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O que existe na legislação sobre voz profissional
Mara Edwirges Rocha GândaraMédica Otorrinolaringologista e do Trabalho HCFMUSP
A Voz instrumento de trabalho em...
100% da voz para atender as atividades laborais
Gogó de Ouro, Nelson Gonçalves
vendeu quase 80 milhões de discos
apelido de " apelido de "Metralha", por causa da gagueira Metralha", por causa da gagueira
A Voz instrumento de trabalho em...
A Voz instrumento de trabalho em...
100% da voz para atender as atividades laborais
A Voz instrumento de trabalho em...
100% da voz para atender as atividades laborais
A Voz instrumento de trabalho em casa, laser...
100% da voz para atender as necessidades diárias
Stress
A Voz instrumento de trabalho em...
100% da voz para atender as atividades laborais
CLT
Título III –
Disposições especiais sobre duração e condições de
trabalho nos serviços de telefonia:
Jornada de trabalho: 6 h contínuas / dia
Art. 227 (1943) = 36 h /semanais
Art. 226 (1958-lei 3488) telefonistas de mesa/ banco (CEF)
dias úteis = 30 h /semanais
DECRETO-LEI N.º 5.452, de 1º de maio de 1943
Legislação / Brasil
Decreto 3.048/99
→ não consta na Lista das Doenças Relacionadas ao Trabalho
Manual de Procedimentos do Ministério da Saúde e Organização Pan-Americana do Brasil /2001
→ não consta na seção II- Doenças Relacionadas ao Trabalho
Regulamento da Previdência Socialelaborado pelo
Ministério do Trabalho e Previdência Social
DOENÇAS PROFISSIONAIS OU DO TRABALHO AGENTES PATOGÊNICOS CAUSADORES
relaciona “ laringotraqueite” → bromo, iodo, VOZ
DECRETO Nº 3048 de 6 maio de 1999
REGULAMENTO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL → ANEXO IIIRELAÇÃO DAS SITUAÇÕES QUE DÃO DIREITO AO AUXÍLIO-ACIDENTE
Aparelho da fonação QUADRO Nº 3
Situação: voz
║ ???
Perturbação da palavra em grau médio ou máximo, desde que comprovada por métodos clínicos objetivos. ??
ANEXO II - NR-17 - Trabalho em Teleatendimento/telemarketingTrabalho Tripartite – Representantes – 5 membros
GOVERNO
ANATEL Ministério do Trabalho- 2 (DRT/RS , FUNDACENTRO ) Ministério da saúde Ministério Previdência Social
EMPREGADORES Confederação Nac. Comércio - CNC; Indústria - CNI; Agricultura e Pecuária Brasil - CNA; Transporte - CNT; Financeiras - CNF
TRABALHADORESFS- Força Sindical
CGT- Conf.Geral dos Trabalhadores
SDS- Social Democracia Sindical
CUT – 2 cut SP e bancários
Ministério Público do Trabalho - MPT, 1 representante na condição de observador, com direito a voz.
ANEXO II - NR-17, 30 de março de 2007
TRABALHO em TELEATENDIMENTO/TELEMARKETING
→ estabelece parâmetros mínimos para o trabalho em
atividades de teleatendimento/telemarketing nas
diversas modalidades desse serviço, de modo a
proporcionar um máximo de conforto, segurança, saúde
e desempenho eficiente.
→ prestação de serviços, informações
e comercialização de produtos
ANEXO II DA NR-17 TRABALHO em TELEATENDIMENTO/TELEMARKETING
call center → com utilização simultânea de telefone e/ou rádio e terminais de computador.
A comunicação com interlocutores, clientes e usuários, é realizada à distância por intermédio da voz, com a utilização simultânea de equipamentos de audição/escuta e fala telefônica
NR -17 Ergonomia
... mobiliário e equipamentos (microfone e fone de ouvido (head-sets) individuais), do posto de trabalho e organização do trabalho.
...adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores...
ANEXO II DA NR-17 TRABALHO EM TELEATENDIMENTO/TELEMARKETING
ANEXO II DA NR-17 TRABALHO EM TELEATENDIMENTO/TELEMARKETING
NR -17 Ergonomia
Para prevenir sobrecarga psíquica, muscular estática de pescoço, ombros, dorso e membros superiores, as empresas devem permitir pausas de descanso e intervalos para repouso e alimentação aos trabalhadores.
ANEXO II DA NR-17 TRABALHO EM TELEATENDIMENTO/TELEMARKETING
Condições ambientais de trabalhocondições acústicas:
níveis de ruído: 65 dB(A) curva de avaliação de ruído < 60 dB;
“ Qualidade do ar Interior”temperatura efetiva entre 20º e 23ºC;velocidade do ar < 0,75 m/s;umidade relativa do ar > 40%prevenção da chamada “síndrome do edifício doente”
ANEXO II DA NR-17 TRABALHO EM TELEATENDIMENTO/TELEMARKETING
Organização do trabalhotempo de trabalho máximo, 06 h/dia
pausas de 10’ após 60’ ...
descanso mínimo de 15’ antes horário extra
limite de 36 h/semana
Capacitação dos trabalhadoresInformações /sintomas de sistema osteomuscular, as funções vocais, auditivas e acuidade visual
Condição emocional do paciente...
ANEXO II - NR-17 → PCMSO e PPRA
...detecção precoce de casos de doenças relacionadas ao trabalho comprovadas ou objeto de suspeita, ...demanda espontânea ... serviços médicos e procedimentos ...exames médicos ... além dos exames obrigatórios ...coleta de dados sobre sintomas referentes aos aparelhos psíquico, osteomuscular, vocal, visual e auditivo...estatísticas e epidemiológicas.
ANEXO II - NR-17Promover a saúde vocal dos trabalhadores
...devem implementar, entre outras medidas:
→ modelos de diálogos que favoreçam micropausas e evitem carga vocal intensiva;
→ redução do ruído de fundo;
→ estímulo à ingestão freqüente de água potável fornecida gratuitamente aos operadores
3º Consenso Nacional sobre Voz Profissional
Associação Brasileira de Otorrinolaringologia eCirurgia Cérvico-Facial - ABORL-CCF
Academia Brasileira de Laringologia e Voz - ABLV Associação Nacional de Medicina do Trabalho -
ANAMT
Comentários ao Relatório doConsenso Nacional sobre Voz
ProfissionalCoordenador: Marcos Sarvat
sarvat@centroin.com.br
ABORL-CCF - Congresso Brasileiro 2004Fortaleza, CE, 16 de novembro de 2004
e todos os profissionais são importantes
A abordagem deve ser multiprofissional,
coordenada, integrada e hierarquizada,
e o trabalhador e/ou paciente mais ainda !
Voz e Trabalho (vs. disfonia e perda de capacidade laborativa)
IMPORTANTE:Disfonia como doença ocupacional = NÃO
Laringopatias relacionadas ao trabalho = SIM
A voz ocupacional ou relacionada ao trabalho
multicausalidade e concausalidade
diagnóstico condições de realização relacionar ambiente de trabalho e investigar o nexo causal
intervenção multidisciplinar rede pública /rede privada
atuação multiprofissional diagnóstico, tratamento, prevenção, capacitação e
aperfeiçoamento dos trabalhadores que usam e dependem da voz
11. Alertar que o acesso ao atendimento médico, para a imprescindível investigação e conclusão diagnóstica, e, conforme o caso, às demais avaliações auxiliares e complementares, deve ser garantido a todos os indivíduos que usam a voz profissionalmente;
13. Recomendar que seja considerada a periodicidade da realização dos exames médico-ocupacionais para os trabalhadores que utilizam a voz profissional, explicitados em anexo, em especial para aqueles que atuam em condições mais adversas;
DECIDEM, CONCLUEM E RECOMENDAM:
19. Solicitar ao Ministério da Saúde a abertura da Lista das Doenças Relacionadas ao Trabalho para, com o apoio das Entidades promotoras do Consenso, incluir item específico referente às Laringopatias Relacionadas ao Trabalho;
20. Estreitar contatos e colaboração com os diversos órgãos do Poder Executivo, em especial do Ministério da Saúde, do Trabalho e Emprego e da Previdência e Assistência Social, responsáveis pela saúde do trabalhador, no sentido de que as deliberações deste fórum sejam consideradas na elaboração e reformulação de políticas, portarias e normas que favoreçam uma efetiva redução da incidência das laringopatias relacionadas ao trabalho;
21. Propor em anexo, na forma de Legislação Federal, a criação do Programa Nacional de Saúde Vocal, de caráter preventivo, curativo e reabilitador;
22. .
O médico que cuida da voz é o especialista em Otorrinolaringologia (ORL), e auxilia os médicos do trabalho e os médicos peritos nas questões técnicas, judiciais e trabalhistas relacionadas ao aparelho fonador, digestório e respiratório alto e cervical anterior. O médico ORL diagnostica e trata das enfermidades, doenças e disfunções das vias aerodigestivas superiores – garganta (faringe e laringe), nariz e ouvidos – que afetem voz, deglutição, respiração alta, audição e equilíbrio; requisita e avalia exames, conclui e define diagnóstico e conduta, emite parecer, atesta, indica ou prescreve cuidados, repouso, terapias, medicamentos e a realização de procedimentos ou cirurgias.
Ao médico do trabalho cabe analisar e interpretar os efeitos das condições de trabalho e do ambiente sobre a pessoa do trabalhador, caracterizar a aptidão para o trabalho, o nexo causal e a incapacidade laborativa e dar solução aos problemas de saúde/doença dos trabalhadores.
Ao médico perito cabe formular laudo pericial mediante designação do juiz nas perícias judiciais e nas demandas administrativas do MPAS e MTE.
Supremo Tribunal Federal, Representação 1.056-2 DF, julgada em 4/5/83
Compete à Fonoaudióloga
Orientação preventiva
Avaliação
Aperfeiçoamento
Terapia reabilitadora
da qualidade voz e fala
Doenças ORL e SistêmicasAbusos vocais
Medicamentos
RGE
Demanda vocal
Má colocação da voz
Fatores ambientais
alérgenos e irritantestemperatura do ar umidade do arar condicionado
PERFIL EMOCIONAL stress
ansiedade
Hábitos alimentares
Tabagismo
acústica
A abordagem deve ser multiprofissional , coordenada e integrada
Diagnóstico diferencial e Risco de aparecimento ou agravamento da Síndrome Laringopatia ocupacional
Simulação
Adaptação
Doença
Envelhecimento
Fatores agravantes
.
Vontade de melhorar ou piorar
Qualidade vocalResistência Fragilidade
4 /06/2009 Comitê Nacional Multidisciplinar de Voz OcupacionalAssociação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial (ABORL-CCF)Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFo)Sociedade Brasileira de Laringe e Voz (SBLV) Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT)
Na defesa da voz do trabalhador
COMVOZBoletim nº 1- Voz Profissional
“A voz pode ser um marcador para as necessidades de mudanças na empresa e a condição vocal o termômetro da eficácia do
Programa de saúde vocal” .
mara@mmcsaude.com.br
Tel. 11- 3062 81 21
Obrigada!
Voz profissional
Realização Apoio
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