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Política pública para Política pública para
atendimentoatendimento de crianças e de de crianças e de
adolescentes com graves adolescentes com graves
sofrimento psíquico no sofrimento psíquico no
Município do Rio de JaneiroMunicípio do Rio de Janeiro
Assessoria de saúde mental na área Técnica infanto-juvenil da Secretaria Municipal de
Saúde
Um pouco da história....Um pouco da história....
Atendimento de crianças e Atendimento de crianças e adolescentes com grave sofrimento adolescentes com grave sofrimento
psíquicopsíquico
Foco na deficiência;Foco na deficiência;
Tratamento realizado na rede Tratamento realizado na rede filantrópica ou associações de pais;filantrópica ou associações de pais;
Ideário de proteçãoIdeário de proteção..
Problemas encontradosProblemas encontrados
Estado delegando o cuidado;Estado delegando o cuidado;
Quadro de abandono e exclusãoQuadro de abandono e exclusão;
Grande número de crianças Grande número de crianças institucionalizadas (abrigos, institucionalizadas (abrigos, educandários e hospitais educandários e hospitais psiquiátricos)psiquiátricos)
Política PublicaPolítica Publica
Constituição Federal 1988 dá a Constituição Federal 1988 dá a criança e ao adolescente a condição criança e ao adolescente a condição de cidadãde cidadã
ECA – 1990 – condição de sujeitos de ECA – 1990 – condição de sujeitos de direito direito
Lei 8080 - 1990 – sistema único de Lei 8080 - 1990 – sistema único de saúde saúde
Movimento da reformaMovimento da reforma;;
Política de Saúde Política de Saúde MentalMental
SUS – Sistema Único de SUS – Sistema Único de
SaúdeSaúde
Diretrizes do Ministério da Diretrizes do Ministério da
Saúde na área de Saúde Saúde na área de Saúde
MentalMental
Política de Saúde Mental infanto Política de Saúde Mental infanto juveniljuvenil
I Conferencia Nacional de Saúde Mental (1987)I Conferencia Nacional de Saúde Mental (1987) Ausência de uma política publica de saúde Mental para a infância e Ausência de uma política publica de saúde Mental para a infância e
adolescência, carência de recursos humanos especializados e a adolescência, carência de recursos humanos especializados e a ausência de legislação especificaausência de legislação especifica
II Conferencia de Saúde Mental (1992) II Conferencia de Saúde Mental (1992) aponta para a “desinstitucionalização de crianças e adolescentes”; aponta para a “desinstitucionalização de crianças e adolescentes”;
acrescenta “que as acrescenta “que as ações de saúde mental devem integrar-se às ações de saúde mental devem integrar-se às outras políticas sociais, como educação, cultura, esporte e lazer, outras políticas sociais, como educação, cultura, esporte e lazer, seguridade social e habitação, tendo definido o seu alcance seguridade social e habitação, tendo definido o seu alcance preventivo e intersetorial. preventivo e intersetorial.
......Deve ser proibida a existência de escolas especiais e de centros de Deve ser proibida a existência de escolas especiais e de centros de atendimento exclusivo para deficientes, abrindo-se os já existentes atendimento exclusivo para deficientes, abrindo-se os já existentes
para a comunidade em geral, considerando-se fundamental a para a comunidade em geral, considerando-se fundamental a desinstitucionalização e enfrentamento da segregação”.desinstitucionalização e enfrentamento da segregação”.
Lei 10.216 – 2001Lei 10.216 – 2001
III Conferencia Nacional de Saúde Mental (2001) III Conferencia Nacional de Saúde Mental (2001) Aponta a necessidade de ações imediatas e redirecionamento do Aponta a necessidade de ações imediatas e redirecionamento do
modelo assistencialmodelo assistencial
Portaria 336/2002 – CAPS, CAPSI, CAPS adPortaria 336/2002 – CAPS, CAPSI, CAPS ad
Criação do Fórum Nacional de Saúde Mental Criação do Fórum Nacional de Saúde Mental infanto Juvenil (2004) Brasília “infanto Juvenil (2004) Brasília “Diretrizes para o Diretrizes para o processo de desinstitucionalização de cr e adolescentes em processo de desinstitucionalização de cr e adolescentes em
território Nacionalterritório Nacional””
Política de Saúde Mental infanto Política de Saúde Mental infanto juveniljuvenil
Política de Saúde Mental infanto Política de Saúde Mental infanto juveniljuvenil
Fórum Nacional de Saúde Mental Infanto Juvenil Fórum Nacional de Saúde Mental Infanto Juvenil
(2005)(2005) CuritibaCuritiba““A Articulação dos Campos da Saúde e do direito nas Políticas e nas A Articulação dos Campos da Saúde e do direito nas Políticas e nas
praticas Publicas de Atenção “a infância e adolescência”praticas Publicas de Atenção “a infância e adolescência”
Lançamento do livro “Caminhos para uma política Lançamento do livro “Caminhos para uma política de saúde mental infanto juvenil” (2005) publicação de saúde mental infanto juvenil” (2005) publicação do Ministério da saúdedo Ministério da saúde
Fórum Nacional de Saúde Mental Infanto Juvenil Fórum Nacional de Saúde Mental Infanto Juvenil (Junho/ 2006) Salvador(Junho/ 2006) Salvador
Fórum Nacional de Saúde Mental Infanto Juvenil Fórum Nacional de Saúde Mental Infanto Juvenil (dezembro/ 2006) Brasília(dezembro/ 2006) Brasília
Fórum Nacional de Saúde Mental Infanto Juvenil Fórum Nacional de Saúde Mental Infanto Juvenil (Junho/ 2007) Rio de Janeiro (Junho/ 2007) Rio de Janeiro
““Rede de cuidados na perspectiva da intersetorialidade”Rede de cuidados na perspectiva da intersetorialidade”
Seminário Interno / MS (Novembro/2008)Seminário Interno / MS (Novembro/2008)“ “ Infância e adolescência e Álcool e drogas”Infância e adolescência e Álcool e drogas”
Fórum Nacional de Saúde Mental Infanto Juvenil Fórum Nacional de Saúde Mental Infanto Juvenil (março/ 2009) Brasília (março/ 2009) Brasília
“ “ Álcool e Outras Drogas: atenção Integal e Inclusão”Álcool e Outras Drogas: atenção Integal e Inclusão”
Política de Saúde Mental infanto Política de Saúde Mental infanto juveniljuvenil
Política de Saúde Mental infanto Política de Saúde Mental infanto juveniljuvenil
IV Conferência Nacional de Saúde Mental IV Conferência Nacional de Saúde Mental Intersetorial (2010)Intersetorial (2010)
Ratifica a necessidade de assegurar, em todo território Nacional, o Ratifica a necessidade de assegurar, em todo território Nacional, o acesso e tratamento para crianças e adolescentes e jovens com acesso e tratamento para crianças e adolescentes e jovens com sofrimento psíquico, através da montagem de uma rede publica sofrimento psíquico, através da montagem de uma rede publica ampliada de atenção em Saúde Mental – de base comunitária e ampliada de atenção em Saúde Mental – de base comunitária e fundamentado intersetorialfundamentado intersetorial..
Fórum Nacional de Saúde Mental Infanto Juvenil Fórum Nacional de Saúde Mental Infanto Juvenil (2012) Brasília(2012) Brasília
Fórum Estadual Intersetorial Fórum Estadual Intersetorial de Saúde Mental Infanto de Saúde Mental Infanto JuvenilJuvenil
Acontece mensalmente e reúne todos Acontece mensalmente e reúne todos os municípios;os municípios;
São discutidas questões que São discutidas questões que atravessam todos os serviços; atravessam todos os serviços;
Discute a implementação das Discute a implementação das políticas;políticas;
Reforça os princípios do SUSReforça os princípios do SUS
Fórum de Saúde Mental nas Fórum de Saúde Mental nas áreasáreas
Acontece mensalmente e reúne Acontece mensalmente e reúne todos os dispositivos da rede;todos os dispositivos da rede;
São discutidas casos, questões da São discutidas casos, questões da área, ações; área, ações;
A Clinica e os processos políticosA Clinica e os processos políticos
A clinica de crianças e adolescentes por si A clinica de crianças e adolescentes por si só é intersetorial e necessita da só é intersetorial e necessita da construção de uma rede para funcionar;construção de uma rede para funcionar;
O tempo todo convoca outros atores O tempo todo convoca outros atores como a família, a escola, a assistência como a família, a escola, a assistência social, a justiça, o esporte, o lazer, os social, a justiça, o esporte, o lazer, os amigos entre outros;amigos entre outros;
É uma clinica complexaÉ uma clinica complexa..
Reconhecer aquele que necessita e/ou procura o serviço Reconhecer aquele que necessita e/ou procura o serviço
– seja criança, o adolescente ou o adulto que o – seja criança, o adolescente ou o adulto que o
acompanha -, como portador de um pedido legítimo a ser acompanha -, como portador de um pedido legítimo a ser
levado em conta, implicando uma necessária ação de levado em conta, implicando uma necessária ação de
acolhimento;acolhimento;
Tomar em sua responsabilidade o agente do cuidado, Tomar em sua responsabilidade o agente do cuidado,
seja por meio dos procedimentos próprios ao serviço seja por meio dos procedimentos próprios ao serviço
procurado, seja em outro dispositivo do mesmo campo procurado, seja em outro dispositivo do mesmo campo
ou de outro, caso em que o encaminhamento devera ou de outro, caso em que o encaminhamento devera
necessariamente incluir o ato responsável daquele que necessariamente incluir o ato responsável daquele que
encaminha;encaminha;
Diretrizes Operacionais para os Diretrizes Operacionais para os serviços de saúde para criança e serviços de saúde para criança e adolescentesadolescentesDocumento elaborado por Ana Pitta, Luciano Elia, Maria Cristina Hoffmann e Maria Cristina Ventura Documento elaborado por Ana Pitta, Luciano Elia, Maria Cristina Hoffmann e Maria Cristina Ventura por solicitação da área técnica de saúde mental do Ministério da Saúdepor solicitação da área técnica de saúde mental do Ministério da Saúde
Conduzir a ação do cuidado de modo a Conduzir a ação do cuidado de modo a sustentar, em todo o processo, a condição da sustentar, em todo o processo, a condição da criança ou do adolescente como sujeito de criança ou do adolescente como sujeito de direitos e de responsabilidade, o que deve ser direitos e de responsabilidade, o que deve ser tomado tanto em sua dimensão subjetiva tomado tanto em sua dimensão subjetiva quanto social;quanto social;
Comprometer os responsáveis pela criança ou Comprometer os responsáveis pela criança ou adolescente a ser cuidado – sejam familiares ou adolescente a ser cuidado – sejam familiares ou agentes institucionais – no processo de atenção, agentes institucionais – no processo de atenção, situando-os, igualmente, como sujeitos da situando-os, igualmente, como sujeitos da demanda;demanda;
Garantir que a ação do cuidado seja melhor Garantir que a ação do cuidado seja melhor fundamentada nos recursos teórico-técnico e de fundamentada nos recursos teórico-técnico e de saber disponíveis aos profissionais, técnicos ou saber disponíveis aos profissionais, técnicos ou equipes atuantes no serviço, envolvendo a equipes atuantes no serviço, envolvendo a discussão com os demais membros da equipe e discussão com os demais membros da equipe e sempre referida aos princípios e as diretrizes sempre referida aos princípios e as diretrizes coletivamente estabelecidas pela política coletivamente estabelecidas pela política pública de saúde mental para constituição do pública de saúde mental para constituição do campo de cuidado;campo de cuidado;
Manter abertos os canais de Manter abertos os canais de articulação da ação com outros articulação da ação com outros
equipamentos do território, de modo a equipamentos do território, de modo a operar a lógica da rede ampliada de operar a lógica da rede ampliada de atenção. As ações devem orientar-se atenção. As ações devem orientar-se
de modo a tomar os casos em sua de modo a tomar os casos em sua dimensão territorial, ou seja, nas dimensão territorial, ou seja, nas múltiplas, singulares e mutáveis múltiplas, singulares e mutáveis
configurações, determinadas pelas configurações, determinadas pelas marcas e balizas que cada sujeito vai marcas e balizas que cada sujeito vai delineando em seus trajetos de vida. delineando em seus trajetos de vida.
Prevalência de transtornos Prevalência de transtornos mentais na população infanto mentais na população infanto
JuvenilJuvenil
Em torno de 10 a 20 % Em torno de 10 a 20 % segundo dados do Ministério segundo dados do Ministério da Saúde, deste 3 % a 4 % da Saúde, deste 3 % a 4 % necessitam de cuidados necessitam de cuidados intensivosintensivos
Contatos:Contatos:
sandragpacheco@terra.cosandragpacheco@terra.com.brm.br
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