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Instituto Superior de Tecnologia de Paracambi
Petróleo e Meio Ambiente
Curso:Tecnólogo em Gestão Ambiental
Professora: Raquel Simas Pereira
Maio de 2012
Objetivo da Completação
Deixar o poço em condições de operar, de forma segura e
econômica, durante toda a sua vida produtiva.
Conceito: Conjunto de operações destinadas a equipar o poço
para produzir óleo ou gás ( ou ainda injetar fluidos nos
reservatórios).
Completação
Os poços eram completados usando-se apenas uma coluna
de tubos enroscados, denominados “revestimento”,
normalmente de 7 polegadas que se destinava a evitar o
desmoronamento das suas paredes e conduzir os fluidos da
formação para a superfície.
A tecnologia de cimentação evoluiu a partir de 1920 e na
década de 30, alguns poços foram completados usando-se
cimento.
Cimentação
É uma operação essencial em todas as completações, pois é
necessária uma boa aderência do cimento no espaço entre o
revestimento e a formação produtora ( reservatório).
A maioria dos poços são cimentados cobrindo todo o
reservatório e cobrindo uma certa altura acima do topo do
mesmo.
Etapas de uma completação
Instalação dos equipamentos de superfície ( cabeça de
produção e BOP);
Condicionamento do poço;
Avaliação da qualidade da cimentação;
Canhoneio;
Instalação da Coluna de Produção;
Colocação do poço em produção.
Intervenções em poços
Durante a vida produtiva dos poços, geralmente são necessários
outras intervenções posteriores á completação, designadas
genericamente de Workover, com os objetivos de manter a
produção ou eventualmente melhorar a produtividade.
Classificação
Avaliação: objetivo de diagnosticar as causas da baixa
produtividade.
Recompletação: visa substituir as zonas que estavam em
produção ou colocar nova s zonas em produção.
Restauração: conjunto de atividades que visam restabelecer as
condições normais de fluxo do reservatório para o poço, eliminar
e/ou corrigir falhas mecânicas no revestimento ou na cimentação,
reduzir a produção excessiva de gás ou de água.
Classificação
Limpeza: conjunto de atividades executadas no interior do
revestimento de produção visando limpar o fundo do poço ou
substituir os equipamentos, objetivando um maior rendimento;
Estimulação: conjunto de atividades que objetiva aumentar o
índice de produtividade ou injetividade do poço. Os métodos mais
utilizados são o fraturamento hidráulico e a acidificação.
Abandono .
Surgência
Um poço é considerado surgente quando a pressão do
reservatório é suficiente para expulsar os fluidos da formação
para a superfiície, através da tubulação do poço.
A pressão surgente deve ser maior do que a soma da pressão
na cabeça do poço mais a pressão do peso da coluna dos
fluidos, da superfície até a profundidade da zona produtora,
acrescida da pressão por fricção, no interior da tubulação e nas
restrições encontradas pelos fluidos, no seu caminho para a
superfície.
Surgência
Se os fluidos, para surgirem até a superfície, não necessitam
de mais energia além da energia natural do reservatório, temos
a surgência natural.
Se for necessário fornecer alguma energia auxiliar, no interior
do poço, para que os fluidos atinjam a superfície, temos uma
surgência artificial.
Elevação Artificial
Alguns Sistemas de Elevação Artificial:
bombeio mecânico;
elevação por gás;
bombeio elétrico submerso convencional;
bombeio elétrico a pistão;
bombeio hidráulico a jato;
elevação a embalo.
Elevação Artificial
Para a seleção destes equipamentos devem ser levados em
conta os seguintes fatores:
características do poço;
facilidades de superfície;
locação;
fonte de energia disponível;
problemas operacionais;
tipo de completação;
disponibilidade de serviços;
economia.
Bombeio Mecânico
Consiste numa unidade motora (cavalo de pau) instalada na
superfície;
No poço, uma bomba de fundo é operada por hastes,
acionada pela unidade de superfiície;
Por um processo de pistoneio do poço, pelo movimento
alternativo das hastes, o óleo é produzido.
Bombeio Mecânico
Vantagens:
pode usar gás ou eletricidade como fonte de energia;
simples e fácil de operar;
aplicável em poços de pequeno diâmetro e completação
múltiplas;
pode bombear um poço com baixa pressão;
pode elevar óleos de alta temperatura e viscosidade.
Bombeio Mecânico
Desvantagens:
alta produção de sólidos causa problemas;
é limitado pela profundidade, devido, principalmente, à
capacidade das hastes;
obstrui em locações urbanas;
pesado e volumoso para operações no mar.
Bombeio Hidráulico
de Superfície O óleo é bombeado para o fundo do poço, onde está instalada
uma bomba hidraúlica;
O óleo bombeado faz funcionar a bomba, que leva o fluido da
formação juntamente com o óleo bombeado.
Sistema de Gás-Lift
(elevação por Gás)
Neste sistema a energia é suprida na forma de gás, para
auxiliar a elevação do líquido, da formação para a superfície;
O processo consiste em se injetar gás, em uma ou em várias
profundidades, utilizando-se válvulas apropriadas para esta
injeção.
Sistema de Gás-Lift
(elevação por Gás) Vantagens:
pode-se manusear grandes volumes de sólidos que existam
nos fluidos produzidos, sem muitos problemas;
manuseia grandes volumes de óleo, em poços de grandes
produtividade;
fonte de energia pode ser colocada remotamente;
elevação em poços com muito gás não é problema.
Sistema de Gás-Lift
(elevação por Gás) Desvantagens:
o gás para elevação nem sempre está disponível;
não é eficiente na elevação em pequenos campos ou em
campos de um poço, se for requerido equipamentos para
compressão;
difícil de elevar emulsões e óleos viscosos;
problemas com sujeira nas linhas de superfície;
problemas com segurança devido ao gás em alta pressão.
Recuperação Secundária
Chama-se de recuperação secundária de um campo de
petróleo, às técnicas empregadas, nos reservatórios, para
recuperar o óleo que não se conseguiu retirar pelos processos
naturais e artificiais.
Recuperação Secundária
Injeção d’ água;
Injeção de polímeros;
Injeção de surfactante/polímeo;
Injeção alcalina.
Injeção d’água
É um dos processos mais difundidos na recuperação
secundária.
É feito através da injeção de água salgada, utilizando-se
poços já perfurados ou poços feitos especialmente para esta
finalidade (poços de injeção);
Por estes poços é injetada a água, a qual irá deslocar o
petróleo, por um processo de varredura, para os poços
produtores.
Injeção de polímeros
O objetivo da injeção de polímeros é prover uma melhor
eficiência de deslocamento e varredura volumétrica durante uma
injeção d’água.
A injeção d’água aumentada por polímeros, consiste em
adicionar estes produtos, solúveis em água, antes de injetá-la no
reservatório;
O polímero aumenta a recuperação do petróleo, pelo aumento
da viscosidade da água, decrescendo a sua mobilidade e
contatando um maior volume do reservatório.
Injeção de
surfactante/polímeros Consiste em injetar um tampão que contem água, surfactante,
eletrólito (sal), usualmente um co-solvente (álcool) e,
possivelmente, um hidrocarboneto (óleo);
O tampão de surfactante é seguido por água adensada por
polímeros;
O mecanismo da injeção surfactante/polímero, para recuperar
óleo, consiste em: baixar a tensão interfacial entre o óleo e a
água; a solubilização do óleo; a emulsificação de óleo e água; e
melhoramento da molhabilidade.
Injeção Alcalina
Envolve a injeção de produtos químicos, tais como hidróxido,
silicato ou carbonato de sódio;
Estes produtos reagem com os ácidos orgânicos do óleo, em
certos tipos de petróleo, criando surfactantes in situ.
Polímeros podem ser adicionados à mistura alcalina, para
melhorar o seu rendimento;
Água adensada com polímeros pode ser usada, seguida por
um tampão cáustico;
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