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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA
OFICINA DO CICLO BÁSICO DE
ALFABETIZAÇÃO
Língua Portuguesa
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
BÁSICA
Coordenação Educação Infantil e Ensino Fundamental
Eliane Alves Bernardi Benatto
Técnicas - Pedagógicas
Roseli C. de Barros Casagrande
Viviane Chulek
E-mail: deb.edinfantil.anosiniciais@gmail.com
Fone: (41) 3340 - 1714
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO
DE ...(completar)
(...)
Coordenadora da Educação Infantil e Ensino Fundamental
Completar com nome e telefone
Objetivos:
• Fortalecer o processo de formação continuada
dos professores da Rede Estadual de Ensino
que atuam no Ciclo Básico de Alfabetização;
• Apresentar possibilidades de encaminhamentos
metodológicos direcionados à prática
pedagógica dos professores do Ciclo Básico.
Conteúdos – Oficina do CBA
Língua Portuguesa
• Concepção de Linguagem;
• Gêneros textuais;
• Oralidade, Leitura, Escrita e Análise Linguística
em sala de aula;
• Produção e Reescrita de Texto;
LINGUAGEM
A relevância da concepção de
LINGUAGEM para a articulação do
trabalho com a leitura, a oralidade e a
escrita no Ciclo Básico de
Alfabetização.
Linguagem: concepção sociointeracionista
1º A linguagem é histórica
a) A linguagem surge como uma necessidadepara organizar a experiência e o conhecimentohumano, no domínio da natureza.Ela surge de uma necessidade social.
b) Linguagem é um conjunto aberto e múltiplode práticas sociointeracionais, orais ou escritas,desenvolvidas por sujeitos historicamentesituados.
Linguagem: concepção sociointeracionista
Carlos Drummond
de Andrade(1902-2002)
ANTIGAMENTE, as moças chamavam-se
mademoiselles e eram todas mimosas e muito
prendadas. Não faziam anos: completavam
primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo
não sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-alferes,
arrastando a asa, mas ficavam longos meses
debaixo do balaio. E se levavam tábua, o remédio
era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra
freguesia. As pessoas, quando corriam,
antigamente, era para tirar o pai da forca e não
caíam de cavalo magro. Algumas jogavam verde
para colher maduro, e sabiam com quantos paus
se faz uma canoa. O que não impedia que, nesse
entrementes, esse ou aquele embarcasse em
canoa furada. (...)
http://www.algumapoesia.com.br/drummond/drummond07.htm
Linguagem: concepção sociointeracionista
Mais um dia na vida da Aninha!!!!
08/02/2004
Povo do meu coracao !!!!! Ainda atendendo a pedidos estou
colocando a letra cada vez maior....hehehehe... Olha, hj eu to sem
paciencia de ficar escrevendo aki e a minha vida nao tah tao
interessante assim pra contar alguma coisa pra vcs.... O dia q tiver
eu conto..... As aulas comecam amanha, gracas a Deus... estava
morrendo de saudades do povo da minha sala.... Alias, sonhei com
todo mundo hj.... acho q eh a falta q eu to sentindo deles.... QQ dia
desses eu "vouto"... hehehehe... (essa eh pra vc Flavinho)...com
mais novidades... tenho q contar como foi o meu primeiro dia de
aula...hehehehe..... Mil bjinhos nos coracoes de vcs.... Ateh a
amana.... Bom dia.... Aninha
http://blog.da.aninha.zip.net
Linguagem: concepção sociointeracionista
2º O sujeito pratica ações com a linguagem
a) ações com, sobre e da linguagem
- Com a linguagem: promove ações (como agir frente a
uma situação);
- Sobre a linguagem: pensa como vai ser realizado a
linguagem (o que falar / escrever / ler);
- Da linguagem: sofre influência da linguagem (a partir
de situações de uso da língua).
Linguagem: concepção sociointeracionista
b) interação verbal/social
Reconhecer a presença do outro, mesmo quando não
diretamente visível:
• quando nos convida à interlocução, autor que é dos textos que
lemos ou ouvimos;
• quando convidamos à interlocução, destinatários que são dos
nossos textos escritos ou orais.
É fundamental, em qualquer atividade de linguagem,
reconhecer sua realidade sociointeracional.
Linguagem: concepção sociointeracionista
“ A verdadeira substância da língua não é constituídapor um sistema abstrato de formas lingüísticas nem pelaenunciação monológica isolada, nem pelo ato fisiológicode sua produção, mas pelo fenômeno social dainteração verbal, realizada através da enunciação oudas enunciações. A interação verbal constitui assim arealidade fundamental da língua”. (Bakhtin, 1979, p. 108)
“... toda palavra comporta duas faces. Ela édeterminada, tanto pelo fato de que procede de alguém,como pelo fato de que se dirige para alguém. Elaconstitui justamente o produto da interação do locutor edo ouvinte”. (Bakhtin,1979, p. 98)
Linguagem: concepção sociointeracionista
3º Sujeito e linguagem estão inseridos em um
contexto social.
- A linguagem adquire o sentido que o contexto social
e histórico lhe confere;
“ Na realidade, não são palavras o que pronunciamos ou
escutamos, mas verdades ou mentiras, coisas boas ou más,
importantes ou triviais, agradáveis ou desagradáveis, etc. A
palavra está sempre carregada de um conteúdo ou de um sentido
ideológico ou vivencial” (Bakthin,1979, p.81).
- Somos seres de linguagem, constituídos e vivendo
num complexo grupo de relações socioverbais.
Como construir uma prática em sala de aula que
privilegie a oralidade, a escrita e a leitura a partir da
concepção socionteracionista?
“ (…) uma visão de linguagem que tem como objeto depreocupação a interação verbal, isto é, a ação entresujeitos historicamente situados que, via linguagem,seapropriam e transmitem um tipo de experiênciahistoricamente acumulada” ( Currículo Básico, 1992,p.53).
“Neste sentido, o cerne do nosso ensino vai se constituirno trabalho com o texto. Este deverá ser entendidocomo um material verbal, produto de uma determinadavisão do mundo, de uma intenção e de um momento deprodução” (Currículo Básico, 1992, p.53).
Texto
• Concepção de Texto
• Texto oral e texto escrito
• Redação Escolar x Produção de Texto
• Condições para produção de texto
CONCEPÇÃO DE TEXTO
• Unidade de sentido em uma situação
comunicativa.
• Material verbal, produto de uma
determinada visão de mundo, de uma
intenção e de um momento de produção(Currículo Básico, 1992, p. 53).
Texto Oral
“A Linguagem oral precisa ser desenvolvida deforma planejada em situações informais e formaisde ensino” (BIZZOTTO; AROEIRA; PORTO, 2010,p.56).
O trabalho com a oralidade deve estar voltado àbusca da:• clareza (adaptar ao seu interlocutor) na exposição de
ideias;
• argumentatividade/coerência (defesa do ponto de vista);
• construção do discurso próprio (estilo / objetividade efluência);
• escuta respeitosa (escutar a voz do outro).
Possíveis encaminhamentos com a
Linguagem Oral
“ A escola , ao garantir situações planejadas e sistemáticasde fala, oferecer oportunidades para que se garanta odesenvolvimento da capacidade de expressão oral e deprodução de textos orais” (BIZZOTTO; AROEIRA;PORTO, 2010, p59).
• nos momentos de conversar, brincar, comunicar e expressardesejos, necessidades, opiniões, ideias, preferências esentimentos, e de relatar suas vivências nas diversas situaçõesde interação presentes no cotidiano;
• na participação em situações que envolvem a necessidade deexplicitar e argumentar para defender suas ideias e pontos devista, no relato de experiências vividas com encadeamento deideias e sequência lógica;
• no conhecimento e reprodução oral de jogos verbais, com trava-línguas, advinhas, quadrinhas, canções e no reconto dehistórias. (BIZZOTTO; AROEIRA; PORTO, 2010, p.58)
Produção de Texto Escrito
Redação Escolar X Produção de Texto
“E qual a função da linguagem em uma redação? Quala razão? Quando o estudante, seja numa prova devestibular, seja num exercício escolar, põe-se aescrever, que motivos ou objetivo tem? Aparentementenenhum. Como bem observa Pécora (1980,p.82), “ oque levou o aluno a encarar o seu pedaço de papel embranco não foi nenhuma crença de que ali estava umachance de dizer, mostrar, conhecer, divertir, ou seja láque outra atividade a que possa atribuir um valor e umempenho pessoal. Pelo contrário, tudo se passa comose a escrita não tivesse outra função que não a deocupar, a duras penas, o espaço que lhe foi reservado” (Geraldi, 2004, p.126).
Condições para produção de texto
• Sujeito do que diz (autor real ou imaginário);
• Para quem dizer (interlocutor real ou imaginário);
• Ter o que dizer (ter o tema/ser o sujeito da ação)
• Razões para dizer (por que dizer - objetivo);
• Estratégias para dizer (qual gênero textual e como dizer-estruturação do gênero);
Como proporcionar a articulação do trabalho
com a leitura, a oralidade e a escrita no Ciclo
Básico de Alfabetização?
“ criar situações de contacto com visões doreal, via texto, para que o aluno desenvolva,cada vez melhor, os processosinteracionais” (Currículo Básico, 1992, p.53).
Obs: Antes de solicitar a produção de umdeterminado gênero faz-se necessárioproporcionar situações em que as criançastenham contato com o gênero.
Gêneros Textuais
“Mas o que são gêneros textuais? São
famílias, grupos de textos que estão
associados entre si por ocorrerem em
situações interativas semelhantes e
apresentarem características recorrentes que
os definem e se fazem reconhecer pelos
usuários de uma língua. Eles estão disponíveis
num inventario de textos (intertexto), criado
historicamente pela prática social” (GUSSO,
2010, p. 138).
Agrupamento de gêneros textuais para
fins didáticos
Segundo Dolz e Schneuwly 2004), citados por
Gusso (2010), no ensino de oralidade, leitura e de
escrita, deveriam ser contemplados ao longo dos níveis
escolares, gêneros da ordem do:
“ (...)
• Narrar: Conto, fabula, lenda, conto parodiado...
• Relatar: relato de experiência vivida, notícia, reportagem...
• Argumentar: texto de opinião, carta do leitor, debate...
• Expor: verbete de enciclopédia, entrevista de especialista...
• Descrever ações: instruções, receitas, regras de
jogos...”(GUSSO, 2010, 147-148)
Propostas para
Produção de Textos
Proposta 1 – Gênero Bilhete
Enunciado:
Após ler o conto “Os sete corvos”, de autoria dosIrmãos Grimm, imagine que você é uma pessoa quemorava próximo da fonte onde os setes irmãos forambuscar a água para batizar a irmã, e assim, você viutudo o que aconteceu com as crianças.
Você foi a única pessoa que viu o que ocorreu comos sete irmãos, então, escreva um bilhete contando tudoo que você viu para o pai deles. Após a produção doseu bilhete, entregue-o para uma pessoa que irá ler otexto na posição de pai dos sete filhos.
Proposta 2 – Gênero E-mail
Enunciado:
A partir da leitura do Conto Os sete corvos, deautoria dos Irmãos Grimm, imagine que você é o pai dascrianças e queira contar para os vizinhos o queaconteceu após todos terem voltados para casa, pois osvizinhos estavam curiosos com a continuação dahistória dos meninos que haviam se transformado emcorvos e recuperaram a forma humana.
Para que todos saibam a sua versão como pai, vocêdecide escrever um e-mail para a rádio local, no qualvocê deverá narrar os fatos que aconteceram no retornodos filhos e solicita que a rádio transmita sua história.
Proposta 3 – Gênero Notícia
Enunciado:
Após ler o conto “Os sete corvos”, de autoria dosIrmãos Grimm, imagine que você é uma pessoa queficou preocupada com o desaparecimento dos seteirmãos que haviam se transformado em corvos.
Neste sentido, você poderá ajudar o pai das setecrianças produzindo uma notícia para ser veiculada nojornal de sua cidade, de forma que as pessoas ao leremo seu texto possam se sensibilizar e ajudar o pai comalguma informação sobre seus filhos.
Observar o que foi solicitado no
enunciado – Proposta 1
Quem diz (Apresentação
do autor imaginário)
Para quem dizer (Indicação de interlocutor imaginário)
Observar o que foi solicitado no
enunciado – Proposta 1
Razões para dizer (Objetivo)
Estratégia para dizer
(gênero e como dizer)Ter o que dizer (ter o tema
/ ser o sujeito da ação)
Produção – Gênero bilheteAutora: Tabata Camila Soares Cebulski (9 anos)
Obs: As autorizações para vinculação das produções, assinadas pelo responsável e pela criança,
encontram-se arquivadas no DEB/SEED.
Observar o que foi solicitado no
enunciado – Proposta 2
Quem diz
(Apresentação do
autor imaginário)
Para quem dizer (Indicação de interlocutor imaginário)
Observar o que foi solicitado no
enunciado – Proposta 2
Razões para dizer (Objetivo)
Ter o que dizer(ter
o tema / ser o
sujeito da ação)
Estratégia para dizer
(gênero e como dizer)
Produção – Gênero e-mailAutor: Allef Endrew Robertina Schenfeld (10 anos)
Obs: As autorizações para vinculação das produções, assinadas pelo responsável e pela criança,
encontram-se arquivadas no DEB/SEED.
Análise da Produção de textoO aluno compreendeu / atendeu as
solicitações
• Quem diz – Colocou-se no lugar de uma pessoa que viu o que havia acontecido?
texto 1 - texto 2
• Para quem dizer – identificou o interlocutor?texto 1 - texto 2
• Razões para dizer – disse o que era necessário?texto 1- texto 2
• Ter o que dizer – manteve-se no tema solicitado?texto 1 - texto 2
• Estratégia para dizer – utilizou a estrutura própria do gênero?
Bilhete - texto 1
- A atividade de reescrita como parte da atividade deprodução de texto – prática normal de uso e reflexão dalinguagem;
“A prática de reescrita facultará ao aluno aguçar suacapacidade de identificar segmentos do texto ondeaquilo que está escrito não é o pretendido, e aplicarconhecimentos sobre a língua para resolver as falhas,quer seja acrescentando, excluindo, substituindo e/oudeslocando segmentos linguísticos, com o objetivo deadequar a produção à situação sócio-verbal” (Gusso,
2010, p.147).u
Reescrita de Textos
“ Reescrever é também tornar o texto mais adequadoa uma certa finalidade, a um certo tipo de leitor, a umcerto gênero. Por exemplo, transformar uma pequenahistória numa notícia de jornal; escrever uma receitano formato típico das que aparecem em livros;transformar um texto breve em um mais longo, ou ocontrário; substituir termos técnicos por palavrascorrentes, ou termos informais por outros formais(morrer / falecer / ir a óbito); colocar em relevo um ououtro elemento do texto ou da frase (Fluminense miraViola / Viola é o alvo do Fluminense) etc” (Possetti;Cavalcante; Miqueletti, 2008, p.6).
Reescrita de Textos
“É por meio dessa prática que o aluno vai,
gradativamente, compreendendo a necessidade de
averiguar se os recursos linguísticos empregados
(vocabulário, tempos e modos verbais, elementos
coesivos, entre outros) estão adequados ao gênero
discursivo pretendido, ao interlocutor e ao suporte onde
o texto será veiculado” (Gusso, 2010, p.147).
Reescrita de Textos
Atividades de Reescrita de Textos dos
alunos após a análise do professor
• reescrita individual de texto registrada pelo
aluno com orientação do professor;
• reescrita coletiva de texto registrado pelo
professor;
A Intenção primordial é discutir com
os alunos os acertos ou erros que
produzem/descobrem para que
possam refletir e reelaborar seus
conhecimentos.
Sugestões de encaminhamentos para o
trabalho com a reescrita individual de texto
Compreensão do texto• Conversar com o aluno sobre suas ideias iniciais
para produção do texto;
• Questionar se todas as ideias do aluno foramregistradas no texto escrito;
• Ler o texto junto com o aluno para que ele percebase a escrita realmente representou o que quis dizer;
• Discutir se os argumentos e informações utilizadosno texto estão relacionados à ideia central;
• Possibilitar a comparação do texto do aluno comoutros textos do mesmo gênero para que o alunoperceba se esta adequado à estrutura do gênero.
Sugestões de encaminhamentos para o
trabalho com a reescrita individual de texto
Ortografia• Assinalar as palavras incorretas no texto do aluno e
registrá-las corretamente abaixo do texto pelaordem em que aparecem no texto ou em ordemalfabética;
• Não assinalar as palavras incorretas no texto doaluno, mas registrá-las corretamente abaixo dotexto em ordem alfabética;
• Fazer um sinal à margem do parágrafo para que oaluno procure o erro(s), apresenta-os ao professorpara confirmar e depois, se for palavra poderáprocurá-la(s) no dicionário.
Sugestões de encaminhamentos para o
trabalho com a reescrita individual de texto
Reescrita com transgressão ou
correção
“ Quando a escola só pede às crianças que
transformem o “errado” em “certo”, contribui
para a manutenção de preconceitos linguísticos,
pois não questiona os critérios (ideológicos,
históricos, sociopolíticos) que levam as pessoas
a acreditar que certas formas de usar a língua
são as únicas “boas” ou legítimas – enquanto as
muitas outras formas variantes são tratadas
como “erros de português(...)” ( Morais,2010,
p.94).
Obs: as sugestões de encaminhamentos foram construídas a partir dascontribuições de ASINELLI, 2010 e HUBES; FERREIRA, sd.
• Reescrever coletivamente o texto, após ter combinadocom os alunos que seus textos serão utilizados paraanálise e reescrita;
• Criar um clima de desafio e participação coletiva;
• Escrever no quadro ou no cartaz o texto selecionado;
• Pedir para que os alunos leiam e em seguida, conversecom eles sobre os problemas que observaram e anote-os no quadro;
• Solicite sugestões de como aquela ideia ficaria melhororganizada para que o interlocutor compreenda ou comoé a forma correta de escrever determinada palavra;
(...)
Sugestões de encaminhamentos para o
trabalho com reescrita coletiva de texto
(...)
• Discutir com os alunos a necessidade das informações
para a compreensão, clareza e coerência do texto, a
partir dos aspectos: elementos de apresentação,
sequência lógica das ideias, concordância verbal e
nominal, pontuação, elementos coesivos, ortografia, ...;
• Propor que os alunos formulem hipóteses sobre a forma
correta da concordância verbal, concordância nominal,
uso de pronomes, de advérbios...
(...)
Sugestões de encaminhamentos para o
trabalho com reescrita coletiva de texto
• (...)
• Escolher produção de diferentes alunos para que todostenham a oportunidade de ter seus textos analisados ereescritos coletivamente em diferentes momentosplanejados pelo professor;
• Ficar atento para não alterar o sentido do texto do alunoe sua ideia central. Uma proposta é sempre perguntarse era a intenção do autor na hora da escrita.
“ Na reescrita, as intervenções de colegas e/ou professor serãosignificativas no sentido de contribuírem apontando falhas e/ousugerindo formas mais adequadas para contemplar aquilo que oautor pretendia dizer”. (Gusso,147)
Sugestões de encaminhamentos para o
trabalho com reescrita coletiva de texto
Link: <http://www.youtube.com/watch?v=-d6qr5fLQuA>
O Vídeo Produção de texto na escola – Parte 3 elaborado
pelo Centro de Educação CEEL – UFPE, apresenta:
• uma discussão a respeito da importância e os objetivos
da reescrita dos textos em sala de aula;
• uma experiência de reescrita vivenciada por uma
professora do Ensino Fundamental.
Reescrita de texto - Vídeo
Atividades a serem
desenvolvidas pelos
participantes da Oficina
Atividade 1 – Produção de Enunciado
Construir enunciados para produção detextos considerando as condições necessárias àprodução (identificação do autor-real ouimaginário; para quem dizer – interlocutor realou imaginário; ter o que dizer – tema; razõespara dizer – objetivo; estratégias para dizer –gênero).
• Grupo 1 – Gênero Poesia;
• Grupo 2 – Gênero Carta argumentativa;
• Grupo 3 – Gênero História em quadrinhos;
• Grupo 4 – Gênero Relato de experiência vivida.
Atividade 2 - Reescrita de texto
1- Organizar os participantes em dois grupospara simular uma situação de prática dereescrita de texto em sala de aula, utilizando ostextos produzidos pelas crianças:• O grupo 1 – Bilhete escrito pela Tabata
• O grupo 2 – E-mail escrito pelo Allef
2- O texto reescrito coletivamente pelo grupodeverá ser registrado e apresentando ao grandegrupo.
Enunciado:
Vocês, professores, participaram da Oficina
de Produção de Textos e precisam fazer um
relato escrito para um colega que não pode
participar, e ficou interessado em saber como foi
a simulação de reescrita entre professores.
Assim, vocês irão construir um relato coletivo de
experiência que apresente a situação
vivenciada na oficina.
Atividade 3 -Produção Coletiva
ReferênciasBAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método
sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1979. 182 p. Trad. Michel Lahud e YaraFrateschi Vieira.
BIZZOTTO, Maria Inês; AROEIRA, Maria Luisa; PORTO, Amélia. Alfabetização Linguística: dateoria à prática. Belo Horizonte: Dimensão, 2010. 144 p.
BRASIL. Ana Rosa Abreu. Secretaria de Ensino Fundamental. Alfabetização: contos tradicionais. 96.ed. Brasília: Sef-mec, 2007. 3 v. (Caderno do Aluno).
GERALDI, João Wanderley (Org.). O texto na sala de aula. 3. ed. São Paulo: Ática, 2004. 136 p.
GRIBEL, Crristiane. Minhas férias, pula uma linha, parágrafo. São Paulo: Richmond Educação,2009. 38 p. (Ilustrações de Orlando).
GUSSO, Angela. Língua Portuguesa. In: AMARAL, Arleandra Cristina Talin do; CASAGRANDE,Roseli Correia de Barros; CHULEK, Viviane (Org.). Ensino Fundamental de Nove Anos:orientações pedagógicas para os anos iniciais. 1 ed. Curitiba: Secretaria do Estado da Educação- Paraná, 2010,
MORAIS, Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática, 2010. 136 p.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação (Org.). Currículo Básico para a Escola Pública doParaná. Curitiba: Seed, 1992. 278 p.
POSSENTI, Sírio. Aprender a escrever (re)escrevendo). Brasília: Mec, 2008. 61 p. (Trocando em miúdos a teoria e a prática). Linguagem e letramento em foco.
POSSENTI, Sírio; CAVALCANTI, Jauranice Rodrigues; MIQUELETTI, Fabiana. Reescrita de textos:: Sugestões de trabalho. Brasília: Mec, 2008. 56 p. (Trocando em miúdos a teoria e a prática). Linguagem e letramento em foco.
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
Carlos Alberto Richa
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Flávio Arns
DIRETORIA GERAL
Jorge Wekerlin
SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO
Meroujy Giacomassi Cavet
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA
Maria Cristina Theobald
COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
Eliane Alves Bernardi Benatto
EQUIPE TÉCNICO PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
Roseli Correia de Barros Casagrande
Viviane Chulek
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