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Departamento Arquidiocesano da Catequese
Catequista: Rosto e porta-voz
da fé da Igreja
Braga 2008
Estratégia para a Formação
Para que acreditem e tenham vida
Ficha Técnica
Título Catequista: Rosto e porta-voz da fé da Igreja – Estratégia para a Formação Autor Departamento Arquidiocesano para a Catequese Rua de S. Domingos, 94 B 4710-435 Braga Tel. 253 203 180 / Fax 253 203 190 catequese@diocese-braga.pt www.diocese-braga.pt/catequese Composiçãográfica EmpresaDiáriodoMinho,Lda. Impressãoeacabamentos EmpresaDiáriodoMinho,Lda. Data Julho2008
Um Plano de Formação como caminho incessante
A Arquidiocese de Braga tem desenvolvido, nas últimas décadas, um esforço persistente e consciente na formação dos catequistas. São muitas as acções realizadas em diversos âmbitos e circunstâncias. Por outro lado, é consolador verificar como a adesão dos catequistas corrobora e estimula esta opção que conscientemente se assumiu.
Tem-nos movido a convicção de que a catequese tem a sua força ou debilidade nos catequistas. Através deles tudo adquirirá qualidade se o seu empenho se desdobrar numa competência capaz de transmitir uma verdade vivida e conhecida.
Por outro lado, não podemos esquecer que a Igreja, na sua solicitude de Mãe que sempre quer dar o melhor aos seus filhos, oferecer aos cristãos documentos que estão a marcar, dum modo eloquente, a catequese. Recordemos, entre outros, o Catecismo da Igreja Católica (1922), o Directório Geral da Catequese (1997) e, a nível da Conferência Episcopal Portuguesa, Para que acreditem e tenham vida (2005). Se estes documentos encerram um alerta para uma qualidade mais consistente na arte de fazer catequese, não posso esquecer as orientações que, em 2003, elaborámos para a nossa Arquidiocese de Braga contidas na Nota Pastoral Formação Cristã na Arquidiocese.
Seguindo estas determinações, o Departamento Arquidiocesano da Catequese, tem procurado traduzir em iniciativas que mani-festam que a Formação dos catequistas é já uma preocupação com consistência. Daí que não se trate de fazer mais alguma
4 Catequista: rosto e porta-voz da fé da Igreja
coisa de novo e, quem sabe, repetitivo. Trata-se de esquematizar e estabelecer um conjunto de critérios e objectivos perante os variados “cenários” em que a catequese acontece.
Ninguém ignora que a responsabilidade dos catequistas é diferente e, como tal, deve ser estruturada. São níveis diferentes que reclamam formação específica de harmonia com as finali-dades e os destinatários. O serviço da catequese necessita que muitos se “especializem” de harmonia com o trabalho concreto que lhes é pedido. Outrora os esquemas eram monocordes e servia para todos. Hoje, só uma articulação de competências e serviços conseguirá diversificar os projectos e dar consistência a esses projectos.
Trata-se de clarificar a missão e, sobretudo, reconhecer competências diferentes que cada nível de formação exige para uma verdadeira pastoral catequética. Esta diversidade de com-petências dentro da mesma missão torna mais fácil e viável a concretização de experiências formativas novas e já actuantes no Povo de Deus e conciliar alguns caminhos evangelizadores com resultados efectivos.
Por outro lado, a possibilidade de oferecer várias propostas de formação, descentradas no território da Arquidiocese mas coordenadas pelo Departamento Arquidiocesano permitirá que possamos usufruir da mesma qualidade em todos os territórios. Aí, com poucas pessoas devidamente preparadas, poderemos concretizar esquemas que apoiem convenientemente todas as paróquias. Com efeito, alguns catequistas exercerão um autên-tico ministério que acompanhará, com a devida experiência e fidelidade à Igreja, os catequistas que vão mudando com tanta frequência e, por vezes, com idades que não podem garantir a qualidade necessária. Só um acompanhamento de proximidade fará com que, em toda a Arquidiocese, vivamos profundamente a missão de formar discípulos.
Perante este trabalho do Departamento, peço que devo so-licitar a todas as comunidades que aceitem esta proposta de formação diferente conforme as necessidades. Temos catequistas a começar e outros com grande experiência e conhecimento. A cada um poderemos pedir uma resposta pastoral de harmonia
Departamento Arquidiocesano para a Catequese 5
com as suas reais possibilidades. Com este trabalho assumido a sério, verificaremos que o catequista nunca se poderá resignar a ser um técnico mas deverá crescer permanentemente, percorrendo os caminhos de adesão a Cristo, tornando-se, deste modo, um adulto na fé. Como tal acredita que a vida cristã tem a sua dinâmica no dar-se de harmonia com os talentos recebidos. A catequese será um lugar mas outras iniciativas poderão ser as-sumidas. Como resultado, assistiremos a uma valorização como catequistas mas, sobretudo, um crescimento no ser discípulo para que possa, com verdade, ser apóstolo.
Agradeço aos catequistas que vejam neste Plano de Formação um apelo a caminhar descobrindo a tarefa a ocupar na catequese como uma verdadeira vocação dum Deus que chama, permanen-temente, para que, atingindo uma meta, sintamos necessidade de prosseguir a caminhada. Nunca nos poderemos contentar ou instalar. Talvez o mal da Igreja esteja no resignar-se àquilo que já se é. Só que há mais caminho...
Que os catequistas dêem o exemplo.
Braga, 3 de Julho, Festa do Apóstolo São Tomé, de 2008.
+Jorge Ferreira da Costa ortiga, Arcebispo Primaz
Plano Estrartégico de Formação
Este Plano Estratégico surge com o objectivo de dar uma resposta abrangente à realidade dos Catequistas da Arquidiocese de Braga, na fidelidade à Igreja de Jesus Cristo.
Jesus cuidou atentamente da formação dos discípulos que enviou em missão.
Apresentou-Se-lhes como:• Único Mestre, • Amigo paciente e fiel.
Realizou um autêntico ensino através de toda a Sua vida.
• Estimulou-os com perguntas oportunas, • Explicou-lhes aprofundadamente aquilo que anun-
ciava à multidão, • Introduziu-os na oração, • Mandou-os fazer um tirocínio missionário, • Prometeu primeiro e depois enviou o Espírito
de Seu Pai para que os guiasse até à verdade total e amparou-os nos inevitáveis momentos difíceis.
Enquadramento
8 Catequista: rosto e porta-voz da fé da Igreja
Jesus Cristo é o Mestre!• Que revela Deus à humanidade e revela a pessoa
humana a si mesma; • Que salva, santifica e guia, • Que está vivo, • Que fala, desperta, comove, corrige, julga, perdoa
e marcha todos os dias connosco pelos caminhos da história;
• Que vem e que há-de vir na glória. Em Jesus, Senhor e Mestre, a Igreja encontra a graça
transcendente, a inspiração permanente, o modelo convin-cente para toda a comunicação da fé.
(Cf DGC 137)
A catequese hoje, como sempre, responde a diferentes necessidades e a novos desafios, para tal ser possível exigem-se catequistas preparados para destinatários numa pluralidade de situações de caminho.
• Para crianças e adolescentes em ambiente de “cristandade” a quem de “dá” as primeiras noções do catecismo e a preparação para os sacramentos de iniciação.
• Para não se perder a oportunidade de catequizar os adultos, por ocasião do Baptismo ou da primeira Comunhão dos filhos, ou por ocasião do sacramento do matrimónio e de os acompanhar.
• Para jovens e adultos que num país de tradição cristã que requer uma «nova evangelização», necessitam de catequese de iniciação.
Departamento Arquidiocesano para a Catequese 9
• Para responder num contexto social que evidencia uma crescente escassez de clero a necessidades típicas de «território de missão».
• Para pessoas da terceira idade, inadaptadas e/ou deficientes, migrantes e os marginalizado.
(Cf DGC 232)
«Eu plantei;Apolo regou;
Mas era Deus quem fazia crescer.Assim, pois,
Aquele que planta nada é;Aquele que rega nada é;
Mas importa tão somente Deus, Que dá o crescimento»
(1 Cor 3,6-7)
Para realizar a proposta da Fé, a Igreja conta, no nosso contexto eclesial, com os Catequistas, que exercem a sua missão junto dos catequizandos ou catecúmenos, abertos e disponíveis para propostas sempre “novas”, uma vez que a Iniciação cristã acontece, hoje, cada vez mais, em qualquer momento da vida, independentemente da idade daquele que quer seguir Jesus Cristo.
O itinerário da formação estruturante dos Catequistas está dividido em três momentos: Iniciação, Curso Geral e Estágio. Este itinerário pode, e por vezes deve, ser complementado com formação doutrinal básica.
Para além da formação estruturante, urge imprimir nos catequistas uma dinâmica de formação permanente, que visa recordar e aprofundar aspectos já abordados, ou apreender novos conteúdos que entretanto foram surgindo.
10 Catequista: rosto e porta-voz da fé da Igreja
Trata-se de uma formação permanente que visa a promoção da pessoa em todas as suas dimensões. Constitui-se simultanea-mente por missão e visão: missão porque ajuda a construir uma personalidade crente; visão porque assume uma responsabilidade eclesial e social, pois essa formação permanente privilegia na vida e para a vida todas as aprendizagens e auto-narradas na história de vida de cada um, potenciando-as.
Departamento Arquidiocesano para a Catequese 11
Catequista Auxiliar
Colaborar de forma activa na missão do Catequista e com este constituir equipa ao serviço de Deus e do Catequizando em Igreja.
Enquadramento
• Adulto, confirmado na Fé.• Vocação comum ao apostolado• Chamado interiormente por Deus, a assumir a tarefa
de catequistas. «É do conhecimento amoroso de Cristo que jorra o
desejo de anunciá-Lo, de «evangelizar», e de levar outros ao «sim» da fé em Jesus Cristo» (Cf DGC 231).
• Sólida espiritualidade e pertença à comunidade eclesial.
• Transparente testemunho de vida e qualidades hu-manas e cristãs que garantem o bom uso dos textos e dos outros instrumentos de trabalho.
• Visão cultural, condição social e estilo de vida que não representam um obstáculo para o caminho da fé.
• Equilíbrio afectivo, sensibilidade social, sentido crítico, unidade interior, capacidade de relação e de diálogo no espírito construtivo e no trabalho de grupo (Cf DGC 156).
Pré-requisitos
12 Catequista: rosto e porta-voz da fé da Igreja
Os catequistas auxiliares, como os catequistas, não transmitem apenas conhecimentos religiosos mas iniciam nas várias dimensões da fé: na oração, na celebração da liturgia e no comportamento cristão, a partir da sua experiência pessoal de vida cristã.
Os catequistas auxiliares são discípulos de Jesus Cristo que guiam no caminho que eles próprios se es-forçam por seguir.
Os catequistas auxiliares, enquanto educadores da fé, são o coração das nossas comunidades que vivem da Pa-lavra do Senhor e do pão da vida.
(Para que acreditem e tenham vida)• Promover a autoformação para que se tornem
os protagonistas da sua própria aprendizagem, isto é, que a formação seja criativa e não a mera as-similação de regras externas (DGC 245).
• Transmitir em nome da Igreja o Evangelho aos que desejam entregar-se a Jesus Cristo.
• Comunicar a mensagem cristã.• Favorecer a comunhão do convertido com Jesus
Cristo.• Especificamente, os catequistas auxiliares, con-
tribuem com total dedicação e empenho de discípulos para a animação eficaz de um itinerário catequético e participam da promoção de uma relação educativa na fé de um grupo de catequizandos concretos em comunidade.
“Actividades”
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Competências
DOMÍNIO DO COMPORTAMENTO (SABER SER / ESTAR)
• Ampara a sua actividade pela fé no Espírito Santo e pela oração e é capaz de «dar razão da sua esperança» (1 Ped 3, 15).
• Tem consciência apostólica e carisma de evange-lizador. (Cf DGC 239).
• É disponível para cada pessoa e interessa-se por todas as suas necessidades (Cf DGC 163)
• Tem consciência que os catecúmenos e catequi-zandos podem encontrar nele um modelo cristão no qual projectam o seu futuro de crentes (Cf DGC 230)
DOMÍNIO DO CONHECIMENTO (SABER)
• Sabe que o conteúdo da catequese não é in-diferente a qualquer método e exige um processo de transmissão adequado:
• À natureza da mensagem, às suas fontes e linguagens,
• Às circunstâncias concretas da comunidade eclesial,
• À condição de cada um dos fiéis a quem se dirige a catequese (Cf DGC 149)
• Sabe partir da experiência para ajudar as pessoas a analisar, à luz do Evangelho a sua vida e educá-las para uma nova situação de vida (Cf DGC 152)
• Percebe o grupo de catequese na sua dupla dimensão:
• Didáctica (participa na vida do grupo, sente e valoriza a sua dinâmica);
14 Catequista: rosto e porta-voz da fé da Igreja
Experiência de comunidade (participação na vida ecle-sial) (Cf DGC 159)
DOMÍNIO DAS APTIDÕES (SABER FAZER)
• Facilita a comunicação entre a pessoa e o mistério de Deus, dos sujeitos entre si e com a comunidade (Cf DGC 139).
• Acompanha o amadurecimento da fé, que o cat-ecúmeno ou o catequizando realizam com a ajuda do Espírito Santo cultivando este dom (Cf DGC 244).
• Contribui para a condução do grupo até à ma-turidade (Cf DGC 244).
• Inicia a aquisição do seu próprio estilo de fazer catequese (Cf DGC 244).
• Colabora na programação a acção educativa com o grupo de catequistas: pondera as circunstâncias, elabora um plano realista e, após a sua realização, avalia criticamente. Contribui na animação de um grupo, utilizando com
discernimento as técnicas de animação de grupo, que a psicologia oferece (Cf DGC 245).
DOMÍNIO DA ADAPTABILIDADE(SABER E SER CAPAZ DE MUDAR – RELACIONAR-SE)
• Articula a sua acção com outros agentes da pas-toral (litúrgica, da caridade, social...) (Cf DGC 219).
• Vive os projectos de evangelização específicos da sua Igreja diocesana e da sua paróquia (DGC 239).Assume que é na diferença das funções de cada um
(sacerdotes, religiosos e leigos) que o ministério catequético oferece, de modo completo, a Palavra e o testemunho da realidade eclesial (Cf DGC 219).
Departamento Arquidiocesano para a Catequese 15
A vocação do leigo para a catequese tem origem no sacramento do Baptismo, fortalece-se pela Confirmação, e é resposta ao Senhor Jesus que convida. Este chamamento pessoal de Jesus Cristo, e a relação (em Igreja) com Ele, são o verdadeiro motor da acção do catequista (Cf DGC 231).
A unidade e a harmonia do catequista devem ser li-das na perspectiva cristocêntrica e construídas com base numa profunda familiaridade com Cristo e com o Pai, no Espírito» (Cf DGC 235).
O catequista leigo partilha a mesma forma de vida daqueles que catequiza, por isso tem uma sensibilidade própria para incarnar o Evangelho na vida concreta das pessoas (Cf DGC 230).
O catequista é um mediador que facilita a comunicação entre as pessoas e o mistério de Deus, e dos sujeitos entre si e com a comunidade (Cf DGC 156).
• Sólida espiritualidade e pertença à comunidade eclesial.
• Transparente testemunho de vida e qualidades hu-manas e cristãs que garantem o bom uso dos textos e dos outros instrumentos de trabalho.
• Visão cultural, condição social e estilo de vida que não representam um obstáculo para o caminho da fé.
• Equilíbrio afectivo, sensibilidade social, sentido crítico, unidade interior, capacidade de relação e de diálogo no es-pírito construtivo e no trabalho de grupo (Cf DGC 156).
Missão
Pré-requisitos
Catequista
16 Catequista: rosto e porta-voz da fé da Igreja
Os catequistas não transmitem apenas conhecimentos religiosos mas iniciam nas várias dimensões da fé: na oração, na celebração da liturgia e no comportamento cristão, a partir da sua experiência pessoal de vida cristã.
Os catequistas são discípulos de Jesus Cristo que guiam no caminho que eles próprios se esforçam por seguir.
Os catequistas, enquanto educadores da fé, são o coração das nossas comunidades que vivem da Palavra do Senhor e do pão da vida.
(Para que acreditem e tenham vida)• Promover a autoformação para que se tornem os
protagonistas da sua própria aprendizagem, isto é, que a formação seja criativa e não a mera assimilação de regras externas (DGC 245).
• Transmitir em nome da Igreja o Evangelho aos que desejam entregar-se a Jesus Cristo.
• Comunicar a mensagem cristã.• Favorecer a comunhão do convertido com Jesus
Cristo• Animar eficazmente um itinerário catequético, no
qual, através das etapas necessárias:• Anunciar Jesus Cristo; • Dar a conhecer a Sua vida enquadrando-a na
totalidade da história da salvação; • Explicar o mistério do Filho de Deus, feito homem
por nós; • Ajudar o catecúmeno ou o catequizando a iden-
tificar-se com Jesus Cristo por meio dos sacramentos da iniciação cristã (Cf DGC 235-236)
• Promover uma relação educativa na fé de um grupo de catequizandos concretos em comunidade.
“Actividades”
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DOMÍNIO DO COMPORTAMENTO (SABER SER / ESTAR)
• Ampara a sua actividade pela fé no Espírito Santo e pela oração e é capaz de «dar razão da sua esperança» (1 Ped 3, 15).
• Tem profundo sentido religioso, viva sensibilidade social e está bem inserido no seu ambiente cultural (Cf DGC 110). Tem consciência apostólica e carisma de evangelizador (Cf DGC 239).
• É pessoa de relação e tem uma paixão educativa, engenhosa, criativa, adaptação e máximo respeito pela liberdade e amadurecimento da pessoa, que ajuda a discernir a vocação a que Deus a chama (Cf DGC 156). É disponível para cada pessoa e interessa-se por todas as suas necessidades (Cf DGC 163).
• Ama os catecúmenos e catequizandos com uma afeição muito maior do que a que pode ter um pedagogo. É a afeição de um pai e, mais ainda, a de uma mãe que o Senhor espera de cada pregador do Evangelho e de cada construtor da Igreja» (Cf DGC 239).
• Tem consciência que os catecúmenos e catequi-zandos podem encontrar nele um modelo cristão no qual projectam o seu futuro de crentes (Cf DGC 230).
DOMÍNIO DO CONHECIMENTO (SABER)
• Conhece o mistério central da fé, que é Jesus Cristo (Cf DGC 240).
• Reconhece que método está ao serviço da Rev-elação e da conversão e que um bom método catequético é garantia de fidelidade ao conteúdo (Cf DGC 149).
• Sabe que o conteúdo da catequese não é in-diferente a qualquer método e exige um processo de transmissão adequado:
Competências
18 Catequista: rosto e porta-voz da fé da Igreja
• À natureza da mensagem, às suas fontes e linguagens,
• Às circunstâncias concretas da comunidade eclesial,
• À condição de cada um dos fiéis a quem se dirige a catequese (Cf DGC 149).• Sabe partir da experiência para ajudar as pessoas
a analisar, à luz do Evangelho a sua vida e educá-las para uma nova situação de vida (Cf DGC 152).
• Percebe o grupo de catequese na sua dupla dimensão:
• Didáctica (sabe participar na vida do grupo, sente e valoriza a sua dinâmica);
• Experiência de comunidade (participação na vida eclesial) (Cf DGC 159).
• Conhece a pessoa e a realidade sócio-cultural em que vive recorrendo às ciências humanas (Cf DGC 242)
DOMÍNIO DAS APTIDÕES (SABER FAZER)
• Facilita a comunicação entre a pessoa e o mistério de Deus, dos sujeitos entre si e com a comunidade. Proporcionando o verdadeiro encontro da pessoa com Deus, isto é, que a pessoa faça da sua relação com Deus uma relação central e pessoal, para se deixar guiar por Ele (Cf DGC 139).
• Sabe adaptar a pregação da Palavra, mantendo-a genuína, e ir ao encontro de cada pessoa. Tem em conta a variedade de situações e de culturas (Cf DGC 169).
• Sabe inserir com discernimento a linguagem, os símbolos e os valores da cultura em que os catecúmenos e os catequizandos vivem (Cf DGC 110).
• Acompanha o amadurecimento da fé, que o cat-ecúmeno ou o catequizando realizam com a ajuda do Espírito Santo cultivando este dom (Cf DGC 244).
Departamento Arquidiocesano para a Catequese 19
• Conduz um grupo humano até à maturidade (Cf DGC 244).
• Adquire o seu próprio estilo de fazer catequese, adaptando os princípios gerais da pedagogia catequética à sua personalidade (Cf DGC 244).
• Sabe programar a acção educativa com o grupo de catequistas: pondera as circunstâncias, elabora um plano realista e avalia criticamente.
• É capaz de animar um grupo, utilizando com discernimento as técnicas de animação de grupo, que a psicologia oferece (Cf DGC 245).
DOMÍNIO DA ADAPTABILIDADE(SABER E SER CAPAZ DE MUDAR – RELACIONAR-SE)
• Articula a sua acção com outros agentes da pas-toral (litúrgica, da caridade, social...) (Cf DGC 219).
• Vive os projectos de evangelização específicos da sua Igreja diocesana e da sua paróquia, para estar em sintonia com a consciência que a Igreja particular tem da sua missão (DGC 239).Assume que é na diferença das funções de cada um
(sacerdotes, religiosos e leigos) que o ministério catequético oferece, de modo completo, a Palavra e o testemunho da realidade eclesial (Cf DGC 219).
20 Catequista: rosto e porta-voz da fé da Igreja
Catequista Coordenador Paroquial
Catequistas que se dedicam à catequese de maneira mais estável e integral em ordem à missão catequética, responsabilidade de todos, colocando-se ao seu serviço.
A coordenação da catequese é uma tarefa impor-tante no âmbito de uma Igreja particular. Ela pode ser considerada:
• No interior da própria catequese, entre as suas diversas formas, dirigidas às diferentes idades e ambientes sociais;
• Com referência aos laços que a catequese mantém com as outras formas do ministério da Palavra e com outras acções evangelizadoras.A coordenação da catequese não é um fato mera-
mente estratégico, voltado para uma mais incisiva eficá-cia da acção evangelizadora, mas possui uma dimensão teológica de fundo. A acção evangelizadora deve ser bem coordenada porque ela visa a unidade da fé, a qual, por sua vez, sustenta todas as ações da Igreja (Cf DGC 272).
Missão
• Catequista.• Capacidade de liderança.• Reconhecimento da comunidade.
Pré-requisitos
Departamento Arquidiocesano para a Catequese 21
• Coordenar em equipa a implantação e desenvolvimento de um projecto catequético na comunidade.
• Coordenar os catequistas com os outros agentes da pastoral nas comunidades cristãs, a fim de que a acção evangelizadora global seja coerente e o grupo dos cateq-uistas não fique isolado e alheio à vida da comunidade (cf DGC 233).
• Participar da coordenação interna da catequese, a fim de que a Igreja particular ofereça um serviço de cat-equese unitário e coerente (multiplicidade de educadores para destinatários similares).
• Integrar, de modo articulado, coerente e coorde-nado, os diversos processos catequéticos propostos pela diocese aos destinatários, nas diferentes idades da vida (cf DGC 274).
• Favorecer a perfeita complementaridade entre as diversas formas de catequese (Cf DGC 275).
• Acolher os catequistas e promover o espírito de grupo.
• Promover, proporcionar, apoiar enquanto agentes in-tegradores e acompanhar os formandos nos seus trabalhos intercalares de auto-formação e formação.
• Representar a catequese da comunidade na Comuni-dade, Arciprestado e Diocese.
“Actividades”
Competências
DOMÍNIO DO COMPORTAMENTO (SABER SER / ESTAR)
• Ser exigente no amor fraterno articulando com a sua fidelidade a Deus e à Pessoa do catequizando.
22 Catequista: rosto e porta-voz da fé da Igreja
DOMÍNIO DO CONHECIMENTO (SABER)
• Conhecer os diferentes estilos de liderança.• Conhecer os processos de aprendizagem e de moti-
vação nos adultos.• Conhecer os projectos do seu Departamento Arquidi-
ocesano.
DOMÍNIO DAS APTIDÕES (SABER FAZER)
• Saber programar a acção educativa, no grupo de catequistas, ponderando as circunstâncias, elaborando um plano realista e, após a sua realização, a avaliá-lo criticamente.
• Ser capaz de animar um grupo (de adultos), uti-lizando com discernimento, as técnicas de animação de grupo que a psicologia oferece (Cf DGC 245).
• Assegurar aos catequistas o progressivo amadureci-mento como crentes e como testemunhas.
• Saber recrutar.• Saber relacionar a catequese com a comunidade
nomeadamente as famílias dos catequizandos.
DOMÍNIO DA ADAPTABILIDADE(SABER E SER CAPAZ DE MUDAR – RELACIONAR-SE)
• Estabelecer pontes• Coordenar (ordenar com os outros)
Departamento Arquidiocesano para a Catequese 23
Catequista Coordenador, âmbito arquidiocesano
Pessoas verdadeiramente especializadas e competentes na matéria (Cf DGC 267) ao serviço de um mesmo e único serviço diocesano centrado no Bispo: a organização da pastoral catequética tem como ponto de referência o Bispo e a diocese (Cf DGC 265).
Missão
• CatequistaA importância do ministério da catequese aconselha
que na diocese exista um certo número de religiosos e de leigos, generosamente dedicados à catequese de forma estável, reconhecidos publicamente, que, em comunhão com os sacerdotes e o Bispo, contribuem para dar a este serviço diocesano a configuração eclesial que lhe é própria” (DGC 231).
Pré-requisitos
Promover estratégias que permitam gerir o conjunto de operações pelas quais são responsáveis:
• Fazer diagnósticos de necessidades;• Elaborar Planos de acção;• Colaborar com as paróquias;• Incentivar a formação de catequistas e agentes da
pastoral: promover uma formação catequética orgânica e sistemática, de carácter básico e fundamental ao longo
“Actividades”
24 Catequista: rosto e porta-voz da fé da Igreja
de um período de tempo suficientemente prolongado (Cf DGC 249).
• Distinguir os sistemas de formação, bem como as competências do formador e o seu papel nos diversos contextos formativos (Cf DGC 249).
• Implantar e desenvolver, em equipa e em ar-ticulação com a pastoral comunitária um projecto catequético (Cf DGC 249).
• Participar no intercâmbio com as assembleias arciprestais.
Competências
DOMÍNIO DO COMPORTAMENTO (SABER SER / ESTAR)
• Ser exigente no amor fraterno articulando com a sua fidelidade a Deus e à Pessoa do catequizando.
DOMÍNIO DO CONHECIMENTO (SABER)
• Conhecer o perfil da missão e identificar-se.• Conhecer e saber usar nas circunstâncias diferentes
estilos de liderança.• Conhecer os processos de aprendizagem e de moti-
vação nos adultos.• Conhecer e estar particularmente envolvido com os
projectos do seu departamento arquidiocesano e da sua diocese em geral.
• Perceber a unidade diocesana e o seu papel.• Conhecer os dinamismos da Metodologia do Pro-
jecto.• Saber o que é formação, qual a finalidade da formação
em Igreja, o que significa e implica formar hoje!
Departamento Arquidiocesano para a Catequese 25
DOMÍNIO DAS APTIDÕES (SABER FAZER)
• Promover estratégias que permitam gerir o conjunto de operações pelas quais são responsáveis.
• Ser capaz de animar um grupo (de adultos), uti-lizando com discernimento, as técnicas de animação de grupo que a psicologia oferece (Cf DGC 245).
• Saber recrutar.• Saber planear analisando a missão estratégica dos
seus destinatários.• Promover a formação na perspectiva do coordena-
dor.• Gerir recursos.• Gerir conflitos.• Comunicação.• Informação.• Motivação.• Saber implementar as decisões.
DOMÍNIO DA ADAPTABILIDADE(SABER E SER CAPAZ DE MUDAR – RELACIONAR-SE)
• Traduzir em dinâmicas de mudança os Planos Pas-torais da Arquidiocese.
• Implementar elos de sinergia, entre os diversos âmbitos de acção pastoral da Igreja local.
26 Catequista: rosto e porta-voz da fé da Igreja
Formador
«Jesus cuidou atentamente da formação dos discípulos que enviou em missão. Propôs-Se a eles como único Mestre e, ao mesmo tempo, amigo paciente e fiel, exerceu um real ensinamento mediante toda a sua vida, estimulando-os com oportunas perguntas, explicou-lhes de maneira aprofundada aquilo que anunciava à multidão, introduziu-os na oração, mandou-os fazer um tirocínio missionário, primeiro prometeu e depois enviou o Espírito de seu Pai, para que os guiasse à verdade na sua totalidade, e os amparou nos inevitáveis momentos difíceis. Jesus Cristo é o «Mestre que revela Deus aos homens e revela o homem a si mesmo; o Mestre que salva, santifica e guia, que está vivo, fala, desperta, comove, corrige, julga, perdoa e marcha todos os dias connosco, pelos caminhos da história; o Mestre que vem e que há-de vir na glória». Em Jesus Senhor e Mestre, a Igreja encontra a graça transcendente, a inspiração permanente, o modelo convincente para toda comunicação da fé» (Cf DGC 137).
Missão
• Catequistas dotados de uma profunda fé, de uma clara identidade cristã e eclesial e de uma profunda sensibilidade social (Cf DGC 237).
• Dotado de sensibilidade eclesial e profundo sentido de Igreja Diocesana.
• Peritos nos diversos âmbitos do saber.• A formação de catequistas deve recorrer a outros peri-
tos em matérias específicas que, embora não tenham realizado a formação de catequistas, possuam sensibilidade eclesial e catequética para a missão que vão desempenhar.
Pré-requisitos
Departamento Arquidiocesano para a Catequese 27
• Formar catequistas para as necessidades evangeliza-doras deste momento histórico, com os seus valores, com os seus desafios e os seus pontos obscuros.
• Formar catequistas para que sejam capazes de transmitir não apenas um ensinamento, mas também uma formação cristã integral, desenvolvendo «tarefas de ini-ciação, de educação e de ensinamento». São necessários catequistas que sejam, ao mesmo tempo, mestres, educa-dores e testemunhas.
• Preparar catequistas capazes de superar «tendências unilaterais divergentes» e de oferecer uma catequese plena e completa. Devem saber conjugar a dimensão verídica e significativa da fé, a ortodoxia e a ortopraxis, o sentido social e eclesial. A formação deverá contribuir para a mútua fecundação destes elementos que podem entrar em tensão.
• Coerência entre a pedagogia global da formação catequética e a pedagogia própria de um processo cat-equético (Cf DGC 237).
• Ajudar o formando a amadurecer, antes de mais nada, como pessoa, como crente e como apóstolo.
• Ajudar os formandos a conhecer adequadamente a mensagem que transmite e, ao mesmo tempo, o destinatário que a recebe, além do contexto social em que vive.
• Fazer do catequista um «educador do homem e da vida do homem» (CF DGC 238).
• Fazer crescer os formandos no respeito e no amor para com os catecúmenos e catequizandos: «E de que gênero é essa afeição? Muito maior do que aquela que pode ter um pedagogo, é a afeição de um pai, e mais ainda, a de uma mãe. É uma afeição assim que o Senhor espera de cada pregador do Evangelho e de cada edificador da Igreja»(João Paulo II).
“Actividades”
28 Catequista: rosto e porta-voz da fé da Igreja
• Alimentar, sobretudo, a espiritualidade do próprio catequista, de maneira que a sua acção nasça, na verdade, do testemunho de sua própria vida. Todo tema catequético que transmite deve alimentar, em primeiro lugar, a fé do próprio catequista. Na verdade, catequizam os demais, catequizando primeiramente a si mesmos.
• Alimentar constantemente, a consciência apostólica do catequista, o seu senso de evangelizador (CF DGC 239).
• Habilitar os catequistas formandos a transmitir o Evangelho àqueles que desejam entregar-se a Jesus Cristo (Cf DGC 235).
• Preparar, desenvolver e avaliar sessões de for-mação.
• Reflectir sobre os sistemas de formação.• «A formação catequética, que ilumina e fortifica a
fé, nutre a vida segundo o espírito de Cristo, leva a uma participação consciente e activa no mistério litúrgico e desperta para a actividade apostólica» (Cf DGC 84)
Competências
DOMÍNIO DO COMPORTAMENTO (SABER SER / ESTAR)
• Identificar-se com a figura de Jesus Cristo, mestre e formador dos discípulos, procurando tornar próprio o zelo pelo Reino, que Jesus manifestou (Cf DGC 239).
• Catequista o mais idóneo possível a realizar um acto de comunicação: «o objectivo essencial da formação cat-equética é o de tornar apto à comunicação da mensagem cristã» (Cf DGC 235).
Departamento Arquidiocesano para a Catequese 29
DOMÍNIO DO CONHECIMENTO (SABER)
• Conhece adequadamente a mensagem que transmite e, ao mesmo tempo, o destinatário que a recebe, além do contexto social em que vive (Cf DGC 238).
• O catequista entre em contacto, pelo menos, com alguns elementos fundamentais da psicologia: os dina-mismos psicológicos que movem o homem; a estrutura da personalidade; as necessidades e aspirações mais pro-fundas do coração humano; a psicologia evolutiva e as etapas do ciclo vital humano; a psicologia religiosa e as experiências que abrem o homem ao mistério do sagrado (Cf DGC 242).
• Conhecimento das ciências sociais que procuram o conhecimento do contexto sociocultural em que o homem vive e pelo qual é fortemente influenciado.
• Conhecimento das ciências da educação e da comu-nicação.
• Conhecimento dos Critérios vários que podem inspirar o uso das ciências humanas na formação dos catequis-tas:
a) O respeito pela autonomia das ciências: a Igreja afirma a legítima autonomia da cultura humana e par-ticularmente das ciências.
b) O discernimento evangélico das diferentes tendên-cias ou escolas psicológicas, sociológicas e pedagógicas: os seus valores e os seus limites.
c) O estudo das ciências humanas, na formação do catequista, não é uma finalidade em si própria. A to-mada de consciência da situação existencial, psicológica, cultural e social do homem, se obtém com os olhos voltados para a fé na qual se deve educá-lo.
d) A teologia e as ciências humanas, na formação dos catequistas, devem se fecundar reciprocamente.
30 Catequista: rosto e porta-voz da fé da Igreja
Por conseguinte, é preciso evitar que estas ciências se convertam na única norma para a pedagogia da fé, prescindindo dos critérios teológicos que derivam da própria pedagogia da fé. São disciplinas fundamentais e necessárias, todavia, sempre a serviço de uma acção evangelizadora que não é apenas humana.
(Cf. DGC 234)
DOMÍNIO DAS APTIDÕES (SABER FAZER)
• Ajudar os catequistas a amadurecer, antes de mais nada, como pessoa, como crente e como apóstolo (Cf DGC 238).
• a faculdade de ter atenção para com as pessoas, a habilidade para interpretar e responder à pergunta educa-tiva, a iniciativa para activar processos de aprendizagem e a arte de conduzir um grupo humano para a maturidade (Cf DGC 244).
• Utilizar bem os conhecimentos, aptidões e téc-nicas.
• Animar eficazmente um itinerário catequético no qual, através das necessárias etapas, anuncie Jesus Cristo; faça conhecer a Sua vida, enquadrando-a na totalidade da história da salvação; explique o mistério do Filho de Deus, feito homem por nós; e enfim, ajude o catecúmeno ou o catequizando a identificar-se com Jesus Cristo, mediante os Sacramentos da iniciação (Cf DGC 235).
Departamento Arquidiocesano para a Catequese 31
DOMÍNIO DA ADAPTABILIDADE(SABER E SER CAPAZ DE MUDAR – relacionar-se)
• promover as dimensões mais especificamente cat-equéticas da formação: a mensagem cristã, o conhecimento do homem e do contexto sociocultural e a pedagogia da fé:
• à sua sistematicidade, tratando-se de uma formação menos absorvida pela dimensão imediata da acção;
• à sua qualidade, assegurada por formadores es-pecializados;
• à integração com os catequistas de outras comu-nidades, o que alimenta a comunhão eclesial.
(Cf DGC 249)• Assimilar e implementar os planos arquidiocesanos
de formação.
Acções de Formaçãopara agentes de pastoral catequética
As paróquias têm necessidade de formação de adultos que apoiem a comunidade e em seu nome trabalhem a transmissão da fé, nomeadamente a Iniciação Cristã (os catequistas).
Para que os catequistas obtenham as competências necessárias para o bom desempenham da sua missão, o Departamento Ar-quidiocesano da Catequese, a través do Serviço de Formação, promove as seguintes acções de formação.
34 Catequista: rosto e porta-voz da fé da Igreja
ACÇÃO Curso Acreditar
ENQUADRA-MENTO:
Nem todos os catequistas adquiriram os conhecimentos básicos da fé enquanto catequizandos.
OBJECTIVO(S)GERAL(AIS):
Promover uma síntese de fé e o manuseamento da Sa-grada Escritura como instrumento de vida, em perspectiva mistagógico/espiritual.
Conhecer os principais momentos da História da Salvação
Compreender a dinâmica interna da fé
Perceber a Comunidade e a missão como exigência de opção por Cristo
CONTEÚDOS:
Narrativa da História da Salvação
Introdução à leitura da Bíblia
Vocação e Vocações
Credo (verdades – em que é que acredita um cristão)
Sacramentos e Liturgia,
Vida em Cristo
Oração
DESTINATÁRIOS: Catequistas, pais e agentes da pastoral em geral.
CARGA HORÁRIA:24 Horas
Encontros, preferencialmente, duas vezes por semana.
COMPETÊNCIA:
Paróquias
Unidades paroquiais
Zonas Pastorais
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ACÇÃO Curso de Introdução
ENQUADRA-MENTO:
Por razões de várias ordens as paróquias recrutam adoles-centes para colaborarem com a catequese. Para responder a esta realidade, sem deixar de a aceitar como provisória no processo de recrutamento e formação de catequistas, propomos um “curso” que vá ao encontro dos seus desti-natários.
OBJECTIVO(S)GERAL(AIS):
Apresentar aos jovens que pretendem ser catequistas o acto catequético, a sagrada escritura e o símbolo da Fé numa perspectiva educacional
CONTEÚDOS:
Credo símbolo da fé
Sagrada Escritura
Pedagogia de Jesus e a catequese na 1ª infância
DESTINATÁRIOS: Jovens com menos de 18 anos e o 10º ano de catequese.
CARGA HORÁRIA:
16 Horas
2 Encontros em duas semanas consecutivas das 9H às 19H ou fim-de-semana.
COMPETÊNCIA:
Paróquias
Unidades paroquiais
Zonas Pastorais
36 Catequista: rosto e porta-voz da fé da Igreja
N.I. Formação Inicial de Catequistas
A Formação Inicial de Catequistas não se limita ao Curso de Iniciação. Concretiza-se em três âmbitos fundamentais e interde-pendentes: Paróquia, Curso de Iniciação e Auto-Formação.
Párocos e catequistas coordenadores enquanto agentes in-tegradores devem apoiar e acompanhar os formandos nos seus trabalhos intercales de auto-formação e trabalho de final.
Sem prejuízo da criatividade das paróquias e das neces-sidades concretas de cada catequista esta formação está sis-tematizada nos cadernos de apoio e manual do formador.
ACÇÃO Cursos de Iniciação
ENQUADRA-MENTO:
Responder ao «O QUE É?» a catequese, o que exige e o que implica. Iniciar à Missão.
OBJECTIVO(S) GERAL(AIS):
Descobrir e apreciar a missão de Catequista, inserido na Missão da Igreja;
Iniciar a preparação para exercer a Missão de Catequista.
CONTEÚDOS:
O Catequista
Catequética
Revelação
Catecismo da Igreja Católica
Psicologia
Pedagogia e Didáctica
DESTINATÁRIOS:
Confirmados na Fé com mais de 18 anos.
O catequista é um adulto na fé e o seu recrutamento deve atender a este facto.
CARGA HORÁRIA:
30 Horas
2 Encontros semanais duas vezes por semana e um sábado das 14.30H às 24H.
COMPETÊNCIA: Serviço de Formação do Departamento Arquidiocesano da Catequese
Departamento Arquidiocesano para a Catequese 37
ACÇÃO Curso Geral
ENQUADRA-MENTO:
Responder ao «COMO E PORQUÊ?» se faz em catequese.
OBJECTIVO(S) GERAL(AIS):
Aprofundar a formação inicial
Proporcionar aos catequistas uma preparação geral para o exercício do seu ministério.
Orientar os catequistas no seguimento mais empenhado de Jesus Cristo e no compromisso esclarecido com a Igreja.
DESTINATÁRIOS: Adultos qualificados com o Curso de Iniciação.
COMPETÊNCIA: Serviço de Formação do Departamento Arquidiocesano da Cate-quese
* MÓDULO: História da Catequese e Catequética.
CARGA HORÁRIA: 20 Horas - Encontros semanais
* MÓDULO: Pedagogia e Didáctica 1.
CARGA HORÁRIA: 20 Horas - Encontros semanais
* MÓDULO: Psicossociologia 1.
CARGA HORÁRIA: 16 Horas - Encontros semanais
* MÓDULO: Espiritualidade do Catequista.
CARGA HORÁRIA: Retiro de fim-de-semana.
38 Catequista: rosto e porta-voz da fé da Igreja
ACÇÃO Estágios do Curso Geral - infânciae da adolescência
ENQUADRA-MENTO:
Concluir o ciclo de formação básica de catequistas - capaci-tar para à Missão. Onde «o como» e «o porquê» se con-cretizam, dando ênfase à “prática” suportada num «saber porque se faz assim» que o Curso de Iniciação e o Curso Geral proporcionaram.
OBJECTIVO(S) GERAL(AIS):
Promover a catequese no seio de um grupo humano inte-grado numa comunidade cristã.
CONTEÚDOS:
Diagnóstico de necessidades definição de objectivos, indi-viduais e grupais.
Planificação e dinâmica do ano Litúrgico
A avaliação do desempenho
Actividades complementares
DESTINATÁRIOS: Adultos qualificados com o Curso Geral.
CARGA HORÁRIA: Um ano.
COMPETÊNCIA:Serviço de Formação do Departamento Arquidiocesano da
Catequese, em articulação com as Comunidade paroquiais dos catequistas.
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ACÇÃO Curso Complementar 1
ENQUADRA-MENTO:
Muitos catequistas fizerem a sua formação antes desta re-flectir o discernimento proposto pelo Directório Geral da Catequese de 1997. Existe agora a necessidade de trabal-har conceitos porque, conforme DGC 30, é fundamental concretizar.
Os módulos não são sequenciais mas é importante partici-par no módulo de História antes do módulo de Catequese para hoje.
OBJECTIVO(S) GERAL(AIS):
Promover o conhecimento e reflexão da catequese a partir do Catecismo da Igreja Católica (1992) e do Directório Geral da Catequese (1997).
Promover a reciclagem numa lógica de formação perma-nente.
Chamar à formação
DESTINATÁRIOS: Adultos qualificados com o Curso de Iniciação, Geral ou Estágio.
CARGA HORÁRIA:Módulos de 4H em dois encontros na mesma semana.
Deve ser realizado apenas um módulo por mês.
MÓDULOS:
Espiritualidade do catequista.
Pedagogia de Jesus.
História da Catequese.
Catequese para hoje.
Revelação e Catecismo da Igreja Católica.
Iniciação Cristã.
COMPETÊNCIA: Serviço de Formação do Departamento Arquidiocesano da Catequese
40 Catequista: rosto e porta-voz da fé da Igreja
ACÇÃO Coordenação Paroquial
OBJECTIVO(S) GERAL(AIS):
Conhecer o perfil da missão;
Capacitar para, em equipa, implantar e desenvolver o pro-jecto catequético da comunidade.
CONTEÚDOS:
Ser Igreja;
Coordenar - Eficiência/Eficácia.
O Plano e a afectação de recursos;
Liderança/estilos de liderança e gestão de conflitos;
O coordenador e a formação;
Catequese no contexto da educação hoje;
Organização Paroquial, catequese e paróquia;
Reuniões/encontros de catequistas;
Reuniões de pais/a relação com pais.
DESTINATÁRIOS: Cristãos reconhecidos e comprometidos nas suas comuni-dades
CARGA HORÁRIA: 24 Horas - Encontros semanais
COMPETÊNCIA: Serviço de Formação do Departamento Arquidiocesano da Catequese
Enquadramento
• A coordenação da catequese é uma tarefa importante no con-junto de uma Igreja particular não é um facto meramente estratégico, pensando numa maior eficácia da acção evangelizadora, mas possui uma dimensão teológica de fundo. A acção evangelizadora deve ser bem coordenada, porque tem como objectivo a unidade na fé, que, por sua vez, sustenta todas as acções da Igreja. Cf DGC 272
• O aumento da oferta da catequese na Igreja implica numa maior qualidade de organização e articulação e uma formação de leigos que são chamados a esta missão.
Formação de Coordenadores
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ACÇÃO Coordenação Diocesana
OBJECTIVO(S) GERAL(AIS):
Conhecer o perfil da missão;
Capacitar para promover estratégias que permitam gerir o conjunto de operações pelas quais são responsáveis.
CONTEÚDOS:
Eclesiologia
Sociologia das Organizações
Filosofia da Educação
Teoria Geral das Organizações
Planeamento Estratégico
DESTINATÁRIOS: Cristãos reconhecidos e comprometidos nas suas comuni-dades
CARGA HORÁRIA: 36 Horas
COMPETÊNCIA: Departamento Arquidiocesano de Catequese
Descentrar a Formação
A Formação de Catequistas, que desde há várias décadas, ocupa um lugar de destaque na acção do serviço diocesano de catequese, que actua por mandato do Bispo diocesano e que hoje se denomina Departamento Arquidiocesano de Catequese, deve ser uma das linhas de acção deste Departamento.
Para responder a uma maior procura de formação, quer em quantidade quer em qualidade, e sem perder de vista a visão de uma única Igreja local, urge criar espaços que sejam locais onde se concretiza a atenção arquidiocesana à formação de catequistas, o mais próximo possível dos seus locais de missão
Neste sentido, damos a passo de criar, onde for possível e sempre que houver necessidades e condições, os Centros Arquidi-ocesanos de Formação para Catequistas.
Enquadramento:
• A formação de catequistas é responsabilidade de um único serviço arquidiocesano, em torno do Bispo diocesano, que pre-tende chegar a todos, sem perder a sua eficiência e eficácia.
• A catequese, na Arquidiocese caracteriza-se por uma grande heterogeneidade: cerca 9.000 catequistas com diferentes exper-iências, formação e motivação, distribuídos por 551 paróquias com realidades geográficas e sócio-culturais especificas.
44 Catequista: rosto e porta-voz da fé da Igreja
• O serviço de formação é em regime de voluntariado e todos os formadores da Arquidiocese fazem parte desse serviço que os destaca para cada acção que desenvolvem, independentemente da sua paróquia e arciprestado.
Finalidade e Objectivos:
• Levar uma melhor formação, comum no essencial, a um maior número de catequistas.
• Nomear membros do Serviço de Formação para coordenarem os CAFCA’s;
• Criar espaços fixos onde a formação diocesana acontece;
• Fidelizar espaços equipados é fundamental para dar equilí-brio a formadores e formandos;
• Desenvolver um plano de intervenção no tempo e no espaço (em função dos diagnósticos da Equipas Arciprestais);
• Dotar esses espaços de meios formativos;
• Mesas e cadeiras
• Quadro branco
• Quadros de cortiça
• Projector multimédia colunas
• Armário para materiais
• Armário “loja”
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Desenvolvimento
• Os pedidos de formação, para qualquer nível, devem ser pedidos à Equipa Arciprestal de Catequese que os articulará com o Serviço de Formação do DAC. Em todo o caso, se por qualquer motivo parecer adequado, qualquer entidade pode so-licitar a formação directamente ao Departamento Arquidiocesano de Catequese que, no respeito pelas instâncias intermédias, dará seguimento ao pedido.
• As inscrições para nas acções de formação são remetidas sempre ao Serviço de Formação do DAC, que as articulam com os CAFCA’s;
• Os CAFCA´s podem e devem promover pré-inscrições.
Índice
Um Plano de Formaçãocomo caminho incessante .................................................................................................3
Plano Estratégico de Formação ...................................................................................7
Acções de Formaçãopara agentes de pastoral catequética................................................................33
Descentrar a Formação ......................................................................................................43
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