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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde
Curso de Psicologia Núcleo 2.7 Hospitalar (2015)
Rua Monte Alegre, 984 - Perdizes - São Paulo/SP – CEP 05014-901
http://www.pucsp.br/ registropsico@pucsp.br
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Núcleo 2.7 - Psicologia Hospitalar
Departamentos Envolvidos: Depto de Psicologia do Desenvolvimento e Depto de
Psicodinâmica
Professores e Coordenador:
Coordenador: Profª Maria Cecilia Roth
Professores: Profª Adriana Loducca;
Profª Marcia Almeida Batista
Prof. Claudinei Affonso
Ênfase: Saúde e Políticas Públicas
Justificativa:
As oportunidades de mudança da prática do psicólogo junto ao sistema nacional de
saúde vêm se apresentando pela busca da “humanização” da prestação e consumo de
serviços saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). Política prioritária na atual
conjuntura, a “humanização” expressa a crítica ao viés que generaliza e reduz a
abordagem aos problemas e necessidades de saúde de indivíduos e grupos da
população, ao discurso abstrato da patologia e aos procedimentos da clínica. Em
contrapartida, a implantação de práticas de acolhimento, o esforço em estabelecer
adesão e vínculos entre os usuários e os serviços de saúde, cria para o psicólogo o
espaço de exercício de uma escuta qualificada da dor e do sofrimento, das
necessidades e demandas da população usuárias aos serviços públicos. Além disso,
os serviços de saúde privados também carecem da mesma prática uma vez que o
sofrimento se dá, também, por conta presença da doença.
Esses serviços incluem desde o paciente internado em instituições hospitalares, que
muitas vezes é um usuário que já passou por vários outros serviços de saúde antes da
internação, e os usuários de ambulatórios, prontos socorros e Unidades Básicas de
Saúde (UBS) e redes particulares que fazem rede com a instituição hospitalar, porém
em outro nível de assistência
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Relação do núcleo com a formação até o 4º ano:
A relação com núcleo 2 (4º ano) e com a formação até então, diz respeito ao fato da
Psicologia Hospitalar ser uma atividade na área de saúde em que a demanda
psicológica não é a central nem a determinante para a presença do paciente na
instituição. Por este motivo uma acurada capacidade diagnóstica e de intervenção,
seja no âmbito individual, familiar ou institucional, é fundamental, o que faz com que
todas as disciplinas da grade curricular do curso de psicologia, voltadas para este
objetivo sejam requisitadas neste trabalho. Aproveita a experiência que os alunos
tiveram em diversas instituições de Saúde no Núcleo de Saúde do 4º ano, como
observadores ou coordenadores de grupo. No núcleo 3.1 - A prática da Psicologia
Hospitalar no contexto das políticas publicas e da Saúde terão a oportunidade de
aprofundar a experiência, pois no quinto ano o atendimento é individual e não mais em
duplas ou grupos de alunos.
O núcleo se propõe a oferecer aos alunos uma visão ampla das possibilidades de
ação psicológica, desde o acolhimento, atendimento em ambulatório, atendimento nas
enfermarias ou quartos, participação em programas preventivos e promoção de saúde
na instituição hospitalar, considerando diferentes linhas teóricas e suas contribuições
para a área em questão, abrindo perspectivas para futuras especializações.
Relação com a ênfase:
Através dos estágios e das discussões sobre as repercussões do adoecimento na
vida do individuo e as inter relações com a vida social, familiares e de trabalho, o aluno
será levado a discutir e relacionar de que forma o Sistema de Saúde beneficia ou não
nesse desfecho, e refletir sobre o lugar da Psicologia neste contexto e processo
Objetivos do Núcleo:
Os objetivos principais do núcleo de A prática da Psicologia Hospitalar no contexto das
políticas de Saúde é preparar o aluno, futuro psicólogo(a), a intervir nesse processos:
como psicólogo(a) de uma instituição hospitalar junto a pacientes portadores de
afecções orgânicas diversas;
de diagnóstico e intervenções rápidas, instrumentalizando-o com técnicas
adequadas;
no trabalho institucional, fornecendo subsídios para a compreensão dessa
dinâmica, suas características específicas e como ela interfere no processo de
adoecimento dos pacientes, familiares e funcionários;
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assumir postura crítica frente as intervenções considerando as políticas publicas de
saúde, e
como psicólogo que trabalha em equipes multi ou interdisciplinares.
Concluindo, o aluno ao final do curso deve estar apto a:
identificar a demanda do paciente e intervir dentro das possibilidades apresentadas
pelas condições tanto físicas quanto psicológicas do mesmo;
trabalhar em equipe contribuindo com informações sobre o paciente que são da
especificidade do psicólogo, mas que devem ajudá-los na ampliação da
compreensão do mesmo;
identificar aspectos psicossociais subjacentes as doenças diversas;
orientar e atender familiares e cuidadores de pacientes internados ou que seguem
em tratamento ambulatorial, quando necessário;
identificar a necessidade de continuidade de atendimento psicológico pré e pós a
hospitalização, e
encaminhar pacientes e familiares para serviços do SUS, quando oportuno.
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PROGRAMA 1: ASPECTOS PSICOLÓGICOS DO ADOECIMENTO Professora: Maria Cecília Roth Carga Horária: 02 créditos Ementa O programa pretende discutir os aspectos psicológicos do adoecimento, diferenciando
o impacto de uma doença aguda e da doença crônica no curso do adoecimento e das
relações familiares, sociais e de trabalho.
Este programa tem por objetivo discutir as diversas formas de concepção de saúde e
doença, procurando identificar as noções de senso comum e os conceitos de saúde
sobre os quais trabalham os demais profissionais da área, levando o aluno a elaborar
um conceito próprio de saúde que lhe permita identificar a demanda de atendimento
psicológico em pacientes hospitalizados ou que seguem em tratamento ambulatorial.
CONTEUDO PROGRAMATICO:
A noção de saúde e doença: senso comum e da medicina;
A noção de saúde e doença para o trabalho enquanto psicólogo, com pacientes
afetados organicamente;
Aspectos psicológicos e emocionais do paciente crônico e do paciente agudo,
“O paciente precisa de atendimento!” A que demanda está o psicólogo atendendo?
Formas de abordagem do paciente hospitalizado: entrevista, consulta, anamnese,
entrevista psicológica.
O que eu escrevo no prontuário?” Por que, para quem e como registrar a evolução
do paciente no prontuário do paciente.
A questão da medicalização no hospital
Transplante de órgãos, aspectos médicos, legais e psicológicos: receptores e
doadores.
A família da pessoa doente
Urgências e emergências no hospital Geral:
O atendimento psicológico no Pronto Socorro:
Tentativa de suicídio
Abuso sexual
Politraumatizados
Atendimento psicológico em UTI ( adulto e neo natal)
O psicólogo na equipe de cuidados paliativos
Atuação do psicólogo na equipe de transplantes
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Atendimento psicológico domiciliar
BIBLIOGRAFIA Kubler Ross, E. Sobre a morte e o morrer. São Paulo: Martins Fontes, 2005 Simoneti, A. Manual de Psicologia Hospitalar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010 Roth, Mª C.O atendimento psicológico domiciliar in Novos Rumos na Psicologia da Saúde, São Paulo: Pioneira, 2002
Bibliografia Complementar Felicio, J. L. As famílias de pacientes com doenças crônicas e graves: funcionamentos mais característicos. In: O Mundo da Saúde, ano 27, vol. 27, n. º 3. – São Paulo: Centro Universitário São Camilo, 2003. Nigro, M. Hospitalização O impacto na criança, no adolescente e no psicólogo hospitalar, São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004 Maciel, S. C. e at; org Valdemar A. A-Calmon (2002) Novos Rumos da Psicologia da Saúde, São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2002 Mello Fº, J. & Burd, M Doença e Família São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004 Miele, Mª J. Mãe de UTI amor incondicional, São Paulo: Terceiro Nome, 2005 Formas de Avaliação da disciplina:
-presença
-participação em aula
Apresentação de seminários
Provas semestrais
Discussões clinicas
Reflexões sobre o conteúdo dado em aula através da apresentação de casos clínicos
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PROGRAMA 2: A INSTITUIÇÃO HOSPITALAR NO CONTEXTO DAS
POLITICAS PUBLICAS - RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO CONTEXTO
HOSPITALAR
Prof: Claudinei Affonso Carga Horária: 02 créditos Ementa O programa pretende discutir como que atenção hospitalar se insere no atendimento de saúde publ ico e privado assim como o s papéis dos prof issionais da saúde no contexto hospitala r, as relações entre equipe médica, enfermagem, familiares e pacientes. Discute a saúde a part ir da perspect iva da promoção e da prevenção, traz quest ionamentos sobre as ações interdiscipl inares e seus desdobramentos, aponta para as relações de poder entre os atores no contexto inst i tucional, as possibil idades de atuação do psicólogo neste contexto e das ações na psicologia hospitalar com suas pecul iaridades. Os dinamismos, em geral desenvolvidos pelos pacientes, familiares e pela equipe prof issional como forma de enfrentamento da doença, do adoecimento, da morte e do trabalho junto aos pacientes e com a equipe.
CONTEÚDO PROGRAMATICO:
- História do conceito de Saúde
-Biossegurança
Da prevenção à promoção
O conceito de saúde e a diferença entre prevenção e promoção
Perfil de atendimento padrão do usuário e desempenho do SUS
Representações da cidade e qualidade de vida - publico x privado
Política Nacional de humanização da Atenção e da Gestão do SUS
Interdisciplinaridade
Pensando na relação dialética entre sujeitos sociais
Psicoterapia breves: nascimento evolução
BIBLIOGRAFIA Scliar,Moacyr: História do conceito de Saúde, PHYSIS: REv. de Saúde Coletiva, rio de Janeiro, 17(1):29-41, 2007
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Amin, T.C.C. “O paciente internado no hospital. A família e a equipe médica. Redução de sofrimentos desnecessários”. Mestrado, Fundação Oswaldo Cruz, 2001. Minayo, M.C.S. “Interdisciplinaridade: Funcionalidade ou Utopia?”. Saúde e Sociedade 3 (2) 42-64, 1994.
Bibliografia Complementar
Almeida, A.S. et al. “Sentimentos dos familiares em relação ao paciente internado na unidade de terapia intensiva”. Rev Bras. Enfermagem, Brasília, Nov-dez; 62(6): 844-9, 2009. Capilheira, M; Santos, I.S. Doenças crônicas não transmissíveis: desempenho no cuidado médico em atenção primária à saúde no sul do Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 27, n. 6, Junho 2011. Cruz, D.K.A. “Da Promoção a Prevenção: O processo de formulação da Política Nacional de Promoção da Saúde no período de 2003 a 2006” Mestrado em Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, 2010. Fernandes, Márcia Santana. “Bioética como proposta para implementar a interdisciplinaridade”. Rev. Eletrônica da Sociedade Rio-Grandense de Bioética, n.1, v.1, outubro, 2005. Gilliéron, E. “As psicoterapias breves”. Rio de Janeiro, Ed. Jorge Zahar, cap. 3, 1986. Malta, D.C.; Castro, A.M. “Avanços e resultados na implementação da política de promoção da saúde” B. Téc. Senac: a R. Educ. Prof., Rio de Janeiro, v. 35, n.2, maio/ago. 2009. Política Nacional de Humanização da Atenção e da Gestão do SUS – Secretaria de Atenção à Saúde – Ministério da Saúde. www.saude.gov.br/bvs/humanizacao. Avaliação da disciplina:
- presença em aula
- participação em aula
- Apresentação de seminários
- Provas semestrais
- Discussões clinicas
Reflexões sobre o conteúdo dado em aula através da apresentação de casos clínicos
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PROGRAMA 3: OS DESAFIOS DO PSICÓLOGO NA ÁREA DA SAÚDE: estratégias de intervenção em diferentes situações clínicas Prof: Adrianna Loduca Carga Horária: 02 crédito Ementa: Este programa tem o objetivo de dar subsídios para que o aluno sinta-se preparado
para intervir em distintas situações de adoecimento fazendo uso de diversas
estratégias de intervenção e possibilidades de manejo em equipes multi e
interdisciplinares. Serão abordados conceitos contemporâneos na área da saúde
como resiliência, elementos estressores, recursos de enfrentamento, estágios de
prontidão para mudança e entrevista motivacional.
Conteúdo Programático:
Significado da doença na biografia do doente; a narrativa do adoecimento
Estresse e adoecimento: resiliência, vulnerabilidade e proteção frente a situações de risco e identificação de recursos de enfrentamento;
Escalas, questionários e protocolos mais comuns utilizados na área da saúde (qualidade de vida, humor, estresse)
Dor e sofrimento: avaliação e estratégias de atuação
Morte e luto
Formas de intervenção: psicoterapia breve e outras possibilidades
Revelação diagnóstica: o papel do psicólogo
Cuidados paliativos - atendimento domiciliar e hospice
Grau de adesão ao tratamento - estágios de prontidão
Entrevista Motivacional
Programas psicoeducativos
Hipnoterapia e técnicas de intervenção
Atendimentos emergenciais e abruptos (acidentes, tentativas de suicídio, etc)
O atendimento em UTI e suas peculiaridades
Apresentação do trabalho do psicólogo em diferentes situações de adoecimentos crônicos: AIDS, câncer, obesidade mórbida, cardiopatias e outros temas escolhidos pelos alunos.
Comorbidades psiquiátricas associadas ao adoecimento, medicação e personalidade
BIBLIOGRAFIA Helman, C.G. Cultura, Saúde e Doença, 4ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003. Loduca, A. O tratamento da dor crônica na minha biografia- um estudo sobre a compreensão psicológica da adesão ao tratamento na Clínica de dor. Tese de doutoramento Psicologia Clínica PUC-SP, 2007. Loduca, A.; Samuelian, C. Avaliação Psicológica do Doente com Dor. In: Teixeira , M. J. e outros (org.) Dor contexto interdisciplinar, Curitiba, Editora Maio, 2002.
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Bibliografia Complementar
Ferreira-Santos Psicoterapia Breve: abordagem sistematizada de situações de crise. São Paulo: Ed. Agora, 1997 Franco, M.H.P. Estudos Avançados sobre o Luto. Campinas: Ed. Livro Pleno, 2002 Gimenez, M. G. A Mulher e o Câncer. Campinas: Editorial Psy, 1997. Perazzo, S. O médico e a morte. Jornal O Estado de São Paulo p. 37 28 setembro de 1985. Silva, Mª J. P. Qual a mensagem que quero transmitir quando cuido? Revista da Sociedade Brasileira de Cancerologia: São Paulo. 2004 Avaliação da disciplina:
- presença em aula
- participação em aula
- Apresentação de seminários
- Provas semestrais
- Discussões clinicas
Reflexões sobre o conteúdo dado em aula através da apresentação de casos clinicos
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PROGRAMA 4: A PSICOLOGIA HOSPITALAR: desenvolvendo o papel profissional do psicólogo da saúde Profª: Márcia Almeida Batista Carga Horária: 01 créditos Ementa: Problematizar com os alunos as situações de dificuldade na inserção do
psicólogo na Instituição de Saúde. Utilizando a metodologia psicodramática trabalhar
as duvidas, e dificuldades encontradas pelos alunos tanto na compreensão do que é
colocado nas aulas teóricas quanto nos estágios práticos
CONTEÚDO PROGRAMATICO
O curso não tem um conteúdo específico pois, trabalha com o que qué trazido como
questão pelos alunos
Avaliação da disciplina:
- presença em aula
- participação em aula
BIBLIOGRAFIA
Miller W. R. & Rollnick S Entrevista motivacional: no cuidado da saúde. Porto Alegre: Artmed, 2009. Sontag, S.A Doença como Metáfora. 3 ed. São Paulo: Graal, 2002 Straub, R. O. Psicologia da Saúde. Porto Alegre: Artmed, 2005
Bibliografia Complementar
Ismael, S. Mª C (org) Temas de prevenção, ensino e pesquisa que permeiam o contexto hospitalar, Casa do Psicólogo, 2005 Olivieri, D. P. O “Ser Doente”, Dimensão Humana na Formação do Profissional de Saúde, Editora Moraes, 1985 Parkes, C.M. Luto: estudos sobre as perdas na vida adulta. São Paulo, Summus, 1998. Pinkus, L. Psicologia do Doente, Edições Paulinas, 1988 Ross, E.K. Sobre a morte e o morrer. São Paulo: Martins Fonte, 1994.
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ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Profs.: Maria Cecilia Roth, Claudinei Affonso e Adriana Loduca
Objetivos: Instrumentalizar o aluno para o exercício da prática da psicologia
hospitalar no contexto das políticas públicas de saúde pensada como uma intervenção
institucional resultante do manejo de quatro fatores:
a demanda (do paciente, da instituição, da família)
as possibilidade institucionais e do sistema de saúde
os recursos técnicos/profissionais disponíveis
desenvolver projeto de intervenção, criativos e inovadores visando uma
ampliação das práticas atuais, específica a cada local de estágio
Supervisoras: profs: Maria Cecilia Roth, Marisa Penna e Adrianna Loduca
Atividades desenvolvidas pelos alunos no ESTÁGIO
O núcleo cuida para que o aprendizado do aluno seja prioritário à
demanda da inst ituição. Esse é um importante critér io para a escolha de
locais de estágio, ou seja, aqueles que respeitem o objet ivo do curso.
Neste sent ido, o número de atendimentos deverá seguir o r itmo de
instrumental ização que o aluno adquire no curso e, na medida das suas
possibil idades também atender as demandas inst itucionais.
O aluno deverá conhecer a inst ituição em que fará o estágio: sua
estrutura, funcionamento, relação com o Sistema de Saúde,
característ ica da população atendida, equipe mult iprof issional que o
equipamento dispõe.
O aluno será inic ialmente orientado pela psicóloga e/ou responsável
da inst ituição a escolher um paciente para atendimento até que adquira
conhecimento e segurança para fazer a t r iagem da demanda.
O aluno seguirá em atendimento com o paciente, enquanto ele
permaneça na inst ituição, ou: tenha alta, vá a óbito, ou transferido
sendo que, a depender da autorização do campo de estágio, idealmente
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o aluno acompanhará o paciente nas diferentes unidades dentro da
inst ituição.
Ainda durante o pr imeiro semestre do curso o(s) aluno(s) poderá
atender a mais de um paciente na inst ituição conforme interesse e
disponibi l idade.
Durante o atendimento do paciente o aluno deverá part icipar de
reuniões interdiscipl inares para discussão clínica, reuniões da equipe
de psicologia, atendimento famil iar sempre que necessário, e outros
procedimentos necessários para o seguimento do caso.
Ao f inal do(s) semestre(s) o aluno deve rá entregar um relatór io
contendo todas as transcrições dos atendimentos bem como a
discussão clinica de cada paciente atendido que via de regra é
apresentado à psicóloga responsável da inst ituição
Durante o 2º semestre o(s) aluno(s) proporá e negociará co m a
psicóloga da inst ituição um projeto de intervenção com vista a oferecer
um trabalho que interf ira posit ivamente numa situação diagnosticada
pelo(s) aluno(s).
Avaliação de estágio: 1º- presença obrigatória para cumprir as 150h
podendo ser esse número ampliado conforme exigência do local de
estágio (a semelhança do H. Emílio Ribas)
2º- entrega semanal, por escrito, dos atendimentos realizados,
3º participação no grupo de supervisão etc
Situações e/ou locais de atuação (a confirmar o número de alunos
por instituição – negociação anual)
1. Hospital do Rim e Hipertensão – Profª Maria Cecilia Roth
R. Borges Lagoa, 960 – Vila Clementino Fone: 5087-8000
VAGAS: 4 - Unidades de internação: pré e pós transplante
2. Instituto de Infectologia - Hospital Emilio Ribas – Prof. Claudinei Affonso
Av. Dr. Arnaldo, 165 – Cerqueira César – Metrô Clinicas Fone: 3061-5633
VAGAS: 5 - Unidades: Internação adultos
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3. Hospital Santa Virginia – Prof. Claudinei Affonso
Av. Celso Garcia, 2.294 - Belém Fone: 2799-3162
4.Hospital da Aeronáutica - Profª Maria Cecilia Roth
Fone: 62247060
VAGAS: 3 - Hospital geral, pediatria, cirurgia.
6. Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do HC FMUSP – Amb. de Dor –
Profª Adriana Loducca
R. Ovidio Pires, 333 Cerqueira Cesar
VAGAS: 2 vagas. Segunda-feira das 13 as 18, atendimento ambulatorial de pacientes
com quadros de dores crônicas, realização de atendimentos interdisciplinares,
discussões de casos clínicos em equipe, participação em protocolos de pesquisa da
equipe de psicologia do Grupo de Dor. Os atendimentos têm o objetivo de minimizar
sofrimento de pacientes e/ou familiares e investir em qualidade de vida, procurando
ajudar na adesão ao tratamento interdisciplinar. O trabalho pode ser individual
(triagem, avaliação psicológica e psicoterapia breve) ou de grupo (terapêuticos,
psicoeducativos e/ou grupo de orientação familiar), elaboração de relatório e parecer
psicológico.
Descrição do processo de auto – avaliação do núcleo: a auto aval iação do núcleo ocorre em dois mementos, a saber no f inal
do pr imeiro semestre e no f inal do segundo semestre., da seguinte
forma:
1) os professores do núcleo, juntos, reúnem -se com cada aluno
individualmente. Nesta avaliação é sol ic itado que o aluno se auto aval ie
em relação ao núcleo: aprendizagem, envolvimento, desenvolvimento
das at ividades sol icitadas,dif iculdades sent idas, aval iação de cada
discipl ina.
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2) os professores individualmente dão ao aluno um feed back a respeito
de como o vêem na aula, em relação a aprendizad o, envolvimento,
responsabi l idade, etc.
3) Essas aval iações f icam guardadas e no segundo encontro ( ao f inal
do ano) , é dada ao aluno para que ele avalie o que ele considera que
mudou ao longo semestre, bem como os professores também dão a sua
avaliação f inal.
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