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PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE 2018-2021
Aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde em 29/12/2017, conforme ata nº 183.
URUGUAIANA/RS DEZEMBRO/2017
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE URUGUAIANA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
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Prefeito Municipal
Ronnie Peterson Colpo Mello
Vice- Prefeito Municipal
Antônio Augusto Brasil Carús
Secretária Municipal de Saúde
Thais D. Brandolt Aramburu
Secretária Adjunta de Saúde
Carla Teló Zilio Presidente do Conselho Municipal de Saúde
Renato Jorge Trindade Corrêa
Equipe responsável pela elaboração
Aline Ost dos Santos
Bruna C. Furtado Gomes
Charles Jopar Hedlund
Diego Cantori Hernandes
Luciana Goulart Braseiro
Luciane Dias Freitas
Marcia Emilia Arend
Maria Aparecida Bofil
Maria da Graça Schimidt
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APRESENTAÇÃO
O Plano Municipal de Saúde (PMS) 2018-2021 estabelece as diretrizes, os
objetivos e Metas o conjunto de metas a serem alcançadas na área da saúde para os
próximos quatro anos.
O Plano Municipal de Saúde é o instrumento que norteia todas as medidas e
iniciativas para o cumprimento dos preceitos do SUS na esfera municipal, coerentes e
devidamente expressadas nas Programações Anuais de Saúde tendo seus resultados
avaliados nos Relatórios Anuais de Gestão com a participação e controle da comunidade
a partir do Conselho Municipal de Saúde e da realização das Conferências Municipais
de Saúde.
Este documento foi elaborado a partir de um amplo diagnóstico situacional, em
um processo de planejamento ascendente, envolvendo várias etapas e níveis de gestão,
destacando a participação da população, representada pelos membros do Conselho
Municipal de Saúde.
O compromisso do governo de Uruguaiana é com a saúde preventiva de sua
população, estando em consonância com as políticas de saúde federal e estadual,
conforme os princípios e diretrizes dos instrumentos jurídico-legais que regulam o
funcionamento do SUS. As diretrizes políticas (universalidade, equidade, integralidade,
descentralização, hierarquização e participação popular) estão contidas na Constituição
Federal, nas Leis 8.080/90 e 8.142/90, nas Leis Orgânicas do Estado do Rio Grande do
Sul e do Município e em outras leis, normas, decretos e portarias que regem o Sistema
Único de Saúde – SUS.
Através deste documento estamos assumindo compromissos e delineando
tarefas a serem executadas para o próximo período. Estes desafios estão sintetizados
neste Plano de Saúde Municipal traduzindo em objetivos e metas as principais
necessidades a serem cumpridas na área de Saúde Pública.
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Representação do Território de Uruguaiana .............................................. 10 Figura 2 - População de Uruguaiana segundo cor e raça............................................ 11 Figura 3 - Pirâmide Etária do município de Uruguaiana............................................. 13 Figura 4 - Fluxo Escolar por faixa etária..................................................................... 19 Figura 5 - Escolaridade da população de Uruguaiana................................................. 20 Figura 6 - Distribuição de emprego formal e ocupação.............................................. 27 Figura 7 - Distribuição das Unidades de Saúde no Interior do município.................. 52 Figura 8 - Distribuição das Unidades no município.................................................... 52
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - População de Uruguaiana - RS................................................................. 12 Tabela 2 - Comparação entre crescimento e redução Populacional.......................... 12 Tabela 3 - Índice de Desenvolvimento Humano de Uruguaiana............................... 14 Tabela 4 - Índice de Desenvolvimento Humano e seus componentes...................... 15 Tabela 5 - Índice de Desenvolvimento Humano socioeconômico............................ 15 Tabela 6 - Índice de Desenvolvimento Humano....................................................... 16 Tabela 7 - Censo Escolar de Uruguaiana................................................................... 16 Tabela 8 - Censo Escolar número de Matrículas ...................................................... 17 Tabela 9 - Nº Matrículas Educação Profissional e técnica/EJA ............................... 17 Tabela 10 - Nº Matrículas Educação Especial............................................................. 18 Tabela 11 Nº de Alfabetização.................................................................................. 19 Tabela 12 - Taxa de Analfabetismo............................................................................. 19 Tabela 13 - Nº de Escolas do município...................................................................... 21 Tabela 14 - Produção pecuária ................................................................................... 22 Tabela 15 - Demonstrativo da Safra Permanente ....................................................... 23 Tabela 16 - Demonstrativo da Safra Temporária ....................................................... 24 Tabela 17 - Demonstrativo de Extração Vegetal ....................................................... 25 Tabela 18 - Vagas de Emprego ................................................................................... 26 Tabela 19 - Desligamentos por Setor ......................................................................... 27 Tabela 20 - Rotatividade de Pessoal ........................................................................... 28 Tabela 21 - Produto Interno Bruto............................................................................... 28 Tabela 22 - Perfil dos Domicílios................................................................................ 29 Tabela 23 - Distribuição de Energia Elétrica .............................................................. 30 Tabela 24 - Domicílios Particulares Permanentes e o abastecimento de água............ 31 Tabela 25 - Domicílios Particulares Permanentes com banheiro ............................... 31 Tabela 26 - Domicílios Particulares Permanentes e a coleta de lixo .......................... 32 Tabela 27 - Coeficiente Geral de Natalidade .............................................................. 32 Tabela 28 - Indicador de Taxa de Mortalidade Prematura ......................................... 33 Tabela 29 - Taxa de Mortalidade Prematura Pactuada ............................................... 33 Tabela 30 - Proporção de doenças de notificação compulsória .................................. 34 Tabela 31 - Proporção de casos novos de hanseníase ................................................ 34 Tabela 32 - Nº de casos novos de Sífilis congênita em menores de 1 ano ................. 34 Tabela 33 - Proporção de parto normal no SUS.......................................................... 35 Tabela 34 - Proporção de gravidez na adolescência.................................................... 35 Tabela 35 - Taxa de mortalidade Infantil ................................................................... 35 Tabela 36 - Nº óbitos maternos................................................................................... 36 Tabela 37 - Implantação das Equipes de SF e ACS.................................................... 50 Tabela 38 - Distribuição eSF e eSB ........................................................................... 51 Tabela 39 - Situação atual do NASF .......................................................................... 54 Tabela 40 - Incentivo Equipes Consultório na Rua (eCR).......................................... 55 Tabela 41 - Situação do município em relação à Implantação (eCR) ....................... 55 Tabela 42 - Financiamento das oficinas Terapêuticas ................................................ 56 Tabela 43 - Oficinas Terapêuticas Credenciadas no município.................................. 56 Tabela 44 - Situação Programa Saúde na Escola ....................................................... 58 Tabela 45 - Média de Exames mensais realizados pelo laboratório........................... 71
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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
APS - Atenção Primária à Saúde APS - Atenção Primária à Saúde CASE – Centro de Atendimento Sócio Educativo CGN - Coeficiente Geral de Natalidade CMS - Conselho Municipal de Saúde COAP - Contrato organizativo de Organização Pública DAB - Departamento de Atenção Básica DAPES - Departamento de Ações programáticas Estratégicas ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente eCR - equipe Consultório na Rua EJA - Ensino de Jovens e Adultos eSF - equipe Saúde da Família ESF - Estratégia Saúde da Família GPABA - Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada IAFAB-Incentivo de Assistência Farmacêutica de Atenção Básica IBGE - Instituto de Geografia e Estatística IDESE - Índice de Desenvolvimento Socioeconômico IDH - Índice de Desenvolvimento humano MEC - Ministério da Educação MS – Ministério da Saúde NASF - Núcleo de Apoio a Saúde da Família NOB - Normas Operacionais Básicas OMS - Organização Mundial de Saúde PAB - Piso de Atenção Básica PBF – Programa Bolsa Família PIM – Primeira Infância Melhor PMAQ - Programa Melhoria e Acesso da Atenção Básica PNAB - Política Nacional de Atenção Básica PNAB - Política nacional de Atenção Básica PNAISARI – Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Adolescente em Conflito com a Lei Regime de Internação POL – Programa Operativo local SAS - Secretaria de Atenção à Saúde SINASE – Sistema Nacional de Atendimento Sócio Educativo SIPNI - Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações SPE - Saúde e Prevenção na Escola SUS - Sistema Único de Saúde UBS - Unidade Básica de Saúde UF - Unidade Federativa LAMINF – Laboratório Monitor de Infecções PCTS - Protocolo Clínicos e Diretrizes Terapêuticas SA – Suporte Avançado CEO – Centro de Especialidades Odontológicas CAMMI – Centro de Aplicação e Monitoramento de medicamentos Injetáveis CAPS – Centro de Atenção Psicossocial
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CAPSi – Centro de Atenção Psicossocial Infantil CAPS AD– Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas eSB – equipe de Saúde Bucal PIPA – Programa Infantil de Prevenção à Asma UTI – Unidade de Terapia Intensiva RAPS – Rede de Atenção Psicossocial SAMU – Serviço atendimento Móvel de Urgência AM – Apoio Matricial SAE – Serviço de Atenção Especializada HSCCU – Hospital Santa Casa de Caridade de Uruguaiana GERCON – Gerenciamento de Consultas SISREG – Sistema de Regulação UPA – Unidade de Pronto Atendimento DANTS – Doenças e Agravos não Transmissíveis SINASC – Vigilância de Nascidos Vivos SINAN – NET Sistema de Informação de Agravos de Notificação SIVPGRIPE - Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe GAL – Gerenciador de Ambiente Laboratorial SIPNIWEB - Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização EAPV - Evento Adverso Pós-Vacinação SIM - Sistema de Informação sobre Mortalidade SINASC – Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos LACEN - Laboratório Central de Saúde Pública CTA – Centro de Triagem e Aconselhamento RINA - Relatório Individual de Notificação de Agravos SIST- Sistema de Informação CRS – Coordenadoria Regional de Saúde NURESC – Núcleo Regional de Saúde Coletiva NUMESC – Núcleo Municipal de Saúde Coletiva ESP – Escola de Saúde Pública PACK – Practical Approach to Care Kit BMJ - British Medical Journal PIB – Produto Interno Bruto Rename – Relação Nacional de Medicamentos Essenciais
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................................09
1.ANÁLISE SITUCIONAL.....................................................................................................10
1.1 Aspecto Demográfico .................................................................................................... 10
1.2 Densidade Demográfica ................................................................................................. 11
1.3 População Residente por Faixa Etária e Sexo ................................................................ 12
1.4 Taxa de Crescimento Populacional ................................................................................ 12
1.5 Envelhecimento da População........................................................................................ 13
1.6 Índice de Desenvolvimento Humano ............................................................................ 14
1.7 Educação......................................................................................................................... 16
1.7.1 Do Quantitativo de Matrículas .................................................................................... 16
1.7.2 Taxa de Alfabetização ................................................................................................ 18
1.7.3 Taxa de Analfabetismo................................................................................................ 19
1.7.4 Educação de Crianças e Jovens ................................................................................... 19
1.7.5 Educação de Adultos ................................................................................................... 20
1.7.6 Quantitativo de Escolas ............................................................................................... 21
2. CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS ..................................................................21
2.1 Pecuária ......................................................................................................................... 22
2.2 Agricultura...................................................................................................................... 23
2.3. Lavoura Permanente ...................................................................................................... 23
2.4. Lavoura Temporária ...................................................................................................... 24
2.5 Extração Vegetal e Silvicultura ..................................................................................... 25
3. TRABALHO E RENDA ......................................................................................................26
3.1 Ocupações, Taxa de Emprego e Desemprego ............................................................... 26
3.2 Estoque de Vagas de Emprego nos Diferentes Setores ................................................. 26
3.3 Desligamentos ............................................................................................................... 27
3.4 Rotatividade.................................................................................................................... 28
3.5 Renda, Produto Interno Bruto........................................................................................ 28
4. Habitação ..............................................................................................................................29
4.1 Perfil dos Domicílios ...................................................................................................... 29
4.2 Perfil Sanitário................................................................................................................ 30
5. SITUAÇÃO EPIDEMIOLOGICA DO MUNICIPIO..........................................................32
6 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE.......36
6.1 Organograma da Secretaria Municipal De Saúde........................................................... 37
7. PARTIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL...........................................................................38
7.1 Relação Nominal das Entidades Representantes do CMS.............................................. 40 7.2 Conferência Municipal de Saúde....................................................................................41 8. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE.........................................................................42 8.1 Financiamento do SUS.................................................................................................. 44 8.2 Gestão do trabalho e educação em saúde...................................................................... 48 9. ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE ...................................................................................50
9.1Estratégia Saúde da Família ........................................................................................... 50
9. 2NASF (Núcleo de Apoio a Saúde da Família) .............................................................. 54
9.3Consultório na Rua ......................................................................................................... 54
9.4 Oficinas Terapêuticas .................................................................................................... 56
9.5 Serviço de Gonecologia e Obstetrícia ........................................................................... 57
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9.6 Programa Saúde e Prevenção na Escola (PSE) ............................................................. 57
9.7 Projeto Operativo Local (POL) ..................................................................................... 58
9.8 Bolsa Família................................................................................................................. 59
9.9 Saúde do Idoso .............................................................................................................. 60
9.10 Primeira Infância Melhor (PIM).................................................................................. 61
9.11 Atendimento a estrangeiros ......................................................................................... 62 10 . ATENÇÃO SECUNDÁRIA (MÉDIA COMPLEXIDADE)............................................62
10.1 Brasil Sorridente e Centro de Especialidades Odontológica ........................................ 63
10.2 Policlínica Municipal.................................................................................................... 64
10.3 Policlínica Infantil ........................................................................................................ 65
10.4 Serviços de Fisioterapia................................................................................................ 67
10.5 Rede de Atenção Psicossocial ...................................................................................... 68
10.6 Laboratório de Análises Clínicas.................................................................................. 70
10.7 Clínica Renal ................................................................................................................ 72
10.8 Banco de Sangue .......................................................................................................... 72
10.9 Ambulatório de Especialidades do HSCCU................................................................. 73
10.10 Tratamento Fora Domicílio ........................................................................................ 73
11 . ALTA COMPLEXIDADE................................................................................................76
12. SERVIÇO DE URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS............................................................77
12.1 SAMU........................................................................................................................... 77
12.2 UPA .............................................................................................................................. 78
13. SERVIÇOS DE VIGILANCIA EM SAÚDE.....................................................................80
13. 1 Vigilância Epidemiológica .......................................................................................... 80
13.2 Setor DST/AIDS e CAMMI......................................................................................... 81
13.3 Centro de Aplicação e Monitoramento de Medicamentos Injetáveis – CAMMI/farmácia de medicamentos estratégicos ................................................................ 84
13.4 Comitês de Investigação no Município ....................................................................... 85
13.5 Vigilância Sanitária ..................................................................................................... 87
13.6 Vigilância Ambiental................................................................................................... 88
13.7 Vigilância em Saúde do Trabalhador ........................................................................... 89
14. EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE.....................................................................89
15. CENTRAL DE GESTÃO EM SAÚDE .............................................................................91
15.1 Assistência Farmacêutica ............................................................................................ 91
15.2 Controle, Avaliação e Auditoria no SUS..................................................................... 92
15.3 Atribuições do Controle, Regulação e Avaliação......................................................... 93
16. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE ..........94
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INTRODUÇÃO
O Plano Municipal de Saúde é o instrumento que expressa às políticas e apresenta as
intenções e os resultados a serem buscados no período de quatro anos. Constitui a base para
execução, o monitoramento e a avaliação do sistema de saúde. Como documento de orientação
que estabelecerá intenções, fornecendo elementos para a coordenação, articulação, negociação,
programação, acompanhamento, controle, avaliação e auditoria dos serviços de saúde,
enobrecendo as decisões do Gestor Municipal e possibilitando sua utilização pelas lideranças
comunitárias para o efetivo controle social dos serviços de saúde. Trata-se de um instrumento
dinâmico e flexível do processo de planejamento das ações e serviços de saúde relativo a um
período de governo de quatro anos (2018 - 2021), constituindo-se, portanto, num documento
formal da política de saúde do Município de Uruguaiana.
A finalidade desta ferramenta é conduzir as ações de saúde municipais oriundas da
relação entre Governo Municipal e comunidade na busca de serviços de saúde eficientes, eficazes
e humanizados. Dessa forma, contribuirá para as direções políticas e aplicação de recursos que
visem a solucionar os problemas de saúde apresentados nas comunidades, visando à melhoria da
qualidade de vida e bem-estar social da população.
O Plano Municipal de Saúde deverá ser o eixo norteador de todas as ações no âmbito
municipal, contemplando todo o contexto de ações do município na esfera global do Sistema
Único de Saúde (SUS).
O monitoramento e a avaliação das ações propostas também fazem parte do processo,
tendo por objetivo analisar criticamente as políticas e planos, visando e verificar em que medida
os objetivos e metas estão sendo alcançando e a que custo.
O Plano Municipal de Saúde Uruguaiana, pretende resgatar tudo que foi construído desde
a Municipalização da saúde em 1994, propondo-se a projetar um modelo de atenção dentro da
complexidade necessária à realidade do Município, estipulando as diretrizes na estruturação do
Sistema de Saúde local.
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1.ANÁLISE SITUCIONAL
1.1 Aspecto Demográfico
Uruguaiana foi fundada em 24 de fevereiro de 1843 e emancipou-se em 29 de maio de
1846. As terras que hoje constituem este Município, no início do século XVI, integravam-se na
Capitania de São Paulo, pois a ela estavam subordinadas todas as terras que dali se estendiam para
o sul, até o Rio Prata.
Sua etnia foi originada por grupos nômades indígenas e posteriormente os elementos
colonizadores foram os espanhóis, portugueses e africanos. As correntes migratórias modernas são
representadas por italianos, alemães, espanhóis, franceses e árabes.
Em divisão territorial datada de 1997, o Município é constituído de 5 distritos:
Uruguaiana (sede), João Arregui, Plano Alto, São Marcos e Vertentes, assim permanecendo em
divisão datada de 2007.
O Município de Uruguaiana localiza-se na região da Fronteira Oeste do Estado do Rio
Grande do Sul, a 650 Km da capital do estado, limitando-se ao norte com o Município de Itaqui,
ao sul com Barra do Quaraí, ao leste com Alegrete e Quaraí e a oeste com a Passo de Los Libres,
República Argentina.
FIGURA1: Representação do Território de Uruguaiana-RS
Brasil, 2017
11
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A cidade tem grande importância estratégica comercial internacional, tendo em vista que
está localizada eqüidistante das capitais Porto Alegre,Montevidéu, Buenos Aires e Assunção.
Localizado no extremo oeste do estado do Rio Grande do Sul, com 29º 46' 55" de latitude Sul e
57º 02' 18" de longitude Oeste, possui 5.716 km² e pertence à Microrregião da Campanha
Ocidental, na Mesorregião do Sudoeste Rio-Grandense, e está localizado a uma altitude de 66
metros acima do nível do mar.
O clima da região segundo o sistema proposto por KÖPPEN é classificado como
subtropical, com verão muito quente e inverno rigoroso.
1.2 Densidade Demográfica
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a estimativa populacional
em 2017 aponta que população de Uruguaiana é de 129.784 habitantes, com uma densidade
demografia de 21,95 hab/km² conforme o Censo Demográfico de 2010.
A população de nossa cidade, teve origem nos grupos indígenas chamados Pampeanos, que
subdividiam-se em tribos Charrua, Minuano, Gnoas e Hiaro. Hoje as etnias estão assim
distribuídas: Branca, Preta, Amarela, Parda e Indígena, com predominância da Branca.
FIGURA 2: População de Uruguaiana, segundo cor ou raça.
Fonte: Censo IBGE ano 2010
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1.3 População Residente por Faixa Etária e Sexo
A população do Município de Uruguaiana, segundo dados do Censo Demográfico de 2010
e das estimativas populacionais dos últimos anos mostram uma pequena predominância de
mulheres.
TABELA 1: População de Uruguaiana-RS
Ano Pop. Feminina
Pop. Masculina
Total Observação
2007 69.666 68.243 137.788 Contagem Populacional
2008 64.168 62.970 127.138 Estimativa
2009 64.106 62.937 127.043 Estimativa
2010 64.426 61.009 125.435 Censo
2011 63.387 61.933 125.320 Estimativa
2012 63.331 61.878 125.209 Estimativa
2013 65.503 64.001 129.504 Estimativa
2014 65.542 64.038 129.580 Estimativa
2015 65.578 64.074 129.652 Estimativa
2016 65.612 64.108 129.720 Estimativa
2017 65.645 64.139 129.784 Estimativa Fonte: IBGE, 2017 Obs.Os dados de 2007 e 2010 são referentes a Contagem Populacional e o Censo respectivamente.
1.4 Taxa de Crescimento Populacional
O Censo de 2010 apontou que Uruguaiana havia sofrido uma diminuição de 1.501
habitantes em relação aos dados de 2000 conforme demonstrada na tabela abaixo:
TABELA 2: Comparação Entre Crescimento/Redução Populacional Inter Censos no Município De Uruguaiana-Rs
Censos
População de Uruguaiana
Taxa de
Crescimento %
Taxa Média Anual %
1991/2000 117.437 126.936 8,09 0,90 2000/2010 126.936 125.435 - 1,18 - 0,12 Fonte: IBGE.
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Recentemente A Fundação de Economia e Estatística (FEE) divulgou atualização das
estimativas populacionais do Rio Grande do Sul e seus municípios no período 2010 a 2016,
apontando o município Caxias do Sul é o município que mais ganhou população (em valores
absolutos) no RS (26.777 pessoas), enquanto que Uruguaiana apresenta a maior perda absoluta (-
3.696), refletindo a tendência de deslocamento da população da região oeste do estado para a
região leste.
1.5 Envelhecimento da População
Verificou-se também um aumento na população na faixa etária de 40 anos a maiores de 60
anos, o que evidencia que nossa população está envelhecendo, sendo que 10,92% da população é
de pessoas idosas com pequena predominância de mulheres nesta faixa etária.
FIGURA 3: Pirâmide Etária do município de Uruguaiana-RS
Fonte: IBGE.
Com o envelhecimento da população, torna-se necessário estruturar a rede de atenção à
saúde da pessoa idosa para atender tanto às novas demandas, quanto às modificações do acesso
desta população aos serviços de saúde.
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1.6 Índice de Desenvolvimento Humano
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foi criado pela Organização das nações
Unidas e concebido para o nível de desenvolvimento humano nos países. É uma medida
comparativa de pobreza, alfabetização, educação, esperança de vida, natalidade e outros fatores
para os diversos países do mundo. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-
estar de uma população, especialmente bem- estar infantil.
Índice de Desenvolvimento Humano Municipal IDH – M, são calculados em cada uma das
três dimensões analisadas: IDHM – E, para Educação, IDHM – L, para Longevidade e IDHM – R,
para Renda.
TABELA 3: Índice de Desenvolvimento Humano- Uruguaiana
Fonte: PNUD, Ipea e FJP O IDHM - Uruguaiana é 0,744, em 2010, o que situa esse município na faixa de
Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). A dimensão que mais contribui para
o IDHM do município é Longevidade, com índice de 0,863, seguida de Renda, com índice de
0,722, e de Educação, com índice de 0,661.
De 1991 a 2010, o IDHM do município passou de 0,550, em 1991, para 0,744, em 2010,
enquanto o IDHM da Unidade Federativa (UF) passou de 0,493 para 0,727. Isso implica em uma
taxa de crescimento de 35,27% para o município e 47% para a UF; e em uma taxa de redução do
hiato de desenvolvimento humano de 56,89% para o município e 53,85% para a UF. No
município, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com
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crescimento de 0,304), seguida por Longevidade e por Renda. Na UF, por sua vez, a dimensão
cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,358), seguida
por Longevidade e por Renda.
TABELA 4: Índice de Desenvolvimento Humano e seus componentes- Uruguaiana
Fonte: PNUD, Ipea e FJP
O Rio Grande do Sul e seus municípios melhoraram suas posições com relação ao
desenvolvimento humano na última década. O Estado passou de 0,753 em 1991 para 0,814 em
2000 e todos os municípios, sem exceção, aumentaram seus valores de desenvolvimento. Em 2000
nenhum município apresentou índice inferior a 0,665 ocasionando um acentuado aumento no
número de municípios nas classes superiores.
Segundo os dados coletados em 2007 e divulgados em 2014, o Município de Uruguaiana
apresenta nível de desenvolvimento médio com IDESE 0,671 no ano de 2014, conforme a série
histórica abaixo:
TABELA 5:ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO DE URUGUAIANA ÍNDICES DE URUGUAINA 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
BLOCO EDUCAÇÃO 0,642 0,627 0,623 0,626 0,630 0,664 0,692 0,695
BLOCO RENDA 0,515 0,538 0,544 0,553 0,548 0,565 0,596 0,611
BLOCO SAÚDE 0,684 0,695 0,691 0,700 0,711 0,719 0,718 0,709
IDESE 0,614 0,620 0,620 0,626 0,629 0,650 0,669 0,671
IDESE ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO DE URUGUAIANA Fonte: FEE, 2017.
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Já o Índice de Desenvolvimento Humano, IDH, permite que se classifiquem os
municípios em três níveis de desenvolvimento: baixo (índices até 0,499), médio (entre 0,500 e
0,799) ou alto (maiores ou iguais que 0,800).
Segundo os dados divulgados pelo IBGE Município de Uruguaiana apresentou um
crescimento no nível IDH, subindo de 0,550 em 1991 para 0,744 em 2010, permanecendo no nível
médio.
TABELA 6: Índice de Desenvolvimento Humano- Uruguaiana
URUGUAINA 1991 2000 2010
Índice de Desenvolvimento Humano 0,550 0,663 0,744 Fonte: IBGE
1.7 Educação
1.7.1 Do Quantitativo de Matrículas
O Município de Uruguaiana tem sua rede de ensino pré-escolar, fundamental e médio é
composta pelas redes Estadual, Municipal e Particular, sendo que em 2015 apresentou diminuição
no quantitativo geral matrículas em todas as redes se comparado com os dados dos Censos
Escolares de 2009 e 2012.
TABELA 7: Senso escolar do município de Uruguaiana-RS
Censos Escolares 2009 2012 2015
Quantitativo Total de Vagas 30.263 29.292 28.243
Fonte: Inep
Com relação ao quantitativo de Matrículas no ensino fundamental, Uruguaiana possuía
18.046 alunos matriculados no ensino fundamental e 5.447 matriculados no ensino médio,
conforme Censo Escolar de 2015. A distribuição destes quantitativos estão expressos nos
quadros abaixo:
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TABELA 8: Número de matriculas/Senso escolar do município de Uruguaiana-RS
Número de Matrículas - Censo Escolar 2015 - Município de Uruguaiana-RS
- Ensino Regular Ed.Infantil
Ensino Regular Ensino Fundamental¹
Ensino Regular
Dependência Administrativa
Tipo de Mediação Didático Creche
Pré-Escola
Anos Iniciais
Anos Finais Médio²
Presencial 0 0 0 0 0
Federal Total 0 0 0 0 0
Presencial 0 306 4768 4485 5027
Estadual Total 0 306 4768 4485 5027
Presencial 1784 2225 4012 2923 0
Municipal Total 1784 2225 4012 2923 0
Presencial 626 441 807 470 369
Privada Total 626 441 807 470 369
Total 2410 2972 9587 7878 5396 Fonte: INEP Notas 1. Anos iniciais: Primeira Fase do ensino fundamental, ou seja, da 1a a 4a série para sistemas com 8 nos de duração, ou, do 1o ao 5o ano para sistemas com 9 anos de duração Anos Finais: Segunda Fase do ensino fundamental, ou seja, da 5a a 8a série para sistemas com 8 anos de duração, ou, do 6o ao 9o ano para sistemas com 9 anos de duração. 2. Consideradas as matrículas do Ensino Médio Normal/Magistério.
O Município em 2015 apresentou 857 matrículas para educação profissional Técnica e
2535 de Ensino de Jovens e Adultos (EJA):
TABELA 9: Número de matriculas Educação Profissional e técnica e EJA
Dependência Administrativa
Tipo de Mediação Didática e Pedagógica
Técnica de Nível Médio -Educação
Profissional Concomitante ou Subseqüente
EJA - Ensino Fundamental³
EJA - Ensino Médio
Presencial 105 0 0 Federal Total 105 0 0
Presencial 84 1143 1084
Estadual Total 84 1143 1084
Presencial 70 308 0
Municipal Total 70 308 0
Presencial 598 0 0
Privada Total 598 0 0 Total 857 1451 1084 Fonte: INEP Nota: 3. Consideradas as matrículas do Projovem Urbana.
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TABELA 10: Número de matriculas Educação Especial
Dependência Tipo de
Administrativa Mediação Educação Especial
(Alunos de Escolas Especiais, Classes Especiais e Incluídos)
Didático- Pedagógica Ed.Infantil Fundamental¹ EJA
Creche Pré-Escola
Anos Iniciais
Anos Finais
Ensino Médio²
Ensino Fundame
ntal Ensino Médio
Presencial 0 0 0 0 0 0 0
Federal Total 0 0 0 0 0 0 0
Presencial 0 1 215 87 48 17 9
Estadual Total 0 1 215 87 48 17 9
Presencial 24 43 161 95 0 26 0
Municipal Total 24 43 161 95 0 26 0
Presencial 2 10 53 4 3 37 0
Privada Total 2 10 53 4 3 37 0
Total 26 54 429 186 51 80 9 Fonte: INEP
No município a Taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade, segundo o IBGE, era de
97,6 % em 2010. Já o IDEB – Anos iniciais do ensino fundamental em 2015 era de 5,3.
O IDEB – Anos finais do ensino fundamental no 2015 era 4.
1.7.2 Taxa de Alfabetização
Com relação a taxa de alfabetização, Uruguaiana cresceu de 94,5% para 96,3% de 2000 a
2010.
TABELA 11: População Residente de 10 Anos ou Mais de Idade, Alfabetizada e Não Alfabetizada e Taxa de
Alfabetização
Total
Alfabetizada
Não
Alfabetizada
Taxa de
Alfabetização %
2000 101.089 95.538 5.551 94,5
2010 104.888 100.970 3.918 96,3
Fonte: IBGE, Censos Demográfico 2000 e 2010.
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1.7.3 Taxa de Analfabetismo
A Taxa de Analfabetismo do Município em 2010 teve uma queda de 2% em relação
ao ano de 2000, apresentando maior redução na faixa etária de maiores de 60 anos, com redução
de aproximadamente 8% em relação a 2000.
TABELA 12: Taxa de Analfabetismo no município de Uruguaiana
Taxa de Analfabetismo (%)
Grupo de Idade
Ano
Total (%) 15 a 24 anos
(%)
25 a 59 anos
(%)
60 anos ou mais
(%)
2000 6,1 2,0 5,0 20,8
2010 4,1 1,0 3,3 12,2
Pessoas de 15 Anos ou Mais De Idade, Analfabetas, Por Grupo de Idade, Em Uruguaiana Fonte: IBGE, Censos Demográfico 2010
1.7.4 Educação de Crianças e Jovens
Proporções de crianças e jovens freqüentando ou tendo completado determinados ciclos
indica a situação da educação entre a população em idade escolar do estado e compõe o IDHM
Educação. No município, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola é de 81,54%, em 2010.
FIGURA 4: Fluxo Escolar por faixa etária
Fonte: PNUD, Ipea e FJP
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No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do
ensino fundamental é de 92,23%; a proporção de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental
completo é de 62,74%; e a proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo é de
39,74%. Entre 1991 e 2010, essas proporções aumentaram, respectivamente, em 53,50 pontos
percentuais, 31,59 pontos percentuais, 28,42 pontos percentuais e 25,70 pontos percentuais.
Em 2010, 87,85% da população de 6 a 17 anos do município estavam cursando o ensino
básico regular com até dois anos de defasagem idade-série. Em 2000 eram 87,09% e, em 1991,
81,73%.
Dos jovens adultos de 18 a 24 anos, 10,02% estavam cursando o ensino superior em 2010.
Em 2000 eram 7,09% e, em 1991, 5,20%.
1.7.5 Educação de Adultos
Também compõe o IDHM Educação um indicador de escolaridade da população adulta, o
percentual da população de 18 anos ou mais com o ensino fundamental completo. Esse indicador
carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas, de menor escolaridade.
Entre 2000 e 2010, esse percentual passou de 46,85% para 60,57%, no município, e de 39,76%
para 54,92%, na UF.
Em 1991, os percentuais eram de 38,67%, no município, e 30,09%, na UF. Em 2010,
considerando-se a população municipal de 25 anos ou mais de idade, 4,98% eram analfabetos,
56,87% tinham o ensino fundamental completo, 37,70% possuíam o ensino médio completo e
10,75%, o superior completo. No Brasil, esses percentuais são, respectivamente, 11,82%, 50,75%,
35,83% e 11,27%.
FIGURA 5: Escolaridade da População de Uruguaiana de 25 Anos ou Mais de 1991 a 2010
Fonte: PNUD, Ipea e FJP
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1.7.6 Quantitativo de Escolas
Uruguaiana obteve um crescimento na quantidade de escolas, principalmente de ensino
médio, pré-escolar e fundamental entre os anos de 2012 a 2015.
Escolaridade da População de Uruguaiana de 25 Anos ou Mais de 1991 a 2010
TABELA 13: Número de escolas no município
Escolas Ano 2009 Ano 2012 Ano 2015
Particulares- Educação pré-escolar 10 10 8
Municipais- Educação pré-escolar 7 10 13
Estaduais- Educação pré-escolar 14 10 17
Particulares- Ensino fundamental 27 27 27
Municipais- Ensino fundamental 16 16 16
Estaduais- Ensino fundamental 4 4 5
Particulares- Ensino Médio 3 3 3
Estaduais- Ensino Médio 11 12 13
Totais 92 92 102
Fonte: Ministério da Educação
2. CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS
A organização social do Município de Uruguaiana é formada por uma grande massa
populacional de baixa renda, morando na periferia da cidade e uma parcela intermediária formada
pela massa de assalariados do meio rural, do comércio, da rede bancária, dos estabelecimentos de
saúde e serviços públicos municipais, estaduais e federais. Existe, também, uma pequena parcela
de maior poder aquisitivo e o restante é formado pela população flutuante em decorrência do
Município pertencer a área de fronteira.
A economia do Município é proveniente, principalmente, da agrícola e da pecuária. A
principal cultura agrícola disponível no Município é o arroz, mas encontramos também outras
culturas, como a de laranja, uva, batata doce, cebola, mandioca, melancia, melão e tomate. Em
relação à pecuária, Uruguaiana apresenta um grande rebanho bovino, além de uma significativa
criação, principalmente, de ovinos e equinos.
O Município possui uma moderna estação aduaneira, das maiores do Brasil, próxima à
ponte internacional. O trabalho aduaneiro faz com que o comércio sobre rodas do MERCOSUL
passe preferencialmente por Uruguaiana, tendo seu porto seco se mantido como o maior da
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América Latina. A rede ferroviária – operada pela Rumo Logística (antiga América Latina
Logística) - possui um terminal de cargas em Uruguaiana, com capacidade para estocagem e
transbordo, com conexão à Argentina, através de ferrovia pela Ponte Internacional, contudo este
serviço ferroviário teve um declínio grande nos últimos anos.
Na área comercial a situação de fronteira com a Argentina, ocasiona um certo incremento
cíclico, dependendo da cotação do dólar e da situação econômica do país vizinho.
Os dados a seguir dizem respeito ao Censo de 2010, uma vez que o IBGE não realizou
Contagem Populacional nesta década e o Censo Agropecuário está recém em curso.
2.1 Pecuária
No período de 2010 a 2016, o município de Uruguaiana obteve um crescimento na
quantidade do rebanho de bovinos, eqüinos, suínos e ovinos, contudo houve uma redução na
quantidade de bufalinos, galinhas, vacas de ordenha e ovinos para tosquia, além de uma redução
na produção de leite bovino e produção de ovos de galinha.
TABELA 14: Produção pecuária
Discriminação Unidade em 2010
Unidades em 2016 diferença
Bovinos – efetivo dos rebanhos (cabeças) 349.452 367.652
18.200 Eqüinos – efetivo dos rebanhos (cabeças) 16.351 24.065
7.714 Bubalinos – efetivo dos rebanhos (cabeças) 3.614 1.730
-1.884 Suínos – efetivo dos rebanhos (cabeças) 1.223 3.323
2.100 Caprinos – efetivo dos rebanhos (cabeças) 287 287
0 Ovinos – efetivo dos rebanhos (cabeças) 179.582 185.729
6.147 Galos, frangas, frangos e pintos - efetivo dos rebanhos (cabeças)
10.568 10.568
0 Galinhas – efetivo dos rebanhos (cabeças) 12.751 7.105
-5.646 Vacas ordenhadas – quantidade (cabeças) 6.510 5.276
-1.234 Ovinos tosquiados – quantidade (cabeças) 159.552 128.436
-31.116
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Leite de vaca – produção – quantidade (mil litros) 11.598 8.854
-2.744 Ovos de galinha – produção – quantidade (mil dúzias)
212 84
-128 Mel de abelha – produção – quantidade (Kg) 47.587 49.360
1.773 Lã - produção – quantidade (Kg) 559.700 462.370
-97.330 Fonte: Inspetoria Veterinária
2.2 Agricultura
O IBGE caracteriza a produção agrícola em dois tipos de lavoura: Lavouras Permanentes e
Lavouras Temporárias.
Lavouras Permanentes que são aquelas culturas com longo ciclo vegetativo e não precisam
ser replantadas após cada colheita, e
Lavouras Temporárias, as quais precisam ser replantadas após cada colheita.
2.3. Lavoura Permanente
Em relação a produção das lavouras permanentes, houve um crescimento na área plantada
de laranja, porém o rendimento médio por hectar caiu. Em relação a produção de uva, além de
uma redução na área plantada e houve um abandono desta cultura no município.
TABELA 15: Demonstrativo da Safra Permanente
Tipo de Lavoura Safra de 2010 Safra de 2017 Área Colhida (ha): 23 Área Colhida (ha): 35
Área Plantada (ha): 23 Área Plantada (ha): 35
Quantidade produzida (ton): 230 Quantidade produzida (ton): 280
Rendimento médio (kg/ha): 10.000 Rendimento médio (kg/ha): 8.000
Laranja
Valor da Produção (mil reais): 106 Valor da Produção (mil reais): 4
Área Colhida (ha): 36 Área Colhida (ha):0
Área Plantada (ha): 36 Área Plantada (ha): 25
Quantidade produzida (ton): 144 Houve abandono de desta cultura
Rendimento médio (kg/ha): 4.000 Houve abandono de desta cultura
Uva
Valor da Produção (mil reais): 202 Houve abandono de desta cultura
Fonte: IBGE, 2017.
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2.4. Lavoura Temporária
Uruguaiana manteve sua tradição de uma das maiores cidades produtora de arroz no
intervalo entre 2010 a 2017, com aumento de sua área plantada e de rendimento médio por hectar.
Contudo houve uma redução mandioca, cebola e tomate.
TABELA 16: Demonstrativo da Safra Temporária
Lavora Safra 2010 Safra 2017 Área Colhida (ha): 68.750 Área Colhida (ha): 81.555
Área Plantada (ha): 72.000 Área Plantada (ha): 81.555
Quantidade produzida (ton): 507.788 Quantidade produzida (ton): 712.791
Rendimento Médio (kg/ha): 7.386 Rendimento Médio (kg/ha): 8.850
Arroz
Valor da Produção (mil reais): 313.559 Valor da Produção (mil reais): 541.721
Área Colhida (ha): 70 Área Colhida (ha): 40
Área Plantada (ha): 70 Área Plantada (ha): 40
Quantidade produzida (ton): 560 Quantidade produzida (ton): 480
Rendimento Médio (kg/ha): 8.000 Rendimento Médio (kg/ha): 12.000
Batata Doce
Valor da Produção (mil reais): 527 Valor da Produção (mil reais): 576
Área Colhida (ha): 6 Área Colhida (ha): 5
Área Plantada (ha): 6 Área Plantada (ha): 5
Quantidade produzida (ton): 60 Quantidade produzida (ton): 50
Rendimento Médio (kg/ha): 10.000 Rendimento Médio (kg/ha): 10.000
Cebola Valor da Produção (mil reais): 77 Valor da Produção (mil reais): 75
Área Colhida (ha): 40 Área Colhida (ha): 15
Área Plantada (ha): 40 Área Plantada (ha): 15
Quantidade produzida (ton): 400 Quantidade produzida (ton): 150
Rendimento Médio (kg/ha): 10.000 Rendimento Médio (kg/ha): 10.000
Mandioca
Valor da Produção (mil reais): 368 Valor da Produção (mil reais): 180
Área Colhida (ha): 30 Área Colhida (ha): 30
Área Plantada (ha): 30 Área Plantada (ha): 30
Quantidade produzida (ton): 240 Quantidade produzida (ton): 420
Rendimento Médio (kg/ha): 8.000 Rendimento Médio (kg/ha): 14000
Melancia
Valor da Produção (mil reais): 108 Valor da Produção (mil reais): 420
Área Colhida (ha): 20 Área Colhida (ha): 20
Área Plantada (ha): 20 Área Plantada (ha): 20
Quantidade produzida (ton): 80 Quantidade produzida (ton): 180
Rendimento Médio (kg/ha): 4.000 Rendimento Médio (kg/ha): 9.000
Melão
Valor da Produção (mil reais): 80 Valor da Produção (mil reais): 360
Tomate Área Colhida (ha): 2 Área Colhida (ha): 15
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Área Plantada (ha): 2 Área Plantada (ha): 15
Quantidade produzida (ton): 120 Quantidade produzida (ton): 55
Rendimento Médio (kg/ha): 60.000 Rendimento Médio (kg/ha): 55.000
Valor da Produção (mil reais): 120 Valor da Produção (mil reais): 110
Fonte: IBGE, 2017.
2.5 Extração Vegetal e Silvicultura
Não houve emissão de dados oficiais sobre a extração vegetal e silvicultura no município
de Uruguaiana no período posterior a 2010.
TABELA 17: Demonstrativo de Extração Vegetal
Lenha
Quantidade produzida (m³): 3.920
Valor da Produção (mil reais): 116
Madeira em Tora
Quantidade produzida (m³): 721
Valor da Produção (mil reais): 28
Madeira em Tora para outras finalidades
Quantidade produzida (m³): 721
Valor da Produção (mil reais): 28
Fonte: IBGE, 2010.
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3. TRABALHO E RENDA
3.1 Ocupações, Taxa de Emprego e Desemprego
Em 2015, o salário médio mensal em Uruguaiana era de 2.2 salários mínimos. A proporção
de pessoas ocupadas em relação à população total era de 17.2%. Na comparação com os outros
municípios do estado, ocupava as posições 213 de 497 e 263 de 497, respectivamente. Já na
comparação com cidades do país todo, ficava na posição 1176 de 5570 e 1771 de 5570,
respectivamente.
Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa,
tinha 35.6% da população nessas condições, o que o colocava na posição 119 de 497 dentre as
cidades do estado e na posição 3442 de 5570 dentre as cidades do Brasil.
3.2 Estoque de Vagas de Emprego nos Diferentes Setores
Uruguaiana apresentou uma redução de vagas nos setores de construção civil e indústria,
mas apresentou um aumento na agropecuária, comércio e serviços.
TABELA 18: Vagas de Empregos
Fonte: RAIS e CAGED. O estoque de empregos formais é calculado, para cada ano de referência, a partir do estoque em 31/12 da RAIS do ano anterior, somado do saldo do CAGED no ano de referência. A variação absoluta corresponde à diferença entre o total de empregos em t1 e t2.
O termo “estoque” corresponde ao total de empregos ofertados por determinado setor no 4º
trimestre de 2016 e a taxa de participação a relação do estoque do setor para o emprego formal.
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FIGURA 6: Distribuição Emprego Formal e Ocupação Total por Setor - 2016 4º Trimestre - RS - Uruguaiana
Fonte: Ministério do Trabalho
3.3 Desligamentos
Realizando uma entre os seguimentos onde ocorreram os maiores desligamentos de
trabalhadores nos últimos 5 anos (até novembro de 2016), o setor que mais apresentou
desligamentos foi do de serviços, seguido pelo comércio e agropecuária.
TABELA 19: Desligamentos por setor
Fonte: CAGED
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3.4 Rotatividade
A rotatividade de Pessoal (ou Turnover em inglês), no contexto de Gestão de Pessoas, está
relacionada com o desligamento de alguns funcionários e entrada de outros para substituí-los, ou
seja, a rotatividade é caracterizada pelo fluxo de entradas (admissões) e saídas (desligamentos,
demissões, remanejamentos e aposentadorias) de pessoas em uma empresa. Quanto maior é a
porcentagem de turnover, maior é a rotatividade de empregados.
Em Uruguaiana o setor que mais apresentou rotatividade foi o de construção civil, seguido
do agropecuário e comércio.
TABELA 20: Rotatividade de Pessoal
Fonte: Rais e CAGED. O estoque de empregos formais é calculado, para cada ano de referência, a partir do estoque em 31/12 da RAIS do ano anterior, somado do saldo do CAGED no ano de referência. A variação absoluta corresponde à diferença entre o total de empregos em t1 e t2.
3.5 Renda, Produto Interno Bruto
O Produto Interno Bruto é o valor síntese do resultado da atividade econômica do
Município. Equivale ao valor agregado de todos os bens produzidos e serviços prestados dentro do
Município, independente da nacionalidade dos proprietários das unidades produtoras desses bens e
serviços. O PIB representa a consolidação das contas de produção de todas as atividades
produtivas, não incluindo o consumo intermediário absorvido por estas atividades.
TABELA 21: Produto Interno Bruto do Município de Uruguaiana PIB [2014] R$ 2.295.349,25 PIB per capita [2014] R$ 17.713,76 Percentual das receitas oriundas de fontes externas [2015] 74,7 % Exportações Totais U$ FOB 3.863.909 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) [2010] 0,744 Fonte: IBGE,
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Em 2014, tinha um PIB per capita de R$ 17713.76. Na comparação com os demais
municípios do estado, sua posição era de 399 de 497. Já na comparação com cidades do Brasil
todo, sua colocação era de 2088 de 5570. Em 2015, tinha 74.7% do seu orçamento proveniente de
fontes externas.
4. Habitação
As condições de moradia reúnem diversos fatores que podem representar riscos à saúde.
Alguns são de difícil manejo, por estarem diretamente associados à condição de renda, enquanto
outros, mesmo que influenciados pelas condições de renda e de escolaridade, podem ser
minimizados com ações de promoção à saúde. São de interesse os aspectos de salubridade
ambiental da moradia e do seu entorno, por conterem situações adversas à saúde.
4.1 Perfil dos Domicílios
Em Uruguaiana existem 37.422 domicílios permanentes, sendo 86,5% casas, 12,3%
apartamentos, 0,8% casas de vila ou em condomínios e 0,4% de habitações em casa de cômodos e
cortiço.
TABELA 22: Perfil dos Domicílios
Domicílios Particulares Permanentes
Domicílios Particulares Permanentes Tipo o Domicílio
TOTAL
Casa
Casa de Vila ou em Condomínio
Apartamento
Habitação em Casa de
Cômodo e Cortiço
Oca ou Maloca
Uruguaiana 37.422 32.398 309 4.598 117 - Fonte: IBGE, Censo 2010.
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As condições de ventilação e iluminação inadequadas de ambientes, que podem ser
agravadas pela aglomeração excessiva de pessoas, são fontes de problemas respiratórios, alergias e
favorecem a disseminação de doenças de transmissão aérea.
Somam-se a estes riscos a localização da moradia, a disponibilidade de água para consumo
humano, o afastamento do esgoto sanitário, a coleta de resíduos sólidos, a regularidade no
fornecimento de energia elétrica e o acesso aos serviços essenciais, além da vulnerabilidade diante
da ocorrência de eventos climáticos extremos.
TABELA 23: Distribuição de Energia Elétrica Domicílios Particulares Permanentes
Existência de Energia Elétrica Tinham
Situação do
Domicílio
TOTAL Total De Companhia Distribuidora
De Outra Fonte
Não Tinham
Sem Declaração
37.422 37.155 37.041 114 267 0 Urbana 34.961 34.722 34.610 112 239 0 Rural 2.461 2.433 2.431 2 28 0 Fonte: IBGE, Censo 2010.
4.2 Perfil Sanitário
O Município de Uruguaiana apresenta uma grande melhoria na coleta de esgoto cloacal,
tendo como conseqüência a redução de áreas de esgoto a céu aberto através de contrato com nova
concessionária responsável pelo fornecimento de água e esgoto cloacal.
O esgoto coletado pela concessionária é encaminhado para a Estação de Tratamento de
Esgoto ETE, localizada próxima a BR 472 e depois de tratado, o efluente é despejado no Rio
Uruguai.
Abaixo são apresentadas tabelas com o perfil em relação as instalações sanitárias,
abastecimento de água.
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TABELA 24: Domicílios Particulares Permanentes em Uruguaiana e o Abastecimento de Água
Domicílios Particulares Permanentes
Forma de Abastecimento de Água
Total
Rede
Geral
Poço ou
Nascente
na
Propriedade
Poço ou
Nascente
Fora da
Propriedade
Água da
Chuva
Armazenada
em Cisterna
Água da
Chuva
Armazenada
de Outra
Forma
Rio,
Açude,
Lago
ou
Igarapé
Outra
37.422 36.806 202 132 3 4 12 263
Fonte: SNIS, Censo 2016.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) certifica que a coleta e tratamento dos esgotos
auxilia diretamente na redução de doenças causadas pelo contato com os dejetos a céu aberto.
Entre os benefícios estão a redução da mortalidade infantil, melhora no desempenho escolar e no
trabalho e valorização dos imóveis. Ou seja, a população tem a garantia de mais qualidade de vida.
Conforme dados da Empresa que atualmente administra o serviço de tratamento de água e
esgoto no município, a cobertura da rede de esgoto cloacal no município de Uruguaiana está em
90% até o ano de 2017.
TABELA 25: Domicílios Particulares Permanentes com Banheiro
Domicílios Particulares Permanentes com Banheiro
Forma de Esgotamento Sanitário
Total Rede
Geral de
Esgoto ou
Pluvial
Fossa
Séptica
Fossa
Rudimentar
Vala Rio, Lago
ou Mar
Outros
36.168 32.551 2.531 651 289 119 27
Fonte: BRK Ambiental,2017.
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Já a coleta de resíduos sólidos é realizada em toda a zona urbana três vezes por semana.
O município não possui aterro sanitário no seu território, sendo que a concessionária
responsável pelo recolhimento do lixo o deposita em local provisório até ser enviado para outra
cidade onde é realizada a destinação final.
TABELA 26: Domicílios Particulares Permanentes e a Coleta de Lixo
Domicílios Particulares Permanentes
Forma de Coleta
Total Por
Serviço
de
Limpeza
Em
Caçamba
de
Serviço
de
Limpeza
Queimado
(na
propriedade)
Enterrado
(na
propriedade)
Jogado em
Terreno
Baldio ou
Logradouro
Jogado
em
Rio,
Lago
ou
Mar
Outro
Destino
35.606 34.469 1.137 1.120 352 99 2 243
Fonte: IBGE, Censo 2010.
5. SITUAÇÃO EPIDEMIOLOGICA DO MUNICIPIO
Em relação à situação epidemiológica do município de Uruguaiana, o número de nascidos
vivos, por mil habitantes é representado pelo Coeficiente Geral de Natalidade, que foi de 15,0 no
ano de 2012.
Através dos dados relativos aos nascidos vivos residentes em Uruguaiana-RS, observa-se
uma significativa queda ao longo dos anos no número de nascimentos, o que vem impactar
diretamente nos níveis de envelhecimento da população.
TABELA 27: Coeficiente Geral de Natalidade (CGN), de residentes em Uruguaiana de 2002 a
2015.
Ano
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
CGN
21,62 19,53 18,71 17,77 16,73 15,30 16,70 16,10 15,70 15,80 15,00 14,74 14,28 15,07
Fonte: Datasus / Vigilância Epidemiológica
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Os indicadores universais expressam o acesso e a qualidade da organização em redes, além
de considerar os indicadores epidemiológicos de abrangência nacional e desempenho do sistema,
sendo de pactuação comum e obrigatória nacionalmente, conforme as diretrizes, objetivos, metas e
indicadores pactuados. Alguns indicadores ressaltamos abaixo:
TABELA 28: Indicador 01 Taxa de mortalidade prematura (30 – 69 anos) pelo conjunto das
quatro principais doenças crônicas não transmissíveis (Doença do Aparelho Circulatório, Câncer,
Diabetes e Doenças Respiratórias Crônicas).
ANO 2010 2011 2012* 2013* 2014 2015* 2016* 2017**
TMP 450,80 393,69 440,81 419,22 383,24 412,03 385,04 397,63
Fonte: Bi-Gestão *Meta pactuada não atingida **Dados até out/2017
TABELA 29: Taxa de Mortalidade Prematura pactuada para 2017 em 410,00.
Indicador 2: Proporção de Registro de Óbito com Causa Básica Definida
Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*
% Causa Básica
Definida
87,91
86,43
85,11
83,47
75,13
85,70
80,23
88,48
Fonte: Bi *Dados até out/2017
A pactuação do item acima é de 90% das causas básicas de óbito definidas no documento base –
Declaração de Óbito emitida pelo profissional médico. Os dados evidencia o não cumprimento da
meta pactuada, bem como a baixa qualidade dos dados preenchidos na elucidação das causas
básicas de óbito em nosso município.
Indicador 4: Proporção de vacinas selecionadas do Calendário Nacional de Vacinação para
crianças menores de dois anos de idade – Pentavalente (3ª dose), Pneumococica 10-valente (2ª
dose), Poliomielite (3ª dose) e Tríplice Viral (1ª dose) com cobertura vacinal preconizada.
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Este indicador foi pactuado em proporção de cobertura em 75%, porém os dados não serão
apresentados, pois segundo nota recebida da Chefe de Divisão da Vigilância Epidemiológica
(13/11/2017), a versão de relatórios disponibilizada pelo SIPNI (sistema oficial de informação do
programa nacional de imunizações), vem apresentando erros, mostrando-se instável desde junho
de 2017. Esta situação ocorre em todas as Unidades Federadas, não havendo previsão para a
normatização do sistema.
TABELA 30: Indicador 5 - Proporção de Casos de Doenças de Notificação Compulsória Imediata
Encerradas em até 60 dias após a notificação:
Ano 2010 2011 2012 2013 2014* 2015 2016 2017**
% encerramento
oportuno
100 100 100 88,89 60,00 100 100 100
Fonte: Bi-Gestão *Meta pactuada não cumprida (troca de versão SINAN) **Dados até out/2017 A meta pactuada é de 80%
TABELA 31: Indicador 6 Proporção de cura Casos Novos de Hanseníase Diagnosticados nos anos
de base das coortes.
Ano 2012 2013 2014 2015* 2016 2017**
% Cura 88,89 100 80,00 62,50 85,71 81,82
Fonte: Bi *Meta pactuada não cumprida ** Dados até out/2017 Proporção de cura pactuada em 85%
TABELA 32: Indicador 8 - Número de casos novos de sífilis congênita em menores de 1 ano de
idade.
Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017**
Nº casos 3 7 5 4 14 14 21 18
Fonte: Bi/saúde/RS **Dados até out/2017 Meta pactuada para 2017 de 22 casos novos de sífilis congênita.
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TABELA 33: Indicador 13: Proporção de parto normal no SUS e na Saúde Complementar.
Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*
% de parto
normal
49,34 47,42 41,22 44,47 41,17 41,25 41,18 41,06
Fonte: Bi *Dados até out/2017 Meta pactuada para 2017 em 41,00% TABELA 34: Indicador 14 - Proporção de Gravidez na Adolescência entre as faixas etárias de 10
– 19 anos
Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*
% GAdolesc 21,48 21,05 20,02 20,24 19,12 18,83 17,64 17,81
Fonte: Bi-Gestão *Dados até out/2017 Meta pactuada para 2017 em 18,00%
TABELA 35: Indicador 15 - Taxa de Mortalidade Infantil.
Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*
/1000 20,77 19,23 20,29 13,63 18,91 11,77 15,17 13,92
Fonte: Bi *Dados até set/2017 Meta pactuada em 2017 de 16/1000 nascidos vivos
TABELA 36: Indicador 16 - Número de óbitos maternos.
Ano 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017*
Nº 1 1 3 2 3 1 0 2
Fonte: Bi/Vigilância Epidemiológica *Dados até nov/2017 Meta pactuada para 2017 em 1. Os indicadores básicos norteiam as ações da Secretaria Municipal de Saúde, traçando estratégias e
objetivando as prioridades para a manutenção da qualidade da assistência à saúde da população
assistida pela rede de saúde do município.
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6 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
A Lei Municipal N.º 4.760 – de 1º de março 2017 que dispõe sobre a estrutura
administrativa do Poder Executivo do Município de Uruguaiana e dá outras providências alterou a
estrutura Administrativa da Secretaria Municipal de Saúde:
I-Secretária Municipal de Saúde
II-Secretário Adjunto de Saúde
III– Diretoria de Apoio Administrativo e Financeiro;
IV – Diretoria da Rede Municipal de Saúde:
a) Seção de Manutenção e Almoxarifado da Rede Municipal de Saúde;
b) Seção de Agendamento da Central de Consultas;
c) Seção de Farmácia e Almoxarifado;
d) Seção de Análises Clínicas;
e) Seção de Convênios, Auditoria e Estatística.
V – Diretoria da Rede Básica:
a) Seção da Estratégia Saúde da Família;
b) Seção da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde;
c) Seção de Saúde Bucal;
d) Seção de Verificação de Óbitos.
VI – Diretoria de Saúde Mental:
a) Seção do Ambulatório de Saúde Mental;
b) Seção do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Infantil;
c) Seção do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Adulto;
d) Seção do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Álcool e Drogas.
VII – Diretoria de Serviços Especializados em Saúde:
a) Seção de Tratamento Fora do Domicílio;
b) Seção de Vigilância Epidemiológica;
c) Seção de Vigilância Sanitária;
d) Seção de Vigilância Ambiental;
e) Seção do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU;
f) Seção de Acompanhamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis.
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6.1 Organograma da Secretaria Municipal De Saúde
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7. PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL O Conselho Municipal Saúde (CMS) de Uruguaiana, criado pela Lei Nº 3.561, de 29 de
Dezembro de 2005, e lei 4.143 de 18 de dezembro de 2012, constitui-se no órgão de colegiado,
deliberativo, normativo, fiscalizador e permanente na composição do SUS, no município. Controla
e avalia a execução da política municipal de saúde, inclusive nos seus aspectos econômicos e
financeiros, conforme determinação do inciso III do artigo 198 da constituição federal, da Lei nº
8080 de 19 de setembro de 1990, da Lei 8142, de 28 de dezembro de 1990, da resolução
453/2012, da lei complementar 141 de 13 de janeiro de 2012, do decreto 7508 de 28 de junho de
2011 e é composto por representantes do governo, prestadores de serviços, profissionais de saúde
e usuários, cujas decisões serão consubstanciadas em resoluções na plenária.
Implementar a mobilização e articulação continua da sociedade, na defesa dos princípios
constitucionais que fundamentam o SUS, para o Controle Social da Saúde;
Deliberar sobre programas de saúde e aprovar projetos a ser encaminhado ao poder
Legislativo, propor a adoção de critérios definidores de qualidade e resolutividade, atualizando –
os em face do processo de incorporação dos avanços científicos e tecnológicos, na área de Saúde;
Estabelecer diretrizes e critérios operacionais relativos á localização e ao tipo de unidades
prestadoras de serviços de saúde públicos e privados, no âmbito do SUS, tendo em vista o direito
ao acesso universal ás ações de promoção, proteção e recuperação da saúde em todos os níveis de
complexidade dos serviços, sob a diretriz da hierarquização, regionalização da oferta e demanda
de serviços, conforme o principio de equidade;
Avaliar, explicitando os critérios utilizados, a organização e o funcionamento do Sistema
Único de Saúde – SUS;
O Conselho Municipal de Saúde de Uruguaiana será formado pela Assembléia Geral
(Plenário), por uma Diretoria, uma Secretaria Executiva, Comissão de Controle Orçamentário e
Financeiro, Comissão de Fiscalização, por Assessoria Técnica e Comissões Especiais.
O Plenário do Conselho Municipal de Saúde de Uruguaiana é o órgão deliberativo
máximo constituído por 24 (vinte e quatro) Conselheiros Titulares e, os seus Respectivos
Suplentes, representantes de órgãos e entidades da área Governamental, dos Prestadores de
Serviços Privados e Conveniados, ou sem fim Lucrativos de Entidades dos Trabalhadores de
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Saúde e, de usuários, conforme relação de órgãos, entidades e, instituições constantes no Anexo I,
parte integrante, deste Regimento Interno, nos termos da Legislação.
A alteração da composição Plenária do Conselho Municipal de Saúde de Uruguaiana.
Deverá ser previamente deliberada pelo plenário, com aprovação de dois terços de seus
integrantes, em reunião extraordinária especificamente convocada para este fim;
A Composição do Plenário devera ser de 03 (três) Representações de Órgãos Públicos, de
03 (três) Representações de Entidades de Prestadores de Serviços Privados Conveniados, ou sem
fins Lucrativos, de 06 (seis) Representações de Entidades de Trabalhadores de Saúde e, de 12
(doze) Representações de Usuários, Respeitada a decisão da Assembléia.
A Representação dos Usuários será sempre paritária em relação ao conjunto dos demais
segmentos.
A Substituição de Órgãos, entidades ou instituições, quando houver infração a legislação
ao a este Regimento Interno, se dará em Reunião Ordinária, desde que previamente convocada
para este fim, com prazo não inferior a 15 dias. A Secretaria Municipal de Saúde terá sua
representação como cargo nato.
As Entidades com exceção das vinculadas a Administração Pública, para integrarem este
Conselho, deverão estar legalmente constituídas e em pleno funcionamento. A Referida
documentação deverá ser apresentada quando exigida pela diretoria ou pelo plenário.
Cada órgão, entidade ou instituição indicará, através de oficio dirigido a Diretoria do
Conselho Municipal de Saúde de Uruguaiana, de um membro Titular e um Suplente, devendo
renovar ou substituir no prazo e formalidades previstos neste Regimento Interno, bem como por
período temporário quando for necessário, por prazo não inferior a trinta dias.
Os Membros suplentes terão assegurado amplo direito a voz nas reuniões, mesmo na
presença dos Titulares.
De acordo com a legislação em vigor, as entidades, instituições e órgãos governamentais,
deverão, a cada dois anos renovarem o oficio formal de indicação dos seus representantes titulares
e suplentes.
A Função de conselheiro é de relevância pública e, portanto, garante sua dispensa do
trabalho sem prejuízo para o conselheiro, durante o período das reuniões, capacitações e ações
especificas do Conselho Municipal de Saúde de Uruguaiana. Sendo emitido atestado de presença
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7.1 Relação Nominal das Entidades Representantes do CMS
1. SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
2. SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE
3. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
4. ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS MUNICIPAIS DE URUGUAIANA
5. ASSOCIAÇÃO PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS
6. ASSOCIAÇÃO DOS PORTADORES DE DEFICIENCIA:
7. SEST/SENAT
8. ASSOCIAÇÃO DOS APOSENTADOS E PENSIONISTAS:
9. CENTRAL DOS MOVIMENTOS POPULARES
10. CÍRCULO OPERÁRIO
11. PASTORAL DA SAÚDE:
12. PASTORAL DA CRIANÇA:
13. SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS :
14. SINDICATO RURAL DE URUGUAIANA:
15. NUCREES
16. ASSOCIAÇÃO DOS FARMACÊUTICOS
17. SINDIMERCOSUL:
18. SINDISAÚDE DE URUGUAIANA:
19. SOCIEDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA
20. SOCIEDADE DE MEDICINA
21. HOSPITAL SANTA CASA DE CARIDADE DE URUGUAIANA:
22. MAXIMAGEM
23. CREFITO
24. IRON
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7.2 Conferência Municipal de Saúde
A Conferência Municipal de Saúde é fundamental para aproximar usuários, trabalhadores e
gestores, para que juntos possam analisar as prioridades locais de saúde e formular propostas no
âmbito municipal. A Quinta Conferência Municipal de Saúde de Uruguaiana ocorreu em 24 de
junho de 2015, no tetro municipal Rosalina Pandolfo Lisboa, sob o decreto 416/2015 de 15 junho
de 2015 com o seguinte tema “SAÚDE PÚBLICA DE QUALIDADE PARA CUIDAR BEM
DAS PESSOAS, DIREITO DO POVO BRASILEIRO”.
Os eixos temáticos da 5ª Conferencia Municipal de Saúde foram os seguintes: (1) Situação
de Saúde e os determinantes econômicos , sociais e ambientais do adoecimento; (2) Direito a
Saúde, garantia de acesso e atenção de qualidade; (3) Participação social; (4) Valorização do
Trabalho e da Educação em Saúde;(5) Financiamento do SUS e relação público-privado; (6)
Gestão do SUS e modelos de atenção a saúde; (7) Informação Educação e Política de
Comunicação do SUS; (8) Ciência tecnologia e inovação no SUS; (9) Reformas democráticas e
populares de estado.
Como síntese dos eixos temáticos abordados, todos os grupos mencionaram a necessidade
de apoio para a implantação de um Hospital Universitário em Uruguaiana. Também mereceu
destaque na quinta conferência a proposta para criação de conselhos locais de saúde.
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8. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
O município de Uruguaiana pertence a 10ª Coordenadoria Regional de Saúde (10ª CRS),
que é composta ainda dos seguintes municípios: Alegrete (sede), Barra do Quarai, Itaqui,
Maçambara, Manoel Viana, Quarai, Rosário do Sul, Santa Margarida do Sul, Santana do
Livramento e São Gabriel.
A Secretaria Municipal de Saúde de Uruguaiana tem como prioridade o atendimento
conforme a normatização vigente do Sistema Único de Saúde (SUS) norteadas pela missão da
Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul que implica em promover a ampliação do
acesso à saúde com qualidade em todos os níveis de atenção de forma humanizada, seguindo as
necessidades sociais, em tempo oportuno e com resolutividade produzindo autonomia e cidadania,
contribuindo assim, para a qualidade de vida através dos cuidados em redes regionais.
A Organização do SUS em Uruguaiana em dezembro de 1994, segundo a Normas
Operacionais Básicas NOB/93, assumiu a municipalização incipiente da Saúde. Já em 27 de
janeiro de 1998, habilitou-se à “Gestão Plena de Atenção Básica” NOB \96) e seus incentivos do
PAB- Variável.
Habilito-se na Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada em 10 de novembro de 2003,
conforme Portaria do Ministério nº 2125/03 que abrange um conjunto de ações de saúde que
englobam a promoção, diagnóstico, tratamento e reabilitação.
Pacto pela Saúde é um conjunto de diretrizes elaboradas e pactuadas de forma tripartite,
entre união, estados e municípios, com objetivo de superar as dificuldades apontadas para
consolidação do Sistema Único de Saúde – SUS. A maior finalidade, promover a melhoria na
quantidade e qualidade dos serviços ofertados à população, os gestores passam a ser PLENOS na
sua forma de gestão e aderem a um termo de compromisso de gestão, substituindo as atuais
formas de habilitação de gestão, ou seja, Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada (GPABA) e
Gestão Plena do Sistema Municipal.
Piso de Atenção Básica (PAB) - consiste em um montante de recursos financeiros Federais
destinados a viabilização de ações da Atenção Básica compõe o teto financeiro do Bloco de
Atenção Básica. O PAB é composto de uma parte fixa Uruguaiana possui população para cálculo
PAB- Fixo (Faixa 3 - 24,00 per capita) de 129.504 habitantes, corresponde a R$ 250.418,00 de
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repasse mensal e o PAB- Variável que consiste em um montante de recursos financeiros
destinados a implantação das estratégias nacionais de modelo de reorganização do modelo da
atenção básica O Incentivo à Assistência Farmacêutica na Atenção Básica (IAFAB),é o fundo
mínimo, custeado pela União, DF, estados e municípios, destinado à manutenção do suprimento
de medicamentos, como parte integrante das ações de assistência farmacêutica no âmbito da
atenção básica à saúde;
Financiamento estratégico para assistência farmacêutica na atenção básica; Recursos do
Ministério da Saúde destinados à aquisição dos medicamentos e produtos definidos no
Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica Básica.
Valores - Incentivo à Assistência farmacêutica na Atenção Básica (IAFAB):
União: R$ 5,10/hab/ano
Estado: R$ 1,86/ hab/ano (mínimo)
Municípios: R$ 1,86 / hab/ano (mínimo)
O Contrato Organizativo da Ação Pública (COAP), como um instrumento da gestão
compartilhada, tem a função de definir entre os entes federativos as suas responsabilidades no
SUS, permitindo, a partir de uma região de saúde, uma organização dotada de unicidade
conceitual, com diretrizes, metas e indicadores, todos claramente explicitados e que devem ser
cumpridos dentro de prazos estabelecidos. Tudo isso pactuado com clareza e dentro das práticas
federativas que devem ser adotadas num Estado Federativo.
O contrato garantirá uma gestão compartilhada dotada de segurança jurídica, transparência
e solidariedade entre os entes federativos, elementos necessários para a garantia da efetividade do
direito à saúde da população brasileira, o centro do SUS. Uruguaiana possui o COAP e esta em
fase de Renovação.
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8.1 Financiamento no SUS
A Lei Complementar n° 141, de 13 de janeiro de 2012 (BRASIL, 2012) estabelece que os
Municípios devem aplicar anualmente, no mínimo, 15% da arrecadação dos impostos no
financiamento das ações e serviços públicos de saúde. O município de Uruguaiana aplicou em
saúde nos últimos quatro anos: 16,26% em 2013, 18,68% em 2014, 19,71% em 2015 e 16,29% em
2016. A despesa total com saúde incluindo aquelas financiadas pelo Estado e União em 2013 foi
de R$265,87 por habitante, em 2014 foi de R$312,84 por habitante, em 2015 foi de R$339,44 por
habitante, e em 2016 foi de R$338,51 por habitante.
Além dos recursos dos tributos de arrecadação própria, contamos com dois conjuntos de
fontes adicionais que são as transferências constitucionais e legais e as transferências do SUS,
ambas de natureza intergovernamental (Estado e União).
O valor dos repasses dos recursos estaduais e federais caso sofram reajustes no período
serão atualizados no Plano Municipal de Saúde, portanto os valores apresentados correspondem ao
valor atual dos repasses. Se o município implantar novos serviços, se habilitando a receber novos
recursos também será incluído no Plano Municipal de Saúde.
O Fundo Municipal de Saúde foi criado pela Lei Municipal nº 3562, de 29 de Dezembro de
2005 e está inscrito no CNPJ 11.343.066/0001-09, por onde são realizadas as transferências
estaduais e federais da saúde por bloco de financiamento, conforme os quadros a seguir.
Abaixo, estão apresentadas as planilhas com a previsão financeira para os próximos 4 anos,
podendo sofrer alterações durante o período de vigência do PMS.
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2019 2020 2021
Valor Parcela Valor Total Valor Total Valor Total Valor Total
CUSTEIO R$ 23.175.991,86 R$ 24.334.791,45 R$ 25.429.857,07 R$ 26.574.200,64 Despesas de Custeio
CAPITAL R$ 1.040.000,00 R$ 1.092.000,00 R$ 1.141.140,00 R$ 1.192.491,30 Despesas de Capital
2019 2020 2021
Valor Parcela Valor Total Valor Total Valor Total Valor Total
SAÚDE DA FAMÍLIA 12 R$ 96.000,00 R$ 1.152.000,00 R$ 1.152.000,00 R$ 1.152.000,00 R$ 1.152.000,00 Despesas de Custeio
SAÚDE BUCAL 12 R$ 17.840,00 R$ 214.080,00 R$ 26.760,00 R$ 26.760,00 R$ 26.760,00 Despesas de Custeio
NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA
12 R$ 12.000,00 R$ 144.000,00 R$ 144.000,00 R$ 144.000,00 R$ 144.000,00 Despesas de Custeio
AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE
13 R$ 152.100,00 R$ 1.977.300,00 R$ 1.977.300,00 R$ 1.977.300,00 R$ 1.977.300,00 Despesas de Custeio
PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE)
1 R$ 107.676,00 R$ 107.676,00 R$ 107.676,00 R$ 107.676,00 R$ 107.676,00 Despesas de Custeio
PROGRAMA DE MELHORIA DO ACESSO E DA
QUALIDADE DA ATENÇÃO 1
12 R$ 34.300 R$ 411.600,00 R$ 411.600,00 R$ 411.600,00 R$ 411.600,00 Despesas de Custeio
EQUIPES DE CONSULTÓRIOS NA RUA
12 R$ 27.300,00 R$ 327.600,00 R$ 327.600,00 R$ 327.600,00 R$ 327.600,00
TESTE RÁPIDO DE GRAVIDEZ
1 R$ 3.148,32 R$ 3.148,32 R$ 3.148,32 R$ 3.148,32 R$ 3.148,32 Despesas de Custeio
INCENTIVO QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA
(PIES) (4011)212 R$ 86.206,52 R$ 1.034.478,24 R$ 1.034.478,24 R$ 1.034.478,24 R$ 1.034.478,24
Despesas de Custeio e Capital
INCENTIVO À SAÚDE DA FAMÍLIA (4090)
12 R$ 68.000 R$ 816.000,00 R$ 816.000,00 R$ 816.000,00 R$ 816.000,00 Despesa de Custeio e Capital
INCENTIVO À SAÚDE DA FAMÍLIA COM SAÚDE
BUCAL (4090)12 R$ 20.000 R$ 240.000,00 R$ 240.000,00 R$ 240.000,00 R$ 240.000,00 Despesa de Custeio e Capital
INCENTIVO ADICIONAL AOS AGENTES
COMUNITÁRIOS DE SAÚDE (4090)
1 R$ 152.100,00 R$ 152.100,00 R$ 152.100,00 R$ 152.100,00 R$ 152.100,00 Despesa de Custeio e Capital
PROGRAMA PRIMEIRA INFÂNCIA MELHOR - PIM
(4160)12 R$ 500,00 R$ 6.000,00 R$ 6.000,00 R$ 6.000,00 R$ 6.000,00 Despesas de Custeio
OFICINAS TERAPÊUTICAS NA ATENÇÃO BÁSICA -
TIPO I
12 R$ 7.500,00 R$ 90.000,00 R$ 90.000,00 R$ 90.000,00 R$ 90.000,00 Despesa de Custeio e Capital
R$ 3.005.016,00 R$ 3.005.016,00 R$ 3.005.016,00
Estadual
R$ 3.005.016,00
TIPOS DE DESPESA
TIPOS DE DESPESAFonte Nº Parcelas2018
Federal
Despesas de Custeio
Nomenclatura Recurso Vinculado Fonte Nº Parcelas2018
Nomenclatura Recurso Vinculado
ATENÇÃO BÁSICA
Federal 12 R$ 250.418,00PISO DE ATENÇÃO BÁSICA FIXO - PAB FIXO (4510)
PISO DE ATENÇÃO BÁSICA VARIÁVEL - PAB VARIÁVEL (UNIÃO) (4520)
ATENÇÃO BÁSICA (ESTADO)
RECURSOS PRÓPRIOS - AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE
RECURSOS PRÓPRIOS
Municipal
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Valor Parcela Valor Total Valor Total Valor Total Valor Total
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
BÁSICA (UNIÃO) (4770)
PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA
FARMACÊUTICA BÁSICA Federal 12 R$ 60.319,80 R$ 723.837,60 R$ 723.837,60 R$ 723.837,60 R$ 723.837,60
Medicamentos da Assistência Farmacêutica
Básica
INCENTIVO DA FARMACIA BASICA E INSUMOS
P/CONTROLE DIABETES12 R$ 24.985,52 R$ 299.826,24 R$ 299.826,24 R$ 299.826,24 R$ 299.826,24
Medicamentos da Assistência Farmacêutica Básica e Insumos de
DiabetesATENDIMENTO A PESSOA COM DEFICIÊNCIA -
AQUISICAO E DISPENSACAO DE
12 R$ 15.615 R$ 187.385,16 R$ 187.385,16 R$ 187.385,16 R$ 187.385,16Fraldas para usuários cadastrados no GUD
2019 2020 2021
Valor Parcela Valor Total Valor Total Valor Total Valor Total
TETO MUNICIPAL DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE AMBULATORIAL E
HOSPITALAR
Federal 12 R$ 324.484,41 R$ 3.893.812,92 R$ 3.893.812,92 R$ 3.893.812,92 R$ 3.893.812,92 Despesas de Custeio
SAMU 192 (RAU-SAMU) Federal 12 R$ 51.625,00 R$ 619.500,00 R$ 619.500,00 R$ 619.500,00 R$ 619.500,00 Despesas de Custeio
CEO - CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS
Federal 12 R$ 9.900,00 R$ 118.800,00 R$ 118.800,00 R$ 118.800,00 R$ 118.800,00 Despesas de Custeio
FUNDO DE AÇÕES ESTRATÉGICAS E COMPENSAÇÃO -
FAEC
FAEC SIA - NEFROLOGIA Federal 12 R$ 115.638,84 R$ 1.387.666,08 R$ 1.387.666,08 R$ 1.387.666,08 R$ 1.387.666,08 Repasse ao Prestador
INCENTIVO ESTADUAL PARA CUSTEIO E MANUTENÇÃO DAS
UNIDADES MÓVEIS SB - SAMU SALVAR (4170)
Estadual 12 R$ 10.239,09 R$ 122.869,08 R$ 122.869,08 R$ 122.869,08 R$ 122.869,08 Despesas de Custeio
INCENTIVO ESTADUAL PARA CUSTEIO E MANUTENÇÃO DAS
UNIDADES MÓVEIS SA - SAMU SALVAR (4170)
Estadual 12 R$ 90.000,00 R$ 1.080.000,00 R$ 1.080.000,00 R$ 1.080.000,00 R$ 1.080.000,00 Despesas de Custeio
INCENTIVO ESTADUAL PARA MANUTENÇÃO DO
PROGRAMA SAMU - MOTOLANCIAS (4170)
Estadual 12 R$ 3.500,00 R$ 42.000,00 R$ 42.000,00 R$ 42.000,00 R$ 42.000,00 Despesas de Custeio
GESTÃO PLENA DO SISTEMA ESTADUAL DE SAÚDE (4111)
INCENTIVO PARA LABORATORIOS
REGIONAIS DE PRÓTESE 4
Estadual 12 R$ 7.500 R$ 90.000,00 R$ 90.000,00 R$ 90.000,00 R$ 90.000,00Confecção de próteses
dentárias e outras despesas de custeio
TIPOS DE DESPESA
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
Nomenclatura Recurso Vinculado Fonte
LIMITE FINANCEIRO DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE AMBULATORIAL E HOPITALAR - MAC
TIPOS DE DESPESA
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA (ESTADO)
(4050)
MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE AMBULATORIAL E HOSPITALAR
Fonte Nº Parcelas2018
Nº Parcelas2018
Estadual
REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Nomenclatura Recurso Vinculado
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Valor Parcela Valor Total Valor Total Valor Total Valor Total
PISO FIXO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - FNS
R$ 5.053,97 R$ 60.647,64 R$ 9.350,52 R$ 9.350,52 R$ 9.350,52
PISO FIXO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - PARTE
ANVISA
R$ 1.432,03 R$ 17.184,36 R$ 17.184,36 R$ 17.184,36 R$ 17.184,36
PISO FIXO DA VIGILÂNCIA
EM SAÚDE (PFVS)5 12 R$ 15.181,04 R$ 182.172,48 R$ 182.172,48 R$ 182.172,48 R$ 182.172,48
INCENTIVOS PONTUAIS PARA AÇÕES DE
SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA 6
2 R$ 52.776,28 R$ 52.766,28 R$ 52.766,28 R$ 52.766,28 R$ 52.766,28
ASSISTÊNCIA FINANCEIRA COMPLEMENTAR - ACE -
95%
12 R$ 26.009,10 R$ 312.109,20 R$ 312.109,20 R$ 312.109,20 R$ 312.109,20
FORTALECIMENTO DE POLÍTICAS AFETAS À
ATUAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE ACE - 5%
12 R$ 1.368,90 R$ 16.426,80 R$ 16.426,80 R$ 16.426,80 R$ 16.426,80
PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DAS
AÇÕES DE VIGILANCIA EM
SAUDE (PVVS)7
1 R$ 69.155,15 R$ 69.155,15 R$ 69.155,15 R$ 69.155,15 R$ 69.155,15
INCENTIVO PARA IMPLANTAÇÃO E
MANUTENÇÃO AÇÕES SERVIÇOS PÚBLICOS ESTRATÉGICOS DE VIGILÂNCIA (PVVS)
12 R$ 5.000,00 R$ 60.000,00 R$ 60.000,00 R$ 60.000,00 R$ 60.000,00
Custeio para implantação e manutenção de ações e
serviços públicos etratégicos de vigilância em saúde
INCENTIVO AS AÇÕES DE VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DAS DST/AIDS
E HEPATITES VIRAIS (PVVS)
12 R$ 17.279,58 R$ 207.354,96 R$ 207.354,96 R$ 207.354,96 R$ 207.354,96Despesas de Custeio e
Capital conforme Plano de Trabalho
2019 2020 2021
Valor Parcela Valor Total Valor Total Valor Total Valor Total
PROGRAMA DE FINANCIAMENTO DAS
AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (FAN)
Federal - R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 Despesas de Capital
PROGRAMA DE FINANCIAMENTO DAS
AÇÕES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (VAN)
Federal - R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 Despesas de Capital
AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E
MATERIAL PERMANENTE (4931)
ESTRUTURAÇÃO DA REDE DE SERVIÇOS DE
ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE
Federal - R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 Despesas de Capital
Despesas de Custeio e Capital
7 Valor referente ao número de metas alcançadas conforme Portaria nº 2061, de 21 de agosto de 2017, podendo variar anualmente de acordo com as metas alcançadas.
8 O repasse dos recursos de Investimento estão sujeitos a transferência de recursos por Programa/Ação ou Emenda Parlamentar.
5 Valor referente a Assistência Financeira Complementar (AFC) da União para cumprimento do piso salarial profissional nacional dos Agentes de Combate às Endemias (ACE) e Incentivo Financeiro para fortalecimento de políticas afetas à atuação
dos ACE (IF) conforme Portaria nº 409, de 10 de fevereiro de 2017, podendo variar anualmente.
1 O valor referente ao PMAQ pode aumentar a partir da Certificação do 3º Ciclo do PMAQ.
2 Valor conforme definido na Resolução CIB/RS nº 151/2015, podendo sofrer variação mensalmente no valor do repasse
3 Valor médio, depende do número de pessoas cadastradas e deferidas no GUD.
4 Repasse de acordo com a produção entre 20 e 50 próteses/mês.
6 Valor referente aos repasses do ano de 2017, podendo variar anualmente o valor e o número de parcelas.
Nomenclatura Recurso Vinculado Fonte Nº Parcelas2018
TIPOS DE DESPESA
IMPLANTAÇÃO DE AÇÕES E SERVIÇOS
DE SAÚDE
Nomenclatura Recurso Vinculado TIPOS DE DESPESA2018
PISO FIXO DE VIGILÂNCIA
SANITÁRIA - PFVISA (4760)
Fonte
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Federal 12
Nº Parcelas
INVESTIMENTO8
Despesas de Custeio e Capital
VIGILÂNCIA EM SAÚDE (4710)
Federal
48
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8.2 Gestão do Trabalho e Educação em Saúde
O número total de trabalhadores do SUS no município de Uruguaiana é de 612 (seiscentos
e doze), sendo que 76 (setenta e seis) são estatutários, 346 (trezentos e quarenta e seis) com
contratos com prazo determinado, 190 (cento e noventa) com contratos por prazo indeterminado e
11 (onze) cargos comissionados. Os trabalhadores em saúde não possuem Plano de Carreira,
Cargos e Salários. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem em seu quadro de pessoal
profissionais que estão lotados na estrutura administrativa da SMS, como vigilância sanitária,
epidemiológica, ambiental e saúde do trabalhador, recursos humanos, agendamento de consultas,
jurídico e outros. Acrescentam-se ao número de servidores os trabalhadores de apoio como
motoristas e serviçais.
A Educação Permanente passa a ser vista como uma estratégia fundamental para a
mudança no sistema de saúde e para a recomposição das práticas de formação, atenção, gestão,
formulação de políticas e controle social no setor saúde. Ela deixa de se restringir à formação
profissional e passa a atuar de forma articulada entre instituições formadoras, gestores do SUS,
serviços, instâncias do controle social e representações estudantis como dispositivo para a
mudança nas práticas de saúde e mudança nas práticas de formação em saúde (CECCIM;
FEUERWERKER, 2004; CECCIM, 2005). Nesse contexto insere-se o Núcleo Municipal de
Educação Em Saúde Coletiva (NUMESC).
O Núcleo Municipal de Saúde Coletiva (NUMESC) é um espaço coletivo organizado,
participativo e democrático, implantado através da Portaria nº 01 de 24 de Setembro de 2010. O
mesmo está ligado ao NURESC (Núcleos Regionais de Educação em Saúde Coletiva) da 10ª
Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), de responsabilidade técnica da Escola de Saúde Pública
(ESP) que desenvolve seu trabalho de assessoria e cooperação técnica de caráter interdisciplinar,
auxiliando e promovendo a construção coletiva da integralidade das ações em saúde. Atualmente,
a CIES e o NURESC realizam reuniões periódicas com a comissão do NUMESC do município de
Uruguaiana, visando à orientação e a supervisão das atividades desenvolvidas (DUARTE et AL,
2013).
Nesta gestão pretende-se investir nas ações de Educação Permanente em Saúde, e uma das
ações que pretende-se implementar no município é o Practical Approach to Care Kit – PACK
Global Adult (PACK). O PACK é uma ferramenta abrangente para suporte a tomada de decisão
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clinica na atenção primária, voltada para o manejo de pacientes adultos, com 18 anos ou mais. Ele
usa algoritimos simples para avaliar e tratar pacientes com sintomas comuns e tem um formato
padronizado de checkilist para o cuidado de doenças crônicas. O PACK BRASIL, Criado na
Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, o PACK (em tradução livre, “Guia Básico
para Cuidados de Saúde”) é um guia para médicos e enfermeiros de atenção primária que visa a
facilitar a tradução do conhecimento científico para a prática clínica. Ele abrange cerca de 40
sintomas e 20 condições crônicas comumente encontradas nos pacientes que buscam atendimento
na atenção primária. Cada uma de suas mais de duas mil recomendações práticas está ligada à
base de evidências científicas do BMJ Best Practice, uma das mais importantes ferramentas
mundiais de apoio a profissionais de saúde, para tomada de decisão clínica.
Florianópolis é pioneira no Brasil na implantação deste projeto que promete melhorar a
atenção primária, de forma barata e eficiente, e tornar-se referência para outras cidades brasileiras
e do mundo.
Desta forma a SMS de Uruguaiana, vem mantendo contato a SMS de Florianópolis, para a
implantação deste projeto em nossa cidade, visando à qualificação dos atendimentos na Atenção
Primária.
Na África do Sul, onde o PACK tem sido implantado progressivamente nos últimos 14
anos, diversas pesquisas e ensaios clínicos mostram uma relação direta entre a utilização do guia e
melhoras na qualidade das prescrições, dos diagnósticos e dos encaminhamentos, além de melhora
no estado de saúde da população atendida e na segurança dos profissionais de saúde para a
realização de seu trabalho.
A expectativa é que no ano de 2018, a rede de atenção básica do município já tenha o
material adaptado para utilização em nossa rede, qualificando o atendimento aos usuários do SUS.
8.3 Frota
A Secretaria Municipal de Saúde possui em sua frota de 29 (vinte e nove) veículos: 02
(duas) ambulâncias simples remoção, 02 (duas) ambulâncias avançadas para SAMU 192, 01
(uma) unidade móvel clínica e odontológica, 14 (quatorze) veículos tipo passeio e 02 (dois)
veículo tipo furgão. Está previsto a aquisição de veículos de passeio, ambulância e um veículo tipo
micro-ônibus no período de vigência deste Plano.
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9. ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Os serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil são conhecidos como serviço de
Atenção Básica, são representados pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Estratégias de Saúde
da Família (ESF’s). A APS deve ser a porta de entrada preferencial dos usuários nos serviços de
saúde, e deve estar orientada pelos princípios da universalidade, acessibilidade, vínculo
continuidade do cuidado, integralidade da atenção, da responsabilização da humanização e da
equidade e participação social (Brasil, 2011).
A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) determina a territorialização das unidades
de saúde e a responsabilização entre as equipes e a população adscrita, como forma de estabelecer
vínculo, continuidade das ações de saúde e a longitudinalidade do cuidado.
9.1 Estratégia Saúde da Família
No Brasil, nos últimos anos houve crescente aumento da cobertura dos serviços de Atenção
Primária à Saúde atingindo 63,07% de cobertura em Estratégias de Saúde da Família e 74,55% em
cobertura de Atenção Básica. No município de Uruguaiana atualmente a cobertura populacional
estimada pelas equipes de Atenção Básica é de 66% (BRASIL, 2017). Uruguaiana conta com 16
unidades de saúde com estrutura física distribuídas no período urbano e 03 unidades de saúde na
área rural, nestas UBS estão implantadas 23 Equipes de Saúde da Família no perímetro urbano e
01 Equipes Saúde da Família Rural. Pretende-se credenciar uma equipe de Saúde da Família de
forma itinerante que atenda os usuários do interior do município das regiões, Vila do Imbaá,
Charqueada, Plano Alto, Vertentes, Itapitocai, Balança, a qual será nomeada ESF 23 – Saúde Vai
ao campo.
TABELA 37: Situação atual da implantação da(s) equipe(s) de Saúde da Família e Agentes Comunitários de Saúde.
Equipes Teto Credenciado Implantado Valor mensal do
repasse
eSF 63 24 24 96.000,00
ACS 313 300 150 152.100,00
Fonte: BRASIL, 2017
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TABELA 38: Distribuição das eSF’s e eSB em Uruguaiana
UNIDADE ENDEREÇO NºeSF NºeSB
ESF 1 Rua Arnaldo Ribeiro nº1274,Bairro Rui Ramos
02 01
ESF 2 Rua Borges de Medeiros 3378,Bairro Mascaranhas de Moraes
01 00
ESF 3
Rua Alcides Trein, nº 01/Trav. 02- Cidade Nova 01 01
ESF 4 Rua Alexandre Zachia, S/N- Bairro COHAB 1 01 01
ESF 5 Rua Julio de Castilhos nº1428 Tarragó 01 01
ESF 6 Rua Venâncio Aires 2618, bairro São João
02 00
ESF 7 Avenida Rio Uruguai s/n 02 01
ESF 14 Rua Tabajara Brites Quadra 4; no antigo centro comunitário Monteiro Lobato
02 01
ESF 15 Rua Braz Limongi, nº 330, Bairro Vila Hípica II 01 01
ESF 16 Rua Alceu Wamosy, s/n, Cidade Alegria 02 00
ESF17 José Garibaldi Lote 13 e 14 Nova Esperança 02 00
ESF18 Rua José Gomes de Souza s/ número Vila Julia
01 00
ESF19 Quadra 14 B em frente a praça,Bairro João Paulo II
01 00
ESF 20 Rua 21, s/nº, anexo à Escola Elvira Ceratti, Bairro Proficar.
01 00
ESF 21 Avenida Presidente Vargas Centro 02 00
ESF 22 Rua Salgado Filho Bairro CLQ 01 00 ESF 09 Barragem Sanchuri 01 00 UBS 10 São Marcos 01 00 UBS 12 Plano Alto 00 00
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Fonte: SMS, 2017.
FIGURA 7: Distribuição das Unidades no Interior do município
FIGURA 8: Distribuição das Unidades no município
Fonte: SMS, 2017
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Todas as unidades de saúde do município têm sua produção captada via Esus-AB, nas
modalidades prontuário eletrônico ou ficha CDS. As unidades de Saúde de Uruguaiana estão
vinculadas ao núcleo Intermunicipal de Telessaúde de Sapucaia do Sul, o qual visa potencializar
a qualificação da AB/ESF ao estimular o uso das modernas tecnologias da informação e
telecomunicações para atividades de apoio matricial e educação à distância relacionada à saúde.
Constitui-se enquanto uma rede que interliga gestores da saúde, instituições formadoras e
serviços de saúde do SUS, num processo de trabalho cooperado online.
APS como ordenadora dos sistemas de serviços de saúde, oferecendo entrada no sistema
para todas as novas necessidades e problemas, fornece atenção direcionada para a escuta
orientada, no decorrer do tempo oferece atenção para todas as condições, e integra e coordena o
cuidado oferecido por outros pontos da atenção (média e alta complexidade). A APS compartilha
características com outros níveis do sistema de saúde: responsabilidade pelo acesso, qualidade e
custos, atenção a prevenção, tratamento e reabilitação, e trabalho em equipe (BRASIL, 2011).
Como método de avaliação da Atenção Primária em Saúde no município 85% das equipes
aderiram ao Programa de Melhoria da Qualidade e Acesso da Atenção Básica (PMAQ). Este
programa tem como principal objetivo induzir a ampliação do acesso e a melhoria da qualidade da
Atenção Básica, com garantia de um padrão de qualidade comparável nacional, regional e
localmente de maneira a permitir maior transparência e efetividade das ações governamentais
direcionadas à Atenção Básica em Saúde. Para isso, propõe um conjunto de estratégias de
qualificação, acompanhamento e avaliação do trabalho das equipes de saúde e elevando o repasse
de recursos do incentivo federal para os municípios participantes que atingirem melhora no padrão
de qualidade no atendimento. O Programa avalia em relação ao Acesso e continuidade do cuidado,
Coordenação do Cuidado, Resolutividade, e Abrangência da oferta de serviços.
As unidades de saúde voltadas para a APS devem ser a base e determinar todos os outros
níveis do sistema de saúde, É a fonte de cuidado que organiza e racionaliza o uso de todos os
recursos, tanto básico como especializados buscando a promoção, manutenção e melhora da
saúde. Em Uruguaiana, a assistência em saúde desenvolve-se em uma diversidade de ações, de
acordo com as políticas/programas, a atenção aos usuários ocorre em diferentes níveis de
complexidade em distintas instituições/locais, com estruturas e diferentes níveis de complexidade
a qual busca ser resolutivo nos problemas de saúde, com o estabelecimento de inter-relações entre
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as diversas áreas e profissões, o qual se caracteriza por ser um trabalho que se constrói
coletivamente.
9. 2NASF (Núcleo de Apoio a Saúde da Família)
Atualmente as Unidades de Saúde da Família contam com o apoio de 01 Núcleo de Apoio
a Saúde da Família (NASF) modalidade II.
Os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) são equipes multiprofissionais que
atuam de forma integrada com as equipes de Saúde da Família (eSF), as equipes de atenção básica
para populações específicas (Consultórios na Rua - eCR, equipes ribeirinhas - ESFR e fluviais-
eSFF) e com o Programa Academia da Saúde. Os NASF têm como objetivo apoiar a consolidação
da Atenção Básica no Brasil, ampliando as ofertas de saúde na rede de serviços, assim como a
resolutividade e a abrangência das ações. São regulamentados pela Portaria nº 2.488, de 21 de
outubro de 2011, e complementados pela Portaria nº 3.124, de 28 de dezembro de 2012.
TABELA 39: Situação atual da implantação do(s) Núcleo(s) de Apoio à Saúde da Família (NASF).
Tipo Credenciado Implantado Valor mensal do repasse
I - - -
II 1 1 12.000,00 NASF
III - - -
Fonte: Dab, 2017.
Obs: O parâmetro de teto do NASF é calculado a partir do número de eSF credenciadas.
Os NASF podem ser organizados em três modalidades definidas de acordo com o número de eSF
e/ou eAB para populações específicas (eCR, eSFR e eSFF) e recebem os seguintes incentivos:
NASF 1 (5 a 9 eSF e/ou eAB) - R$ 20.000,00 (vinte mil reais); NASF 2 (3 a 4 eSF e/ou eAB) - R$
12.000,00 (doze mil reais); NASF 3 (1 a 2 eSF e/ou eAB) - R$ 8.000,00 (oito mil reais).
9.3 Consultório na Rua
O Consultório na Rua é um dos componentes da atenção básica na rede de atenção
psicossocial. Os Consultórios na Rua são equipes multiprofissionais e itinerantes que oferecem
atenção integral a saúde para a população em situação de rua. Além do cuidado direto, também
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atuam como articuladores da rede local, por compartilhar o cuidado de casos extremamente
complexos, implicando assim os atores locais neste cuidado.
Apresenta as seguintes modalidades para implantação e respectivos valores dos incentivos
federais de custeio:
TABELA 40: Valores de incentivos para eCR.
Modalidade Valores dos Incentivos Federais de Custeio mensal
Modalidade I R$19.900,00 (dezenove mil e novecentos reais)
Modalidade II R$27.300,00 (vinte e sete mil e trezentos reais)
Modalidade III R$ 35.200,00 (trinta e cinco mil e duzentos reais)
Fonte: Dab, 2017.
No Brasil atualmente 283 municípios são elegíveis para implantação de equipes de
Consultório na Rua (eCR), segundo a Portaria 122 de 26 de janeiro de 2012. Os demais
municípios que tenham interesse em implantar eCR devem justificar a existência de, no mínimo,
80 pessoas em situação de rua, através de documento oficial. As 92 (noventa e duas) equipes de
consultório de rua constantes do anexo II da referida Portaria, contempladas com financiamento
oriundo das Chamadas de Seleção realizadas em 2010 pela Área Técnica de Saúde Mental, Álcool
e outras Drogas do DAPES/SAS/MS, também poderão ser cadastradas como equipes de
Consultório na Rua, desde que se adequem a alguma das modalidades descritas e que seja
formalizado o pedido de adequação junto ao Departamento de Atenção Básica /SAS/MS.
O cadastramento de novas equipes de Consultórios na Rua deverá seguir os trâmites
previstos para cadastramento de equipes de Saúde da Família, conforme Portaria nº 2.488, de 21
de outubro de 2011, que aprova a Política Nacional de Atenção Básica.
TABELA 41: Situação do município em relação à implantação e valor do repasse para os Consultórios na Rua.
Equipes CnaR
Modalidades
Credenciados em portaria
da Atenção Básica Implantada Valor Repasse Mensal
I - - -
II 1 1 27.300,00
III - - -
Fonte: Dab, 2017.
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9.4 Oficinas Terapêuticas
Destinadas à promoção da saúde, as Oficinas Terapêuticas têm o intuito de fortalecer os
espaços comunitários de convivência, de promoção de saúde mental e de produção de redes de
solidariedade, realizando encontros nas unidades de Atenção Básica ou em espaços comunitários
em que se dão as atividades criativas em grupo. São espaços de práticas relacionadas, por
exemplo, à música, teatro, artesanato, carpintaria, costura, cerâmica, fotografia, artes plásticas,
entre outras.
A implantação das diferentes modalidades depende de critérios a serem preenchidos pelo
município e contemplam os seguintes investimentos: Modalidade Oficina Terapêutica do tipo I -
R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), para atividade educativa; Modalidade Oficina
Terapêutica do tipo II - R$ 3.000,00 (três mil reais), para atividade educativa. Implantada Valor
mensal por oficina Valor anual por oficina Tipo I 6 1.500,00 R$ 18.000,00 Tipo I.
No município de Uruguaiana temos credenciadas 06 Oficinas Terapêuticas, Tipo I
conforme Resolução Nº 404/11 – CIB/RS.
TABELA 42: Financiamento das Oficinas Terapêuticas.
Fonte: Saúde/RS, 2016
TABELA 43: Oficinas Terapêuticas credenciadas no Município.
Item Descrição UBS vinculada
01 Oficina Terapêutica de Plantas Medicinais na
Atenção Básica UBS 20 – CAIC
02 Oficina Terapêutica de Segurança Alimentar e
Nutricional Saudável na Atenção Básica UBS 07 – União das Vilas
03 Oficina Terapêutica de Artesanato na Atenção
Básica UBS 14 – RBS
04 Oficina Terapêutica de Inclusão Social e Meio
Ambiente na Atenção Básica UBS 02 – Mascarenhas de Moraes
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05 Oficina Terapêutica de Plantas Medicinais e
Fitoterápicos na Atenção Básica UBS 05 – Vila Tarrago
06 Oficina Terapêutica Horta Caseira na Atenção
Básica UBS 06 – Bairro São João
9.5 Serviço de Ginecologia-Obstetrícia
O serviço de Ginecologia-Obstétrica é oferecido em nossa cidade em parceira com Saúde
da Mulher e as Unidades Básica/ESFs. O município oferece um setor específico para a Saúde da
Mulher com os seguintes atendimentos: consulta para intercorrências em gineco-obstetricia,
consultas em mastologia, exame de colposcopia e coletas de biópsia e de citopatológico; consulta
de enfermagem, planejamento reprodutivo e consultas clínicas para a adolescente.
Em três unidades básicas distribuídas em pontos estratégicos (UBS 02 - Mascaranhas de
Morães, UBS 03- Cidade Nova e UBS 14 - Tabajara Brites) há atendimento em Ginecologia -
Obstétrica – que é ofertado com o intuito de descentralizar o atendimento especializado,
facilitando o acesso do usuário. As demais unidades também oferecem o serviço dos profissionais
de enfermagem e médico que desenvolvem ações voltadas à Saúde da Mulher e Pré-Natal de
Risco Habitual.
Atualmente está implantado no HSCCU, o Ambulatório para gestantes de Alto Risco, o
mesmo situa-se na Santa Casa; as gestantes são referenciadas pelos obstetras da rede municipal e
reguladas pelo sistema SISREG.
9.6 Programa Saúde e Prevenção na Escola (PSE)
O Programa Saúde na Escola - O PSE constitui-se em estratégia interministerial –
Ministério da Educação (MEC) e Ministério da Saúde (MS), para integração e articulação
permanente entre as políticas e ações de educação e de saúde, com a participação da comunidade
escolar, envolvendo intersetorialmente as equipes de Atenção Básica e as equipes de Educação. O
processo de adesão ocorre anualmente conforme Portaria Interministerial nº 1.055, de 25 de abril
de 2017, o ciclo do Programa tem vigência de dois anos.
Fonte: Saúde/RS, 2016
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No Termo de Compromisso, pactuado no momento da adesão pelos gestores municipais da
saúde e da educação, constam as ações a serem implementadas, quantidade de escolas e equipes de
Atenção Básica que participarão do Programa. Um conjunto de 12 ações pode ser priorizado
conforme demanda da escola, indicadores de saúde e demais indicadores sociais (violência,
gravidez na adolescência, evasão escolar, etc.) e no ato da adesão o município também pode
incluir ações que serão monitoradas exclusivamente por meio do e-SUS AB.
Os incentivos são repassados fundo a fundo, via PAB Variável da Atenção Básica,
calculados de acordo com a faixa de estudantes pactuada no Termo de Compromisso. Os
municípios recebem parcela única a cada ano do ciclo. O incentivo federal é de R$ 5.676,00 para
envolver até 600 estudantes, acrescido de R$ 1.000,00 a cada intervalo entre 1 e 800.
TABELA 44: Situação do Programa Saúde na escola.
Fonte: Dab, 2017.
9.7 Projeto Operativo Local (POL)
A aprovação da Lei no 12.594, de 18 de janeiro de 2012, que estabelece o Sistema
Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) e regula a execução das medidas
socioeducativas no país, permitiu aos municípios brasileiros assumir o protagonismo nas políticas
públicas de atendimento ao adolescente nas medidas socioeducativas em meio aberto e em meio
fechado mediante a construção de um processo que visa instituir Sistemas e Planos Decenais
Municipais de Atendimento Socioeducativo.
Atualmente o município de Uruguaiana, está articulando com várias áreas de atendimento,
incluindo os adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas, a elaboração do Plano
Operativo Local (POL), com o objetivo de implementar a Política Nacional de Atenção Integral à
Saúde de Adolescente em Conflito com a Lei, em Regime de Internação e Internação Provisória
(PNAISARI) no Centro de Atendimento Socioeducativo de Uruguaiana; proporcionando a
efetivação dos direitos fundamentais consagrados ao adolescente na Constituição Federal (CF, art.
227) e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, art. 4º), garantindo-lhe sua condição de
cidadão. Desta forma, as ações a serem implementadas visam promover a melhoria, a otimização
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dos recursos disponíveis, a consolidação de uma rede articulada e integrada de atendimento ao
adolescente e a implementação de ações sociais eficazes de prevenção da violência.
A partir do diagnóstico da situação dos adolescentes, foram delineados pontos de partida
para a elaboração do Plano Operativo Local ( POL). Busca-se assim a promoção da saúde com o
escopo de aproximar os adolescentes da rede de atendimento, diminuindo o tempo de internação
do adolescente na instituição e promovendo a reinserção social destes com o amparo das ações
propostas no POL.
As medidas socioeducativas constituem a resposta estatal, aplicada pela autoridade
judiciária, ao adolescente que cometeu ato infracional. Embora possuam aspectos sancionatórios e
coercitivos, não se trata de penas ou castigos, mas de oportunidades de inserção em processos
educativos (não obstante, compulsórios) que, se bem-sucedidos, resultarão na construção ou
reconstrução de projetos de vida desatrelados da prática de atos infracionais e, simultaneamente,
na inclusão social plena; A aplicação das medidas socioeducativas deve ter caráter pedagógico e
promover o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.
No município de Uruguaiana o CASE está localizado na BR 472 em direção à cidade da
Barra do Quaraí, possui 76 adolescentes somente do sexo masculino, com medidas
socioeducativas pela Escola Dolores Cunha, localizada no interior do CASE. Conforme relato de
alguns profissionais presentes na reunião do CASE com a Secretaria Municipal de Saúde, a
unidade apresenta superlotação, pois sua capacidade é de 46 adolescentes; de adolescentes com
longos períodos ociosos sem atividade alguma.
Com o intuito de oferecer medidas socioeducativas adequadas aos adolescentes; a
secretaria de saúde do município, está junto o CASE, UNIPAMPA, Assistência Social e Conselho
Tutelar; elaborando o Plano Operativo Local.(POL).
9.8 Bolsa Família
O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa federal criado em 2003, de transferência
direta de renda à famílias em situação de pobreza (renda entre R$70,01 a R$140,00 por pessoa) ou
de extrema pobreza (renda de até R$70,00 por pessoa), com a finalidade de promover seu acesso
aos direitos sociais básicos e romper com o ciclo intergeracional da pobreza. O Programa é
realizado por meio de auxílio financeiro vinculado ao cumprimento de compromissos na Saúde,
Educação e Assistência Social - condicionalidades. A implementação do benefício, objetiva
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também o aumento da proteção à mãe e ao bebê, elevando a renda familiar na gestação e na
primeira infância, amplia-se a responsabilidade do SUS junto às famílias do PBF. Assim, este
benefício oportuniza a captação precoce das beneficiárias gestantes pelo serviço de saúde para a
realização do pré-natal. Quanto antes for informado a ocorrência da gestação, mais rapidamente a
família receberá o benefício.
O município de Uruguaiana possui 6.058 famílias beneficiárias do PBF com perfil saúde,
destas na 2ª vigência de 2016 foram acompanhadas 4.231 famílias pela Atenção Básica com
69,84%.
9.9 Saúde do Idoso
Segundo o Estatuto do Idoso (Lei n.º 10.741, de 1.º de outubro de 2003) e a Política de
Atenção a Pessoa Idosa (Portaria Nº 2.528 de 19 de outubro de 2006), são considerados idosos, no
Brasil, as pessoas maiores de 60 anos. Em nosso país, de acordo com o Censo Demográfico de
2010, na cidade de Uruguaiana 10, 92% da população é de pessoas idosas com pequena
predominância de mulheres nesta faixa etária. Com o envelhecimento da população, torna-se
necessário estruturar a rede de atenção à saúde da pessoa idosa para atender tanto às novas
demandas, quanto às modificações do acesso desta população aos serviços de saúde.
Atenta a essa realidade, a Secretaria Municipal de Saúde de Uruguaiana dispõe de ações
desenvolvidas tendo a Atenção Primária como a ordenadora do cuidado, na Policlínica Municipal
e no Centro de Convivência Maior. Tais ações são voltadas para a manutenção da capacidade
funcional das pessoas idosas, ou seja, são centradas na produção da autonomia e da não
dependência, promovendo um envelhecimento com mais saúde e qualidade de vida.
Atenção à população idosa nas Unidades Básicas de Saúde/ Estratégias de Saúde da
Família no município de Uruguaiana se dá através da atenção integral levando em conta que
envelhecimento não é sinônimo de incapacidade e dependência, mas de maior vulnerabilidade. Por
isso, é preciso desenvolver uma cultura de cuidado, de forma sustentável e que atenda às
necessidades desta população. O município recebeu do MS as cadernetas de saúde da pessoa
idosa, que está sendo distribuída nas unidades de saúde, para qualificar a atenção ao idoso.
Os Idosos que necessitam de avaliação mais criteriosa são encaminhados para consulta na
Policlínica Municipal, onde são atendidos por um médico geriatra.
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No Centro de Convivência Maior são atendidos mais de 100 idosos carentes acima de 70
anos. Os serviços oferecidos pelo centro são café da manhã, almoço, atividades de lazer e
recreação, além de fisioterapia, assistência psicológica, odontológica e médica. Atualmente a
unidade abriga cerca aproximadamente 50 idosos acima dos setenta anos de idade que tenham
autonomia física, carentes e que padecem de solidão.
A equipe multiprofissional que atua é constituída de profissional médico, enfermeiro,
técnico de enfermagem, assistente social, fisioterapeuta, psicóloga, serviço odontológico e de
educadores físicos.
9.10 Primeira Infância Melhor (PIM)
O programa Primeira Infância Melhor (PIM): Desenvolvido em 2003, tornou-se Lei
Estadual n° 12.544 em 03/07/2006. O PIM integra a política de governo do Estado do Rio Grande
do Sul, sob a coordenação da Secretaria da Saúde e apoio das Secretarias da Educação, Cultura,
Trabalho e Desenvolvimento Social; tornou-se Lei Estadual nº 12544 em 03/01/2006.
As famílias são orientadas por meio de visitação domiciliar, semanal, através de atividades
lúdicas específicas, voltadas à promoção das habilidades/capacidades das crianças, considerando o
contexto cultural, necessidades e interesses da família.
A atenção dedicada às famílias participantes do PIM é realizada por meio das Modalidades
de Atenção Individual e Grupal, complementadas pela abordagem comunitária.
• Modalidade de Atenção Individual: É destinada às famílias com crianças de 0 a 3 anos, 11
meses e 29 dias de idade, bem como às gestantes vinculadas ao Programa. A Modalidade
dirigida às crianças e gestantes é semanal. Ambas são realizadas na residência da família, com
duração de, aproximadamente, uma hora.
• Modalidade de Atenção Grupal: É dirigida às famílias com crianças de 3 a 5 anos, 11 meses
e 29 dias de idade. A Modalidade grupal dirigida às crianças a partir de 4 anos é semanal, com
duração de, aproximadamente, uma hora. Esta modalidade é também utilizada com crianças de
3 anos a 3 anos, 11 meses e 29 dias, uma vez ao mês, com objetivo de promover a integração
da criança e sua família com as demais da comunidade, que já participam desta modalidade de
atenção. Para as gestantes poderá ser também utilizada, eventualmente, para promover a
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integração e socialização entre as gestantes da comunidade, sendo sua organização de
responsabilidade do PIM. Ambas são realizadas em espaços coletivos da comunidade.
O município de Uruguaiana possui no programa 15 visitadores, acompanha 128 famílias,
localizadas nos bairros Santo Antonio, Mascarenhas de Moraes, Bela Vista, Nova Esperança I,
Cabo Luiz Quevedo, São João, Ipiranga, Cidade Alegria, João Paulo II e Tarrago.
9.11 Atendimento a estrangeiros
O atendimento a estrangeiros no município não é muito comum, porém quando ocorrem,
são bastante diferenciados com relação ao tipo de atendimento. A utilização de serviços do lado
argentino se dá por meio de pagamento, no serviço privado, enquanto que no Brasil, ocorre pelo
SUS, sem que possamos faturar estes atendimentos.
9.12 Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB)
Uruguaiana participou do 2º ciclo do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade da
Atenção Básica (PMAQ-AB) ficando com desempenho insatisfatório na certificação da equipe de
atenção básica. No 3º ciclo do PMAQ o município fez a adesão com 19 (dezenove) equipes de
Saúde da Família, 04 (quatro) equipes de Saúde Bucal NASF e CEO e está aguardando a
certificação.
10 . ATENÇÃO SECUNDÁRIA (MÉDIA COMPLEXIDADE)
A Atenção Secundária é formada pelos serviços especializados em nível ambulatorial e
hospitalar, com densidade tecnológica intermediária entre a atenção primária e a terciária,
historicamente interpretada como procedimentos de média complexidade. Esse nível compreende
serviços médicos especializados, de apoio diagnóstico e terapêutico e atendimento de urgência e
emergência.
Em Uruguaiana os serviços de média complexidade são representados pelos seguintes
serviços: Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), Policlínicas Adulto e Infantil,
Fisioterapia, COAS/DST/AIDS e CAMMI (referência em triagem, aconselhamento diagnóstico e
tratamento de HIV e hepatites respectivamente), Ambulatório de Saúde Mental, CAPS II, CAPS
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AD, Laboratório de Análises Clínicas, Clínica Renal, Banco de Sangue, Ambulatório de
Especialidades; Tratamento Fora Domicílio.
10.1 Brasil Sorridente e Centro de Especialidades Odontológica
O Brasil Sorridente, Política Nacional de Saúde Bucal, é o programa do governo federal
que visa garantir ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal da população
brasileira, o Brasil Sorridente reúne uma série de ações para ampliação do acesso ao tratamento
odontológico gratuito, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
As principais linhas de ação do programa são: a reorganização da Atenção Básica em
saúde bucal, principalmente com a implantação das Equipes de Saúde Bucal na Estratégia Saúde
da Família; Ampliação e qualificação da Atenção Especializada, em especial com a implantação
de Centros de Especialidades Odontológicas e Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias. Na
Atenção Especializada encontra-se também a Assistência Hospitalar.
O município de Uruguaiana conta atualmente com 8 (oito) equipes de Saúde Bucal (eSB)
inseridas na Estratégia de saúde da família, equivalendo a 21,28% de cobertura de eSB.
Correspondendo a um repasse de 17.840,00 Reais mensais.
O tratamento oferecido nos CEO é uma continuidade do trabalho realizado pela rede de
atenção básica. O CEO deve realizar uma produção mínima mensal em cada especialidade
definida na Portaria 1.464/GM, de 24 de junho de 2011: diagnóstico bucal com ênfase no
diagnóstico e detecção do câncer de boca, periodontia especializada, cirurgia oral menor dos
tecidos moles e duros, endodontia e atendimento a portadores de necessidades especiais.
Em Uruguaiana o CEO tem a sua sede atualmente na Avenida Presidente Vargas, nº 3263,
possui 04 consultórios, 01 sala de esterilização, 01 sala de espera, 01 sala de administração, 01
expurgo e 02 banheiros. Tem uma média mensal de 336 procedimentos por mês. O CEO está
conta com 03 Auxiliares de Saúde Bucal e 06 Cirurgiões Dentistas Especialistas. Conta com um
repasse mensal de 8.250,00 reais.
O Laboratório Regional de Próteses Dentárias é um estabelecimento que realiza o serviço
de prótese dentária total, prótese dentária parcial removível e/ou prótese
coronária/intrarradiculares e fixas/adesivas.
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O Ministério da Saúde repassa um recurso mensal aos municípios/estados para confecção
de próteses dentárias, de acordo com uma faixa de produção: entre 20 e 50 próteses/mês: R$
7.500,00; entre 51 e 80 próteses/mês: R$ 12.000,00; entre 81 e 120 próteses/mês: R$ 18.000,00; e
acima de 120 próteses/mês: R$ 22.500,00. A previsão é que no ano de 2018, o município consiga
o recredenciamento deste serviço em sua totalidade, para assim receber os recursos do MS.
10.2 Policlínica Municipal
As Policlínicas Municipais tem o papel de receber os pacientes que foram atendidos nas
UBS/ESF, cuja demanda de saúde necessita de avaliação de médicos especialistas. A marcação
das consultas é realizada diretamente pelos pacientes, na Central de Marcação de Consultas, para
as seguintes especialidades:
Quadro 09: Média de atendimento mensal na Policlínica.
Especialidade Média de
atendimentos mensais
Especialidade Média de
atendimentos mensais
Cardiologista 460 Neurocirurgia 12
Cirurgia Geral 260 Nutricionista 380
Cirurgia Pediátrica 60 Oftalmologista 140
Clínico Geral 850 Oncologista 15
Dermatologista 360 Otorrinolaringologista 100
Fisioterapeuta 450* Pré-natal de Alto Risco 30
Gastroenterologista 80 Pneumologista 240
Mastologista 30 Proctologista 120
Nefrologista 120 Traumatologista/Ortopedista 50
Neurologista 80 Urologista 80
Fonte: SMS, 2017. *procedimentos de fisioterapia/mês
Neste setor também é realizado o agendamento dos seguintes exames: Angitomografia,
Audiometria, Cateterismo, Densitometria, Ecocardiograma, Eletroneuromiografia, Ecodoppler
Arterial e Venoso, Ecodoppler de Carótidas e Vertebrais, Holter 24h e Teste de Esforço
A Policlínica Municipal, é responsável pelas autorizações dos exames de Ecografia,
Eletrocardiograma, Raio-X e Tomografia e autorização de internação hospitalar. Os exames de
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maior complexidade como ressonâncias magnética são encaminhados para Alegrete através do
serviço de Tratamento Fora Domicilio.
10.3 Policlínica Infantil
A Policlínica Infantil, inaugurada em janeiro de 2011 tem como público-alvo
prioritariamente crianças de 0 a 24 meses, conforme preconizado pela Rede Cegonha, do
Ministério da Saúde. Exceto no Programa Infantil de Prevenção da Asma (PIPA), que contempla
crianças e adolescentes com asma. A média mensal de atendimentos neste setor é em torno de
1000 atendimentos mês, sendo a equipe multiprofissional composta por 5 pediatras, enfermeira,
nutricionista, fonoaudióloga, 3 técnicos de enfermagem e higienista.
Aos recém-nascidos são oferecidos os 4 testes de triagem: teste do pezinho, teste da
orelhinha, teste do coraçãozinho e teste do olhinho. O recém-nascido quando recebe alta da
maternidade, deve procurar a policlínica infantil para realizar esses testes de triagem o mais
precoce possível, principalmente o pezinho que deve ser realizado do 3º ao 5º dia de vida. Os RNs
são atendidos por demanda espontânea. Todos esses testes são realizados no turno da manhã. A
fonoaudióloga realiza os testes de triagem auditiva por livre demanda e agendamento no turno da
manhã, de segunda a sexta-feira.
No primeiro horário da manha a Enfermeira atende realiza a triagem por classificação de
risco as crianças que necessitam de atendimento médico e após consulta de enfermagem dos
prematuros e conforme a necessidade da criança. No turno da tarde são atendidas as crianças do
PIPA. Neste momento o objetivo das ações pautam-se em classificar os pacientes conforme a
gravidade da asma, detectar os fatores desencadeantes de asma e orientar os familiares, identificar
a exposição à alérgenos e ao tabaco, realizar atividades educativas para o controle da asma,
orientações relacionadas ao tratamento e manutenção da asma.
O setor de Policlínica Infantil conta com uma nutricionista, a qual atende no turno da
manhã e realiza orientações relacionadas ao incentivo ao aleitamento materno, introdução da
alimentação após 6 meses de vida do bebê e acompanhamento nutricional dos bebês atendidos no
serviço. O setor conta ainda com dois pediatras atendem menores de 2 anos por demanda
espontânea, com prioridade para os prematuros ou egressos de UTI neo, e dois 2 pediatras
atendem maiores de 2 anos por demanda espontânea e por encaminhamentos. O local é campo de
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estágio para a residência multiprofissional em saúde coletiva da UNIPAMPA, onde contam com
profissionais residentes nas áreas de fisioterapia, nutrição, assistência social, enfermagem e
educação física. Esses profissionais atendem as demandas reprimidas e se integram bem com a
equipe do serviço, sendo de grande importância sua colaboração.
A Policlínica Infantil oferece 3 programas: Viva Criança, Prematuro no Pedaço E PIPA.
O Programa Viva Criança tem como objetivo realizar o acompanhamento mensal e
sistemático de crianças de 0 a 02 anos, que apresentam critérios de vulnerabilidade, entre eles ser
mãe adolescente (menores de 20 anos), mães acima de 35 anos, de baixa escolaridade (que não
completaram o ensino fundamental), crianças de menos de um ano de idade com mais de uma
internação hospitalar, crianças que nasceram de baixo peso, mães com histórico de recém-nascido
que foi a óbito ou aborto.
O Programa Prematuro no Pedaço é destinado á recém-nascidos prematuros, com idade
gestacional menor que 37 semanas. Esse programa contempla ações de acompanhamento médico
realizado pelo pediatra, consultas de enfermagem e nutricional com maior freqüência, devido as
suas necessidades e complexidades. Esses prematuros tem consultas frequentes no 1º mês e após
mensalmente até um ano de vida e bimensalmente até 2 anos.Nesse programa também estão
incluídos os egressos de UTI. Um ponto positivo deste programa é a oferta da atenção integral a
saúde da criança com uma equipe multiprofissional trabalhando de forma integrada.
O programa PIPA foi inaugurado em 2012 e tem como público-alvo crianças e
adolescentes até 16 anos. A asma se caracteriza como uma doença crônica que acomete uma
parcela significativa de crianças em nossa cidade, gerando uma demanda de acompanhamento
freqüente,para que se consiga uma boa adesão ao tratamento, principalmente através do vínculo
com a criança e também com seus pais. Esse programa funciona no turno da tarde o agendamento
das consultas são realizadas na Policlínica Infantil, daquelas crianças que já tem diagnóstico
médico de asma ou por encaminhamentos das ESFs.
No PIPA é fornecido medicação para os pacientes com asma grave, comprada pelo
município, esse foi realmente um ganho enorme para os pacientes, pois apenas dessa forma eles
conseguem controlar a asma evitando internações recorrentes e pior prognóstico. O principal
objetivo do PIPA é controlar a asma através de tratamento preventivo e atividades educativas para
crianças e familiares. O programa é complementado pelo PROGRAMA VIDA (Vencendo na
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Infância as Doenças Alérgicas), que atende as crianças com as seguintes doenças alérgicas: Asma,
Rinite Alérgica, Dermatite Atópica, Alergia Alimentar e Anafilaxia) na escola.
O programa conta com equipe treinada para atender crianças com asma, sendo reconhecido
e valorizado pelos familiares e comunidade. É um programa reconhecido nacional e internacional,
tendo publicações cientificas apresentadas em diversos congressos internacionais e publicações
em revista de alto impacto científico. O programa PIPA se encontra entre os 3 programas de
prevenção de asma mais importantes do país.
Em relação as potencialidades da Policlínica infantil, infere-se o atendimento especializado
as crianças do município por equipe multiprofissional, o atendimento humanizado ao binômio
mãe-bebê e extensivo aos seus familiares, proporcionando um atendimento integral a criança.
As fragilidades evidenciam-se na carência de uma equipe multiprofissional completa para
realizar os atendimentos necessários dessas crianças de forma integral. A falta de um espaço físico
adequado com um ambulatório adequado para atender os prematuros e egressos de UTI. A falta de
equipamentos de triagem como o aparelho bili-test para testar o nível de bilirrubina indireta nos
bebês com icterícia, reduzindo os custos em exames laboratoriais. A demora na compra dos
medicamentos para asma grave, que muitas vezes gera impacto negativo nos custos em saúde,
com aumento do número de atendimentos de urgência, hospitalizações e absenteísmo escolar;
Necessidade de uma brinquedoteca orientada para as crianças para entretenimento enquanto
esperam a consulta e seria uma forma lúdica de orientação em saúde; Falta de uma secretária em
turno integral na recepção para dar informações, agendar consultas, procurar e guardar prontuários
e digitar a produção, pois essa função acaba sendo desempenhada pelos técnicos, podendo estar
desempenhando a sua função com mais qualidade.
10.4 Serviços de Fisioterapia
A Fisioterapia contribui para melhor qualidade de vida da população, por meio da
utilização de conhecimentos específicos dessa área, seja no tratamento reabilitador ou por meio de
ações educativo-preventivas, integrando o trabalho desenvolvido pela equipe multiprofissional.
Os serviços de fisioterapia funcionam junto a Policlínica Municipal e contam com 04
(quatro) fisioterapeutas que atendem demandas traumato-ortopédica, neurológica, respiratória, e
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seqüelas de hanseníase. A média de atendimento é de 30 pacientes por mês, sendo que a maior
procura por atendimento esta relacionado as queixas de lombalgia, e problemas de coluna.
A Secretaria Municipal de Saúde conta com a parceria da Unipampa, onde mantém um
centro de fisioterapia situado no bairro Tabajara Brites, e ainda pretende-se implantar um centro
de fisioterapia semelhante junto ao bairro União das Vilas.
10.5 Rede de Atenção Psicossocial
A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) está relacionada ao cuidado a pessoa em
sofrimento psíquico desde a infância até a velhice, incluindo os usuários de álcool e outras drogas,
tendo como eixo norteador: a ampliação do acesso à rede de atenção integral à saúde mental, a
qualificação da rede de atenção integral à saúde mental, ações inter setoriais para reinserção social
e reabilitação além de ações de prevenção e de redução de danos, respeito aos direitos humanos,
equidade, diversificação das estratégias de cuidado, educação permanente (BRASIL, 2011).
Os pontos da RAPS em Uruguaiana são: CAPS II Asas da Liberdade, CAPS AD II,
Ambulatório de Saúde Mental e leitos psiquiátricos no Hospital Geral Santa Casa de Caridade,
UPA 24 horas, SAMU, além das Unidades Básicas de Saúde e do Consultório na Rua. Com a
possibilidade de ampliação com CAPS i e Casa de Acolhimento Transitório.
O Matriciamento ou Apoio Matricial (AM) é uma nova ferramenta de produzir saúde nas
equipes, num processo de construção compartilhada entre CAPS e a Atenção Básica, criando uma
proposta de intervenção pedagógico-terapêutica (BRASIL, 2011). AM incentiva o fortalecimento
da RAPS bem como orienta as práticas profissionais dos trabalhadores inseridos na RAPS.
Os serviços especializados em Saúde mental em funcionamento até o momento são: CAPS
II Asas da Liberdade, CAPS AD II, Ambulatório de Saúde Mental. O quadro abaixo segue o
demonstrativo dos Serviços Especializados da RAPS em Uruguaiana:
Quadro 10: Serviços que compõem a RAPS no município.
PONTO DE ATENÇÃO ENDEREÇO SITUAÇÃO CAPS II Asas da Liberdade Avenida Presidente Vargas Credenciado CAPS AD II Sete de Setembro SN Aguardando credenciamento CAPS i Avenida Presidente Vargas Projeto em elaboração Ambulatório de Saúde Mental Avenida Presidente Vargas Credenciado
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Fonte: SMS, 2017
Os atendimentos nestes pontos da RAPS são realizados tanto individuais como em grupos
e oficinas terapêuticas para familiares e pessoas com sofrimento psíquico por uma equipe
multidisciplinar composta por: médico (2), psiquiatra (2), psicólogo (13), nutricionista (2),
pedagogo (1), psicopedagogo (1), fonoaudiólogo (2), terapeuta ocupacional (2), artesão (6),
enfermeiros (4), técnicos em enfermagem (7), assistente social (2), educadores físico (1), agente
social (7), auxiliar de cozinha (2) e administrativo (2). Além da inclusão de Residentes em Saúde
Mental Coletiva da Universidade Federal do Pampa composta por nutricionista, farmacêutico,
fisioterapeuta, educador físico, enfermeiro, assistente social.
A média de atendimentos do ambulatório 1130 pacientes por mês; A média de
atendimentos do CAPS II é 1628 pacientes por mês; A média de atendimentos do CAPS AD é de
2398 pacientes.
O AM é uma potencialidade, uma vez que favorece a reflexão e inovação da prática
profissional nos diversos pontos de atenção da RAPS, favorecendo a reabilitação psicossocial na
comunidade. A Escola de Redução de Danos é fundamental na qualificação dos profissionais que
atuam no município. Dentre as fragilidades está à espera do credenciamento do CAPS AD e
implantação a Casa de Acolhimento Transitório além da ausência de um CAPS i que está em fase
de construção de implementação.
Quadro 11: Serviços de Atenção Especializada em Saúde Mental em Uruguaiana:
Serviço População de Abrangência Situação CAPS II Asas da Liberdade
Atende pessoas com transtornos mentais graves e persistentes indicado para Municípios com população acima de setenta mil habitantes (BRASIL, 2011).
Credenciado
CAPS AD II Atende adultos ou crianças e adolescentes, considerando as normativas do Estatuto da Criança e do Adolescente, com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. Serviço de saúde mental aberto e de caráter comunitário, indicado para Municípios ou regiões com população acima de setenta mil habitantes (BRASIL, 2011).
Aguardando aprovação
CAPS i Atende crianças e adolescentes com transtornos mentais graves e persistentes. Serviço aberto e de caráter comunitário indicado para municípios ou regiões com população acima de cento e cinquenta mil habitantes (BRASIL, 2011).
Em fase de implementação
Ambulatório de Saúde Mental
Atende crianças, adolescentes em sofrimento psíquico leve, moderado e grave. Adultos e idosos em sofrimento leve a moderado.
Credenciado
Casa de Acolhimento Transitório
Sete de Setembro SN Em fase de implantação
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Serviço de Residência Terapêutica
Serviço de saúde destinado a oferecer cuidados contínuos de saúde, de caráter residencial transitório por até nove meses para adultos com necessidades clínicas estáveis decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas.
Em fase de negociação de convênio
Casa de Acolhimento Transitório
Oferece cuidados contínuos de saúde, com funcionamento de vinte e quatro horas, em ambiente residencial, para pessoas com necessidade decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, de ambos os sexos, que apresentem acentuada vulnerabilidade social e/ou familiar e demandem acompanhamento terapêutico e protetivo de caráter transitório cujo tempo de permanência é de até seis meses (BRASIL, 2011).
Em fase de implementação
Fonte: SMS, 2017.
10.6 Laboratório de Análises Clínicas
O Laboratório Municipal de Análises Clínicas está localizado junto ao Prédio da Secretaria
Municipal de Saúde, com o principal objetivo de atender as demandas de exames laboratoriais
solicitados pelos profissionais da Rede de Atenção a Saúde de Uruguaiana.
Atualmente o Laboratório Municipal atende as 19 Unidades de Saúde, os CAPS, o Serviço
de Atenção Especializada (SAE) e as Policlínicas Adulto e Infantil, onde os pacientes são
devidamente agendados, ainda de forma presencial, estamos trabalhando para que um novo
sistema de agendamento online seja implantado em nosso município.
Diariamente são agendados 100 pacientes, sendo em média analisados 350 exames/dia.
São realizados exames de bioquímica, hematologia, uroanálise, imunologia, hormônios, culturas
em geral, sempre contemplando e seguindo os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
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TABELA 45: Média de exames mensais realizados pelo Laboratório municipal
Exame Qtde Exame Qtde
HEMOGRAMA COM PLAQUETAS- 1500 1. TOXOPLASMOSE IgG 6002. GS + RH / TIPAGEM SANGUINEA / GRUPO ABO / TS 100 2. TOXOPLASMOSE IgM 6003. TP (TEMPO DE PROTROMBINA) 200 3. PESQUISA DE CHAGAS 2004. KTTP (TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADO) 200 4. DOSAGEM DE HIV 1e2 3005. CI (COOMBS INDIRETO E DIRETO) 10 5. VDRL (QUALITATIVO / QUANTITATIVO) 3006. VSG/VHS (VOLUME DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO)* 150 6. RUBÉOLA IgG 300
7. RUBÉOLA IgM 1501. ALBUMINA 30 8. CITOMEGALOVÍRUS IgG 1502. AMILASE 50 9. CITOMEGALOVÍRUS IgM 2003. BILIRRUBINA TOTAL 100 10. MONOTEST (MONONUCLEOSE) 2504. BILIRRUBINA DIRETA 100 11. ANTI HVA (HEPATITE A) 2505. BILIRRUBINA INDIRETA 100 12. ANTI HCV (HEPATITE C) 4006. G-GT (GAMA-GT ) 50 13. HBsAg (HEPATITE B) 4007. TGP/ALT 400 14. ANTI HBs 3008. TGO/AST 400 15. HTLV 1509. PROTEÍNAS TOTAIS 10 16. TSH 80010. FOSFATASE ALCALINA 50 17. T3 60011. COLESTEROL TOTAL 750 18. T4 LIVRE 80012. COLESTEROL LDL 750 19. PSA TOTAL 20013. COLESTEROL VLDL 750 20. PSA LIVRE 5014. COLESTEROL HDL 750 21. INSULINA 10015. TRIGLICERIDEOS 750 22. FR / LATEX (FATOR REUMATÓIDE) 5016. GLICOSE JEJUM 1500 23. PCR (PROT. C REATIVA) 5017. GLICOSE POS PRANDIAL (2H APÓS O ALMOÇO) 30 24. ASLO/ASO (ANTI ESTREPTOLISINA O) 5018. HBA1C / H. GLICADA / HEMOGLOBINA GLICADA / 400 25. BHCG (QUANTITATIVO / QUALITATIVO) 10019. TTG 50 50 26. IGE TOTAL 20020. TTG 75 250 27. VITAMINA D 30021. ACIDO ÚRICO 300 28. PROLACTINA 10022. UREIA 400 29. FSH 10023. CREATININA 700 30. LH 10024. CALCIO SERICO 200 31. TESTOSTERONA 10025. CALCIO IONICO 35026. SÓDIO IONICO 350 1. EQU (EXAME COMUM DE URINA / SUMÁRIO URINA / PERFIL URINÁRIO) 70027. POTÁSSIO IONICO 100 2. EPF (EXAME PARASITOLOGICO DE FEZES) 15028. FOSFORO 200 3. EPF 3 AMOSTRAS / SERIADO 15029. DOSAGEM DE FERRO 20030. FERRITINA 200 1. PESQUISA DE BAAR (BACILO ALCOOL ÁCIDO RESISTENTE) 10031. LDH 300 2. CULTURAS DE URINA 30032. PROTEINURIA 24 H 300 3. PESQUISA DE Streptococcus DO GRUPO B 300
SETOR HEMATOLOGIA SETOR DE IMUNOLOGIA
SETOR DE UROANÁLISE / PARASITOLÓGICO
SETOR DE BIOQUIMICA
SETOR DE MICROBIOLOGIA
Fonte: SMS, 2017.
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10.7 Clínica Renal
A Clínica Renal Municipal está localizada em um prédio construído pela Prefeitura
Municipal de Uruguaiana, anexo ao Hospital Santa Casa de Caridade de Uruguaiana (HSCCU),
responsável pela administração do serviço, através de Convênio firmado entre ambas as
Instituições.
Este serviço visa o atendimento de pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica, que
necessitam de sessões hemodiálise. A indicação de iniciar esse tratamento é feita pelo médico
especialista em doenças dos rins (o nefrologista).
São atendidos em média 50 pacientes/mês, totalizando 548 procedimentos/mês (entre
colocação de cateter p/ hemodiálise e sessões de hemodiálise) além de 587 procedimentos com
finalidade diagnóstica. O valor da produção é repassado integralmente e mensalmente ao HSCCU,
em torno de R$ 120.000,00/mês.
10.8 Banco de Sangue
O Banco de Sangue Municipal iniciou suas atividades em Junho de 2006, está localizado
nas dependências do Hospital Santa Casa de Caridade de Uruguaiana, que faz a administração
deste serviço, através de Convênio firmado entre a Prefeitura Municipal de Uruguaiana e o
HSCCU.
O Banco de Sangue Municipal presta assistência hemoterapia com qualidade, realizando
todas as etapas do ciclo do sangue, desde a coleta, processamento, testes sorológicos e
imunohematológicos, assim como o controle sobre todo o processo transfusional e atualmente é
responsável pela coleta e transfusão de sangue e/ou seus componentes nos pacientes em
tratamento nesse hospital.
Realiza em média 170 coletas/mês, totalizando 920 procedimentos/mês, com repasse
estimado em R$ 23.000,00mês.
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10.9 Ambulatório de Especialidades do HSCCU
O Ambulatório de Especialidades funciona no Hospital Santa Casa de Caridade de
Uruguaiana, com os serviços de referência regional em Traumatologia/Ortopedia e Cirurgia
Gastroenterológica. A marcação das consultas é realizada diretamente pelos pacientes, na Central
de Marcação de Consultas, localizada na Secretaria Municipal de Saúde.
São oferecidos serviços de consulta em diversas especialidades médicas, como: Cirurgião
Pediatra, Gastroenterologista, Neurologista, Neurocirurgião, Otorrinolaringologista,
Traumatologista e fisioterapia.
10.10 Tratamento Fora Domicílio
O Serviço de Tratamento Fora Domicílio está localizado junto ao Prédio da Secretaria
Municipal de Saúde de Uruguaiana. O Tratamento Fora do Domicílio – TFD é um benefício
definido pela Portaria nº 55 da Secretaria de Assistência à Saúde (Ministério da Saúde/Governo
Federal) que tem por objetivo fornecer auxílio a pacientes atendidos pela rede pública ou
conveniados/contratados pelo Sistema Único de Saúde – SUS a serviços assistenciais de outro
Município/Estado, desde que esgotadas todas as formas de tratamento de saúde na localidade em
que o paciente residir.
A responsabilidade do Setor TFD, consiste em realizar o agendamento de consultas e
exames nos municípios de referencia para Uruguaiana, bem como garantir o transporte até o
município do referido agendamento. As consultas são agendadas através dos sistemas de
regulação; Gerenciamento de Consultas (GERCON) e Sistema de Regulação (SISREG), com base
nos laudos de tratamento fora domicílio, devidamente preenchidos pelos médicos que compõem a
rede de atenção a saúde do município, conforme as referencias pactuadas descritas na tabela
abaixo.
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Quadro 13: Referências para Tratamento Fora Domicílio.
Especialidade Médica Município de
Referência
Sistema de
Regulação
Endocrinologia Itaqui SISREG
Oftalmologia (catarata, glaucoma, pequenas
cirurgias e retina)
Rosário do Sul SISREG
Cirurgia Bucomaxilofacial, Espirometria e
Ressonância Magnética
Alegrete SISREG
Cirurgia Urológica, Traumato/ortopedia Alta
Complexidade
São Gabriel SISREG
Hematologia Oncológica, Cirurgia
Ortopédica Pediátrica, Cirurgia Cabeça e
Pescoço Oncológica, Reabilitação Auditiva,
Cintilografia
Santa Maria SISREG
Reabilitação das Deformidades Crânio
Faciais
Lajeado Através da 10ª CRS
Reabilitação Visual Giruá
Oftalmologia*, Otorrinolaringologia*,
Gastroenterologia*, Urologia * Oncologia
Pediátrica, Reumatologia, Genética, Cirurgia
Plástica, Infertilidade, Imunologia, Cirurgia
Bariátrica
Porto Alegre GERCON
*Procedimentos de Alta Complexidade Fonte: SMS, 2017.
Para ter acesso ao Serviço de TFD, é necessário o paciente apresentar os seguintes documentos;
I - Laudo médico, próprio do TFD, devidamente preenchido pelo médico solicitante (médico
assistente do município), informando a necessidade do paciente realizar tratamento fora de sua
cidade, descrevendo o diagnóstico e justificando a necessidade do tratamento. O laudo deverá ser
preenchido em 02 (duas) vias, à máquina ou letra de forma.
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II - Para que seja concedido, o pedido deve ser formalizado em processo próprio e constituído com
os seguintes documentos:
• O Pedido de Tratamento Fora de Domicílio (formulário próprio);
• Laudo Médico;
• Cópia do Cartão SUS do paciente e acompanhante (se houver);
• Cópia de: Certidão de nascimento (paciente menor de idade) ou carteira de
identidade (paciente maior de idade); e
• Cópia da carteira de identidade do acompanhante (se houver).
Este laudo será encaminhado à Comissão do TFD do Município onde será avaliado por
equipe médica especializada, que determinará o local do tratamento, sendo este realizado na
localidade pactuada, marcando previamente a data, o horário e local do atendimento/consulta.
Compete ao médico da Unidade, analisar e justificar a necessidade do acompanhamento,
de acordo com o caso e as condições do paciente. No entanto, a Comissão Municipal de TFD
poderá indeferir tal necessidade, depois de analisada a justificativa apresentada. A autorização de
acompanhamento que não seja imprescindível poderá estar prejudicando o orçamento necessário
à autorização para outros pacientes.
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11 . ALTA COMPLEXIDADE
Os serviços de alta complexidade são atendidos pelo Hospital Santa Casa de Caridade de
Uruguaiana nas Especialidades de Oncologia, Cirurgia Cardiovascular, Neurologia e
Neurocirurgia, estes atendimentos são referência para toda a região da 10ª CRS e são regulados
pelo sistema SISREG.
O hospital Santa Casa de Caridade conta atualmente com 199 leitos nas unidades de
internação, 26 leitos de UTI’s e 9 leitos no pronto socorro, sendo:
Quadro 14: Leitos HSCU.
Unidade Total de Leitos Maternidade 37 Pediatria 33 Berçário 8 3º andar 47 4º andar 46 5º andar 28 UTI's 26
Pronto Socorro 9 Centro Cirúrgico 16
Total de Leitos
Descrição Existente SUS Não SUS
TOTAL CLÍNICO/CIRÚRGICO 111 83 28 TOTAL GERAL MENOS COMPLEMENTAR 196 150 46
HABILITAÇÕES ATIVAS
Código SERVIÇOS Origem Portaria 1707 UNACON COM SERVICO DE
RADIOTERAPIA Nacional PT SAS 62
2803 UNIDADE DE CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS NEONATAL CANGURU (UCINCA)
Nacional PT SAS 1466
1901 LAQUEADURA Local OF.456/2003-SES/RS.13/06/2003.
636 SERVIÇOS HOSPITALARES DE REFERENCIA PARA ATENCAO A PESSOAS COM SOFRIMENTO OU
Nacional PT SAS 377
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TRANTORNO MENTAL INCLUINDO AQUELAS COM NECESSIDADES DECORRENTES DO USO DE ALCOOL E OUTRAS DROGAS
803 CIRURGIA CARDIOVASCULAR E PROCEDIMENTOS EM CARDIOLOGIA INTERVENCIONISTA
Nacional PT SAS 185
2802 UNIDADE DE CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS NEONATAL CONVENCIONAL (UCINCO)
Nacional PT SAS 1466
2610 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL TIPO II - UTIN II
Nacional SAS 1.325
2601 UTI II ADULTO Nacional PT SAS 608
1902 VASECTOMIA Local PT SAS 192
805 CIRURGIA VASCULAR Nacional PT SAS/MS Nº 185
0801 UNIDADE DE ASSISTENCIA DE ALTA COMPLEXIDADE CARDIOVASCULAR*
Nacional PT SAS 185
1601 UNIDADE DE ASSISTENCIA DE ALTA COMPLEXIDADE EM NEUROLOGIA/NEUROCIRURGIA*.
Nacional PT SAS 646
1101 SERVICO HOSPITALAR PARA TRATAMENTO AIDS
Nacional
Fonte: Sistema CNES, 2017
12. SERVIÇO DE URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
12.1 SAMU
O SAMU é um programa do governo federal e que recebe recurso federal e estadual, com
complementação municipal para seu efetivo desempenho. No município de Uruguaiana o serviço
foi implantado em outubro de 2011, substituindo assim um serviço municipal que se chamava
SOS.
Em nossa cidade o programa possui 03 unidades móveis de atendimento, sendo 02
ambulâncias: uma de suporte avançado (SA), (médico/enfermeiro/condutor) e que atende os casos
mais graves e uma ambulância de suporte básico (SB), (condutor/técnico de enfermagem)
atendendo assim os casos de menor gravidade.
Os chamados são regulados por uma central que fica em Porto Alegre, o Samu Uruguaiana
possui uma equipe de: 10 técnicos de enfermagem; 09 condutores de ambulância; 06 enfermeiros
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e 06 médicos, o serviço atende o centro, periferia e zona rural do município, em média faz 300
atendimentos no mês, sendo que o maior números é chamados é para o suporte básico.
12.2 UPA
A Unidade de Pronto Atendimento 24 horas - UPA 24h é um estabelecimento de saúde de
complexidade intermediária, articulado com a Atenção Básica, o Serviço de Atendimento Móvel
de Urgência - SAMU 192, a Atenção Domiciliar e a Atenção Hospitalar, a fim de possibilitar o
melhor funcionamento da Rede de Atenção a Urgência.
É caracterizada pelo funcionamento ininterrupto 24 (vinte e quatro) horas e em todos os
dias da semana, incluindo feriados e pontos facultativos, com uma equipe Assistencial
Multiprofissional com quantitativo de profissionais compatível com a necessidade de atendimento
com qualidade, considerando a operacionalização do serviço.
Suas atribuições são:
I - acolher os pacientes e seus familiares em situação de urgência e emergência, sempre
que buscarem atendimento na UPA 24h;
II - articular-se com a Atenção Básica, o SAMU 192, a Atenção Domiciliar e a Atenção
Hospitalar, bem como com os serviços de apoio diagnóstico e terapêutico e outros serviços
de atenção à saúde, por meio de fluxos lógicos e efetivos de referência e contra referência,
ordenados pelas Centrais de Regulação de Urgências e complexos reguladores instalados
nas regiões de saúde;
III - prestar atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos por quadros
agudos ou agudizados de natureza clínica, e prestar o primeiro atendimento aos casos de
natureza cirúrgica e de trauma, estabilizando os pacientes e realizando a investigação
diagnóstica inicial, de modo a definir a conduta necessária para cada caso, bem como
garantir o referenciamento dos pacientes que necessitarem de atendimento;
IV - funcionar como local de estabilização de pacientes atendidos pelo SAMU 192;
V - realizar consulta médica em regime de pronto atendimento nos casos de menor
gravidade;
VI - realizar atendimentos e procedimentos médicos e de enfermagem adequados aos
casos demandados à UPA 24h;
VII - prestar apoio diagnóstico e terapêutico conforme a sua complexidade; e
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VIII - manter pacientes em observação, por até 24 horas, para elucidação diagnóstica ou
estabilização clínica, e encaminhar aqueles que não tiveram suas queixas resolvidas com
garantia da continuidade do cuidado para internação em serviços hospitalares de
retaguarda, por meio da regulação do acesso assistencial.
Considerando as dificuldades financeiras enfrentadas pelo Município de Uruguaiana que
momentaneamente inviabiliza a implantação da UPA24h nos moldes que foi financiada e
construída, isto é UPA Nova Porte II Avançada, o prefeito de Uruguaiana assinou e encaminhou a
Conselho Municipal de Saúde e a 10ª Coordenadoria Regional de Saúde, o Termo de
Compromisso Abertura, o qual Município se compromete a operar a Unidade de Pronto
Atendimento 24h com redução para Porte I e com opção de custeio II, conforme art. 5 e 23 da
Portaria Ministerial n° 10/2017, de 3 de janeiro de 2017.
Desta forma, a atual capacidade instalada da UPA 24h de Uruguaiana é capaz de prestar o
seguinte serviço:
- Sala de Emergência com 2 (dois) leitos de Urgência, para atendimento a pacientes
acometidos por quadros agudos ou agudizados de natureza clínica, e prestar o primeiro
atendimento aos casos de natureza cirúrgica e de trauma, estabilizando-os*.
- Observação de no mínimo 7 (sete) leitos, separados em internação adulta e pediátrica, mais
2 (dois) quartos de internação de curta duração;
- Serviço de análises clínicas e laboratoriais terceirizado, disponível 24 horas**;
- Serviço de Imagem por Raio-X, terceirizado, disponível 24hora no Hospital Santa Casa de
Caridade;
- Serviço de acolhimento e classificação de risco;
- Eletrocardiografia
-Farmácia/Dispensário 24h
- Sala de Inalação/Medicação e Hidratação,
- Sistema de referência e contra referência com a Atenção Básica, Pronto Socorro do
Hospital Santa Casa de Caridade de Uruguaiana
Fonte: SMS, 2017.
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O apoio diagnóstico por imagem (raio-x) está sendo realizado no hospital retaguarda
(Hospital Santa Casa de Caridade de Uruguaiana), devido a que o projeto arquitetônico do prédio
da UPA não comporta o aparelho de raio-x adquirido pelo município, necessitando de uma obra de
adaptação no prédio, mediante encaminhamento regulado entre as partes. Contudo a obra de
adequação da sala do Raio-x já está 50% concluída e a previsão de dispormos deste serviço
alocado nas instalações da UPA é de início de outubro deste ano.O apoio diagnóstico laboratorial
da UPA será realizado em outro estabelecimento de saúde, sendo justificado devido aos custos
operativos de manter um laboratório interno na Unidade e também porque a estrutura
arquitetônica não dispõe de local apropriado para instalação de um laboratório de análises clínicas.
13. SERVIÇOS DE VIGILANCIA EM SAÚDE
13. 1 Vigilância Epidemiológica
Tem o objetivo de conhecer, detectar, prevenir qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionamentos de saúde individual e/ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos. São funções da
Vigilância Epidemiológica: coleta de dados; investigação e diagnóstico de casos; processamento
de dados coletados; análise e interpretação dos dados processados; recomendação das medidas de
controle indicadas; retroalimentação dos sistemas de informação; avaliação de eficácia e
efetividade das medidas adotadas; divulgação de informações pertinentes; normatização de ações;
coordenação de imunizações. Estão lotados na Vigilância Epidemiológica: 03 enfermeiros, 02
biólogos, 12 educadores físicos (DANTs), 05 nutricionistas (DANTs), 01 administrativo
(enfermeiro aposentadoria especial), 01 motorista. Atividades desempenhadas pela Vigilância
Epidemiológica: Projeto DANTs; Vigilância dos Nascidos Vivos (SINASC); Vigilância dos
Óbitos (SIM); Investigação dos óbitos (menores de 01 ano, materno, natimorto, fetal, MIF,
menores de 05 anos; Administração do Comitê de Prevenção à Mortalidade Infantil, Fetal e
Materna; Vigilância das Diarréias; Vigilância do Prematuro; Investigação e Notificação das
Doenças e Agravos de Notificação Compulsória; Alimentação e administração dos sistemas:
SINAN-NET, SIVEPGRIPE, GAL, SIPNIWEB, Tuberculose, Hanseníase, Influenza on-line,
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EAPV, SIM, SINASC, Investigação de Óbitos; Preparo e encaminhamento de material biológico
ao LACEN; Solicitação de imunobiológicos especiais; Treinamento; Coordenação geral das
imunizações; Controle e avaliação de pacientes e comunicantes de Hanseníase e Tuberculose; Co-
coordenação do programa de Tuberculose; Solicitação de insumos tuberculose, hanseníase e kits;
vigilância das doenças transmitidas por alimentos.
Como Fragilidades destaca-se a sub-notificação; baixa cobertura vacinal; déficit de
recursos humanos; falta de insumos; irregularidade no envio de material ao LACEN; baixa
qualidade dos dados fornecidos nos documentos oficiais (notificação, DNV, CO, SIPNIWEB);
informações não fornecidas dentro do período oportuno e/ou não retorno (administração Santa
Casa, Conselho Tutelar,...).
Como potencialidades destaca-se 95% de cobertura vacinal; regularidade no envio de
material ao LACEN; 100% de qualificação dos dados; treinamento generalizado: notificação,
busca ativa, investigação de óbito, imunizações); edição de boletins epidemiológicos.
13.2 Setor DST/AIDS e CAMMI
A) No Setor DST/AIDS funcionam o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA),
Serviço de Assistência Especializada (SAE), Unidade de Prevenção e Setor Administrativo,
composto por equipe multiprofissional, composta por 16 profissionais: 02 Enfermeiras, 03
Psicólogas,01 Farmacêutica Bioquímica, 02 Técnicas de Enfermagem, 01 Bióloga, 01 Contador,
01 Assistente Social, 04 Médicos, 01 Agente Administrativo.
Ao longo desses 22 anos atuando no município, em parceria com o Departamento Nacional
de DST/AIDS e Hepatites Virais ,Coordenação Estadual DST/AIDS e Cooperação Interfederativa
para AIDS no RS,estamos buscando intensificar as ações, com modalidades assistenciais
diversificadas, entre elas comunicação em saúde, abordagens para a prevenção, testagem,
aconselhamento e assistência especializada, capacitações de recursos humanos, organização dos
sistemas de referência e contra-referência e envolvimento de todos os atores sociais na rede da
assistência, conforme preconizado pelo SUS, nossas ações são integradas sob uma política com
base na defesa dos direitos, no respeito à diversidade humana, na construção da cidadania, na
defesa dos princípios de universalidade e da integralidade, na atenção à saúde e na parceria com as
organizações da sociedade civil, universidades e outros setores.
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O Programa Municipal DST/AIDS recebe verbas do Ministério da Saúde, recurso
repassado Fundo a Fundo no Bloco da Vigilância para executar o Plano de Ação Anual 143/14,
esta programação é elaborada pela equipe técnica municipal do Setor DST/AIDS e passa pelo
Conselho Municipal de Saúde, 10ª CRS, Coordenação Estadual e Departamento Nacional para
aprovação.
O Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), é uma unidade de saúde pública
especializada em infecções sexualmente transmissíveis, com destaque para a AIDS e Sífilis, nele
são prestados serviços como oferta de testes rápidos de HIV, Sífilis, Hepatites B e C , além de
fornecer aconselhamento e orientação sobre prevenção e tratamento das IST. O teste é
inteiramente sigiloso e não é necessário ter pedido médico, os testes rápido são realizados para a
população em geral de segunda a sexta. Todos os testes são realizados de acordo com a norma
definida pelo Ministério da Saúde e com produtos registrados na Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) e por ela controlados. O atendimento no CTA é inteiramente sigiloso e oferece
a quem realiza o teste a possibilidade de ser acompanhado por uma equipe de profissionais de
saúde que a orientará sobre resultado final do exame, independente dele ser positivo ou negativo.
Quando os resultados são positivos, o CTA fica responsável por abrir o prontuário e encaminhar
as pessoas para tratamento no serviço de referência. Ao procurar um CTA, o usuário tem direito a
passar por uma sessão de aconselhamento, que pode ser individual ou coletiva. O aconselhamento
é uma ação de prevenção que tem como objetivo oferecer apoio emocional ao usuário, esclarecer
suas dúvidas sobre DST e HIV/AIDS e, principalmente, ajudá-lo a avaliar os riscos que corre e as
melhores maneiras que dispõe para prevenir-se. Além do aconselhamento, outras ações de
prevenção são realizadas pelo CTA, dentro da unidade de saúde e fora dela, também são
disponibilizados insumos de prevenção, como preservativos masculinos e femininos, gel
lubrificante para a população geral.
O SAE, serviço especializado em HIV/AIDS, e realiza ações de assistência, prevenção e
tratamento às pessoas vivendo com HIV ou AIDS. O objetivo deste serviço é prestar um
atendimento integral e de qualidade aos usuários, por meio de uma equipe de profissionais de
saúde composta por médicos, psicólogos, enfermeiros, farmacêuticos, assistente social,
educadores, entre outros. As suas atividades principais são compostas dos cuidados de
enfermagem; orientação e apoio psicológico individual e grupal; atendimentos em infectologia,
ginecológico, pediátrico e odontológico; controle e distribuição de antirretrovirais; orientações
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farmacêuticas, realização de exames de monitoramento; distribuição de insumos de prevenção;
avaliação social e orientações sobre direitos, atividades educativas para adesão ao tratamento e
para prevenção e controle de DST e AIDS.
Aos profissionais da equipe cabe efetivar as atividades relativas ao acolhimento
humanizado do usuário e familiares, aconselhamento em todo momento que se fizer necessário,
abrangendo parceiros sexuais, gestantes e outras e estímulo à adesão aos medicamentos,
acompanhamento da aceitação e efetivação das prescrições sobre medicamentos, exames
laboratoriais preconizados durante o tratamento e alimentação, acesso aos insumos como
preservativos, medicamentos, exames, fórmula láctea infantil, entre outros, busca de faltosos,
quando consentida previamente pelo usuário, estímulo à integração entre usuários e entre usuários
e seus familiares, uso de fluxos, protocolos e referências formalizadas através do Programa
Nacional.
A Unidade de Prevenção do Setor DST/AIDS, é responsável pela formulação e
implantação de uma política municipal de prevenção de DST/HIV/AIDS , desenvolve e propõe
estratégias de intervenção comportamental junto à população em geral e grupos de maior
vulnerabilidade.As estratégias adotadas visam a aumentar os níveis de informação e consciência da
população em relação ao risco de infecção das DST e da AIDS, buscando sempre ampliar a
cobertura e o impacto das intervenções adotadas.
A unidade de Prevenção também atua na promoção do fortalecimento das redes sociais;
apoio às iniciativas comunitárias; apoio a projetos de intervenção comportamental; elaboração de
material educativo e informativo; promoção da articulação entre a rede de serviços de saúde;
produção de campanhas de prevenção e intervenções educativas; desenvolvimento de parcerias
com vários órgãos governamentais e não governamentais para efetivar várias ações de prevenção
no município, entre eles destacamos: Saúde da Mulher, ESF da Rede, Enfermeiras, Agentes
Comunitários de Saúde , Agentes do PIM, Educadores, Universitários, Educandos Rede Municipal
e Estadual, SEMED, 10ª CRE, UNIPAMPA, Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS ,
SEST/SENAT, CREAS e com a cidade vizinha de Passo de Los Libres através de uma
Cooperação Internacional.
Hoje o município dentro de todas as ações de prevenção realizadas tem como carro chefe,
o Projeto Federal PSE Programa Saúde na Escola/ SPE Saúde e Prevenção nas Escolas, que tem
como objetivo central a promoção da saúde sexual e da saúde reprodutiva, visando reduzir a
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vulnerabilidade de adolescentes e jovens às doenças sexualmente transmissíveis, à infecção pelo
HIV, à AIDS, Hepatites Virais e à gravidez não-planejada, por meio do desenvolvimento
articulado de ações no âmbito das escolas e das unidades básicas de saúde.
O Laboratório de Monitoramento de Infecções HIV – LAMINF, será implantado junto a
Universidade Federal do Pampa, Campus Uruguaiana - UNIPAMPA, estará legalmente vinculado
ao Laboratório de Análises Clínicas da Secretaria Municipal de Saúde, onde serão realizados os
exames de CD4 – CD8 e Carga Viral. Cooperação esta firmada através do Convênio nº 84/2014 e
131/2014 firmado entre a Prefeitura Municipal de Uruguaiana e a Universidade Federal do Pampa.
A abrangência desse serviço será regional, atendendo toda a 10ª Coordenadoria Regional de Saúde
num total de 11 (onze) municípios. Terá uma capacidade de análise de no máximo 400
(quatrocentas) amostras mensais, atendendo de segunda a sexta-feira em horário comercial. A
equipe responsável será mista, com profissionais da Secretaria Municipal de Saúde lotados no
Setor DST/AIDS e de profissionais da UNIPAMPA.
13.3 Centro de Aplicação e Monitoramento de Medicamentos Injetáveis – CAMMI/farmácia de medicamentos estratégicos
O Centro de Aplicação e Monitoramento de Medicamentos Injetáveis (CAMMI) tem como
objetivo o acompanhamento/monitoramento do tratamento (caracterizando um serviço de Atenção
Farmacêutica) a fim de promover melhoria da atenção em saúde aos portadores de hepatite B e C,
Cessação do Tabagismo, pessoas vivendo com HIV/AIDS encaminhados pela linha de cuidado da
Atenção Básica e pacientes em tratamento em uso de Talidomida.
O CAMMI funciona como referência na fronteira oeste em tratamento de hepatites B e C,
nestes serviços os usuários podem contar com o diagnóstico e tratamento das referidas doenças, e
com o acompanhamento farmacoterapêutico aos pacientes em utilização de terapia medicamentosa
oral para tratamento de Hepatite Viral Crônica C (atualmente o tratamento de maior valor ofertado
pelo SUS). Os medicamentos são administrados, baseando-se nos critérios estabelecidos pela
Política Nacional de Medicamentos, destacando-se o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas
(PCTs) das Hepatites Virais Crônicas B e C que dá ênfase ao uso racional dos medicamentos. Para
os atendimentos ofertados por esses setores são utilizados os PCTs adotados pelo MS e práticas de
Farmácia Clínica, muitas dessas atividades se dão em parceria com o Curso de Farmácia e
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programa de Residência Multiprofissional em Saúde da UNIPAMPA.
Como pontos positivos deste setor podemos destacar o aumento da adesão ao tratamento
medicamentoso, e sucesso nos tratamentos. Resposta Viral Sustentada para os pacientes que
realizam tratamento medicamentoso para as Hepatites Virais; cessação do tabagismo; supressão de
carga viral pára PVHA, tratamento adequado quando utilizada a Talidomida. E como fragilidades
podemos destacar o deficit de pessoal; irregularidade no envio das amostras para exame ao
LACEN – POA (viagens). O CAMMI conta atualmente com 02 Farmacêuticas (36 horas); 01
Enfermeira (20 horas) e 01 estagiário CIEE (30 horas).
13.4 Comitês de Investigação no Município
A) Comitê Materno, Infantil e Fetal
É responsável pela investigação de 100% dos óbitos ocorridos. Investigar é levantar os
dados, seja no hospital, no domicílio ou em qualquer lugar onde for necessário coletar a
informação. Porém, em muitos casos, essa investigação é feita de forma burocrática e não é usada.
O papel do comitê é dar uma qualidade a essas informações e analisar o que levou ao óbito
infantil. Se o óbito foi na maternidade, o comitê vai investigar com foi o pré-natal dessa mulher.
Se a criança morreu de diarréia com 6 meses de idade, ele vai analisar os fatores ambientais, se a
mãe procurou uma unidade de atenção básica, os medicamentos tomados. Tudo com o objetivo de
verificar se era um óbito evitável ou qual tipo de ação poderia tê-lo evitado. Portanto, as
informações sobre o óbito são levadas para o comitê, e é feita uma classificação da evitabilidade
da morte. Aproximadamente 70% dos óbitos infantis são evitáveis. A partir disso, a gente faz um
resumo para detectar em qual momento nós do serviço de saúde falhamos. E então é proposto as
medidas de prevenção para que não ocorram mortes nas mesmas circunstâncias. É preciso saber
onde aconteceu a falha do serviço de saúde.
Composição do Comitê Materno, Infantil e Fetal:
• Médica Saúde da Mulher
• Médico pediatra infectologista
• Membro da vigilância epidemiológica
• Membro da vigilância sanitária
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• Enfermeira da Policlínica Infantil
• Representante do COAS
• Enfermeiras representante da Santa Casa
• Coordenação ESF/EACS
• Representante laboratório municipal
B) Comitê de Transmissão Vertical HIV/Sífilis. Transmissão Vertical é a transmissão de infecção ou doença a partir da mãe para seu feto
no útero ou recém-nascido durante o parto.
Órgão colegiado, interinstitucional de natureza consultiva, normativa e de investigação,
com o objetivo de:
• Contribuir para o conhecimento sobre os indicadores de Transmissão Vertical do HIV, Sífilis e
Hepatites B e C, no município, suas causas (fatores determinantes e condicionantes) e os
fatores de risco associados, visando a melhoria da qualidade na atenção;
• Envolver e sensibilizar os gestores e profissionais de saúde, com o intuito de fomentar a
mudança de prática nos serviços de saúde, visando a correção de procedimentos que possam
impactar nas oportunidades de redução da morbimortalidade do HIV, Sífilis e Hepatites B e C;
• Propor medidas que possam impactar na ocorrência da Transmissão Vertical do HIV, Síflis e
Hepatites B e C por meio de ações conjuntas entre os serviços de saúde, controle social;
reduzindo a transmissão;
• Encaminhar ao Secretário(a) Municipal de Saúde relatórios trimestrais, e ao Conselho
Municipal de Saúde relatórios semestrais, REFERENTES ÀS AÇÕES DO COMITÊ;
• Informar e divulgar aos órgãos às instituições e aos demais interessados, os resultados dos
trabalhos desenvolvidos.
O referido Comitê é constituído pelas instituições e representações:
• Programa Municipal DST/AIDS;
• Secretaria Municipal de Saúde;
• Centro de Aplicação e Monitoramento de Medicação Injetável-CAMMI;
• Vigilância Epidemiológica;
• Vigilância Sanitária;
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• Saúde da Mulher;
• Coordenação Estratégia da Saúde da Família e Atenção Básica;
• Conselho Municipal de Saúde;
• Primeira Infância Melhor-PIM;
• Policlínica Infantil;
• Saúde Mental;
• Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS;
• UNIPAMPA.
13.5 Vigilância Sanitária
As ações de Vigilância Sanitária no município de Uruguaiana visam promover e proteger a
saúde da população, com ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e intervir
nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens e da
prestação de serviços de interesse da saúde. Os serviços desenvolvidos pela Vigilância Sanitária
em Uruguaiana são:
- Vigilância Sanitária de Alimentos: com o objetivo de garantis a qualidade dos serviços
de alimentos, as ações realizadas são válidas para todos os tipos de alimentos, matérias-primas,
coadjuvantes de tecnologia, processos tecnológicos, aditivos, embalagens, equipamentos,
utensílios e também aos aspectos nutricionais.
– Vigilância Sanitária de Produtos: controlar, monitorar, fiscalizar e regulamentar a
produção, distribuição, transporte e comercialização de medicamentos, correlatos, cosméticos,
produtos de higiene, perfumes e agrotóxicos.
– Vigilância Sanitária de Serviços: fiscalização hospitalar, laboratórios, banco de sangue e
clínicas médicas, estéticas e odontológicos, visando a qualidade dos serviços prestados.
A Vigilância Sanitária atende em média: 24 denúncias e 79.5 recebimentos de novos
processos solicitando Alvará sanitário + operações com as Polícias e outros órgãos por Mês. Conta
com o seguinte contingente funcional: 09 fiscais sanitários, 02 inspetores sanitários, 02 médicas
veterinárias e 01 farmacêutica.
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Como fragilidades podemos destacar a falta de publicidade dos atos executados pela
Vigilância Sanitária, no sentido de esclarecer à sociedade os riscos evitados em determinadas
situações, assim como obter o efeito de que a população exerça seu direito à cidadania por meio da
cobrança de melhores serviços e produtos oferecidos, falta de base de dados digitalizados para
otimizar as ações da Vigilância Sanitária, falta de legislação municipal enquadrando diversas
novas modalidades de serviços oferecidos, falta de capacitação para serviços de alta complexidade
e déficit de recursos humanos. Vislumbra-se como potencialidades a margem para crescimento e
otimização dos serviços com auxílio da tecnologia.
13.6 Vigilância Ambiental
A Vigilância Ambiental em Saúde no município de Uruguaiana tem como objetivo
prevenir e controlar os fatores de risco de doenças e de outros agravos à saúde decorrentes do
ambiente. Estende sua atuação sobre os fatores biológicos representados por vetores, hospedeiros,
reservatórios e animais peçonhentos, bem como fatores não biológicos como a água, o ar, o solo,
contaminantes ambientais, desastres naturais e acidentes com produtos perigosos.
A equipe de trabalho da Seção de Vigilância Ambiental as SMS de Uruguaiana está
composta por 28 agentes de endemias, sendo que três deles exercem funções de supervisão e não
atuam nas atividades de campo diárias, e 02 médicos veterinários. Entre as principais atividades
estão: controle do Aedes aegypti (330 vistas mensais aos pontos estratégicos, aproximadamente
8.000 visitas domiciliares mensais), vigilância do Triatoma (10 visitas mensais), controle da
qualidade da água para consumo humano (30 coletas mensais), controle da leishmaniose visceral
(aproximadamente, 10 atendimentos mensais), orientação sobre animais sinantrópicos e
peçonhentos e zoonoses (aproximadamente, 10 atendimentos mensais).
O município já realizou processos seletivos para contratação de agentes de endemias, mas
o número de contratados não está de acordo com o mínimo preconizado pelas Diretrizes Nacionais
para a Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue, que é de 01 agente para cada 800 imóveis.
Outra deficiência da seção está relacionada com a falta de veículos para realização das ações de
campo da Vigilância Ambiental em Saúde.
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13.7 Vigilância em Saúde do Trabalhador
A Vigilância em Saúde do Trabalhador corresponde a um processo de articulação de ações
de controle sanitário, de promoção, proteção e atenção à saúde dos trabalhadores. Esse tema surge
da interseção de dois campos de atuação da saúde pública, a vigilância em saúde e a saúde do
trabalhador. Atualmente inexistente no organograma da Secretaria Municipal de Saúde, a
Vigilância em Saúde do Trabalhador tem suas atividades realizadas, como: notificações das
RINAS, alimentação do Sistema de Informações em Saúde do Trabalhador (SIST) e as
investigações de óbitos relacionadas ao trabalho. Os médicos e enfermeiros da Secretaria
Municipal de Saúde, receberam treinamento para o preenchimento do Relatório Individual de
Notificação de Agravo (RINA) durante seus atendimentos nas UBS/ESF, facilitando a
identificação e notificação dos acidentes e agravos à saúde do trabalhador no município.
Com uma linha tênue de trabalho a vigilância em saúde do trabalhador acontece diante do
comprometimento e responsabilidade do pessoal que assumiu as ações de Vigilância em Saúde do
Trabalhador em investigar os óbitos relacionados ao trabalho e alimentar o SIST e apresenta como
fragilidades o déficit de pessoal; falta de estrutura funcional e administrativa.
14. EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE
A Educação Permanente passa a ser vista como uma estratégia fundamental para a
mudança no sistema de saúde e para a recomposição das práticas de formação, atenção, gestão,
formulação de políticas e controle social no setor saúde. Ela deixa de se restringir à formação
profissional e passa a atuar de forma articulada entre instituições formadoras, gestores do SUS,
serviços, instâncias do controle social e representações estudantis como dispositivo para a
mudança nas práticas de saúde e mudança nas práticas de formação em saúde (CECCIM;
FEUERWERKER, 2004; CECCIM, 2005). Nesse contexto insere-se o Núcleo Municipal de
Educação Em Saúde Coletiva (NUMESC).
O Núcleo Municipal de Saúde Coletiva (NUMESC) é um espaço coletivo organizado,
participativo e democrático, implantado através da Portaria nº 01 de 24 de Setembro de 2010. O
mesmo está ligado ao NURESC (Núcleos Regionais de Educação em Saúde Coletiva) da 10ª
Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), de responsabilidade técnica da Escola de Saúde Pública
(ESP) que desenvolve seu trabalho de assessoria e cooperação técnica de caráter interdisciplinar,
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auxiliando e promovendo a construção coletiva da integralidade das ações em saúde. Atualmente,
a CIES e o NURESC realizam reuniões periódicas com a comissão do NUMESC do município de
Uruguaiana, visando à orientação e a supervisão das atividades desenvolvidas (DUARTE et AL,
2013).
Nesta gestão pretende-se investir nas ações de Educação Permanente em Saúde, e uma das
ações que pretende-se implementar no município é o Practical Approach to Care Kit – PACK
Global Adult (PACK). O PACK é uma ferramenta abrangente para suporte a tomada de decisão
clinica na atenção primária, voltada para o manejo de pacientes adultos, com 18 anos ou mais. Ele
usa algoritimos simples para avaliar e tratar pacientes com sintomas comuns e tem um formato
padronizado de checkilist para o cuidado de doenças crônicas. O PACK BRASIL, Criado na
Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, o PACK (em tradução livre, “Guia Básico
para Cuidados de Saúde”) é um guia para médicos e enfermeiros de atenção primária que visa a
facilitar a tradução do conhecimento científico para a prática clínica. Ele abrange cerca de 40
sintomas e 20 condições crônicas comumente encontradas nos pacientes que buscam atendimento
na atenção primária. Cada uma de suas mais de duas mil recomendações práticas está ligada à
base de evidências científicas do BMJ Best Practice, uma das mais importantes ferramentas
mundiais de apoio a profissionais de saúde, para tomada de decisão clínica.
Florianópolis é pioneira no Brasil na implantação deste projeto que promete melhorar a
atenção primária, de forma barata e eficiente, e tornar-se referência para outras cidades brasileiras
e do mundo.
Desta forma a SMS de Uruguaiana, vem mantendo contato a SMS de Florianópolis, para a
implantação deste projeto em nossa cidade, visando à qualificação dos atendimentos na Atenção
Primária.
Na África do Sul, onde o PACK tem sido implantado progressivamente nos últimos 14
anos, diversas pesquisas e ensaios clínicos mostram uma relação direta entre a utilização do guia e
melhoras na qualidade das prescrições, dos diagnósticos e dos encaminhamentos, além de melhora
no estado de saúde da população atendida e na segurança dos profissionais de saúde para a
realização de seu trabalho.
A expectativa é que no ano de 2018, a rede de atenção básica do município já tenha o
material adaptado para utilização em nossa rede, qualificando o atendimento aos usuários do SUS.
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15. CENTRAL DE GESTÃO EM SAÚDE
A função de gerir a Saúde, em qualquer esfera institucional, coloca vários desafios que
precisam ser enfrentados. E o primeiro deles é, justamente, conseguir dominar toda a
complexidade de conceitos, nomenclaturas, ações e serviços abrangidos pelo Sistema Único de
Saúde (SUS).
Ao assumir suas atribuições, o gestor se depara com uma ampla e diversificada gama de
situações e problemas, de diferentes naturezas, que podem ser abordados de maneiras igualmente
variadas, dependendo de combinações entre técnicas/métodos e tecnologias/equipamentos
disponíveis para a organização dos processos de trabalho, além de uma grande diversidade de
itens e recursos com os quais terá de lidar em seu cotidiano.
É fundamental a estruturação e a manutenção de uma sistemática permanente de avaliação
de desempenho que contribua para um redesenho das estratégias, quando necessário, e que
possibilite ao gestor verificar se está alcançando os resultados pretendidos, no que se refere à
melhoria das condições de saúde dos seus munícipes.
.
15.1 Assistência Farmacêutica
A Assistência Farmacêutica Básica, mantida pelo SUS, compreende um conjunto de
atividades relacionadas ao acesso e ao uso racional de medicamentos destinados a complementar e
a apoiar as ações da atenção básica à saúde; ela tem como referência a Relação Nacional de
Medicamentos Essenciais (Rename), atualizada em 2010. De acordo com os novos atos
normativos do SUS, trazidos pelo Pacto pela Saúde 2006, o Programa de Assistência
Farmacêutica Básica passa a ser denominado de Componente Básico da Assistência Farmacêutica,
integrando, assim, o Bloco de Financiamento da Assistência Farmacêutica. Esse componente é a
Parte Fixa, cujo financiamento tripartite dá-se pela transferência de recursos financeiros do
Governo Federal para as outras instâncias gestoras, além das contrapartidas estaduais e
municipais; a Parte Variável, financiada exclusivamente pelo Governo Federal, consiste em
valores per capita destinados à aquisição de medicamentos e de insumos farmacêuticos dos
programas de Hipertensão e Diabetes, Asma e Rinite, Saúde Mental, Saúde da Mulher,
Alimentação e Nutrição e Combate ao Tabagismo. Os recursos da Parte Variável, destinados aos
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programas de Hipertensão e Diabetes, Asma e Rinite, já foram descentralizados para a maioria dos
municípios brasileiros, enquanto que os recursos destinados aos demais programas continuam sob
gestão do Ministério da Saúde, responsável pelo suprimento direto dos medicamentos
preconizados pelas áreas técnicas dos respectivos programas.
Um dos cinco blocos de financiamento que, a partir da definição do Pacto pela Saúde,
passaram a compor os recursos federais destinados ao custeio de ações e serviços da Saúde. É
constituído por três componentes: o componente assistência farmacêutica básica, o componente
assistência farmacêutica estratégica, o componente medicamentos e o componente de dispensação
excepcional. O componente da assistência farmacêutica básica destina-se à aquisição de
medicamentos e insumos de assistência farmacêutica para a atenção básica em saúde e às ações
relacionadas a agravos e programas de saúde específicos, inseridos na rede de cuidados da atenção
básica, sendo composto de uma parte financeira fixa e de uma parte financeira variável. Por sua
vez, o componente da assistência farmacêutica estratégica destina-se ao custeio de ações de
assistência farmacêutica nos seguintes programas estratégicos de saúde: controle de endemias,
anti-retrovirais do Programa DST e Aids, sangue, hemoderivados e imunobiológicos. O
componente medicamentos de dispensação excepcional destina-se ao financiamento do Programa
de Medicamentos de Dispensação Excepcional para aquisição e distribuição do grupo de
medicamentos da tabela de procedimentos ambulatoriais.
15.2 Controle, Avaliação e Auditoria no SUS
As ações de Controle, Avaliação e Auditoria funcionam enquanto instrumentos de
regulação das práticas e modelos de saúde no âmbito do SUS. Além disso, constituem subsídios
para a melhoria da qualidade dos serviços e referência para a tomada de decisões e reestruturação
de políticas públicas em todos os níveis de complexidade da saúde (FERREIRA, 2007).
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15.3 Atribuições do Controle, Regulação e Avaliação
• Cadastramento dos serviços e dos usuários deve ser fidedignos, completos e atualizados
permanentemente, de forma a constituírem uma base segura para o processo de programação e
organização da assistência;
• Processos de compra de serviços: quando a rede pública oferecer atendimento
insuficiente, a compra de serviços deverá obedecer a preceitos da legislação e normas que
orientem a administração pública;
• Autorização das internações eletivas e de procedimentos especializados de média e alta
complexidade: os fluxos devem facilitar o acesso dos usuários sem prejuízo do monitoramento
adequado da produção e faturamento dos serviços;
• Controle de regularidade dos pagamentos efetuados aos prestadores de serviços de saúde;
• Aplicação de portarias e normas técnicas e operacionais do Sistema Único de Saúde;
• Controle e acompanhamento da relação entre programação/produção/faturamento: o
gestor público deve ser dotado de instrumentos que lhe permitam acompanhar os prestadores na
execução dos recursos programados.
Ao Gestor Municipal caberá controlar, regular e avaliar a qualidade, eficiência e eficácia
dos serviços públicos e privados existentes em seu território, na garantia do atendimento de
qualidade à população. Também são atribuições do gestor municipal efetuar o controle
permanente, direto e sistemático sobre a execução das ações e serviços de saúde à população, que
estejam sobre sua gestão.
É importante ainda considerar a integração existente entre o departamento de Controle e
Avaliação com o setor de Auditoria, sendo que juntos desenvolvem todo um trabalho visando:
coordenar, controlar, regular e avaliar em parceria os serviços prestados aos usuários do SUS.
Auditorias no âmbito do SUS, em princípio, são realizadas pelos componentes do Sistema
Nacional de Auditoria do SUS (SNA), que se estrutura de forma descentralizada, sendo suas ações
desenvolvidas em três instâncias de gestão: Ministério da Saúde, por meio do DENASUS;
Secretarias Estaduais de Saúde; e Secretarias Municipais de Saúde.
As ações do Sistema Nacional de Auditoria visam aperfeiçoar a gestão com transparência,
estimular e apoiar o controle social, possibilitar o acesso da sociedade às informações e resultados
das ações e serviços de saúde do SUS, contribuindo para a garantia da atenção aos usuários, em
defesa da vida.
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16. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE
O monitoramento compreende o acompanhamento regular das metas e indicadores, que
expressam as diretrizes e os objetivos em um determinado período.
A avaliação envolve a apreciação dos resultados obtidos, considerando um conjunto amplo
de fatores, consiste na emissão de juízo de valor sobre as características, a dinâmica e o resultado
de programas e políticas.
As principais normas relacionadas ao planejamento no SUS ressaltam que a avaliação deve
apreciar em que medida as políticas, programas, ações e serviços de saúde implementados no
período considerado promoveram a melhoria das condições de saúde da população.
O processo de monitoramento e avaliação irá privilegiar a utilização das ferramentas de
apoio legalmente instituídas pelo sistema de planejamento do SUS. A cada 4 meses, através do
Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior (RDQA), e anualmente por meio do Relatório
Anual de Gestão (RAG), elaborados através do Sistema de Apoio à Construção do Relatório de
Gestão (SargSUS). O RDQA será apresentado ao Conselho Municipal de Saúde e em Audiência
Pública na Casa Legislativa do Município, conforme os prazos estabelecidos na Lei
Complementar nº 141/2012. O RAG será enviado eletronicamente ao Conselho Municipal de
Saúde para apreciação e parecer.
O processo de prestação de contas dos recursos federais será através do preenchimento de
dados no Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde (SIOPS) e dos recursos
estaduais através do sistema de Monitoramento da Gestão em Saúde (MGS).
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PLANO MUNICIPAL DE SÁÚDE URUGUAIANA/RS
DIRETRIZES,
OBJETIVOS E METAS
Ano de execução: 2018/2021
1. ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Diretriz: Garantia de Acesso da População a serviços de qualidade, com equidade e em tempo adequado ao atendimento das necessidades de saúde mediante aprimoramento da Atenção Primária à Saúde. Objetivo: Utilização de mecanismos que propiciem a ampliação do acesso da Atenção Básica Ações Metas Indicadores Recursos
Orçamentários Vínculo
Ampliar Cobertura Atenção Básica Construir 03 Unidades de Saúde até 2021.
Cobertura Populacional estimada pelas equipes de AB
Ampliar Cobertura Equipes Saúde Bucal Ampliar Cobertura de Saúde Bucal em até 40% 2021.
Cobertura Populacional estimada pelas equipes de Saúde Bucal
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Diretriz: Proporção da atenção integral à saúde da mulher e da criança e implementação da rede Cegonha, com ênfase nas áreas e populações de maior vulnerabilidade. Objetivo: Fortalecer e ampliar as ações de prevenção, detecção precoce e tratamento oportuno do Câncer de mama e Colo de útero Ações Metas Indicadores Recursos
Orçamentários Vínculo
Realizar busca ativa das mulheres faltosas aos exames na faixa etária de 25 a 64 anos
Ampliar para 0,70% até 2021
Razão de Exames Citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 64 anos e a população da mesma Faixa Etária
4510/4011
Realizar busca ativa das mulheres faltosas aos exames na faixa etária de 50 a 69 anos
Ampliar para 0,35% até 2021
Razão de Exames de Mamografia de rastreamento realizados em mulheres de 50 a 69 anos e população da mesma faixa etária
4510/4011
Objetivo: Organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para garantir acesso, acolhimento e resolutividade Ações Metas Indicadores Recursos
Orçamentários Vínculo
Ampliar a captação precoce de gestantes no 1º Trimestre de Gestação
Reduzir para 10% a taxa de MI até 2021
Taxa de Mortalidade Infantil
Realizar busca ativa das gestantes Faltosas as consultas de PN
Reduzir para 10% a taxa de MI até 2021
Taxa de Mortalidade Infantil
Garantir Exames Básicos do Pré- Natal Reduzir para 10% a taxa de MI até 2021
Taxa de Mortalidade Infantil
Garantir que mulheres gestantes tenham acesso a medicação preconizada, e realizar busca ativa de gestantes com exames Positivos para Sífilis.
Reduzir Nº Absoluto de casos de sífilis congênita para 10 até 2021
Nº Casos Novos de Sífilis Congênita em menores de 1 ano
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Diretriz: Garantia da atenção integral a saúde da pessoa idosa e dos portadores de doenças crônicas, com estimulo ao envelhecimento ativo e fortalecimento das ações de promoção e prevenção. Objetivo: Melhoria das condições de Saúde da Pessoa Idosa e portadores de doenças crônicas mediante qualificação da gestão e das redes de atenção
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Ações Metas Indicadores Recursos
Orçamentários Vínculo
Implementar o Programa de Atenção à saúde da Pessoa Idosa no município de Uruguaiana
Ampliar a cobertura dos idosos da área de abrangência com acompanhamento nas UBS. 80%
Cobertura do programa de atenção à saúde do idoso na UBS. Numerador: Número de idosos residentes na área de abrangência cadastrados no programa/Denominador: Número total de idosos residentes no território (área de abrangência das UBS).
Capacitar os profissionais no atendimento à pessoa idosa de acordo com protocolo adotado na UBS
Capacitar 95% dos profissionais atuantes na AB cadastrados no CNES
Proporção de profissionais da UBS com cadastro ativo no CNES presentes nas capacitações. Numerador: Número de profissionais da UBS com cadastro ativo no CNES presentes nas capacitações/Denominador: Número de profissionais da UBS com cadastro ativo no CNES.
Realizar Avaliação Multidimensional Rápida de 100% dos idosos cadastrados utilizando como modelo a proposta de avaliação do MS.
Avaliar 100% dos idosos cadastrados nas Unidades de Saúde
Proporção de idosos com Avaliação Multidimensional Rápida em dia. Numerador: Número de idosos com avaliação multidimensional rápida em dia./Denominador:
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Número de idosos cadastrados no Programa.
Melhorar a qualidade de atenção a pessoa idosa e implementar ações de educação em saúde de forma sistemática
Atingir 70% dos idosos cadastrados nas Unidades de Saúde
Taxa de Mortalidade Prematura (<70 anos) pelo conjunto das 4 principais DCNT (Doenças do Aparelho Circulatório Câncer, Diabetes e Doenças Respiratórias Crônicas.
Objetivo: Intensificar ações de prevenção de doenças Crônicas Não Transmissíveis Ações Metas Indicadores Recursos
Orçamentários Vínculo
Garantir insumos necessários para detecção e tratamento adequado do DM e HAS em toda rede publica municipal;
Reduzir a Taxa de Mortalidade Prematura
Taxa de Mortalidade Prematura (30 a 69 anos) pelo conjunto das 4 principais de DCNT
Garantir o acesso a consultas de qualidade com resolutividade e aos exames necessários;
Reduzir a Taxa de Mortalidade Prematura
Taxa de Mortalidade Prematura (30 a 69 anos) pelo conjunto das 4 principais de DCNT
Fortalecer grupos educativos com equipe multiprofissional;
Reduzir a Taxa de Mortalidade Prematura
Taxa de Mortalidade Prematura (30 a 69 anos) pelo conjunto das 4 principais de DCNT
Realizar ações educativas visando a sensibilização da população para a adoção de hábitos e de estilo de vida saudáveis
Reduzir a Taxa de Mortalidade Prematura
Taxa de Mortalidade Prematura (30 a 69 anos) pelo conjunto das 4 principais de DCNT
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Objetivo: Detectar precocemente casos de câncer de pele.
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Ações Metas Indicadores Recursos
Orçamentários Vínculo
Garantir o acesso a consulta especializada e a exames quando indicado
Reduzir a Taxa de Mortalidade Prematura
Taxa de Mortalidade Prematura (30 a 69 anos) pelo conjunto das 4 principais de DCNT
Garantir o acesso ao tratamento adequado quando necessário.
Reduzir a Taxa de Mortalidade Prematura
Taxa de Mortalidade Prematura (30 a 69 anos) pelo conjunto das 4 principais de DCNT
Promover ações de Educação em saúde a cerca da prevenção do câncer de pele
Reduzir a Taxa de Mortalidade Prematura
Taxa de Mortalidade Prematura (30 a 69 anos) pelo conjunto das 4 principais de DCNT
Realizar exames diagnósticos (principalmente biopsias) e tratamento adequado quando necessário.
Reduzir a Taxa de Mortalidade Prematura
Taxa de Mortalidade Prematura (30 a 69 anos) pelo conjunto das 4 principais de DCNT
4510/4011
2. SAÚDE BUCAL e CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS (CEO)
Diretriz: Ampliar o número de atendimentos odontológicos tanto na área preventiva como na área curativa. Realizar ações de conscientização da população quanto a hábitos de higiene oral e redução no consumo de dieta cariogênica. Implantar o serviço de atendimento em Cirurgia Buco Maxilo Facial no município de Uruguaiana que hoje depende de atendimento de casos mais complexos em município vizinho. Objetivo: Manter baixas taxas de incidência de doenças bucais. Ações
Metas
Indicadores Recursos Orçamentários Vínculo
Manter em no mínimo 31,51 % o índice de cobertura de saúde bucal no Município de Uruguaiana.
Aumentar para 40% a cobertura de saúde bucal no município de Uruguaiana.
Cobertura Populacional Estimada de Saúde Bucal na Atenção Básica
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Cobertura de primeira consulta odontológica programática
Ampliar acesso a SB Cobertura de primeira consulta odontológica programática
Monitorar a razão entre tratamentos concluído e primeira Consulta odontológica programática
Monitorar ações das Equipes de SB
Razão entre tratamentos concluídos e primeira consulta odontológica programática
Monitorar o Percentual de serviços ofertados pela Equipe de Saúde Bucal
Monitorar ações das Equipes de SB
Percentual de serviços ofertados pela Equipe de Saúde Bucal
3. POLICLINICA INFANTIL
3.1 Programa Viva Criança Diretriz: Realizar o acompanhamento mensal e sistemático de crianças de 0 a 02 anos, que apresentam critérios de vulnerabilidade, entre eles ser mãe adolescente (menores de 20 anos), mães acima de 35 anos, de baixa escolaridade (que não completaram o ensino fundamental), crianças de menos de um ano de idade com mais de uma internação hospitalar, crianças que nasceram de baixo peso, mães com histórico de recém-nascido que foi a óbito ou aborto. Objetivo: Atenção Integral a Saúde da Criança
AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO
Avaliar o crescimento e desenvolvimento da criança de forma integral;
Reduzir para 10% a taxa de MI até 2021 Taxa de Mortalidade Infantil
Incentivar o aleitamento materno exclusivo;
Reduzir para 10% a taxa de MI até 2021 Taxa de Mortalidade Infantil
Verificar o calendário vacinal da criança antes do atendimento;
Reduzir para 10% a taxa de MI até 2021 Proporção de Vacinas selecionadas do CNV para crianças < 2 anos
Orientações sobre os cuidados com o bebê;
Reduzir para 10% a taxa de MI até 2021 Taxa de Mortalidade Infantil
4510/4590
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Busca ativa dos faltosos; Reduzir para 10% a taxa de MI até 2021 Taxa de Mortalidade Infantil Referência e contra referência com a ESF;
Reduzir para 10% a taxa de MI até 2021 Taxa de Mortalidade Infantil
Atender de forma integral e multiprofissional o binômio mãe-bebê;
Reduzir para 10% a taxa de MI até 2021 Taxa de Mortalidade Infantil
3.2 Programa Prematuro no Pedaço Diretriz: Programa destinado á recém-nascidos prematuros, com idade gestacional menor que 37 semanas. Esse programa contempla ações de acompanhamento médico realizado pelo pediatra, consultas de enfermagem e nutricional com maior freqüência, devido as suas necessidades e complexidades. Esses prematuros tem consultas frequentes no 1º mês e após mensalmente até um ano de vida e bimensalmente até 2 anos.Nesse programa também estão incluídos os egressos de UTI. Objetivo: Atenção Integral à Saúde da Criança AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS
ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO
Avaliar o crescimento e desenvolvimentodo prematuro através de curvas especifica;
Acompanhar 100% das crianças Prematuras
Taxa de Mortalidade Infantil
Incentivar o aleitamento materno e complemento com fórmula infantil, se RN baixo peso para idade gestacional;
Realizar Orientação Aleitamento Materno para 100% dos Familiares/cuidador das Crianças acompanhadas pelo programa
Taxa de Mortalidade Infantil
Verificar o calendário vacinal da criança antes do atendimento;
Conferir Calendario Vacinal de 100% das crianças acompanhadas pelo programa
Taxa de Mortalidade Infantil
Orientar mãe e familiares sobre os cuidados com o bebê;
Realizar Orientação para 100% dos Familiares/cuidador das Crianças acompanhadas pelo programa
Taxa de Mortalidade Infantil
Busca ativa dos faltosos; Realizar busca ativa de 100% das Taxa de Mortalidade
0040
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crianças faltosas as Consultas Infantil 3.3 Programa Infantil de Prevenção de Asma (PIPA) Diretriz: Programa de Prevenção e controle da ASMA Objetivo: Controlar a asma através de tratamento preventivo e atividades educativas para crianças e familiares. AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS
ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO
Classificar os pacientes conforme a gravidade e controle da asma;
Realizar avaliação de 100% dos pacientes cadastrados no programa
Taxa de Mortalidade Infantil
0040
Realizar busca ativa dos faltosos:
Realizar Busca ativa de 100% dos pacientes faltosos as consultas
Taxa de Mortalidade Infantil
Realizar ações educativas para melhor uso de espaçadores e aderência ao tratamento;
capacitar 100% dos familiares/cuidadores de crianças cadastradas no programa
Taxa de Mortalidade Infantil
Estimular a referência de crianças asmáticas atendidos na UPA/PRONTO SOCORRO/INTERNAÇÕES/ESF para acompanhamento programa PIPA;
Informar 100% dos profissionais da rede sobre as ações do programa PIPA
Taxa de Mortalidade Infantil
Realizar atividade em conjunto com odontologista, para controle dos respiradores orais;
Promover Capacitação para 100% das Equipe de Saúde Bucal
Taxa de Mortalidade Infantil
Realizar avaliação da qualidade de vida no início do programa e após a cada 3 meses de tratamento.
Monitorar a qualidade de vida de 100% das crianças cadastradas no Programa
Taxa de Mortalidade Infantil
0040
4. SAÚDE MENTAL
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4.1 Fortalecer os pontos da RAPS Ações Metas Indicadores Recursos Construção do perfil de acompanhamento Levantamento dos nós críticos a cada 6 meses Planejamento das ações
Monitorar e avaliar a qualidade dos atendimentos prestados pela equipe multiprofissional
Percentual de atendimentos de demanda espontânea.
Percentual de atendimentos de consultas agendadas. Percentual de pacientes com adesão a oficina ou grupo terapêutico. Número de ações realizadas.
4590/4841
Divulgação do Grupo de Prevenção contra a Violência Doméstica na RAPS; Sistematizar o acompanhamento por equipe multidisciplinar de adultos e adolescentes
Fomentar o acompanhamento para os agressores em CAPS AD
Percentual de pacientes com adesão ao grupo terapêutico. Percentual de atendimentos de demanda espontânea. Percentual de atendimentos de consultas agendadas. Número de ações realizadas
4590/40/4841
Implementar Grupo de Resiliência para vítimas de violência doméstica Sistematizar o acompanhamento por equipe multidisciplinar
Potencializar o acompanhamento para as vítimas de violência doméstica
Percentual de pacientes com adesão ao grupo terapêutico. Percentual de atendimentos de demanda espontânea. Percentual de atendimentos de consultas agendadas. Número de ações realizadas
4590/40
Divulgação do Grupo de Tabagismo na RAPS;
Ampliar a oferta e acompanhamento do tabagismo
Percentual de pacientes com adesão ao grupo terapêutico.
4590/4841/40
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Sistematizar o acompanhamento por equipe multidisciplinar.
Percentual de atendimentos de demanda espontânea. Percentual de atendimentos de consultas agendadas. Número de ações realizadas
Sistematizar a oferta de Testes rápido nos serviços de Saúde Mental
Ofertar Testes rápidos a 90% da população em uso de álcool e outras drogas
Percentual de testes rápido realizados.
4590/4220/4841/40
Realizar ações de educação permanente em Saúde Mental para profissionais da RAPS e professores atuantes no PSE; Incentivar o acompanhamento do desenvolvimento de crianças e adolescentes em sofrimento psíquico na Atenção Básica Estimular o acompanhamento de: gestantes,mães de crianças menores de 2 anos em sofrimento psíquico e usuárias de álcool e outras drogas.
Realizar Matriciamento em 80% do território da Atenção Básica e demais pontos da RAPS
Número de ações realizadas mensalmente; Percentual de equipes matriciadas.
4590/40
Realizar reuniões mensais Promover articulação com demais pontos da RAPS
Número de ações realizadas 40
Reuniões semanais para o desenvolvimento das atividades;
Subsidiar as oficinas terapêuticas na Atenção Básica
Número de ações realizadas 4011
Ampliar a oferta de Qualificar o atendimento Percentual de crianças em 2tablet, 2 notebook, jogos
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atendimentos individuais e direcionados
educacional especializado a crianças comTranstorno do espectro autista
acompanhamento. pedagógicos, materiais adaptados. 4590/4220/4841
4.4.1.2 Ampliar a oferta de pontos de Atenção da RAPS Ações Metas Indicadores Recursos CAPS i Implementar o CAPS i Número de CAPS por habitante 4590 / 40 CAPS II AD Credenciar o CAPS ad Número de CAPS por habitante 4220 / 40 / 4590 Casa de Acolhimento Transitório
Implementar a Casa de Acolhimento Transitório
4841
Serviço de Residência Terapêutica
Implementar o Serviço de Residência Terapêutica
4011
5. Urgência e Emergência
Ações Meta Indicador Programação Recursos Orçamentários
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Anos: 2018, 2019, 2020 e 2021
1. Garantir o funcionamento ininterrupto 24 (vinte e quatro) horas e em todos os dias da semana, incluindo feriados e pontos facultativos; 2. Manter equipe Assistencial Multiprofissional 3. Manter Plantão Médico com 2 médicos durante o dia e 1 médico durante a noite; 4 – Garantir o acolhimento a todos pacientes que procuram a UPA; 5 – Realizar a classificação de risco; 6- Realizar quantitativo mínimo de 3375 atendimentos/mês 7-Manter em Observação pacientes até 24hs
100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%
-Dias em Funcionamento durante ano -Equipe Multiprofissional durante as 24hs, 7 dias por semana, -36horas médicas diárias -Pacientes Acolhidos , -Pacientes Classificados -Pacientes Atendidos -Tempo de permanência em observação
Manter estes serviços disponíveis 24hs/7 dias por semana, durante os 365 dias do ano.
Recurso Federal: RS 900.000,00 Recurso Estadual R$ 900.000,00 Recurso Municipal: R$ 3.114.000,00
Ações Meta Indicador Programação Recursos Orçamentários
2018 2019 2020 2021
1-Dar continuidade no processo de adequação de recursos humanos nas Unidades de Urgência; 2 - Garantir materiais permanentes , insumos e serviços nas Unidades de Urgência e Central de Remoção 3- Capacitação dos profissionais;4- monitoramento das notificações Fortalecer a integração entre os serviços de atendimento pré hospitalar móvel e fixo;5-
Manter em 100% das escala efetiva do Serviço Avançado 2- Garantir que 100% dos acidentados conforme pactuação sejam reguladas pelo SAMU 192 e assistidos de acordo com a gravidade presumida.
1-Monitoramento das ações de Urgência e Emergência 2- Cobertura do serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192)
Garantir o funcionamento das Unidades de Urgência e Emergência- Serviço Avançado/ Básico e Motolância; 2-Manter em 100% o número de Unidades de Urgência e Emergência com serviço de notificação contínua da violência doméstica, sexual e/ou outras formas de violências ao ano; 3-Garantir que 100% dos municipes acidentados e reguladas pelo
Garantir o funcionamento das Unidades de Urgência e Emergência- Serviço Avançado/ Básico e Motolância, 2-Manter em 100% o número de Unidades de Urgência e Emergência com serviço de notificação contínua da violência doméstica, sexual e/ou outras formas de violências ao ano; 3-Garantir que 100% dos municipes acidentados e reguladas pelo
Garantir o funcionamento das Unidades de Urgência e Emergência- Serviço Avançado/ Básico e Motolância, 2-Manter em 100% o número de Unidades de Urgência e Emergência com serviço de notificação contínua da violência doméstica, sexual e/ou outras formas de violências ao ano; 3- Garantir que 100% dos municipes acidentados e reguladas pelo
Garantir o funcionamento das Unidades de Urgência e Emergência- Serviço Avançado/ Básico e Motolância; 2-Manter em 100% o número de Unidades de Urgência e Emergência com serviço de notificação contínua da violência doméstica, sexual e/ou outras formas de violências ao ano; 3-Garantir que 100% dos municipes acidentados e reguladas pelo
RS 51,625,00 Federal ( Mês) R$ 90,000,000 mÊs ( Estadual)
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6. VIGILÂNCIA EM SAÚDE
6.1 SEÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA: Diretriz: Reduzir a subnotificação Objetivo: Qualificar os dados epidemiológicos do município com informações mais próximas da realidade (consultórios
privados/laboratórios). AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS
ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO
manutenção preventiva das ambulâncias.6- Permanecer com a implementação dos protocolos operacionais Samu- Uruguaiana
SAMU 192 sejam assistidos de acordo com a gravidade presumida. 4- Manter em 100% o número de Unidades de Urgência e Emergência com serviço de notificação contínua da violência doméstica, sexual e/ou outras formas de violências ao ano
SAMU 192 sejam assistidos de acordo com a gravidade presumida. 4- Manter em 100% o número de Unidades de Urgência e Emergência com serviço de notificação contínua da violência doméstica, sexual e/ou outras formas de violências ao ano
SAMU 192 sejam assistidos de acordo com a gravidade presumida. 4- Manter em 100% o número de Unidades de Urgência e Emergência com serviço de notificação contínua da violência doméstica, sexual e/ou outras formas de violências ao ano
SAMU 192 sejam assistidos de acordo com a gravidade presumida. 4- Manter em 100% o número de Unidades de Urgência e Emergência com serviço de notificação contínua da violência doméstica, sexual e/ou outras formas de violências ao ano
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- Enviar orientações para os profissionais da área de saúde para o cumprimento da Portaria Ministerial nº 204 de 17/02/2016, bem como, a Lei nº 6.259 de 30 de outubro de 1975
Aumentar em no mínimo 80% as notificações compulsórias
Número de notificações
- Editar e distribuir Boletim Epidemiológico
Abranger no mínimo 90% dos profissionais da área da saúde.
Retorno em número de consultas ao serviço e o número de notificações
Vínculo: 4710 / 4502 R$ 100.000,00
Diretriz: Reduzir e prevenir os agravos à saúde, promoção e proteção à doenças e agravos transmissíveis. Objetivo: Reduzir e manter baixa a incidência das doenças e agravos transmissíveis.
AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO
Implementar as ações de imunizações
- Cobertura vacinal em no mínimo 90% por imunobológico - 100% das doses administradas registradas no sistema - Busca ativa de 100% dos faltosos - Realizar 100% das campanhas orientadas pelo MS
- Cobertura vacinal
Divulgar informações sobre as doenças de notificação compulsória com o apoio dos meios de comunicação.
- 95% de parceria com os meios de comunicação
- Quantitativo de retorno da população
Vínculo: 4710 / 4502 R$ 400.000,00
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Captar precoce de portadores de Tuberculose e/ou Hanseníase, diminuindo o diagnóstico tardio
- 90% da população portadora com diagnóstico precoce - 85% de proporção de cura de casos novos de Hanseníase diagnosticados nos anos de sua coorte. - 70% de cura de casos novos de Tuberculose
- Nº de exames realizados - Nº de notificações - Nº de óbitos
Treinar a equipe de saúde em geral nas seguintes atividades: precauções, notificação, bloqueio, medidas de controle, investigação, imunizações
- qualificar as informações - aumentar o número de notificações em no mínimo 80% - diminuir EAPV - aumentar a cobertura vacinal - diminuir a perda técnica Imunobiológico - apoiar tecnicamente o Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar
- nº de notificações - nº de EAPV - % de cobertura vacinal - nº e % de perda técnica do imunobiológico
Realizar bloqueio vacinal e/ou quimioprofilaxia quando necessário
- 100% da população exposta ao agravo sendo assistida por bloqueio vacinal e/ou quimioprofilaxia obedecendo a norma técnica
- nº de casos diagnosticados entre os contatos do caso zero
Enviar as amostras ao LACEN – RS em tempo oportuno, devidamente protocoladas e acondicionadas.
- 100% das amostras biológicas enviadas ao LACEN-RS em tempo oportuno, 01 (uma) vez por semana e/ou quando necessário para agravos e doenças emergenciais
- nº de viagens mês para POA – LACEN-RS - nº de amostras oportunas recebidas pelo LACEN-RS
Realizar investigação das Doenças e agravos de notificação compulsória
- 100% das notificações com investigação realizada quando for o caso
- nº de notificações/investigações digitadas no SINAN-NET
Manter sobreaviso para casos emergenciais fora do horário de serviço
- 100% das 24 horas do dia cobertas para eventualidades tipo quimioprofilaxia e/ou bloqueio vacinal
- Escala de serviço
Vínculo: 4710 / 4502 Núcleo Hospitalar R$ 240.000,00
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Diretriz: Administrar e alimentar os sistemas de informação Objetivo: Manter atualizado os sistemas de informação AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS
ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO
- Alimentar os sistemas SINAN-NET, SIPNIWEB, SIVEPGRIP, DENGUE ON-LINE, INFLUENZA ON-LINE, SIM, SINASC, SIM FEDERAL, TUBERCULOSE, HANSENÍASE, GAL, EAPV. - Manter os equipamentos necessários para utilizar os sistemas de informação.
- 100% dos dados digitados nos sistemas correspondentes - 80 % dos casos de Doenças de notificação compulsória encerrados oportunamente - 100% dos relatórios enviados em tempo oportuno
- Nº de notificações recebidas e nº de notificações digitadas - % de casos encerrados oportunamente - Nº de semanas epidemiológicas e nº de relatórios enviados
Vínculo : 4710 / 4502 R$ 255.541,84
Diretriz: Vigiar a mortalidade Objetivo: Realizar a vigilância da mortalidade infantil, fetal, materna, MIF e da população em geral. AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS
ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO
- Receber e distribuir os formulários de DO para os serviços autorizados;
- 100% das DO distribuídas com protocolo - Busca de 100% das DOs registradas no cartório
- Nº de DO distribuídas e recebidas de volta
Vínculo: 4710 / 4502 R$ 100.000,00
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- Capacitação para qualificar os dados da DO
- no mínimo 90% dos profissionais envolvidos capacitados - 100% das DOs codificadas adequadamente - 90% dos registros de óbitos com Causa Básica Definida
- Nº de DO com dados 100% qualificados
- Alimentar o SIM Estadual e o SIM Federal
- 100% dos dados digitados em tempo oportuno
- Nº de DOs recebidas e nº de DOs digitadas - Nº de investigações de óbito digitadas em tempo oportuno - Nº de relatórios enviados conforme as semanas epidemiológicas
- Investigar os casos de óbito que são indicadores básicos
- 100% dos óbitos infantis, fetais, maternos, MIF, crianças menores de 05 anos investigados - 100% da equipe de saúde da atenção básica capacitada para realizar investigação de óbito - 100% dos dados cruzados com o SINAN NET e com o SINASC - 100% dos casos de óbitos por: CA mama, CA de colo de útero e HIV/AIDS comunicados aos respectivos setores dentro da Secretaria Municipal de Saúde
- Nº de óbitos e nº de investigações realizadas em tempo hábil e analisados pelo Comitê de Prevenção da Mortalidade
Diretriz: Vigiar a ocorrência de nascidos vivos Objetivo: Realizar a vigilância de nascidos vivos no município
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AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO
- Receber e distribuir os formulários de DNV para os serviços autorizados
- 100% das DNVs distribuídas aos serviços autorizados - Busca de 100% das DNVs registradas no cartório
- Nº de DNVs distribuídas e recebidas de volta
- Capacitação para qualificar os dados da DNV
- no mínimo 90% do pessoal envolvido capacitado para a qualificação dos dados a serem preenchidos na DNV - 100% das DNVs preenchidas adequadamente
- Nº de DNVs com 100% dos dados qualificados
- Manter a alimentação e administrar o sistema SINASC
- 100% das informações digitadas em tempo oportuno
- Nº de DNVs recebidas e nº de DNVs digitadas - Nº de relatórios enviados conforme as semanas epidemiológicas - 100% dos dados cruzados com o SIM quando se fizer necessário
Vínculo : 4710 / 4502 R$ 300.000,00
- Identificar casos de malformação bucomaxilofacial
- 100% dos casos identificados via DNV encaminhados para o serviço de odontologia
- Nº de casos identificados X nº de casos encaminhados ao serviço de odontologia
Diretriz: Atuar no controle das doenças e agravos não transmissíveis – Projeto DANTs
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Objetivo: Diminuir os riscos para as DANTs AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS
ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO
- Oferecer atividade física e/ou nutricional no mínimo 03 vezes por semana
- adesão de no mínimo 70% da população dos ESFs ao projeto - 100% das equipes de ESF com informações epidemiológicas a respeito dos ganhos com o projeto DANTs - 100% da produção digitada no sistema - 100% da população atendida pelo DANTs com retorno de seu ganho com o projeto (ex: perda de peso, diminuição da PA, diminuição do índice glicêmico, aumento da flexibilidade, entre outros)
- PA - Peso Corporal - Aumento da flexibilidade - Índice glicêmico
Vínculo: 40 R$ 2.819.327,93
Diretriz: Garantir o acesso da população ao atendimento com diagnóstico, tratamento e assistência especializada em IST/AIDS, por meio das ações de promoção, prevenção e vigilância em saúde. Objetivos a) Promoção, Proteção e Prevenção: Reduzir a incidência de infecção pelo HIV/aids, Hepatites Virais e outras IST; b) - Diagnóstico e Assistência: Ampliar o acesso ao diagnóstico, ao tratamento e à assistência - melhorando sua qualidade, no que se refere ao HIV/aids, Hepatites Virais e outras IST; c) Desenvolvimento Institucional e Gestão: Fortalecer o Programa Municipal DST/AIDS, CAMMI, Farmácia do Componente Estratégico, Laboratório CD4 e Carga Viral - LAMINF e Atenção Básica responsáveis pelo controle do HIV/AIDS, IST, Tuberculose e Hepatites Virais.
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AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO
- Ampliar em 15% a oferta de Testes Rápidos para HIV, Sífilis e Hepatites B e C em todas as UBS/ ESF urbanas e rurais e serviços especializados no município. - Incentivar a realização de testes rápidos para HIV, Sífilis e Hepatites Virais, em todas as gestantes e em seus parceiros, disponibilizando insumos necessários para diagnóstico e tratamento. - Conscientizar a população sobre a importância do início precoce do pré natal, garantindo as consultas e o acesso aos exames do pré natal conforme protocolo do MS. - Realizar campanhas informativas visando o incentivo e a realização do diagnóstico HIV/Sífilis e HV.
Reduzir em 10% o nº de casos novos de Sífilis Congênita em menores de 01 ano, através do diagnóstico precoce
- Indicador 28: Nº de casos novos de Sífilis Congênita em menores de 01 ano de idade. - Nº de testes realizados. - Nº de campanhas realizadas.
Vínculo : 4502 / Resolução 143/14 CIB/RS R$ 650.477,68
- Ofertar aconselhamento e testagem rápida para HIV, Sífilis e HV no CTA, SAE, CAMMI, Farmácia de Estratégicos e UBS/ESF. - Garantir o acesso ao
- Realizar testagem antiHIV em 100% dos casos novos de Tuberculose
- Indicador 37: Proporção de exames antiHIV realizados entre os casos novos de Tuberculose. - Nº de casos novos de
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atendimento com: diagnóstico, tratamento e assistência em DST/AIDS, HV e TB com qualidade e resolutividade, visando a melhoria da adesão ao tratamento por equipe multiprofissional. - Garantir a notificação compulsória dos casos de DST/AIDS, HV e TB. - Realizar campanhas informativas visando o incentivo a realização do diagnóstico do HIV/Sífilis/HV/TB, acompanhamento integral/multiprofissional para os agravos. - Adquirir insumos, equipamentos e materiais permanentes exceto kits, necessários para a realização de coletas e melhoria da infraestrutura da unidade, visando ampliar a cobertura de testagem rápida e/ou laboratorial para a população geral.
tuberculose testados para HIV. - Nº de testes realizados - Nº de notificações de agravos - Nº de campanhas realizadas
- Garantir acesso ao medicamento à gestante antes, durante e após o parto, bem como para o parceiro(s) e RN(s) em caso de exame positivo para HIV, conforme protocolo do
- Manter em zero o nº de casos novos de AIDS em menores de 5 anos.
- Indicador 42: Nº de casos novos de AIDS em menores de 5 anos. - Nº de casos de AIDS em menores de 5 anos.
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MS. - Ofertar atendimento individual e/ou grupo visando a melhoria da adesão ao tratamento por equipe multiprofissional. - Realizar ações aducativas de prevenção e combate a transmissão maternoinfantil do HIV e Sífilis. - Conscientizar sobre a importância do início precoce do pré natal, garantindo as consultas e o acesso aos exames do pré natal e tratamentos conforme protocolo do MS. - Incentivar e fomentar o pré natal do homem através de TR para HV, Sífilis e HV. - Realizar campanhas informativas visando o incentivo a realização do diagnóstico do HIV/Sífilis e HV.
- Nº de testes realizados - Nº de campanhas.
- Ampliar a oferta de aconselhamento e testagem rápida para HIV, Sífilis e HV. - Implantar no município Laboratório para CD4 e CV, referência para a região e fronteira. - Garantir o acesso ao
- Reduzir o nº de diagnósticos tardios e mortalidade por AIDS no município. - Reduzir em 10% o nº de pacientes HIV+ com 1º CD4 inferior a 200cel/mm³. - Buscar atingir a Meta 90-90-90 {90% de todas as pessoas vivendo
Indicador 43: Proporção de pacientes HIV+ com 1º CD4 inferior a 200cel/mm³. - nº de exames CD4 e CV realizados. - nº de casos novos HIV.
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atendimento com: diagnóstico, tratamento e assistência em IST/AIDS, HV e TB com qualidade e resolutividade no SAE e ESF com a linha de Cuidado as PVHA implantada. - Garantir a notificação compulsória dos casos de IST/AIDS, TB/HV. - Ofertar atendimento individual e/ou grupo visando a melhoria da adesão ao tratamento por equipe multiprofissional. - Realizar campanhas informativas visando o incentivo, a realização do diagnóstico do HIV/Sífilis/HV/TB, acompanhamento integral/multiprofissional para agravos.
com HIV diagnosticadas – 90% de todas as pessoas diagnosticadas em TARV – 90% das pessoas em TARV com supressão viral}.
- nº de pessoas diagnosticadas em TARV. - nº de pessoas em TARV com supressão viral - nº de campanhas realizadas.
Diretriz: Laboratório de Monitoramento de Infecções HIV – LAMINF potencializando a rede de diagnóstico e acesso ao tratamento. O Laboratório de Monitoramento de Infecções HIV – LAMINF, será implantado junto a Universidade Federal do Pampa, Campus Uruguaiana - UNIPAMPA e, estará legalmente vinculado ao Laboratório de Análises Clínicas da Secretaria Municipal de Saúde, onde serão realizados os exames de CD4 – CD8 e Carga Viral. Cooperação esta firmada através do Convênio nº 84/2014 e 131/2014 firmado entre a Prefeitura Municipal de Uruguaiana e a Universidade Federal do Pampa. A abrangência desse serviço será regional, atendendo toda a 10ª Coordenadoria Regional de Saúde num total de 11 (onze) municípios. Terá uma capacidade de análise de no máximo 400 (quatrocentas) amostras mensais, atendendo de segunda a sexta-feira em horário comercial. A equipe responsável será mista, com profissionais da Secretaria Municipal de Saúde lotados no Setor DST/AIDS e de profissionais da UNIPAMPA. Objetivo: Implantar o Laboratório de Monitoramento de Infecções HIV – LAMINF AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS
ORÇAMENTÁRIOS
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VÍNCULO Manter o funcionamento do Laboratório de Monitoramento de Infecções HIV - LAMINF
- Manter o acordo de cooperação Técnico-científica assinado entre a Prefeitura Municipal de Uruguaiana e a Universidade Federal do Pampa, sob nº 84/2014 e 131/2014 para funcionamento do LAMINF junto com a Universidade Federal do Pampa, Campus Uruguaiana que estará direta e legalmente vinculado ao Laboratório de Análises Clínicas da Secretaria Municipal de Saúde. - Vincular a cooperação ao Convênio de Cooperação - Tornar o Laboratório referência para a 10ª Coordenadoria Regional de Saúde do RS, atendendo 11 municípios da região: Alegrete, Barra do Quaraí, Itaqui, Maçambará, Manoel Viana, Quaraí, Rosário do Sul, Santa Margarida do Sul, Santana do Livramento, São Gabriel e Uruguaiana. Início previsto para funcionamento Dez. 2017. - Atender mensalmente o quantitativo máximo de 400 (quatrocentas amostras).
- Nº de exames realizados - Nº de cidades utilizando o serviço
- recurso recebido por exame realizado, via Secretaria Municipal de Saúde
6.2 CENTRO DE APLICAÇÃO E MONITORAMENTO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS – CAMMI/Farmácia
de Medicamentos Estratégicos
Diretriz: Atendimento especializado à agravos transmissíveis e não transmissíveis (estratégicos)
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Objetivo: Prevenção de agravos, adesão ao tratamento e redução da morbi-mortalidade. AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS
ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO
Ampliar a oferta do diagnóstico precoce das Hepatites B e C, HIV e Sífilis, com aconselhamento e testagem.
Acompanhar o tratamento da Carta de Paris na meta 90/90/90
Número de testes realizados
Estabelecer estratégias específicas para prevenir a transmissão das Hepatites B e C em populações-chave e grupos vulneráveis.
50% dos estabelecimentos licenciados pela Vigilância Sanitária
Número de estabelecimentos licenciados
Continuar encaminhando exames de Carga Viral e Genotipagem para hepatites Virais
100% dos pacientes com Anti HCV e Anti HBs reagentes atendidos pelo SUS
Número de exames Anti HCV e Anti HBs reagentes realizados no LAFRON Uruguaiana
Garantir atendimento médico especializado para os pacientes com Carga Viral Detectável para Hepatites Virais, atendidos pelo SUS.
100% dos pacientes com carga viral detectável para Hepatites Virais atendidos pelo SUS.
Número de consultas médicas
Acompanhamento Farmacoterapêutico para
Dispensação e acompanhamento na adesão da terapia mediamentosa dos
Tratamentos deferidos e enviados através do sistema
Vínculo: Resolução 143/14 CIB/RS R$ 236.626,43
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pacientes em tratamento para Hepatites Virais
pacientes em tratamento para Hepatites Virais.
AME/SES
Capacitar e atualizar a equipe técnica de profissionais de saúde como multiplicadores dos testes rápidos de triagem para Hepatite B e C, Sífilis e diagnóstico de HIV.
Ampliar a oferta do diagnóstico precoce das Hepatites B e C, HIV e Sífilis, com aconselhamento e testagem.
Número de capacitações realizadas
Acompanhamento Farmacoterapêutico no Tabagismo
Ampliar a cessação do tabagismo Número de pacientes cadastrados no programa
Acompanhamento Farmacoterapêutico para os pacientes em uso de Talidomida
Fornecer atendimento farmacêutico para os pacientes em tratamento com a Talidomida
Dispensação de Talidomida no Sistema AME/SES
Acompanhamento Farmacoterapêutico para pacientes HIV encaminhados pela linha de cuidado da Atenção Básica.
Ampliar adesão ao tratamento Número de pacientes com Carga Viral Indetectável
6.3. SEÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR Diretriz: Vigilância dos agravos à saúde relacionados ao trabalho. Objetivo: Alimentar os sistemas de informação e investigar os óbitos relacionados ao trabalho. AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS
ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO
Executar oficialmente ações relacionadas à Vigilância em Saúde do Trabalhador
Instituir no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde a Seção de Vigilância em Saúde do Trabalhador
Organograma as Secretaria Municipal de Saúde atualizado, onde conste a Seção de vigilância em Saúde
0040
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do Trabalhador Alimentar o SIST (Sistema de Informações em Saúde do Trabalhador)
Notificar no SIST 100% das RINAs (Relatórios Individuais de Notificações e Agravos) enviadas pelas unidades notificadoras
Nº de RINAs recebidas e Nº de RINAs digitadas no SIST
Investigar os óbitos relacionados ao trabalho
100% dos óbitos relacionados ao trabalho investigados
Nº de óbitos relacionados ao trabalho e o Nº de óbitos relacionados ao trabalho investigados e enviados ao CEREST
6.4 SEÇÃO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA: Diretriz: Coibir e reduzir todas as causas de risco detectáveis na operação, manipulação e funcionamento dos serviços, estabelecimentos e produtos oferecidos ao público, e os agravos à comunidade através do meio ambiente relacionados à Vigilância Sanitária. Objetivo:Reduzir os riscos à que a sociedade está exposta, assim como melhorar os serviços oferecidos. AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS
ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO
Dar publicidade aos atos executados pela Seção de Vigilância Sanitária através de mídias impressas e digitais.
Obter a ajuda da sociedade civil como parceira na detecção das irregularidades relacionadas à Vigilância Sanitária e coibir infrações à lei.
Quantitativo de denúncias e solicitações de alvará sanitário após a divulgação das ações realizadas pela VS através de mídias impressas e digitais.
Vínculo : 4760 / 1123 R$ 1.098.978,04
Inserir na legislação municipal (atualmente Lei nº 3940) atividades que não possuem enquadramento para serem fiscalizadas.
Elaborar e enviar projeto de Lei ao Poder Executivo.
Legislação Aprovada
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Adotar em conjunto com a Seção de Vigilância Ambiental em Saúde a política de autuação dos terrenos baldios sujos via edital. Obtendo alta taxa de resolutividade.
Autuação de 100% dos terrenos baldios sanitária e ambientalmente irregulares detectados.
Nº de terrenos baldios com irregularidade sanitária e ambiental detectados e nº de autuações realizadas.
Equipar a Seção com equipamentos de informática em número e qualidade compatível com as necessidades e o número de funcionários.
Adquirir 100% do material necessário.
Efetivação da aquisição.
Mudança de licença temporária para anual no caso das piscinas de uso coletivo, visando também os cuidados relacionados à vigilância ambiental.
Regularizar 100% das piscinas coletivas do município.
Nº de piscinas de uso coletivo com alvará sanitário válido e apresentando o número de exames solicitados pela vigilância.
Implantação de base de dados digitalizados para otimizar as ações de Vigilância Sanitária.
Desenvolver e implantar sistema de base de dados digitalizados.
100% dos dados da Vigilância Sanitária digitalizados em sistema de base de dados.
Ampliação do quadro de técnicos com atividade exclusiva na Seção de Vigilância Sanitária.
No mínimo 02 médicos veterinários, 01 farmacêutico e 01 enfermeiro.
Nº de técnicos lotados na Seção de Vigilância Sanitária.
Fiscalização dos estabelecimentos e serviços
100% dos serviços de alto risco.
Percentual de serviços de alto risco e denúncias atendidas.
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sujeitos à licença da Vigilância Sanitária e atendimento à denúncias feitas junto à Seção de Vigilância Sanitária.
100% de atendimento às denúncias 100% das análises enviadas ao LACEN.
6.5 – VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE: Diretriz 4.1 – Planejar e desenvolver as ações de Vigilância Ambiental em Saúde, buscando sempre a articulação com as demais ações e serviços desenvolvidos e ofertados no Sistema Único de Saúde (SUS) para garantir a integralidade da atenção à saúde da população. Objetivo 4.1.1- Reduzir e prevenir riscos e agravos à saúde da população por meio das ações de vigilância, promoção e proteção, com foco na prevenção e controle de fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente, biológicos e não biológicos. AÇÕES METAS INDICADORES RECURSOS
ORÇAMENTÁRIOS VÍNCULO
Reorganizar a infraestrutura e os recursos materiais para apoiar o desenvolvimento das ações da seção de vigilância ambiental em saúde.
Equipar a Seção de Vigilância Ambiental em Saúde com 100% do material necessário para o desenvolvimento das ações.
Efetivação da aquisição
Prevenir e controlar o Aedes aegypti, realizando ações do Programa de Controle de acordo com a situação epidemiológica do município.
Manter o índice de infestação predial abaixo de 1% Realizar pelo menos, 04 ciclos de visitas domiciliares para controle do Aedes, com 80% ou mais de imóveis visitados em cada ciclo Realizar inspeção em 100% dos pontos estratégicos quinzenalmente (cemitérios, borracharias, ferro velho, etc.) (PE)
Índice de infestação Predial Proporção de municípios visitados em pelo menos 04 ciclos de visitas domiciliares para controle do Aedes. Proporção de pontos estratégicos visitados quinzenalmente.
Vínculo: 4190 / 4710 R$ 4.720.070,28
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Realizar processo seletivo e contratação de agentes de endemias, de maneira que o número de agentes esteja de acordo com as normas técnicas (1 agente/800 a 1000 imóveis) Implantar Comitê Municipal de Controle da Dengue e da Lishmaniose Ampliar a incorporação e a integração dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) nas ações de prevenção e controle de vetores Adequação da legislação municipal para amparo das ações de vigilância entomológica
Proporção do número de agentes por 800 a 1000 imóveis. Comitê implantado Proporção de visitas domiciliares Proporção de atividades coletivas Proporção de ACS capacitados Legislação aprovada
Realizar ações de vigilância e controle da Leishmaniose Visceral
Atender 100% das demandas espontâneas de diagnóstico de leishmaniose visceral canina Atuar em 100% das investigações de caso de LV (identificação de casos de LVC e controle do vetor)
Proporção de demanda espontâneas atendidas Proporção de casos de LV atendidos
Realizar ações do Programa de controle de Raiva Humana
Monitorar a circulação do vírus da raiva na população com envio de 100% amostras de morcegos e outros mamíferos com suspeita de doença neurológica para diagnóstico
Proporção de amostras encaminhadas para diagnóstico de Raiva
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laboratorial Realizar as ações do Programa de Controle da Doença de Chagas
Visitar 100% dos Postos de Informação de Triatomíneos, com periodicidade mensal Realizar borrifação de 100% das unidades domiciliares positivas para triatomíneos
Proporção de visitas aos Postos de informação de triatomíneos realizadas Proporção de borrifações realizadas
Atender demandas da população sobre animais sinantrópicos, animais peçonhentos e zoonoses
Atender 100% das demandas Proporção de demandas atendidas
Realizar censo da população canina e felina no município
Completar censo canino e felino Censo realizado
Desenvolver as ações do Programa de Controle da Qualidade de Água para Consumo Humano (VIGIÁGUA)
Atendimento de 100% das metas pactuadas no VIGIÁGUA
Proporção de análises realizadas em amostras de água para consumo humano quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro residual livre e turbidez
Atender aos problemas relativos às emergências ambientais, exposição a contaminantes químicos; exposição à água para consumo humano fora dos padrões; exposição ao ar contaminado; desastres de origem natural ou antropogênico quando houver desalojados ou desabrigados
Realizar notificação e investigação de 100% das emergências ambientais; exposição a contaminantes químicos; exposição à água para consumo humano fora dos padrões; exposição ao ar contaminado; desastres de origem natural ou antropogênico quando houver desalojados ou desabrigados
Proporção de atendimento às emergências ambientais; exposição a contaminantes químicos; exposição à Água para consumo humano fora dos padrões; exposição ao ar contaminado; desastres de origem natural ou antropogênico quando houver desalojados ou desabrigados
Promover educação, Difundir as informações sobre Quantidade de ações de
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comunicação e mobilização social relativas aos temas da Vigilância Ambiental em Saúde
vigilância ambiental em saúde e obter ajuda da sociedade civil como parceira na detecção e controle dos riscos ambientais que interferem na saúde humana Criar endereço eletrônico, elaboração de material informativo, participação em feiras e eventos Implantar divulgação sistemática de temas de vigilância ambiental nos meios de comunicação Sugerir inclusão dos temas da vigilância ambiental como parte do currículo das escolas de ensino fundamental públicas e privadas
educação e divulgação desenvolvidas Endereço eletrônico criado Divulgação sistemática implantada Currículo escolar das escolas municipais modificado
7. ATENÇÃO SECUNDÁRIA EM SAÚDE
Diretriz: Qualificar os serviços de Atenção Especializada no município, visando o melhor atendimento para a população, evitando o deslocamento dos pacientes em busca de tratamento especializado em outras localidades.
Ações Metas Indicadores Recursos Orçamentários Vínculo
Contratar profissionais especializados nas áreas que apresentam maior demanda reprimida.
Ampliar e qualificar o atendimento especializado no município.
Número de pacientes atendidos 4590
Contratar exames especializados para Ampliar e Número de pacientes atendidos 4590
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atender as demandas existentes no município.
qualificar o serviço de diagnóstico no município.
Contratar profissionais especializados e qualificar o serviço já existente no município.
Qualificar o serviço de fisioterapia no município.
Número de pacientes atendidos 4590
8. EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE
Diretriz: Fortalecer o papel do estado na regulação do Trabalho em saúde e ordenadar, para as necessidades do SUS, a formação a Educação Permanente, a qualificação, a valorização dos trabalhadores, combatendo a precarização e favorecendo a democratização das relações de trabalho. Objetivo: Promover, para as necessidades do SUS, a formação, a educação permanente, a qualificação, a valorização dos trabalhadores, e a democratização das relações de trabalho;
Ações Metas Indicadores Recursos Orçamentários Vínculo
Realizar Apoio Institucional territorializado nas unidades de saúde do município;
Realizar ações de EP em 100% das Unidades de Saúde da Família
Proporção de ações de Educação Permanente Implementadas e/ou realizadas
0040
Realizar ações de Formação de Agentes Comunitários de Saúde;
Realizar ações de EP para 95% dos ACS cadastrados no CNES
Proporção de ações de Educação Permanente Implementadas e/ou realizadas
Realizar curso introdutório em Saúde da Família para os profissionais atuantes no serviço;
Realizar ações de EP para 100% dos ACS cadastrados no CNES
Proporção de ações de Educação Permanente Implementadas e/ou realizadas
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10.GESTÃO MUNICIPAL DE SAÚDE Objetivo: Garantir Acesso e continuidade do cuidado de Saúde nos serviços de Atenção Primária em Saúde (APS); Ações Metas Indicadores Recursos
Orçamentários Vínculo
Média de atendimentos de médicos e enfermeiros por habitante
Ampliar acesso a AB Média de atendimentos de médicos e enfermeiros por habitante
Percentual de atendimentos de consultas por demanda espontânea
Ampliar acesso a AB Percentual de atendimentos de consultas por demanda espontânea
Percentual de atendimentos de consulta agendada
Ampliar acesso a AB Percentual de atendimentos de consulta agendada
Implantar no município o Projeto PACK BRASIL, versão Uruguaiana
Qualificar o atendimento na AB
Índice de atendimentos por condição de saúde avaliada
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