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POCAL - SNC-AP
Manual de Transição
Apresentado por: AIRC
POCAL - SNC-AP
Manual de Transição
AIRC, 2017 Página 2 de 41
Índice
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 4
1.1 ÂMBITO ......................................................................................................................................................... 4
1.2 OBJETIVOS ...................................................................................................................................................... 4
2. TRANSIÇÃO POCAL – SNC-AP NO ERP AIRC ............................................................................................ 5
2.1 FASE DE PREPARAÇÃO ....................................................................................................................................... 5
2.2 FASE DE TRANSIÇÃO .......................................................................................................................................... 5
2.3 FASE DE APLICAÇÃO .......................................................................................................................................... 5
2.4 CHECK-LIST DE TRANSIÇÃO POCAL SNC-AP ..................................................................................................... 6
3. FASE DE PREPARAÇÃO .......................................................................................................................... 7
3.1 LEGISLAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DE SUPORTE ......................................................................................................... 7
3.1.1 Legislação / documentos por publicar ................................................................................................. 7
3.2 PEDIDO DE CREDENCIAIS / FORMAÇÃO ................................................................................................................. 8
3.2.1 DGAL – SISAL ........................................................................................................................................ 8
3.2.2 UniLeo – S3CP ....................................................................................................................................... 8
3.2.3 UniLeo – Formação ............................................................................................................................... 8
3.3 CONSTRUÇÃO DO PLANO DE CONTAS MULTIDIMENSIONAL (PCM) NO SCA .................................................................. 9
3.4 REGISTO DA INFORMAÇÃO DOS CONTRATOS NO SCA E SNC ................................................................................... 10
3.5 RECLASSIFICAÇÃO DOS BENS DO PATRIMÓNIO NO SIC ............................................................................................ 11
4. FASE DE TRANSIÇÃO ........................................................................................................................... 12
4.1 INSTALAÇÃO DAS APLICAÇÕES SNC, SNP E SNT ................................................................................................... 12
4.1.1 Utilizadores e permissões para as novas aplicações .......................................................................... 12
4.1.2 Backups de Base de Dados ................................................................................................................. 13
4.2 EXECUTAR ROTINA DE INICIALIZAÇÃO DO SNC ...................................................................................................... 14
4.3 DEFINIÇÃO DE ENTIDADES NO SNC .................................................................................................................... 15
4.3.1 Grupo autárquico e perímetro de consolidação de contas ................................................................ 15
4.3.2 Lista de entidades por classificador complementar 1 (CC1) ............................................................... 16
4.4 ENCERRAMENTO DO ANO NA TESOURARIA (SGT) ................................................................................................. 17
4.5 ENTRADA EM VIGOR DO ORÇAMENTO NO SNC .................................................................................................... 18
4.6 ABERTURA DO ANO NA TESOURARIA (SNT) ......................................................................................................... 19
4.7 ROTINAS DE TRANSIÇÃO DA RECEITA NO ERP AIRC ............................................................................................... 20
4.8 ROTINAS DE TRANSIÇÃO DE DÍVIDA E SALDOS INICIAIS NO SNC ................................................................................ 21
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AIRC, 2017 Página 3 de 41
4.9 CONFIGURAÇÃO DAS FOLHAS DE VENCIMENTOS NO SNC ........................................................................................ 22
4.10 ROTINAS DE ENCERRAMENTO DE ANO DOS ARMAZÉNS ........................................................................................ 24
4.11 TRANSIÇÃO DO PATRIMÓNIO ........................................................................................................................ 25
4.11.1 Abertura do ano no SNP ................................................................................................................. 25
4.11.2 Reclassificação dos ativos ............................................................................................................... 25
4.11.3 Encerramento do SIC ...................................................................................................................... 25
4.11.4 Após encerramento do ano no SIC .................................................................................................. 25
4.12 CONSTRUÇÃO DO BALANÇO DE ABERTURA NO SNC .......................................................................................... 26
4.13 ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO DE 2017 (POCAL) NO SCA ............................................................................... 27
5. FASE DE APLICAÇÃO ............................................................................................................................ 28
5.1 PROCESSAMENTO DE VENCIMENTOS .................................................................................................................. 28
5.2 PROCESSAMENTO DE RETENÇÕES E DESCONTOS EM OBRIGAÇÕES ............................................................................ 29
5.3 MODIFICAÇÕES ORÇAMENTAIS .......................................................................................................................... 30
5.4 GARANTIAS E CAUÇÕES EM SNC-AP.................................................................................................................. 33
5.5 NOVO CÓDIGO DOS CONTRATOS PÚBLICOS ......................................................................................................... 34
5.5.1 Novos tipos de procedimentos introduzidos pelo CCP ........................................................................ 34
5.5.2 Legislação aplicável por tipo de procedimento .................................................................................. 34
5.5.3 Controlo dos limites do ajuste direto e da consulta prévia referente ao art.º 113 ............................ 34
5.6 REEMBOLSOS E RESTITUIÇÕES ........................................................................................................................... 35
5.6.1 Receita automática ............................................................................................................................ 35
5.6.2 Receita manual ................................................................................................................................... 37
5.7 PRESTAÇÃO DE CONTAS ................................................................................................................................... 38
5.7.1 Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) ............................................................................................. 38
5.7.2 Tribunal de Contas (TC) ...................................................................................................................... 38
5.7.3 Direção Geral das Autarquias Locais (DGAL) ...................................................................................... 38
5.8 MOVIMENTOS EXTINTOS EM SNC-AP ................................................................................................................ 41
5.8.1 Receita Virtual .................................................................................................................................... 41
5.8.2 Débitos ao Tesoureiro ........................................................................................................................ 41
5.8.3 Contas de Ordem ................................................................................................................................ 41
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AIRC, 2017 Página 4 de 41
1. Introdução
1.1 Âmbito
Este documento surge no âmbito do processo de transição do atual sistema contabilístico para as Autarquias
Locais (POCAL), para o novo Sistema de Normalização Contabilística para a Administração Pública (SNC-AP),
em Entidades que utilizem as aplicações financeiras do ERP AIRC.
1.2 Objetivos
Tem como objetivo servir de guia para uma transição simples para o novo normativo, no âmbito das aplicações
do ERP AIRC, detalhando as diferentes fases do processo de transição, e os passos a levar a cabo em cada
fase, servindo de check-list para a execução de todo o processo de transição.
De forma a não tornar o documento demasiado maçudo, em cada passo são resumidas as principais tarefas
a levar a cabo, sendo indicado o público alvo e a aplicação a quem se destinam os conteúdos. No caso de
passos mais extensos, o documento contém ligações para manuais mais específicos sobre o tema em causa.
O conteúdo deste manual poderá ser atualizado com o evoluir do processo, dada a indefinição de algumas
questões relacionadas com legislação por publicar, e com a necessidade de ajustar alguns procedimentos face
ao feed-back que vamos recebendo dos nossos clientes e de outras entidades oficiais envolvidas na
implementação do SNC-AP.
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2. Transição POCAL – SNC-AP no ERP AIRC
A AIRC concebeu um pequeno diagrama que pretende ilustrar de forma simples as diferentes fases que
compõem o processo de transição do atual normativo contabilístico (POCAL) para o normativo contabilístico
que irá entrar em vigor no dia 1 de janeiro de 2018 (SNC-AP).
POCAL SNC-AP
2017 2018 2019
Set. Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Jan.
Preparação
Transição
Aplicação
2.1 Fase de Preparação
A fase de preparação iniciou-se com a publicação do DL 192/2015 e da subsequente legislação complementar.
Nela estão incluídas uma série de trabalhos que as Entidades devem realizar, quer ao nível dos seus sistemas
de informação, quer ao nível dos seus procedimentos administrativos, para ajustar o seu funcionamento às
normas introduzidas pelo SNC-AP.
Esta fase termina no último dia útil de 2017, e descrevemos detalhadamente no capítulo 3, todas as tarefas
de preparação a realizar nas diferentes aplicações do ERP AIRC, de forma a tornar a transição mais simples.
2.2 Fase de Transição
Esta fase iniciar-se-á na 2ª/3ª semana de dezembro de 2017, com a disponibilização das novas aplicações do
ERP AIRC que implementam o SNC-AP, a saber: SNC (Sistema de Normalização Contabilístico), SNP (Sistema
de Normalização de Património) e SNT (Sistema de Tesouraria para SNC-AP).
Terá uma série de tarefas associadas nas diferentes aplicações do ERP AIRC, que detalharemos no capítulo 4,
até ao encerramento de contas de 2017 (tipicamente, abril de 2018). Pequenas tarefas de acertos e ajustes ao
novo normativo poderão ainda prolongar-se durante 2018 e estender-se a 2019, mas já serão menos
significativas.
2.3 Fase de Aplicação
Inicia-se a 2 de janeiro de 2018, com a entrada em vigor do orçamento para 2018, sendo este momento o
arranque efetivo do novo normativo contabilístico SNC-AP. Detalharemos no capítulo 5 as primeiras tarefas
do dia-a-dia a realizar no novo normativo, bem como as mais frequente e as mais relevantes.
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2.4 Check-list de transição POCAL SNC-AP
Fase Passo Público Alvo Aplicações Terminado
Preparação Legislação e documentação de suporte Dirigentes, Contabilista Público,
Contabilidade, Informática,
Serviços
N/A
Credenciais / Formação Dirigentes, Contabilista Público,
Contabilidade, Serviços
N/A
Construção do PCM Contabilista Público,
Contabilidade
SCA
Registo de Informação dos Contratos Contabilista Público,
Contabilidade
SCA
Reclassificação de Bens do Património Contabilista Público,
Contabilidade, Património
SIC, SCA
Transição Instalação das aplicações Informática SNC, SNP, SNT,
SCA, SIC, SGT,
TAX, SGF, GES,
OAD, SCE, GCP,
SGR
Rotina de inicialização do SNC-AP Contabilista Público,
Contabilidade
SNC
Definição de Entidades no SNC Contabilista Público,
Contabilidade
SNC
Encerramento da Tesouraria Tesouraria, Contabilista Público,
Contabilidade
SGT
Entrada em vigor do Orçamento Contabilista Público,
Contabilidade
SNC
Abertura da Tesouraria Tesouraria, Contabilista Público,
Contabilidade
SNT
Transição da Receita Contabilista Público,
Contabilidade, Serviços
Emissores
TAX, SGF, SNT,
SNC, SEF, SGA,
SGR
Transição da Dívida e Saldos Iniciais Contabilista Público,
Contabilidade
SNC
Configuração das Folhas de
Vencimento
Contabilista Público,
Contabilidade, Recursos
Humanos
SNC, SGP
Encerramento dos Armazéns Armazéns, Aprovisionamento,
Contabilista Público,
Contabilidade
GES, OAD
Transição do Património Património, Contabilista Público,
Contabilidade
SNP, SIC
Balanço de Abertura Contabilista Público,
Contabilidade
SNC
Encerramento do POCAL Contabilista Público,
Contabilidade
SCA
Aplicação N/A N/A N/A N/A
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3. Fase de Preparação
O Sistema de Normalização Contabilística para a Administração Pública (SNC-AP) é o novo normativo
contabilístico a adotar por toda a administração pública a partir de 1 de janeiro de 2018. Nesta fase do
processo de transição do Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL) para o SNC-AP, a AIRC
recomenda a leitura atenta da documentação abaixo elencada, bem como a execução dos passos detalhados
nos pontos seguintes, nas diferentes aplicações que constituem o ERP AIRC.
3.1 Legislação e documentação de suporte
Público Alvo: Dirigentes, Contabilista Público, Contabilidade, Informática e Serviços
Aplicação: N/A
Construímos uma pequena tabela com o resumo cronológico de toda a documentação relevante para o
estudo e compreensão do SNC-AP, que passamos a elencar:
Data Documento Descrição
11/09/2015 DL 192/2015 Estabelece o Sistema de Normalização Contabilístico (SNC-
AP);
14/07/2016 Portaria 189/2016 Estabelece as Notas de Enquadramento ao PCM;
09/08/2016 Portaria 218/2016 Estabelece o Regime Simplificado do SNC-AP;
21/12/2016 DL 85/2016 Estabelece o Adiamento da entrada em vigor do SNC-AP;
05/04/2017 Portaria 128/2017 Estabelece a estratégia de disseminação e implementação
do SNC-AP;
26/07/2017 Manual de Implementação V. 2.0 Estabelece as Normas de Implementação do SNC-AP com
base nas indicações e exemplos práticos da CNC;
17/10/2017 Despacho Nº 9101/2017 Estabelece o Plano Global de Formação para o SNC-AP;
3.1.1 Legislação / documentos por publicar
Relativamente ao DL 192/2015, encontram-se ainda por publicar os seguintes diplomas:
Diploma Texto do Artigo 16º do DL 192/2015
Contabilista Público 2 — No prazo de 90 dias após a data da entrada em vigor do presente decreto-lei, é
regulamentada por diploma próprio, após audição da Ordem dos Técnicos Oficiais de
Contas, a formação específica inicial e a formação subsequente em contabilidade
pública a que se refere o n.º 2 do artigo 8.º
Certificação Legal de
Contas
3 — No prazo de 180 dias após a data da entrada em vigor do presente decreto-lei, o
membro do Governo responsável pela área das finanças aprova a portaria que
regulamenta a certificação legal de contas das demonstrações orçamentais a que se
refere o n.º 1 do artigo 10.º, após audição da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas.
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3.2 Pedido de credenciais / Formação
Público Alvo: Dirigentes, Contabilista Público, Contabilidade, Informática e Serviços
Aplicação: N/A
3.2.1 DGAL – SISAL
Para a prestação mensal de contas, a Direção Geral das Autarquias Locais (DGAL) está a implementar um novo
sistema informático, o Sistema de Informação do Subsetor da Administração Local (SISAL) onde todas as
Entidades do setor da Administração Local deverão submeter regularmente os reportes legais obrigatórios.
Pode aceder a esta plataforma a partir do endereço:
https://appls.portalautarquico.pt/sisal/
As credenciais para este novo sistema, são as mesmas que a Entidade já possuía para o atual Sistema Integrado
de Informação das Autarquias Locais (SIIAL). Caso a Entidade ainda não possua credenciais para o SIIAL,
deverá solicitá-las à DGAL, enviando o pedido por E-Mail, para o endereço:
helpdesk.snc-ap@dgal.pt
3.2.2 UniLeo – S3CP
Todas as Entidades abrangidas por este novo normativo contabilístico devem de igual forma solicitar
credenciais de acesso ao sistema de prestação contas S3CP, da Unidade de Missão para a Implementação da
Lei de Enquadramento Orçamental (UniLeo), que é o organismo do Estado responsável pelo
acompanhamento e monitorização da implementação do SNC-AP na Administração Pública, que irá
centralizar a informação prestada por todos os setores da Administração Pública. Pode solicitar essas
credenciais a partir do endereço:
https://www.unileo.gov.pt/acesso-ao-s3cp
3.2.3 UniLeo – Formação
Foi publicado em 17/10/2017 o Despacho Nº 9101/2017, para a Formação SNC-AP em regime de E-Learning.
As inscrições decorreram no sítio web da UniLeo até 23/10/2017, e a AIRC publicitou essa ação pelos seus
canais institucionais (FaceBook, sítio Web e Newsletter).
Será aberta uma 2ª fase de inscrições no período de 2 a 7 de novembro. Sugerimos que contactem a UniLeo
para mais informações.
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3.3 Construção do plano de contas multidimensional (PCM) no SCA
Público Alvo: Contabilista Público, Contabilidade
Aplicação: SCA
Esta será a primeira tarefa a realizar nesta fase, em que o Contabilista Público de cada Entidade deve adaptar
o PCM base do SNC-AP às necessidades específicas da sua realidade, e estabelecer as devidas
correspondências com o normativo anterior (POCAL). Com efeito este procedimento reveste-se como o mais
importante, uma vez que se trata da parametrização do plano de contas, que servirá de base para o registo
contabilístico. Neste sentido, aconselhamos a execução de alguns procedimentos que consideramos
essenciais:
Detalhar contas de entidades (clientes, fornecedores, outros credores e outros devedores).
Filtrar as contas de clientes, fornecedores, outros credores, outros devedores e operações de
tesouraria que não apresentem movimentos nos últimos dois ou três anos e validar a possibilidade
de eliminação, antes do processo de conversão;
Ajustar as contas bancárias de acordo com a natureza do banco e dos depósitos;
Identificar a natureza das contas de operações de tesouraria para desagregação das contas 07;
Estabelecer a ligação das contas de gastos e rendimentos, com os diferentes códigos de IVA. Esta
operação deverá ocorrer antes da atualização das classificações associadas aos artigos de receita
(procedimento inicial do SGF), uma vez que as contas de rendimentos serão ajustadas
(automaticamente), com a respetiva ligação dos códigos de IVA, em consonância com a definição de
cada artigo de receita;
Este procedimento encontra-se detalhado no documento: Construção do PCM
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3.4 Registo da informação dos contratos no SCA e SNC
Público Alvo: Contabilista Público, Contabilidade
Aplicação: SCA
Dada a necessidade de extrair informação para mapas obrigatórios, torna-se necessário inserir /
complementar toda a informação dos contratos no SCA, através do módulo existente para o efeito (Mov.
Diária> Execução Contratual> Contratos).
Vai existir um reporte a submeter mensalmente à DGAL, via SISAL, referente a Encargos Contratuais da
Entidade. Sem o preenchimento da informação no módulo de Execução de Contratos, não será possível
submeter esta informação ao SISAL.
Adicionalmente, neste módulo de Execução de Contratos, deverão ser registados (se existirem), contratos
de concessão, locação (operacional e financeira) e subsídios ao investimento associado ao ativo fixo tangível.
O registo desta informação é particularmente importante para a extração de dados para os mapas do anexo
às demonstrações financeiras (por exemplo, pontos 4.1, 4.2, 5.1, 6.1, da versão 2 do Manual de Implementação
do SNC-AP da CNC).
Este procedimento encontra-se detalhado no documento: Contratos SNC
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AIRC, 2017 Página 11 de 41
3.5 Reclassificação dos bens do património no SIC
Público Alvo: Contabilista Público, Contabilidade, Património
Aplicação: SIC, SCA
Dada a alteração introduzida pelo SNC-AP, em que é revogado o classificador do Cadastro e Inventário de
Bens do Estado (CIBE), sendo substituído pelo novo Classificador Complementar 2 (CC2), uma das tarefas
principais é a reclassificação de todos os registos do património existentes no ERP AIRC, na aplicação SIC. Esta
tarefa, a efetuar com a supervisão do Contabilista Público da Entidade, deve seguir as seguintes
recomendações:
Deverão ser analisados todos os bens classificados nos grupos homogéneos, que terminem em 99 e
na medida do possível, serem reclassificados para um grupo homogéneo mais correto;
Verificar todos os bens definidos como incorpóreos e sua correspondência para a definição de ativo
intangível. Ou seja, através da NCP 3 - Ativos Intangíveis, nem todos os bens anteriormente
classificados como incorpóreos serão considerados ativos intangíveis;
Analisar os bens corpóreos (imóveis) de acordo com a NCP 8 - Propriedades de Investimento. Ou
seja, deverão verificar se cada um dos bens se enquadra na referida definição da norma e desse
modo, inscrita ou não no novo sistema contabilístico, como propriedade de investimento. Para
aqueles que se enquadrem na definição, aconselhamos, a sua reclassificação na conta 414 ainda em
POCAL, caso ainda não estejam;
Validar a informação constante da conta 44 (Imobilizado em curso) do POCAL, para posterior
carregamento, como fichas de bens de investimento em curso, que passam a constar do SNP. Neste
sentido, os planos de contas que apresentem o detalhe por obra (desagregação da conta 44), têm o
processo facilitado. Neste sentido, a desagregação da conta 45 (SNC-AP), pode ser construída
assumindo a mesma estrutura da conta 44 (POCAL);
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AIRC, 2017 Página 12 de 41
4. Fase de Transição
A fase de transição iniciar-se á entre 11 e 22 de dezembro de 2017, com a disponibilização das novas
aplicações do ERP AIRC, que irão implementar o SNC-AP.
4.1 Instalação das aplicações SNC, SNP e SNT
Público Alvo: Informática
Aplicação: listadas abaixo
Serão disponibilizadas no sítio web da AIRC, como habitualmente, as aplicações que vão implementar o SNC-
AP no ERP AIRC, nomeadamente:
Aplicação Descrição
SNC 25.00 Nova aplicação de Contabilidade que implementa o SNC-AP. Deve ser instalada em todos os PC’s
onde atualmente está instalado o SCA.
SNT 25.00 Nova aplicação de Tesouraria que implementa o SNC-AP. Deve ser instalada em todos os PC’s
onde atualmente está instalado o SGT.
SNP 25.00 Nova aplicação de Património que implementa o SNC-AP. Deve ser instalada em todos os PC’s
onde atualmente está instalado o SIC.
SCA 25.41 Atualização do SCA preparada para conviver com o novo regime de SNC-AP. Segue o habitual
processo de atualização automática das aplicações do ERP AIRC.
SGT 25.15 Atualização do SGT preparada para conviver com o novo regime de SNC-AP. Segue o habitual
processo de atualização automática das aplicações do ERP AIRC.
SIC 25.16 Atualização do SIC preparada para conviver com o novo regime de SNC-AP. Segue o habitual
processo de atualização automática das aplicações do ERP AIRC.
TAX 25.39 Atualização do TAX preparada para conviver com o novo regime de SNC-AP. Segue o habitual
processo de atualização automática das aplicações do ERP AIRC.
SGF 25.12 Atualização do SGF preparada para conviver com o novo regime de SNC-AP. Segue o habitual
processo de atualização automática das aplicações do ERP AIRC.
GES 25.18 Atualização do GES preparada para conviver com o novo regime de SNC-AP. Segue o habitual
processo de atualização automática das aplicações do ERP AIRC.
OAD 25.18 Atualização do OAD preparada para conviver com o novo regime de SNC-AP. Segue o habitual
processo de atualização automática das aplicações do ERP AIRC.
SCE 25.11 Atualização do SCE preparada para conviver com o novo regime de SNC-AP. Segue o habitual
processo de atualização automática das aplicações do ERP AIRC.
GCP 25.05 Atualização do GCP preparada para conviver com o novo regime de SNC-AP. Segue o habitual
processo de atualização automática das aplicações do ERP AIRC.
SGR 25.17 Atualização do SGR preparada para conviver com o novo regime de SNC-AP. Segue o habitual
processo de atualização automática das aplicações do ERP AIRC.
SGA 25.64 Atualização do SGA preparada para conviver com o novo regime de SNC-AP. Segue o habitual
processo de atualização automática das aplicações do ERP AIRC.
4.1.1 Utilizadores e permissões para as novas aplicações
De forma a reduzir o esforço de configuração informática das novas soluções, a instalação do SNC, SNP e SNT
faz automaticamente a cópia das permissões dos utilizadores das aplicações POCAL para SNC-AP. Desta
forma, todos os utilizadores que tinham permissão para trabalhar com o SCA, ficam exatamente com o mesmo
nível de permissão para o SNC, não sendo necessário definir novos logins nem atribuir permissões.
O mesmo automatismo foi criado em relação à Tesouraria (utilizadores do SGT transitam automaticamente
para o SNT) e do Património (do SIC para o SNP).
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4.1.2 Backups de Base de Dados
Devem efetuar o backup da Base de Dados nos seguintes momentos:
Previamente à instalação das novas aplicações;
Previamente à inicialização do SNC-AP (ponto 4.2, na página seguinte);
Final do ano (antes da entrada em vigor do orçamento no SNC-AP);
Para efetuar o backup da Base de Dados, devem entrar no servidor de Base de Dados, com o utilizador
informix, e efetuar os seguintes passos:
1. Garantir que não há nenhum utilizador ligado;
2. Posicionar-se numa pasta específica para os Backups do SNC-AP;
3. Executar o backup com a instrução:
dbexport autarquia -ss
Será importante cada backup ser feito para localizações distintas, de forma a garantir a possibilidade de
recuperação dos dados no ponto respetivo.
Em caso de dúvida neste ponto, por favor, contacte os nossos serviços técnicos (das@airc.pt)
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AIRC, 2017 Página 14 de 41
4.2 Executar rotina de inicialização do SNC
Público Alvo: Contabilista Público, Contabilidade
Aplicação: SNC
ATENÇÃO
Ao efetuar esta rotina, a preparação do plano de contas passará a ser feita na aplicação SNC,
deixando de estar disponível no SCA;
De igual forma, com a execução desta rotina, a preparação do orçamento também terá que ser feita
na aplicação SNC, deixando de estar disponível no SCA;
A primeira vez, que for estabelecida a ligação à base de dados, com a nova aplicação SNC, será disponibilizado
um assistente de inicialização de tabelas:
O utilizador deverá premir no botão Inicializar Tabelas, para que o processo tenha início
Muito importante: esta rotina deverá ser executada previamente à entrada em vigor do orçamento para o
ano de 2018, para que a rotina de entrada em vigor crie e movimente as contas da classe 0 pertencentes ao
plano de contas multidimensional (PCM) do SNC-AP, conforme configurado previamente no SCA, na fase de
preparação. Aconselhamos a sua execução durante a última semana de dezembro, garantindo previamente
que a preparação do orçamento de 2018 está concluída no SCA.
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4.3 Definição de entidades no SNC
Público Alvo: Contabilista Público, Contabilidade
Aplicação: SNC
4.3.1 Grupo autárquico e perímetro de consolidação de contas
Para a construção do balancete mensal do SISAL (novo Sistema de prestação de contas à DGAL) é necessário
detalhar os movimentos por NIF, no caso dos que constam do perímetro de consolidação da Entidade.
Paralelamente, para efeitos de construção de Demonstrações Financeiras Consolidadas (consolidação de
contas), será igualmente necessário definir, dentro das entidades que constituem o Grupo Autárquico, quais
se encontram dentro do perímetro de consolidação.
Neste sentido, disponibilizamos no SNC, no menu Tabelas Grupo Autárquico um interface para o
preenchimento desta informação.
É muito importante que esta informação se encontre introduzida antes de se iniciar a movimentação diária,
para que os Balancetes submetidos estejam corretos.
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AIRC, 2017 Página 16 de 41
4.3.2 Lista de entidades por classificador complementar 1 (CC1)
De igual forma, disponibilizamos no SNC, no menu Tabelas Classificador Complementar 1 um interface
para a definição da lista de entidades (Clientes / Fornecedores) que concorrem para cada código do
Classificador Complementar 1 (CC1) do SNC-AP.
É muito importante que esta informação se encontre introduzida antes de se iniciar a movimentação diária,
para que os movimentos contenham esta informação, que será necessária para diversos reportes do SNC-AP.
De acordo com informação da UniLeo, publicada a 24/11/2017 em https://www.unileo.gov.pt/informacoes,
ficámos a saber que:
“O Decreto-Lei nº 192/2015 de 11 de setembro, que aprova o SNC-AP, apresenta no anexo III-Plano de Contas
Multidimensional (PCM) um classificador de entidades (classificador complementar 1). Este classificador só seria
necessário se o PCM viesse a substituir o classificador económico para a contabilidade orçamental. Como tal não irá
acontecer, este classificador complementar 1 deixa de ser necessário, pelo que será excluído da próxima revisão do
PCM.”
Optámos por não retirar este classificador da aplicação, dado que apesar desta informação publicada, o DL
192/2015 ainda se encontra em vigor. Qualquer explicação adicional sobre a utilização deste classificador,
deverá ser requerida à CNC ou à UniLeo.
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4.4 Encerramento do ano na tesouraria (SGT)
Público Alvo: Tesouraria, Contabilista Público, Contabilidade
Aplicação: SGT
Para o encerramento da Tesouraria, o utilizador deverá encerrar a última folha de caixa do ano, na aplicação
do SGT e no primeiro dia útil do ano seguinte, deverá entrar com a aplicação SNT. Deste modo, no SGT não
ocorrerá qualquer encerramento do ano, uma vez que passará a existir uma nova aplicação de tesouraria
(o SNT), que irá requerer o registo de saldos iniciais.
Nota: A inscrição dos saldos iniciais de 2018 deverá ser efetuada com base no Resumo Diário de Tesouraria
da última folha de caixa de 2017.
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4.5 Entrada em vigor do Orçamento no SNC
Público Alvo: Contabilista Público, Contabilidade
Aplicação: SNC
A entrada em vigor do orçamento para o ano de 2018 só pode ser executada após a rotina de inicialização do SNC.
Caso ainda não o tenha feiro, consulte por favor o Capítulo 4.2 deste documento.
Posteriormente ao procedimento de arranque no SNC, deverá proceder-se à entrada em vigor do orçamento
no ano 201,8, que decorrerá de forma similar aos anos anteriores. Neste sentido, o utilizador deverá aceder
ao SNC e através do menu Documentos Previsionais> Entrada em vigor> Orçamento em Preparação
entrar em vigor com o orçamento.
Nota: previamente à entrada em vigor, o utilizador deverá aprovar o orçamento e incluir a data de aprovação
do mesmo.
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4.6 Abertura do ano na tesouraria (SNT)
Público Alvo: Tesouraria, Contabilista Público, Contabilidade
Aplicação: SNT
Conforme referido no capítulo 4.4, a abertura do ano na nova aplicação de tesouraria (SNT) irá requerer a inserção
dos saldos iniciais. A primeira vez que o Responsável pela Tesouraria entrar no SNT, será executado o assistente de
abertura do ano:
Este procedimento encontra-se detalhado no documento: Abertura da Tesouraria
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4.7 Rotinas de transição da receita no ERP AIRC
Público Alvo: Contabilista Público, Contabilidade, Serviços Emissores
Aplicação: TAX, SGF, SNT, SNC, SEF, SGA, SGR
O processo de transição da receita no ERP AIRC é em tudo semelhante ao realizado habitualmente pelos utilizadores
nos anos anteriores, e só pode ser executado após a entrada em vigor do orçamento no SNC. A principal alteração
no processo é transparente para os utilizadores, dado que nesta transição, as aplicações vão utilizar as tabelas de
correspondência POCAL SNC-AP para reclassificar automaticamente os artigos de receita para 2018.
Com a entrada em vigor do orçamento no início de 2018 e o PCM (Plano de Contas Multidimensional) estruturado
em conformidade com as regras do normativo (SNC-AP), existe a necessidade efetuar a atualização das classificações
associadas aos artigos de receita.
Por conseguinte, o utilizador deverá aceder ao menu Ferramentas> Transição das Classificações dos artigos de
receita e proceder à atualização para o plano de 2018. De salientar, que este processo utiliza a correspondência
existente na conversão de planos entre anos da aplicação do SNC-AP. Por conseguinte, se todo o plano estiver
estruturado, a maioria das contas estarão correspondidas (entre os planos POCAL e SNC-AP). Mais se acrescenta, que
dentro do possível, o objetivo último, nesta conversão, será a correspondência linear das classificações patrimoniais,
ou seja, a uma conta POCAL deverá corresponder uma conta SNC-AP.
Nota: previamente ao processo de atualização de classificações, as contas da classe 7 deverão ter associadas os
códigos de IVA
Este procedimento encontra-se detalhado no documento: Transição da Receita
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4.8 Rotinas de transição de dívida e saldos iniciais no SNC
Público Alvo: Contabilista Público, Contabilidade
Aplicação: SNC
Após a entrada em vigor do orçamento para o ano de 2018, o utilizador poderá iniciar o processo de
reconhecimento da informação no novo normativo. Este deverá ser iniciado pela transição obrigatória dos
compromissos assumidos e não pagos (no SNC, através do menu Abertura e Encerramento> Transferência
Orçamental). Este procedimento, será semelhante aos ocorridos nos períodos anteriores.
Seguidamente, deverá ser inscrita a informação, ao nível dos saldos iniciais 2018, através do menu Abertura
e Encerramento> Saldos Iniciais. Em virtude da adoção do novo normativo, a transição dos saldos não
poderá ser automática como em anos anteriores, mas a aplicação SNC disponibiliza alguns mecanismos
auxiliares, que ajudarão na obtenção dos valores a inscrever como saldo inicial.
Este procedimento encontra-se detalhado no documento: Transição de Dívida e Saldos Iniciais
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4.9 Configuração das folhas de vencimentos no SNC
Público Alvo: Contabilista Público, Contabilidade, Recursos Humanos
Aplicação: SNC, SGP
Para o processamento de vencimentos, na nova aplicação do SNC-AP, será necessária a adaptação das contas
de terceiros e de gastos aos códigos de remuneração. Deste modo, para o efeito o utilizador deverá aceder
ao menu Mov. Diária > Despesa > Ligação a Vencimentos > Classificação dos códigos de Remuneração.
Seguidamente, os códigos de remuneração, que estejam associados às folhas de vencimentos deverão ser os
mesmos selecionados individualmente e através do acesso aos detalhes, deverão ser preenchidas as contas
de terceiros e de gastos. Conforme consta no exemplo, que se segue:
Paralelamente alertamos para as seguintes subdivisões existentes nas contas de gastos e que poderão
necessitar de reconfiguração da estrutura de folhas de vencimentos.
630 - Remunerações dos titulares de órgãos de soberania e membros de órgãos autárquicos;
631 - Remunerações dos órgãos sociais e de gestão;
632 - Remunerações do pessoal
A distinção destes gastos implica que as folhas de vencimentos apresentem esta subdivisão. De salientar, que
o registo das remunerações dos titulares de órgãos sociais e de gestão das entidades públicas com conselho
de administração ou conselho diretivo, das instituições de ensino superior, de outras instituições públicas com
órgãos sociais, não será aplicável à administração local autárquica.
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Relativamente à remuneração do pessoal, temos agora uma tipificação do vínculo contratual nas contas de
gastos, o que poderá implicar, que esta subdivisão seja repercutida na estrutura de folhas de vencimentos (na
componente de despesas com pessoal).
63211 Remuneração base
632111 Pessoal em regime de nomeação definitiva e contrato de trabalho em funções públicas por
tempo indeterminado
632112 Pessoal em regime de nomeação transitória e contrato de trabalho em funções públicas a termo
resolutivo
632113 Pessoal em regime de contrato individual de trabalho a termo resolutivo incerto
632114 Pessoal em regime de contrato individual de trabalho a termo resolutivo certo
632115 Pessoal em cedência de interesse público e em comissão de serviço
632116 Pessoal em comissão de Serviço Dirigentes
632117 Pessoal em mobilidade especial
…
632119 Pessoal em qualquer outra situação
Pretende-se que seja possível distinguir as diferentes contas de gastos, o que não poderá ocorrer se tivermos
os vencimentos de pessoal processados numa única folha de vencimentos.
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4.10 Rotinas de encerramento de ano dos armazéns
Público Alvo: Armazéns, Aprovisionamento, Contabilista Público, Contabilidade
Aplicação: GES e OAD
O processo de encerramento do GES/OAD é em tudo semelhante ao realizado habitualmente pelos
utilizadores nos anos anteriores.
Este procedimento encontra-se detalhado no documento: Encerramento GES e OAD
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4.11 Transição do Património
Público Alvo: Património, Contabilista Público, Contabilidade
Aplicação: SNP, SIC
De forma muito resumida, as tarefas a executar na nova aplicação de Património para SNC-AP (SNP) e na
antiga (SIC) deverão ser as seguintes:
4.11.1 Abertura do ano no SNP
A abertura do ano no SNP pode ocorrer em qualquer momento, após a entrada em vigor do SNC-AP.
4.11.2 Reclassificação dos ativos
Preencher e validar as equivalências CIBE CC2 para as quais a aplicação não tenha conseguido
determinar a correspondência de forma automática;
Associação dos contratos de locação financeira aos ativos respetivos;
4.11.3 Encerramento do SIC
O processo de encerramento do SIC é em tudo semelhante ao realizado habitualmente pelos utilizadores nos
anos anteriores.
4.11.4 Após encerramento do ano no SIC
Transferir ou abater os ativos que não sejam intangíveis, ao abrigo da NCP 3 - Ativos Intangíveis;
Carregar os ativos de investimentos em curso, de acordo com os saldos apurados no processo de
transição POCAL SNC-AP das contas 45.
Reconhecer / desreconhecer ativos da entidade de acordo com o princípio da substância sobre a
forma conforme a NCP 3, NCP 5 e NCP 8;
Atribuir classificador CC2 aos ativos, de acordo com as equivalências CIBE CC2 anteriormente
definidas;
Este procedimento encontra-se detalhado no documento: Transição do Património
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4.12 Construção do Balanço de Abertura no SNC
Público Alvo: Contabilista Público, Contabilidade
Aplicação: SNC
Durante toda a fase de transição, e fase de aplicação do SNC-AP, o Contabilista Público deverá ir registando
os ajustamentos necessários face ao último Balanço preparado em POCAL, de forma a constituir o Balanço de
Abertura do SNC-AP. Seguem-se alguns exemplos das operações a registar:
Reconhecer todos os ativos e passivos cujo reconhecimento é exigido pelas Normas de
Contabilidade Pública;
Reconhecer itens como ativos apenas se os mesmos forem permitidos pelas Normas de
Contabilidade Pública;
Reclassificar itens que foram reconhecidos de acordo com o POCAL, numa categoria, mas de acordo
com as Normas de Contabilidade Pública pertencem a outra categoria;
Aplicar as Normas de Contabilidade Pública na mensuração de todos os ativos e passivos
reconhecidos;
Construção do mapa de reconciliação para o balanço de abertura de acordo com o SNC-AP,
conforme definido no Manual de Implementação do SNC-AP;
Os ajustamentos acima referidos deverão ser lançados no SNC, através do menu Abertura e Encerramentos>
Regularização de Saldos Iniciais, onde são apresentados os tipos de documentos passíveis de serem
utilizados. Desta forma, o mapa de reconciliação para o balanço de abertura apresentará a transposição para
o novo normativo (SNC-AP).
Este procedimento encontra-se detalhado no documento: Balanço de Abertura
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4.13 Encerramento do exercício de 2017 (POCAL) no SCA
Público Alvo: Contabilista Público, Contabilidade
Aplicação: SCA, SNC
A contabilidade encerrará o ano de 2017 (em POCAL) após se proceder ao apuramento do resultado líquido. Tal
procedimento poderá ser executado através do apuramento de resultados, constante do menu Prestação de
Contas> Apuramento de Resultados do SCA.
O processo habitual de encosto de saldos não irá ocorrer, uma vez que os saldos iniciais de 2018 são inseridos no
SNC, conforme descrito no capítulo 4.8. O processo de transição de saldos retomará a sua forma totalmente
automatizada na transição de 2018 para 2019 e seguintes.
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5. Fase de Aplicação
Após a entrada em vigor do orçamento em SNC-AP, os utilizadores podem iniciar a movimentação normal do dia-a-
dia. O funcionamento nas novas aplicações (SNC, SNT e SNP) é idêntico ao das suas antecessoras (SCA, SGT e SIC
respetivamente), em termos de funcionalidades. Alguns écrans foram melhorados, e outros são efetivamente novos,
de forma a dar resposta às alterações introduzidas pelo novo normativo.
Detalhamos nos pontos seguintes as principais operações que mudam relativamente ao anterior normativo, e que
poderão ter que executar logo nos primeiros dias do ano de 2018.
5.1 Processamento de Vencimentos
No primeiro acesso à janela das classificações dos códigos de remuneração, através do menu Mov. Diária>
Despesa> Ligação a Vencimentos> Classificação dos Códigos de Remuneração, a aplicação efetuará a
leitura das correspondências existentes entre as contas dos planos POCAL/SNC-AP, assim como das
classificações orçamentais. Após esta fase, o sistema preencherá automaticamente os códigos com as novas
contas e classificações orçamentais.
Nota: realçamos a necessidade de previamente à entrada na janela, que seja estabelecida a correspondência
entre as contas dos planos POCAL e SNC, assim como para as classificações económicas e orgânicas.
Recomendamos também que sejam efetuadas as alterações descritas no ponto 4.9 previamente ao
processamento dos vencimentos no SGP.
O processamento de vencimentos decorrerá de forma similar, ao que acontece para o SCA, ou seja, o sistema
criará de forma automática o processo de despesa inerente, até à fase da emissão das Ordens de Pagamento.
Para o referido processamento deverá ser utilizado o módulo de processamento das OP’s, constante do menu
Mov. Diária> Despesa> Ligação a Vencimentos>Processamento das OP’s.
Este procedimento encontra-se detalhado no documento: Processamento de Vencimentos
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5.2 Processamento de Retenções e Descontos em Obrigações
Com o novo normativo, os descontos e retenções processados na despesa, passam a ser considerados como
despesa orçamental. Naturalmente, isto implicará uma alteração na forma como a despesa é processada.
A nível da despesa de vencimentos, o sistema passará a movimentar os abonos e descontos, como despesa
orçamental, sendo por isso utilizadas contas de terceiros (para a componente do abono) e as contas de
descontos ou retenções (para a componente do desconto). Associadas aos descontos passarão a constar
também classificações orçamentais, que serão as mesmas das classificações dos abonos.
Relativamente aos restantes processos de despesa, as retenções e descontos vão passar a ser consideradas
como um desdobramento à fatura original. Ou seja, o valor do desconto ou retenção será deduzido ao
montante da fatura, com a respetiva movimentação das contas de terceiros e de retenções ou descontos, para
titular o desdobramento. Desta forma, a ordem de pagamento ao fornecedor será emitida pelo seu valor
líquido, assim como, para a ordem de pagamento referente à retenção ou desconto, a ser paga à devida
entidade.
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5.3 Modificações orçamentais
Segundo o Decreto-lei 192 de 2015, " As Alterações orçamentais constituem um instrumento de gestão orçamental
que permite a adequação do orçamento à execução orçamental ocorrendo a despesas inadiáveis, não previsíveis ou
insuficientemente dotadas, ou receitas imprevistas. As alterações orçamentais podem ser modificativas ou permutativas,
assumindo a forma de inscrição ou reforço, anulação ou diminuição ou crédito especial."
Alteração orçamental por crédito especial corresponde a um incremento do orçamento de despesa com compensação
no aumento da receita cobrada.
Na sua natureza as modificações orçamentais mantêm-se similares ao que existia na aplicação do SCA, apenas em
SNC-AP, o seu funcionamento foi reestruturado de uma forma mais intuitiva na sua utilização.
O módulo das Modificações Orçamentais encontra-se estruturado de uma forma mais simplificada para que sejam
elaboradas as respetivas Modificações Orçamentais ao nível da Receita, Despesa e das Grandes Opções do Plano
(GOP´s), na mesma janela.
Receita
Para elaboração de uma Modificação Orçamento da Receita, deverá selecionar a opção
Nesta opção, deverá selecionar o pretendido, se alteração ou revisão, sendo posteriormente apresentada a janela da
Modificações aos Documentos Previsionais neste caso a alteração ao Orçamento da Receita.
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Assim sendo, nesta janela o funcionamento da respetiva inserção de reforços, anulações ou a inserção dos créditos
especiais na coluna da Previsão Modificada, deverá efetuar o duplo clique, sendo apresentada a janela ilustrada:
Logo que se considere que a Modificação esteja concluída, foi criada a possibilidade do próprio utilizador
verificar/analisar se a mesma se encontra validada, através da opção Verificar a Modificação.
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Seguidamente, deverá selecionar a opção: Proposta definitiva, sendo apresentada a janela: Criar Proposta definita
de Modificação Orçamental.
Após proposta definitiva, será apresentada a janela de Impressão de Modificações orçamentais, para que se possa
enviar para Aprovação pelos órgãos autárquicos da respetiva modificação orçamental, revisão ou alteração, é
necessário imprimir, através da opção: Imprimir modificação.
O processo final passa pela entrada em vigor da alteração ou revisão orçamental, sendo por isso necessário,
primeiramente, inserir a data de aprovação da modificação orçamental (opção: Aprovar Modificação) e
seguidamente, entrar em vigor, através da opção: Entrada em vigor da modificação.
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5.4 Garantias e Cauções em SNC-AP
Para a componente das garantias e cauções, disponibilizamos uma forma de controlo extra contabilística. Ou
seja, será possível continuar a utilizar os registos numa estrutura similar ao que ocorria para o POCAL, embora
não tenha expressão no plano de contas multidimensional (de acordo com as instruções da CNC, não
podemos usar a conta 093, nem nenhuma outra que exista atualmente no PCM).
Complementa-se a informação referindo, que a movimentação de garantias e cauções se encontra prevista
no novo diploma, embora sendo consideradas como operações de tesouraria. Isto é, a constituição, reforço
ou desconto e restituição da garantia ou caução passam a ser contabilizadas, exclusivamente, como operações
de tesouraria. Exclui-se, obviamente, a situação do acionamento da garantia ou caução que passa a ser receita
orçamental da instituição, com a consequente anulação como operação de tesouraria.
A transição dos saldos das contas 093 de Garantias e Cauções em POCAL para o novo registo SNC-AP, deve
ser feito, por opção do utilizador, na altura que achar mais adequada, após já não serem feitos registos de
Garantias e Cauções no último ano POCAL. A opção de conversão POCAL > SNC-AP encontra-se na janela de
Garantias e Cauções em Mov. Diária > Despesa > Garantias e Cauções no botão “Converter”. Caso seja
necessário, a conversão pode ser feita novamente a qualquer momento, sendo apagados os registos de
transição e recalculados de acordo com os saldos das contas 093.
As Garantias e Cauções são criadas, na transição, usando as obras associadas de acordo com o plano de contas
da 093, tendo ou não as Entidades desagregadas, de acordo com opção do SCA. As garantias e cauções
associadas a Contratos são criadas com ligação aos mesmos.
Sempre que possível, a criação, alteração e eliminação de Garantias e cauções devem ser realizadas no módulo
de Contratos para que o controlo efetivo dos montantes seja individualizado por contrato.
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5.5 Novo Código dos Contratos Públicos
No dia 1 de janeiro de 2018, para além de entrar em vigor o SNC-AP, entra igualmente em vigor o novo Código dos
Contratos Públicos (CCP), de acordo com o DL 111-B/2017. As aplicações da área de despesa disponibilizadas
juntamente com o SNC (a saber: SCE, GES, OAD, GCP), incorporam as seguintes alterações neste âmbito:
5.5.1 Novos tipos de procedimentos introduzidos pelo CCP
Foram introduzidos os seguintes tipos de procedimento, que são agora previstos no ERP AIRC:
Consulta prévia
Parcerias para a inovação
Adicionalmente, o SCE (Sistema de Controlo de Empreitadas) já prevê a possibilidade de Ajustes Diretos
Simplificados para a execução de empreitadas, no âmbito do novo CCP.
5.5.2 Legislação aplicável por tipo de procedimento
As versões disponibilizadas já têm pré-carregada toda a legislação associada aos tipos de procedimento, de
acordo com o novo CCP.
5.5.3 Controlo dos limites do ajuste direto e da consulta prévia referente ao art.º 113
As aplicações já estão preparadas para, a partir de 2018 calcular os valores dos limites de acordo com o novo
CCP (nº2 do artº 113º):
“Não podem ser convidadas a apresentar propostas, entidades às quais a entidade adjudicante já tenha adjudicado, no
ano económico em curso e nos dois anos económicos anteriores, na sequência de consulta prévia ou ajuste direto
adotados nos termos do disposto nas alíneas c) e d) do artigo 19.º e alíneas c) e d) do n.º 1 do artigo 20.º, consoante o
caso, propostas para a celebração de contratos cujo preço contratual acumulado seja igual ou superior aos limites
referidos naquelas alíneas.”
Os controlos são feitos nos mesmos moldes do anterior CCP, mas usando as novas regras.
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5.6 Reembolsos e restituições
Em SNC-AP, os reembolsos e restituições passam a ser um movimento exclusivamente de receita. Como tal,
alterámos a forma de tratamento dos mesmos, da seguinte forma:
5.6.1 Receita automática
Nos clientes que já têm SGF instalado, para emitir reembolsos e restituições será necessário em primeiro lugar
dar permissões aos utilizadores para emissão de reembolsos/restituições, em cada aplicação na opção de
menu Ferramentas Permissão de Acesso aos Reembolsos/Restituições.
Depois disso, para emitir um reembolso ou restituição, deve em primeiro lugar selecionar a fatura que deseja
reembolsar, e emitir uma Nota de Crédito de Reembolso / Restituição, usando um botão específico para o
efeito:
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O processo de um reembolso ou restituição pode ser seguido a partir de uma janela específica, como no
exemplo abaixo, a partir da qual pode ser anulado, pago ou reposto um reembolso ou restituição:
Os movimentos de emissão e anulação de reembolsos ou restituições aparecerão no interface de reconciliação
da receita, para lançamento automático no SNC.
Os movimentos de pagamento e reposição de reembolsos, serão validados no SNT num interface específico
para o efeito (semelhante aos já existente para a cobrança/anulação de receita automática), e posteriormente
ao fecho da folha de caixa no SNT, aparecerão para reconciliar nos movimentos de cobrança do interface da
receita automática do SNC.
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5.6.2 Receita manual
Para outros tipos de receita, não baseadas em faturas, ou para clientes que não tenham a faturação ativada,
disponibilizamos janelas específicas para o registo dos movimentos de reembolsos ou restituições, no menu
abaixo mostrado:
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5.7 Prestação de contas
5.7.1 Autoridade Tributária e Aduaneira (AT)
Não há alterações à forma como são elaboradas e entregues as habituais declarações de IVA e Modelo 10.
5.7.2 Tribunal de Contas (TC)
Ainda não está definido se o TC vai exigir uma prestação de contas específica ou se irá obter os dados
diretamente ao sistema centralizado de prestação de contas da DGO (S3CP).
Como tal, dada esta indefinição, a aplicação ainda não tem nenhuma prestação de contas específica para o
TC, disponibilizando no entanto no menu Prestação de Contas Documentos Finais, todos os mapas de
prestação de contas exigidos pelo DL 192/2015.
5.7.3 Direção Geral das Autarquias Locais (DGAL)
Existem neste momento duas entradas específicas no menu Prestação de Contas para esta entidade:
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5.7.3.1 Envio para SISAL
Ao contrário do que acontecia para o anterior sistema de prestação de contas (SIIAL), a nova plataforma da
DGAL para prestação de contas em SNC-AP, o SISAL, só permite o envio dos reportes periódicos através de
WebService.
Como tal, na nova aplicação SNC, criámos uma nova entrada de menu para o efeito (Prestação de Contas
Envio SISAL), que acede ao interface de comunicação e envio dos mapas em formato XML para o SISAL:
De acordo com a documentação disponibilizada no site do SISAL (https://appls.portalautarquico.pt/sisal/) será
obrigatória a entrega dos seguintes reportes por esta via:
Reporte Periodicidade Detalhes
CPLC N/A Correspondência entre Plano de Contas Local e Plano de Contas Central
Será obrigatoriamente a primeira demonstração a ser entregue, no início de
cada ano, ou sempre que existirem alterações ao plano de contas local.
BA Mensal Balancete Analítico
DDORC Mensal Demonstração do Desempenho Orçamental
DOREC Mensal Demonstração da Execução Orçamental da Receita
DODES Mensal Demonstração da Execução Orçamental da Despesa
BLC Mensal Balanço
DTAS Mensal Dívidas a Terceiros por Antiguidade de Saldos
DR Mensal Demonstração de Resultados
DAPL Mensal Demonstração das Alterações no Património Líquido
DFC Mensal Demonstração dos Fluxos de Caixa
EC Mensal Encargos Contratuais
AI Trimestral Ativos Intangíveis
AFT Trimestral Ativos Fixos Tangíveis
PI Trimestral Propriedades de Investimento
DPPI Mensal Demonstração de Execução do Plano Plurianual de Investimentos
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5.7.3.2 Mapas DGAL
Nesta opção poderá aceder a todos os reportes SIIAL que ainda se mantêm ativos em SNC-AP, que são os
seguintes:
Endividamento, Empréstimos, Leasing, Factoring, Contribuição de SM, AM e SEL para o
Endividamento, Receitas Municipais, Despesas com Pessoal, Grupo Autárquico, Fundo Social
Municipal, Fundos Disponíveis e Transferências e Subsídios
De igual forma, pode também aceder aos mapas do SISAL, correspondentes aos reportes descritos no ponto
anterior.
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5.8 Movimentos extintos em SNC-AP
5.8.1 Receita Virtual
Com a entrada em vigor do normativo, cessa a distinção entre receita eventual e virtual, isto é, não estão
contempladas no PCM (Plano de contas multidimensional) contas para o efeito, que permitam o registo da
responsabilidade do tesoureiro ou mesmo dos outros agentes. Por este motivo, o menu existente na aplicação
do SNC, passa a dispor de uma única entrada para a receita.
Naturalmente, aquando da preparação dos orçamentos previsionais, nas definições deixará de constar a opção
de ativação da receita virtual.
5.8.2 Débitos ao Tesoureiro
Como consequência do ponto anterior, os débitos ao tesoureiro cessam igualmente, uma vez que deixarão
de ter repercussão na contabilidade.
Embora o tesoureiro possa manter a seu cargo documentos cujo prazo de pagamento já foi ultrapassado, mas
a sua expressão contabilística não será possível, uma vez que não existem contas para o efeito. Deste modo,
a virtualização da receita, com a expressão do débito ao tesoureiro, passa a ser uma operação interna e não
contabilizável.
5.8.3 Contas de Ordem
O normativo que regulamenta o SNC-AP, embora contemple as contas de ordem, no plano de contas
multidimensional, redefine a sua natureza, passando por isso a registar passivos contingentes.
Deste modo, como referido no ponto 5.6.1, a contabilização da responsabilidade cessa de existir e por
inerência a figura da receita virtual. De forma similar, a movimentação de garantias e cauções, através da classe
093 deixa de existir (ver o ponto específico sobre Garantias e Cauções em SNC-AP, neste manual).
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