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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Artigos
A GEOGRAFIA ESCOLAR: RECONHECIMENTO DE TERRENO
APROPRIADO PARA MORADIA NO ESPAÇO URBANO
Professor PDE – Nilzete Alves Campos
Professor Orientador IES– Paulo José M.M e T. Germano.
Resumo
O objetivo geral deste artigo consiste em relatar as atividades realizadas em cumprimentoda etapa final do PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional). O qual foi realizadojunto ao 2º A do Colégio Estadual Vinícius de Morais, cidade de Maringá. Os estudos tiveramcomo base a pesquisa de campo no bairro Tarumã ll. Dialogando os aspectos locaismunicipais, principalmente no que se refere ao uso do espaço urbano. Houve em Maringá aimplantação do loteamento Residencial Tarumã II, sobre uma área de preservaçãoambiental, com autorização das autoridades municipais à loteadora. O qual foi loteadocausando transtornos ambientais, financeiros e emocionais aos moradores da região.Aproveitando que a maioria dos alunos são moradores desse local, foram desenvolvidosestudos sobre o histórico da ocupação do bairro e das características físicas do solo,declividade e vegetação do local. Iniciamos com alguns questionamentos sobre oconhecimento básico que os compradores deveriam ter no momento da compra para quepossam fazer a escolha adequada, evitando assim consequências desastrosas. Cientes quesão moradores de um bairro, onde o espaço apresenta problemas degradantes os alunosadquiriram conhecimentos relacionados ao reconhecimento de um local apropriado queserão úteis para a escolha do local de sua futura moradia e, não ser influenciados porconstrutoras que utilizam de má fé. Tornando integrantes de uma sociedade que estão emconstante modificação, sendo necessária a preservação de espaços, espécies animais evegetais na tentativa de reduzir os índices de poluição da água, solo e ar.
Palavras-chave: bairro. Tarumã. preservação .moradia .loteamento.
1. INTRODUÇÃO
O espaço geográfico é o espaço da sociedade humana em que vive. Neste
espaço há elementos naturais e elementos construídos pela interação do homem
com a natureza.
Como afirma Pereira (2001, p. 16) “O homem, para sobreviver, necessita
ocupar o espaço e essa ocupação envolve o ato de produzir o lugar”. Os problemas
ambientais, dizem respeito às formas pelas quais o homem produz esse lugar,
objetivando a garantia das condições necessárias à sua sobrevivência.
O espaço como uma produção social, leva-nos a entender que as questões
ambientais urbanas que decorrem das relações estabelecidas entre os homens e
não somente das relações entre a natureza e o homem. Levando-nos então ao
estudo e compreensão da complexidade do processo de apropriação, produção e
consumo do espaço (PEREIRA, 2001, p. 35).
Assim, o território pode ser considerado como delimitado, construído e
desconstruído por relações de poder que envolvem uma grande gama de atores que
territorializam suas ações com o passar do tempo. No entanto, a delimitação pode
não ocorrer de maneira precisa, pode ser irregular e mudar o mesmo historicamente,
bem como acontecer uma diversificação das relações sociais num jogo de poder
cada vez mais complexo. São essa volatilidade de relações e complexidade dos
conceitos de tempo e espaço geográfico, que foi trabalhado concretamente com os
alunos, só assim estes compreenderão que os conceitos são abstrações. Para
compreendermos como este processo é dinâmico, fez-se necessário desenvolver o
conhecimento e o olhar crítico sobre a realidade do nosso cotidiano.
Durante a implementação do projeto foi concretizado a proposta, a partir das
reflexões das diversas experiências vivenciadas pelos alunos que moram no referido
residencial e nas áreas vizinhas. Destacando a legislação vigente em nosso
município, as quais foram utilizadas para orientar através de atividades especificas a
construção do conhecimento, sob a perspectiva espaço/temporal.
O planejamento territorial urbano está sendo usado como forma de ordenar o
crescimento das cidades, reduzindo os problemas da urbanização, enfatizando os
aspectos ambientais, visando à preservação de áreas.
Para que isso ocorra de forma mais atuante, foi necessária a observação da
situação existente em termo de qualidade ambiental da região em estudo e possível
impacto.
Enquanto Castello (2008) nos traz a ideia de que “o terreno não pode e não
deve em nenhuma circunstância ser encarado como uma superfície qualquer, um
território neutro no qual tudo e qualquer elemento construído tem condições de ser
executado”. Observando essa citação podemos relatar que:
Para cumprir sua função, para garantir a qualidade de vida de seus
habitantes precisam tomar consciência de si mesmas, observar-se como
seres vivos e tratar de coordenar esforços para alcançar objetivos comuns a
todos os seus habitantes e agentes econômicos e sociais’’(...) “Qualidade de
serviço,mas também qualidade de estrutura urbana e dos grandes projetos
que definem uma cidade como empreendedora moderna”.(LOPES, 1988,p
14).
A discussão em sala de aula permite analisar ainda mais esta relação tempo e
espaço, e entendê-los como algo em constante transformação, pois o movimento da
sociedade é também complexo. As relações entre as sociedades não são lineares,
mas sim dinâmicas e respondem aos diferentes momentos históricos e geográficos.
Para os geógrafos, o espaço geográfico é analisado por um viés de
interpretação em que a sociedade é objetivada pela sua organização espacial.
Santos (1992, p.106) afirma que “o espaço é pensado enquanto: estrutura,
processo, função e forma, enquanto categorias metodológicas de análise, levando
em consideração o período técnico-científico e os recursos sociais.”
Podemos observar que Lefebvre (1991) vê o espaço de outra forma “[..] não é
apenas parte das forças e meios de produção, é um produto dessas relações’’.
Dessa forma, ele se torna um espaço das representações, e também, torna-se a
representação do espaço.
A (re) significação dos objetos pelos sujeitos atribui novo valor às coisas, ao
tempo e também, às formas simbólicas.
De acordo com as palavras de Santos (2006 ,p. 45) temos que “A partir disso, a
leitura que fazemos do espaço permite-nos reconhecer a nossa identidade e o
diferente, e ao mesmo tempo decodificamos novas orientações espaciais, o nosso
lugar, a nossa localização, e a própria distribuição espaço-temporal”.
O lermos o trecho da fala do autor (SAINT-EXUPERY) que diz: “aprendemos
muito mais sobre nós com a Terra do que em todos os livros”. Buscamos uma leitura
espaço-temporal do mundo, de um lado o espaço geográfico é modelado por
símbolos que são materializados, por outro, a cultura que é a mais sensível, é
percebida no espaço.
Como nos diz Santos (2006,p.102), “Portanto, o espaço não é vazio, composto
pelo vácuo histórico, mas por uma construção sociocultural. É desse modo que o
espaço testemunha a realização da história, sendo, a um só corpo, passado,
presente e futuro”.
O espaço geográfico é o espaço onde vivemos. Neste espaço há elementos
e fatores naturais que são naturais e também podem ser constituídos pelo homem.
Com esta informação, podemos verificar que Pereira (2001) afirma que o homem,
para sobreviver ele necessita ocupar o espaço e essa ocupação envolve o ato de
modificar o lugar. Os problemas ambientais, dizem respeito às formas pelas quais o
homem modifica esse lugar, objetivando a garantia das condições necessárias à sua
sobrevivência.
Em contrapartida Araujo (2004), vê os novos loteamentos e construções, os
serviços de infraestrutura, a exploração de recursos naturais, dentre as várias
atividades e acontecimentos importantes na dinâmica da cidade, sem o devido
controle acabam causando alterações adversas nas características do meio
ambiente urbano, causando prejuízos à sociedade, caracterizando assim, a
ocorrência dos danos ambientais urbanos .
Dessa forma ao introduzirmos a sociedade no meio geográfico vemos que,
os alunos fazem parte de uma sociedade que não está habituada a participar dos
acontecimentos que os envolvem. E se faz necessário, o incentivo e mobilização
social para a mudança e aplicação dos métodos adotados pelos municípios.
Seguindo esse pensamento podemos observar que “o espaço geográfico é
o espaço da sociedade humana, neste espaço há elementos e fatores naturais e
constituídos pelo homem’’ (FRANÇA, 2013).
A participação da sociedade no processo de planejamento e
desenvolvimento da cidade é de fundamental importância para que ela cresça e se
desenvolva, de maneira segura e atrativa.
Em relação ao espaço podemos tornar como pressuposto as afirmações de MI
Milton Santos (1992, p.106) “o espaço é pensado enquanto estrutura processo,
função e forma, No entanto as categorias metodológicas de análise, deve levar em
consideração o período técnico-científico e os recursos sociais.”
A qualidade de vida depende que regulamentem o uso do espaço urbano.
Cabe ao município aplicar e fiscalizar as legislações com objetivo de direcionar, o
ordenamento territorial.
“O espaço urbano é resultado de dinâmica transformação antrópica, sobre o
meio físico, o processo histórico de ocupação deste espaço, bem como
suas transformações, em uma determinada época ou sociedade faz com
que esse meio ambiente tenha um caráter dinâmico”. (CUNHA E GUERRA,
1996).
Para compreendermos como este processo é dinâmico, durante a
implementação de projeto, foi desenvolvido o conhecimento e o olhar crítico sobre a
realidade do cotidiano. Partindo das reflexões sobre as diversas experiências dos
alunos moradores do referido residencial e áreas vizinhas, e da legislação vigente
no município, as quais foram utilizadas pelo professor para orientar através de
atividades especificas a construção do conhecimento, sob a perspectiva
espaço/temporal.
2 HISTÓRICO DO LOTEAMENTO NO BAIRRO TARUMÃ
O loteamento do bairro Tarumã na cidade de Maringá foi introduzido por uma
loteadora que não observou as recomendações e exigências ambientais legais para
implantar tal empreendimento. Segundo os documentos juntados na Ação Civil
Pública, o IAP – Instituto Ambiental do Paraná, apenas teria concedido uma licença
prévia (nº 2575) após a expedição do Alvará de loteamento pela prefeitura, tendo
validade até 13 de dezembro de 1997,o qual não dava o direito para construir.
O documento do IAP,que chegou após a construção de algumas moradias, teria
descrito a presença de área de preservação permanente e alertado para a não
construção de edificações no Residencial Tarumã. O laudo técnico pericial, assinado
pelo geólogo Luis Macedo de Oliveira, executado em 2002 por solicitação do IAP,
relata que:
“no local houve modificações geológicas e hidrológicas, pois o solo foi
indevidamente utilizado; o assentamento das bases das edificações
interceptam o nível freático do solo, o que provoca o aparecimento de vários
‘olhos d´água’, desta maneira a ocupação urbana não é recomendada, pois
a estrutura das construções podem ficar comprometidas, a presença
constante da água e da umidade do solo, dificultam a implantação de fossas
sépticas no local, esses fatores podem ocasionar riscos de doenças, devido
a ausência de saneamento básica na forma de uma estrutura de
canalização de esgotos”. (HAMDAN, ORFRINI, AMARAL e PONTES,2010
p. 8)
Nesse lapso de tempo, o loteamento não só foi iniciado, mas concluído. A
conclusão do perito judicial é que 22 lotes de sete quadras são afetados pelo
afloramento natural da água, pois o lençol freático passa no máximo a 1,5 metros de
profundidade.
Processos atualmente tramitam perante o poder judiciário local, em 2004, o
IAP propôs autos de infração ambiental, a loteadora responsável que foi obrigada a
demolir e indenizar os proprietários de 22 imóveis construídos dentro da área
considerada, de preservação ambiental permanente.
Através de medida liminar judicial, foi proibido por um longo período, qualquer
tipo de obra no local. Nesse contexto, os principais prejudicados são os moradores
que, além de terem privado o direito de usufruírem dos próprios imóveis, foram
transferidos para outros locais. Os demais moradores continuam prejudicados,tendo
suas casas em constantes infiltrações, umidades e ausência de apoio e
conhecimento para lutar pelos seus direitos.
3 - VISITAÇÃO AO BAIRRO TARUMÃ E PESQUISA DE CAMPO
O período de realização e aplicação do trabalho foi de fevereiro a agosto de
2014. Os estudos para a efetivação da unidade temática e da implementação
pedagógica tiveram como objetivo reconhecer as características de um local
adequado ou não, para um loteamento urbano, no sentido de ampliar os
conhecimentos que caracterizam áreas adequadas e inadequadas para uma
moradia e minimizar os conflitos na busca pela melhoria da qualidade de vida.
Partimos da necessidade de lançarmos um novo olhar sobre a cidade que
nos levou a refletir sobre a problemática do crescimento da população e das
tendências urbanísticas, e ocupação espacial, ocupando áreas de preservação
permanente, necessárias à qualidade de vida dos centros urbanos.
Para auxiliar nas pesquisas usamos o Plano diretor o qual traça as diretrizes
de ocupação da cidade e é um plano de ordenamento urbano, com o objetivo de
determinar os usos do solo e os sistemas de integração e comunicação.
Foram propostas umas séries de atividades que ajudaram a identificar,
analisar e caracterizar os locais utilizados para moradia e diagnosticar as
características que os tornam próprias ou impróprias para moradia. Ressaltando os
atributos naturais e antrópicos modeladores das paisagens para contribuir com o
diagnóstico e prognóstico de problemas ambientais do município, em especial o
bairro Tarumã. Despertando a cidadania e a contribuição para o desenvolvimento da
capacidade de leitura da paisagem, identificando as características de um local para
moradia. No sentido de ampliar os conhecimentos que caracterizam áreas
adequadas e inadequadas para uma moradia e minimizar os conflitos na busca pela
melhoria da qualidade de vida.
O trabalho foi iniciado com uma exposição para a comunidade escolar
descrevendo o tema e seus objetivos e posteriormente para os alunos em sala de
aula de uma forma mais detalhada. Motivando-os a pesquisar e questionar o fato da
ocupação irregular em um local próximo ao colégio e consequentemente moradia de
grande parte dos alunos. A metodologia utilizada foi baseada na visualização de
fotos e slides produzidos pelo professor.
Diversos debates foram realizados destacando os lugares impróprios para
moradia, mostrando através de slides, os quais retratam diferentes áreas de risco
no Brasil.
Levantamos alguns questionamentos: Em nossa região existem locais de
risco? Os alunos disseram que não. E locais impróprios? Novamente disseram que
não. O momento foi adequado para falar sobre um bairro na proximidade que sofre
com a ocupação irregular, sem dizer o nome desse local. Com a descrição alguns
alunos disseram serem moradores desse bairro, mas não sabiam dizer a razão de
ser considerado impróprio para moradia. Diversos relatos foram feitos, mas
afirmaram desconhecer a razão. Nesse momento foi ofertado aos alunos o histórico
da ocupação do local desde sua posição geografia, composição vegetal, solo e
áreas de afloramentos de águas, seguido pela venda rápida de seus lotes e
sequenciadas de construções, realizadas antes mesmo do laudo final do IAP. Foram
apresentados slides de imagens antigas do local destacando as moradias
desapropriadas e outras moradias que apresentava infiltrações e rachaduras,
consequência da umidade e pouca profundidade do solo. Com a intenção de
despertar nos alunos a realidade do bairro e posteriormente, fazer comparações
entre o seu local de moradia e os visualizados Foram feitos diversas leituras dos
conceitos tais como: geográficos, espaço, preservação ambiental, leis ambientais
relacionados à ocupação territorial.
Na sala de informática foi visualizado o bairro através do Google Earth,
pesquisando outros bairros considerados semelhanças entre eles.
Levantamos a questão de que os agentes naturais podem indicar as
características e identificar se o local é próprio ou não para moradia. Concluindo
que todo o transtorno da desapropriação, processos e casas com rachaduras e
infiltrações poderiam ser evitadas se tivessem esses conhecimentos básicos, que
são eles: característica da vegetação, profundidade do solo e declividade.
Em sala de aula foram feitos estudos sobre as vegetações comuns em áreas
de nascente, os tipos de solo do local, e carta topográfica e análise do bairro, ao
longo do trabalho foram coletados coletas dados, com fotos e entrevistas aos
moradores (material que foi utilizado para apresentação final). Os estudos seguiram
com leituras de texto explicativo, vídeos informativos sobre a ocupação irregular,
onde demonstrava que as características do local e consequência da ocupação
irregular.
Estudos mais profundos das características vegetais de diferentes locais
demonstrava que a vegetação em destaque no bairro era composta por samambaia
e taboa, típico de locais alagados.
O estudo do solo foi através de mapa topográfico e fotografias, onde era
possível visualizar as rochas que caracteriza sobre solo raso, e proximidade do
lençol freático.
O mapa contendo curvas de nível foi de grande valor didático, sendo que
compreenderam suas representações e fácil interpretação, reconhecendo os locais
e proximidade das nascentes.
Após os conhecimentos básicos, fomos à aula de campo no local e
reforçamos os conceitos adquiridos. As atividades foram produtivas, os alunos
entrevistaram vizinhos, questionando sobre o conhecimento e sentimento a respeito
da desapropriação e coletaram informações sobre a época da chegada, motivo da
compra no local e conhecimento sobre a desapropriação.
Com as coletas de informações foi produzido um texto e preparação para a
transmissão oral dos conhecimentos adquiridos para a comunidade escolar.
4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando que os objetivos que nortearam a pesquisa, com enfoque na
importância do reconhecimento das características que indicam um local apropriado
para moradia. Os resultados indicam que este estudo foi extremamente importante
para a compreensão da necessidade de aplicação urgente dos conhecimentos dos
agentes da natureza e as leis ambientais e urbanas e ações efetivas que possam
garantir a preservação dessas áreas que desempenham importante papel na
melhoria de vida das populações urbanas.
Os aprendizados da geografia através da pesquisa de campo e de
questionamentos elaborados pelos próprios alunos contribuíram para a aquisição do
conhecimento de maneira mais efetiva e prática. O entendimento dessa dinâmica
propiciou aos alunos e a comunidade em geral um melhor contato com os atributos
naturais e antrópicos modeladores da natureza, além de apontar análises relevantes
para uma melhor compreensão do histórico e da interferência da sociedade na
transformação desse espaço, bem como, colaborou para a mudança de atitude e
postura frente a necessidade de uma moradia digna em um local adequado e sem
prejuízo a comunidade e a natureza. Através do entendimento e reconhecimento,
possibilitou transformar a consciência e os comportamentos individuais e sociais.
Vimos, pela análise que a mudança da consciência e da ação ecológica exige a
descoberta dos limites quantitativos e qualitativos, a reforma da ética, do egoísmo,
no sentido da solidariedade e o despertar para a dependência ecossistêmica a que
está sujeita a sociedade e vidas humanas no espaço urbano, com finalidades
diversas como habitação, infraestrutura, circulação, serviços e produção, para isso é
necessário um profundo e adequado processo de planejamento que,
obrigatoriamente, tenha bases técnicas científicas. Faz se necessário tornar a
paisagem urbana não só mais bela, mas, sobretudo com condições de vida
satisfatórias ao ser humano.
O presente estudo mostra que práticas didáticas pedagógicas conduzem a
formação dos educando a perceber que estas áreas podem ter variadas funções
sociais. Os estudantes compreenderam também que nossa moradia é um lugar de
construção, harmonia e conforto, e para que isso ocorra, precisa- se que nada
interfira, principalmente, a localização deve ser adequada para não sofrer danos à
saúde emocionais e financeiros.
Os aprendizados da geografia através da pesquisa de campo e de
questionamentos elaborados pelos próprios alunos contribuíram para a aquisição do
conhecimento de maneira mais efetiva e prática.
REFERÊNCIAS
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SAVI ,E.Análise da presença e solução ambiental no loteamento residencial Tarumã em Maringá -pr. UFPR ,2010.
APÊNDICE
Foto 1 Nascente no bairro Tarumã.
Arquivo pessoal
.
Foto 2 Fossa semiaberta onde antes era uma residência.
Arquivo pessoal
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