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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE
II
PARANÁ GOVERNO DO ESTADO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
Ficha para Identificação da Produção Didático- Pedagógica Professor PDE/ 2014
Título: Brincando e Aprendendo com Jogos Matemáticos
Autor Rosane Quadros da Silva
Disciplina/Área Matemática
Escola de atuação Colégio Estadual Professor Amarílio-EFM.
Município da Escola Guarapuava
Núcleo Regional de Educação Guarapuava
Professor Orientador Profª Ms Luciene Regina Leineker
Instituição de Ensino Superior
Universidade Estadual Centro Oeste- Unicentro
Resumo Este trabalho visa oportunizar aos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental ou Sala de Apoio à Aprendizagem, o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem, colaborando de maneira significativa na compreensão das operações fundamentais no seu dia a dia. O jogo na disciplina de Matemática torna nossos alunos mais autoconfiantes, críticos, participativos, desafiadores, criativos, motivados e é um forte aliado para estimular o raciocínio lógico, possibilitando criar suas estratégias e buscar soluções que os levem a possíveis respostas.
Palavras-chave Operações Fundamentais; Jogos; Aprendizagem.
Formato do Material Unidade Didática
Público alvo Alunos do 6º ano do Ensino Fundamental
APRESENTAÇÃO
A implementação dessa Unidade Didática será aplicada no Colégio Estadual
Professor Amarílio – EFM, no município de Guarapuava para alunos do 6º do Ensino
Fundamental ou Sala de Apoio à Aprendizagem.
Esse trabalho surgiu da necessidade de uma metodologia diferenciada devido
ás dificuldades que os alunos demonstram no cálculo das operações fundamentais,
pois os alunos não assimilam o conhecimento científico para sua aplicabilidade
cotidiana. Muitos alunos não gostam de matemática adquirindo aversão, pois não
possuem consolidados os conhecimentos sobre as operações fundamentais com os
números naturais tornando difícil a compreensão das atividades propostas, pelo fato
de não conseguirem associá-las significativamente às suas realidades.
As operações fundamentais (adição, subtração, multiplicação e divisão),
envolvendo números naturais estão presentes no dia a dia dos alunos que
apresentam dificuldade de compreensão e interpretação de situações-problema.
Uma estratégia que vem subsidiar o trabalho do professor nas suas aulas é a
utilização de jogos matemáticos como alternativa que promova a aprendizagem,
desenvolvendo no aluno seu raciocínio lógico, crítico, participativo e dinâmico de
maneira que favoreça a construção do seu conhecimento.
A aplicação de jogos, envolvendo as operações fundamentais, em sala de
aula, faz com que seja despertado nos alunos o interesse pela matemática, o que
torna o aprendizado mais prazeroso, fazendo-os perceber nesse momento de
concentração, a presença de atividades lúdicas, levando os alunos a se envolver de
tal modo que deixem de lado a realidade e se entreguem às fantasias e ao mundo
imaginário do brincar, desse modo aprenderão sem perceber os conteúdos
propostos.
A Matemática é uma magia, ela nos encanta, está ao nosso redor o tempo
todo e precisamos estar atentos para aprender.
INTRODUÇÃO
De acordo com as Diretrizes Curriculares (2008), os números estão no nosso
cotidiano desde a Antiguidade.
Já naquela época houve a necessidade de trabalhar com a quantidade, pois
os seres humanos começaram a usar os números para demarcação de rios,
contagem de animais, entre outros e seus métodos de marcar essas quantidades
eram expressos por pedrinhas, paus, nós em cordas, seixos ou conchas, quantidade
essa representada em grupos. Com o passar dos anos houve-se a necessidade de
aprimorar os símbolos de contagem e sua escrita, criando sistemas de numeração
diversos, os egípcios, chineses, maias, babilônios, romanos, hebreus, indianos,
árabes, gregos e indo-arábicos. Destacamos dois sistemas de numeração que
trabalhamos e utilizamos em nossas salas de aula, sistema de numeração romano e
indo-arábico. O sistema de numeração romano é utilizado para numerar capítulos de
livros, datas de monumentos, relógios, etc. O sistema decimal indo-arábico surgiu
na Ásia, utilizado hoje e com o passar dos tempos seus símbolos foram se
aperfeiçoando. O atual sistema de numeração iniciou com os algarismos 1 e 2, onde
foi percebida a diferença entre a unidade, o par e a pluralidade. Com o passar dos
anos se deparou com a complexidade de problemas onde foram criados outros
algarismos.
Foi dessa necessidade e utilizando objetos para contagem, que a
humanidade começou a construir o conceito de número e,
posteriormente, surgiu a necessidade de representar estes números.
Um conjunto de símbolos e de regras utilizados para escrever
números é denominado de sistema de numeração. (NOGUEIRA,
ANDRADE, 2011, p. 53).
Quando éramos crianças já nos deparávamos com o sistema de numeração e
por meio dos números já fazíamos cálculos, estes não científicos, ou seja, fazíamos
cálculos involuntariamente envolvendo as operações fundamentais (adição,
subtração, multiplicação e divisão) sem percebermos. A partir do momento que a
criança compreende o processo aritmético das operações fundamentais, ela assimila
os conceitos matemáticos e seu raciocínio é preparado para receber ensinamentos
mais complexos.
Somar, subtrair, multiplicar e dividir depende de um raciocínio lógico-
matemático que não se desenvolve pela prática rotineira da
explicação e exposição de um conteúdo pelo professor e a atenção
do aluno para a demonstração feita na lousa. (BRITO, 2001, p. 173).
A utilização do sistema de numeração indo-arábico é uma linguagem de toda
a sociedade independente do meio sociocultural em que vive, oferece condições ao
aluno para que atue como um agente ativo na transformação de seu ambiente, ou
seja, como cidadão que possa ser capaz de medir, calcular, argumentar, pensar,
raciocinar, pesquisar e ter informação do que o cerca para resolver as possíveis
situações-problema.
1.1. Jogos Educativos nas Aulas de Matemática
Considerando o jogo um recurso didático socializador de grande importância
para o desenvolvimento do ser humano, prioriza-se seu caráter educativo, que
contribui e enriquece o aluno cientificamente e socialmente.
O jogo motiva e por isso é um instrumento muito poderoso na estimulação da construção de esquemas de raciocínio, através de sua ativação. O desafio por ele proporcionado mobiliza o individuo na busca de soluções ou de formas de adaptação a situações problemáticas e, gradativamente, o conduz ao esforço voluntário. A atividade lúdica pode ser, portanto, um eficiente recurso aliado do educador, interessado no desenvolvimento da inteligência de seus alunos, quando mobiliza sua ação intelectual (RIZZO, 2001, p.40).
Utilizando o jogo em sala de aula, o professor distancia seus alunos de aulas
meramente expositivas podendo intervir e auxiliar no desenvolvimento das
operações fundamentais de modo que o aluno possa assimilar e compreender os
conceitos e significados matemáticos. A partir do momento que o aluno se depara
com situações-problema inseridos em jogos e no decorrer de seu processo de
ensino e aprendizagem matemática, ele passa a ser integrante de um meio onde é
instigado a elaborar estratégias, a buscar alternativas que o levem a possíveis
soluções e respostas. Nesse momento o aluno tem a oportunidade de repensar
situações, arriscar alternativas e soluções, bem como desenvolver a capacidade de
fazer questionamentos lógicos e coerentes.
Desenvolvendo as aulas de maneira lúdica, vinculam-se os conteúdos ao
cotidiano possibilitando a autonomia na construção do conhecimento. Uma vez que
as vivências acontecem coletiva e individualmente, são indispensáveis no ato de
aprender e ensinar, possuindo assim aspectos fundamentais para a aprendizagem
racional e emocional.
É relevante o professor trazer ao conhecimento do aluno a história da
Matemática, pois a mesma está vinculada a descobertas de fatos sociais e políticos,
levando o aluno a compreender seu contexto escolar e perceber a importância da
Matemática em sua vida.
Toda criança possui um conhecimento prévio de medir, classificar e ordenar
devido o meio em que vive e devido a estas experiências é que podemos
oportunizar os jogos matemáticos como uma ferramenta de construção para seu
processo de ensino e aprendizagem matemática.
O jogo é um recurso didático-pedagógico auxiliador para o professor
desenvolver seu trabalho de maneira diversificada, ajudando no desenvolvimento do
raciocínio lógico, possibilitando o aluno criar suas estratégias e aprimorar seus
conhecimentos. Desenvolve sua capacidade de pensar, entender os significados e
conceitos matemáticos. É na troca com os outros e consigo próprio que o aluno
adquire conhecimentos, papéis e funções sociais importantes para seu crescimento
intelectual.
A formação de conceitos espontâneos desenvolvidos no decorrer das
interações sociais, diferencia-se dos conceitos científicos adquiridos pelo ensino.
Nas últimas décadas observamos que o trabalho com jogos envolvendo
conteúdos matemáticos está se aprimorando e seus encaminhamentos
metodológicos obtêm resultados significativos estimulando o raciocínio lógico,
afetividade, emoções e o trabalho em equipe fortalecendo sentimentos de
colaboração e cooperação, bem como provocam o treino da capacidade de
liderança.
O jogo veio a ganhar um valor crescente na década de 1960, com o aparecimento de museus, com concepções mais dinâmicas; onde nesses espaços, as crianças podem tocar e manipular os brinquedos. Este processo de valorização do jogo chegou ao Brasil no início da década de 1980, com o aumento da produção científica a respeito de jogos e o aparecimento das “brinquedotecas” (BRITO 2001, p. 129-130).
Por meio dos jogos educacionais na disciplina de Matemática os alunos se
tornam mais autoconfiantes, críticos, motivados e participativos. Assimilando o
conteúdo das operações fundamentais eles terão um campo mais amplo de
conceitos e significados matemáticos. Aprender Matemática e entendê-la leva o
indivíduo a querer aprender sempre mais, pois trabalhando com essa disciplina de
forma lógica e divertida, o professor desafia os alunos e promove o desenvolvimento
do seu conhecimento lógico-matemático.
Considerando que o presente trabalho permite a possibilidade de construção
de conceitos matemáticos por meio de jogos, faremos a exploração de alguns: jogos
de quebra-cabeça, jogos de estratégias, jogos pedagógicos, jogos de fixação e jogos
computacionais. Os jogos elencados nesse projeto serão desenvolvidos de forma
dinâmica vindo ao encontro das dificuldades dos alunos e reforçando os conteúdos
trabalhados.
APRESENTAÇÃO DAS ATIVIDADES
Será aplicado um pré-teste para avaliar o conhecimento existente dos alunos
e a partir desses resultados as atividades terão início:
Duração: 2 aulas
FICHA DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE MATEMÁTICA Colégio Estadual Professor Amarílio – Ensino F e M. Aluno (a) _________________________________________________________
Professora : Rosane Quadros da Silva. PDE 2014.
Ano: _________ Guarapuava, _____ de fevereiro de 2015.
Avaliação Diagnóstica de Matemática
1) Onde podemos encontrar os números em nosso dia a dia? Qual é a importância dos números no nosso cotidiano? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2) Alana nasceu em junho de 2011. Quantos anos ela vai fazer em junho de
2015?
3) Na tabela abaixo preencha os números que estão faltando e pinte com a sua cor preferida:
1970 1982 1994 1998 2002 2010 2014
4) Certo dia a professora entregou para cada aluno 3 folhas sulfite, sabendo que nessa turma tem 28 alunos, quantas folhas a professora entregou para a turma toda?
5) Em nosso Colégio tem quatro salas, ao todo temos 116 alunos. Quantos alunos têm em cada sala?
6) Adicione os valores abaixo:
Fonte: A Autora. Fig.1 Fonte: A Autora. Fig.2
7) Qual é o valor obtido na soma de todas as cédulas abaixo?
Fonte: A Autora. Fig.3
8) Resolva as operações:
a) 9587 + 883 + 14 = b) 7546 – 1057 = c) 598 x 46 = d) 259 x 7 = e) 625 : 25 = f) 3746 : 9 =
Aluno (a), sua colaboração é
muito importante. Boa Sorte!
9) Foram vendidos 1018 ingressos de um jogo de futebol, devido ao mal tempo, faltaram 254 pessoas. Quantas pessoas foram ao jogo?
10) No estacionamento do colégio tem 2 motos , 8 carros e 3 bicicletas. Quantos pneus têm ao todo? No primeiro momento será apresentado um vídeo sobre a Origem dos
números que se encontra no site abaixo e diversos textos informativos. Exemplos:
Conta de luz, água, caderno de receitas, panfletos, extrato bancário e outros, para
dar inicio a uma conversa, sobre a importância dos números no nosso cotidiano.
Fonte:http://www.matematica.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=7114
acesso em 17 de setembro de 2014 no horário 14:15
Duração: 2 aulas
Após apresentação do vídeo e textos informativos, os alunos receberão o
material dourado com o objetivo de conhecer e discutir com a professora os
conhecimentos que estes possuem a respeito do material.
Duração: 10 aulas
Fonte: A Autora. Fig. 4
Apresento, um breve relato sobre a história do material dourado.
O Material Dourado foi criado por Maria Montessori, médica e educadora italiana, para o trabalho com aritmética. O nome dourado se deve à versão original que era feita com contas douradas. Quando foi industrializado, esse material passou a ser feito de madeira mantendo o nome original. O material é constituído por cubinhos, barras, placas e cubo, apresentando as regras de agrupamento na base 10. A manipulação e uso desse recurso podem ajudar na compreensão da adição, subtração com dezenas e reforçar a noção de troca no sistema posicional. ( BERTON; ITACARAMBI, 2009, .65).
Iniciará o trabalho envolvendo as operações fundamentais levando-os a
compreender o mecanismo de construção da adição, subtração, multiplicação e a
divisão através do lúdico. Site abaixo como suporte de apoio para o professor.
Cubo
http://www.youtube.com/watch?v=3LFh6-
VCeXM
acesso em 22/09/2014. Horário 20: 31
Adição
Fonte: A Autora. Fig. 5
Temos: 187 + 48 = 235
Para efetuar a adição, utilizando material dourado, iniciaremos
respectivamente pelas unidades, dezenas e centenas. Logo, juntar sete (7) unidades
com oito (8) unidades totalizando quinze (15) unidades, cada dez (10) unidades
troca por uma (1) dezena, sobrando cinco (5) unidades.
Oito (8) dezenas mais quatro (4) dezenas com mais uma (1) dezena da
substituição anterior ficará com treze (13) dezenas, trocamos dez (10) dezenas por
uma (1) centena, ficando com três (3) dezenas. Última equivalência nessa operação,
da mesma forma, juntar uma (1) centena com mais uma (1) centena da substituição
anterior, ficará com duas (2) centenas.
Resultado final, não há mais possibilidades de trocas. Basta agrupar as peças
iguais e verificar o número final, duas (2) centenas, três (3) dezenas e cinco (5)
unidades. 235.
Subtração
Fonte: A Autora. Fig. 6
Temos: 100 – 16 = 84
Na subtração, representaremos o valor maior para poder efetuar a retirada,
temos uma centena, trocamos essa centena por 10 dezenas para poder retirar uma
(1) dezena, em seguida trocamos uma (1) dezena por dez (10) unidades para poder
retirar seis (6) unidades. Obtemos assim, oito (8) dezenas e quatro (4) unidades, ou
seja, 84.
Multiplicação
Fonte: A Autora. Fig. 7
Temos: 2 x 226 = 452
A ideia que vamos utilizar aqui é a soma das parcelas:
C D U
Primeira parcela: 2 2 6
Segunda parcela: 2 2 6
Aplicaremos o mesmo processo da adição, iniciando pelas unidades: seis (6)
unidades mais seis (6) unidades são iguais a doze (12) unidades, trocamos por uma
(1) dezena, restando assim duas (2) unidades. Duas (2) dezenas mais duas (2)
dezenas e mais uma (1) dezena da substituição anterior, ficará cinco (5) dezenas.
Juntar duas (2) centenas com mais duas (2) centenas, chegamos ao resultado,
quatro (4) centenas, cinco (5) dezenas e duas (2) unidades, 452.
Divisão
Fonte: A Autora. Fig. 8
Temos: 757 : 3 = 252
Na divisão iniciaremos a operação pelas centenas. Dividir as centenas em
três (3) grupos iguais, cada grupo terá duas (2) centenas, a centena que sobrou será
trocada por dez (10) dezenas que será adicionada com cinco (5) dezenas já
existente, totalizando quinze (15). Distribuir em três grupos iguais as dezenas, cada
grupo ficará com cinco (5) dezenas e não sobrará nenhuma dezena. Temos sete (7)
unidades distribuídas em três (3) grupos iguais, cada grupo terá duas (2) unidades,
sobrando uma (1) unidade. O resultado será duas (2) centenas, cinco (5) dezenas e
duas (2) unidades, com resto 1.
As operações trabalhadas com o material dourado terão exercícios de fixação
e revisão retiradas do livro didático do aluno e jogos pedagógicos que serão
ofertados de maneira motivadora levando-o a desenvolver seu raciocínio lógico
matemático.
1 - Jogo Nunca Dez
Fonte: A Autora. Fig. 9
Conteúdo: Sistema Posicional, Números e Adição.
Objetivo do jogo: Desenvolver a habilidade em trabalhar com o sistema de
numeração decimal, relacionar as peças do material dourado com a unidade,
dezena, centena e unidade de milhar realizando os agrupamentos e trocas na base
dez.
Duração: 2 aulas
Material: Material dourado e dois dados.
Organização do Jogo:
Dividir a turma em grupo de 4 alunos;
Distribuir material dourado e dois dados para cada grupo.
Aluno!
Vamos começar a jogar! Legal, vamos aprender brincando!
Como Jogar: Cada grupo receberá uma caixa de material dourado e dois dados,
onde um componente do grupo ficará responsável, ao final do jogo deixar todo o
material organizado para entregar à professora. Cada grupo escolhe quem começa
o jogo, neste momento o aluno escolhido lança os dois dados e retira para si a
quantidade de cubinhos correspondente à soma dos números que sair nos dados. O
número que sair nos dados dará direito a retirar somente cubinhos. Toda vez que
um aluno juntar 10 cubinhos, ele deverá trocar os 10 cubinhos por uma barra. Da
mesma maneira, quando tiver 10 barras, pode trocar por uma placa. Dez placas
troca pelo cubo grande. O ganhador é o aluno que conseguir chegar primeiro no
cubo grande.
Professor!
Esse jogo se bem trabalhado pode ajudar muito nossos alunos a entender o sistema
de numeração decimal.
2 - Jogo da Memória
Fonte: A Autora. Fig. 10
Conteúdo: Sistema Posicional e Números.
Objetivo do jogo: Memorizar, fixar e compreender o sistema posicional com o
material dourado.
Duração: 2 aulas
Material: Fichas contendo números e fichas ilustrativas do material dourado.
Organização do Jogo: Dividir a turma em grupo de 3 alunos e distribuir um jogo da
memória para cada grupo.
Aluno!
Divirta-se! Jogo para revisar o conteúdo estudado anteriormente.
Como Jogar: Cada grupo receberá um jogo de memória contendo diversas cartas,
dispondo-as sobre a mesa, com a face voltada para baixo. Cada grupo escolhe
quem começa o jogo, neste momento o aluno escolhido começa virando a face de
uma das cartas para cima e o mesmo terá direito de virar outra na tentativa de
formar par com cartas iguais; se o par estiver correto, ponto para ele, podendo
efetuar uma nova jogada, escolhendo um novo par de cartas, se errar passa a vez
para outro colega que fará o mesmo encaminhamento. Ganha o jogo quem tiver
mais cartas.
Professor!
Interagir com os alunos observando se compreenderam os conteúdos e motivando-
os para a aprendizagem.
Atenção Professor!
Exercícios de revisão e fixação do livro didático do aluno!!!
Trabalhar uma situação-problema por aluno no decorrer
dessa implementação. Explorando a atividade 9 - Árvore
das situações-problema.
3 - Jogo Pega Varetas
Fonte: A Autora. Fig. 11
Conteúdo: Adição e Multiplicação
Objetivo do jogo: Desenvolver o raciocínio lógico, operar materiais manipuláveis,
permitindo que o aluno concentre-se no processo de resolução de problemas e
potencializar o cálculo mental.
Duração: 2 aulas
Material: Lápis, varetas e tabela para anotações.
Valor das varetas por cor:
Verde = 5 pontos
Vermelha = 9 pontos
Amarela = 12 pontos
Azul = 15 pontos
Preta = 20 pontos
Organização do Jogo:
Dividir a turma em grupo de 3 alunos;
Distribuir um jogo de vareta para cada grupo;
Cada grupo escolhe quem começa o jogo;
Entregar uma tabela para anotações das operações.
Como é bom aprender
Matemática brincando!
Tabela:
Alunos Verde 5 p.
Vermelha 9 p.
Amarela 12 p.
Azul 15 p.
Preta 20 p.
Total de pontos
Fonte: A Autora. Fig. 12
Aluno!
Importante atenção e concentração. Divirta-se!
Como Jogar: As varetas são lançadas sobre uma superfície plana e o aluno deve
tentar retirar as varetas, uma a uma, sem mover as demais. Caso venha movê-las,
deverá ceder a vez a outro aluno. Vence aquele que conseguir o maior número de
pontos.
Professor!
Observar o envolvimento dos alunos e quais caminhos que utilizaram para obter os
resultados, questionando e correlacionando com as operações envolvidas.
4 - Jogo Ponto a Ponto
Conteúdo: Adição, Subtração, Multiplicação e Divisão.
Duração: 2 aulas
Objetivo do jogo: Permitir ao aluno que novos conhecimentos matemáticos sejam
construídos, revisar e fixar as operações fundamentais.
Material: Dado, lápis, caderno e uma tabela para marcar os pontos.
Organização do Jogo: Dividir a turma em grupo de 3 alunos, onde cada grupo
escolhe quem começa o jogo.
Entregar uma tabela para anotações das operações.
Tabela:
Jogada Pontuação Jogador A
Pontuação Jogador B
Pontuação Jogador C
1
2
3
4
5
6
7
8
Fonte de adaptação: Flávia D. Ribeiro, Jogos e Modelagem Na Ed. Matemática.
2009. Fig. 13
Aluno!
Atenção esse jogo exige conhecimento da tabuada e concentração. Boa Sorte!
Como Jogar: Em cada rodada, o jogador deve escolher um número natural de 12 a
38, deve comunicar o número escolhido aos demais participantes e, em seguida
lançar o dado. O número escolhido deve ser dividido mentalmente ou se necessário
fazer o cálculo no caderno pelo número obtido no lançamento do dado. Se a divisão
Jogando posso
aprender mais!
der exata, o jogador ganha 4 pontos e se não der exata, ou seja, sobrar resto, o
jogador ganha 6 pontos. O vencedor é aquele que acumular mais pontos ao término
de oito jogadas.
Professor!
Incentive o aluno se necessário a resolver as operações no caderno, questione e
participe do jogo em cada grupo. Observe se o jogo está realmente atingindo o seu
objetivo na aprendizagem do aluno.
5 - Jogo Sudoku
Conteúdo: Números e cálculo mental
Duração: 2 aulas
Objetivo do jogo: Desenvolver o raciocínio lógico matemático do aluno, atenção,
concentração e agilidade de seu processo de construção ao conhecimento.
Material: Lápis, tabela, caderno.
Organização do Jogo: Entregar para cada aluno e aluna uma tabela do jogo
sudoku.
Tabela:
9
5
4
6
8
7
3
5
7
8
2
1
7
6
9
3
4
5
2
5
7
8
9
6
1
8
6
7
3
8
3
5
2
1
1
7
8
2
9
8
6
4
9
7
5
2
9
7
4
3
8
Fonte: BERTON, Ivani da Cunha Borges; ITACARAMBI, Ruth Ribas. Números, Brincadeiras e
Jogos. 2009. Fig. 14
Aluno!
Muito de vocês já conhece esse jogo, exige concentração, observação e desenvolve
seu raciocínio lógico. Boa sorte!
Como Jogar: Usar números de 1 a 9, dispostos em linhas e colunas. Um número
não pode aparecer mais de uma vez em cada linha. Um número não pode aparecer
mais de uma vez em cada coluna. Um número não pode aparecer mais de uma vez
em cada quadrante. O objetivo do Sudoku é preencher os quadrados vazios com
números entre 1 a 9 de acordo com as regras acima.
Professor!
Nesse momento é importante o professor observar, analisar e verificar se os alunos
compreenderam como resolver esse jogo.
6 - Stop das Operações
Conteúdo: Números, Cálculo Mental, Adição e Multiplicação.
Duração: 2 aulas
Objetivo do jogo: Motivar o trabalho em equipe e cooperação, realizar as
operações fundamentais em situações-problema, exercitar o cálculo mental e
verificar o conhecimento dos alunos com relação às operações básicas envolvidas.
Material: Lápis, tabela e fichas numeradas de zero a vinte.
Organização do Jogo: Dividir a turma em grupo de 4 alunos, sendo que cada grupo
escolhe quem começa o jogo.
Entregar uma tabela para anotações das operações e as fichas numeradas de zero
a vinte para o grupo.
Atividade diferenciada torna as
aulas mais atrativas!
Tabela: Multiplicação
Número
x 0 x 3 x 4 x 6 x 7 x 8 Total de acertos
Total
Fonte de adaptação: BERTON, Ivani da Cunha Borges; ITACARAMBI, Ruth Ribas. Números,
Brincadeiras e Jogos. 2009. Fig. 15
Aluno!
Esse jogo é bem conhecido, pois brincamos com palavras só que agora vamos
colocar números. Oba! Vamos começar!
Como Jogar: O grupo escolhe quem vai começar o jogo, o aluno escolhido pega
uma ficha onde deve ser lida em voz alta para todos. Começa os cálculos e o aluno
que terminar primeiro deve dizer em voz alta STOP. Assim, os demais param de
escrever, independentemente de terem acabados ou não. Cada acerto equivale a 5
(cinco) pontos, e cada erro a 0 (zero) ponto. A somatória da linha deve ser colocada
na coluna total de acertos. Para cada nova jogada deve ser retirada uma ficha e lida
em voz alta para iniciar outra linha.
Professor!
Jogo importante para você avaliar as estratégias e os cálculos que os alunos
utilizaram para chegar às respostas, momento de observar e pedir para os alunos
opiniões sobre o jogo e se o jogo trabalhado colaborou no seu processo de ensino
aprendizagem.
7 - O Tal da Multiplicação
Fonte: A Autora. Fig. 16
Conteúdo: Números, cálculo Mental, Tabuada, Adição, Subtração, Multiplicação,
Divisão e Estimativa.
Duração: 2 aulas
Objetivo do jogo: Desenvolver a segurança e autonomia do aluno na resolução das
operações fundamentais, trabalhar o cálculo envolvendo as operações básicas e
verificar os conhecimentos adquiridos pelos alunos.
Material: Fichas de 1 a 9.
Organização do Jogo: Formar um círculo na sala, distribuindo uma ficha para cada
aluno.
Aluno!
Seja esperto nesse momento você precisa ter agilidade de raciocínio, concentração
e rapidez em resolver os cálculos.
Como Jogar: Todos os alunos e alunas irão formar um círculo, cada aluno terá em
mãos uma ficha numerada de 1 a 9. Um aluno escolhido pela professora será o TAL
que irá ao centro do círculo com a sua ficha falando um valor que multiplicado com a
sua ficha chegue a um resultado:
Exemplo: Tenho em minha mão a ficha 8, vou falar 72 , o aluno que tiver o 9 em sua
mão vai ao centro do circulo, quem chegar primeiro é o TAL, e assim
sucessivamente. 8 x 9 = 72
Fonte de adaptação: http://oficinanobre.blogspot.com.br/2012/04/oficina-de-
experiencias-matematicas-o.html
Professor!
Nesse jogo será possível observar claramente os alunos que conseguiram atingir os
objetivos propostos envolvendo as operações fundamentais e situações-problema.
Boa Sorte!
8 - Jogo Tux Math ( laboratório de informática).
Conteúdo: Números, cálculo mental, adição, subtração, multiplicação e divisão.
Duração: 2 aulas
Objetivo do jogo: Reforçar o cálculo mental das operações fundamentais e
estimular a concentração.
Material: Computadores.
Organização do Jogo: Levar todos os alunos da turma para o laboratório de
informática.
Quero ser o TAL da
Matemática!
Aluno!
Concentração e atenção para resolver as operações. Muito importante!
Como Jogar: È um jogo online, onde os alunos irão ao laboratório e acessar o jogo
Tux Math no site do “dia a dia educação” ou utilizar os computadores Paraná digital.
As regras estão disponíveis no site abaixo:
Fonte: http://tux4kids.alioth.debian.org/tuxmath/
Professor!
Esse jogo exige muita atenção e concentração, pois é uma atividade para reforçar
as operações fundamentais. Disciplina é essencial!
9 - Árvore das situações- problema
Fonte: A Autora. Fig. 17
Atenção! Aluno
Leitura, leitura...
Alguns exemplos de situações-problema que serão aplicadas na sala de aula:
1) Minha irmã tem 13 anos de idade e meu irmão tem o triplo dessa idade. Qual é
a idade do meu irmão?
2) Pensei em um número que adicionado com 32 encontramos o resultado 50.
Qual é o número que pensei?
3) Nosso Colégio tem três turmas de sexto ano, cada uma tem 31 alunos.
Quantos alunos têm ao todo no sexto ano?
4) Pedro ganha de mesada 38 reais mensais. Quanto ele terá acumulado em 24
meses?
5) Comprei uma dúzia de ovos, sabendo que uma dúzia corresponde a 12 ovos.
Quantas dúzias correspondem a 78 ovos?
Conteúdo: Adição, Subtração, Multiplicação, Divisão e Situações-Problema.
Duração: 4 aulas
Objetivo do jogo: Fazer leitura e interpretação das situações-problema envolvendo
as operações fundamentais.
Material: Caixa com situações-problema, fichas e mural em formato de árvore.
Atenção Professor!
As situações-problema desta atividade serão trabalhadas durante toda
a implementação da proposta, como subsídio para fixar e revisar as
operações fundamentais, havendo um constante ir e vir nesta atividade.
As situações-problema serão retiradas do livro didático do aluno e
algumas elaboradas pela professora.
Organização do Jogo: A professora escolhe um aluno no momento que achar
necessário para escolher e resolver uma situação-problema com a turma.
Aluno!
Muito importante!
Leitura e interpretação.
Como Jogar: Esse jogo será trabalhado desde o início até o fim da implementação
da proposta, onde haverá uma caixa com situações-problema e no decorrer das
aulas um aluno irá pegar uma situação-problema e junto com a turma e auxilio da
professora vai resolvê-la, fazendo leituras várias vezes até todos conseguirem
interpretar. Após a resolução colocar a ficha no mural.
Professor!
Resolver situações-problema para que os alunos adquiram gosto pela leitura e
interpretação.
10 – Boliche
Fonte: A Autora. Fig. 18
Conteúdo: Adição, Subtração, Multiplicação, Divisão e Situações-Problema.
Duração: 2 aulas
Objetivo do jogo: Contribuir para o desenvolvimento do raciocínio lógico,
desenvolver o trabalho em equipe, organizar seu conhecimento para cada jogada,
interpretar e resolver situações-problema.
Material: Bola de borracha, garrafas plástica, caderno e lápis.
Organização do Jogo: Dividir a turma em grupo de 5 alunos, onde cada grupo
receberá um jogo.
Aluno!
Não basta jogar, para ganhar tem que acertar as respostas!
Brincar e aprender é muito bom!
Como Jogar: Esse jogo deverá ser aplicado fora da sala de aula, pois requer um
espaço mais amplo. Cada grupo receberá um jogo contendo 10 garrafinhas e uma
bola. As garrafinhas deverão conter em seu interior várias situações-problema e
operações que envolvam as quatro operações. O jogo se dará da seguinte forma:
1º O arremesso da bolinha na direção das garrafas;
2º Resolver uma situação-problema contida no interior de cada garrafa derrubada;
3º Anotar as questões no caderno e resolvê-las;
4º Todos os alunos deverão ter direito de arremessar;
5º A professora determinará o tempo disponível para o jogo;
6º Ganha o jogo o grupo que ao término, obter mais respostas corretas;
7º As atividades anotadas e resolvidas pelo grupo deverão ser entregues á
professora como forma de avaliação.
Professor!
Essa atividade poderá ser trabalhada de forma motivadora para os alunos
compreenderem as operações e as situações-problema. Valorizar o trabalho em
equipe.
Ao término desta implementação será aplicado o mesmo pré-teste como pós-
teste para verificar se houve entendimento do conteúdo das operações
fundamentais, dados esses que serão necessários para a elaboração do artigo no
segundo semestre de 2015. Duração: 2 aulas
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base na experiência vivenciada aos anos trabalhados na educação,
esbocei um projeto de estudo na disciplina de Matemática com intuito de diminuir as
angústias dos alunos e oportunizar aos professores estratégias que podem fazer a
diferença na educação. Com a finalidade de proporcionar um novo olhar na
disciplina de Matemática, considero o jogo como um instrumento lúdico que pode ser
ensinado de forma prazerosa e dinâmica, explorando assim as operações
fundamentais dos números naturais. Nesse contexto, destaco que a figura principal
para se obter um resultado positivo é atitude e o compromisso do professor com
seus alunos, sendo um constante pesquisador e comprometido no processo de
ensino aprendizagem.
O jogo quando bem trabalhado pode favorecer no processo de abstração e
construção do conhecimento. Sendo assim, os jogos apresentados nessa Produção
Didático-Pedagógica poderão contribuir e acrescentar no desenvolvimento do
raciocínio lógico e melhorar a prática de ensino.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERTON, Ivani da Cunha Borges; ITACARAMBI, Ruth Ribas. Números, Brincadeiras e Jogos. São Paulo, Editora Livraria da Física, 2009. BRITO, Márcia Regina F. de. Psicologia da educação matemática. Florianópolis, Insular, 2005.
BRITO, Marcia Regina F. de. Contribuições da psicologia educacional à educação matemática. Florianópolis, Insular, 2001. MEC.Parâmetros Curriculares Nacionais( 5ª a 8ª): Matemática, Secretaria de Educação Fundamental. Brasília; MEC/SEF,1997. NOGUEIRA, C.m.i; ANDRADE, D;Conceitos básicos em educação matemática nos anos iniciais do ensino fundamental. Org. Sistema de Numeração Decimal e as Quatro Operações Fundamentais: Significados, Algoritmos e Problemas. Maringá, Eduem, 2011.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares para o educador do Paraná. Curitiba SEED-PR, 2008. RIBEIRO, Flávia Dias. Jogos e modelagem na educação matemática. São Paulo, Saraiva, 2009.
RIZZO, Gilda. Jogos inteligentes: a construção do raciocínio na escola. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2001. CD-ROM.
Filmes/ Vídeos/ Sites na Internet http://www.matematica.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=7114
acesso em 17 de setembro de 2014 no horário 14:15 http://tux4kids.alioth.debian.org/tuxmath/ acesso em 17/09/2014. Horário 9:43 http://oficinanobre.blogspot.com.br/2012/04/oficina-de-experiencias-matematicas-o.html acesso em 23/09/2014. Horário 18: 25
http://www.youtube.com/watch?v=3LFh6-VCeXM acesso em 22/09/2014. Horário 20: 30
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