View
1.039
Download
1
Category
Preview:
Citation preview
DIRETORIA DE ENSINO CAMPINAS OESTE
ORIENTAÇÃO TÉCNICA: TEMAS TRANSVERSAIS
Educação das Relações Étnico-Raciais Educação Ambiental
Educação e Saúde
PCNPs: Adriana, Juvenal, Layla e MaristelaPrimavera, setembro/2012
TEMAS TRANSVERSAIS:
Educação das Relações Étnico-Raciais
Considerações gerais
PCNP Maristela SouzaHistória
“Dorothy Counts, aos 15, a primeira estudante negra a frequentar o colégio Harding, em Charlotte, Carolina do Norte-EUA”
Folha de São Paulo, 09/09/2012
• Dorothy Counts tinha 15 anos quando se tornou a primeira menina negra no colégio Harding, em Charlotte, sul dos EUA. Era 4 de setembro de 1957, e a cidade tentava a integração racial.
• Por cinco dias, ela resistiu a pedras, cuspe e insultos. A provação a levaria a dedicar a vida à educação e viraria uma das imagens mais poderosas na luta por direitos civis que culminaria em Barack Obama.
Sobre o assunto ver:http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1150525-aos-70-dorothy-counts-relembra-a-experiencia-de-ser-a-1-menina-negra-em-um-colegio-de-charlotte.shtml. Acesso 17/09/2012
Analisar as frases seguintes de modo que se possa discutir a presença de preconceitos, estereótipos
e/ou racismo nelas embutidos:
1.Marta é negra, mas é bonita.
2. Seu João é um homem notável. Um preto de alma
branca.
3. Os jogadores negros de futebol só se casam com loiras
burras.
4. O negro quando não suja na entrada suja na saída.
Conceitos básicos para a
temática étnico-racial
Conceitos básicos para a temática étnico-racial
RACISMO:- Serve para designar um comportamento hostil e
de menosprezo em relação a pessoas de grupos humanos cujas características intelectuais ou morais são consideradas “inferiores”, por outros grupos que se consideram “superiores”, e sendo diretamente relacionadas a características “raciais”, ou seja, físicas ou biológicas.
Conceitos básicos para a temática étnico-racial
RACISMO: surgiu na sociedade ocidental no século XVIII– Fundamentação em pretensas bases científicas para explicar
as diferenças entre os seres humanos e justificar a dominação do branco europeu sobre os povos de outros continentes durante a expansão colonial
• Contexto: - grandes cruzadas, guerras e colonizações: civilizar,
catequizar, democratizar ou purificar as raças-Gerando barbárie/escravização/colonização pela busca
do poder e dominação do “outro”
• CONSEQUÊNCIA: dificuldade de pensar a diferença, de ver o mundo com os olhos dos outros
Conceitos básicos para a temática étnico-racial
PRECONCEITO:– Ideia que fazemos de uma pessoa, grupo de
indivíduos ou povo, que ainda não conhecemos. É o tipo de sentimento ou opinião irrefletida que não tem nenhum fundamento racional• Consequência: serve para justificar o
injustificável, ou seja, o tratamento desigual e a discriminação que são dirigidos a indivíduos ou grupos
Conceitos básicos para a temática étnico-racial
INTOLERÂNCIA:– Falta de respeito às práticas e crenças alheias
que, por serem diferentes das nossas, são tidas como “erradas” e sem direito de existir
• Consequência: rejeição ou exclusão
Conceitos básicos para a temática étnico-racial
ESTEREÓTIPOS:
- São preconceitos já bastante cristalizados que consistem em apreender, de maneira simplista e reduzida, os grupos humanos, atribuindo-lhes traços de personalidade ou de comportamento
- Esses preconceitos vão se transformando em posições diante da vida e, ao espelharem nas relações interpessoais, vão carregando consigo os estereótipos, a discriminação, o racismo, o sexismo, entre outros
Por exemplo: negros são preguiçosos, orientais são pacientes, brasileiros gostam de samba, mulheres dirigem mal, toda sogra é chata, todos os políticos são corruptos, toda criança negra vai mal na escola, o negro é burro, mulher bonita é burra
Conceitos básicos para a temática étnico-racial
DISCRIMINAÇÃO: - É a conduta (pode ser da ação ou de omissão) que
viola direitos das pessoas com base em critérios injustificados e injustos tais como raça, sexo, idade, opção religiosa, orientação sexual, entre outras
• Pode-se considerar que a discriminação é, em última análise, a materialização do racismo, do preconceito e do estereótipo
Conceitos básicos para a temática étnico-racial
XENOFOBIA:- Alimenta-se de estereótipos e preconceitos em relação aos
que são considerados desconhecidos e diferentes e traduz-se, muitas vezes, na rejeição, hostilidade ou violência contra as pessoas originárias de outros países e regiões ou membros de minorias étnicas.
- Por exemplo: as mulheres muçulmanas (uma reflexão para a sua posição social no mundo árabe exemplificada nas contestações populares durante a Primavera Árabe)
ONDE VOCÊ GUARDA O SEU RACISMO?
• Pesquisas de opinião revelam que 87% da população reconhecem que há racismo no Brasil. Mas 96% dizem que não são racistas.
• Assim, chegamos a um dos pontos-chave: existe racismo sem racistas?
“Cada brasileiro se considera uma ilha de democracia racial cercado por racistas.”
Lilia Schwarcz, Raça e diversidade, 1996.
Para pensar:
• O Brasil é o segundo país do mundo em população afrodescendente.
• O Brasil foi o último país a abolir a escravidãoe também o país que mais importou pessoas da África para serem escravizadas (cerca de 4 milhões).
• Entre os 10% mais pobres da população, 65% das pessoas são negras (pretas e pardas).
• A expectativa de vida para população branca brasileira é, em média, seis anos superior áquela para a população negra.
• Entre as pessoas assalariadas com nível superior, negras e negros recebem, em média, 64% do salário recebido por brancas e brancos.
IN: www.dialogoscontraracismo.org.br
O racismo à moda dos EUA
Nos Estados Unidos, ao contrário, o branqueamento, pela miscigenação, por mais completo que seja, não implica incorporação do mestiço ao grupo branco. Mesmo de cabelos sedosos e loiros, pele alva, nariz afilado, lábios finos, olhos verdes, sem nenhum característico que se possa considerar como negróide e, mesmo, lhe sendo impossível, biologicamente, produzir uma descendência negróide, “por mais esforço que faça” para todos os efeitos sociais, o mestiço continuará sendo um “negro”. É assim que, naquele país, o negro é definido oficialmente como “todo o indivíduo que, na sua comunidade, é conhecido como tal”, sem qualquer referência a traços físicos.”
IN: NOGUEIRA, Oracy. Preconceito racial de marca e preconceito racial de origem. Tempo Social, revista de sociologia da USP, v. 19, n. 1, junho de 2007.
Qual a sua cor?
Democracia racial: o “mito da diversidade brasileira”
Gilberto Freyre.
Trará a idéia de que, no Brasil devido a colonização ter sido portuguesa, os escravos sofreram menos e que a presença do mulato, como fruto da miscigenação, provaria o caráter adaptável do povo brasileiro
Em Casa Grande & Senzala, apresenta uma visão harmônica da relação entre as raças formadoras do Brasil e explica que isso é devido a fraternidade racial aqui existente trazida desde o império colonizador.
Generalizações de Gilberto Freyre: reflexões sobre a mulher
Com base na leitura generalizante de Gilberto Freire em Casa-Grande e Senzala, e no senso comum, muitos ainda acreditam na falsa ideia de que no período da escravidão houve uma relação harmoniosa entre os senhores brancos e suas escravas negras, uma relação de sedução. Tal afirmação inocenta o estupro e os diversos abusos dos homens brancos em relação às mulheres negras e mestiças.
“Enraivecida com as negras, enciumadas com as mulatas de boas coxas, bons dentes, bons peitos e admirável flexibilidade, escolhidas a dedo para as obrigações de cama; desesperadas por se verem preteridas por aquelas verdadeiras beldades de ébano, ou cor de mel, as sinhás esbranquiçadas, obesas, de barriga quebrada, dentes podres e peitos flácidos, expandiam seus recalques e suas frustrações, através de requintadas perversidades de que eram vítimas suas indefesas e, a rigor, inocentes rivais.” IN: Casa-Grande e Senzala
A temática étnico-racial nos dicionários
Mito da democracia racial
“cria a ilusão de que o racismo inexiste na sociedade quando, na verdade, ele está profundamente arraigado na maioria da população e nas entidades civis e estatais, moldando-lhe os comportamentos, naturalizando as desigualdades e, afinal de contas, servindo como um forte instrumento - ainda que invisível - de exclusão social”. (Paixão, 2000 p. 34).
APÓS A II GUERRA MUNDIAL BRASIL ERA VISTO COMO UM LABORATÓRIO DAS RACAS E UMA NAÇÃO DE HARMONIA RACIAL
1954 – PESQUISA UNESCO:
Sobre o assunto ver: http://www.educacao.sp.gov.br/docs/CGEB_PlanejEscolar2012_DEGEB_TemasTransversais%20copy.pdf
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei 10.693:
Art. 1o A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B.
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
• § 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.
Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra.
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília, 9 de janeiro de 2003; 182o da Independência e 115o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVACristovam Ricardo Cavalcanti Buarque
Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003
• Estabelece a obrigatoriedade no currículo oficial o ensino da história e cultura afro-brasileiras e africanas nas escolas públicas e privadas do ensino fundamental e médio
• Formação do cidadão: ferramenta na luta conta a discriminação racial
• Estimular a convivência entre tradições e práticas culturais diferenciadas
• Possibilidade de rompimento com o paradigma eurocêntrica na práticas educacionais
Reflexões a partir do relato de um presidente ou uma leitura sobre as imagens, informações e sentidos que
se construiu-se em torno do continente africano
Estou surpreso porque quem chega a Windhoek (capital da Namíbia), não parece estar num país africano. Poucas cidades do mundo são tão limpas, tão bonitas arquitetonicamente e têm um povo tão extraordinário como tem essa cidade (...). A visão que se tem do Brasil e da América do Sul é de que somos todos índios e pobres. A visão que se tem da África é de que também é um continente só de pobre.
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil em viagem à África em 2003. IN: Correio Braziliense, 2003, p. 2.
Imaginário ocidental sobre a ÁfricaRepresentação dos africanos e suas realidades vinculados à
Povos primitivos, selvagens, tribaisEscravidãoExóticoMisériaFomeDoençaConflitos/DesagregaçãoIntolerânciaAtraso econômico
NECESSIDADE DE REVISÃO: combater o imaginário preconceituoso existente acerca da história africana
A África no banco escolar-Naturalização da escravidão com já existisse na África
-Apropriações da cultura ocidental: uso da religião para valorizar uma memória da cultura africana
-Em alguns livros didáticos, a África possui representações eurocêntricas, ver foto
SERRANO, WALDMAN, 2008. Memória D’África: a temática africana em sala de aula. São Paulo : Cortez, 2008, p. 134.
Por que estudar História da África?
• Lei 10.639: necessidade de valorizar a ancestralidade africana;
• África: contribuições para a construção do patrimônio histórico e
cultural da humanidade;
• Participação dos africanos e raízes afro-brasileiras na elaboração da
sociedade, cultura, história, economia e política brasileira;
• Possibilidade de questionar e desconstruir mitos de superioridade e
inferioridade entre grupos humanos introjetados na sociedade pela
cultura racista no qual somos socializados.
Currículo de História - SEE• Reconhecer a relevância de estudar a História da África;• Destacar o valor de ações afirmativas referentes as questões que
envolvem as relações étnico-raciais no espaço escolar.
Séries contempladas com a temática : Série Volume
5ª EF 2
6ª EF 4
7ª EF 4
8ª EF 1
8ª EF 3
1ª EM 4
2ª EM 1
3º EM 1
Temas e conteúdos no Ensino Fundamental
5ª série/vol. 2Tema: África, “O
berço da humanidade” e um lugar de diversidade.
Conteúdo: Pré-históriaafricana,Sociedadescoletoras,Desenvolvimentoda agricultura,Diferentesartefatos préhistóricos
Situação de Aprendizagem 3, CP, p.26
6ª série/vol. 4Tema: Tráfico
negreiro e escravismo no Brasil
Conteúdos:Quilombos,resistência africana,engenhos coloniais,bandeirantes,Palmares, Zumbi,Ambrósio, identidade
Situação de Aprendizagem 1, CP, p. 10
7ª série/vol. 4Tema:Formas
de resistência e o fim do tráfico e da escravidão
Conteúdos:Trabalho escravo,trabalho livre,abolição equilombo.
Situação de Aprend. 2, CP, p. 14
8ª série /vol. 1Tema: Imperialismo e
Neocolonialismo no século XIX
Conteúdos:Imperialismo;Neocolonialismo;Segunda Revolução Industrial;CapitalismoFinanceiro;CapitalismoMonopolista;Darwinismo Sociale Conferência deBerlim.
Situação de Aprendizagem 1, CP, p. 10
8ª série/ vol. 3Tema: Os
nacionalismos na África e na Ásia e as lutas pela independência
Conteúdos: nacionalismos, colonialismo, descolonização segregação racial e discriminação racial.
Situação de Aprendizagem 1, CP, p. 10
Temas e conteúdos no Ensino Médio
1ª ano/vol. 4Tema:Sociedades
africanas da região subsaariana até o século XV.
Situação de Aprendizagem 3, CP, p. 24
2ª ano/vol. 1Tema: Encontro entre
europeus e as civilizações da África, Ásia e América
Situação de Aprendizagem 4, CP, p.36
3ª ano/vol. 1Tema: Imperialismos
Situação de Aprendizagem 1, CP, p. 12
A temática étnico-racial
em outras linguagens
MúsicasO Mestre-Sala Dos Mares - Elis Regina
Há muito tempo nas águas da GuanabaraO dragão do mar reapareceu
Na figura de um bravo feiticeiroA quem a história não esqueceu
Conhecido como o navegante negroTinha a dignidade de um mestre-sala
E ao acenar pelo mar na alegria das regatasFoi saudado no porto pelas mocinhas francesas
Jovens polacas e por batalhões de mulatasRubras cascatas
Jorravam das costas dos santos entre cantos e chibatasInundando o coração do pessoal do porãoQue, a exemplo do feiticeiro, gritava então
Glória aos piratasÀs mulatas, às sereias
Glória à farofaà cachaça, às baleias
Glória a todas as lutas inglóriasQue através da nossa história não esquecemos jamais
Salve o navegante negroQue tem por monumento as pedras pisadas do cais
Mas salveSalve o navegante negro
Que tem por monumento as pedras pisadas do caisMas faz muito tempo
MúsicaLavagem Cerebral - Gabriel O Pensador
Racismo preconceito e discriminação em geralÉ uma burrice coletiva sem explicação
Afinal que justificativa você me dá para um povo que precisa de uniãoMas demonstra claramente
InfelizmentePreconceitos mil
De naturezas diferentesMostrando que essa gente
Essa gente do Brasil é muito burraE não enxerga um palmo à sua frente
Porque se fosse inteligente esse povo já teria agido de forma mais conscienteEliminando da mente todo o preconceito
E não agindo com a burrice estampada no peitoA "elite" que devia dar um bom exemplo
É a primeira a demonstrar esse tipo de sentimentoNum complexo de superioridade infantil
Ou justificando um sistema de relação servilE o povão vai como um bundão na onda do racismo e da discriminação
Não tem a união e não vê a solução da questãoQue por incrível que pareça está em nossas mãos
Só precisamos de uma reformulação geralUma espécie de lavagem cerebral
Continua.
MúsicasRacionais Mc's - Capítulo 4 Versículo 3
Minha intenção é ruim, esvazia o lugar! Eu tô em cima, eu tô a fim, um dois pra atirar!
Eu sou bem pior do que você tá vendo Preto aqui não tem dó, é cem por cento veneno!
A primeira faz "bum!", a segunda faz "tá!" Eu tenho uma missão e não vou parar!
Meu estilo é pesado e faz tremer o chão! Minha palavra vale um tiro, eu tenho muita munição!
Na queda ou na ascenção, minha atitude vai além! E tem disposição pro mal e pro bem! Talvez eu seja um sádico ou um anjo
Um mágico ou juiz, ou réu Um bandido do céu!
Malandro ou otário, quase sanguinário! Franco atirador se for necessário!
Revolucionário ou insano. Ou marginal! Antigo e moderno, imortal!
Fronteira do céu com o inferno! Astral imprevisível, como um ataque cardíaco do verso!
Violentemente pacífico! Verídico!
MÚSICASPRA QUE DISCUTIR COM MADAME
João Gilberto Composição: Haroldo Barbosa
Madame diz que a raça não melhoraQue a vida piora por causa do samba, Madame diz o que samba tem pecadoQue o samba é coitado e devia acabar,Madame diz que o samba tem cachaça, mistura de raça, mistura de cor,Madame diz que o samba democrata, é música barata sem nenhum valor,
Vamos acabar com o samba, madame não gosta que ninguém sambeVive dizendo que samba é vexamePra que discutir com madame.No carnaval que vem também concorroMeu bloco de morro vai cantar óperaE na Avenida entre mil apertos Vocês vão ver gente cantando concerto
Madame tem um parafuso a menosSó fala veneno meu Deus que horrorO samba brasileiro democrataBrasileiro na batata é que tem valor.
OBS: A “madame” existiu de fato, segundo consta no site http://www.faap.br/revista_faap/revista_facom/artigos_madame1.htm
Filmes: indicações da SEEPROGRAMA Cultura é Currículo: filmes que podem contribuir com a
temática étnico-racial na sala de aula
– Arquitetura da Destruição• Respeito mútuo, discursos racistas, ideologia nazista
– Bendito Fruto• Mito da democracia racial, discriminação racial e sexual
– Crash – no limite• Preconceito, dificuldades nas relações interraciais
– Gran Torino• Conflitos étnicos-raciais, xenofobia
– O povo brasileiro• Identidade nacional, relações de poder
Para finalizar...“não basta apenas tolerar, é preciso que caminhemos
para o reconhecimento das diferenças como possibilidades do existir. Para tanto, é necessário grande envolvimento dos profissionais da educação com um projeto realmente transformador que se proponha repensar e alterar preconceitos e estereótipos há muito tempo arraigado. Adotar como parâmetros escolares voltados para o respeito, a tolerância e a solidariedade entre os povos, construir metodologias pertinentes à realidade étnica dos nossos educandos, já que é consenso a existência da presença heterogênea de pessoas dentro da escola.”
IN: ROUANET, Sérgio Paulo. “O Eros das diferenças”. Folha de São Paulo, 09/03/2003.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Interlocutores de Educação Ambiental:
Profa.Ma.Adriana Bachion - PCNP de Ciências
Profa. Layla Cristina V. Urvanegia - PCNP de Física
primavera / 2012
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Vídeo
Hope - Visions of
whitefeather
Breve histórico da Educação Ambiental
•1977 – Conferência de Tbilisi: objetivos, princípios e estratégias da EA
* Definição de EA:
“uma dimensão dada ao conteúdo e à prática da educação, orientada para a resolução dos problemas concretos do meio ambiente por intermédio de enfoques interdisciplinares e de uma participação ativa e responsável de cada indivíduo e da coletividade”.
Breve histórico da Educação Ambiental
• Brasil – Constituição de 1988
Educação Ambiental:
garantida pelos governos federal, estadual e municipal.
•1988 – Parâmetros Curriculares Nacionais
► EA deve ser incluída na Educação Formal de forma transversal e interdisciplinar.
Breve histórico da Educação Ambiental
• 1992: Política Nacional de Educação Ambiental
►Princípios básicos da EA
Dentre estes:
- enfoque humanista, holístico, democrático e participativo.
• Conferência Rio 92
- aprovou-se a “Agenda 21”:propostas de ação para os países e os povos em geral e estratégias para que estas sejam cumpridas;
- adotados ► instrumentos legais. * Convenção do Clima; * Convenção da Biodiversidade; * Convenção para o Combate à Desertificação
• Conferência Rio 92
-progressos alcançados desde 1992 foram modestos:
* Países da União Europeia cumpriram razoavelmente bem os seus compromissos.
* Muitos municípios e Estados seguiram as recomendações da Agenda 21 - alguns inclusive adotaram metas para a redução de emissões de gases de efeito estufa.
Ex: Estado de São Paulo (Brasil); Estado da Califórnia (EUA)
• 20 anos depois...
Objetivo da conferência:
Realização de um balanço do que se
conseguiu realizar nos últimos 20 anos na
direção de um desenvolvimento
sustentável e, eventualmente,
propor novos caminhos e novas ações.
• Uma avaliação ...
- documento “O futuro que queremos”:
não delineia planos de ação para que os
países-membros da ONU façam mais na
direção do desenvolvimento sustentável.
• Uma avaliação ...
“Aspectos inovadores”:
- "economia verde" como meta global e
abrangente que nos leve a uma "economia
de baixo carbono".
Desenvolvimento sustentável
X
Sociedades sustentáveis
► Definição de desenvolvimento sustentável
Comissão Brundtland – 1987 Documento “Nosso futuro comum”
“Aquele que satisfaz as necessidades do
presente sem comprometer a possibilidade
das gerações futuras satisfazerem as suas.”
► Críticas ao conceito de desenvolvimento sustentável (REDCLIFT,1987)
• A proposta ignora, entre outros:
- as relações de forças internacionais;
- atingir o estilo de “desenvolvimento”
das sociedades industrializadas é
insustentável - consumo exorbitante !!!
► necessidade de se pensar em SOCIEDADES SUSTENTÁVEIS
• Possibilita que cada sociedade se estruture
em termos de sustentabilidades próprias,
segundo suas tradições culturais, seus
parâmetros próprios e sua composição étnica
específica.
SUSTENTABILIDADE: 3 pilares básicos
Para existir uma sociedade sustentável é necessária a
SistemaSustentável
Partindo da sustentabilidade,qual Educação Ambiental queremos ?
* Exibição dos vídeos
* Trabalho em grupo
Qual Educação Ambiental queremos ?
Emancipatória
ou
que mantenha o status quo ?
Abordagem crítica e emancipatória Paulo Freire e Edgar Morin
Compreende:• Complexidade da problemática ambiental
(envolve a natureza, sociedade, ser humano e educação);
• Diálogo entre os saberes:inter e transdisciplinaridade;
• A educação se dá na relação: do um com o outro; do um com o mundo
* Mobilização de processos de intervenção sobre a realidade.
Abordagem crítica e emancipatória Paulo Freire e Edgar Morin
E.A. crítica envolve:
Aspectos econômicos
Aspectos ambientais
Aspectos sociais
Aspectos políticos
Aspectos culturais
Exemplo: água
Aplicando a educação ambiental crítica
Temáticas e eventos em meio ambiente
• Modos de produção e consumo:
- consumismo e consumo consciente;
- a obsolescência programada;
- a devastação de ecossistemas
A partir dessa visão mais complexa, é possível abordar a questão dos resíduos sólidos (lixo), as cooperativas, etc.
Aplicando a educação ambiental crítica
TRABALHAR CRITICAMENTE A TEMÁTICA AMBIENTAL É
IR ALÉM DOS CONTEÚDOS CIENTÍFICOS
Adotar metodologias que privilegiem a participação dos alunos
Projetos inter e transdisciplinares
Análise crítica da situação analisada
CONTINUANDO A NOSSA REFLEXÃO...
I-)Multidisciplinaridade, interdisciplinaridade ...
O que predomina na escola ?
II-) Interdisciplinaridade:
Diálogo ou debate ?
Qual a diferença ?
DIÁLOGO DISCUSSÃO / DEBATE
Visa abrir questões
Visa mostrar
Visa estabelecer relações
Visa compartilhar ideias
Visa a cooperação
Visa compreender
Vê a interação partes/ todo
Faz emergir ideias
Busca pluralidade de ideias
Visa fechar questões
Visa convencer
Visa demarcar posições
Visa defender ideias
Visa a competição
Visa explicar
Visa as partes em separado
Descarta ideias “vencidas”
Busca acordos
DIÁLOGO X DEBATE
Leitura do texto
Evento:IV Conferência Infanto-juvenil pelo
meio ambiente
Tema: “Vamos Cuidar do Brasil com
Escolas Sustentáveis”Delegado (a): estar cursando os anos/séries finais
do Ensino Fundamental; ter entre 11 e 14 anos; gostar de debates sobre o meio ambiente; ter boa
comunicação; ter participado de maneira significativa na construção dos projetos de ações e
no processo da conferência.Aguardem orientações !
Temas Temas TransversaisTransversaisEducação em Educação em
Saúde!Saúde!
JuvenalJuvenalPCNP- Biologia PCNP- Biologia
A Educação em Saúde parte da necessidade de conhecer a si mesmo, conhecer o ambiente, estabelecer relações, saber agir adequadamente, fazer escolhas saudáveis e reconhecer dimensões individual e coletiva da saúde.
Educação SexualEducação Sexual
Missão do Instituto Kaplan
Disseminar o conhecimento sobre
o exercício dos direitos e da responsabilidade sexual, por
meio da educação, visando a
melhoria da qualidade de vida da população brasileira.
Objetivo do Projeto: Motivar o jovem a prevenir a gravidez na adolescência.
Índice de gravidez na adolescência do Brasil Índice de gravidez na adolescência do Brasil 19% 19%
514.000 bebês em 2010514.000 bebês em 2010
Índice de gravidez no Estado de SP Índice de gravidez no Estado de SP –– 15% 15% 89.000 bebês em 201089.000 bebês em 2010
22.250 jovens abandonaram os estudos 22.250 jovens abandonaram os estudos por esse motivo.por esse motivo.
Gravidez na Adolescência no Brasil - Gravidez na Adolescência no Brasil - 2009 (Fonte: DATASUS)2009 (Fonte: DATASUS)
Município
Total de Gravidez no Município (Nascidos Vivos)
%
Entre 10 - 19 anos
Todas Idades
Campinas 2084 14460 14,41
Valinhos 159 1300 12,23
Vinhedo 101 852 11,85
ENQUETE ENQUETE –– GRAVIDEZ na ADOLESCÊNCIA GRAVIDEZ na ADOLESCÊNCIAIdade:Sexo: M ( ) F ( )Série: 1ª ( ) 2ª ( ) 3ª ( )1.MeninosVocê engravidou alguma menina nos últimos 12 meses? Sim ( ) Não ( )2. MeninasVocê engravidou ou esteve grávida nos últimos 12 meses? Sim ( ) Não ( )
SÉRIE NO DE ALUNOS DE 14 A 19 ANOS QUE RESPONDERAM “SIM”
M F Total
1a
2a
3a
Total
ENQUETE ENQUETE –– GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIAESCOLAESCOLADE: Escola:Multiplicador: N° total de Alunos pesquisados:N° total de Alunos pesquisados de 14 a 19 anos:
Sexo é coisa Sexo é coisa de de
adolescente?adolescente?
Sexo é Sexo é atributo do atributo do ser humano ser humano
Função ReprodutivaSexual (prazer)
CIO
Relacional (erótico e romantismo)
AdolescênciaAdolescência11 – 19 anos11 – 19 anos
• Física:– Puberdade– Capacidade sexual e
reprodutiva
• Social– Pertencer a grupos
– Confirmação de sua identidade sexual e valorização social
– Diversidade de valores
– Oportunidade afetiva-sexual
• Cognitiva
– Capacidade de abstração
– Informação
• Psico-emocional
– Auto-afirmação
– Onipotência
– Devaneios
MecanismoBiológico
e Fisiológico
Cultura e Normas Sociais
Estruturas Mentais
Capacidade Cognitiva
Adaptativa
Dinâmica da sexualidade
SexoSexo é é direito!direito!-1997 no XV Congresso Mundial
de Sexologia na China
-WAS – World Association for Sexology
Direitos Sexuais:Direitos Sexuais:
Diz respeito a possibilidade dos indivíduos em expressar seu potencial sexual. No entanto, aqui se excluem todas as formas de exploração e abuso em
qualquer época ou situação.
EX: Brincadeiras sexuais Masturbação/Sexo Troca de carícias
Liberdade Sexual
Este direito envolve a habilidade de uma pessoa em tomar decisões autônomas sobre a própria vida sexual num
contexto de ética pessoal e social. Também inclui o controle e o prazer de nossos corpos livres de tortura, multilação e
violência de qualquer tipo.
EX: Tomar decisão respeitando seus limites e valoresDizer não as carícias de adultos como forma de prevenção de abuso
Autonomia e Integridade Sexual
O direito às decisões individuais e aos comportamentos sobre intimidade desde que não
interfiram nos direitos sexuais dos outros.
EX: Privacidade no namoro Fechar a porta do banheiro/quarto para se masturbar Contatos e relacionamentos pela Internet
Privacidade Sexual
Liberdade de todas as formas de discriminação, independentemente do sexo, gênero, orientação sexual, idade, raça, classe social, religião, deficiências mentais ou
físicas.
EX: Respeito a diversidade sexual
Igualdade Sexual
Prazer sexual, incluindo autoerotismo, é uma fonte de bem estar físico, psicológico, intelectual e espiritual.
EX: Desejar o outro
Reagir aos estímilos sexuais
Realizar práticas e jogos sexuais
Prazer Sexual
A expressão é mais que um prazer erótico ou atos sexuais. Cada indivíduo tem o direito de expressar a sexualidade através da comunicação, toques, expressão emocional e amor.
EX: Curiosidades sexuais Conversar sobre suas preferências sexuais Demonstrar interesse sexual
Expressão Sexual
Significa a possibilidade de casamento ou não, ao divórcio, e ao estabelecimento de outros tipos de associações sexuais responsáveis.
EX: Ficar Namorar
Livre associação
Escolhas reprodutivas livres e responsáveis
É o direito em decidir ter ou não ter filhos, o número e tempo entre cada um, e o direito total aos métodos de
regulação da fertilidade.
EX: Conhecimento e uso de métodos contraceptivos
Informação baseada no conhecimento científico
A informação sexual deve ser gerada através de um processo científico e ético e disseminado em formas apropriadas e a todos os níveis sociais.
Ex: Obter informações – família, escola, Internet, livros Esclarecer dúvidas Usar serviços especializados
Educação Sexual Abrangente
Este é um processo que dura a vida toda, desde o nascimento, pela vida afora e deveria envolver todas as
instituições sociais.
EX: Capacitação de educadores Aplicação de oficinas com metodologias lúdicas
Saúde Sexual
• cuidado com a saúde sexual deveria estar disponível para a prevenção e tratamento de todos os problemas e doenças sexuais, precauções e desordens.
EX: Terapia Consulta médica Teste de DST/Aids Vacinas
Diversidade Sexual
Este conceito define as diversas faces assumidas pela esfera sexual humana. Quando se leva em conta o grau de complexidade da interação social, das diferenças culturais, dos idiomas e hábitos distintos, entre outros elementos que conferem identidade às diferentes sociedades.
Esta diversidade não se limita apenas ao exercício do sexo, mas igualmente a tudo que configura a sexualidade – as experiências de vida, os costumes assimilados ao longo da existência, as emoções, os apetites, o modo de agir e a forma como as pessoas se vêem e são vistas pelos outros.
A existência de sexualidades heterodoxas não é uma marca do mundo contemporâneo. Desde tempos ancestrais pessoas do mesmo sexo se atraem; na antiga Grécia, por exemplo, era habitual o relacionamento entre homens, pois era um hábito cultural jovens passarem uma fração de sua existência ao lado de um filósofo mais velho, que lhes transmitiria suas experiências não só na esfera filosófica, mas também a arte dos combates e do amor.
Alguns tipos de orientação sexual:
-Heterossexual Masculino-Heterossexual Feminino-Homossexual Masculino-Homossexual Feminino-Bissexual Masculino-Bissexual Feminino-Travesti Masculino-Travesti Feminino-Transexual Masculino-Transexual Feminino
A heterossexualidade imposta como modelo único (heteronormatividade) produz diversos modos de “violências sexuais e de gênero”.
A Homofobia é produzida por discursos e valores moralistas que contribuem para que as pessoas se expressem com agressividade, violência, ódio, nojo e medo da homossexualidade.
A homossexualidade não é considerada crime desde 1830.
Os padrões rígidos das desigualdades sociais criam hierarquias e crenças de superioridade, como acontece do homem sobre a mulher (machismo e sexismo), do heterossexual sobre o homossexual (homofobia), do branco sobre o negro (racismo).
Diante desse cenário de práticas homofóbicas muitas pessoas que fazem parte da população LGBT(Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) inúmeras vezes se isolam em decorrência de sua impotência diante dos preconceitos e discriminações.
A experiência da injúria de base homofóbica presente nas práticas do bullying atinge diretamente a consciência das pessoas vitimizadas, destruindo a crença em si mesma, na medida em que a intensidade que as atingem as transforma em seres desprezíveis.
Se uma criança/adolescente é discriminada por ser negra na escola ou outro lugar, ela chega em casa e é acolhida por seus familiares, porém, se ela é discriminada por ser LGBT, ao chegar em sua casa o tratamento, se houver, talvez não seja de acolhimento.
A homofobia quando interiorizada (no armário), se encarrega por produzir baixa auto-estima, sentimentos de insegurança, ansiedades, inibições intelectuais, afetivas e sexuais, dificuldades de socialização, fechamento em si mesmo, e em última consequência, tentativas de suicídio.
A Idéia de cidadania LGBT
Execer a cidadania significa poder participar das tomadas de decisões da sociedade e poder dizer de que forma as pessoas serão mais respeitadas e incluídas nesta mesma sociedade, independente de sua classe social, da cor de sua pele, da expressão de sua feminilidade e/ou masculinidade, do modo como quer amar e se relacionar amorosa, afetiva e sexualmente com outras pessoas.
Como espaço de exclusão das diferenças sexuais e de gênero as escolas na maioria das vezes contribuem para que as pessoas internalizem a homofobia, desenvolvam auto culpabilização, tenham a auto-estima rebaixada, tenham crises de angústias, desenvolvam depressões, se auto-excluam dos espaços públicos, tornem-se pessoas inseguras, evasivas e impotentes, ou ainda, como modo de defesa tornam-se agressivas e violentas frente aos ataques do bullying.
As pessoas vitimizadas pelo bullying homofóbico (dentro e fora da escola) tem consciência do “porque” estar sendo alvo dos ataques terroristas de discriminação sobre si, entrando em uma dimensão de confusão mental, e quando tem noção da situação acreditam serem pessoas erradas e por isso passíveis de punição (autoimagem negativa).
A partir da primeira década do século XXI, as questões sobre os direitos sexuais como direitos humanos na educação encontraram espaço no âmbito das políticas educacionais brasileiras como temáticas contempladas nas políticas de Educação em Direitos Humanos (EDH).
É dever da escola se abrir para conversar sobre o contexto social, político e cultural da atualidade, sobre a presença de diferentes pessoas em nosso convívio, de modo a ajudar para que as crianças e adolescentes não abandonem seus estudos e possam ter oportunidades iguais.
BibliografiaBORILLO, Daniel. Homofobia. Barcelona: Ediciones Bellaterra, 2001.BUTLER, Judith - Problemas de Gênero: feminismo e subversão da Identidade. Rio de Janeiro, Ed. Civilização Brasileira, 2003.BUTLER, Judith –“ O parentesco é sempre tido como heterossexual?”.Campinas, Cadernos Pagu, 2003GROSSI, Miriam; MELO, Luiz & UZIEL, Anna Paula (Orgs) (2007) – Conjugalidades, Parentalidades e Identidades Lésbicas, Gays e Travestis.Rio de Janeiro, Ed. Garamond.CASTAÑEDA, Marina. A Experiência Homossexual: Explicações e Conselhos para os Homossexuais, suas famílias e seus terapeutas. São Paulo: A Girafa Editora, 2007.ERIBON, Didier - Reflexiones sobre la cuestión gay. Barcelona: Anagrama, 2001.FOUCAULT, Michel – História da sexualidade: a vontade de saber. Vol. 1. São Paulo, Editora Martins Fontes, 1988.FOUCAULT, Michel – A ordem do discurso. São Paulo, Editoras Loyola, 2006.JUNQUEIRA, Rogério Diniz (Org.). Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas. Brasília, Ministério da Educação, UNESCO, 2009.RODRIGUEZ, Félix. Diccionario gay-lésbico. Vocabulario general y argot de la homosexualidad. Madrid: Gredos, 2008.TEIXEIRA-FILHO, Fernando. Silva; MARRETTO, Carina. A.R; BESSA, Juliana. Homofobia e Vulnerabilidades de adolescentes LGBT no Contexto Escolar. Em Revista de Educação e Pesquisa. São Paulo: USP (no prelo)TIN, Louis Georges. Dictionnaire de l' homophobie. Paris: Presses Universitaires de France, 2003.VIÑUALES, Olga. Lesbofobia. Barcelona: Ediciones Bellaterra, 2002.
Recommended