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UNIP INTERATIVA
Projeto Integrado Multidisciplinar
Cursos Superiores de Tecnologia
Estudo sobre a adoo de computadores pedaggicos no Brasil
OSASCO
2012
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UNIP INTERATIVA
Projeto Integrado Multidisciplinar
Cursos Superiores de Tecnologia
Estudo sobre a adoo de computadores pedaggicos no Brasil
Nome: Cssio Marcello Bordignon RA: 1200375
Nome: Priscila Monzani Silva RA: 1205177
Nome: Renato Vinicius Pereira RA: 1205546
Curso: Gesto da Tecnologia da Informao
2 Semestre
OSASCO
2012
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RESUMO
A pergunta que fazemos quando algum diz que devemos colocar
um computador nas mos de um aluno do ensino fundamental em uma
escola pblica brasileira deve ser muito parecida quando algum h
muitos e muitos anos atrs ousou dizer que ao invs de usarmos
penas para escrever, deveramos usar canetas esferogrficas.
compreensvel que haja rejeio e at descrena quandopensamos em escolas informatizadas em nosso Pas, devido ao nosso
complexo de Vira-latas que nos foi imposto ou sugerido por quem ou
no acreditava no potencial de nosso povo ou no potencial de nossos
governantes em fazer do Brasil um pas desenvolvido, mas
inadmissvel que a 6 Maior Economia do Mundo, esteja extremamente
atrasada no que tange a informatizao das escolas de nosso Pas, nos para os alunos de escolas particulares, mas tambm para os alunos
das escolas pblicas.
O Brasil com todos seus problemas ao contrrio do que muita
gente pensa no est parado em relao informatizao das escolas
pblicas, existem projetos srios implantados pelo Governo Federal,
mas que precisam do apoio da Responsabilidade e Seriedade dosGovernos Estaduais e principalmente dos Governos Municipais para
funcionarem de maneira adequada e, sero esses assuntos sero
abordados em nosso trabalho.
Propomos em nosso trabalho, traar uma linha do tempo entre o
desenvolvimento da Tecnologia desde a Antiguidade at os dias de hoje
para entendermos melhor como chegamos a esse ponto da Tecnologia
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Atual e o porqu da necessidade da adoo de computadores
pedaggicos no Brasil, sobretudo em escolas de ensino fundamental.
Vale lembrar que essa forma que propomos em nosso trabalho tentaenglobar de forma abrangente as disciplinas de: Organizao de
Computadores, Princpios de Sistemas de Informao e Comunicao
Aplicada e tentaremos efetuar um projeto (PIM) altura da Perspectiva
dos Elaboradores desse trabalho pertencentes ao Corpo Docente de
Nossa Instituio.
Palavras-Chave: tecnologia, adoo, computadores, Histria,
escolas, ensino fundamental.
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ABSTRACT
The question we ask when someone says we should put a
computer in the hands of a student's elementary school in a Brazilian
public school should be much like when someone many, many years ago
"dared" to say that instead of using "feathers" to write, we should use
pens.
It is understandable that there is "rejection" and even "disbelief"when we think of computerized schools in our country due to "our
complex Mutts" that has been imposed or suggested or not by those who
believed in the potential of our people or the potential our rulers to make
Brazil a developed country, but it is unacceptable for the 6th Largest
Economy of World, are extremely backward in regard to computerization
of the schools of our country, not only for private school students, but
also for students public schools.
Brazil, with all their problems as opposed to what many people
think is not stationary with respect to the computerization of public
schools, there are serious projects implemented by the Federal
Government, but they need the support of Responsibility and Integrity of
the State Governments and especially those for Municipal Governmentswork properly, and these issues will be addressed in our work.
We propose in our work, draw a timeline between the development
of technology from antiquity to the present day to better understand how
we got to this point the technology now and why the need to adopt
teaching computers in Brazil, especially in schools elementary school.
Remember that this form that we propose in our work attempts tocomprehensively cover the disciplines of: "Computer Organization,
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Principles of Information Systems and Applied Communication" and try
to make a project (PIM) up to the perspective of the drafters of this work
belonging our faculty of the institution.
Keywords: technology, use, computers, history, schools,
elementary schools.
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Linha do tempo em relao s tecnologias da antiguidade ....................... 15Figura 2. baco, a primeira calculadora da histria .................................................. 20Figura 3. Rgua de Clculo ...................................................................................... 22Figura 4. Mquina de Pascal .................................................................................... 23Figura 5. Mquina de Diferenas .............................................................................. 25Figura 6. Engenho Analtico ...................................................................................... 25Figura 7. Mquina de Hollerith .................................................................................. 28Figura 8. Modelo do projeto Colossus ...................................................................... 29Figura 9. ENIAC ........................................................................................................ 31Figura 10. IBM 7030 ................................................................................................. 33Figura 11. Computador desenvolvido no incio da terceira gerao ......................... 34
Figura 12. Altair 8800 Computer ............................................................................... 36Figura 13. Gerao Apple Macintosh ....................................................................... 37Figura 14. Processadores Intel ................................................................................. 39Figura 15. Celular Smartphone ................................................................................. 40Figura 16. rea de trabalho Edubar .......................................................................... 75Figura 17. rea de trabalho Edubar Buscar Contedos ........................................ 76Figura 18. rea de trabalho Edubar Instalar Contedos ........................................ 76Figura 19. rea de trabalho Edubar Domnio Pblico ............................................ 76Figura 20. rea de trabalho Edubar TV Escola ..................................................... 77Figura 21. rea de trabalho Edubar Portal do Professor ....................................... 77Figura 22. rea de trabalho Edubar Objetos Educacionais ................................... 77Figura 23. rea de trabalho Edubar Buscar Contedos ........................................ 82
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Inovao Tecnolgica a partir da Revoluo Industrial ............................. 19Tabela 2. Cronologia da Comunucao.................................................................... 57Tabela 3. Pesquisa de distribuio de computadores nas escolas pblicas ............ 61
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ENIAC ELECTRICAL NUMERICAL INTEGRATOR AND
CALCULATOR
SI SISTEMAS DE INFORMAO
SPT SISTEMAS DE PROCESSAMENTO DE TRANSAES
SIG SISTEMAS DE INFORMAO GERENCIAL
SAD SISTEMAS DE APOIO DECISO
SIE SISTEMAS DE INFORMAO EXECUTIVA
TIC TECNOLOGIAS DA INFORMAO E COMUNICAO
SLT SOLID LOGIC TECHNOLOGY
SSI SMALL-SCALE INTEGRATION
MSI MEDIUM-SCALE INTEGRATION
LSI LARGE-SCALE INTEGRATION
VSLI INTELIGENCIA ARTIFICIAL COM ALTA VELOCIDADE
SGBD SISTEMAS DE GERENCIAMENTO DE BANCO DE
DADOS
ProInfro Programa Nacional de Tecnologia Educacional
NTE NCLEO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL
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SUMRIO
INTRODUO ............................................................................................ 14
1. A TECNOLOGIA NA ANTIGUIDADE .................................................... 15
1.1. O Progresso tecnolgico na Idade Mdia ............................................ 15
1.2. A Revoluo Industrial ......................................................................... 18
2. ORGANIZAO DE COMPUTADORES ................................................ 19
2.1. Histria dos Computadores e da Computao .................................... 192.1.1.baco ................................................................................................. 20
2.1.2. Rgua de Clculo.............................................................................. 21
2.1.3. Mquina de Pascal............................................................................ 22
2.1.4. O advento da programao funcional ............................................... 24
2.1.5. A Mquina de Diferenas e o Engenho Analtico .............................. 24
2.1.6. A Teoria de Boole ............................................................................. 26
2.1.7. Mquina de Hollerith ......................................................................... 27
2.1.8. Computadores Pr-modernos ........................................................... 28
2.1.9. Computao moderna ....................................................................... 30
2.1.10. Primeira Gerao (1946 1959) ..................................................... 30
2.2. ENIAC .................................................................................................. 30
2.2.1. Segunda Gerao (1959 1964) ...................................................... 32
2.2.2. PDP-8 ............................................................................................... 29
2.2.3. Terceira Gerao (1964 1970) ....................................................... 29
2.2.4. Quarta Gerao (1970 atual) ......................................................... 30
2.2.5. Altair 8800 ......................................................................................... 31
2.2.6. Apple, Lisa, Macintosh ...................................................................... 32
2.2.7. Microsoft e o processadores Intel ..................................................... 32
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2.2.8. Multicores .......................................................................................... 34
2.2.9. Computao de Bolso ....................................................................... 34
3. PRINCPIOS DE SISTEMAS DE INFORMAO ................................... 353.1. Sistemas de Informao ...................................................................... 35
3.2. Atividades envolvidas ........................................................................... 43
3.3. Evoluo histrica ................................................................................ 44
3.4. Evoluo do Sistema de Informao.................................................... 44
3.5. Vantagens de um Sistema de Informao ........................................... 47
3.6. Sistemas de Informao nas empresas ............................................... 48
4. TIPOS DE SISTEMAS DE INFORMAO ............................................. 41
5. COMUNICAO APLICADA .................................................................. 43
5.1. Histria da Comunicao Humana ...................................................... 43
5.2. Componentes da Comunicao ........................................................... 45
5.3. Cronologia da Comunicao ................................................................ 46
5.4. A Fala ................................................................................................... 47
5.5. A mensagem eternizada ...................................................................... 47
5.6. Reproduo em srie ........................................................................... 47
5.7. A mensagem sem fronteiras ................................................................ 48
5.8. A iluso do mundo real ........................................................................ 48
5.9. Tudo ao mesmo tempo agora .............................................................. 48
6. TECNOLOGIA EDUCACIONAL .............................................................. 48
7. ESTUDO SOBRE A ADOO DE COMPUTADORES PEDAGGICOS
NO BRASIL ........................................................................................................... 49
7.1. Capacitao dos professores ............................................................... 51
7.2. Pesquisa .............................................................................................. 52
7.3. Vantages de possuir um laboratrio de informtica na escola ............. 52
7.4. A falta de um treinamento especfico ................................................... 53
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7.5. Do Windows para o Linux, do dia para a noite ..................................... 53
7.6. A violncia ............................................................................................ 53
7.7. Como resolver essa situao ............................................................... 548. PROINFO ................................................................................................ 54
8.1. Perguntas e respostas sobre o ProInfo segundo o MEC ..................... 54
8.2. Configurao dos computadores do ProInfo ........................................ 59
9. LINUX ..................................................................................................... 61
9.1. Linux Educacional ................................................................................ 61
9.1.1. Verso 4.0 ......................................................................................... 61
9.1.2. Edubar .............................................................................................. 61
9.1.3. Buscar Contedos............................................................................. 61
9.1.4. Instalar Contedos ............................................................................ 61
9.1.5. Domnio Pblico ................................................................................ 62
9.1.6. TV Escola .......................................................................................... 62
9.1.7. Portal do Professor ........................................................................... 62
9.1.8. Objetos Educacionais ....................................................................... 63
10. LINUX EDUCACIONAL 4.0 ................................................................... 63
10.1. Caractersticas tcnicas ..................................................................... 63
10.1.1. Ferramentas educacionais .............................................................. 63
10.1.2. Programas educacionais ................................................................. 63
10.1.3. Ferramentas de produtividade ........................................................ 64
10.1.4. Outras configuraes ...................................................................... 64
10.1.5. Grficos ........................................................................................... 64
10.1.6. Internet ............................................................................................ 65
10.1.7. Multimdia ........................................................................................ 65
10.1.8. Utilitrios ......................................................................................... 65
10.1.9. Sistema ........................................................................................... 66
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CONCLUSO ............................................................................................. 68
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ............................................................ 69
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INTRODUO
Um breve passeio pela Histria da Tecnologia
Para que possamos compreender de forma ampla os
questionamentos que fazemos hoje, necessrio voltarmos muitos anos
no tempo para observarmos os avanos da Tecnologia e isso nos
ajudar a termos uma viso histrica e abrangente sobre as disciplinas
Organizao de Computadores, Princpios de Sistemas de Informaoe Comunicao Aplicada at comearmos a falar sobre A adoo de
computadores pedaggicos no Brasil.
Na etimologia da palavra Tecnologia que derivada do grego
tkhne - tcnica, arte, ofcio e - estudo, sabe-se que um
termo que envolve o conhecimento tcnico e cientfico e as ferramentas,
processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal
conhecimento.
Desde a descoberta do uso do fogo, provavelmente pelo Homo
Erectus h 800.000 anos, a Tecnologia vem se desenvolvendo num
ritmo cada vez mais frentico.
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1. A TECNOLOGIA NA ANTIGUIDADE
Figura 1. Linha do tempo em relao s tecnologias da antiguidade
1.1. O progresso tecnolgico na Idade Mdia
Neste estudo demonstra-se o enorme avano tecnolgico da mais
caluniada das pocas histricas, a Idade Mdia.
Diversos historiadores mostram grande m vontade para com o
perodo medieval. Trata-se de uma viso certamente preconceituosa,causada pelo dio influncia exercida naquela poca pela Igreja
Catlica tradicional, de cujo esprito estava impregnada, em maior ou
menor grau, em todas as instituies.
Todavia, a Idade Mdia foi poca de muitos inventos, grandes e
pequenos, por exemplo, no setor de transportes, houve o
desenvolvimento dos mastros, a juno da vela latina e da velaquadrada, a multiplicao dos remadores nas galeras, o reforo do
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casco por meio de um esporo robusto, gerando melhores condies
de navegabilidade. No sculo XIII, foi alcanado um progresso ainda
maior com a substituio do pesado remo, localizado na popa do navio,pelo leme de cadaste, permitindo uma direo mais fcil e segura de
embarcaes muito maiores. Momento quando aparecem as primeiras
cartas, invenes que, associadas ao astrolbio, permitiram a
navegao em alto-mar, baseadas no auxlio das bssolas. Em
1434, surge a caravela em Valena. Nos Pases Baixos, apareceu a
eclusa, constituda por uma cmara com portas em cada
extremidade, que possibilitava a passagem da embarcao de um nvel
de gua para outro. No sculo XI, os europeus comearam a usar
ferraduras nos animais, isto lhes aumenta a vida til e, com a utilizao
da carreta de quatro rodas, possibilita um distanciamento maior entre a
aldeia e os campos. As invenes tidas nesta poca para melhor
aproveitamento da fora animal, tanto no setor agrcola, comercial,
quanto no setor militar, tiveram grande repercusso e continuam sendo
utilizadas at os dias de hoje.
() o jogo dianteiro mvel data do sculo XIV e permitir a trao das peas
de artilharia recm-inventadas.
Apud Beujouan, 1959
A adoo generalizada da coelheira possibilitou o atrelamento aos arados de
cavalos em lugar de bois, uma mudana que ocorreu por volta de 1200. Os bois
tambm passaram a ser utilizados com maior eficincia atravs da inveno da
canga frontal, pois esta lhes deu mais fora de trao que a anterior, presa nos
chifres.
Apud Hodgett, 1975
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Surge um pequeno objeto, na aparncia evidente, mas totalmente
desconhecido na Antiguidade: o estribo, graas ao qual o cavaleiro podia empunhar
a sua arma com muito mais fora e confiana.
Apud Trevor-Roper, 1966
A pavimentao das estradas, mais fcil e mais
econmica, substitui com vantagem o lajeamento das vias
romanas. Tornando vias intransponveis em vias de trnsito. Surge
neste perodo a primeira ponte pnsil de que se tem
conhecimento, datada provavelmente do incio do sculo XIII e o tnelde estrada mais antigo, o do Monte Viso, com cerca de cem metros,
construdo entre 1478 e 1480, com a finalidade de facilitar o transporte
do sal da Provena.
A partir do sculo X, os cursos dgua so regulados, cortados por
desvios, barragens e quedas destinadas a movimentar moinhos de
cereais e lagares. Foi usada em toda a parte, para bombear gua, serrar
madeira, pulverizar o pigmento das tintas e o malte da cerveja, acionar
mquinas, triturar minrios, forjar ferro. Com ela, a escavao das
minas ultrapassou em muito os 800 metros de profundidade.
Aprimoraram-se as engrenagens e outros dispositivos mecnicos.
Surge o fole com placas e vlvulas. O bronze, uma liga de cobre e
estanho, com um ponto de fuso mais baixo que o ferro, era fundido
desde os comeos do sculo XII e utilizado na fabricao de sinos e
esttuas.
A partir do sculo XII, explorou-se outra fonte de energia: o vento.
Os moinhos de vento so mencionados em Arles pela primeira vez entre
1162 e 1180.
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Na indstria domstica, a roca substitui o fuso para enrolar a
estriga. E a partir de 1280, a roda de fiar - provavelmente uma das
grandes invenes da indstria txtil - compete com a roca e o fuso, osquais possibilitaram s mulheres trabalhar enquanto supervisionavam
outras atividades.
Depois da manivela descoberta de importncia fundamental
ocorreu a inveno alem da biela, pea rgida com duas articulaes
para transformar o movimento rotativo em alternativo. Comearam a
utilizarem-se ferramentas, como a plaina, e passou-se a usar o carvocomo combustvel. Outras vrias invenes, como a cola e o papel,
tiveram seu conhecimento compartilhado pela China Europa. A tinta
romana para escrever, feita do negro da fumaa com goma e gua, no
tinha fixadores, era uma tinta moda, ao passo que a utilizada na Idade
Mdia se fazia por infuso, com goma, pedra-ume e resina de carvalho.
Nota-se assim que a Idade Mdia foi de extrema importncia em
avanos tcnicos.
1.2. A Revoluo Industrial - Principais avanos tecnolgicos
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Tabela 1. Inovao Tecnolgica a partir da Revoluo Industrial
2. ORGANIZAO DE COMPUTADORES
2.1. A Histria dos computadores e da computao
Hoje em dia, os computadores esto presentes em nossa vida de
uma forma nunca vista anteriormente. Sejam em casa, na escola, na
faculdade, na empresa, ou em qualquer outro lugar, eles esto sempre
entre ns. Ao contrrio do que parece, a computao no surgiu nos
ltimos anos ou dcadas, mas sim h mais de sete mil anos atrs.
Por este motivo, desenvolvemos este projeto, que detalha a
histria e a evoluo da computao e dos computadores em geral,
desde a antiguidade at os dias de hoje. Desta maneira,
disponibilizamos o conhecimento das principais formas de computao
utilizadas pela humanidade. O texto est dividido em quatro partes e
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tratar sobre temas diversos como baco, mquina de pascal, lgica de
Boole, computadores Mainframes, Steve Jobs, Bill Gates, entre outros.
2.1.1. baco
Para dar incio, falaremos sobre uma forma de calcular muito
simples, mas que tambm foi muito til nas culturas antigas: o baco.
Figura 2. baco, a primeira calculadora da histria
Muitos povos da antiguidade utilizavam o baco para a realizaode clculos do dia-a-dia, principalmente nas reas de comercio de
mercadorias e desenvolvimento de construes civis. Ele pode ser
considerado como a primeira mquina desenvolvida para clculo, pois
utilizava um sistema bastante simples, mas tambm muito eficiente na
resoluo de problemas matemticos. Formado basicamente por um
conjunto de varetas de forma paralela, que contm pequenas bolas que
realizam a contagem.
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Seu primeiro registro datado no ano de 5.500 a.C., pelos povos
que constituam a Mesopotmia. Contudo, o baco tambm foi usado
posteriormente por muitas outras culturas. Cada etnia possui umaverso de especfica desta mquina, entretanto, preservando a sua
essncia original. Seu nome na Roma antiga era Calculus, termo de
onde a palavra clculo foi derivada.
O fato de este instrumento ter sido difundido entre diversas
culturas se deve principalmente a dois fatores: o contato entre povos
distintos o primeiro deles, o que fez com que o baco fosse copiado de
um lugar para vrios outros no mundo. Por outro lado, a necessidade da
representao matemtica fez com os sistemas de contagens utilizados
no cotidiano fossem implantados de forma mais prtica.
Sobre as operaes matemticas, ele bastante til para a soma
e subtrao. J a multiplicao e diviso, o baco comum no muito
recomendado, somente algumas verses mais complexas que padro.
2.1.2. Rgua de Clculo
Durante vrios sculos, o baco foi sendo desenvolvido e
aperfeioado, sendo a principal ferramenta de clculo por muito tempo.
Entretanto, os principais intelectuais da poca do renascimento
necessitavam descobrir maneiras mais eficientes de efetuar clculos.
Logo, em 1638, depois de Cristo, um padre ingls chamado William
Oughtred, criou uma tabela muito interessante para a realizao de
multiplicaes muito grandes. A base de sua inveno foram as
pesquisas sobre logaritmos, realizadas pelo escocs John Napier.
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Figura 3. Rgua de Calculo
At este momento, a multiplicao de nmeros muito grandes eramuito trabalhosa e demorada para ser realizada. Porm, Napier
descobriu vrias propriedades matemticas interessantes e as deu o
nome de logaritmos. Aps, disso, multiplicar valores se tornou uma
tarefa mais simples.
O mecanismo do William consistia em uma rgua que j possua
uma boa quantidade de valores pr-calculados, organizados em forma
que os resultados fossem acessados automaticamente. Uma espcie de
ponteiro indicava o resultado do valor desejado.
2.1.3. Mquina de Pascal
Apesar da rgua de clculo de William Oughtred ser til, os valorespresentes nela ainda eram pr-definidos, o que no funcionaria para
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calcular nmeros que no estivessem presentes na tbua. Pouco tempo
depois, em 1642, o matemtico francs Bleise Pascal desenvolveu o
que pode ser chamado da primeira calculadora mecnica da histria, amquina de Pascal.
Figura 4. Mquina de Pascal
Seu funcionamento era baseado no uso de rodas interligadas, que
giravam na realizao dos clculos. A ideia inicial de Pascal era
desenvolver uma mquina que realizasse as quatro operaes
matemticas bsicas, o que no aconteceu na prtica, pois ela era
capaz apenas de somar e subtrair. Por esse motivo, ela no foi muito
bem acolhida na poca.
Alguns anos aps a Mquina de Pascal, em 1672, o alemo
Gottfried Leibnitz conseguiu o que pascal no tinha conseguido, criar
uma calculadora que efetuava a soma e a diviso, alm da raiz
quadrada.
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2.1.4. O Advento da programao funcional
Em todas as mquinas e mecanismos mostrados na parte 1, as
operaes j estavam previamente programadas, no sendo possvel
inserir novas funes. Contudo, no ano de 1801, o costureiro Joseph
Marie Jacquard desenvolveu um sistema muito interessante nesta rea.
A indstria de Jaquard atuava no ramo de desenhos em tecidos,
tarefa que ocupava muito tempo de trabalho manual. Vendo este
problema, Joseph construiu a primeira mquina realmente programvel,
com o objetivo de recortar os tecidos de forma automtica.
Tal mecanismo foi chamado como Tear Programvel, pois
aceitava cartes perfurveis com entrada do sistema. Desta maneira,
Jaquard perfurava o carto com o desenho desejado, e a mquina o
reproduzia no tecido. A partir desse momento, muitos esquemas foraminfluenciados pelo Tear, incluindo o que vamos explicar logo abaixo.
2.1.5. A Mquina de Diferenas e o Engenho Analtico
No ano de 1822, um artigo cientfico que prometia revolucionar
tudo o que existia at o exato momento, no ramo do clculo eletrnico
foi publicado. O seu autor, Charles Babbage, afirmou que sua mquina
era capaz de calcular funes de diversas naturezas (trigonometria,
logaritmos), de forma muito simples. Este projeto possua o nome de
Mquina de Diferenas.
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Figura 5. Mquina de Diferenas
Houve um grande boomna poca por causa disso, pois as ideias
aplicadas no projeto estavam muito a frente do seu tempo. Por causa de
limitaes tcnicas e financeiras, a Mquina de Diferenas s pde ser
implantada muitos anos depois.
Figura 6. Engenho Analtico
Aps um perodo, no ano de 1837, Babbage lanou uma nova
mquina, chamado de Engenho Analtico (Mquina Analtica). Ela
aproveitava todos os conceitos do Tear Programvel, como o uso dos
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cartes. Alm disso, instrues e comandos tambm poderiam ser
informados pelos cartes, fazendo uso de registradores primitivos. A
preciso chegava a 50 casas decimais.
Novamente, ela no pde ser implantada naquela poca, pelo
mesmo motivo de limitaes tcnicas e financeiras. Simplesmente a
tecnologia existente no era avanada o suficiente para a execuo do
projeto. Contudo, a contribuio terica de Babbage foi to grande, que
muitas de suas ideias so usadas at hoje.
2.1.6. A Teoria de Boole
Se Babbage o av da computao do ponto de vista de
arquitetura de hardware, o matemtico George Boole pode ser
considerado o pai da lgica moderna. Boole desenvolveu, em 1847, um
sistema lgico que reduzia a representao de valores atravs de doisalgarismos: 0 ou 1.
Em sua teoria, o nmero 1 tem significados como: ativo, ligado,
existente, verdadeiro. Por outro lado, o O representava o inverso: no
ativo, desligado, no existente, falso. Para representar valores
intermedirios, como mais ou menos ativos, possvel usar dois ou
mais algarismos (bits) para a representao. Por exemplo:
00 desligado
01 carga baixa
10 carga moderada
11 carga alta
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Todo o sistema lgico dos computadores atuais, inclusive o do
qual voc est usando, usa a teoria de Boole de forma prtica.
2.1.7. Mquina de Hollerith
O conceito de cartes desenvolvidos na mquina de Tear
Programvel tambm foi muito til para a realizao do censo de 1890,
nos estados unidos. Nessa ocasio, Hermann Hollerith desenvolveu
uma mquina que acelerava todo o processo de computao dos dados
computados.
Ao invs da clssica caneta para marcar X em sim e no para
perguntas como sexo, idade, os agentes do censo perfuravam estas
opes nos cartes. Uma vez os dados coletados, o processo de
computao da informao demorou aproximadamente 1/3 do comum.
Foi praticamente uma revoluo na maneira de se coletar dados.
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Figura 7. Mquina de Hollerith
Aproveitando todo o sucesso ocasionado por sua mquina,
Hollerith fundou sua prpria empresa, a Tabulation Machine Company,
no ano de 1896. Aps algumas fuses com outras empresas e anos no
comando do empreendimento, Hoolerith veio a falecer. Quando um
substituto assumiu o seu lugar, em 1916, o nome da empresa foi
alterado para Internacional Business Machine, a mundialmente famosaIBM.
2.1.8. Computadores Pr-modernos
Na primeira metade do sculo XX, vrias computadores mecnicos
foram desenvolvidos, sendo que com o passar do tempo, componentes
eletrnicos foram sendo adicionados aos projetos. Em 1931, Vannevar
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Bush implantou um computador com uma arquitetura binria
propriamente dita, usando os bits 0 e 1. A base decimal exigia que a
eletricidade assumisse 10 voltagens diferentes, o que era muito difcil deser controlado. Por isso, Bush fez uso da lgica de Boole, onde somente
dois nveis de voltagem j eram suficientes.
A segunda guerra mundial foi um grande incentivo no
desenvolvimento de computadores, visto que as mquinas cada vez
mais estavam se tornando mais teis em tarefas de desencriptao de
mensagens inimigas e criao de novas armas mais inteligentes. Entre
os projetos desenvolvidos neste perodo, o que mais se destacou foi o
Mark I, no ano de 1944, criado pela Universidade de Harvard (EUA), e o
Colossus, em 1946, criado por Allan Turing.
Figura 8. Modelo do projeto Colossus
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Sendo uma das figuras mais importantes da computao, Allan
Turing focou sua pesquisa na descoberta de problemas formais e
prticos que poderiam ser resolvidos atravs de computadores. Paraaqueles que apresentavam soluo, foi criada a famosa teoria da
Mquina de Turing, que atravs de um nmero finito de operaes,
resolvia problemas computacionais de diversas ordens diferentes. A
mquina de Turing foi colocada em prtica atravs do Computador
Colossus, citado acima.
2.1.9. Computao moderna
A computao moderna pode ser definida pelo uso de
computadores digitais, que no utilizam componentes analgicos com
base de seu funcionamento. Ela pode ser dividida em vrias geraes.
2.2. Primeira Gerao (1946 - 1959)
A primeira gerao de computadores modernos tinha com principal
caracterstica o uso de vlvulas eletrnicas, possuindo dimenses
enormes. Eles utilizavam quilmetros de fios, chegando a atingir
temperaturas muito elevadas, o que frequentemente causava problemas
de funcionamento. Normalmente, todos os programas eram escritos
diretamente na linguagem de mquina. Existiram vrias mquinas
dessa poca, UNIVAC e ENIAC, contudo, vamos focar no ENIAC, que
foi a mais famosa de todas.
2.2.1. ENIAC
No ano de 1946 ocorreu uma revoluo no mundo da computao,como o lanamento do computador ENIAC (Electrical Numerical
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Integrator and Calculator), desenvolvido pelos cientistas norte-
americanos John Eckert e John Mauchly. Esta mquina era em torno de
1000 vezes mais rpida que qualquer outra que existia na poca.
Figura 9. ENIAC
A principal inovao nesta mquina a computao digital,
muito superior aos projetos mecnicos-analgicos desenvolvido
at o exato momento. Com o ENIAC, a maioria das operaes era
realizada sem a necessidade de movimentar peas de forma
manual, mas sim somente pela entrada de dados no painel decontrole. Cada operao podia ser acessada atravs de
configuraes padres de chaves e switches.
As dimenses desta mquina so muito grandes, com
aproximadamente 25 metros de comprimento por 5,50 m de altura.
O seu peso total era de 30 toneladas. Esse valor representa algo
como um andar inteiro de um prdio.
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2.3. Segunda Gerao (1959 1964)
Na segunda gerao de computadores os transistores substituramos tubos de vcuo. O transistor foi inventado em 1947, mas s ocorreu
seu uso em computadores at no final dos anos 1950. O computador
com transistor foi bem superior ao do tubo de vcuo, permitindo que os
computadores se tornassem bem menores, mais rpidos, mais baratos e
energeticamente mais eficiente e mais vivel do que a primeira gerao
de seus antecessores. Embora o transistor, ainda tenha gerado uma
grande quantidade de calor que poderia submeter o computador a ser
danificado, este trouxe realmente uma grande melhoria sobre os
computadores de tubo de vcuo. Esses computadores da segunda
gerao ainda contavam com cartes perfurados para entrada e sada
de impresses. A segunda gerao de computadores passou a entender
o cdigo binrio que uma linguagem de mquina simblica, o que
permitiu aos programadores especificar instrues em palavras. Este
nvel de linguagem de programao de alto nvel, assim foi possvel
criar as primeiras verses do COBOL e FORTRAN. Estes tambm foram
os primeiros computadores que armazenavam as instrues em sua
memria, que passou de um cilindro magntico com a tecnologia do
ncleo magntico. Os primeiros computadores desta gerao foram
desenvolvidos para a indstria de energia atmica. possvel dividir os
computadores desta gerao em duas grandes categorias:
supercomputadores e minicomputadores.
Muitos Mainframes (modo como s mquinas dessa poca so
chamadas) ainda esto em funcionamento em vrias empresas nos dias
de hoje, como na prpria IBM.
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Figura 10. IBM 7030
2.3.1. IBM 7030 Strech
O IBM 7030, tambm conhecido por Strech, foi o primeiro
supercomputador lanado na segunda gerao, desenvolvido pela
IBM. Seu tamanho era bem reduzido comparado com mquinas
como o ENIAC, podendo ocupar somente uma sala comum. Ele
era utilizado por grandes companhias, custando em torno de 13
milhes de dlares na poca.
Esta mquina executava clculos na casa dos
microssegundos, o que permitia at um milho de operaes porsegundo. Desta maneira, um novo patamar de velocidade foi
atingido. Comparado com os da primeira gerao, os
supercomputadores, como o IBM 7030, eram mais confiveis.
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2.3.2. PDP-8
PDP-8 foi um dos minicomputadores mais conhecidos da segundagerao. Basicamente, foi uma verso mais bsica do supercomputador,
sendo mais atrativo do ponto de vista financeiro (centenas de milhes de
dlares). Eram menores do que os supercomputadores, mas mesmo
assim ainda ocupavam um bom espao no cmodo.
2.4. Terceira gerao (1964 1970)
Figura 11. Computador desenvolvido no incio da terceira gerao
Os computadores desta gerao foram conhecidos pelo uso de
circuitos integrados, ou seja, permitiram que uma mesma placa
armazenasse vrios circuitos que se comunicavam com hardwares
distintos ao mesmo tempo. Desta maneira, as mquinas se tornaram
mais velozes, com um nmero maior de funcionalidades. O preo
tambm diminuiu consideravelmente.
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Um dos principais exemplos da Terceira gerao o IBM 360/91,
lanado em 1967, sendo um grande sucesso em vendas na poca. Esta
mquina j trabalhava com dispositivos de entrada e sada modernospara a poca, como discos e fitas de armazenamento, alm da
possibilidade de imprimir todos os resultados em papel.
O IBM 360/91 foi um dos primeiros a permitir programao da CPU
por microcdigo, ou seja, as operaes usadas por um processador
qualquer poderiam ser gravadas atravs de softwares, sem a
necessidade do projetar todo o circuito de forma manual.
No final deste perodo, houve uma preocupao com a falta de
qualidade nos desenvolvimento de softwares, visto que grande parte das
empresas estava s focada no hardware.
2.4.1. Altair 8800O Altair 8800, lanado em 1975, revolucionou tudo o que era
conhecido como computador at aquela poca. Com um tamanho que
cabia facilmente em uma mesa e um formato retangular, tambm era
muito mais rpido que os computadores anteriores. O projeto usava o
processador 8080 da Intel, fato que propiciou todo esse desempenho.
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Figura 12. Altair 8800 Computer
Com todo o boom do Altair, um jovem programador chamado
Bill Gates se interessou pela mquina, criando a sua linguagem de
programao Altair Basic. O Altair funcionava atravs de cartesde entradas e sada, sem uma interface grfica propriamente dita.
2.5. Quarta gerao (1970 at hoje)
O microprocessador trouxe a quarta gerao de computadores,
como os milhares de circuitos integrados foram construdos em umnico chip de silcio. O que na primeira gerao preenchia uma sala
inteira agora podia caber na palma da mo. O chip Intel 4004,
desenvolvido em 1971, podia juntar todos os componentes do
computador em uma unidade central de processamento e memria de
entrada e sada, em um nico chip. Em 1981, a IBM introduziu o seu
primeiro computador para o usurio domstico, e em 1984 a Apple
introduziu o Macintosh. Os microprocessadores tambm saram do reino
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dos computadores de mesa e em muitas reas da vida, e a cada dia
mais produtos comearam a usar os microprocessadores. Como estes
pequenos computadores se tornaram mais poderosos, tudo foi seunindo e formando diversas redes, o que acabou levando ao
desenvolvimento da Internet. Os computadores da quarta gerao
tambm serviram para o desenvolvimento de interfaces grficas, para o
mouse e criao dos dispositivos portteis.
2.5.1. Apple, Lisa e Macintosh
Figura 13. Gerao Apple Macintosh
Vendo o sucesso do Altair, Steve Jobs (fundador da Apple)
sentiu que ainda faltava algo no projeto: apesar de suas
funcionalidades, este computador no era fcil de ser utilizado por
pessoas comuns.
Steve sempre foi conhecido por ter um lado artstico
apurado, portanto, em sua opinio, um computador deveria
representar de maneira grfica o seu funcionamento, ao contrrio
de luzes que acendiam e apagavam. Por isso, o Apple I, lanadoem 1976, pode ser considerado como o primeiro computador
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pessoal, pois acompanhava um pequeno monitor grfico que exibia o
que estava acontecendo no PC. Como o sucesso da mquina foi muito
grande, em 1979 foi lanado o Apple II, que seguia a mesma ideia.Seguindo na mesma linha, com os computadores Lisa (1983) e
Macintosh (1984), foram os primeiros a usarem o Mouse e possurem a
interface grfica como ns conhecemos hoje em dia, com pastas, menus
e rea de trabalho. No um preciso dizer que esses PC tiveram um
sucesso estrondoso, vendendo um nmero enorme de mquinas.
2.5.2. Microsoft e os processadores Intel
Paralelamente a Apple, Bill Gates fundou a Microsoft, que tambm
desenvolvia computadores principiais. No comeo de sua existncia, no
final dos anos 70 e at meados dos anos 80, Gates usou as ideias
contidas nas outras mquinas para construir a suas prprias. Utilizando
processadores 8086 da Intel, o primeiro sistema operacional da
Microsoft, MS-DOS, estava muito aqum dos desenvolvidos por Steve
Jobs. Por esse motivo, Bill Gates acabou criando uma parceria com
Jobs, e aps algum tempo, copiou toda a tecnologia grfica do
Macintosh para o seu novo sistema operacional, o Windows.
Desta forma, em meados dos anos 80, O Macintosh e o Windows
se tornaram fortes concorrentes. Com a demisso de Steve Jobs da
Apple, a empresa acabou muito enfraquecida. Assim, a Microsoft
acabou se tornando a lder do mercado de computadores pessoais.
Desta aquela poca, vrios processadores da Intel foram lanados,
acompanhados de vrias verses de Windows. Entre os modelos da
Intel, podemos citar: 8086, 286, 386, 486, Pentium, Pentium 2, Pentium
3, Pentium 4, Core 2 Duo, i7. A AMD entrou no ramo de processadores
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em 1993, com o K5, lanando posteriormente k6, k7, Athlon,
Duron, Sempron, entre outros.
Figura 14. Processadores Intel
Todos os computadores pessoais novos que so lanadosatualmente so bastante derivados das ideias criadas pela Apple e pela
Microsoft.
2.6. Quinta gerao (atualmente)
A Quinta gerao de dispositivos de computao, com base em
inteligncia artificial, ainda esta em desenvolvimento, apesar de
existirem algumas aplicaes, tais como reconhecimento de voz, que
esto sendo usados atualmente. Os usos de processamento paralelo e
de supercondutores esto ajudando a fazer da inteligncia artificial uma
realidade. A computao quntica e molecular e a nanotecnologia iro
mudar radicalmente a face dos computadores nos prximos anos. O
objetivo da computao da quinta gerao desenvolver dispositivos
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que respondem a linguagem natural de entrada e so capazes de
aprender e a se auto-organizar.
2.6.1. Multicores
Uma das principais tendncias dos ltimos anos do mercado de
desktops o chamado multicores, que consiste em vrios
processadores trabalhando paralelamente. Assim, as tarefas podem ser
divididas e executadas de maneira mais eficiente. No incio da dcada
de 2000, os transstores usados no processador j estavam muito
pequenos, causando um aquecimento maior que o normal. Desta
maneira, foi necessrio dividir a CPU em vrios ncleos.
2.6.2. Computao de Bolso
Figura 15. Celular Smartphone
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Finalizando essa parte do trabalho, vamos falar sobre a
computao de bolso, que est cada vez mais presentes nas nossas
vidas. De alguns anos para c, cada vez mais computadores mveis solanados no mercado, os quais podem ser carregados dentro do bolso,
por isso o seu nome.
Entre estes dispositivos, podemos citar primeiramente os
celulares, que cada vez mais executam funes existentes nos
computadores, possuindo sistemas operacionais completos. Alm deles,
Palmtops, pen drives, mp3-9, cmeras fotogrficas, TVs portteis.
Na verdade, a principal tendncia do futuro, que j est ocorrendo
agora, a unio de muitas funcionalidades em um mesmo aparelho.
Por isso, aps alguns anos, vai ser muito comum que as pessoas
tenham somente um nico dispositivo porttil, que ir executar todas as
tarefas desejadas. O Iphone, da Apple, o aparelho porttil que se maisaproxima deste dispositivo nico.
3. PRINCPIOS DE SISTEMAS DE INFORMAO
3.1. Sistemas de Informao
Sistema de Informao a expresso utilizada para descrever um
Sistema seja ele automatizado (que pode ser denominado como
Sistema de Informao Computadorizado), ou manual, que abrange
pessoas, mquinas, e/ou mtodos organizados para coletar, processar,
transmitir e disseminar dados que representam informao para o
usurio e/ou cliente.
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Todo Sistema que manipula dados e gera informao, usando ou
no recursos de tecnologia da informao, pode ser genericamente
considerado como um sistema de informao. Por exemplo, o sistemade informao organizacional pode ser conceituado como a organizao
e seus vrios subsistemas internos, contemplando ainda o meio
ambiente externo.
Para Laudon e Laudon, um sistema de informao pode ser
definido como um conjunto de componentes interrelacionados
trabalhando juntos para coletar, recuperar, processar, armazenar edistribuir informaes com a finalidade de facilitar o planejamento, o
controle, a coordenao, a anlise e o processo decisrio em
organizaes.
Alm disso, o termo tambm utilizado para descrever a rea de
conhecimento encarregada do estudo de Informtica, Tecnologia da
Informao e suas relaes com as organizaes. Neste contexto, esta
disciplina comumente classificada como uma cincia exata e da terra.
Um terceiro uso para a expresso Sistemas de Informao refere-
se a um curso de graduao cujo foco o desenvolvimento e aplicao
de sistemas de informao computadorizados nas organizaes. O
contedo deste curso abrange aspectos tcnicos, gerenciais esociolgicos, abrangendo, em linhas gerais, os contedos relevantes
estudados na rea de conhecimento Sistemas de Informao.
As concepes mais modernas de Sistemas de Informao
contemplam tambm os Sistemas de telecomunicaes e Sistemas para
internet ou equipamentos relacionados, sistemas ou subsistemas
interconectados que utilizam equipamentos na aquisio,
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armazenamento, manipulao, gesto, movimento, no controle, na
exposio, na troca, no intercmbio, na transmisso, ou na recepo da
voz e/ou dos dados, e inclui o software e hardware utilizados. Emrelao a esta ltima definio, comum nos meios acadmicos a
utilizao do termo Tecnologias da Informao e Comunicao (TIC).
Um sistema de informao pode ser ento definido como todo
sistema usado para prover informao (incluindo o seu processamento),
qualquer que seja o uso feito dessa informao.
Um sistema de informao possui vrios elementos
interrelacionados que coletam (entrada), manipulam e armazenam
(processo), disseminam (sada) os dados e informaes e fornecem um
mecanismo de feedback.
3.2. Atividades envolvidas
"Combinao de recursos humanos e computacionais que
interrelacionam a coleta, o armazenamento, a recuperao, a
distribuio e o uso de dados com o objetivo de eficincia gerencial
(planejamento, controle, comunicao e tomada de deciso) nas
organizaes. Podem tambm ajudar os gerentes e os usurios a
analisar problemas, criar novos produtos e servios e visualizar
questes complexas". (MEC-98/SBC)
O tipo de trabalho previsto para um Bacharel em Sistemas de
Informao abrange a administrao do fluxo de informaes geradas e
distribudas por redes de computadores dentro de uma organizao.
Suas responsabilidades em uma empresa podem abranger o
planejamento e organizao do processamento, armazenamento,recuperao e disponibilizao das informaes presentes nos sistemas
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computacionais. Este trabalho tambm abrange funes relacionadas a
suporte aos usurios e infraestrutura tecnolgica. abrangente em
reas de Cincia da Computao (Software) e Engenharia daComputao (Hardware).
No mbito do desenvolvimento de sistemas (software), o trabalho
do Bacharel em Sistemas de Informao inclui gesto de projetos,
levantamento de requisitos, anlise, especificao, projeto/desenho (no
sentido de design) do sistema, programao, testes, homologao,
implantao e acompanhamento dos sistemas solicitados pelos seususurios/clientes.
3.3. Evoluo histrica
O Sculo XX considerado aquele do advento da Era da
Informao. A partir de ento, a informao comeou a fluir com
velocidade maior que a dos corpos fsicos. Desde a inveno dotelgrafo eltrico em 1837, passando pelos meios de comunicao de
massa, e at mais recentemente, o surgimento da grande rede de
comunicao de dados que a Internet, o ser humano tem de conviver
e lidar com um crescimento exponencial do volume de dados
disponveis.
O domnio da informao disponvel uma fonte de poder, uma
vez que permite analisar fatores do passado, compreender o presente, e
principalmente, antever o futuro. Os sistemas de informao surgiram
antes mesmo da informtica.
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3.4. Evoluo do Sistema de Informao
Para caracterizar a evoluo do Sistem de Informao ao longodos tempos, utilizaremos os perodos e os pontos mais marcantes que
ocorreram no mesmo.
Antes de 1940, antes mesmo da popularizao dos computadores,
os sistemas de informao nas organizaes se baseavam basicamente
em tcnicas de arquivamento e recuperao de informaes de grandes
arquivos. Geralmente existia a figura do "arquivador", que era a pessoa
responsvel em organizar os dados, registr-los, catalog-los e
recuper-los quando necessrio.
Esse mtodo, apesar de simples, exigia um grande esforo para
manter os dados atualizados bem como para recuper-los. As
informaes em papis tambm no possibilitavam a facilidade de
cruzamento e anlise dos dados. Por exemplo, o inventrio de estoquede uma empresa no era uma tarefa trivial nessa poca, pois a
atualizao dos dados no era uma tarefa prtica e quase sempre
envolvia muitas pessoas, aumentando a probabilidade de ocorrerem
erros.
No perodo entre 1940 e 1952, foi poca onde os computadores
eram constitudos de vlvulas eletrnicas (so componentes grandes e
caros), era uma tcnica lenta e pouco durvel. Nessa poca os
computadores s tinham utilidade cientifica, para poder fazer clculos
mais rpidos (algumas vezes a mais que nossa capacidade de calcular).
A Mo de obra utilizada era muito grande para manter o computador
funcionando, para fazer a manuteno de vlvulas e fios (quilmetros),
que eram trocados e ligados todos manualmente. Essas mquinas
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ocupavam reas grandes, como salas ou galpes. A programao era
feita diretamente, na linguagem de mquina. A forma de colocar novos
dados era por papel perfurado.
Entre 1952 e 1964, tivemos um perodo destacado pela origem dos
transistores e grande diminuio de cabos e fios, diminuio de tamanho
das maquinas e aumento da capacidade de execuo de clculos em
relao gerao anterior. O comeo da comercializao dos
computadores foi marcado, eram vendidos para as grandes empresas.
Foi utilizada a tcnica de integrao em que em uma pequena
cpsula continha vrios transistores, chegavam a milhares em um
espao menor que a unha. o comeo do microprocessador, a
linguagem de programao que era feita por mnemnicos (comandos
abreviados). A linguagem dominante era ASSEMBLY e nessa poca os
clculos estavam na casa dos milionsimos de segundo. Surgiram
formas de armazenamento cada vez maiores: as fitas e tambores
magnticos (para uso de memria).
J entre 1964 e 1971, nasce uma nova tcnica de Circuito
Integrado, o SLT (Solid Logic Technology), que se trata de uma tcnica
de microcircuitos. Com isso podendo fazer processos simultneos,
dando um grande salto de processamentos. Ainda tendo novasevolues para tcnica de integrao SSI (integrao em pequena
escala), MSI (integrao em mdia escala) as tcnicas de integrao
evoluram de SSI (integrao em pequena escala), LSI (integrao em
grande escala) e VLSI (integrao em muito grande escala). A
linguagem utilizada na poca era linguagens orientadas (linguagem
universal e assemelham-se cada vez mais com linguagem humana).Esses processos chegaram a ponto de se bilionsimos de segundos.
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Entre a gerao de 1971 e 1981surgiram os microprocessadores,e com isso a reduo dos computadores (microcomputadores). E osurgimento de linguagens novas de alto-nvel e nasceu a transmisso de
dados entre computadores atravs de rede.
E do perodo de 1981 at os dias atuais, essa nova gerao em
que estamos vivendo, surgiu com VLSI, Inteligncia artificial com
altssima velocidade (com um ou mais ncleos por processadores,
grande freqncia e transferncia de dados entre os componentes do
computador), programas com alto grau de interatividade com o usurio,
grande rede mundial (Internet) e que impulsionou mais ainda a
informtica (grande marco), etc.3.5. Vantagens de um Sistema de Informao
Em um Sistema, vrias partes trabalham juntas visando um
objetivo em comum. Em um Sistema de Informao no diferente,
porm o objetivo um fluxo mais confivel e menos burocrtico das
informaes. Em um Sistema de Informao bem construdo, suas
principais vantagens so: Otimizao do fluxo de informao permitindo
mais agilidade e organizao; Reduo de custos operacionais e
administrativos e ganho de produtividade; Mais integridade e veracidade
da informao; Mais estabilidade; Mais segurana de acesso
informao.
Informaes de boa qualidade so essenciais para uma boa
tomada de deciso.
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Observaes: Um Sistema de Informao no precisa ter
essencialmente computadores envolvidos, basta ter vrias partes
trabalhando entre si para gerar informaes.
Ele pode ser tanto manual quanto baseado em TI, ou uma mescla
dos dois. Acontece que um Sistema de Informao grande dificilmente
sobrevive atualmente sem estar informatizado, o que por si s no
elimina o fator humano no processo. a interao dos componentes da
TI com o componente humano que faz com que um Sistema de
Informao tenha funcionalidade e utilidade para a organizao. (ATecnologia de sistema de informao utilizada de forma mais
acessvel pelo o pblico, por consequncia da tecnologia se abranger
rapidamente entre a sociedade, com isso a informo automatizada
agrega grandes benefcios no mercado de trabalho).
3.6. Sistemas de Informao nas empresas
escala das organizaes, a informao um fator decisivo na
gesto por ser um recurso importante e indispensvel tanto no contexto
interno como no relacionamento com o exterior. Quanto mais vivel,
oportuna e exaustiva for essa informao, mais coesa ser a empresa e
maior ser o seu potencial de resposta s solicitaes da concorrncia.
Alcanar este objectivo depende, em grande parte, do reconhecimentoda importncia da informao e do aproveitamento das oportunidades
oferecidas pela tecnologia para orientarem os problemas enraizados da
informao.
A revoluo da Informao exige, assim, mudanas profundas no
modo como vemos a sociedade na organizao e sua estrutura, o que
se traduz num grande desafio: aproveitar as oportunidades, dominando
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os riscos inerentes ou submeter-se aos riscos com todas as incertezas
que acarretam.
Na chamada Sociedade de Informao, esta possui um efeito
multiplicador que dinamizar todos os sectores da economia,
constituindo, por sua vez, a fora motora do desenvolvimento poltico,
econmico, social, cultural e tecnolgico.
O acesso informao e a capacidade de, a partir desta, extrair e
aplicar conhecimentos so vitais para o aumento da capacidadeconcorrncia e o desenvolvimento das actividades comerciais num
mercado sem fronteiras. As vantagens competitivas so agora obtidas
atravs da utilizao de redes de comunicao e sistemas informticos
que interrelacionam empresas, clientes e fornecedores.
4. TIPOS DE SISTEMAS DE INFORMAO
Para cada nvel organizacional existe um tipo especfico de
sistema de informao. No nvel operacional temos os Sistemas de
processamento de transaes (SPT). Tratando-se de nvel ttico, temos
dois tipos de SI: Sistemas de informao gerencial (SIG) e Sistemas de
apoio deciso (SAD). No topo dessa estrutura, temos o nvel
estratgico que est amparado por Sistemas de informao executiva(SIE).
Essa forma mais aceita de se dividir os sistemas de informao,
de acordo com sua finalidade de uso e nvel organizacional o qual ir
auxiliar.
Um SPT um sistema que processa as transaes operacionais
de uma organizao. Por transaes podemos entender como duaspartes que trocam informaes resultantes de alguma atividade. Em
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uma empresa, transaes podem ser coisas como fechamento de um
pedido, matricula de um aluno, emisso de nota fiscal, baixas em um
estoque.Todas essas atividades geram dados que so coletados,
processados, armazenados e distribudos pelos sistemas de informao.
Os dados que entram num SPT so padronizados e descrevem as
transaes efetuadas.
O processamento desses dados segue algoritmos que permitem
automatizar a maioria das transaes rotineiras de uma organizao,
seguindo operaes (como decises estruturadas e clculos) que so
repetidas a cada transao. Geram atualizaes nos dados, emisso de
relatrios e envio dos dados a outros sistemas.
O armazenamento dos dados gerados pelos sistemas de
processamento de transaes se d na forma de banco de dados. Tais
bancos de dados guardam um histrico com a srie de transaes
ocorridas na organizao.
O resultado gerado por um sistema de transao resulta em
documentos que formalizam a efetivao da transao (faturas,
duplicatas, oramentos, etc.), podendo tambm gerar relatrios acerca
destas transaes, para fins de avaliao, conferncia ou auditoria. SPT
podem tambm enviar remessas de dados para outros sistemas.
O controle e feedbackdesses sistemas inclui o uso de ferramentas
de desenvolvimento de software (linguagens de programao e
sistemas de gerenciamento de banco de dados - SGBD) para fazer a
consistncia dos dados entrados e gerados pelo sistema.
Sistemas de informao gerencial sintetizam, registram e relatam a
situao em que se encontram as operaes da organizao, dando aos
gerentes subsdios para o controle da qualidade e da obteno dasmetas estipuladas.
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Os dados que constituem a base deste sistema so coletados a
partir dos SPT e resumem as operaes realizadas pela empresa,
mostrando a realidade da empresa num perodo j transcorrido. Estesdados so processados de forma a permitir a comparao com outros
dados de mesma categoria ou com metas preestabelecidas. Estes
dados constituem bancos de dados que apresentam somente valores
que determinados indicadores tiveram ao longo do tempo.
Como resultado, so gerados relatrios e grficos que permitem
monitorar, a partir de determinados indicadores, uma determinada rea.
Esses relatrios podem ser programados previamente ou podem ser
gerados por demanda (ad-hoc), que so emitidos mediante solicitao.
O feedback desses sistemas permitem verificar se uma
determinada rea vem alcanando as metas estipuladas ou se alguma
situao incomum est ocorrendo.
Os sistemas de apoio deciso ajudam os gerentes do nvel ttico
e estratgico de uma organizao em decises semiestruturadas, ou
seja, decises com um nvel maior de subjetividade quando comparado
a um problema estruturado. Essas situaes que exigem tais decises
rapidamente se modificam, podem no se repetir e dificilmente so
planejadas ou previstas.
Constituem a entrada desses sistemas dados referentes
realidade interna e externa da organizao. Os dados sobre a realidade
interna so tirados dos dois sistemas acima descritos, e os dados sobre
a realidade externa demonstram a realidade do ambiente de atuao da
organizao.
O processamento desse sistema inclui modelos analticos, banco
de dados especializados, processo de modelagem para apoio a tomadade deciso e insights do tomador de decises (so posicionamentos que
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o tomador de decises pode inserir no sistema e que advm da
interao do tomador de decises com o problema analisado). Atravs
do sistema podem-se gerar cenrios e simulaes, permitindo umacomparao entre as possibilidades a serem escolhidas.
Do sistema resultam relatrios e grficos que permitem comparar os
resultados das diferentes simulaes realizadas.
Os SAD so interativos, permitem aos usurios levantar
suposies e incluir novos dados, realizar diferentes perguntas e refinar
os rumos das aes a serem tomadas, constituindo assim o feedbackdo
sistema.
Por fim, temos os sistemas de informao executiva, que auxiliam
os gerentes de nvel estratgico de uma organizao, que tm
necessidade de informaes diferenciadas em relao aos demais
nveis da empresa. Isso porque a deciso estratgica envolve decises
no estruturadas, ou seja, aquelas onde no h um bom nvel de
compreenso da situao ou no h concordncia a respeito do
procedimento a ser adotado.
Para entrada do sistema, os dados mostram a realidade interna e
externa da empresa. A realidade interna mostrada pelos relatrios e
dados dos demais sistemas de informao descritos at aqui, e os
dados externos so obtidos a partir de fontes externas e dizem respeito
a tendncias e previses polticas, econmicas e tecnolgicas.
O processamento destes dados permitem ao executivo uma viso
geral da situao ou, quando necessrio, uma viso detalhada de algum
aspecto. Isto possvel utilizando-se ferramentas de incluso de dados
sobre eventos externos, bem como a obteno de dados resumidos
obtidos a partir dos demais sistemas de informao utilizados pela
organizao. So gerados relatrios grficos a partir destas informaescondensadas dos demais sistemas (internos e externos).
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Um SIE bastante interativo, permitindo ao usurio obter relatrios
que indiquem situaes fora dos parmetros estipulado pelos planos da
empresa. Alm disso, pela anlise de tendncias, permite que oexecutivo antecipe situaes que alterem o panorama de negcios em
que a organizao atua. Esse, portanto, o mecanismo de feedbackde
um sistema de informao executiva.
5. COMUNICAO APLICADA
5.1. Histria da Comunicao Humana
Os homens das cavernas, com seu crebro rudimentar, devia se
comunicar atravs de gestos, posturas, gritos e grunhidos, assim como
os demais animais no dotados da capacidade de expresso mais
refinada.
Com certeza, em um determinado momento desse passado, esse
homem aprendeu a relacionar objetos e seu uso e a criar utenslios para
caa e proteo e pode ter passado isso aos demais, atravs de gestos
e repetio do processo, criando assim, uma forma primitiva e simples
de linguagem.
Com o tempo, essa comunicao foi adquirindo formas mais clarase evoludas, facilitando a comunicao no s entre os povos de uma
mesma tribo, como entre tribos diferentes. As primeiras comunicaes
escritas (desenhos) de que se tm notcias so das inscries nas
cavernas 8.000 anos a.C.
O povo sumrio, considerada a uma das mais antigas civilizaes
do mundo, j ocupava a regio da Mesopotmia quatro sculos antes
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de Cristo. Essa civilizao foi a primeira a usar o sistema pictogrfico
(escritas feitas nas cavernas, com tintas).
Esse tipo de escrita era utilizada, tambm, pelos egpcios que, em
3.100 a.C., criaram seus hiers glyphs ou escrita sagrada, como os
gregos as chamavam.
Esse tipo de escrita era, alm de pictrica, ideogrfica, ou seja,
utilizava smbolos simples para representar tanto objetos materiais,
como ideias abstratas. Utilizava o princpio do ideograma (sinal queexprime ideias) no estgio em que deixa de significar o objeto que
representa, para indicar o fonograma referente ao nome desse objeto.
Uma das mais significativas contribuies dos sumerianos
est ligada ao desenvolvimento da chamada escrita cuneiforme. Nesse
sistema, observamos a impresso dos caracteres sobre uma base de
argila que era exposta ao sol e, logo depois, endurecida com suaexposio ao fogo. De fato, essa civilizao mesopotmica produziu
uma extensa atividade literria que contou com a criao de poemas,
cdigos de leis, fbulas, mitos e outras narrativas. a lngua escrita
mais antiga das que se tm testemunhos grficos. As primeiras
inscries procedem de 3.000 a.C..
Um estgio moderno da comunicao humana foi descoberta da
tipografia (arte de imprimir), pelo alemo Johann Gutemberg, em 1445.
Essa inveno multiplicou e barateou os custos dos escritos da poca e
abriu a era da comunicao social.
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5.2. Componentes da Comunicao
So componentes do processo de comunicao: o emissor da
mensagem, o receptor, a mensagem em si, o canal de propagao, o
meio de comunicao, a resposta (feedback) e o ambiente onde o
processo comunicativo acontece.
Com relao ao ambiente, o processo comunicacional sofre
interferncias do rudo e a interpretao e compreenso da mensagem
fica subordinada ao repertrio (crenas, modo de ser, comportamentos)do receptor.
Em relao forma, a comunicao pode ser verbal, no verbal,
gestual e mediada.
Verbal Comunicao atravs da fala
propriamente dita, formada por palavras e frases. Tem suasdificuldades (timidez, gagueira, etc.), mas ainda a melhor
forma de comunicao.
No verbal Comunicao que no feita por
palavras faladas ou escritas. Usam-se muito os smbolos
(sinais, placas, logotipos, cones) que so constitudos de
formas, cores e tipografias, que combinados transmitem uma
ideia ou mensagem.
Linguagem corporal corresponde a todos os
movimentos gestuais e de postura que fazem com que a
comunicao seja mais efetiva. A gesticulao foi a primeira
forma de comunicao. Com o aparecimento da palavra
falada os gestos foram tornando-se secundrios, contudo
eles constituem o complemento da expresso, devendo ser
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coerentes com o contedo da mensagem. A expresso
corporal fortemente ligada ao psicolgico, traos
comportamentais so secundrios e auxiliares. Geralmente utilizada para auxiliar na comunicao verbal, porm, deve-
se tomar cuidado, pois muitas vezes a boca diz uma coisa,
mas o corpo fala outra completamente diferente.
Comunicao mediada processo de
comunicao em que est envolvido algum tipo de aparato
tcnico que intermedia os locutores.
Toda essa inovao nas formas de comunicao, fez com que a
humanidade passasse a viver de uma forma totalmente nova, onde as
fronteiras fsicas deixam de ser obstculos comunicao constante
entre os povos. Formas que at alguns anos eram impensveis, passam
a fazer parte do nosso dia a dia.
Um universo novo se apresente e,se os horizontes se alargam,
perde-se o controle da informao prxima e garantida. Chegamos
exacerbao da informao (que diferente do conhecimento),
atravs dos meios eletrnicos, dos quais a internet a campe. Nesse
universo tecnolgico predomina a sapincia humana, suas qualidades,
mas tambm, suas mazelas. Cabe s pessoas que se comunicam faz-
lo de forma a utilizar as informaes como fonte de troca para aquisio
do conhecimento e us-las com sabedoria.
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5.3 Breve cronologia da Comunicao
Tabela 2. Cronologia da Comunicao
5.4. A fala
A fala surge quando gestos, expresses faciais e o uga-uga da
Pr-Histria no so mais suficientes.
5.5. A mensagem eternizada
A escrita libera o crebro da tarefa de memorizar. Com ela, o
saber pode ser acumulado fora do corpo e possvel deixar registros
que sero vistos mesmo depois da morte. A palavra escrita torna-se
sagrada e os livros, pilares das religies.
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5.6. Reproduo em srieA prensa, inventada por Gutenberg em 1452, permitiu a
reproduo fiel e a difuso de uma mesma mensagem. Os
acontecimentos circulam com rapidez. Notcias ganham alcance
continental, de forma peridica. Instala-se a ideia da liberdade de
imprensa: preciso dizer tudo.
5.7. A mensagem sem fronteiras
O ar um suporte mais dinmico e democrtico do que as folhas
de papel. Com os veculos "de massa", possvel atingir uma multido
de annimos. As ondas do rdio encurtam distncias. O telgrafo e o
telefone possibilitam a comunicao instantnea - com a interao
quase imediata de emissor e receptor - e, por isso, funcionam quase
como extenses do corpo.
5.8. A iluso do mundo realA comunicao audiovisual poupa-nos o esforo da imaginao.
Da urgncia de captar o movimento de uma sociedade industrializada,
surge a fotografia. Logo o cinema cria a iluso do movimento real. A TV
traz o mundo para dentro da sala - e, com ele, as mensagens
publicitrias. H uma nova maneira de perceber o planeta: o comeoda globalizao.
5.9. Tudo ao mesmo tempo agoraO mundo virtual um imenso arquivo de dados sempre disponvel.
No h fronteiras: tudo est ligado em rede planetria. E um minsculo
aparelho capaz de nos dar acesso a todo esse universo. Os impactos
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da internet mudam as relaes de trabalho, o aprendizado e a vida
social. preciso rever alguns conceitos, como a liberdade de expresso.
6. TECNOLOGIA EDUCACIONAL
Desde o princpio da Educao Sistematizada, so utilizadas
diversas tecnologias educacionais, de acordo com cada poca histrica.
Ainda hoje se usa a tecnologia do giz e da lousa, que antigamente erem
feitos de pedra ardsia; usa-se a tecnologia dos livros didticos e,
atualmente, os diversos estados mundiais debruam-se sobre quais oscurrculos escolares mais adequados para o tipo de sociedade
pretendida. No mundo ocidental, um dos grandes desafios adaptar a
educao tecnologia moderna e aos meios de comunicao atuais,
como a televiso, o rdio, os suportes informticos e outros que
funcionam tambm como meios educativos, em um nvel informal.
Nas dcadas de 1950 e 1960, a tecnologia educacionalapresentava-se como um meio gerador de aprendizagem. Na dcada de
70, passou a fazer parte do ensino como processo tecnolgico. Em
meados de 90, caracterizou-se pela busca de novos modos de trabalhar
no campo educacional.
A tecnologia educacional reflete sobre a aplicao de tcnicas
para a soluo de problemas educativos. Ela procura controlar o sistema
de ensino-aprendizagem como aspecto central e a garantia de
qualidade, preocupando-se com as tcnicas e sua adequao s
necessidades e realidade dos educandos.
No incio do sculo XXI as tecnologias comeam a ser vistas e
usadas numa outra perspectiva no processo educativo. Deixam de ser
encaradas como meras ferramentas que tornam mais eficientes e
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eficazes modelos de educao j sedimentados, passando a ser
consideradas como elementos estruturantes de "novas" educaes (no
plural), com o objetivo de expressar a diversidade das culturas e dosprocessos pedaggicos. Nesse sentido, a TV, o vdeo, o Rdio
(comunicao), a Internet, o material impresso possibilitam articularem-
se novas linguagens e novas racionalidades na escola. Mais e mais
escolas e centros de educao esto usando ferramentas on-line e
colaborativas para aprendizado e busca de informaes. As principais
ferramentas usadas e conhecidas so agregao e distribuio de
contedo (RSS, ATOM), Ambientes de aprendizagem como Weblogs
(BLOGs), WebQuestse Wikise objetos educacionais.
importante identificar as ferramentas que realmente podem ser
utilizadas como instrumentos educacionais e avaliar sua aplicao de
modo a promover a aprendizagem significativa, crtica e eficaz.
Historicamente o uso das tecnologias na educao apoiou-se em
trs eixos sociais: a comunicao, a psicologia da aprendizagem e a
teoria sistmica.
7. ESTUDO SOBRE A ADOO DE COMPUTADORES
PEDAGGICOS NO BRASIL
J faz alguns anos que o Governo Brasileiro (Ministrio daEducao) concluiu que as escolas pblicas brasileiras, sobretudo as do
ensino fundamental deveriam ser informatizadas e que no podemos
mais negligenciar o fato que vivemos na Era da Informtica e a
ferramenta computador tornou-se indispensvel em qualquer nvel de
atividade.
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Existe, porm uma grande resistncia contra a implantao dos
projetos de informatizao nas escolas pblicas brasileiras devido a
vrios fatores que sero abordados a seguir.Segundo o estudo Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias da
Informao e da Comunicao nas Escolas Brasileiras, do Comit
Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), divulgada em (2011):
Apenas 4% das escolas pblicas tm computador em classe, diz a
pesquisa.
O Estudo mostra que 81% das escolas tm laboratrio de
informtica.
Embora 92% das escolas pblicas urbanas do Brasil tenham
computador com acesso internet em seu estabelecimento, apenas 4%
tm o equipamento instalado em sala de aula. A pesquisa mostrou ainda
que apenas 18% dos professores de escolas pblicas urbanas do Brasil
usam internet na sala de aula.
Onde so instalados computadores nas escolas
Sala do coordenador ou diretor8%
Laboratrio de informtica1%
Sala dos professores ou sala de reunio8%
Biblioteca ou sala de estudos para os alunos8%
Sala de aula %
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Fonte: Cetic.br
Tabela 3. Pesquisa de distribuio de computadores nas escolas pblicas atualmente
Foram includas na pesquisa amostral 497 escolas pblicas
municipais e estaduais urbanas do pas. Participaram do estudo 4.987
alunos, 1.541 professores, 428 coordenadores e 497 diretores de
escolas. O objetivo da pesquisa foi identificar o uso e a apropriao da
internet banda larga nas escolas pblicas urbanas do pas. A
investigao foi feita sobre o uso nos processos pedaggicos e
administrativos da escola.
O estudo mostrou que 92% das escolas tm internet. Destas, 87%
tm internet banda larga. Em mdia, as escolas tm 23 computadores
instalados, sendo 18 em funcionamento, e tm em mdia 800 alunos
matriculados. Segundo a pesquisa, 81% das escolas tm laboratrio de
informtica. Destas salas, 86% tm computadores conectados internet.
O estudo mostra ainda que 52% das escolas tm uma pessoa que
atua como monitora na sala de informtica. O profissional um
viabilizador de uso de laboratrio, disse Juliano Cappi, coordenador de
pesquisas do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informao e
da Comunicao (CETIC.br), do Ncleo de Informao e Coordenaodo Ponto BR do comit.
Segundo a pesquisa, os professores declaram que a principal
dificuldade o nmero insuficiente de computadores por aluno e
conectados internet. A sala de aula ainda tem uma carncia grande
de ter computador e internet, disse Alexandre Barbosa, gerente do
CETIC.br.
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Entre as atividades em sala de aula, 59% dos professores diz que
no ensina os alunos a usar computador e internet. Daqueles que usam
internet na sala de aula, 24% do aulas expositivas, 23% fazemexerccios para prtica e fixao de contedo e 23% do interpretao
de textos.
7.1. Capacitao dos professores
Segundo o estudo, 64% dos professores acham que os alunos
sabem mais sobre o uso de computador e internet do que eles. Oprofessor percebe que pode melhorar no uso da internet, para se sentir
seguro na sala de aula. Talvez isso indique a relevncia dos programas
de capacitao, disse Juliano.
Dos professores, 48% fizeram um curso especfico para aprender
a usar o computador e a internet. Outros 38% aprenderam sozinhos e
27%, com outras pessoas. Entre os alunos, 40% aprenderam comoutras pessoas, 38%, sozinhos, e 25%, em curso.
Contatos informais o principal tipo de apoio percebido pelo
professor para o desenvolvimento dos conhecimentos para uso da
informtica, segundo a pesquisa. Isso ocorre para 75% deles.
Na pesquisa, 55% dos professores tm entre 31 e 45 anos. Amdia de tempo de experincia de 15 anos. Dos educadores, 96% tm
ensino superior e 56% tm especializao. A renda de 42% deles de
at R$ 1.530, sendo que 90% deles tm computador em casa e 81%
tm internet em casa.
Est em andamento tambm uma pesquisa qualitativa, com 12
escolas. Esse estudo ser divulgado no final de quatro anos.
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7.2. Pesquisa
O Brasil tem 51,5 milhes de estudantes matriculados na
educao bsica, segundo o Censo Escolar 2010. Destes, 43,9 milhes,
85,4%, estudam em escolas pblicas. Das escolas pblicas, 64.879
esto em reas urbanas.
A margem de erro da pesquisa para o total Brasil de quatro
pontos percentuais, com um intervalo de confiana de 95%.
At que ponto a existncia de computadores nas escolas
consegue ser aproveitada pelos estudantes?
7.3. As vantagens de se ter um laboratrio de informtica na
escola
Hoje, muitas pessoas ainda no sabem digitar rapidamente,
acessar sites na Internet, usar editores de texto (como o Word), montar
planilhas no Excel e criar apresentaes no PowerPoint. Tais pessoas
tm uma dificuldade enorme em se qualificar em uma entrevista de
emprego que exija tais requisitos.
Mudar essa situao (na teoria) simples, basta seguir a seguinte
frmula: escolas com laboratrios de informtica abertas comunidade+ pessoas dispostas a ensinar gratuitamente o que sabem = qualificao
solidrias de mo-de-obra.
Alm disso, os laboratrios servem para que os alunos dessas
escolas possam aprender as referidas habilidades desde cedo,
chegando, dessa forma, ao mercado de trabalho com o mnimo daquilo
exigido.
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7.4. A falta de um treinamento especfico
Porm, apesar de tudo isso parecer timo, deve-se ressaltar o
seguinte: uma grande quantidade de professores (assim como alunos)
ainda no sabe usar o computador de maneira satisfatria.
Para Paulo Freire, educador brasileiro considerado um dos
pensadores mais notveis da histria da pedagogia mundial, o uso da
tecnologia no deveria ser realizado de qualquer modo ou sem a devida
preparao, no entanto, isso justamente o que acontece hoje em dia.Para exemplificar isso, ser citado um caso ocorrido na dcada de 1990
envolvendo o Governo do Estado do Paran.
7.5. Do Windows para o Linux, do dia para a noite
Naquela poca (por volta de 1996) o governo ainda usava o
Windows em seus computadores, porm, a verso utilizada j era antigademais e precisava ser atualizada para que os servidores pblicos
pudessem trabalhar melhor. Entretanto, aqueles eram tempos no muito
propcios para que um gasto to grande fosse feito e, devido a isso,
resolveu-se que o governo passaria a usar o Linux, sistema operacional
gratuito, em seus computadores.
Desde ento, todo novo funcionrio pblico admitido devecomprovar, mediante concurso pblico, que sabe usar o Linux. At a
tudo bem, no entanto, todos aqueles que entraram antes de o Linux ser
adotado foram obrigados a aprender a us-lo por conta prpria, pois no
receberam treinamento algum do Estado.
7.6. A violncia
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Um fato interessante sobre laboratrios de informtica nas
escolas que alguns diretores esto recusando-se a instal-los devido
ao temor de que a escola passe a ser alvo de assaltos. Tal atitude levaem conta a segurana em detrimento do conhecimento e da incluso
digital, mas com certeza uma escolha sbia.
A violncia, de modo geral, gera um crculo vicioso, pois ela um
fruto da falta de oportunidades e educao das camadas mais baixas da
sociedade, assim como, acaba por impedir que a educao seja
disseminada, que caso contrrio geraria oportunidades para aquelesprivados da educao. Ou seja, a mxima violncia gera violncia
real.
7.7. Como resolver essa situao?
Muitas pessoas, alunos e professores que saibam usar
computadores, poderiam se solidarizar com aquelas que ainda no osabem e ensin-las. Pois dessa forma, o problema da falta de
treinamento poder ser resolvido sem a interveno do Estado. Esse
exemplo j vem sendo seguido h alguns anos em vrias partes do
Brasil, mas, com certeza, no o nico modo de ajudar.
8. PROINFO
O Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo) um
programa educacional criado pela Portaria n 522/MEC, de 9 de abril de
1997, para promover o uso pedaggico de Tecnologias de Informao e
Comunicaes (TICs) na rede pblica de ensino fundamental e mdio.
8.1 - Perguntas e respostas sobre o ProInfo Segundo o MEC
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De acordo com as informaes obtidas pelo Ministrio da
Educao sobre o ProInfo, temos alguns questionamentos listados
abaixo que servem para esclarecer o entendimento da real funo desteprograma.
P: Como posso participar do ProInfo?R: Para fazer parte do ProInfo Urbano e/ou Rural, o municpio ou o
estado deve seguir trs passos: a Adeso, o Cadastro e a Seleo das
escolas.
A adeso o compromisso do municpio com as diretrizes do
programa, imprescindvel para o recebimento dos laboratrios. Para isso
deve-se fazer o download do termo de adeso, assinar e enviar ao MEC
com a documentao exigida.
Aps esta etapa deve ser feito o cadastro do prefeito em nossosistema, onde ser solicitado um usurio e senha, criado pelo
responsvel pelos dados, que permite que o prximo passo, a seleo
de escolas, seja efetuado.
A seleo das escolas ProInfo feita em nosso sistema, onde j
existem escolas pr-selecionadas de acordo com os critrios adotados
nestas distribuies.
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