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Análise dos acidentes de transporte na Região Metropolitana de São Paulo segundo os eixos do Observatório de Saúde. Participantes do projeto. Orientador: Prof. Dr. Álvaro Escrivão Júnior Orientandos: Carolina Lopes Zanatta Eric Tokunaga Felipe Berg José Alexandre Buso Weiller - PowerPoint PPT Presentation
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Análise dos acidentes de transporte na Região Metropolitana de São Paulo
segundo os eixos do Observatório de Saúde
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Participantes do projeto
Orientador: ╸ Prof. Dr. Álvaro Escrivão Júnior
Orientandos:╸ Carolina Lopes Zanatta╸ Eric Tokunaga╸ Felipe Berg╸ José Alexandre Buso Weiller╸ Marcelo Cristiano de Azevedo Ramos╸ Marília Tristan Vicente╸ Morris Pimenta e Souza╸ Thiago Marchi Sacoman
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Participantes do projeto
Agradecimentos╸ Aos Coordenadores de eixo e colaboradores do Observatório,
Elisabete Kudzielicz, Pedro Dimitrov, Osvaldo Donnini, Arnaldo Sala, Raiane, Cleide e Claudia
╸ Ao Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
╸ À Companhia de Engenharia de Tráfego da Cidade de São Paulo
╸ Aos Conselhos Municipais de Saúde╸ Às Centrais de Regulação Médica do SAMU╸ À Associação Brasileira de Medicina do Tráfego – ABRAMET╸ Núcleo VIVA São Paulo/ DANT/CVE/CCD/SES SP
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Albornoz salienta a multifatoriedade que influencia a ocorrência de acidentes de transportes
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Prevenção dos acidentes de trânsito. Rede epidemiológica Prevenção dos acidentes de trânsito. Rede epidemiológica multifatorial – Albornoz ,1980multifatorial – Albornoz ,1980
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As internações e os óbitos por acidentes de transporte na Região Metropolitana de São Paulo apresentam
tendência de aumento ao longo dos anos
O COBOM registrou, em 2008, na Região Metropolitana de São Paulo 14.375 resgates em acidentes de transporte, sendo 3.558 relacionados a atropelamentos.
No município de São Paulo a CET registrou, em 2008, 27.739 acidentes de trânsito, representando um aumento de 9% em relação ao ano de 2005
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações sobre mortalidade do SUS (SIM/SUS): Óbitos por ocorrência. Dados preliminares de 2008. Acesso em Jan/2010.
Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS): Internações por local de ocorrência. Acesso em Jan/2010Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo (COBOM)
Companhia de Engenharia de Engenharia de Tráfego da Cidade de São Paulo (CET/SP)
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Em média, 63% dos óbitos decorrentes de acidentes de trânsito ocorrem no mesmo dia do evento
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Fonte: Companhia de Engenharia de Engenharia de Tráfego da Cidade de São Paulo (CET/SP)
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Grande parte dos acidentes de transporte estão relacionados com imperícias
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(*) pode ter ocorrido mais de um fator
Natureza e fatores contribuintes do acidentes de trânsito fatais no Município de São Paulo investigados em 2008 pela equipe CET 24 horas:
Acidentes de trânsito fatais investigados em São Paulo, 2008 –
Fatores contribuintes por natureza do acidente
FatoresNr.de
acidentes
%
Excedia a velocidade regulamentada 76 29
Cruzava a via for a da faixa de pedestres 49 19
Desrespeito ao semáforo 29 11Dirigia entre duas faixas de tráfego 25 10
Imperícia 24 9Aparentava estar alcoolizado 16 6
Pintura de solo apagada 11 4Trafegava na contra-mão 11 4
Trafegava colado no veículo da frente 11 4Efetuou ultrapassagem proibida 6 2
Fonte: CET/SP (Média no horário de pico da manhã 7-10)
Causas %
Humana 83,0
Humana e via/ambiente 11,2
Humana e veicular 3,5
Humana, veicular e via/ambiente
1,1
Via/ambiente 0,8
Veicular 0,4
Natureza dos fatores contribuintes na ocorrência dos acidentes investigados
em São Paulo, 2008
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A taxa de motorização aumentou ao longo dos últimos anos
na Região Metropolitana de São Paulo
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Fonte: DENATRAN em jan/10
Crescimento da frota veicular ao longo dos anos
na RMSP - 2002 a 2008%
TotalTotal 3535
Automóvel 27
Motocicleta 141
Crescimento anual médio da taxa de motorização
segundo tipo de veículo na RMSP - 2002 a 2008
%
TotalTotal 4,394,39
Automóvel 3,48
Motocicleta 13,38
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As internações e os óbitos se distribuem diferentemente de acordo com o gênero da vítima
Em média 80% dos óbitos e das internações ocorrem no sexo masculino
A maior parte dos óbitos em ambos os sexos envolve acidentes com pedestres (40%)
A principal causa de internação em acidentes de transporte no sexo masculino inclui os acidentes com motociclistas (51%) e no sexo feminino, com pedestres (47%)
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações sobre mortalidade do SUS (SIM/SUS): Óbitos por ocorrência. Dados preliminares de 2008. Acesso em Jan/2010.
Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS): Internações por local de ocorrência. Acesso em Jan/2010
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As internações e os óbitos se distribuem diferentemente de acordo com a faixa etária
A principal faixa etária relacionada a óbitos (59%) e internações (66%) por acidentes de transporte é de 20-49 anos
Na faixa etária de menores de 15 anos, a principal causa de óbitos (63%) e internações (56%) envolve pedestres
Na faixa etária de 15 a 40 anos, a principal causa de óbitos (39%) e internações (61%) envolve motociclistas
Na faixa etária acima de 40 anos, a principal causa de óbitos (63%) e internações (52%) envolve pedestres
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações sobre mortalidade do SUS (SIM/SUS): Óbitos por ocorrência. Dados preliminares de 2008. Acesso em Jan/2010.
Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS): Internações por local de ocorrência. Acesso em Jan/2010
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As taxas de mortalidade e de internação por acidentes de transporte envolvendo motociclistas está
aumentando ao longo dos últimos anos
Há tendência de diminuição da taxa de mortalidade de pedestres (-8%) e aumento entre os motociclistas (135%) – 2005 a 2008
Há tendência de diminuição da taxa de internação em pedestres (-6%) e de aumento entre os motociclistas (59%) – 2005 a 2009
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações sobre mortalidade do SUS (SIM/SUS): Óbitos por ocorrência. Dados preliminares de 2008. Acesso em Jan/2010.
Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS): Internações por local de ocorrência. Acesso em Jan/2010
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As internações envolvendo pedestres apresentam as maiores médias de tempo de internação e taxa de
mortalidade hospitalar
As internações envolvendo pedestres apresentam o maior tempo médio de duração, com tendência crescente na década (5,3%)
A taxa de mortalidade hospitalar vem apresentando decréscimo (25%), com destaque para acidentes envolvendo automóveis (72%)
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS): Internações por local de ocorrência. Acesso em Jan/2010
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A região de Franco da Rocha é a que apresentou maior taxa de mortalidade por acidentes de transporte em
2008
As Regiões de Saúde de Franco da Rocha e São Paulo apresentam as maiores taxas de mortalidade envolvendo pedestres e motos, enquanto que o Alto Tietê possui as maiores taxas de mortalidade por envolvendo ocupante de automóvel. Fonte:
Ministério da Saúde - Sistema de Informações sobre mortalidade do SUS (SIM/SUS): Óbitos por ocorrência. Dados preliminares de 2008. Acesso em Jan/2010. Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS): Internações por local de ocorrência. Acesso em Jan/2010
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A Região dos Mananciais apresenta as maiores taxas de internação na Região Metropolitana de São Paulo
A Região dos Mananciais apresenta as maiores taxas de internação envolvendo motos (6,6) e automóveis (2,8), enquanto que a do Alto Tietê possui as maiores taxas de internação por atropelamento (4,0) Fonte:
Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS): Internações por local de ocorrência. Acesso em Jan/2010
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A Região de Franco da Rocha é a que possui a maior quantidade de óbitos por 10 mil veículos e possui a
menor taxa de motorização
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações sobre mortalidade do SUS (SIM/SUS): Óbitos por ocorrência. Dados preliminares de 2008. Acesso em Jan/2010
DENATRAN, Jan/2010
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Em todas as regiões de saúde, a taxa de mortalidade por acidente com motocicletas apresenta uma
tendência de aumento
Variação percentual anual da taxa de mortalidade por tipo de acidente de transporte segundo as regiões de saúde da RMSP, de 2005 a 2008
Região de SaúdeRegião de Saúde PedestrePedestre MotociclistaMotociclista Ocupante de automóvelOcupante de automóvel TotalTotal
Alto Tietê 3,94% 30,81% 43,23% 9,13%
Franco da Rocha 4,21% 16,11% -19,09% -3,27%
Grande ABC -2,05% 29,69% -5,25% -0,47%
Guarulhos 2,83% 27,40% 26,37% 7,57%
Rota dos Bandeirantes -3,58% 14,74% -4,93% 0,75%
Mananciais -20,03% 41% -0,48% -4,38%
São Paulo -2,30% 24,86% 14,69% -0,45%
A Região de Alto Tietê apresenta a segunda maior taxa de mortalidade por acidentes de transporte e possui tendência crescente nos últimos anos.
A Região de Franco da Rocha, apesar de possuir a maior taxa de mortalidade por acidentes de transporte na RMSP, apresenta uma tendência de diminuição, sobretudo em relação a acidentes com ocupante de automóvel.
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações sobre mortalidade do SUS (SIM/SUS): Óbitos por ocorrência. Dados preliminares de 2008. Acesso em Jan/2010
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A Região de Guarulhos é a que apresenta maior aumento percentual de internações por acidentes de
transporte nos últimos anos
Variação percentual anual da taxa de internação por tipo de acidente de transporte, segundo as Regiões de Saúde da RMSP, de 2005 a 2009
Região de SaúdeRegião de Saúde PedestrePedestre MotociclistaMotociclistaOcup. Ocup.
automóvelautomóvel TotalTotalAlto Tietê -7,8% 7,5% -15,6% -3,4%
Franco da Rocha -13,7% 1,6% 5,6% 0,0%Grande ABC -10,1% 4,2% -12,9% 4,8%Guarulhos 41,5% 32,9% 4,6% 22,7%Rota dos
Bandeirantes -3,6% 9,2% 0,0% 1,8%Mananciais -0,9% 14,9% 7,0% 9,1%São Paulo 1,3% 9,2% -4,9% 2,3%
A região de Guarulhos apresenta aumento da ordem de 23% ao ano no número de internações
por acidentes de transporte, sobretudo envolvendo pedestres e motociclistas.A Região dos Mananciais, que possui as maiores taxas de internação da RMSP, apresenta
crescimento anual no número de internações de 9,1%.Apenas Alto Tietê vem apresentando redução no número de internações, o que se deve
sobretudo à redução de internações de ocupantes de automóvel.
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Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS): Internações por local de ocorrência. Acesso em Jan/2010
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E a análise das conseqüências desses acidentes deve levar em conta o indicador Anos Potenciais de Vida
Perdidos , o qual permanece com números altos e sem tendência de decréscimo
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008Anos Potenciais de Vida Perdidos por
acidentes de transporte na RMSP
96.333 72.020 91.568 88.152 90.542 89.343 99.418 83.925
Se considerarmos a RMSP, perde-seperde-se com acidentes de
transporte, anualmenteanualmente,
cerca de 90 mil 90 mil anos anos potenciais de
vida.
Fonte: DATASUS em 05/2010 e ROMEDER, J. M. & McWHINNIE, J. R., 1977. Potential years of life lost between ages 1 and 70: an indicator of premature mortality for health planning. International Journal of Epidemiology, 6: 143-151.
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Conclusões
A RMSP apresentou um aumento, nos últimos anos, da taxa de mortalidade e da taxa de internação por acidentes de transporte, e uma diminuição da mortalidade hospitalar
O tipo de transporte com a maior taxa de mortalidade é o acidente envolvendo pedestre, embora a mortalidade de motociclistas venha aumentando mais proporcionalmente
A principal causa de internação são os acidentes envolvendo motocicleta, o qual ultrapassou os acidentes com pedestres no ano de 2006
Os acidentes de transporte são mais prevalentes em adultos jovens do sexo masculino
As motocicletas estão envolvidas na maior parte dos acidentes na capital paulista
A principal causa de Acidentes de Transporte é em decorrência de falha humana
A região de Franco da Rocha e Alto Tietê apresentaram altas taxas de mortalidade por acidentes de transportes, no entanto a região de Franco da Rocha apresentou diminuição ao longo dos últimos anos
A RMSP perde, anualmente, cerca de 90 mil anos potenciais de vida pelos acidentes de transporte, e não há tendência de decréscimo nesse indicador
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O Corpo de Bombeiros Metropolitano é um dos prestadores pré-hospitalares às ocorrências de
acidentes de transporte
Para atender a demanda de acidentes de transporte da RMSP (56.013 atendimentos em 2008), o Corpo de Bombeiros Metropolitano realiza uma cobertura de 27 municipios;
São 68 Postos de Bombeiros, distribuidos em 17 municipios, sendo que 62% desses concentram-se no municipio de Sao Paulo;
Sua estrutura conta ainda com:╸ 04 Unid. de Suporte Avançado Terrestre╸ 01 Unid. de Suporte Avançado Aéreo╸ 20 Motos Operacionais de Bombeiros
Percentual de Acidentes de Transporte em relação a Resgate
segundo GB da RMSP, 2008
OcorrênciasOcorrências Acidente de Acidente de Transporte *Transporte *
% Acidentes de % Acidentes de Transporte em Transporte em
relação a relação a ResgatesResgates
1ºGB 9236 58%
2ºGB 9223 51%
3ºGB 10642 53%
4ºGB 10069 64%
Município 39170 56%
5ºGB 6067 42%
8ºGB 7683 57%
18ºGB 3093 51%
Grande SP 16843 49%
RMSP 56013 54%* Soma das ocorrências: Acidente de trânsito com vítima,
Acidente de trânsito com vítima presa nas ferragens, Atropelamento e Queda de moto.
Fonte: Comando do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo
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O SAMU também presta essas assistência pré-hospitalar móvel dentro da RMSP
São 12 Centrais de Regulação Médica – SAMU que prestam assistência a 44% dos municípios da RMSP (n=22), representando 90% da população metropolitana;
De acordo com os parâmetros da Portaria MS 1.864/03:╸ Todas CRM – SAMU apresentam sua estrutura de ambulâncias de
suporte básico adequada;╸ 3 CRM – SAMU apresentam sua estrutura de ambulâncias de suporte
avançado abaixo dos parâmetros.
Analisando o tempo de resposta das CRM – SAMU que responderam o questionário (n=6):╸ A média do tempo de resposta para cada etapa está abaixo da
literatura levantada, excetuando-se o a tempo de resposta entre a chamada telefônica e a chegada da equipe no local da ocorrência;
╸ A média do Indicador de adequação da regulação foi de 4,8%.Fonte:DATASUS – CNES (28/02/10); Sala de Situação / MS;Dados informados pelas CRM - SAMU
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A cobertura pela COBOM e SAMU se sobrepõem nas áreas centrais da RMSP
Municípios cobertos apenas pelo SAMU Municípios cobertos apenas pelo COBOM
Municípios cobertos pelo COBOM e SAMU
Municípios que prestam o serviço via PS Municipal
Serv. Municipal (Serviço de
Atendimento Móvel de Emergência –
SAME 199): 3 ambulâncias
básicas *
Serviço Terceiro
* Dados informados pela Coordenadora SAMEvia contato telefônico, 01/03/10
Fonte: Comando do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo Contatos telefônicos
Sala de Situação - CGUE/DAE/SAS/MS . Acesso em 28/02/2010
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O atendimento hospitalar / fixo concentra-se em hospitais e prontos socorros gerais dos grandes
centros urbanos
Em relação à capacidade de atendimento hospitalar / fixo, são 181 estabelecimentos que prestam assistência em urgência, totalizando 1.774 leitos de repouso/observação;
Entre os prestadores, 51% dos leitos em urgência são do setor público, 40% do privado e 9% do filantrópico;
Fonte: DATASUS – CNES (15/05/10)
Distribuição dos leitos de repouso/observação segundo
Região de Saúde - RMSP - Dez 2009
Região de Saúde Nr.leitos %Leitos por
100.000 hab.RMSP 1774 100 9,0
MANANCIAIS 39 2 4,0BANDEIRANTES 122 7 6,7
FRANCO DA ROCHA 43 2 8,3GUARULHOS 74 4 5,7ALTO TIETÊ 69 4 4,6
GRANDE ABC 325 18 12,5SÃO PAULO 1102 62 9,98
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Conclusões
O atendimento pré hospitalar móvel às vítimas de acidentes de transporte é segmentado principalmente entre 2 prestadores
A integração entre os prestadores ainda ocorre de forma tímida mas pode ser um grande fator para a melhoria da assistência prestada
Municípios localizados nas extremidades da RMSP (n=7), que não são cobertos por nenhum dos dois prestadores, realizam seus atendimentos por meio dos PS municipais
A Região Alto do Tiete, além de não ser totalmente coberta pelos prestadores em urgência, é a área que possui a menor relação leitos em urgência / habitantes
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Há um incentivo financeiro para os municípios adotarem o SAMU, e o montante varia conforme o
tamanho do município
Incentivo financeiro para Centrais de Regulação Médica
Porte do Porte do MunicípioMunicípio
População População do do
MunicípioMunicípio
Incentivo Incentivo financeirfinanceir
oo
I < 250.000 R$ 50.000
II 250.000 a 500.000
R$ 100.000
III > 500.000 R$ 150.000
25
Fonte: Portaria GM n. 1.863 de 28 de Setembro de 2003
Custeio e manutenção do componente pré-hospitalar móvel e da Central de Regulação:
╸ Equipe de suporte básico: R$ 12.500,00 / Mês
╸ Equipe de suporte avançado: R$ 27.500,00 / Mês
╸ Equipe de central de regulação: R$ 19.000,00 / Mês
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Quando se observa os valores gastos em internações por Causas Externas, os Acidentes de Transporte
representam o maior grupo de causas bem definidas
26
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS): Internações por local de ocorrência. Acesso em Jan/2010Inflação: IGP-DI – Fundação Getúlio VargasRodrigues RI et al, 2009
Valor total gasto por grande grupo de causas na Região Metropolitana de São
Paulo, por local de internação, no período de 2000 a 2009
CAUSAS EXTERNAS 2000 a 2009Outras causas externas de lesões acident
R$ 310.771.315,87
Acidentes de transporte R$
138.280.780,40 Complic assistência médica e cirúrgica R$ 78.248.833,23 Seqüelas de causas externas R$ 50.716.313,81 Agressões R$ 42.624.669,70 Eventos cuja intenção é indeterminada R$ 28.084.111,44 Lesões autoprovocadas voluntariamente
R$ 5.827.062,29
Causas externas não classificadas R$ 4.473.489,76 Fatores suplement relac outras causas R$ 2.312.121,88 Intervenções legais e operações de guerra
R$ 863.644,80
Total R$
662.202.343,18
Estima-se que o custo estimado do tratamento de uma Causa Externa seja 4,1 vezes o custo da
internação.
No casos das agressões, o tratamento equivale a 3,2 vezes o valor da internação, e no caso dos
acidentes de transporte, o custo total é 4,3 vezes o valor da internação.
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A Região de Franco da Rocha apresentou um aumento de 462% do valor médio de AIH por acidente de
transporte
Valor médio de AIH por acidente de transporte nas Regiões de Saúde da Região Metropolitana de São Paulo em 2000 e em 2009 (sem desconsiderar a inflação)
Regiões de SaúdeRegiões de SaúdeValor Médio de AIH Valor Médio de AIH
em 2000 (R$)em 2000 (R$)Valor Médio de AIH Valor Médio de AIH
em 2009 (R$)em 2009 (R$)
Variação Percentual Variação Percentual entre valores de entre valores de
2000 e 20092000 e 2009
São Paulo 933,79 1.441,61 54%
Grande ABC 421,70 1.058,69 151%
Alto Tietê 602,95 1.064,22 77%
Guarulhos 694,26 902,34 30%
Franco da Rocha 233,76 1.314,30 462%Rota dos
Bandeirantes399,77 621,60
55%
Mananciais 607,26 912,94 50%
27
Fonte: Ministério da Saúde - Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS): Internações por local de ocorrência. Acesso em Jan/2010
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Conclusões
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A base de dados do CNES na sua maioria não apresenta o número de médicos mínimos que deveriam estar
cadastrados para funcionamento de acordo com a lei
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SAMUPopulação Coberta:
Número de Médicos
Intervencionistas Necessários com
Regime de 24 horas semanais
Número de Médicos Reguladores
Necessários com Regime de 24 horas
semanais
Número de médicos que deveriam estar
cadastrados no CNES com Regime de 24
horas semanais
Número de médicos
cadastrados no CNES
Itapevi 1.049.765 14 18 32 ...São Paulo 10.990.249 168 95 263 3Guarulhos 1.325.847 21 18 39 48Diadema 394.266 0 14 14 5
Mauá 565.370 7 14 21 7Suzano 390.410 0 14 14 15
Ferraz de Vasconcelos
175.939 0 7 7 4
Itaquaquecetuba 351.493 0 14 14 ...Osasco 713.066 7 18 25 20
Santo André 671.696 7 14 21 10São Bernardo do
Campo801.580 7 18 25 10
Taboão da Serra 224.757 0 7 7 9
Número de Médicos do SAMU da RMSP conforme população e cadastro no CNES
Fonte: Ministério da Saúde. Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Acesso em 09/03/2010
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Há predomínio de médicos com vínculos de 24 horas junto ao SAMU além de manterem mais de 3
registrados de trabalho
30
Fonte: Ministério da Saúde. Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Acesso em 09/03/2010
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A maioria dos médicos do SAMU cadastrados no CNES tem jornada semanal entre 20 e 80 horas
Há 131 cadastros de Médicos nos SAMU da RMSP╸ Destes, 13 médicos estão cadastrados em mais de 1 SAMU╸ 1 médico tem 166 horas semanais cadastradas incluindo SAMU╸ 1 médico tem 9 horas semanais cadastradas incluindo SAMU
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Fonte: Ministério da Saúde. Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Acesso em 09/03/2010
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Conclusões
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A CET desenvolve um grande número de atividades promotoras de cultura de direção defensiva visando à
redução de acidentes
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Número de Atendimentos realizados pela Gerência de Educação do Trânsito da Companhia de Engenharia de Tráfego no Município de São Paulo – 2005 a 2008
Número de Freqüentadores dos Cursos realizados pela Gerência de Educação do Trânsito da Companhia de Engenharia de Tráfego no Município de São Paulo – 2005 a 2008
Fonte: CET-SP
Fonte: CET/SP
2%
86%
20%
25%
1%
184
%
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Apesar de em menor número, o DETRAN e o COBOM também auxiliam na formação de uma cultura de
prevenção aos acidentes de trânsito
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Números de Produção das Atividades de Prevenção de Acidentes – COBOM
Números de Produção das Atividades de Prevenção de Acidentes – DETRAN
Fonte: COBOM
Fonte: DETRAN/SP
Outras atividades realizadas pelas concessionárias das rodovias paulistas
Fonte: www.grupoccr.com.br e www.ecovias.com.br, acesso em Mai/2010
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Os automóveis são o tipo de veículo com maior participação absoluta no número de veículos
quebrados; porém, são os ônibus que, relativamente, mais quebram na cidade de São Paulo
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Evolução do número de veículos quebrados segundo tipo de veículo na idade de São Paulo de
2007 a 2009
Variação PercentualFonte: CET e DENATRAN em jan/10
Evolução do índice de quebra de veículos (nr de veículos quebrados *1000/frota) segundo tipo de veículo na cidade de São Paulo de 2007 a 2009
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A análise das multas no município de São Paulo demonstra uma concentração nos dias de semana, e,
apesar do aumento de autuações, não houve respectivo impacto na redução de acidentes
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Fonte: CET e DENATRAN
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Apesar da cidade de São Paulo apresentar o maior número de CNH suspensas, é no ABC a principal relação
de suspensões por habitante
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Pos. Municipios CNH Suspensas Habitantes CNH/Hab1 SAO CAETANO DO SUL 4.556 151.103 30,15 2 DIADEMA 8.375 394.266 21,24 3 SANTO ANDRE 10.833 671.696 16,13 4 SAO BERNARDO DO CAMPO 11.065 801.580 13,80 5 TABOAO DA SERRA 2.844 224.757 12,65
14 SAO PAULO 93.228 10.990.249 8,48 25 GUARULHOS 7.552 1.279.202 5,90 RMSP 176.935 19.616.060 9,02
Municípios com maior relação de CNH suspensas por habitante na RMSP em 2008
Fonte: DETRAN/SP, DATASUS e DENATRAN
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Os efeitos da lei seca sobre as suspensões representaram um aumento não sustentado de
suspensões de CNH, entretanto, inverteram a tendência do número de vítimas e internações
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Início “Lei Seca”20/06/2008
Fonte: DETRAN/SP, DATASUS e DENATRAN
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As conclusões do eixo da gestão do conhecimento indicam, acima de tudo, a necessidade de maior
visibilidade das informações e das medidas que levam a uma cultura de direção defensiva
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Com a aplicação do questionário no eixo Participação e Controle do SUS e participação média de 60% dos
municípios, as respostas positivas foram poucas
Percentual de respostas para os itens da Questão Percentual de respostas para os itens da Questão 12 segundo regiões da RMSP12 segundo regiões da RMSP
Regiãon° de
municípios
Item A Item B Item C
Mananciais 8 50% 38% 50%Rota dos
Bandeirantes7 71% 71% 71%
Franco da Rocha 5 80% 80% 80%Guarulhos 1 100% 100% 100%
Grande ABC 7 29% 29% 14%São Paulo 1 0% 0% 0%
Alto do Tietê 10 100% 100% 70%
Percentual de respostas Percentual de respostas positivas para os itens da positivas para os itens da
Questão 12 segundo regiões da Questão 12 segundo regiões da RMSPRMSP
Item A Item B Item C25% 0% 0%0% 0% 0%0% 40% 0%
100% 0% 0%0% 0% 0%0% 0% 0%
20% 40% 10%
12.Considerando a temática “Acidentes de Trânsito” pergunta-se:a) Nos últimos 2 anos, quantas vezes esse tema foi discutido
nas reuniões do Conselho?b) Este tema está/esteve presente no Plano Municipal de
Saúde?( ) Sim ( ) Nãoc) Há/Houve incentivo a ações ligadas a este tema?
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De diversas formas o tema em questão aparece nas discussões dos Conselhos, Conferências e Planos
Municipais
Plano Municipal de Saúde – 2010 - 2013 - Suzano
VI Conferência de Saúde – 2009 – São Bernardo do Campo
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Plano Municipal de Saúde – 2009 – Jandira
Ata de Reunião do Conselho Municipal de Saúde – 2009 – Itapecerica da Serra
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A necessidade de foco sobre o tema Acidentes de Transporte torna-se essencial para que as propostas
sejam colocadas em prática pelas instâncias de Gestão
“Essa aparente incongruência pode sugerir uma falta de
integração entre as propostas documentadas e as práticas desenvolvidas no dia a dia
dos Conselhos”
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Apesar da boa participação dos municípios, 82% da RMSP, os resultados sobre a existência de ações ligadas ao tema em discussão não foi satisfatório, demonstrando a necessidade de maior foco, por parte dos Conselhos, em ações e propostas que melhorem os determinantes de Saúde que estejam ligados
aos Acidentes de Transporte.
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Orientador: Álvaro Escrivão Júnior
Autores: Carolina Lopes Zanatta
Eric TokunagaFelipe Berg
José Alexandre Buso WeillerMarcelo Cristiano de Azevedo Ramos
Marília Tristan VicenteMorris Pimenta e SouzaThiago Marchi Sacoman
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