada.
d) Se houver rejeição da proposta para nomear o candidato mais votado, deve
informar-se o ACES da impossibilidade da USF propor um novo coordenador, de
forma a serem acionados os mecanismos de extinção da USF.
9. De todas as reuniões do conselho geral será lavrada acta elaborada de acordo
com o estabelecido no artigo 27º do Código do Procedimento Administrativo.
10. Os horários de todos os profissionais devem contemplar o período semanal em que
decorrem as reuniões do conselho geral ou da equipa multiprofissional.
Artigo 9º
1.2 – COORDENADOR A DA EQUIPA
A coordenadora da equipa é um médico Drª Maria Antonieta Teixeira, nomeado por
proposta aprovada por maioria de dois terços do conselho geral por um prazo de três
anos, coincidindo com o período de vigência do plano de ação da USF.
Competências
1. Coordenar as atividades da equipa multiprofissional, de modo a garantir o
cumprimento do plano de ação e os princípios orientadores da atividade da USF
Rainha D Amélia;
2. Gerir os processos e determinar os atos necessários ao seu desenvolvimento;
3. Presidir ao Conselho Geral da USF Rainha D Amélia
4. Assegurar a representação externa da USF Rainha D Amélia, bem como junto do
Diretor Executivo do ACES;
5. Assegurar a realização de reuniões com a população abrangida pela USF Rainha
D Amélia ou com os seus representantes, no sentido de dar previamente a
conhecer o plano de ação e o relatório de atividades;
6. Autorizar as comissões gratuitas de serviço no País;
7. Coordenar a elaboração de horários médicos e aprovar os horários de todos os
profissionais da USF Rainha D Amélia;
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 14
8. Autorizar folgas dos profissionais por realização de trabalho extraordinário;
9. Confirmar e validar os documentos que sejam exigidos por força de lei ou
regulamento.
10. Aprovar Plano de férias anual e de possíveis alterações ao mesmo
11. Exercer as competências legalmente atribuídas aos titulares do cargo de direção
intermédia do 1º grau e outras que lhe forem delegadas ou subdelegadas, com
faculdade de subdelegação á exceção de Coordenar as atividades da Equipa
Multidisciplinar e Presidir ao Conselho Geral da USF;
12. Delegar nos médicos da USF Rainha D Amélia competências para confirmar e
validar os tratamentos de Medicina Física e Reabilitação até ao 2º tratamento
anual, e requisições de MCDT’s, emitidas pelos próprios;
13. A Coordenadora tem definido no seu horário, 4 horas semanais para tarefas de
coordenação.
Na sua ausência ou no seu impedimentos competirá à Drª Maria da Luz Afonso assumir
as suas competências, de acordo com a lei.
Artigo 10º
1.3 - CONSELHO TÉCNICO
O Conselho Técnico é constituído por um profissional médico e por um enfermeiro, por
escolha dos respetivos grupos profissionais:
Médico: Drª Maria da Luz Afonso
Enfermeiro: Enf. Ana Paula Almeida (eleita em Reunião Enfermagem de 08-08-2014)
Competências:
1. Orientar a observância das normas técnicas emitidas pelas entidades
competentes e promover os procedimentos que garantam a melhoria contínua da
qualidade da USF Rainha D Amélia, tendo por referência a Carta de Qualidade.
2. Avaliar o grau de satisfação dos utentes da USF e dos profissionais da equipa.
3. Elaborar e manter atualizado o Manuel de boas práticas.
4. Organizar e supervisionar as atividades de formação contínua e de investigação.
5. Sempre que necessário solicitar a colaboração de outros elementos da equipa
multiprofissional.
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 15
6. O Conselho Técnico reúne, pelo menos, uma vez por mês ou a pedido de um dos
seus elementos.
7. O Conselho Técnico articula e coopera com o Conselho Clinico do ACES tendo
por obrigação participar nas reuniões que este entender convocar
8. Para efeitos de avaliação de desempenho dos profissionais de enfermagem, é
atendido, na decisão final, o parecer fundamentado que para esse efeito deve ser
emitido pelo profissional enfermeiro que integra o conselho técnico.
Os elementos do Conselho Técnico poderão ser reconduzidos no respetivo cargo ou
substituídos anualmente, após avaliação interpares do seu desempenho. A recondução
no cargo implica a aceitação pelo próprio.
Artigo 11º
1.4 – INSTRUMENTOS DA USF
1. São instrumentos da USF o presente regulamento interno e seus anexos,
incluindo a carta da qualidade, o manual de articulação com o ACES, os manuais
de apoio organizativo e funcional, o plano de atividades, a carta de compromisso
e o registo de ocorrências.
2. Este último destina-se ao registo dos problemas identificados no desenvolvimento
das atividades, na relação com os cidadãos e entre os profissionais, e o seu
conteúdo deve fazer sempre parte da agenda de trabalhos do conselho geral.
Artigo 12º
2 – ORGANIZAÇÃO INTERNA E COOPERAÇÃO INTERDISCIPLINAR
A USF Rainha D Amélia é uma equipa multidisciplinar alargada, composta por Médicos,
Enfermeiros e Secretariado Clínico.
Embora haja tarefas e responsabilidades claramente atribuídas aos vários grupos, as
especificidades de cada um são o suporte da complementaridade intersectorial. Nesta
equipa multidisciplinar existem grupos responsáveis por programas de saúde, também
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 16
elas multidisciplinares, que através de uma boa cooperação e comunicação entre os
vários elementos promovem a eficácia no serviço.
1. Os princípios de organização da USF estão centrados no cidadão.
2. Sempre que possível, de acordo com os direitos dos utentes, a cada cidadão
inscrito é atribuído um médico e um enfermeiro de família;
3. Todos os contactos dos cidadãos com a USF, com exceção do correio eletrónico,
são estabelecidos através do secretariado clínico.
4. Sempre que possível, todos os cuidados a prestar devem ser agendados para um
dia e uma hora.
5. Sempre que possível, os cuidados a prestar devem ser realizados pelo respetivo
médico ou enfermeiro de família, sem prejuízo dos serviços mínimos.
6. Os horários de funcionamento da USF, bem como as formas de contacto, os
horários dos médicos, dos enfermeiros e dos secretários clínicos e os períodos de
ausência dos profissionais, estão afixados á entrada da USF.
7. As regras de articulação interna e de comunicação desenvolvem-se através de
métodos e estratégias de informação e de comunicação dentro da equipa: as
reuniões são complementadas por um sistema de comunicação interna e comum
a todos os profissionais correio eletrónico, telefone etc;
8. Cada profissional assume a responsabilidade de conhecer as regras de
funcionamento da USF, de forma a estar habilitado para informar
convenientemente os cidadãos.
9. Cada profissional tem o dever de identificar e registar, em sede de registo de
ocorrências, os problemas organizativos e funcionais que identifique ou sejam
identificados pelos cidadãos e deles tenha conhecimento de forma direta ou
indireta.
10. Todos os profissionais reconhecem o direito de serem questionados sobre a sua
atuação e têm o dever de o fazer sempre que considerem que determinado
procedimento não é correto.
11. Os interesses particulares dos profissionais não devem sobrepor-se aos
princípios gerais da USF.
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 17
OS PROCESSOS CHAVE DA USF
Artigo 13º
Os processos da USF dividem-se em processos de gestão (PG), processos chave (PC) e
processos de suporte (PS):
Processos chave
PC01 ― Consulta programada;
Iniciativa: utente ou profissional
População: inscritos na USF Rainha D Amélia
Urgência: não
Objetivo: cuidados de prevenção primária, secundária e terciária no âmbito da MGF.
Local: consultório
Decisão: utente ou profissional
Modo de marcação: todos: presencial, telefone, fax, email.
Execução: médico, enfermeiros
Tempo: 20 minutos
Consulta programada a grupos vulneráveis (saúde infantil,
Iniciativa: utente ou profissional
População: inscritos na USF Rainha D Amélia
Urgência: não
Objetivo: vigilâncias, segundo as normas da DGS/outros
Local: consultório
Decisão: utente e profissional; marcação pró-ativa
Modo de marcação: todos: presencial, telefone, fax, e-mail
Execução: equipa médica e enfermeiro
Tempo: 20 minutos
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 18
Consulta programada a grupos de risco (ex Cons. de Diabetes, cons de Hipertensão)
Iniciativa: utente ou profissional
População: inscritos na USF Rainha D Amélia
Urgência: não
Objetivo: vigilâncias, segundo as normas da DGS/outros
Local: consultório
Decisão: utente e profissional; marcação pró-ativa
Modo de marcação: todos: presencial, telefone, fax, email
Execução: equipa médica e enfermeiro
Tempo: 20 minutos
Circuito do Utente – Fluxograma – CONSULTA PROGRAMADA
Utente entra na USF
Utente tem CP agendada para o seu
Médico / Enfermeiro de Família
Médico de Familia Enfermeiro de Familia
Secretariado Clínico
(sempre que necessário)
Secretariado Clínico
Saída do Utente
da USF
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 19
Artigo 14º
PC02―Consulta aberta
CONSULTA ABERTA
Iniciativa: utente/profissional
População: inscritos na USF Rainha D Amélia
Urgência: sim (situações agudas passíveis de serem resolvidos nos CSP, no próprio dia
ou não pode esperar por uma consulta programada)
Objetivo: tratamento e outros (nunca atos burocráticos)
Local: consultório
Decisão: utente e profissional
Modo de marcação: direto e presencial
Execução: médico, enfermeiros ou ambos
Tempo: 10 minutos
UTENTE A SOLICITAR CONSULTA ABERTA
O utente dirige-se ao secretariado clínico a solicitar uma consulta aberta
Será atendido preferencialmente pelo seu médico de família no período da Consulta
Aberta
Caso não seja possível o utente será atendido na consulta aberta pelo colega que
se encontra em sistema de intersubstituição.
Artigo 15º
UTENTE COM CONSULTA PROGRAMADA, CONTUDO O MÉDICO OU O
ENFERMEIRO DE FAMILIA ESTÃO AUSENTES
O Secretariado Clínico deverá remarcar a consulta via telefónica/outra, logo que
percecionada a ausência do Médico/Enfermeiro.
Caso seja urgente será observado na consulta aberta no sistema de
intersubstituição
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 20
Circuito do Utente – Fluxograma – CONSULTA ABERTA
Utente solicita Consulta Aberta
Agendada Consulta Aberta para o próprio
dia para o Médico/Enfermeiro de Família
ou
para o Médico/Enfermeiro de Família no
sistema de Inter substituição (na ausência
ou impedimento dos primeiros)
Identificação da necessidade do utente
Agendada consulta para o Médico de
Família/Enfermeiro de Família
Sim Não
Secretariado Clínico
(se necessário)
Secretariado Clínico
Utente entra na USF
Saída Utente da USF
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 21
Artigo 16º
PC03 ― Consulta domiciliária
Consultas no Domicilio ( Doentes dependentes)
Iniciativa: utente/familiar/cuidador ou profissional
População: inscritos na USF Rainha D Amélia
Urgência: não/sim
Objectivo: vigilância e controlo ou resolução de evento urgente
Local: domicilio
Decisão: profissional
Modo de marcação: presencial, telefone, fax, email
Execução: médico, enfermeiro, médico/enfermeiros
Tempo: em função da necessidade e distancia
UTENTE/CUIDADOR SOLICITA CONSULTA DOMICILIÀRIA
O Secretariado Clínico deverá contactar o Médico/Enfermeiro de família do utente, na
ausência deste quem estiver de intersubstituição.
O Médico/Enfermeiro entra em contato com o doente/cuidador para avaliação da
necessidade e urgência da situação, para agendar o domicilio.
O SC efetiva a inscrição se for caso disso.
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 22
Fluxograma – CONSULTA DOMICILIÁRIA
Secretariado Clínico
O utente ou cuidador, solicita Consulta
Domiciliária
Avaliação da necessidade e urgência do domicilio
após contacto presencial/telefónico com o
utente/cuidador
Sim Não
Médico de Familia Enfermeiro de Familia
Secretariado Clínico
Domicilio em 24h se urgente Programar o Domicilio
Médico/Enfermeiro (Utentes
Dependentes/Acamados – Puérperas
e RN
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 23
Arigo 17º
PC – Processo Gestão Clinica
Na USF Rainha D. Amélia existem grupos multiprofissionais responsáveis pelos
processos de gestão clinica, conforme o quadro:
Processos
Médicos Enfermeiros Administrativos
Domicilios/Dependentes
Domicilios
-- Enfª Ana Rocha Cristina
Hipertensos/Diabéticos
Hipertensos/Diabéticos
Drª Antonieta Enfª Ana Paula Lucilia
Saúde Infantil/Juvenil
Drª M. Luz Enfª Cristina Mª José Leão
Saúde Materna e Pl.Fam Drª Cristina Enfª Sónia Mª José Leão
Doença Aguda -- Enfª Joana Luis
Vacinação Enfª Joana Luis
Rastreio Oncológico
Drª Beatriz Enfª Sónia Cristina
Controlo Infeção Enfª Ana Rocha
Têm como competências:
Definir o processo de desenvolvimentos de cada processo.
Explicar para cada processo as responsabilidade e competências de cada grupo
profissional.
Ter a população alvo bem identificada.
Dirigir atenção particular ao tipo de à qualidade dos serviços de saúde prestados a
essa população.
Interagir com a comunidade.
Serem os principais dinamizadores do respetivo Manual de Procedimentos.
Pesquisar mensalmente os indicadores (SAM/SINUS/USF indicadores), avaliá-los e
propor medidas adequadas a eventuais desvios.
Organizar sessões de educação para a saúde.
.Os responsáveis pelos processos podem ser substituídos a seu pedido ou pelo coordenador,
após aprovação em conselho geral, por incumprimento reiterado das suas obrigações.
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 24
Artigo 18º
GESTÃO
1 ― A USF tem um modelo de gestão participada por objetivos, identificados,
temporizados e quantificados em sede de plano de ação.
2 ― O plano de atividades é elaborado por cada três anos com metas anuais.
3 ― Compete aos responsáveis pelos processos da USF, com o apoio do conselho
técnico e do coordenador e ouvidos todos os profissionais, elaborar e atualizar o plano de
atividades.
4 ― O plano de atividades é aprovado em conselho geral.
Artigo 19º
Tarefas e responsabilidades dos profissionais
1 ― As tarefas dos profissionais são as decorrentes das diversas categorias e carreiras,
conforme definido em lei.
2 ― Todos os profissionais têm a responsabilidade de:
a) Garantir em todas as situações uma relação de respeito, cortesia e amabilidade com
os cidadãos e com os outros profissionais;
b) Garantir todo o empenho na identificação dos problemas dos cidadãos, assumindo
com prazer a sua orientação para a resolução, tendo em conta os princípios
recomendados de boas práticas em cada momento;
c) Garantir a manutenção do saber e do saber fazer adequado a cada situação em
determinado momento.
Artigo 20º
Áreas de Atuação dos Diferentes Grupos Profissionais
3.1 – Grupo Médico
A sua intervenção constitui o resultado do exercício da praxis médica no âmbito da
Medicina Geral e Familiar, integrando as normas emanadas pela DGS/outras para as
várias vertentes de prestação de cuidados em CSP.
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 25
Em geral os procedimentos serão repartidos pelas seguintes situações:
Vigilância, promoção da saúde e prevenção da doença nas diversas fases da vida:
Geral
Saúde da Mulher.
Saúde do Recém-Nascido, da Criança e do Adolescente.
Saúde do Adulto e do Idoso (grupos de risco)
Cuidados em situação de doença aguda
Acompanhamento clínico das situações de doença crónica e patologia múltipla;
Prestação de cuidados domiciliários.
Participar nas reuniões clínicas de serviço.
Participar nas reuniões multidisciplinares da USF Rainha D Amélia de gestão e
melhoria de qualidade.
Promover a formação contínua.
Colaborar em projetos de formação de Internos de Especialidade MGF
Participar em projetos de investigação.
Cooperação com outras instituições
Interligação e colaboração em rede com outros serviços, sectores e níveis de
diferenciação, numa perspetiva de «gestor de saúde» do cidadão.
3.2 - Grupo de Enfermagem:
Exercer as funções de Enfermeiro de Família para que cada Enfermeiro preste
cuidados aos utentes inscritos na lista de um Médico, privilegiando a estrutura
familiar.
Realizar actos de prevenção, promoção e curativos com acessibilidade e
humanismo.
Realização de consulta conjunta médico/enfermeiro nas áreas de Saúde Materna e
Planeamento Familiar, Saúde Infantil e Juvenil.
Prestação de cuidados domiciliários.
Realizar Consulta de Enfermagem nos programas estabelecidos de acordo com o
Plano de Acção.
Administrar Vacinas e fazer a gestão do PNV dos utentes da USF Rainha D Amélia.
Participar em acções de Educação para a Saúde.
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 26
Participar nas reuniões clínicas de serviço.
Promover a formação contínua.
Colaborar em projectos de formação com estudantes de Enfermagem.
Participar em projectos de investigação.
3.3 - Grupo Administrativo (Secretariado Clínico)
Atender presencial e telefonicamente os utentes.
Inscrições no SINUS, SAPE e MARTA
Actualização da base de dados com backups diários e um semanal, no servidor do
Centro de Saúde da Batalha.
Participação na gestão do sistema de informação, gestão das aplicações
informáticas ALERT, BAS; Registo e tratamento informático das diversas isenções
de taxas moderadoras, sendo interlocutor entre o utente e as entidades
responsáveis.
Transferência e inscrição de novos utentes.
Pedido de processos clínicos
Tratamento de correspondência
Monitorizar os tempos de espera, desistências e faltas a consultas.
Gerir as marcações de consultas por iniciativa do utente, quer pessoal quer
telefonicamente, por correio eletrónico ou fax.
Convocar as consultas de vigilância.
Participar no sistema de marcação de consultas em articulação com Médicos e
Enfermeiros, com especial relevo a grupos de risco/vulneráveis, funcionando como
elemento de “alerta” para situações detectadas no contacto com o utente.
Participação nos procedimentos referentes à prescrição crónica e de P1s para
controlo de sangue (INR) junto com o respetivo registo; sua entrega respetiva
mediante a apresentação de documento de identificação do utente. Identificar,
periodicamente de 15/15 dias, as prescrições não levantadas pelos utentes.
Frequentar programas de formação.
Participar nas reuniões multidisciplinares da USF Rainha D Amélia de gestão e
melhoria de qualidade.
Gerir o material de consumo administrativo e de limpeza (aprovisionamento).
Apoiar as tarefas de interligação com o ACES Porto Ocidental.
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 27
Participação na receção e na resposta a reclamações e sugestões dos cidadãos.
Artigo 21º
Outros Profissionais
1 ― Na USF exercem actividade outros profissionais, nomeadamente assistentes
operacionais, elementos de segurança e profissionais de saúde em fase de pré e pós
graduação (presentemente 3 Internos de MGF e 1 aluno de Medicina)..
2 ― As tarefas dos dois primeiros grupos estão estabelecidas no manual de articulação e
nos respectivos contratos de prestação de serviços.
3 ― O desempenho dos profissionais em fase de pré ou pós graduação obedece às
respectivas cadernetas de estágio.
Assistentes Operacionais
A contratualizar com o ACES – Porto Ocidental, segundo o Manual de Articulação.
Tem como função, fazer a limpeza de manutenção e emergência
Fazer o transporte, armazenamento e acondicionamento dos materiais
Apoio às atividades do secretariado clínico
Orientar os utentes quando solicitado
Segurança e Vigilância
A contratualizar com o ACES – Porto Ocidental, segundo o Manual de Articulação
Tem como função garantir a segurança das instalações e utilizadores no
período de abertura da USF RDA
Colaborar na orientação dos utentes
Outros Serviços
O serviço de Assistente Social, Psicologia e outros serão assegurados pelos URAP e
UAG do ACES Porto Ocidental.
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 28
CAPITULO IV
Compromisso Assistencial
Artigo 22º
Horário de Funcionamento da USF e Cobertura Assistencial
A USF Rainha D Amélia presta assistência aos seus utentes entes as 08.00 e as 20.00
horas, nos dias úteis, garantindo contacto médico ou de enfermagem a todos os
utentes que recorram nesse período, no próprio dia. Os horários médicos e de
enfermagem são elaborados de forma a garantir aos utentes o máximo de
acessibilidade, evitando contudo, através de normas nem explicitadas, a
permissividade desregrada, encontrando-se afixados á entrada da USF;
Em situações especiais de afluência o horário de atendimento pode
ultrapassar o limite superior de funcionamento até trinta minutos.
Para os casos previstos na alínea anterior, deve ser usado o banco de horas
dos profissionais conforme previsto no artigo 19.º.
Sempre que, antes do horário de encerramento, seja previsível ultrapassar os
trinta minutos de tolerância, os cidadãos devem serão encaminhados para os locais de
assistência alternativa.
Artigo 23º
BANCO HORAS:
1 ― No sentido de gerir necessidades extraordinárias de resposta aos cidadãos, é
constituído um banco de horas dos profissionais.
2 – Para efeito do nº 1, são consideradas situações extraordinárias:
a) O prolongamento do horário de atendimento, até trinta minutos, por
afluência anormal de cidadãos;
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 29
b) O horário acrescido que, dentro do horário de funcionamento, seja solicitado
a qualquer profissional para dar resposta a situações de afluência anormal
de cidadãos;
c) O horário acrescido que, dentro do horário de funcionamento e além do
sistema de intersubstituição previsto, seja solicitado a qualquer profissional
para dar resposta a ausência não programada de outro profissional da
mesma área.
3 – A gestão do banco de horas é realizada pelo secretariado clínico, podendo ser
utilizado, em qualquer altura, no todo ou em parte conforme conveniência de cada um
e autorização do coordenador ou quem tiver a competência delegada.
Artigo 24º
Definição da Oferta de Serviços
Carteira Básica de Serviços
Temos como compromisso assistencial:
1.Vigilância, promoção da saúde e prevenção da doença nas diversas fases da vida:
Geral;
Saúde da mulher;
Saúde do recém-nascido, da criança e do adolescente;
Saúde do adulto e do idoso;
2.Cuidados em situação de doença aguda;
3. Acompanhamento clínico das situações de doença crónica e patologia múltipla;
4.Cuidados no domicílio;
5. Interligação e colaboração em rede com outros serviços, sectores e níveis de
diferenciação.
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 30
Artigo 25º
Sistema de marcação de consultas
MARCAÇÃO DE CONSULTAS
Os utentes terão possibilidade de marcação/agendamento de consultas na Unidade:
Junto ao Secretariado Clínico: directamente, por telefone entre as 8:00 horas e as
20:00 horas nos dias úteis; por fax ou e-mail.
Pelo Médico de Família ou Enfermeiro de Família; nestes casos, especialmente
os grupos vulneráveis e de risco sairão das consultas já com as seguintes
consultas agendadas;
Os utentes sairão da consulta médica com a próxima já agendada,
nomeadamente se tiverem sido pedidos EAD.
O Médico de Família ou o Enfermeiro de Família terão o tempo bem explicitado e
divulgado aos utentes para atendimento, para que este instrumento não seja fator
de destabilização da consulta.
Os horários estão elaborados de forma aos profissionais terem períodos de
consulta programada em todo o horário de funcionamento da USF.
Pretende-se que o tempo máximo para marcação de consulta agendada, se for
pretensão do utente, não seja superior a 15 dias úteis e que o tempo máximo de
espera após a hora marcada não seja superior a 20 minutos
Sensibilizar-se-á os utentes para comparecerem com antecedência de 15 minutos
para a consulta programada.
Consulta Aberta – É uma consulta de iniciativa do utente para um atendimento rápido
no máximo de 10 minutos devido ao aparecimento recente de um problema de saúde
ou agudização de outros já existentes. A consulta só pode ser marcada
presencialmente e de preferência no horário da sua Equipa de Familia.
As Consultas no Domicílio destinam-se aos utentes inscritos e residentes nas áreas de
influência da USF Rainha D Amélia, temporária ou definitivamente, incapacitados de
se deslocarem à mesma, podendo ser da iniciativa do utente, familiar, cuidador ou da
equipa.
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 31
Sempre que as situações de dependência e patologia o exijam, serão programadas
consultas domiciliárias por iniciativa dos médicos e enfermeiros de acordo com o
quadro clínico.
Quando o pedido de atendimento domiciliário for da iniciativa do
utente/familiar/cuidador, o médico ou enfermeiro, após avaliar a natureza e gravidade
da situação, decidirá se o atendimento é prioritário e então efetuará a consulta
domiciliária dentro de 24h ou se é para agendar/programar o domicílio.
Destinam-se também, ás puérperas e recém nascidos
Serão prioridades no atendimento domiciliário:
Agudizações de doenças crónicas.
Atendimento a doentes em estado terminal.
Os médicos /enfermeiros têm diariamente períodos de consulta agendada/programada
(geral e de programas de saúde) e de consulta aberta, com sistema de
intersubstituição, de forma a dar resposta a utentes que solicitem consultas urgentes .
No Secretariado Clínico os horários serão divididos em turnos, de forma a manter no
mínimo 3 elementos no atendimento durante o período de maior afluência da USF
Rainha D Amélia.
Os horários assistenciais dos profissionais foram calculados em função do tipo e da
dimensão da lista de utentes e elaborados de acordo com as necessidades estimadas
e as metas propostas para os diversos programas do Plano de Ação. De forma a
garantir o compromisso com a carteira básica de serviços, as consultas são
organizadas com a seguinte metodologia:
Artigo 26º
SISTEMA DE RENOVAÇÃO DAS PRESCRIÇÕES
Sempre que possível e especialmente nos grupos de risco, os utentes sairão da
consulta já com a medicação crónica assegurada até à consulta seguinte.
Ao utente será facultada uma Guia terapêutico/ duplicado da receita ou Cartão com a
medicação crónica prescrita.
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 32
O pedido de renovação de receituário prolongado deve ser colocada em caixa própria
existente à entrada da USF para esse efeito.
Compete ao secretariado clínico fazê-lo chegar ao médico de família.
Este tipo de prescrição será efetuado no prazo máximo de 3 dias úteis, após o pedido.
Cada médico de família está obrigado a identificar a medicação crónica do paciente e
a mantê-la atualizada.
O receituário pedido e não levantado será objeto de revisão por parte do secretariado
clínico, conforme definido no manual de procedimentos
Para efeitos de levantamento do receituário junto ao Secretariado Clínico é necessário
a apresentação de documento de identificação do utente, Cartão de Utente do SNS,
de acordo com o art 3ºc) do DL nº198/95 de 20 de Julho. Será nessa altura que
efetuará o pagamento ou não, da taxa moderadora, de acordo com a legislação
vigente.
Artigo 27º
ACOLHIMENTO E ORIENTAÇÃO DOS UTENTES
O contacto do utente, ou seu representante, com a USF é estabelecido através do
secretariado clínico, seja em presença física ou pelo telefone ;
O contacto por via eletrónica pode ser dirigido diretamente para qualquer profissional
da USF;
Ao entrarem na USF Rainha D Amélia o utente deverá retirar senha nos
dispensadores colocados para o efeito, conforme pretendam consulta programada ou
consulta aberta e outros assuntos, (receção de reclamações, sugestões ou elogios,
pedidos de declarações, pedido de isenções, etc.), e aguardar na sala de espera a
chamada ao atendimento do Secretariado Clínico, sendo prontamente orientado
consoante as respetivas solicitações.
Após efetuado o contato com o secretariado clinico e tendo de subir ás salas de
espera para aguardar a chamada da sua médica de família, de acordo com a Lei nº
15/2014 de 21/03, Capítulo III Seção 1, artº 12 no nº 1, Direito ao Acompanhamento:
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 33
- “ Nos serviços de urgência do SNS, a todos é reconhecido e garantido o direito de
acompanhamento por uma pessoa por si indicada, devendo ser prestada essa
informação na admissão pelo serviço”
Artigo 28º
Comunicação com os Utentes
A comunicação com os Utentes é efetuada das diversas formas:
Guia do Utente, com informações várias, acerca do funcionamento da USF
Rainha D Amélia.
Afixação, entre outras informações, do horário de funcionamento da Unidade e do
horário assistencial dos profissionais; alternativas assistenciais e ausência dos
profissionais.
Afixado em local visível um cartaz com os Direitos e Deveres dos Utentes.
Existência de Caixa de Sugestões
Disponibilidade de Livro de Reclamações, nos termos do DL nº 371/2007.
Sessões de Educação para a Saúde, na USF.
Folhetos informativos para transmissão de conhecimentos sobre diversos
problemas de saúde, utilizando placares da própria Unidade
Posters de informação oportunista sobre a saúde dos utentes
Será privilegiado o atendimento telefónico, como atrás explicitado
O correio eletrónico, é um meio prático e rápido de contacto entre os utentes e o
seu médico/enfermeiro de família, que será um método a explorar cada vez mais.
A USF não pode ser responsabilizada pela não atualização dos contactos por
parte dos cidadãos.
Artigo 29º
CONTINUIDADE E INTEGRAÇÃO DOS CUIDADOS
1 ― A USF garante a continuidade e integração dos cuidados prestados aos cidadãos,
no pressuposto de que todos os profissionais aceitam os valores da USF definidos no
art. 5º do presente regulamento.
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 34
2 ― As ausências dos profissionais, programadas ou não, não devem comprometer a
prestação dos cuidados, nomeadamente os que interferem com a saúde dos cidadãos
inscritos e com os objetivos definidos e aprovados no plano de ação.
3 ― As ausências programadas obedecem às seguintes regras:
a) Nunca podem ser superiores a três semanas;
b) O máximo de profissionais ausentes, por área profissional, não pode exceder
metade dos profissionais dessa área e não ultrapasse os cinco dias úteis, em cada
três semanas
c) A programação das ausências deve ter em conta os prazos legalmente estipulados
para a sua autorização, acrescidos de dez dias úteis sempre que não seja da
competência do coordenador.
Artigo 30º
MUDANÇA DE MÉDICO OU ENFERMEIRO DE FAMILIA
1 ― A USF assegura a qualquer cidadão inscrito a possibilidade de mudar de médico
ou enfermeiro de família, desde que o solicite por escrito e existam condições de
integrá-lo num outro profissional da sua escolha.
Artigo 31º
SISTEMA DE INTERSUBSTITUIÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EQUIPA
Ausência temporária do médico/enfermeiro ao Serviço:
Se a ausência for inferior a 15 dias, tentar-se-á reprogramar as consultas. As
consultas que não puderem ser reprogramadas serão efetuadas em horário de
Consulta aberta, e/ou sistema de intersubstituição garantindo o atendimento dos
seguintes serviços mínimos:
SERVIÇOS MINIMOS ( Médicos e enfermeiros)
Situações de doença aguda;
1ª consulta da vida da criança.
1ª consulta da gravidez / consulta de termo de gravidez.
Renovação do receituário crónico no caso de ausências superiores a dois dias
úteis.
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 35
Contraceção de emergência.
Orientação para interrupção voluntária da gravidez (IVG).
Emissão de Certidão de Óbito.
Renovação de CIT’s no caso de ausências superiores a 3 dias úteis
Vacinação.
Consultas de saúde materna se a situação de ausência interferir com a vigilância
normal da grávida, designadamente, primeira consulta, diagnóstico pré-natal
quando aconselhado, controlo laboratorial e radiológico do segundo e terceiro
trimestre, referenciação para consulta de termo e consulta de revisão do
puerpério
Diagnostico Precoce.
Atividades terapêuticas de enfermagem e tratamento inadiáveis.
Cuidados domiciliários urgentes e que exijam continuidade.
Nos casos em que já esteja em vigor o sistema de intersubstituição numa
determinada área profissional e haja necessidade de o reforçar, por nova ausência
não programada, será acionado o banco de horas.
Em caso de ausência superior a duas semanas, as obrigações do elemento da
equipa ausente são garantidas pelos restantes elementos da equipa, através do
recurso ao banco de horas.
A situação prevista no número anterior não pode exceder o período de 120 dias,
a partir do qual, sob proposta da USF, o centro de saúde deve proceder à
substituição do elemento ausente, exceto nos casos em que a ausência resulta
do exercício da licença de maternidade.
Os elementos da equipa ausentes mantêm o direito à forma de remuneração
prevista no D.L. 298/2007, desde que a ausência não exceda as duas semanas.
A prestação de trabalho extraordinário por parte de elementos que integram a
USF só pode ser autorizada pelo centro de saúde nos seguintes casos:
a) Substituição de membro da equipa por motivo justificado de ausência, por
período superior a duas semanas;
b) Necessidade de prestação de serviço fora do compromisso assistencial da
USF.
Férias/faltas e licenças serão reportadas à lei geral da Administração Publica.
Folgas do SASU serão gozadas de acordo com a legislação em vigor e/ou
conveniência de serviço
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 36
Artigo 32º
Forma de prestação de trabalho dos elementos da equipa
1 ― A forma de prestação de trabalho dos elementos da equipa multiprofissional é
estabelecida para toda a equipa, tendo em conta o plano de ação, o período de
funcionamento, a cobertura assistencial e as modalidades de regime de trabalho
previstas na lei (DL 298/2007, art. 22º).
2 ― O horário de trabalho a praticar por cada elemento da equipa multiprofissional
resulta da articulação e do acordo entre todos os profissionais, tendo em conta o
previsto no n.º 1 do presente artigo (DL 298/2007, art. 23º).
3 ― Os profissionais que integram a equipa multiprofissional da USF são responsáveis,
solidariamente e dentro de cada grupo profissional, por garantir o cumprimento das
obrigações dos demais elementos da equipa durante os períodos de férias e durante
qualquer ausência, desde que esta seja igual ou inferior a duas semanas (DL
298/2007, art. 24º).
4 ― Sem prejuízo da autonomia técnica garantida aos médicos e enfermeiros, os
profissionais da equipa multiprofissional desenvolvem a sua atividade sob a
coordenação e a orientação da Coordenadora da equipa (DL 298/2007, art. 26º).
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 37
CAPITULO V
Formação e Compromisso para a Qualidade
Artigo 33º
Desenvolvimento Profissional Contínuo
A USF é um espaço de formação e inovação O desenvolvimento profissional contínuo
é a pedra basilar da formação de todos os profissionais, de maneira a dar resposta
com a máxima qualidade, eficácia e eficiência às solicitações dos utentes da USF
Rainha D Amélia, e de uma forma geral, aos parceiros sociais
O plano de formação deve contemplar reuniões regulares interpares, pelo menos,
doze vezes no ano, e multiprofissionais, pelo menos seis vezes por ano.
Semanalmente, a USF disponibiliza tempo para exame de processos ou
procedimentos de trabalho diário, e da maneira como podem ser melhorados,
incluindo a discussão de casos clínicos e a abordagem de problemas da prática clínica
pelos próprios elementos da USF (Portaria n.º 1368/2007, Anexo I, I-E).
As acções de formação interna serão certificadas por qualquer profissional da USF
detentor do curso de formação de formadores, ou, não existindo, o plano anual
previsto no n.º 2 do presente artigo deve ser submetido a validação pelo conselho
clínico do ACES para efeitos de certificação.
Artigo 34º
Levantamento das necessidades formativas
Será elaborado anualmente um questionário para aferir das necessidades formativas
dos vários elementos da equipa.
As necessidades formativas terão em linha de conta o cumprimento da Carteira básica
de Serviços.
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 38
Trimestralmente serão analisados os indicadores em avaliação e efetuada proposta de
correção de eventuais desvios.
Planificar-se-ão ações formativas em função das necessidades detetadas,
dependendo da oferta formativa.
Artigo 35º
Ações de formação Profissional Externa da USF Rainha D Amélia
1. A participação em ações de formação externa não contempladas no plano de
formação aprovado, obriga a apresentação de requerimento com, pelo menos,
dez dias úteis de antecedência em relação ao prazo legalmente previsto para a
sua remessa para a entidade competente.
2. O pedido deve ser avaliado em reunião do respetivo grupo profissional,
salvaguardando-se as seguintes condições:
a) O profissional dispõe de tempo para formação;
b) Em reunião de serviço, o profissional transmitiu o conteúdo da formação externa
anterior em que participou;
c) A formação externa coincide com as necessidades sentidas ou avaliadas do
profissional em causa;
d) Os eventuais atos já programados para as datas de formação serão
reprogramados;
e) Ficam assegurados os serviços mínimos regulamentados.
3. Da ata da reunião que aprova a ausência deve constar:
a) A designação da ação de formação e as datas de ausência;
b) A verificação expressa dos parâmetros referidos no número anterior;
4. Devem ser enviadas cópias da ata referida no número anterior ao coordenador,
ao responsável pelo processo de gestão dos dados dos profissionais, para registo do
tempo de formação externa já utilizado, e ao responsável do processo de gestão da
agenda de marcação de consultas para proceder aos ajustes adequados.
5. O coordenador ou quem tenha a competência delegada prestará à entidade
competente a informação necessária à autorização da ausência do profissional em
causa.
6. Sempre que exista conflito de interesses entre os profissionais observam-se
as seguintes regras de prioridade:
a) A ordem de entrada dos requerimentos;
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 39
b) O profissional que, à data, tenha menos tempo de formação externa despendido.
Será dada prioridade Formativa:
aos elementos que compõem os grupo de trabalho responsáveis pelos programas
de saúde na respetiva área.
Aos cursos/outros mais creditados sobre o ponto de vista técnico-cientifico (DGS,
ARS, Internato de Medicina Geral e Familiar, APMCG, Ordem dos Médicos e dos
Enfermeiros e Sindicatos, FMUP, por exemplo).
Artigo 36º
1.3 Partilha interna de conhecimentos
Apos efetuarem os seus cursos/outros de formação, os conhecimentos adquiridos far-
se-ão chegar a toda a Equipa de diversas formas:
Reuniões sectoriais ou alargadas (inclusive Reunião do Conselho Geral).
Comunicação através de correio electrónico.
Distribuição de panfletos ou outras peças promocionais pela equipa.
Outros, adotados particularmente a cada caso.
Artigo 37º
1.4 - Reunião Semanal
A reunião semanal sectorial será efetuada às 6ª s feiras, com duração de 2:00 horas,
onde serão discutidos:
Os problemas da USF Rainha D Amélia
Mecanismos de resolução desses problemas
Discussão de casos-problema e sua orientação
Na última 6ª feira de cada mês esta reunião será alargada, dando assim possibilidade
a que:
o sector médico organize reuniões de carácter cientifico-apresentação de temas,
casos clínicos, jornal club, etc.
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 40
o sector de enfermagem desenvolva o plano de formação contínua: examine
procedimentos de trabalho diário, e da maneira como podem ser melhorados
através da discussão dos casos que forem surgindo.
O sector administrativo examine procedimentos de trabalho diário e da maneira
como podem ser melhorados, através da discussão dos casos que forem
surgindo, bem como organize formação interna de forma a dar resposta
adequada às exigências do Serviço.
Artigo 38º
1. Formação pré e pós-graduada
A USF é um local de formação pré graduada já que recebe alunos da Faculdade
de Medicina a frequentar a disciplina de MGF.
É também local de formação pós-graduada já que tem 3 Internos da especialidade
de MGF.
Os formadores e o conselho técnico devem ponderar as implicações desta
formação no desempenho e desenvolvimento da USF e submetê-las ao conselho
geral que decidirá.
Artigo 39º
2. Compromisso para a Qualidade
Para monitorizar a qualidade e implementar os devidos melhoramentos, a equipa
propõe-se:
Avaliar trimestralmente os seus indicadores e tomar as medidas necessárias para
corrigir desvios.
Os vários responsáveis pelos processos da USF devem incluir nos respetivos
manuais de procedimentos de cada processo as formas e os tempos de avaliação
e os prazos de implementação das correções das não conformidades.
Seguir as normas da DGS e outras emanadas pela tutela (ex: Circulares
Normativas).
Trimestralmente, monitorizar e avaliar as Normas de Orientação Clínica nas
reuniões através da análise dos indicadores..
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 41
Levantamento das reclamações e sugestões encaminhando-as para o Gabinete
do Utente e de forma às respostas serem efetuadas atempadamente.
Saúde, Higiene e Segurança: todo o equipamento e instalações estão em
conformidade com as normas de higiene e segurança em vigor, de acordo com a
sua categoria, em função dos riscos potenciais à saúde pública e meio ambiente.
Existe um local próprio para armazenamento de resíduos hospitalares,
devidamente organizado, cuja recolha é assegurada por empresa especializada
em articulação com a USF Rainha D Amélia.
Existe equipamento para a extinção de incêndios (extintores).
A USF Rainha D Amélia tem um processo de suporte de controlo de infeção que
contribui para a redução dos riscos de infeção nos utentes, assim como nos
próprios profissionais.
O conselho técnico, com o apoio dos profissionais disponíveis, promoverá
anualmente uma avaliação da satisfação dos utentes e dos próprios profissionais,
utilizando as metodologias aceites e validades para o efeito.
O coordenador e o conselho técnico devem articular com o conselho clínico do
ACES a resolução das não conformidades identificadas em sede de segurança,
saúde e higiene do trabalho, incluindo a construção e simulação regular do plano
de emergência.
Artigo 40º
A Carta de Qualidade – A USF Rainha D Amélia tem uma Carta de Qualidade
onde explicita os compromissos e garantias com os seus utentes.
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 42
CAPITULO VI
Artigo 41º
Disposições Finais e Transitórios
Inibições decorrentes do cumprimentos dos compromissos assistenciais da USF
Rainha D Amélia
1 ― Os profissionais da USF estão obrigados a apresentar ao conselho técnico uma
declaração de interesses no que respeita a atividades inerentes às suas habilitações a
exercer fora do âmbito da USF.
2 ― O conselho técnico emitirá parecer sobre o assunto, no que se refere
exclusivamente aos eventuais prejuízos dos compromissos da USF, informando o
respetivo profissional e o coordenador.
3 ― O parecer do conselho técnico deve ser submetido a ratificação em sede de
conselho geral.
4 ― Nos casos em que o conselho geral considere existir incompatibilidade entre os
interesses particulares e o interesse da USF, compete ao profissional corrigir o
problema ou renunciar à sua posição de elemento da USF;
5 ― Se o elemento nas circunstâncias definidas no número anterior não renunciar por
sua livre vontade, o coordenador deve propor ao conselho geral a sua exclusão.
Artigo 42º
Dúvidas e Omissões
As dúvidas e omissões do presente Regulamento Interno serão resolvidas por
maioria de 2/3 dos elementos da USF Rainha D Amélia, incluindo a Coordenadora.
As decisões do Conselho Geral sobre as dúvidas ou omissões referidas no número
anterior, passarão a valer como regra a observar em situações idênticas que
venham a surgir.
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 43
Artigo 43
Produção de efeitos e atualização
Este Regulamento Interno produz efeito a partir do primeiro dia de funcionamento
da USF Rainha D Amélia, e só pode ser objeto de atualização em Conselho Geral,
expressamente convocado para o efeito e aprovado por maioria de 2/3 seus
elementos.
- Ultima alteração efetuada em Reunião de Conselho Geral no dia 17-10-2014, nos seus
artºs 10º - 17º - 25º e 27º.
Regulamento Interno USF Rainha D. Amélia Página 44
Artigo 44º
Subscrição do Regulamento Interno por todos os Profissionais
Este Regulamento Interno é subscrito por todos os profissionais de Equipa da USF
Rainha D Amélia:
Nome Categoria Profissional
Assinatura
Beatriz Leite Assistente Grad. MGF
Mª Antonieta Teixeira Assistente Grad. MGF
Mª Luz Afonso Assistente Grad. MGF
Cristina Barbosa Assistente Grad. MGF
(Aguardar Médico) Assistente MGF
Ana Manuela Rocha Enfº Graduado
Ana Paula Almeida Enfª Graduada
Enfª
Joana Osório Enfª Graduada
Sónia Portela Enfª Contratada
Cristina Andrade Assistente Técnica
Lucília Gonçalves Assistente Técnica
Luís Gomes Assistente Técnico
Mª José Leão Assistente Técnica
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