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O PACTO FEDERATIVO E A EDUCAÇÃO DE QUALIDADE: IDENTIDADE E
DIVERSIDADE NA CONSTRUÇÃO DA DEMOCRACIA.
Profa. Dra. Luci Bonini
Coord. do Mestrado em Políticas Públicas UMC
O PACTO FEDERATIVO
• Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:– I - a soberania;
– II - a cidadania;
– III - a dignidade da pessoa humana;
– IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
– V - o pluralismo político.• Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por
meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
FEDERALISMO
.... tradução institucional das diversidades existentes em uma sociedade, configurando um fenômeno ao mesmo tempo político, cultural e social (Rocha, 2010)
• Sociedade de sociedades
• Exercício de criatividade institucional
• Contrato que visa manter a unidade na diversidade
O PROBLEMA DA DEFINIÇÃO DAS COMPETÊNCIAS TRIBUTÁRIAS QUEM ARRECADA O QUÊ? COMO SE
DISTRIBUI?
• PIS, COFINS, IPI, FGTS, IR, CPS
UNIÃO
• ICMS; IPVA, ITCD
estados
• IPTU
• ITBI
• ISS
municípios
• As transferências da União para os municípios são as que seguem: – 1) total de arrecadação do IR retido na fonte sobre
os rendimentos pagos pelos municípios aos servidores municipais;
– 2) através do fundo de participação dos municípios (FPM), 23,5% da arrecadação do IPI e do IR pertencem aos municípios;
– 3) 50% da arrecadação do ITR; e
– 4) 70% da arrecadação do IOF
• As transferências dos estados para os municípios são:
– 1) 25% da arrecadação do ICMS;
– 2) 25% da transferência que o estado receber da cota-parte do FPEx;
– 3) 25% da parcela das transferências ao estado oriundas da Lei Kandir;
– 4) 7,25% da CIDE combustíveis; e
– 5) 50% da arrecadação do IPVA.
Os atores sociais
• A construção da identidade do povo brasileiro caldo cultural em que a diversidade acentua-se na medida em que o processo de formação do sujeito é mesclado de contribuições de diferentes linguagens, fenômenos culturais e sociais.
EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
• Princípio fundamental e basilar para as
políticas e gestão da educação básica e
superior
• A CF/1988 define, ainda, que a União,
os estados, o Distrito Federal e os
municípios organizarão em regime de
colaboração seus sistemas de ensino
(art. 211)
1 000 000
2 000 000
3 000 000
4 000 000
5 000 000
6 000 000
7 000 000
8 000 000
9 000 000
2 006
2 007
2 008
2 009
2 010
PIB
EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
PISO SALARIAL
PADRÃO DE QUALIDADE
GESTÃO DEMOCRÁTICA
VALORIZAÇÃO DOS
PROFISSIONAIS
ACESSO E PERMANÊNCIA
INTERSETORIALIDADE DE POLÍTICAS PÚBLICAS
• TRABALHO E RENDA, SEGURANÇA
• ASSISTÊNCIA SOCIAL, TURISMO, TRANSPORTES
• CULTURA, HABITAÇÃO,
FINANÇAS, INFRAESTRUTURA
• EDUCAÇÃO, SAÚDE, MEIO AMBIENTE
PODER PÚBLICO UNIÃO – ESTADOS E
MUN.
PARTIDOS POLÍTICOS
TERCEIRO SETOR E SETOR
PRIVADO
SOCIEDADE CIVIL
FRAGILIDADES E AUSÊNCIA DE ARTICULAÇÃO DAS AÇÕES INTERSETORIAIS
• Falta de responsividade dos gestores públicos
• Falta de responsividade pública
• Competitividade política partidária predatória
• Descontinuidades da política social brasileira
• A intersetorialidade tem sido recorrentemente defendida por diversos analistas de políticas públicas, haja vista a tarefa inadiável de promover uma dada capacidade de gestão que minimize as características históricas de fragmentação das políticas sociais. (MONNERAT &SOUZA, 2009)
• I - acessibilidade: condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida (DEC. 5296/04)
• II – barreiras barreiras urbanísticas; nas edificações; nos transportes; nas comunicações e informações
• III - elemento da urbanização
• IV - mobiliário urbano
• V - ajuda técnica
• VI - edificações de uso público; de uso coletivo; de uso privado
• IX - desenho universal
Visão crítica da realidade
• Uso de tecnologias de informação e comunicação
• Aproximação com a ciência e a pesquisa
• Inserção das linguagens verbais e não verbais e diferentes gêneros textuais
• Visão global e formação do pensamento crítico
III - PLURALISMO DE IDEIAS E DE CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS, COEXISTÊNCIA DE INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS DE ENSINO
Unidade na diversidade
• Parcerias público-privadas
• Concepções pedagógicas diversificadas
• Intersetorialidade de políticas públicas
• Formação docente continuada
• Sociedade de sociedades
V - VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR, GARANTIDOS, NA FORMA DA LEI, PLANOS DE CARREIRA, COM INGRESSO EXCLUSIVAMENTE POR CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS AOS DAS REDES PÚBLICAS
O DIREITO À DIFERENÇA expressa-se nas diferenças individuais: crença, gênero, idade...
•Grau de desenvolvimento de uma democracia pode ser medido por este respeito.
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VIII - PISO SALARIAL PROFISSIONAL NACIONAL PARA OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR PÚBLICA, NOS TERMOS DE LEI FEDERAL
EDUCAÇÃO EXIGE PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO, COM UM SISTEMA COERENTE E FOCADO PARA CONSEGUIR MELHORIAS.
PROFESSORES PRECISAM SER RESPEITADOS BONS PROFESSORES SÃO ESSENCIAIS PARA A EDUCAÇÃO DE ALTA QUALIDADE.
Encontrar e retê-los com bons salários e valorizando-os é urgente e necessário
OS PRESSUPOSTOS CULTURAIS E VALORES EM TORNO DA EDUCAÇÃO DEVEM SER SEMPRE POSITIVOS.
É preciso eliminar os preconceitos de que a educação sozinha muda o rumo de um país.
OS PAIS NÃO SÃO NEM INIMIGOS, NEM SALVADORES DA EDUCAÇÃO: ELES QUEREM QUE SEUS FILHOS TENHAM UMA BOA EDUCAÇÃO
Eles não podem ser vistos como um sinal de hostilidade manter pais informados, promover a transparência é um bom caminho
EDUCAR PARA O FUTURO MUITAS PROFISSÕES, TECNOLOGIAS E DESCOBERTAS QUE TEMOS HOJE, SIMPLESMENTE NÃO EXISTIAM HÁ 20 ANOS.
É preciso considerar quais competências e habilidades serão necessárias precisaremos no futuro.
INTERSETORIALIDADE
• No Estado brasileiro – democrático e de direito –afirmado pela Constituição Federal de 1988, o indicativo de ações governamentais integradas intersetorial e interinstitucionalmente constitui diretriz para várias políticas públicas destinadas a assegurar direitos. Apesar disto, as práticas intersetoriais ainda figuram como processos inovadores experimentais viabilizados na maioria das situações pelo interesse dos atores que executam tais políticas e menos por uma decisão política de governo - são poucas as experiências em que administrações municipais optam por um desenho de governo pautado na intersetorialidade(TUMELERO,S/D)
Referências
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Conae 2014. Documento de Referências. Brasília. DF. 2013
LAGEMAN, Eugenio, OLIVEIRA, Cristiano Aguiar de, MARQUES JUNIOR, Lideraudos Santos. Federalismo fiscal brasileiro: problemas, dilemas e competências tributárias. Secretaria do Planejamento e Participação cidadã. Fund. Econ. e Estatística Siegfried Emanuel Heuser. 2011 Porto Alegre
MIOTO, Regina C. Tamaso & Fernanda SCHUTZ. Intersetorialidade na política social: reflexões a partir do exercício profissional dos assistentes sociais. In DIPROSUL. 2011
MONETA, Gisele L. & SOUZA, Rosemary. G. de. Política social e intersetorialidade: consensos teóricos e desafios práticos. SER Social Brasília. v. 12, n. 26, p. 200-220, jan./jun. 2009
ROCHA, Carlos Vasconcelos. Federalismo: dilemas de uma definição conceitual. Civitas. V 11, no. 2 Porto alegre 2011
THE ECONOMIST INTELLIGENCE The Learning curve. 2012 Report
TUMELERO, Silvana Marta. Intersetorialidade nas políticas públicas. In. http://www.litoral.ufpr.br/sites/default/files/TUMELERO_SILVANA%20Intersetorialidade_Cong_Chile.pdf
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