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ORIENTAÇÕES E RECOMENDAÇÕES PARA A
REALIZAÇÃO DAS CONFERÊNCIAS
MUNICIPAIS, INTERMUNICIPAIS/REGIONAIS,
CONFERÊNCIAS LIVRES E TERRITORIAIS
LIVRES, ESTADUAL E AUDIÊNCIA PUBLICA.
FÓRUM ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DA BAHIA
Coordenação Geral: Marcius de Almeida Gomes
Vice- Coordenação: Gilvânia da Conceição Nascimento
Secretaria Estadual da Educação - Gabinete
Superintendência de Políticas para a Educação Básica
Superintendência de Desenvolvimento para a Educação Profissional
Superintendência de Gestão da Informação Educacional
Coordenação de Desenvolvimento da Educação Superior
Instituto Anísio Teixeira
Pacto com os Municípios pela Alfabetização e Programa de Apoio à Educação Municipal
Conselho Estadual de Educação
União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação
Universidade do Estado da Bahia
Universidade Estadual de Feira de Santana
Universidade Estadual Santa Cruz
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Universidade Federal da Bahia
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
Instituto Federal Baiano
Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra
Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação/Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia
Sindicato dos Professores da Bahia
Sindicato dos Professores da Universidade Federal da Bahia
Central Única dos Trabalhadores
Associação Baiana Estudantil Secundarista/União Brasileira dos Estudantes Secundaristas na Bahia
Campanha Nacional pelo Direito à Educação
Movimento de Organização Comunitária
Associação das Escolas das Comunidades e Famílias Agrícolas da Bahia
Associação dos Educadores das Escolas Comunitárias da Bahia
Confederação Nacional de Pais e Alunos
Fórum Baiano de Educação Infantil
Fórum de Educação de Jovens e Adultos
Fórum de Educação Indígena
Fórum Estadual de Educação do Campo
Fórum de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros
Fórum Estadual Permanente de Apoio à Formação Docente
Fórum de Aprendizagem Profissional
Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviço Público da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia
Ministério Público do Estado da Bahia
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação
Academia Baiana de Educação
Academia de Ciências da Bahia
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial SENAC/BA
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial- SENAI/BA
Serviço Social da Indústria – SESI/BA
Coordenação Estadual dos Territórios de Identidade da Bahia
União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação
Fórum Nacional de Diretores de Faculdades, Centro de Educação Oe Equivalentes das Universidades Brasileiras
1
SUMARIO APRESENTAÇÃO ........................................................................................................ 3
1. FÓRUM ESTADUAL DE EDUCAÇÃO .......................................................... 4
1.1. Regimento Interno da 3ª COEED .............................................................. 5
1.2. Documento Referência da 3ª COEED ....................................................... 5
2. FÓRUNS DE EDUCAÇÃO MUNICIPAIS .............................................................. 7
3. CONFERÊNCIAS PREPARATÓRIAS LIVRES: TERRITORIAIS E
MUNICIPAIS .............................................................................................................................. 9
4. CONFERÊNCIAS MUNICIPAIS E/OU INTERMUNICIPAIS,
TERRITORIAIS E ESTADUAL ............................................................................................. 10
4.1. Das subcomissões para a realização das conferências ............................ 11
4.1.1. Comissão de Articulação, Mobilização e Infraestrutura ............................... 11
4.1.2. Comissão de Sistematização, Monitoramento e Avaliação .......................... 11
4.2. Da composição e participação nas conferências ..................................... 13
4.2.1. Dos/as delegados/as às etapas municipal e estadual .................................... 14
4.2.2. Da eleição dos/as delegados/as para a COEED ....................................... 15
4.3. Da inscrição e credenciamento dos/as delegados/as às conferências .... 15
4.4. Da metodologia e dinâmica de realização das conferências .................. 16
4.4.1. Sessão de abertura ..................................................................................... 17
4.4.2. Apresentação e aprovação do regimento da etapa municipal da COEED .... 17
4.4.2.1.1. Colóquios ou palestras ........................................................................... 18
4.4.2.1.2. Plenárias de Eixo, de Segmentos/Setores e Final ................................... 19
4.4.2.1.3. Plenárias de Eixo .................................................................................... 20
4.4.2.1.4. Plenárias dos Segmentos/Setores ............................................................ 22
4.4.2.1.5. Plenária Final .......................................................................................... 23
a. Apreciação das emendas ao Documento- Referência ......................................... 23
b. Apreciação das Moções ...................................................................................... 24
2
c. Homologação dos delegados para a etapa seguinte ............................................ 24
d. Encerramento da conferência ............................................................................. 25
e. Cadastramento da conferência, seus delegados e participantes .......................... 25
4.5. Sistematização das emendas e inserção no sistema de relatoria ....................... 25
5. ETAPA NACIONAL ......................................................................................... 26
5.1. Critérios de condensação: ......................................................................... 27
5.2. Organização dos volumes e blocos: .......................................................... 27
5.2.1. Volume I - constituído por dois blocos: ........................................................ 28
5.2.2. Volume II - constituindo o Bloco III - contendo as emendas aprovadas em
menos de cinco municípios, consideradas pela Comissão Especial de
Monitoramento e Sistematização passíveis de destaque nas plenárias de eixo. ..... 28
6. APOIO DA SEC/BA À 3ª COEED .................................................................. 28
7. SERÃO DISPONIBILIZADOS NO PORTAL DA COEED: ................................. 29
8. Da Audiência Pública para tratar dos dispositivos de monitoramento,
avaliação e atualização do Plano Municipal ........................................................................... 30
3
APRESENTAÇÃO
Com base em documentos encaminhados pelo Fórum Nacional de Educação, o Fórum
Estadual de Educação divulga, por meio do presente documento, as orientações e
recomendações básicas para a organização das conferências municipais, intermunicipais,
regionais, estaduais e do Distrito Federal, que precedem a 3ª conferência nacional de educação,
a ser realizada em abril de 2018 (CONAE2018).
A Conferência Nacional de Educação vêm se consolidando como estratégia fundamental
para fortalecer diálogos democráticos e promover ampla participação na definição da política
educacional no país. Possui um caráter mobilizador e propositivo, articula expectativas da
sociedade brasileira em relação ao direito à educação e, por meio da interação democrática entre
sociedade civil e política, promove o debate e a construção de propostas para a definição e
implementação de políticas públicas para a educação.
O presente documento não pretende ser exaustivo, tampouco apresentar uma fórmula
válida para o todo o país. Deve ser considerado como um insumo para, em diálogo com os
fóruns permanentes de educação, estaduais, distrital e municipais, auxiliar na organização e no
desenvolvimento dos trabalhos das conferências municipais, intermunicipais, regionais,
estaduais e distrital, bem como propiciar coerência na realização das etapas preparatórias da
CONAE 2018.
Com este objetivo são detalhados adiante: a natureza do Fórum Nacional de Educação, do
Regimento e do Documento-Referência da 3ª CONAE, das conferências preparatórias e livres;
os processos de organização e realização e as incumbências próprias das Conferências
Municipais, Intermunicipais, Distrital e Estaduais; e os critérios de sistematização das emendas
aprovadas nas conferências estaduais para as plenárias da etapa nacional.
A 3ª COEED/CONAE e as terceiras conferências municipais, coordenadas pelos seus
respectivos Fóruns de Educação representarão mais um importante passo para a consolidação
dos processos de participação, bem como para o monitoramento e avaliação dos respectivos
Planos Nacional de Educação, fundamentais para a ampliação e garantia do direito à educação
pública, de qualidade [social], laica e inclusiva.
4
1. FÓRUM ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
O Fórum Estadual de Educação, FEE-BA, reivindicação histórica da comunidade
educacional, foi criado por meio da Portaria Nº 692/2012, de 27 de janeiro de 2012, em
conformidade com o disposto na Portaria do MEC Nº 1.407, de 14 de dezembro de
2010, publicada no Diário Oficial da União Nº 240, Seção 1, página Nº 24, de 16 de
dezembro de 2010, posteriormente alterada pela Portaria nº 502, de 9 de maio de 2012,
publicada no Diário Oficial da União Nº 90, Seção 1, página Nº 23, de 10 de maio de
2012.
O Fórum Estadual de Educação (FEE-BA) é um espaço de interlocução entre a
sociedade civil e o Estado, reivindicação da comunidade educacional e fruto de
deliberação da CONAE/COEE 2010. Atualmente está composto por 48 entidades
representantes da sociedade civil e do poder público.
A Lei nº 13.005/14, do Plano Nacional de Educação, aprovada após amplo debate
na sociedade, consolidou os papéis institucionais, nos seguintes termos:
Art. 6º A União promoverá a realização de pelo menos 2 (duas)
conferências nacionais de educação até o final do decênio, precedidas de
conferências distrital, municipais e estaduais, articuladas e coordenadas
pelo Fórum Nacional de Educação, instituído nesta Lei, no âmbito do
Ministério da Educação. § 1º O Fórum Nacional de Educação, além da
atribuição referida no caput: I - acompanhará a execução do PNE e o
cumprimento de suas metas; II - promoverá a articulação das
conferências nacionais de educação com as conferências regionais,
estaduais e municipais que as precederem. § 2º As conferências nacionais
de educação realizar-se-ão com intervalo de até 4 (quatro) anos entre
elas, com o objetivo de avaliar a execução deste PNE e subsidiar a
elaboração do plano nacional de educação para o decênio subsequente.
Portanto, o FNE é um espaço plural (sociedade civil e política) nascido e fortalecido no
bojo das últimas conferências, com amplo lastro social. Este Fórum, possui,
fundamentalmente, atribuições legais relativas à articulação e coordenação das
conferências de educação e ao acompanhamento da execução do PNE. Da mesma
forma, o FEE-BA possui atribuições relativas à criação e funcionamento dos fóruns de
educação em todas as esferas municipais, que precisam ser criados e fortalecidos. A este
respeito, na sua estratégia 19.3, o PNE deu o seguinte tratamento:
19.3) incentivar os Estados, o Distrito Federal e os Municípios a
constituírem Fóruns Permanentes de Educação, com o intuito de coordenar as
conferências municipais, estaduais e distrital bem como efetuar o
acompanhamento da execução deste PNE e dos seus planos de educação;
5
É o Regimento Interno do FNE, assim como do FEE-BA, que definem sua
composição e suas normas de funcionamento. O FNE e o FEE-BA são espaços de
interlocução instituídos no âmbito do executivo Federal e Estadual. Ou seja: há leis que
instituem o FNE e o FEE-BA, além de outros regulamentos que disciplinam e detalham
seus respectivos funcionamento e composição, em caráter permanente.
Em resumo, o FNE e o FEE-BA são espaços: de articulação e debate das políticas
educacionais; de monitoramento e avaliação dos Planos Nacional e Estadual de
Educação; de participação sobre os processos de concepção, implementação e avaliação
da política de educação; de acompanhamento e avaliação da implementação das
deliberações das conferências; de incentivo para constituição dos fóruns permanentes de
educação do estado, e dos municípios; de articulação e coordenação das conferências;
de acompanhamento do processo de definição do Custo Aluno Qualidade e dos
percentuais de investimento público em educação. Tais atribuições devem ser análogas
nos fóruns de educação constituídos nos municípios.
O FEE-BA, com o apoio da SEC, será responsável pela organização, orientação e
desenvolvimento das diversas etapas da 3º CONAE/COEED, nos municípios, nos
territórios e no Estado.
1.1. Regimento Interno da 3ª COEED
O Regimento Interno definirá o caráter, os objetivos, a estrutura e organização,
seguindo a temática, a metodologia das diferentes etapas e os critérios de indicação dos
participantes da CONAE/COEED. O art. 3º estabelece que as Conferências
Preparatórias e Livres serão organizadas com ampla participação da sociedade, de forma
presencial ou digital, e não terão caráter deliberativo, embora suas deliberações e
contribuições sejam passíveis de divulgação.
O Regimento definirá a realização da etapa estadual para o mês de março de 2018,
precedida, em 2017, pelas etapas municipais, além daquelas conferências realizadas de
forma articulada, intermunicipais ou regionais.
O Regimento Interno da 3ª COEED é o referencial normativo de todas as etapas.
1.2. Documento Referência da 3ª COEED
As discussões e deliberações da 3ªCOEED/CONAE têm como referencial o
Documento-Referência, elaborado e aprovado pelo FNE/FEE-BA. O tema central da
6
Conferência é “A Consolidação do Sistema Nacional de Educação (SNE) e o Plano
Nacional de Educação 6 (PNE): monitoramento, avaliação e proposição de políticas
para a garantia do direito à educação de qualidade [social], pública, gratuita e laica”,
que será discutido a partir dos seguintes eixos temáticos:
I - O PNE na articulação do SNE: instituição, democratização,
cooperação federativa, regime de colaboração, avaliação e regulação da
educação;
II - Planos decenais e SNE: qualidade, avaliação e regulação das
políticas educacionais;
III - Planos decenais, SNE e gestão democrática: participação
popular e controle social;
IV - Planos decenais, SNE e democratização da Educação:
acesso, permanência e gestão;
V - Planos decenais, SNE, Educação e diversidade:
democratização, direitos humanos, justiça social e inclusão;
VI - Planos decenais, SNE e políticas intersetoriais de
desenvolvimento e Educação: cultura, ciência, trabalho, meio ambiente,
saúde, tecnologia e inovação;
VII - Planos decenais, SNE e valorização dos profissionais da
Educação: formação, carreira, remuneração e condições de trabalho e
saúde; e
VIII - Planos decenais, SNE e financiamento da educação:
gestão, transparência e controle social.
Cada Eixo Temático apresenta concepções e introduz matérias e problemáticas e,
em seguida, apresenta propostas de itens para discussão. Nas discussões das
conferências é importante ter presente que:
1. Cada Eixo Temático e seus respectivos parágrafos têm uma natureza
temática própria.
2. O Eixo I contém propostas de caráter geral, que perpassam os demais
eixos e especialmente situa e atualiza as discussões relativas à agenda
instituinte do Sistema Nacional de Educação (SNE).
3. Para resguardar a lógica do Documento-Referência, é fundamental que as
emendas, adições ou novas propostas apresentadas nas conferências guardem
coerência com a temática do eixo/parágrafo.
4. Na sistematização para a fase nacional cada emenda será considerada
inerente ao parágrafo em que é inserida ou seja: cada parágrafo será tratado
como uma unidade de sentido.
5. As conferências municipais, intermunicipais e/ou regionais e estadual
poderão discutir temas complementares específicos, para a definição das
7
políticas regionais e locais, entre eles o processo de elaboração ou revisão do
respectivo plano decenal de educação. No entanto, observamos que o
Documento-Referência da 3ª COEED/ CONAE deve dar atenção prioritária,
contudo, os temas regionais e locais não devem ser inseridos nas emendas ao
Documento Referência. Sem prejuízo do exposto, caso haja a densidade e
possibilidade, sugere-se a construção de um documento final próprio
referente à realidade local (municipal, intermunicipal, ou regional, ou
estadual), no que tange à política educacional e ao monitoramento e
avaliação dos planos decenais próprios e seus desafios. Tal material poderá
ser fonte importante de pesquisa e de acompanhamento de deliberações
próprias a uma esfera federativa.
2. FÓRUNS DE EDUCAÇÃO MUNICIPAIS
A Conferência Nacional de Educação de 2014 (2ª CONAE) demarcou que o
Fórum de Educação é uma instância colegiada, plural e representativa. Fórum e demais
instituições, organizações e movimentos etc., devem trabalhar juntos e colaborar, no
limite das atribuições específicas de cada um (e, também, de seus pontos de
intersecção), para viabilizar a gestão democrática da educação no território e em cada
sistema. São espaços fundamentais para efetivar a gestão democrática da educação e
devem ser consolidados em articulação com os respectivos sistemas de ensino e
conselhos equivalentes. A 2ª CONAE demarcou, em seu documento final, por exemplo,
as seguintes disposições sobre os fóruns:
14. Prever e garantir mecanismos para o acompanhamento local da
consecução das metas do PNE e dos respectivos planos decenais, por meio da
constituição de fóruns permanentes de educação (p. 26).
31. Incentivar estados, DF e municípios a constituir fóruns permanentes
de educação, no intuito de coordenar as conferências livres municipais, distrital,
intermunicipais e estaduais, bem como efetuar o monitoramento da execução do
PNE e dos seus respectivos planos de educação (p.28)
12. Assegurar condições objetivas para a criação, a implantação, o
fortalecimento e a consolidação de fóruns e conselhos estaduais, distrital e
municipais de educação, conselhos escolares ou equivalentes, conselhos de
acompanhamento e controle do Fundeb e da alimentação escolar, com escolha
democrática e transparente das representações dos setores envolvidos com a
8
educação e com as instituições educativas, com aporte financeiro e garantia de
liberação dos conselheiros para a participação nas reuniões (p.85)
Conforme referido, o FEE-BA foi constituído em 2010 e, nos anos seguintes, os
Estados e Distrito Federal constituíram seus respectivos fóruns. Muitos municípios já
constituíram e outros estão em processo de organização dos respectivos fóruns
municipais de educação. Entre 2015 e 2016 houve um aumento de mais de 3 vezes no
número de fóruns de educação no país (de cerca de 600 para mais de 1700).
Os documentos de conferências anteriores estabelecem que as conferências
municipais e ou intermunicipais, sejam organizadas e coordenadas por um fórum de
permanente de educação local. Estes devem tomar como referência a Portaria e o
regimento 8 do FNE, inclusive em relação à sua composição 4 . No mínimo, são as
seguintes representações:
1. representantes dos/das gestores/as da educação;
2. representantes dos/das trabalhadores/as em educação;
3. representantes dos/das estudantes;
4. representantes dos/das pais/mães;
5. representantes dos movimentos em defesa da educação;
6. representantes dos movimentos de afirmação das diversidades;
Quando não existir Fórum Municipal de Educação, o Fórum Estadual de
Educação deverá articular com os segmentos e setores municipais para a criação de
comissão temporária, que poderá, posteriormente, constituir o fórum de educação, local,
devendo está comissão assumir os seguintes compromissos:
a. zelar pela articulação e planejamento da conferência em âmbito municipal ou
intermunicipal, respeitando a composição mínima apresentada no parágrafo
anterior.
b. adotar todas as providências para instituição legal do fórum permanente de
educação em seu âmbito próprio, com base nos documentos e orientações do
FNE e do Fórum Estadual.
Assim, O FEE-BA, além de organizar e coordenar, com orientação e apoio
nacional, as suas conferências, têm a incumbência de colaborar com a organização das
conferências municipais.
9
3. CONFERÊNCIAS PREPARATÓRIAS LIVRES: TERRITORIAIS E
MUNICIPAIS
As conferências preparatórias e livres são espaços, autoconvocados e autogeridos,
de encontros virtuais ou presenciais de formação, comunicação e mobilização social
para as pessoas dispostas a participar do debate sobre educação e contribuir para a
construção da Política Nacional, Estadual e/ou Municipal de Educação no contexto das
conferências. Nesse espaço todas as pessoas, mesmo as “não organizadas” ou que não
venham a ser delegadas, podem debater a educação municipal, estadual e nacional,
expressar seus ideais e influenciar as deliberações das conferências em suas etapas
municipal, estadual e nacional.
São objetivos das Conferências Preparatórias e Livres:
1. Promover a difusão e o debate sobre o conteúdo temático do Documento-
Referência das Conferências;
2. Contribuir para participação qualificada dos delegados nas diversas etapas das
Conferências: municipal e ou intermunicipal e estadual de educação;
3. Permitir a interação dos delegados com o conjunto de cidadãos brasileiros
interessados em se manifestar, em debater os temas das conferências de
educação num ambiente online e/ou integrado com as redes sociais;
4. Estimular a inclusão e participação de comunidades, coletivos digitais e
movimentos articulados ao debate do Documento-Referência especialmente aos
conteúdos que tenham relação com a temática das novas tecnologias;
5. Potencializar a divulgação, mobilização e inclusão de novos atores nas etapas
ordinárias da 3ª COEED.
6. Fornecer subsídios para os debates nas etapas ordinárias da 3ª COEED, a
partir da sistematização dos principais temas e propostas sobre a política
nacional de educação debatidos nas Conferências Preparatórias e Livres,
presenciais e digitais, realizadas ou articuladas em redes sociais.
7. Apresentar documentos-síntese de suas discussões com foco nos eixos e temas
da 3ª COEED.
As conferências preparatórias livres poderão ser presenciais e/ou virtuais, com
abrangência territorial ilimitada. Poderão ser escolares, de bairro, de cidade, de região,
de territórios de identidade, com temas de interesse de segmentos educacionais e/ou
10
outros setores sociais, inclusive para a participação em ambiente virtual de internautas
que estejam em outros países.
Para sua realização, o Fórum Estadual de Educação organizará uma
plataforma/ambiente de suporte a estratégias de comunicação e mobilização. Todas as
secretarias municipais de educação e seus fóruns de educação, todos os movimentos e
entidades estaduais e municipais poderão fazer uso do ambiente digital para organizar
conferências livres e este funcionará também, como ampla estratégia de divulgação das
conferências. Serão utilizadas para a divulgação de todas as etapas da 3ª COEED, todas
as mídias disponíveis do tipo, jornal, televisão, portais das entidades parceiras, blogs
entre outros.
Todas as instâncias mobilizadas nas conferências preparatórias e livres terão
acesso digital ao Documento-Referência, espaço para divulgação dos seus eventos no
ambiente digital e constarão dos Anais da 3ª COEED. As conferências preparatórias
serão organizadas antes das etapas municipais, concomitantes a elas, durante a etapa
estadual e antes da realização da etapa nacional.
Considerando sua natureza e os critérios regimentais, as conferências
preparatórias livres não deliberarão sobre emendas ao Documento-Referência e não
indicarão delegados às conferências municipais, estaduais, distrital e nacional. Suas
contribuições serão hospedadas e disponibilizadas para a sociedade no site do Fórum
Estadual de Educação, constituindo subsídio relevante para atuação dos delegados e
organizadores, contribuindo para qualificar o debate da 3ª COEED.
4. CONFERÊNCIAS MUNICIPAIS E/OU INTERMUNICIPAIS,
TERRITORIAIS E ESTADUAL
O Regimento Interno da 3ª COEED estabelecerá que as conferências devem ser
organizadas e coordenadas por um fórum de educação local, e ter como objeto de
discussão o respectivo Documento Referência.
Reiteramos ser estratégico que todos os municípios tenham seus fóruns
constituídos para a 3ª COEED. Nos municípios onde o fórum ainda não estiver
organizado, o Fórum Estadual promoverá uma articulação com os segmentos e setores
municipais para a criação de comissão temporária de cada município para articular a
conferência municipal e/ou intermunicipal e adotar imediatas providências para
institucionalização do Fórum Permanente de Educação.
11
As conferências municipais, intermunicipais e estadual ocorrerão de acordo com o
que se segue:
1. Lançamento da COEED – setembro de 2017
2. Conferências municipais e/ou intermunicipais: de setembro a dezembro de
2017.
3. Inserção das emendas no sistema estadual de relatoria: até dezembro de 2017.
4. Conferência estadual: 22, 23 e 24 de março de 2018.
4.1. Das subcomissões para a realização das conferências
Para o êxito dos trabalhos das conferências é importante que, além do fórum ou de
sua comissão temporária, dentro do possível e de acordo com a realidade local, nos
moldes da organização estadual/nacional, as seguintes comissões:
4.1.1. Comissão de Articulação, Mobilização e Infraestrutura: será
responsável pela organização e desenvolvimento dos trabalhos da conferência e garantia
das condições de participação dos/as delegados/as, entre outros:
a. Planejar e acompanhar a logística para a realização da conferência;
b. Propor as formas de suporte técnico e apoio financeiro e parcerias de
patrocínio para a atividade cultural;
c. Organizar o fluxo de locomoção das pessoas;
d. Organizar o acesso aos documentos;
e. Cadastrar a conferência e os participantes das conferências no sistema
de gestão de eventos da 3ª COEED;
f. Articular, apoiar e orientar os municípios na organização das
conferências municipais e ou intermunicipais
4.1.2. Comissão de Sistematização, Monitoramento e Avaliação: será
responsável pelos aspectos metodológicas e organizativos para a promoção das
discussão e construção das proposições. Entre suas atribuições constam:
a. Propor estratégias e metodologias para as discussões do
DocumentoReferência da 3ª CONAE/COEED e das conferências
municipais;
12
b. Elaborar proposta do Regimento Interno da Conferência;
c. Sistematizar as emendas/propostas aprovadas na conferência;
d. Elaborar relatório final da conferência;
e. Elaborar, no caso da Comissão do Fórum Estadual, orientações para a
organização das conferências municipais, intermunicipais e livres,
contemplando: a adequação à realidade municipal das discussões e
deliberações do Documento-Referência e a definição da dinâmica de
registro das emendas ou novas propostas aprovadas (formato de envio
das propostas aprovadas para a conferência estadual);
O Fórum ou sua comissão temporária deverá, também, organizar Grupo de
Trabalho para Plena Acessibilidade, responsável pela garantia das condições de
acessibilidade, a fim de assegurar o pleno acesso e participação dos/as delegados/as,
convidados/as e observadores com deficiência, de acordo com o Regimento Interno da
COEED. Para tanto, adotar-se-ão as seguintes medidas:
a. Fazer constar as informações relativas à deficiência no Formulário de
Cadastro de Participantes, nos campos próprios;
b. Providenciar, com antecedência, os recursos de acessibilidade indicados com
base nas informações prestadas pelo/a delegado/a convidado/a ou observador/a,
no formulário;
c. Utilizar, para a produção em Braille ou em formato ampliado do material a
ser utilizado durante a conferencia municipal, intermunicipal E estadual, o
Centro de Apoio Pedagógico para Pessoas com Deficiência – CAP e os
Núcleos de Apoio Pedagógico e Produção Braille – NAPPB, localizados em
sua região, conforme demanda apresentada no Formulário de Cadastro do
Participante.
d. Tornar acessível eletronicamente ao interessado o formulário de inscrição,
em formato digital, por meio de pen-drive ou CD;
e. Colocar à disposição, desde o credenciamento/recepção do evento,
profissionais de apoio para orientar e atender os participantes com deficiência
(tradutor/guia/interprete da Libras e/ou acompanhante, caso haja demanda);
f. Atender, no local da conferência, aos critérios de acessibilidade
arquitetônica, conforme o disposto no decreto nº 5626/2004 e a NBR nº
9050/2004;
13
g. Contemplar, na programação, os requisitos de acessibilidade durante o
desenvolvimento das conferencias magnas, painéis, discussão de eixo e
atividades culturais.
As comissões e os grupos de trabalho devem submeter ao Pleno do Fórum a
apreciação e aprovação de suas propostas.
É importante que o fórum, ou suas comissões temporárias municipais e/ou
intermunicipais, tenham, na sua composição, a presença de representantes dos setores e
segmentos, conforme o Regimento da 3ª COEED.
A SEC deve assegurar suporte à realização da 3ª COEED, assim como é
fundamental que as secretarias municipais de educação apoiem suas respectivas
conferências, especialmente nas questões de logística e infraestrutura, considerando as
experiências anteriores e suas avaliações.
4.2. Da composição e participação nas conferências
As conferências municipais e ou intermunicipais/regionais e estadual deverão
contemplar a participação de representantes do Poder Público, segmentos educacionais,
setores sociais, entidades que atuam na área de educação e todos/as os/as profissionais e
pessoas dispostas a contribuir para a melhoria da educação brasileira, conforme critérios
a serem definidos no Regimento Interno da 3ª COEED.
1. Entende-se por segmentos: gestores/as dos sistemas e das instituições de
ensino e trabalhadores/as em educação do setor público e privado, das diferentes
etapas e modalidade de ensino; conselheiros/as dos diferentes conselhos de
educação e de controle social; mães/pais ou responsáveis e; estudantes.
2. Entende-se por setores (delegado/as por indicação municipal,
estadual/distrital): Movimentos de Afirmação da Diversidade e das
Articulações Sociais em Defesa da Educação, da Comunidade Científica; Social,
do Campo e Sindical; Instituições Religiosas; empresários e Confederações
Patronais; Entidades Municipalistas; Comissões de Educação do Poder
Legislativo Estadual e Municipal; Instituições estaduais e municipais da área de
fiscalização e controle de recursos públicos.
3. Entende-se por setores (delegado/as por indicação nacional): Gestores da
SEC; Representação das Comissões de Educação da Assembleia Legislativa;
14
representantes de Órgãos Governamentais, Instituições da área de fiscalização e
controle de recursos públicos, órgãos colegiados normativos e executivos, todos
sediados na Bahia.
4.2.1. Dos/as delegados/as às etapas municipal e estadual
A definição do número de participantes e formas de escolha feita pelo fórum ou
comissão temporária, segundo as peculiaridades próprias, de cada conferência. Para a
escolha dos/as delegados/as às conferências recomenda-se:
1. A distribuição dos/as delegados/as às conferências municipais e estadual deve
obedecer conforme a proporcionalidade de distribuição dos/as delegados/as do
Estado à etapa nacional.
2. A distribuição de vagas para delegados deverá ser feita distribuindo
aproximadamente 2/3 das vagas para representantes dos segmentos e 1/3 de
representantes de setores e para delegados/as natos/as;
3. Na etapa municipal e intermunicipal deverá ser dada oportunidade de
participação a todos os segmentos e setores que estiverem organizados no
município ou região, propiciando assim que os mesmos tenham direito a
participar da etapa estadual;
4. O Fórum Estadual de Educação definirá, obedecendo aos critérios
estabelecidos no Regimento Interno da 3ª COEED e seus anexos, o número de
delegados/as a serem indicados pelas conferências municipais e ou
intermunicipais, para participar da 3ª COEED.
5. A indicação dos/as participantes para a COEED deverá ser feita por eleição
interna de cada segmento ou setor, devendo as entidades nacionais indicar seus
delegados com antecedência que não prejudique a organização da conferência;
6. Os membros dos fóruns e ou comissões temporárias responsáveis pelas
conferências devem ser considerados delegados natos;
7. A organização local da conferência poderá optar por convidar observadores,
em número definido previamente, sem direito a voto (com crachás diferenciados
dos/as delegados/as).
8. É importante, também, criar vagas para os conselheiros de educação (dos
conselhos municipais) nas conferências municipais e do conselho estadual na
conferência estadual.
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9. Os/as delegados/as natos/as, integrantes do Fórum Estadual e conselheiros do
CEE, Deputados Estaduais das Comissões de Educação terão livre acesso às
conferências municipais, estaduais e distrital.
10. Deverá ser fornecido ao/à delegado/a certificado de participação e, quando
solicitado, atestado de presença.
4.2.2. Da eleição dos/as delegados/as para a COEED
É importante destacar, inicialmente, que, para ter acesso à etapa estadual, os/as
delegados/as deverão participar da etapa municipal ou intermunicipal.
Para a eleição dos delegados à conferência estadual, recomenda-se:
1. Dos Segmentos: cada segmento elegerá seus delegados para participarem da
conferência Estadual, em plenária própria, durante o transcurso da etapa
municipal. Para tanto, deverá ser garantido espaço adequado e tempo determinado
no cronograma da conferência municipal.
2. Dos Setores: cada setor elegerá em nível municipal, em fórum próprio, os
delegados que serão indicados no município para representá-lo na etapa estadual.
Os nomes destes representantes deverão ser enviados à Comissão Organizadora
Estadual até 31 de dezembro de 2017. Caberá à plenária final referendar os nomes
escolhidos pelos setores em seus respectivos fóruns.
3. Dos delegados natos: Ainda que em alguns municípios os membros das
Comissões Organizadoras Municipais e os/as conselheiros/as de educação sejam
delegados/as natos/as para a etapa municipal, estes não serão considerados natos
para a etapa estadual, devendo ser eleitos/as pelos seus segmentos ou indicados/as
pelos respectivos setores;
4. Poderão ser inscritos, na etapa estadual, delegados/ as suplentes. O cadastro, em
formulário próprio deverá ocorrer com antecedência de 30 dias do início da
COEED, constando a opção pelos colóquios e plenárias de eixo que desejam
participar, a ser confirmada pela coordenação da COEED, após estudo da
estrutura disponível ao evento.
4.3. Da inscrição e credenciamento dos/as delegados/as às conferências
A inscrição dos/as delegados/as para as conferências deverá ser feita por meio de
formulário impresso ou por meio virtual em sistema definido pelo fórum ou comissão
16
organizadora. São dados fundamentais que devem constar no sistema: nome completo,
CPF, RG, endereço, telefone fixo e celular, e-mail pessoal, setor ou segmento, profissão
e entidade a que pertence.
Considerando a diversidade de participantes, é possível que delegados/as não
tenham e-mail pessoal, ou tenham pouca intimidade com o ambiente virtual. Nestes
casos, o Fórum ou a Comissão Temporária responsável, deverá providenciar formas de
apoio (espaço, ferramenta e pessoal), para que estes/as delegados/as criem seus correios
eletrônicos e façam sua inscrição. O credenciamento deverá ocorrer no início da
conferência, sendo dado tempo suficiente para esta atividade. Havendo necessidade de
troca de delegados, será aberto prazo para inscrição e credenciamento de suplentes. Os
suplentes previamente inscritos estarão aptos a se credenciar, na ordem apresentada
pelos segmentos ou setores.
O Fórum ou a Comissão Temporária deverá garantir a estrutura necessária,
compreendendo pessoal de apoio, sistema informatizado e garantia de acessibilidade,
para o credenciamento dos delegados. No credenciamento, deverá ser fornecido ao
delegado o material que proporcione sua plena participação e identificação na etapa,
quais sejam: pasta com a programação, Regimento, Documento Referência (DR), bloco
de anotações, caneta ou lápis, crachá com o nome, cidade de origem e representação,
além de outros julgados pertinentes pelo fórum ou pela comissão organizadora.
O Fórum ou a Comissão Temporária deverá constituir banco de dados contendo a
inscrição prévia e o credenciamento dos delegados.
4.4. Da metodologia e dinâmica de realização das conferências
O processo de realização das conferências, tanto as municipais e ou
intermunicipais, como a estadual, obedece a processos e rotinas, guardadas as
características e peculiaridades de cada local, explicitados a seguir como orientação. De
forma geral sugere-se que as atividades relativas às conferências se realizem em ao
menos em 2 (dois) dias de atividades: um atividade de credenciamento; uma abertura
solene; o processo de aprovação do regimento da conferência; colóquios e/ou palestras;
plenárias temáticas; plenárias/reuniões de setores e segmentos; plenária final com
escolha de delegados. O detalhamento pode ser o que se segue.
17
4.4.1. Sessão de abertura
A sessão de abertura oficial da conferência deverá ser solene, com uma palestra
magna e com participação ampla da sociedade, especialmente das autoridades locais,
caracterizando a importância do evento. Para isso é importante que o espaço e o horário
sejam adequados à participação de todos/as, especialmente para a chegada dos/as
delegados/as das representações que moram distante do local da realização da
conferência.
Recomenda-se que a abertura do evento seja realizada em tempo adequado com
vistas a estimular a permanência dos presentes. A abertura solene da conferência poderá
constar de:
a. Atividade cultural: É conveniente que antes da abertura oficial seja
desenvolvida atividade cultural, privilegiando a identidade com a produção
cultural local e, preferencialmente, valorizando o envolvimento de estudantes.
b. Mesa de abertura oficial: composta de representação do Fórum Municipal ou
da comissão organizadora, do Fórum Estadual, de autoridades diversas (governo
do estado, prefeitura, governo federal, parlamentares, sociedade civil e entidade
anfitriã, entre outras). A presença de autoridades ou representações de entidades
não convidadas à mesa deverá ser citada pelo mestre de cerimônias. É importante
que as falas na mesa de abertura sejam breves, dedicadas a saudações, e em
número reduzido para não tornar a abertura muito longa e cansativa de modo a
prejudicar a atenção dos participantes à palestra magna de abertura.
c. Palestra de abertura: a ser proferida por palestrante convidado pela Comissão
Organizadora, deverá tratar do tema principal da CONAE/COEED: A
Consolidação do SNE e o PNE: monitoramento, avaliação e proposição de
políticas para a garantia do direito à educação de qualidade [social], pública,
gratuita e laica. É importante que se constitua em um momento de reflexão acerca
dos trabalhos que nortearão o debate da Conferência.
4.4.2. Apresentação e aprovação do regimento da etapa municipal da COEED
O Regimento Interno da etapa municipal da 3ª COEED estabelece que as
conferências municipais e/ou intermunicipais e estadual tenham regimento próprio,
referenciado no regimento da etapa estadual, feitas as devidas adaptações. O fórum ou
comissão temporária deverá elaborar, ou adaptar o regimento com antecedência, para
18
discussão e aprovação na plenária inicial da conferência, obedecendo aos seguintes
critérios e procedimentos:
, a. A participação na plenária para apreciação do Regimento deverá ser de, no
mínimo, metade mais um dos/as delegados/as credenciados/as;
b. A mesa de apreciação do regimento deverá ser composta por um coordenador e
dois secretários;
c. O regimento deverá ser lido na sua integralidade, de forma clara e pausada,
sendo realizados, durante a leitura, os destaques pela plenária. É conveniente que se
consulte a plenária sobre eventuais destaques, ao final da leitura de cada parágrafo. Os
mesmos deverão ser registrados por um dos secretários, com a devida identificação do
autor.
d. A leitura do regimento será seguida da votação dos destaques. Uma vez
explicado o destaque, pelo autor da proposta, no tempo de três minutos com mais um
para conclusão, e não havendo contestação ao destaque, considerar-se-á o mesmo
aprovado. Em caso de contestação, abre-se uma defesa contrária ao destaque, com o
tempo de três minutos, mais um para conclusão, e vota-se.
e. Depois de concluída a apreciação dos destaques, coloca-se o regimento, na sua
totalidade, em votação, exigindo-se metade mais um dos/as delegados/as presentes para
sua aprovação.
f. Questões de forma, que não prejudiquem o conteúdo do regimento, podem ser
delegadas, para as devidas correções, à Comissão de Sistematização, Monitoramento e
Avaliação ou, conforme o caso, à Comissão Organizadora da Conferência.
g. O regimento de cada conferência, que normatizará a dinâmica de sua
realização, deverá estar disponível, por meio virtual e cópias impressas, aos
participantes para consulta.
4.4.2.1.1. Colóquios ou palestras
Os colóquios ou palestras são espaços de debate livre sobre os temas dos eixos
temáticos. Os colóquios não se destinam à votação de propostas, o que é reservado às
plenárias de eixo e ou final.
De acordo com a realidade local de cada conferência, considerando os espaços,
tempo disponível e participantes, a comissão organizadora tem autonomia para
19
organizar os colóquios e palestras, respeitando sempre a temática do Documento-
Referência e seus eixos.
Nas conferências municipais e ou intermunicipais/regionais é possível, por
exemplo, fazer uma palestra ou colóquio único ou por grupo de eixos. Na conferência
estadual é recomendável realizar colóquios ou palestras por eixo.
Para a realização dos colóquios recomenda-se:
1. Nas mesas dos Colóquios poderão participar até três palestrantes e um
coordenador, com, no máximo, uma hora e meia de exposição total.
2. As palestras deverão ser orientadas por ementas relativas a cada colóquio, e
documentos preparados pela Comissão Organizadora Estadual/Municipal
3. Após a exposição dos palestrantes, deverá ser previsto tempo para intervenções
do plenário e para a fala final dos componentes da mesa.
4. As intervenções do plenário deverão ser feitas mediante identificação do
delegado ou observador com apresentação do crachá, sendo a fala restrita a dois
minutos mais um minuto para conclusão.
5. Após a primeira fala dos palestrantes, o coordenador deverá calcular o tempo
restante, prevendo cinco minutos para conclusão final de cada um. Esse tempo
deverá ser dividido por três minutos e anunciado à plenária o número de
intervenções possíveis.
O Fórum ou a Comissão Organizadora poderá pedir aos palestrantes, previamente,
o resumo da fala de cada um. Este poderá ser reproduzido e incluído nas pastas
dos participantes, impresso ou com a indicação de acesso on-line.
Caberá, também, à comissão organizadora, providenciar, com antecedência a
infraestrutura necessária a cada palestrante de forma a oferecer ambiente
adequado, instrumentos e aparelhos para o desenvolvimento de sua exposição.
Certificados de participação e eventuais ajudas de custo para deslocamento, e
diárias, deverão ser providenciados aos palestrantes.
4.4.2.1.2. Plenárias de Eixo, de Segmentos/Setores e Final
As plenárias são espaços deliberativos onde será debatido o Documento-
Referência, a partir de seus eixos temáticos, sendo neste espaço, apresentadas e votadas
as emendas. Nas conferências municipais e ou intermunicipais, de acordo com as
20
circunstâncias poderão ser realizadas plenárias de eixo e final ou diretamente plenárias
finais.
A mesa das plenárias deverá ser composta por um coordenador, membro do fórum
ou comissão, dois relatores e um secretário com as seguintes atribuições:
1. Um relator deverá ser responsável pelo manuseio do computador junto ao
pessoal de apoio, enquanto o outro deverá posicionar-se junto à mesa para
acompanhar a leitura do texto e fazer as anotações necessárias.
2. O secretário será responsável pela leitura do texto e posteriormente pelo
controle do tempo das intervenções.
3. Caberá ao coordenador supervisionar as inscrições, conduzir os debates e as
votações.
Para melhor organização do ambiente e melhor aproveitamento do tempo onde
ocorrerá a plenária, deverão ser disponibilizados: um computador, com acesso ao
conteúdo discutido, um projetor e respectiva tela, e pessoal de apoio com habilidades
adequadas para a utilização dos equipamentos.
Nas conferências municipais, intermunicipais e estadual, o Fórum ou a Comissão
definirá os critérios de apresentação de emendas e ou novas propostas ao Documento-
Referência.
Na conferência estadual, a Comissão responsável pela Sistematização deverá
elaborar um documento com as contribuições oriundas das etapas municipal, e ou
intermunicipal ou regional, a ser entregue a cada delegado no momento do seu
credenciamento. Essas propostas deverão estar organizadas por eixo, indicando a que
parágrafo do Documento Referência se relacionam, com a devida identificação do tipo
de emenda (aditivas, supressivas, substitutivas ou novos parágrafos) e a cidade/região
de origem. Definirá, também, critérios para apresentar emendas novas, não apresentadas
na fase municipal.
Durante as plenárias será garantido tempo e espaço para que os setores/segmentos
façam suas plenárias para indicação dos/as delegados/as à etapa seguinte.
4.4.2.1.3. Plenárias de Eixo
Na abertura das plenárias de eixo, o coordenador da mesa deverá explicar a
dinâmica dos trabalhos. Só poderão estar presentes nas plenárias, delegados/as e
observadores devidamente credenciados, portando seus crachás. Somente delegados
21
terão direito a voto. A dinâmica de cada plenária de eixo adotará os seguintes
procedimentos:
1. O texto referente a cada eixo temático, com as propostas deverá ser lido pelo
secretário e, durante sua leitura, serão feitos destaques pelos delegados. Os
destaques deverão ser anotados pelo coordenador e conter a identificação do
delegado proponente.
2. O processo de leitura será definido pelo coordenador após consulta ao plenário.
A leitura poderá ser feita até o final do texto, e só então aberto o espaço para
debate e deliberações, ou dividida em blocos, com curtos intervalos deliberativos.
A forma escolhida deverá ser acordada antecipadamente.
3. O destaque ao texto deverá ser identificado como emenda: aditiva, supressiva
(parcial ou total), substitutiva, novas emendas (no caso uma nova proposição e
estratégia ao documento - conforme formulário anexo).
4. O delegado terá três minutos mais um para apresentar sua proposta de emenda.
Igual prazo será concedido para eventual contestação. Em não havendo
contestação a proposta será considerada aprovada. Caso o plenário não se sinta
esclarecido, o coordenador poderá abrir mais uma rodada de defesas a favor e
contra a proposta. Se houver mais de um/a delegado/a interessado/a em fazer uma
intervenção, seja de proposição ou contestação em uma das rodadas, o tempo de
três minutos mais um, será repartido entre os/as delegados/as defensores/as de
cada posição. O coordenador da mesa avisará a quem fizer a intervenção, o tempo
do minuto final de sua fala.
5. Estando o plenário esclarecido, o coordenador abrirá o processo de votação.
Uma vez iniciado esse processo nenhuma intervenção poderá ser feita. Será
votada a aceitação ou não da proposta de emenda.
6. A análise dos votos poderá ser feita por contraste, ou seja, verificando-se
visualmente qual proposta tem a maioria dos votos, ou por contagem direta em
caso de votação apertada, quando houver dúvida da mesa sobre o resultado. Nesse
caso os presentes a plenária, enquanto votam, deverão manter suas mãos erguidas
sendo baixadas após a computação dos votos pelo contador.
7. No caso de aprovação da emenda, a proposta deverá ser encaminhada por
escrito à mesa, contendo, no cabeçalho, o título do eixo temático, com a
identificação do tipo de emendas: aditiva, supressiva (parcial ou total),
22
substitutiva, novas emendas, (no caso uma nova proposição e 20 estratégia ao
documento); o número da proposição e estratégias de que trata a emenda; o nome
do(a) relator(a) e do(a) proponente. A comissão organizadora deverá providenciar
formulários com tais campos, conforme modelo a ser distribuído junto com o
material da conferência.
8. Imediatamente a seguir, o digitador (pessoal de apoio à mesa) providenciará a
mudança no texto digitalizado.
É fundamental que os componentes da mesa respeitem as regras regimentais,
garantindo a palavra aos que fazem intervenção e não permitindo a extensão do tempo,
sempre com muito respeito e firmeza.
4.4.2.1.4. Plenárias dos Segmentos/Setores
Durante a conferência, antes da plenária final, deverão ser garantidos espaço e
tempo adequados para que os segmentos e setores possam realizar suas plenárias, a fim
de designar os/as delegados/as que irão para a etapa estadual ou nacional, a serem
referendados/as pela plenária final.
Nessas plenárias, os segmentos, de forma democrática e respeitando o
regimento nacional, definirão seus representantes e respectivos suplentes, em número
que obedeça aquele definido para a respectiva conferência.
Os representantes dos segmentos deverão preencher uma ficha de inscrição a
ser providenciada pela Comissão Organizadora, da qual constarão os dados de
identificação do(a) delegado(a) e deverá ser devolvida antes da plenária final, à
Comissão Organizadora, mediante protocolo. Sugerimos que sejam destacadas no
máximo duas pessoas da Comissão Organizadora para esse recebimento. É importante
que essas fichas de inscrição sejam abonadas pelo coordenador da plenária,
devidamente identificado.
Essas plenárias serão também o momento adequado para os representantes de
segmentos e setores debaterem suas estratégias de ação na plenária final.
Na Plenária Final, os nomes definidos pelos segmentos, assim como aqueles
indicados nacionalmente pelos setores, serão referendados, após as deliberações sobre o
Documento-Referência.
Esse processo de eleição dos delegados, interna aos segmentos, foi adotado
para respeitar a proporcionalidade de representação e evitar que a etapa municipal da
23
COEED transforme-se em espaço de disputa entre os diferentes segmentos e setores, na
demonstração de qual tem maior número de representantes, prejudicando assim o debate
temático nas Conferências.
4.4.2.1.5. Plenária Final
A Plenária Final constitui o ápice da conferência, em sua respectiva etapa e,
portanto sua organização é fundamental para que todas as emendas ao Documento
Referência sejam apreciadas e votadas.
Na abertura da plenária final, o coordenador do Fórum ou Comissão
Organizadora deverá esclarecer a metodologia a ser utilizada, considerando o regimento
da conferência.
A Plenária Final terá os seguintes momentos:
1. Apreciação das emendas ao Documento-Referência
2. Apreciação das Moções
3. Homologação dos delegados para a etapa seguinte
4. Encerramento
a. Apreciação das emendas ao Documento- Referência
A apreciação das emendas ao Documento-Referência obedece aos seguintes
procedimentos:
1. As emendas ao Documento-Referência deverão ser apreciadas por eixo
temático.
2. No caso da plenária ter sido precedida por plenárias de eixos, a mesa de cada
eixo temático deverá ser coordenada pelas mesmas pessoas que coordenaram as
plenárias de eixos, permitindo assim que qualquer dúvida seja esclarecida em tempo.
3. Aos/às delegados/as deverá ser disponibilizado documento contendo todas as
emendas ao Documento-Referência, aprovadas nas plenárias de eixos, conforme os
critérios estabelecidos. Essas emendas deverão ser projetadas em telões que propiciem o
acompanhamento dos delegados durante a apreciação das mesmas.
4. A mesa coordenadora dos trabalhos será composta por um coordenador, um
secretário e dois relatores, preferencialmente os mesmos que compuseram as mesas de
trabalho das plenárias de eixos.
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5. Nas plenárias finais precedidas de plenárias de eixos não deverá ser
permitida a apresentação de novas propostas, sendo objeto de debate somente aquelas
que vierem das plenárias de eixos.
6. Somente serão encaminhadas à etapa seguinte (estadual ou nacional), as
emendas aprovadas por metade mais um dos delegados presentes na plenária final.
b. Apreciação das Moções
As moções tem o objetivo de acolher propostas de ações mobilizadoras,
apresentadas por delegados/as a cada conferência. O Art. 25 do Regimento, estabelece
que as moções devem guardar coerência com o conteúdo do tema central da 3ª COEED/
CONAE e seus respectivos eixos temáticos. Caberá a cada Fórum ou Comissão
Organizadora definir os critérios para o encaminhamento das moções à Plenária Final,
guardando coerência com os critérios definidos para as etapas estadual e nacional no
Regimento Interno da COEED/CONAE.
O número de delegados credenciados deverá ser tornado público antes da
Plenária Final. As moções devem ser apresentadas à relatoria das plenárias de eixo até a
conclusão dos trabalhos dessa etapa, que as encaminhará à comissão organizadora,
sendo 22 responsabilidade desta, conferir se os critérios foram respeitados e avaliar sua
admissibilidade.
O processo de votação das moções deverá obedecer à mesma metodologia do
processo referente às emendas.
c. Homologação dos delegados para a etapa seguinte
Encerrada a votação das moções, serão chamados e apresentados aos presentes,
os representantes titulares dos segmentos e setores que foram definidos nas respectivas
plenárias, seguindo-se a homologação pela plenária final, em processo simbólico de
votação.
A comissão organizadora deverá providenciar espaço, equipamento e pessoal
capacitado, para que o(a) delegado(a) à etapa seguinte faça a sua inscrição após o
encerramento da conferência.
No caso de delegado/a à etapa estadual, ou nacional a comissão deverá
confirmar a participação do delegado nas etapas anteriores, antes de homologar sua
inscrição. É importante lembrar que somente estarão aptos a participarem da etapa
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estadual os(as) delegados(as) que participarem da etapa municipal e ou intermunicipal e
da etapa nacional os/as que participarem das etapas municipal e estadual. A comissão
estadual, ao homologar o cadastro do (a) delegado (a), estará atestando e se
responsabilizando pelas informações nele contidas.
d. Encerramento da conferência
O encerramento da conferência deve constituir-se em momento solene de
celebração e agradecimentos. Se possível, devem ser convidadas autoridades e pessoas
que contribuíram para o sucesso da conferência.
e. Cadastramento da conferência, seus delegados e participantes
Encerrada a conferência a Comissão de Articulação, Mobilização e
Infraestrutura deverá cadastrar a conferência, seus delegados e os participantes no
sistema de gestão de eventos do MEC (eventos.mec.gov.br). Os conferencistas são
considerados participantes e também devem ser cadastrados. Delegados/as não
cadastrados/as no sistema de eventos não serão aceitos nas etapas estadual e nacional.
4.5. Sistematização das emendas e inserção no sistema de relatoria
Concluídos os trabalhos das plenárias, os componentes da mesa e o pessoal de
apoio, incluirão no texto as propostas aprovadas. No caso das plenárias de eixos serão
sistematizadas para a plenária final as propostas que obtiverem mais de 30% dos votos.
A sistematização deverá ser encaminhada pelos relatores à comissão de sistematização,
que incluirá no Documento-Referência todas as propostas aprovadas em todas as
plenárias de eixo. Esse processo deverá ser coordenado pelo relator com auxílio dos
coordenadores da sistematização.
O ideal é que esse processo de sistematização ocorra na noite anterior à
plenária final, reservando assim, tempo adequado para a sistematização e reprodução de
cópias contendo as emendas ao texto referência. É importante que o texto seja entregue
a todos/as delegados/as, para que tenham condições de acompanhar as deliberações da
plenária final, devidamente instrumentalizados.
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A equipe de sistematização deverá ter uma composição plural, buscando a
participação, na composição das mesas das diferentes plenárias de eixos, dos diversos
segmentos e setores que compõe a Comissão Organizadora.
A equipe de apoio que operará o Sistema de Relatoria, como também o
Coordenador da Comissão de Sistematização, Monitoramento e Avaliação deverão ter o
preparo necessário para essa tarefa.
No caso dos municípios que não realizam plenárias de eixos, a aprovação de
propostas na plenária final requer metade mais um dos votos dos/as delegados/as
presentes.
A sistematização das emendas das plenárias municipais e ou intermunicipais, a
serem encaminhadas à conferência estadual, obedecerá à orientação do fórum estadual.
As emendas ou novas propostas ao Documento-Referência, de acordo com o
Regimento da 3ª CONAE/COEED, são classificadas em:
a. Aditivas – quando acrescenta um termo ou parte, complementando o texto
do parágrafo (marcada em AZUL)
b. Supressivas (parciais ou totais) – quando é proposta a supressão de uma
parte o todo o parágrafo (marcada em VERMELHO)
c. Substitutivas – quando suprime um termo ou parte do parágrafo (marcada
em VERMELHO) e substitui por novo termo ou parte (marcada em VERDE)
d. Emendas novas (parágrafo novo) – quando adiciona proposta não contida
nos parágrafos do Eixo (marcada em LARANJA)
De acordo com o Regimento da 3ª COEED/CONAE, a emenda que obtiver
aprovação por maioria simples dos/as delegados/as participantes da plenária final das
conferências municipais deverá ser inserida no sistema de relatoria para a etapa
estadual.
Obs.: A inserção das emendas aprovadas nas plenárias finais das conferências
municipais no sistema de relatoria será objeto de orientação em documento específico
que será encaminhado posteriormente e será objeto de treinamento dos responsáveis por
essa tarefa.
5. ETAPA NACIONAL
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Os fóruns municipais devem inserir no sistema de relatoria da sua Conferência
à (COEED) as emendas e novas propostas no Documento Referência até dezembro de
2017.
As emendas e novas propostas inseridas até esta data serão condensadas no
sistema de relatoria estadual e sistematizadas pela Comissão Especial de Sistematização
do Fórum Estadual que organizará, para aprovação do Fórum Pleno, conforme suas
competências regimentais próprias, os blocos para discussão nas plenárias de eixo da
etapa estadual.
Para que as deliberações das conferências municipais sejam contempladas na
sistematização das emendas encaminhadas à relatoria da etapa estadual e, dessa forma,
não haja prejuízo à participação são, a seguir, explicitados sucintamente os critérios de
sistematização para a etapa estadual.
5.1. Critérios de condensação:
Na fase de condensação das emendas e novas propostas inseridas no sistema de
relatoria nacional será considerado:
A natureza própria de cada eixo e parágrafo: cada eixo aborda uma temática e
cada parágrafo representa uma unidade de sentido, com significado próprio. No
processo de condensação as emendas serão consideradas inerentes ao parágrafo em que
são inseridas. Por isso, é fundamental que as emendas inseridas guardem intrínseca
coerência com a temática do eixo e o significado próprio do parágrafo.
Novas propostas/parágrafos: devem ser situadas nos eixos pertinentes à sua
temática e, de preferência, próximas aos parágrafos que objetivam complementar.
Deslocamento de emendas e novas propostas: Emendas aditivas ou novos
parágrafos (novas propostas) podem ser deslocadas para eixo ou parágrafo que
apresente propostas semelhantes, mas não serão fundidas a ele.
5.2. Organização dos volumes e blocos:
Seguindo o que dispõe o Regimento Interno da 3ª COEED/CONAE, as
emendas e novos parágrafos, serão sistematizados e organizados em dois volumes e três
blocos para discussão nas plenárias de eixo da etapa nacional.
28
5.2.1. Volume I - constituído por dois blocos:
Bloco I – contendo as emendas (ou novos parágrafos), iguais, aprovadas em cinco ou
mais municípios, que o FEE/BA recomenda sua aprovação;
Bloco II – contendo as emendas (ou novos parágrafos) iguais aprovadas em cinco ou
mais municípios, que o FEE/BA não recomenda sua aprovação.
5.2.2. Volume II - constituindo o Bloco III - contendo as emendas aprovadas
em menos de cinco municípios, consideradas pela Comissão Especial de
Monitoramento e Sistematização passíveis de destaque nas plenárias de eixo.
As emendas não incluídas nos volumes I e II farão parte dos Anais da
Conferência. Não serão consideradas para inclusão no volume II emendas não
harmonizadas com o conteúdo temático do Documento Referência ou que abordem
questões administrativas e outras que particularizem questões de políticas regionais ou
locais.
6. APOIO DA SEC/BA À 3ª COEED
O Fórum Estadual de Educação tem como base de apoio na organização e
realização da 3ª COEED/CONAE a equipe das Secretarias Executiva Adjunta e de
Articulação com os Sistemas de Ensino do MEC. O apoio institucional do MEC à
realização das conferências municipais, intermunicipais/regionais, estaduais e distrital
contempla:
Alocação, nos orçamentos de 2013 das Universidades e Institutos Federais de
recursos financeiros para as conferências estaduais (conforme prevê o art. 35 do
Regimento);
Distribuição de material de publicidade da CONAE para todos os municípios,
escolas publicas e privadas, conselhos estaduais e municipais de educação, dentre
outros;
Produção de 50 (cinquenta) mil Documentos-Referência para distribuição aos
Estados; Organização e manutenção de 3 (três) sistemas digitais sendo: Sistema de
Relatoria, Sistema de Gerenciamento e Cadastramento das Conferências e Sistema de
Conferências livres;
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Capacitação de 3 membros, por fórum estadual, no sistema de Gerenciamento
e credenciamento da CONAE 2014. Capacitação realizada em Brasília com todas as
despesas dos participantes pagas.
Assessoramento Técnico aos Fóruns e/ou Comissões organizadoras da
CONAE 2018
Divulgação no site do FNE de todas as reuniões e eventos estaduais
Organização e oferta de banco de palestrantes para estados e municípios A
Secretaria Executiva Adjunta do MEC mantém equipe de assessores e consultores para
apoiar a organização e realização das conferências municipais, intermunicipais,
estaduais e distrital e nacional.
Além do apoio do MEC as conferências municipais, intermunicipais, estaduais
e distrital poderão contar com o apoio das respectivas Secretarias de Educação e de
outras fontes de recursos negociados em âmbito regional e local.
7. SERÃO DISPONIBILIZADOS NO PORTAL DA COEED:
O Regimento do Fórum Estadual de Educação;
Orientações e recomendações para a realização das conferencias municipais,
intermunicipais/regionais, conferências livres e territoriais livres, estadual e
audiência publica para tratar dos dispositivos de monitoramento, avaliação e
atualização do Plano Municipal.
O Regimento Interno da 3ª CONAE/COEED;
A planilha de distribuição de delegados para a etapa estadual;
Formulário de inscrição dos delegados às conferências.
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8. Da Audiência Pública para tratar dos dispositivos de monitoramento,
avaliação e atualização do Plano Municipal
A audiência pública é um espaço que tem entre suas finalidades democratizar,
conferir transparência e assegurar a participação popular no processo de monitoramento,
avaliação e atualização dos PME. Neste espaço serão apresentadas, discutidas e
atualizadas as metas dos Planos Municipais de Educação à luz dos dados da educação
do município, bem como as estratégias e ações que vêm sendo desenvolvidas no
executivo municipal e nas diferentes esferas de responsabilidade federativa para
alcançar as metas parciais dos planos para seus período de vigência, sem deixar de fazer
uma avaliação geral do respectivo plano.
A audiência Pública terá os seguintes objetivos: I – Apreciar as ações
desenvolvidas no âmbito do município pelo executivo municipal e nas diferentes esferas
federativas, referente as estratégias e metas do PME, PEE-BA e PNE; II – Avaliar a
situação educacional do município em especial sua aproximação e/ou cumprimento das
metas e estratégias do PME, PEE-BA e PNE; III – Discutir estratégias para
monitoramento e avaliação contínua do PME, PEE-BA e PNE, em especial as metas
intermediárias; IV – Verificar os impactos dos planos decenais e proceder a atualização do
PME, bem como indicar ao Fórum Estadual e ao Fórum Nacional a necessidade de atualização
do PEE-Ba e PNE.
Sugere-se a seguinte ordem para a audiência pública: I Leitura e aprovação do
seu regimento ou leitura do regimento da audiência já aprovado junto ao regimento
geral da Conferência Municipal de Educação; II – Apresentação pelo Secretário
Municipal ou seu representante, pelo Coordenador do Núcleo Territorial de Educação
(NTE) ou seu representante e por Representantes de Instituições de Ensino Superior
e/ou de Formação Profissional das políticas desenvolvidas em atenção ao alcance das
metas do PME, PEE-Ba e PNE concernentes ao território e município; III Análise das
exposições em consonância com as metas e estratégias intermediárias do PME, PEE-BA
e PNE e Debate; IV Formular propostas para o monitoramento, avaliação e atualização
dos Planos Decenais, no caso municipal, a atualização das metas do PME e do PEE-Ba
e PNE para serem encaminhadas aos Fóruns Estadual e Nacional, para serem objetos de
apreciação nas etapa estadual e nacional das conferências; V – Encerramento.
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