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PLANO DE TRABALHO
SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS PARA CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
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1) IDENTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO OU ENTIDADE SOCIAL
Nome da Organização: Associação de Beneficência e Educação
Data da Constituição: 21/12/1958
CNPJ: 56.728.793/0001-14 Data de inscrição: 04/02/1970
Endereço: Av. dos Bandeirantes, 705
Cidade: Santa Bárbara d’Oeste – UF: São Paulo Bairro: Vila Oliveira CEP: 13453-023
Telefone:01934991910 Site: www.casadacriancasbo.org.br
email: ola@casadacriancasbo.org.br
Horário de funcionamento: Ininterrupto
Meses do ano: Todos
Dias da semana: Todos
1.2) INSCRIÇÕES E REGISTROS
Inscrição CMAS: 02
Registro no CMDCA nº 23
Inscrição CNAS: NA
Inscrição CEBAS: Último registro e validade nº: 54232/2018 validade 01/01/2015 a
31/12/2017
Renovação processo protocolo nº: 71000.001009/2018-13 (em análise - ANEXO)
1.3) COMPOSIÇÂO DA ATUAL DIRETORIA ESTATUTÀRIA
Presidente: Gil Arquimedes Cones
Cargo: Presidente Profissão: Corretor de Seguros
CPF: 023.006.468-03 RG: 12.874.498-4 Órgão Expedidor: SSP
Data Nascimento: 20/06/1962
Vigência de mandato da diretoria atual: 27/07/2017 a 31/03/2019
1.4) RELACIONE OS DEMAIS DIRETORES
Nome do Diretor: Caio Henrique Rainha Cones
Cargo: Vice Presidente Profissão: Estudante
CPF: 396.623.378-90 RG: 49.681.793-0
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Nome do Diretor: Walter Antônio Battaglia Espíndola
Cargo: Tesoureiro Profissão: Engenheiro
CPF: 077.970.778-86 RG: 7.216.628
Nome do Diretor: Nelson de Carvalho
Cargo: Tesoureiro Adjunto Profissão: Engenheiro
CPF: 716.446.018-34 RG: 6.398.771
Nome do Diretor: Luciana de Campos Bueno Rodrigues
Cargo: Secretária Profissão: Engenheira de Alimento
CPF: 111.812.838-92 RG: 19.123.600-7
Nome do Diretor: Luciana Geraldes Pires Batagliotti
Cargo: Secretária Adjunto Profissão: Dentista
CPF: 111.812.838-92 RG: 19.123.600-7
Nome do Diretor: Alex Gomes de Oliveira
Cargo: Conselho Fiscal Profissão: Engenheiro
CPF: 259.908.508-08 RG: 28.547.563-0
Nome do Diretor: Luiz Carlos Tersi
Cargo: Conselho Fiscal Profissão: Pedagogo
CPF: 710.966.398-15, RG: 6.280.964
Nome do Diretor: Messias Roberto Messias
Cargo: Conselho Fiscal Profissão: Analista de Sistemas
CPF: 034.296.908-08 RG: 17.828.825-1
2) ÁREA DA ATIVIDADE
Preponderante:
(x ) Assistência Social ( ) Saúde ( ) Educação ( ) Cultura ( ) Esporte
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Secundária, quando houver:
( ) Assistência Social ( ) Saúde (x ) Educação ( ) Cultura ( ) Esporte
2.1) NATUREZA DA ORGANIZAÇÃO SOCIAL
(x ) Atendimento ( ) Assessoramento ( ) Defesa e garantia de direitos
3) IDENTIFICAÇÃO DO SERVIÇO POR PROTEÇÃO
( x ) Básica ( ) Especial de Média Complexidade ( ) Especial de Alta Complexidade
4) DESCRIÇÃO DO SERVIÇO (máximo de 15 linhas) É um serviço realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a garantir
aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com o seu ciclo de vida, a fim de
complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco
social.
É uma forma de intervenção social planejada que cria situações desafiadoras, estimula e
orienta os usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais e
coletivas, na família e no território.
Organiza-se de modo a ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolver o sentimento de
pertença e de identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar a socialização e a
convivência comunitária.
Possui caráter preventivo e proativo, pautado na defesa e afirmação dos direitos e no
desenvolvimento de capacidades e potencialidades, com vistas ao alcance de alternativas
emancipatórias para o enfrentamento da vulnerabilidade social.
Prevê o desenvolvimento de ações intergeracionais e a heterogeneidade na composição
dos grupos por sexo, presença de pessoas com deficiência, etnia, raça, entre outros.
4.1) TIPO DE SERVIÇO/PROJETO
Serviço de Proteção Social Básica – Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.
4.2) IDENTIFICAÇÃO DO TERRITÓRIO PARA EXECUÇÃO DO SERVIÇO/ PROJETO
Os usuários atendidos por meio do SCFV, são provenientes dos bairros Jardim Barão,
Orquídeas, Laranjeiras, Planalto do Sol II, Jardim Augusto Cavalheiro, Vila Oliveira, Vila
Diva, Jardim Icaraí, Bairro 31 de Março, Jardim Batagin, Bairro São Joaquim, Vila Lola,
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Jardim Industrial, Conjunto Habitacional dos Trabalhadores, Ângelo Giubina, Fazenda
Cabreúva, que compõe a base de atendimento do CRAS V.
A infindável problemática econômica traz consequências de desestruturação, hostilidade,
violência, drogas/álcool, maus tratos de crianças, adolescentes, mulheres, idosos e
relacionamentos familiares adversos. Com isto, presenciamos de forma latente, a falta de
diálogo diante de núcleos familiares desconexos, por vezes, destituídos do acesso a bens,
serviços e riquezas, em detrimento de desinformação, alienação, isolamento ou até mesmo
por desinteresse em aceitar orientações específicas no que tange às suas necessidades de
tratamentos por vezes associadas aos mais variados tipos de dependência química ou até
mesmo afetiva, características da nossa sociedade proletária, atingidas pelas mais variadas
expressões da questão social.
A população total do município de Santa Bárbara d’Oeste é de 180.009 habitantes, segundo
Censo Demográfico de 2010 (IBGE, 2013b), contudo, a população estimada é de 192.536
habitantes. Entre os anos de 2000 à 2010, o crescimento foi de 0,59% ao ano, o que
representou um aumento de quase 10 mil habitantes no município. Já entre os anos de
2010-2013, estima-se que houve um aumento ainda maior e que a população já tenha
crescido hoje para 188.302 habitantes.
Nas últimas décadas, na medida em que a cidade se desenvolvia, ganharam espaços
centenas de indústrias (de pequeno, médio e grande porte); milhares de estabelecimentos
comerciais e de prestação de serviços. A implantação de novos distritos industriais vem
servindo para implantar as bases desse crescimento sustentável para garantir trabalho e
renda, além de colocar a cidade na rota do desenvolvimento.
Diante deste contexto deparamos com a contradição do crescimento econômico e a
requisição de alta qualidade profissional, inerentes às atividades econômicas principais,
colocando o sentimento de não pertencimento e de exclusão, como parâmetro as famílias
que vivem em situação de risco e um segmento significativo de adolescentes e jovens que
estão à margem da sociedade, expostos a violência urbana e criminalidade.
É agravante desta situação a fragilização das relações familiares, facilitando a instalação de
quadros de situação de rua, evasão escolar, exposição a riscos de toda natureza, entre
outros.
Ao analisar as variáveis acima, vale observar, portanto onde se encontram os índices de
extrema pobreza do município.
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Distribuição percentual da população extremamente pobre por faixa etária:
Fonte: Censo Demográfico 2010 (apud BRASIL, MDS 2013)
Podemos verificar no IPVS - Índice Paulista de Vulnerabilidade Social, baseado em
informações do SEADE, que o município de Santa Bárbara d´Oeste apresenta algumas
áreas de Alta e Muito Alta Vulnerabilidade, onde a Casa da Criança situa-se e possui a
maior parte de sua demanda de atendimento, denominada área 6 no mapa abaixo.
Fonte: SEADE, 2010.
Destaca-se para análise, a localização das regiões com ocorrência dos grupos 5 e 6, cores
vermelha e amarela, que representam “Vulnerabilidade Alta” e “Muito Alta” respectivamente.
Tais regiões, delimitadas por polígonos, e também numeradas no mapa anterior, são um
importante indicativo para reconhecimento das condições de precariedade habitacional no
município, uma vez que o problema habitacional não se dá como um problema isolado, e
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sim como um fenômeno que decorre e incide numa cadeia complexa de situações
socioeconômicas da população. O trecho a seguir analisa estas situações.
A área numerada 1, se refere a Chácaras Pinheirinho e Jardim Cruzeiro do Sul, bairros
localizados no extremo oeste do município de maneira isolada do restante da malha urbana,
com características inicialmente de veraneio, mas que ao longo do tempo vem perdendo a
sua característica de “recreio” e tem se tornado moradia permanente.
A área numerada 2, se refere a região das Glebas Califórnia, bairro também com
características de chacreamento, onde hoje se encontra uma ocupação irregular no eixo da
linha férrea desativada, denominada FEPASA Cabreúva.
A área 3, localizada na região central do município, faz referência principalmente a região do
bairro Linópolis e abrange também parte dos demais bairros mais antigos da região.
A área 4 se refere ao conjunto habitacional Roberto Romano indicando, neste caso, que a
provisão habitacional pública não alterou necessariamente, a situação de vulnerabilidade da
população local.
A área 5 aponta Vulnerabilidade Muito Alta no Parque Residencial do Lago e uma mancha
de Vulnerabilidade Alta em seu entorno.
A área 6 representa uma região caracterizada pela predominância de conjuntos
habitacionais públicos consolidados, dentre eles o Conjunto Habitacional dos Trabalhadores,
Residencial San Marino, Conjunto Habitacional Angelo Giubina, Conjunto Habitacional 31
de Março e adjacências.
As áreas delimitadas pela mancha 7 e 11 representam a região do Jardim Nova Conquista,
Zumbi dos Palmares, Parque Residencial Zabani e Jardim Europa IV.
O número 8 indica a região do extremo norte do município, que mescla situações limítrofes
de vulnerabilidade muito baixa e vulnerabilidade alta, tal fato não pode ser definido pela
presente análise.
O número 9 se refere ao Jardim São Fernando, e por fim o ponto 10 faz referência ao bairro
Pântano e Vila Mollon onde a cidade se conurba com Americana.
Diante dos dados apresentados, observa-se uma grande concentração da população do
município no Grupo 3, de Baixa Vulnerabilidade. Por outro lado, destaca-se a quase
inexistência de famílias no Grupo 1, de Nenhuma Vulnerabilidade, bem como menores
percentuais de famílias nos grupos 5 e 6 – Alta e Muito Alta Vulnerabilidade, que somam
15,9% da população.
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Outro dado importante, que se relaciona com o IPVS, refere-se ao Índice de GINI1, que no
município era de 0,452 no ano 2.000, o que indica que Santa Bárbara tem um dos menores
índices de desigualdade de renda entre todos os municípios do país. Entre os 266
municípios com mais de 100 mil habitantes do país, apenas um município (do Estado de
São Paulo) tem GINI menor do que Santa Bárbara.
Para auxilio das analises do PLHIS - Plano Local de Habitação de Interesse Social,
elaborou-se uma leitura das diferentes características tipológicas dos bairros de Santa
Bárbara d’Oeste, possibilitando a divisão do município em regiões de aspectos semelhantes.
Para tal divisão partiu-se das Unidades de Informação Territorial – UIT, elaboradas pela
Emplasa em 2.005.
Para nosso diagnóstico é importante ressaltar as características da UIT – Norte, onde estão
os bairros Planalto do Sol, São Joaquim I, São Joaquim II, e Jardim Icaraí caracterizando-se
por uma ocupação consolidada, formada por bairros populares e conjuntos habitacionais
verticais de padrão popular. Nesta região encontra-se também uma grande área vazia, que
é umas das áreas reservadas à expansão urbana. As Indústrias Romi, o SESI e a Vila Romi
também se localizam nesta parte do território municipal embora sua relação com a malha
urbana tenha maior vinculo com a UIT - Centro. Seu limite com a Avenida Santa Bárbara
abrange extensa área vazia que segrega a malha urbana tendo sido definida como de
ocupação prioritária pelo Plano Diretor do Município.
É neste território, representado pela área 6 no Mapa IPVS e pela UIT – Norte na leitura do
PLHIS, que se encontra a Casa da Criança e seus usuários. São pessoas que encontram-se
1 Índice que mede o grau de desigualdade existente na distribuição de indivíduos segundo a renda domiciliar per capita.
Seu valor varia de 0, quando não há desigualdade (a renda de todos os indivíduos tem o mesmo valor), a 1, quando a
desigualdade é máxima (apenas um indivíduo detém toda a renda da sociedade e a renda de todos os outros indivíduos
é nula).
2 POLIS, 2008 - Assessoria ao CMDCA de Santa Bárbara d'Oeste no Mapeamento da Situação da Criança e do Adolescente do município.
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em uma cadeia complexa de situações socioeconômicas, que devem ter prioridade de
atendimento e atenção por parte da rede.
4.3) IDENTIFICAÇÂO DAS INSTALAÇÕES FISÌCAS PARA EXECUÇÂO DO SERVIÇO/PROJETO
Endereço: Avenida dos Bandeirantes, 705 FDS – Vila Oliveira – Santa Barbara d´Oeste –
SP.
Locado ( X ) Próprio ( ) Cedido ( ) _____________
Condições de acessibilidade:
Sim (X) Parcialmente ( ) Não possui ( )
Indicar as instalações físicas e mobiliários disponíveis na seguinte tabela:
Descrição e qualificação dos ambientes disponíveis
Equipamento/ Móveis disponíveis para desenvolvimento do serviço
Pátio coberto amplo
Sala de Leitura 01 Mesa infantil
4 cadeiras infantis
Sala para brincar Brinquedos diversos
Tatame
Salão para reuniões e projeções sócio educativo e entretenimento
40 Cadeiras
Sala para laboratório de informática 12 Computadores
12 Mesas
12 Cadeiras
Sala de referência para oficinas/ atividades pedagógicas
25 Cadeiras
01 Armário
Sanitários Masculino e Feminino, individual e coletivo para usuários e funcionários.
03
Refeitório 3 Jogos de Mesas
6 Bancos
Cozinha industrial 01 Fogão Industrial
01 Geladeira Industrial
Utensílios
Dispensa Prateleiras
Lavanderia e Rouparia 02 Máquinas de Lavar
Almoxarifado Prateleiras
Parque
Mini Campo de Futebol
salas administrativas, para Coordenação e Financeiro, Assistentes Sociais, Pedagoga, Psicólogos e Diretoria.
6 Mesas
10
6 Computadores
12 Cadeiras
Saguão e Recepção 1 mesa
3 cadeiras
02 Computadores
Área livre, jardinagem, arborização e horta.
4.4) VAGAS OFERECIDAS PARA O SERVIÇO:
25 usuários no território do CRAS V
4.5) PÚBLICO:
Crianças e Adolescentes de 06 a 15 anos.
O público será atendido através de 02 (dois) componentes, sendo a quantidade mínima
(50%) de usuários nas situações prioritárias definidas na Resolução CIT nº 01/2013 sendo:
a) Efetivo: considera-se público efetivo para a meta de inclusão no Serviço de Convivência
e Fortalecimento de Vínculos, crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade
social.
b) Prioritário: considera-se público prioritário para a meta de inclusão no Serviço de
Convivência e Fortalecimento de Vínculos, crianças e adolescentes nas seguintes situações,
conforme Resolução CIT nº 01/2013, que define o que se entende por público prioritário:
V- Crianças/Adolescentes em situação de isolamento;
VI- Trabalho infantil;
VII- Vivência de violência e/ou negligência;
VIII- Fora da escola ou com defasagem escolar superior a 2 (dois) anos;
IX- Em situação de acolhimento;
X- Em cumprimento de medida socioeducativa em meio aberto;
XI- Egressos de medidas socioeducativas;
XII- Situação de abuso e/ou exploração sexual;
XIII- Com medidas de proteção do ECA;
XIV- Crianças e adolescentes em situação de rua;
XV- Vulnerabilidade que diz a respeito às pessoas com deficiência.
4.6) PERIODO DE FUNCIONAMENTO:
De segunda a sexta feira
11
Das 8hs às 11h e das 12h das 16hs.
4.7) ABRANGÊNCIA:
Municipal - Território do CRAS V : Jardim Barão, Orquídeas, Laranjeiras, Planalto do Sol II,
Jardim Augusto Cavalheiro, Vila Oliveira, Vila Diva, Jardim Icaraí, Bairro 31 de Março,
Jardim Batagin, Bairro São Joaquim, Vila Lola, Jardim Industrial, Conjunto Habitacional dos
Trabalhadores, Ângelo Giubina, Fazenda Cabreúva.
4.8) OBJETIVO GERAL
O Serviço se propõe a oferecer a criança e ao adolescente, serviços realizados em grupos,
de acordo com o seu ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho social com famílias e
prevenir a ocorrência de situações de risco social, e com essa premissa :
- Prevenir a institucionalização e a segregação de crianças e adolescentes, em especial, das
pessoas com deficiência, assegurando o direito à convivência familiar e comunitária;
- Promover acessos a benefícios e serviços socioassistenciais, fortalecendo a rede de
proteção social de assistência social nos territórios;
- Promover acessos a serviços setoriais, em especial das políticas de educação, saúde,
cultura, esporte e lazer existentes no território, contribuindo para o usufruto dos usuários aos
demais direitos;
- Oportunizar o acesso às informações sobre direitos e sobre participação cidadã,
estimulando o desenvolvimento do protagonismo dos usuários;
- Possibilitar acessos a experiências e manifestações artísticas, culturais, esportivas e de
lazer, com vistas ao desenvolvimento de novas sociabilidades;
- Favorecer o desenvolvimento de atividades intergeracionais, propiciando trocas de
experiências e vivências, fortalecendo o respeito, a solidariedade e os vínculos familiares e
comunitários.
4.9) OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Complementar as ações da família e comunidade na proteção e desenvolvimento de
crianças e adolescentes e no fortalecimento dos vínculos familiares e sociais;
-. Assegurar espaços de referência para o convívio grupal, comunitário e social e o
desenvolvimento de relações de afetividade, solidariedade e respeito mútuo;
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- Possibilitar a ampliação do universo informacional, artístico e cultural das crianças e
adolescentes, bem como estimular o desenvolvimento de potencialidades, habilidades,
talentos e propiciar sua formação cidadã;
- Estimular a participação na vida pública do território e desenvolver competências para a
compreensão crítica da realidade social e do mundo contemporâneo;
- Contribuir para a inserção, reinserção e permanência do jovem no sistema educacional.
4.10) CONDIÇÕES E FORMA DE ACESSO AO SERVIÇO:
O Acesso dar-se-á:
- Por procura espontânea;
- Por busca ativa;
- Por encaminhamento da rede socioassistencial;
- Por encaminhamento das demais políticas públicas.
- Por encaminhamento dos órgãos do Sistema de Garantia de Direitos.
O Centro de Referência de Assistência Social -CRAS é a porta de entrada para o Serviço de
Convivência e Fortalecimento de Vínculos. Desta forma os usuários que acessarem o
Serviço através das formas citadas acima deverão fazer sua matrícula no serviço e, em
seguida encaminhadas ao CRAS de abrangência para referenciamento e para inclusão do
usuário no Cadastro Único.
4.11) METODOLOGIA DO SERVIÇO:
O Serviço será realizado em grupos, organizado por faixa etária, tendo por base temas
geradores e transversais identificados no território e na realidade sociocultural de vivência
social e familiar dos participantes.
Para a faixa etária de 6 a 15 anos, as atividades propostas promoverão o desenvolvimento
físico e mental, assim como o estimulo a vivências práticas e experiências do universo
informacional, cultural e social. As atividades serão organizadas em diferentes dimensões,
aproveitando a experiência e a cultura local, sempre garantindo a diversidade e a
criatividade.
A ênfase maior será dada às atividades coletivas que se constituirão através de Eixos
Estruturantes e nas Oficinas. Estas têm como aporte os temas transversais que expressam
o conjunto de questões sociais que são objetos de atenção e reflexão. Os eixos
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estruturantes orientarão os temas, atividades e organização do Serviço, mas, sobretudo a
construção de uma proposta que contemple as demandas e peculiaridades do público
atendido. Respeitando as necessidades de cada faixa etária e voltada para o lúdico, para
que aconteça um aprendizado significativo. Esta é forma de organização dos grupos
conforme prevê a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais.
Levando em consideração que as atividades no SCFV ocorrem de forma continuada e
ininterrupta, durante o mês de Julho, será realizado Colônia de Férias para os usuários
deste Serviço. Ofertaremos atividades lúdicas, de recreação, esportivas e culturais,
salientando que neste período as crianças estão em férias escolares e desta maneira
precisam participar de atividades dinâmicas e prazerosas, respeitando suas necessidades,
escolhas e opiniões. Buscaremos promover através destas atividades o desenvolvimento
físico e metal e o estimular as interações sociais entre os atendidos, a família e a
comunidade.
Realizaremos atividades e interações com as famílias das crianças inseridas no Serviço,
com vistas ao desencadeamento de um processo socioeducativo, um espaço de reflexão
conjunta, mobilizando essa população que se encontra em situação de vulnerabilidade a
buscar novas formas de exercer a cidadania.
Será utilizado como metodologia de trabalho com as famílias:
Atendimentos individuais, acompanhamento familiar sistemático, Cursos ou Oficinas de
Formação para o Trabalho e de Profissionalização e Inclusão Produtiva e Serviços, visitas
domiciliares, reuniões temáticas, atividades comunitárias, conhecimento do território,
cadastramento socioeconômico e elaboração prontuários e relatórios, Grupo de Pais,
Encontro de pais e responsáveis, encaminhamentos a rede de proteção familiar (Vara da
Infância e Juventude, Conselho Tutelar, CMDCA,CMAS,CRAS e CREAS demais órgãos do
Sistema de Garantia de Direito, Serviços Socioassistenciais e serviços de políticas públicas
setoriais.
Constituem eixos estruturantes do Serviço, considerando as faixas etárias de 06 a 15 anos
de idade:
1) Convivência Social
Neste eixo serão realizadas atividades lúdicas que permitam e estimulem o convívio social
e familiar, a fim de propiciar sentimentos de pertença, a formação de identidade, processos
de sociabilidade e relações de cidadania.
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2) Direito de Ser
Busca estimular o exercício da infância e adolescência, direito de ser, de pertencer, direito a
comunicação, de aprender e experimentar, de brincar, de ser protagonista, de ter direitos e
deveres.
3) Participação
Ofertar atividades planejadas e participação na esfera da vida pública, familiar, comunitária
e escolar.
4.12) ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
A fim de cumprir os critérios especificados na metodologia, serão ofertadas atividades de
acordo com os Eixos Estruturantes, conforme a seguir:
Eixo Ações Período de oferta
Convivência Social
Oficina de Cidadania Grupos de Reflexão Rodas de Conversa Atividades intergeracionais Atividades de construção da identidade
12 meses – 5 vezes por semana
Direito de Ser Oficina de Dança
12 meses – 3 vezes por semana
Participação Atividades intergeracionais Visitas à órgãos públicos e privados Participação de Ações e Campanhas Educativas Palestras e Conferências
12 meses
Além das atividades acima descritas, ainda complementaremos com as seguintes ações que
encontram-se intrinsicamente ligadas à nossa Visão Institucional e não poderiam deixar de
ser oferecidas. Atividades a serem desenvolvidas de forma singularizada durante o ano, de
Janeiro à Dezembro:
Atividade Período de oferta
Acolhida/Informação 12 meses
Orientação e Encaminhamentos 12 meses
Informação, comunicação e defesa de direitos 12 meses
Fortalecimento da função protetiva da família 12 meses – quinzenal
Mobilização e fortalecimento das redes sociais de apoio 12 meses
Banco de dados de usuários e organizações 12 meses
Elaboração de relatórios e/ou prontuários 12 meses – mensal
Desenvolvimento do convívio familiar e comunitário 12 meses
Mobilização para a cidadania 12 meses
Atendimento e acompanhamento psicossocial 12 meses
Atendimentos individuais às famílias 12 meses – de acordo com a
15
demanda
Participação em reuniões com a rede socioassistencial e de diferentes áreas e instituições
12 meses
Articulação com a rede de serviços municipal, privada e público 12 meses
Planejamento e organização das atividades 12 meses – 1 vez por semana
Reuniões para avaliação do serviço quanto à sua qualidade e alcance dos objetivos propostos
Bimestral
Reuniões para discussão de casos que necessitam de acompanhamento sistemático 12 meses - Mensal
Visitas domiciliares 12 meses - quinzenal
Articulação com a rede de ensino municipal e estadual, visando contribuir para inserção, reinserção e permanência na escola
12 meses - bimestral
Inclusão/Encaminhamento à Cursos de geração de Renda 12 meses conforme demanda
Ações em conjunto com Conselho Tutelar Conforme demanda e necessidade
4.13) ARTICULAÇÃO DE REDE Enquanto Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, é de extrema relevância a
articulação com a Rede Intersetorial para que haja efetividade no atendimento junto aos
usuários.
A instituição deve desenvolver os trabalhos junto aos equipamentos de atendimento
municipal, com objetivo de estabelecer momentos de discussão sobre os casos de acordo
com a demanda apresentada.
Concomitante às atividades de rotina do Serviço, manteremos frequentes contatos com os
equipamentos, como com os profissionais dos Centros de Referência (CRAS) e
Conselheiros Tutelares, Órgãos Públicos e Privados, inclusive com ações em conjunto em
caso de necessidade específica da demanda, a fim de atender aos objetivos do Serviço.
Para o desenvolvimento de condições voltadas para a convivência saudável, independência
e o autocuidado, utilizamos como parceria o CRAS com foco a prevenção da ocorrência de
situações de vulnerabilidade e riscos sociais no território, por meio de desenvolvimento de
potencialidades e aquisições, do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, e da
ampliação do acesso aos direitos de cidadania.
O Serviço deve considerar, os fatores de risco e proteção nos diversos ambientes
frequentados pelas crianças e adolescentes para poder propiciar novas formas de interação
com a família, buscando uma vinculação de melhor qualidade.
Com relação à escola, deve favorecer a sua articulação com a família e sensibilizar os
educadores para que atuem como agentes facilitadores da integração da criança e do
adolescente no contexto escolar, resgatando a autoridade perdida, incentivando o
16
protagonismo, fortalecendo os vínculos sociais e evitando possíveis situações de
preconceito e discriminação.
Diante deste cenário, enaltecemos a relevância de estabelecermos parcerias junto aos
equipamentos do município, com objetivo de favorecer única e exclusivamente o melhor
interesse da criança e do adolescente. Por isso, a articulação e bom funcionamento intra e
intersetorial da rede institucional é fundamental na efetividade do seu trabalho que, apesar
de transitório, deve ser eficaz.
4.14) IMPACTOS ESPERADOS Para consolidar o impacto social relevante junto ao público que deverá ser atendido pela
instituição, entendemos que os aspectos elencados abaixo poderão contribuir de forma
positiva, uma vez que são esperados conforme previsto na Resolução CNAS nº 109/09:
Redução da ocorrência de situações de vulnerabilidade social no território de
abrangência do CRAS V;
Prevenção da ocorrência de riscos sociais, seu agravamento ou reincidência no
território de abrangência do CRAS V;
Aumento de acessos a serviços socioassistenciais e setoriais;
Melhoria da qualidade de vida das famílias residentes no território de abrangência do
CRAS V;
Melhoria das relações familiares e do envolvimento da família com o serviço;
Ampliação das oportunidades de aprendizagem, do conhecimento do território, na
construção de uma identidade com o lugar onde vivem, do sentimento de pertença a
este lugar.
Aumento no cumprimento das condicionalidades de benefícios ou programas de
transferência de renda;
Ampliação das oportunidades de aprendizagem, do conhecimento do território, na
construção de uma identidade com o lugar onde vivem, do sentimento de pertença a
este lugar.
Melhoria das relações de afetividade, diálogo, e envolvimento das crianças e
adolescentes;
Ampliação do leque de conhecimento dos usuários, contribuindo para o
desenvolvimento de atitude crítica, valorização do saber e das vivências dos
usuários e o protagonismo social;
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Efetividade na permanência, participação e frequência escolar.
4.15) INDICADORES DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
O QUE SERÁ AVALIADO QUANDO QUEM PARTICIPA ANÁLISE QUANTITATIVA E QUALITATIVA
Cumprimento da meta
Mensal Equipe técnica
Elaboração e análise dos relatórios circunstanciados em relação ao Plano;
Análise dos instrumentais de acesso e permanência em relação ao público e meta estabelecidos no Plano;
Acompanhamento da execução do serviço;
Cumprimento dos objetivos específicos
Mensal Usuários e familiares e equipe técnica
Avaliação coletiva e participativa sobre o impacto do serviço ofertado na vida do usuário:
Fortalecimento de vínculos familiares e comunitários;
Levantar os objetivos cumpridos: integralmente e parcialmente;
Levantar elementos dificultadores e facilitadores;
Relatos nos grupos e nos atendimentos a família.
Relato de melhorias na convivência
Cumprimento das atividades
Mensal Equipe técnica Avaliação coletiva e participativa sobre o conteúdo, metodologia;
Levantar as atividades cumpridas: integralmente e parcialmente;
Levantar elementos dificultadores e facilitadores;
Participação nas atividades
Mensal Usuários e familiares e equipe técnica
Análise do interesse e desinteresse; exclusão;
Análise de instrumentais de acesso; Observação durante a realização das
atividades: presença, interação, dentre outros
Satisfação dos usuários em relação ao Serviço.
Mensal Usuários e familiares e equipe técnica
Avaliação dos usuários e família sobre o serviço ofertado;
Análise da participação e permanência nas atividades; dentre outros.
Análise da participação / interação da família junto ao Serviço
Envolvimento com a rede socioassistencial
Mensal Usuários e familiares
Pesquisa sobre os serviços mais acessados na rede pelos usuários;
Serviços não oferecidos pela rede, pontuados por nossos usuários;
Número de serviços da rede que foram envolvidos; dentre outros.
Envolvimento com a rede de garantia de direitos
Mensal Usuários e familiares
Pesquisa sobre os órgãos mais acessados na rede pelos usuários;
Número de serviços da rede que foram envolvidos; dentre outros.
Acesso a políticas públicas
Mensal Usuários e familiares
Apresentação e acesso as políticas públicas; Acompanhamento dos usuários, da família,
dentre outros.
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5) RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS NO SERVIÇO/PROJETO :
RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS NO SERVIÇO/PROJETO
Cargo Quantidade Carga Horária Fonte de recurso ( escrever qual recurso Próprio,
Municipal, Estadual ou Federal)
Assistente Social 1 20 horas Municipal
Educador 1 44 Horas Municipal
Facilitador de Oficinas 1 12 horas Municipal
6) PREVISÃO DE CUSTOS E CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO
PREVISÃO DE CUSTOS E CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO
FOLHA DE PAGAMENTO (SALARIOSE ENCARGOS) ( só os envolvidos no Serviço/Projeto)
Quant. Profissional Carga
Horária
Recurso Municipal – As. Social
Recurso Estadual – As. Social
Recurso Federal – As. Social
Recursos Próprios TOTAL
Valor Mensal Valor Anual Valor Mensal Valor Anual Valor Mensal Valor Anual Valor Mensal Valor Anual
1 Assisntente Social 20 Horas 3.760,97 45.131,64 45.131,64
1 Educador 44 Horas 1.868,56 22.422,72 22.422,72
1 Facilitador de Oficinas 12 Horas 370,47 4.445,64 4.445,64
TOTAL 6.000,00 72.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 72.000,00
7) MATERIAL DE CONSUMO PARA O SERVIÇO/PROJETO
MATERIAL DE CONSUMO PARA O SERVIÇO/PROJETO
ITEM DE DESPESA Recurso Municipal – As. Social Recurso Estadual – As. Social Recurso Federal – As. Social Recursos Próprios
TOTAL Valor Mensal Valor Anual Valor Mensal Valor Anual Valor Mensal Valor Anual Valor Mensal
Valor Anual
Gêneros Alimentícios 0,00
Material de Limpeza 0,00
Material de Higiene 0,00
Material de Escritório 0,00
Combustível 0,00
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Farmácia 0,00
Vestuário 0,00
TOTAL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
8) SERVIÇOS DE TERCEIROS PARA O SERVIÇO/PROJETO
MATERIAL DE TERCEIROS PARA O SERVIÇO/PROJETO
ITEM DE DESPESA Recurso Municipal – As. Social Recurso Estadual – As. Social Recurso Federal – As. Social Recursos Próprios
TOTAL
Valor Mensal Valor Anual Valor Mensal Valor Anual Valor Mensal Valor Anual Valor Mensal Valor Anual
Manutenção de Bens Móveis 0,00
Manutenção Predial 0,00
Manutenção Veículos 0,00
Seguro Veicular 0,00
Seguro Predial 0,00
Serviços Contábeis 0,00
TOTAL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
9) UTILIDADES PÚBLICAS PARA O SERVIÇO/PROJETO
PAGAMENTOS COM UTILIDADES PÚBLICAS
ITEM DE DESPESA Recurso Municipal – As. Social Recurso Estadual – As. Social Recurso Federal – As. Social Recursos Próprios
TOTAL
Valor Mensal Valor Anual Valor Mensal Valor Anual Valor Mensal Valor Anual Valor Mensal Valor Anual
Aluguel 0,00
IPTU 0,00
Água 0,00
Energia 0,00
Telefone 0,00
Internet 0,00
TV 0,00
Gás 0,00
TOTAL 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
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10) QUADRO-RESUMO DO SERVIÇO/PROJETO
QUADRO RESUMO DO SERVIÇO/PROJETO
ITEM DE DESPESA Recurso Municipal – As. Social Recurso Estadual – As. Social Recurso Federal – As. Social Recursos Próprios
TOTAL Valor Mensal Valor Anual Valor Mensal Valor Anual Valor Mensal Valor Anual Valor Mensal Valor Anual
Recursos Humanos 6.000,00 72.000,00 72.000,00
Material de Consumo 0,00 0,00 0,00
Material de Terceiros 0,00 0,00 0,00
Utilidade Publica 0,00 0,00 0,00
TOTAL 6.000,00 72.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 72.000,00
11) CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO MENSAL
CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO MENSAL
PERIODO Recurso Municipal Recurso Estadual Recurso Federal Recursos Próprios TOTAL
1º MÊS 6.000,00 6.000,00
2º MÊS 6.000,00 6.000,00
3º MÊS 6.000,00 6.000,00
4º MÊS 6.000,00 6.000,00
5º MÊS 6.000,00 6.000,00
6º MÊS 6.000,00 6.000,00
7º MÊS 6.000,00 6.000,00
8º MÊS 6.000,00 6.000,00
9º MÊS 6.000,00 6.000,00
10º MÊS 6.000,00 6.000,00
11º MÊS 6.000,00 6.000,00
12º MÊS 6.000,00 6.000,00
TOTAL 72.000,00 72.000,00
12) PERÍODO DE EXECUÇÃO DO PROJETO:
12 Meses
13) IDENTIFICAÇÃO DO COORDENADOR TÉCNICO DO SERVIÇO Nome completo: Cássia Ribeiro da Costa Silva
Formação: Assistente Social Número de registro profissional: 35.968
Telefone para contato: (19) 3499-1910
E-mail do coordenador: ola@casadacriancasbo.org.br
Nome do Representante Legal: Gil Arquimedes Cones
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