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monografia anderson passos - nov2010

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A PREVENÇÃO DE ÓBITOS DECORRENTES

DAS CHUVAS PELO CBMMG:

ANÁLISE DO PERÍODO CHUVOSO EM MINAS GERAIS

ANDERSON PASSOS DE SOUZA, CAP BM

16/11/10

Roteiro1. Introdução2. Objetivos3. Conceitos4. Legislação5. A doutrina de DC6. Exposição e análise de dados

1. Períodos chuvosos2. Idades3. Gêneros4. RMBH x interior5. Municípios6. IDH-M7. Concentração mensal8. Distância de fração BM9. Circunstâncias

7. Conclusão16/11/10

Introdução

16/11/10

Figura 1 – Desastres naturais registrados no mundo.16/11/10

Figura 2 – Municípios do estado de Minas Gerais. Fonte: www.ibge.gov.br

16/11/10

Roteiro1. Introdução2. Objetivos3. Conceitos4. Legislação5. A doutrina de DC6. Exposição e análise de dados

1. Períodos chuvosos2. Idades3. Gêneros4. RMBH x interior5. Municípios6. IDH-M7. Concentração mensal8. Distância de fração BM9. Circunstâncias

7. Conclusão16/11/10

Objetivos

16/11/10

Roteiro1. Introdução2. Objetivos3. Conceitos4. Legislação5. A doutrina de DC6. Exposição e análise de dados

1. Períodos chuvosos2. Idades3. Gêneros4. RMBH x interior5. Municípios6. IDH-M7. Concentração mensal8. Distância de fração BM9. Circunstâncias

7. Conclusão16/11/10

Conceitos

16/11/10

•Defesa civil“Conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e

reconstrutivas, destinadas a evitar ou minimizar os desastres, preservar o moral da população e restabelecer a normalidade social.”

•Objetivos da defesa civil“Redução de desastres.”

•Vulnerabilidade“Relação existente entre a intensidade do dano e a magnitude da

ameaça, caso ela se concretize como evento adverso.”

•Risco“Probabilidade estatística de ocorrência e intensidade ou

grandeza das conseqüências possíveis.”

[1] MANUAL DE DESASTRES VOLUME I DESASTRES NATURAIS Brasília – 2003 MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL

Conceitos

16/11/10

Evento adverso“Ocorrência desfavorável, prejudicial ou imprópria. Fenômeno

causador de um desastre.”

Desastre“Resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo

homem, sobre um ecossistema vulnerável, causando danos humanos, materiais e ambientais e conseqüentes prejuízos econômicos e sociais.”

Tempo “Estado físico das condições atmosféricas em um

determinado momento e local.”

Clima “É o estudo médio do tempo para o determinado período

em uma localidade. ”

[1] MANUAL DE DESASTRES VOLUME I DESASTRES NATURAIS Brasília – 2003 MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL

Conceitos

16/11/10

Roteiro1. Introdução2. Objetivos3. Conceitos4. Legislação5. A doutrina de DC6. Exposição e análise de dados

1. Períodos chuvosos2. Idades3. Gêneros4. RMBH x interior5. Municípios6. IDH-M7. Concentração mensal8. Distância de fração BM9. Circunstâncias

7. Conclusão16/11/10

Legislação

16/11/10

CF/88Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:...§ 5º - ...aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.

CE MG

“Art. 142 – ... competindo:...II – ao Corpo de Bombeiros Militar, a coordenação e a execução de ações de defesa civil, a prevenção e combate a incêndio, perícias de incêndio, busca e salvamento e estabelecimento de normas relativas à segurança das pessoas e de seus bens contra incêndio ou qualquer tipo de catástrofe (grifo nosso).”16/11/10

PNDC

“- Diretriz nº 5- Estabelecer critérios relacionados com estudos e avaliação de riscos, com a finalidade de hierarquizar e direcionar o planejamento da redução de riscos de desastres para as áreas de maior vulnerabilidade do território nacional;

- Diretriz nº 13- Estimular estudos e pesquisas sobre desastres.”

SINDEC

“Art. 5 - O SINDEC será composto pelos órgãos e entidades da União responsáveis pelas ações de defesa civil, bem como pelos órgãos e entidades dos Estados, Distrito Federal e Municípios que a ele aderirem.” 16/11/10

Roteiro1. Introdução2. Objetivos3. Conceitos4. Legislação5. A doutrina de DC6. Exposição e análise de dados

1. Períodos chuvosos2. Idades3. Gêneros4. RMBH x interior5. Municípios6. IDH-M7. Concentração mensal8. Distância de fração BM9. Circunstâncias

7. Conclusão16/11/10

Doutrina de Defesa Civil

16/11/10

PREPARAÇÃO

RE

SP

OS

TA

RECONSTRUÇÃO

PR

EV

EN

ÇÃ

O

14/04/2023 19CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS - CAO 2010

• Cadastramento de recursos

• Mapeamento de áreas de risco

• SMAA

• Plano de contingências

14/04/2023 20CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS - CAO 2010

Roteiro1. Introdução2. Objetivos3. Conceitos4. Legislação5. A doutrina de DC6. Exposição e análise de dados

1. Períodos chuvosos2. Idades3. Gêneros4. RMBH x interior5. Municípios6. IDH-M7. Concentração mensal8. Distância de fração BM9. Circunstâncias

7. Conclusão16/11/10

Exposição e análise de dados

16/11/10

2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10

16

26

20

44

20

Óbitos decorrentes do período chuvoso, MG, 2005-2010

Gráfico 1- óbitos registrados nos períodos chuvosos.

Fonte: CEDEC

16/11/10

Fonte: Jornal O tempo, 15mar09.

16/11/10

0 20 40 60 80 100 120 1400

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Dispersão das idades das vítimas fatais do período chuvoso, MG, 2005-2010Id

ade

Fonte: CEDEC/MG

Gráfico 2 – dispersão das idades das vítimas.

16/11/10

0 a 1018%

11 a 2012%

21 a 30 14%

31 a 40 16%

41 a 5010%

51 a 6012%

61 a 709%

71 a 807%

81 ou mais2%

Idade das vítimas fatais do período chuvoso, MG, 2005-2010

0 a 1019%

11 a 2021%

21 a 3018%

31 a 4015%

41 a 5011%

51 a 607%

61 a 705%

71 a 803%

81 ou mais1%

Idade da população nos municípios com óbito registrado, MG, censo 2000

Fonte: CEDEC

Fonte:IBGE

Gráfico 3 – faixa etária das vítimas.

Gráfico 4 - faixa etária da população dos municípios atingidos.

Aumentos significativos

• 11 a 20 anos• 71 a 80 anos• 81 ou mais

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masc 49,5%

fem

50,5%

População municipal, por gêneros, onde houve óbitos associados às chuvas, 2007

masc60%

fem40%

Gênero das vítimas fatais do período chuvoso, MG, 2005-2010

Fonte: CEDECFonte: IBGE

Gênero das vítimas

Gráfico 5 – gêneros da população dos municípios.

Gráfico 6 - vítimas, por gênero.

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Figura 5 e 6 – Região Metropolitana de Belo Horizonte. Fonte: www.ibge.gov.br

RMBH

16/11/10

RMBH26%

interior74%

Distribuição da população mineira, 2008

RMBH

25%

Inte-rior

75%

Localização dos óbitos do período chuvoso, MG, 2005-2010

RMBH

Gráfico 7- concentração da população. Gráfico 8 – concentração dos óbitos

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794municípios

com ZERO óbito

93,08%

59municíc-

pios regis-traram óbitos6,92%

Distribuição geográfica dos óbitos do período chuvoso, MG, 2005-2010

853 municípios

Localização dos óbitos

Gráfico 9- concentração de óbitos nos municípios

Figura 2 – Municípios do estado de Minas Gerais.Fonte: www.ibge.gov..br

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Belo HorizonteJuiz de Fora

Novo CruzeiroContagem

ErváliaJoão Monlevade

São Seb. do Rio PretoCarlos Chagas

CataguasesMatias Barbosa

PrataSão João Batista do Glória

Sete LagoasTimóteo

Além ParaíbaBetim

CantagaloCoroaci

Coronel FabricianoIpatinga

Montes ClarosMuriaé

Nova UniãoPadre ParaísoRio Piracicaba

SabaráUberaba

UberlândiaAlto Jequitibá

BrumadinhoCaeté

Carmo da MataConselheiro Pena

CristinaCruzeiro da Fortaleza

DivinésiaDom Cavati

Espera FelizEugenópolis

FelixlândiaFrei GasparGonçalves

IndianópolisItabira

ItambacuriMaterlândiaNova Belém

Ribeirão das NevesRochedo de Minas

SalinasSanta Rita de Caldas

São João Del ReiSão João NepomucenoSão Pedro dos Ferros

SarzedoTeófilo Otoni

TirosVespasiano

Viçosa

1866

4444

3333333

22222222222222

1111111111111111111111111111111

Óbitos ocorridos no período chuvoso entre 2005 e 2010, MG

Fonte: CEDEC

Fonte: CEDECFigura 7 - localização dos óbitos registrados

Localização dos óbitos

16/11/10

Fonte: CEDEC

Figura 8 - localização das cidades com reincidência de óbitos

Reincidência

16/11/10

0 10 20 30 40 50 60 700.568

0.618

0.668

0.718

0.768

0.818

IDH-M das cidades com óbitos do período chuvoso, MG, 2005-2010

Fonte: IBGE

Gráfico11 – ID-M

IDH-M

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Figuras 3 e 4. Intervalos de início do período chuvoso em Minas Gerais. (fonte: Minuzzi et al, 2006)

Início do período chuvoso

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Out6%

Nov18%

Dez23%Jan

25%

Fev16%

Mar12%

Precipitação pluviométrica do período chuvoso, MG,2005 a 2010

Concentração mensal

Fonte: INMET

Gráfico 12 – registro mensal das precipitações.

set2%

out8%

nov9% dez

32%

jan17%fev

13%

mar17%

abr2%

Registro de óbitos do período chuvoso, MG,2005-2010

Fonte: CEDEC

Gráfico 13 - registro mensal dos óbitos

16/11/10

TimóteoSarzedo

Matias BarbosaSão João Batista do Glória

CaetéDivinésia

Alto JequitibáEugenópolis

João MonlevadeFrei Gaspar

CristinaItambacuri

Rio PiracicabaCruzeiro da Fortaleza

São Seb. do Rio PretoSanta Rita de Caldas

Rochedo de MinasCataguasesNova União

ViçosaIndianópolis

ErváliaCoroaci

Espera FelizSão João Nepomuceno

Carmo da MataDom CavatiGonçalvesFelixlândia

São Pedro dos FerrosNovo Cruzeiro

Conselheiro PenaMaterlândia

Além ParaíbaTiros

CantagaloCarlos Chagas

PrataNova Belém

Padre ParaísoSalinas

0 20 40 60 80 100 120 140

91114171819

242426293033

42424444474848495053545454555858

6266

717677

8792

99100100103104

130

Distância rodoviária entre as cidades com óbito do período chuvoso àquelas com fração BM,

2005-2010, MG

Média simples: 68km

Distância rodoviária entre a cidade do óbito registrado e a cidade-sede de fração BM

Gráfico 14 - distâncias rodoviárias

Fonte: DER/MG

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Figura 9 – localização das frações do CBMMG. Fonte BM/3.

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descarga atmosférica9%

soterramento38%arrastado pela enxurrada

37%

desabamento10%

inundação de residência5%

queda de árvore2%

Circunstâncias dos óbitos decorrentes do período chuvoso, MG, 2005-2010

Gráfico 15 – circunstâncias dos óbitos

16/11/10

andando em via pública54%trafegando em automóvel

31%

atravessando rio

15%

Vítimas arrastadas pela enxurrada durante o período chuvoso, MG, 2005-2010

Gráfico16 – óbitos associados a enxurradas.

16/11/10

16/11/10

Roteiro1. Introdução2. Objetivos3. Conceitos4. Legislação5. A doutrina de DC6. Exposição e análise de dados

1. Períodos chuvosos2. Idades3. Gêneros4. RMBH x interior5. Municípios6. IDH-M7. Concentração mensal8. Distância de fração BM9. Circunstâncias

7. Conclusão16/11/10

Conclusão

16/11/10

Conclusão• A base de dados pode ser melhorada para que as

informações sejam cada vez mais precisas. Apenas a partir de 2005/06 ela foi sistematizada.

• O critério para inclusão de eventos pode ser debatido para aperfeiçoamento.

14/04/2023 43CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS - CAO 2010

ConclusãoO perfil do município foi definido sob alguns aspectos:

• Apenas 11 são reincidentes e concentram 38,1% dos óbitos;

• IDH-M médio e alto: 0,568 a 0,842;• Distam 68km de fração BM;• Tendem à RMBH: 25% em apenas 34 cidades.

14/04/2023 44CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS - CAO 2010

Conclusão O perfil da vítima foi definido sob alguns aspectos:

• Idade: até 60 anos (82%);• Gênero: masculino (60%);• Circunstância do óbito: soterrado ou arrastado

pela água (74%);• Data: entre Dezembro e Janeiro (50%).

14/04/2023 45CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS - CAO 2010

Anexo “B” – Solicitação dos dados da pesquisa pela 2ª Seção do EMBM.

Anexo “C” – Convite da 3ª seção do EMBM.

Esta pesquisa, antes mesmo da sua conclusão, pôde contribuir com o CBMMG.

16/11/10

O desafio é trabalharmos para diminuirsituações como esta.

14/04/2023 47CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS - CAO 2010

Agradeço ao meu orientador, Maj Edgard Estevo, que desdobrou-se para o sucesso desta empreitada;

Agradeço aos colegas de turma, com os quais a convivência foi para mim um privilégio.

Dedico esta apresentação às vítimas estudadas, que aqui foram friamente reduzidas a números. Que nosso melhor esforço honre sua memória.

14/04/2023 48CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS - CAO 2010

Obrigado

Fim

14/04/2023 49CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS - CAO 2010