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praticas faclitadoras

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Práticas facilitadoras no processo Práticas facilitadoras no processo avaliativo perante os transtornos avaliativo perante os transtornos de aprendizagem (de aprendizagem (dislexiadislexia, , discalculiadiscalculia, , disgrafiadisgrafia, , TDAHTDAH).).

Palestrante: Fabiola Rodrigues

Dificuldade de aprendizagem x Distúrbios de Dificuldade de aprendizagem x Distúrbios de aprendizagem aprendizagem. .

DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM ORIGEM PEDAGÓGICA

DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM ORIGEM NEUROLÓGICA

- Fatores orgânicos: saúde física deficiente, falta de integridade neurológica, alimentação inadequada ...

- Fatores psicológicos: inibição, fantasia, ansiedade,angústia, rejeição...

- Fatores ambientais: o tipo de educação familiar, o grau de estimulação que a criança recebeu desde os primeiros dias de vida, a influência dos meios de comunicação...

DISLEXIADISLEXIA

A dislexia é um transtorno genético e hereditário da linguagem que se caracteriza pela dificuldade de decodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico.

Transtorno da leitura / escrita.

Sintomas mais comuns:Sintomas mais comuns:Dificuldade para

ler, escrever e soletrar;

Dificuldade de entendimento do texto escrito;

Dificuldade para identificar fonemas, associá-los às letras e reconhecer rimas e aliterações;

Dificuldade para decorar a tabuada, reconhecer símbolos e conceitos matemáticos(discalculia);

Dificuldade na organização temporal, espacial e coordenação motora.

Observar: Observar: - Erros de leitura muito perceptível;- Erros de leitura muito perceptível;- Leitura inter- cortada e sem ritmo;- Leitura inter- cortada e sem ritmo;- Inversão de sílabas;- Inversão de sílabas;- Pula linhas, parágrafos;- Pula linhas, parágrafos;- Escrita de palavras com erros de - Escrita de palavras com erros de ortografia( mesmo os mais frequentes).ortografia( mesmo os mais frequentes).

Diagnóstico e tratamentoDiagnóstico e tratamento

Segundo a ABD ( Associação Brasileira de Dislexia):

“Todas as leis, legislação e diretrizes educacionais não são específicas para os disléxicos, apenas o engloba o que tange a inclusão escolar, como de qualquer cidadão”.

A inclusão do aluno disléxico na escola, como pessoa portadora de necessidade especial, está garantida e orientada por diversos textos legais e normativos.

A lei 9.394, de 20/12/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), por exemplo, prevê:

- que a escola o faça a partir do artigo 12, inciso I, no que diz respeito à elaboração e à execução da sua Proposta Pedagógica;

- que a escola deve prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento (inciso V);

- que se permita à escola organizar a educação básica em séries anuais, períodos semestrais e ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização (artigo 23);

- que a avaliação seja contínua e cumulativa, com a prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período (artigo 24, inciso V, a alínea a).

Diante de tais possibilidades, é possível construir uma Proposta Pedagógica e rever o Regimento Escolar considerando o aluno disléxico.

Práticas facilitadoras para Práticas facilitadoras para trabalhar em sala de aula.trabalhar em sala de aula.

Separar as palavras, formando Separar as palavras, formando uma frase relativa a cena.uma frase relativa a cena.

ObedeçaossinaisdetrânsitoObedeçaossinaisdetrânsito

PrecisamosaprenderaatravessaPrecisamosaprenderaatravessarasruasrasruas

Trabalhando com gibis.Trabalhando com gibis.

Como trabalhar com alunos Como trabalhar com alunos disléxicos na sala de aula.disléxicos na sala de aula.Trate o aluno disléxico com naturalidade. Ele

é um aluno como outro qualquer, apenas disléxico.

Use a linguagem direta, clara e objetiva.Fale olhando direto para ele, isso enriquece

e favorece a comunicação.Verifique sempre e discretamente se ele

demonstra estar entendendo sua explicação, assim como as anotações da lousa e agenda.

Observe se ele está interagindo com os colegas.

Dividir a aula em espaços de exposição, seguido de uma “discussão” e síntese ou jogo pedagógico.

Dar dicas e orientar o aluno como organizar-se e realizar as atividades na carteira.

Valorizar os acertos.É equivocado insistir em exercícios de

“fixação”, repetitivos e numerosos, isto não diminui sua dificuldade.

AvaliaçãoAvaliaçãoNa proposta pedagógica existem as

seguintes possibilidades:Provas escritas, de caráter operatório,

contendo questões objetivas e/ou dissertativas, realizadas individualmente e/ou em grupo, sem ou com consulta a qualquer fonte;

Provas orais, através de discurso, realizadas individualmente ou em grupo, sem ou com consulta a qualquer fonte;

c) Testes;

d) Atividades práticas, tais como trabalhos variados, produzidos e apresentados através de diferentes expressões e linguagens, envolvendo estudo, pesquisa, criatividade e experiências práticas, realizadas individualmente ou em grupo, intra ou extra classe;

Diários; Fichas avaliativas;Pareceres descritivos; Observação de comportamento, tendo por

base os valores e as atitudes identificadas nos objetivos da escola (solidariedade, participação, responsabilidade, disciplina e ética).

 ABD- Associação Brasileira de Dislexia

Não é necessário que alunos disléxicos fiquem em classe especial. Alunos disléxicos têm muito a oferecer para os colegas e muito a receber deles. Essa troca de humores e de saberes, além de afetos, competências e habilidades só faz crescer amizade, a cooperação e a solidariedade.

TDAH – TDAH – Transtorno do déficit Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade.de atenção e hiperatividade.

Transtorno neurobiológico, Transtorno neurobiológico, de origem genéticade origem genéticacaracterizado por distração, caracterizado por distração, agitação, impulsividade, agitação, impulsividade, dificuldade com organização dificuldade com organização e planejamento entre outras e planejamento entre outras características.características.

VAMOS COMPARAR!VAMOS COMPARAR! ANTIGAMENTE HOJE EM DIA

Diagnóstico e tratamentoDiagnóstico e tratamento

VÍDEO VÍDEO

TDAH TDAH

Análise dos desenhosAnálise dos desenhos

DISCUSSÃO DE CASO.DISCUSSÃO DE CASO.

Rafael é uma criança de 9 anos de idade que frequenta o 4ºano de uma escola particular de São Paulo.

A criança chegou ao consultório acompanhado de sua mãe com a seguinte queixa: desatenção e agitação.

Rafael foi encaminhado pela escola que, segundo relato da professora e da coordenadora pedagógica, apresenta dificuldade de aprendizagem e, como não consegue acompanhar o restante da turma acaba atrapalhando o andamento escolar.

A professora também relata que Rafael “cutuca” os colegas, não para sentado, quer ir sempre ao banheiro e não consegue se relacionar em grupo.

Rafael já está rotulado pelos colegas que o chamam de “burro e chato”.

A professora não sabe mais o que fazer, pois precisa passar o conteúdo, manter a classe concentrada e Rafael não deixa.

Em entrevista com a mãe de Rafael, ela também relata a agitação e desatenção no dia a dia.

Conta que quando bebê, Rafael sempre foi muito agitado, dormia pouco, chorava muito, mordia os coleguinhas na pré escola.

No desenvolvimento escolar, a mãe relata que Rafael demorou muito para se alfabetizar e sempre precisou de auxílio, tanto nas tarefas escolares quanto nas tarefas diárias.

Rafael tem TDAH?Rafael tem TDAH?Vocês como educadores (as), como resolveríam o “rótulo” de Rafael e o que fazer para que os colegas o aceitem?

10 Dicas para lidar com crianças 10 Dicas para lidar com crianças com TDAH na sala de aula:com TDAH na sala de aula:

1- Envolvê-lo com as atividades é fundamental. Isso começa desde a escolha do lugar em que senta na sala de aula. Quanto menor a chance de distração, melhor (porta, janela, “fundão”).

2- “Ajudante do dia”. Assim ele se acha “importante” e melhora a auto estima.

3- Enfatizar trabalhos em grupos - desde que não haja muita gente.

4- Ficar de olho nas anotações (agenda, caderno...). Eles demoram para anotar e quando percebem que ficaram para “trás” guardam na mochila e muitas vezes não anotaram nada.

5- Estabeleça regras. Tenha-as por escrito e fáceis de serem lidas. As crianças se sentirão seguras sabendo o que é esperado.

6- Permita-se brincar, divertir. Faça do seu dia uma novidade. Eles respondem com entusiasmo o que ajuda a manter a atenção.

7- Ao dar uma punição, fazê-la brevemente, sem sermão, de maneira calma, imediatamente após a manifestação do comportamento inadequado.

Não enfatizar o fracasso e sim explicar o motivo da punição.

8- Adotar uma atitude positiva, como elogios e recompensas para comportamentos adequados. Alunos com TDAH sempre tem sua atenção chamada para o que fazem de errado. Deve-se então, especificar e reforçar positivamente aquilo que fazem certo.

9- Utilizar estratégias de ensino ativo no processo de aprendizagem. Evitar tarefas monótonas e repetitivas. Incentivar a leitura em voz alta, recontar histórias, falar por tópicos ajudando a organizar ideias.

10- Manter contato frequente com os pais, evitando que isso seja feito apenas em períodos de crise, quando a situação já estiver insustentável e irremediável.

AvaliaçãoAvaliação O processo avaliativo deverá ocorrer em avaliar

não apenas o aluno, mas também todo o contexto educacional no qual se desenvolve o processo de ensino – aprendizagem.

Ou seja, avaliar a evolução, o progresso desse aluno diante dos objetivos determinados.

A observação diária avalia outros aspectos, não só o contexto educacional.

A avaliação poderá ocorrer também de forma oral.

Provas deverão acontecer no primeiro tempo de aula.

Embora não tenha cura, com o tratamento

adequado , uma pessoa com TDAH pode ter uma

vida normal.

O plano de tratamento deve combinar com : medicação diária,

psicoterapia e intervenções específicas

(por ex. transtorno de aprendizagem)

DiscalculiaDiscalculia

A discalculia é definida como uma desordem neurológica específica que afeta a habilidade de uma pessoa não compreender e manipular números.

Ou seja, é uma má formação neurológica que provoca transtornos na aprendizagem de tudo o que se relaciona a números, como fazer operações, sequência...

A discalculia é definida como uma desordem neurológica específica que afeta a habilidade de uma pessoa não compreender e manipular números.

Ou seja, é uma má formação neurológica que provoca transtornos na aprendizagem de tudo o que se relaciona a números, como fazer operações, sequência...

SintomasSintomasLentidão extrema de velocidade de trabalho,

pois não tem mecanismos necessários;Orientação espacial – posicionar números na

folha.Dificuldade para lidar com operações ( + -

x : )Memória de curto prazo – tabuadaMemória de longo prazo – lição de casa.Dificuldade para entender palavras usadas na

descrição de operações matemáticas – “diferença, soma, total, casa, raiz quadrada”.

Dificuldade na sequencialização.

Práticas facilitadorasPráticas facilitadorasOs jogos podem ser utilizados para introduzir, amadurecer conteúdos e preparar os itens já trabalhados.Devemos utilizá-los não só como instrumentos recreativos na aprendizagem, mas como facilitadores, colaborando para trabalhar os bloqueios que os alunos apresentam em relação a alguns conteúdos matemáticos.

BOTÕES

DADOS

COMPUTADOR

TANGRAM TANGRAM É um quebra-cabeça chinês formado por 7 peças( 5 triângulos, 1 quadrado e 1

paralelogramo).O tangram permite milhares de

combinações exercitando a inteligência e a imaginação.

Em matemática é um instrumento facilitador da compreensão das formas geométricas, além de desenvolver a criatividade e o raciocínio lógico.

Figura 1Figura 1

Figura 2Figura 2

Figura 3Figura 3

Como trabalhar com alunos Como trabalhar com alunos discalculicos na sala de aula.discalculicos na sala de aula.Permitir o uso de calculadora e tabela de

tabuada.Uso de caderno quadriculado.Provas elaboradas com questões claras e

diretas.Reduzir ao mínimo o número de questões.Ter mais tempo para a realização da prova.Prova oral.Moderar a quantidade de lição de casa.

Passar exercícios repetitivos e cumulativos.

DisgrafiaDisgrafia

Disgrafia é o transtorno da escrita , de origens funcionais , que surge nas crianças com adequado desenvolvimento emocional e afetivo, onde não existem problemas de lesão cerebral.

“Letra feia”.

Os sinais de uma criança Os sinais de uma criança disgráfica são:disgráfica são:Texto desorganizado, lentidão na hora de

escrever, letra ilegível, má organização da página, letras engarranchadas e deformadas.

Traços sem regularidades (fortes ou fracas).Desorganização do texto – margem.Confusão de sílabas. Encontram / encontrãoOmissões e acréscimos de letras / palavras.ventilador – ventitilador / cadeira – cadera

O que trabalhar com alunos O que trabalhar com alunos disgráficos.disgráficos.Postura;Controle corporal;Lateralização;Coordenação motora fina e grossa;Percepção espaço – temporalTécnicas de pintura, modelagem e

desenhos;Atividades com ritmo e dança;Caderno de caligrafia

Avaliação Psicomotora.Avaliação Psicomotora.“Uma vez que o corpo é a base indireta “Uma vez que o corpo é a base indireta da escrita”.da escrita”.

Prova de orientação espacial no papel.Prova de orientação espacial no papel.Idade: até 6 anos.Idade: até 6 anos.

Idade: 7/8 anosIdade: 7/8 anos

Idade: 9/10 anos.Idade: 9/10 anos.

A partir de 10/11 anos.A partir de 10/11 anos.

Simetria – Cara metade.Simetria – Cara metade.

Dicas para trabalhar com Dicas para trabalhar com alunos disgráficos em sala alunos disgráficos em sala de aulade aulaConscientizar o aluno de seu problema e

ajudá-lo de forma positiva;Estimular a memória visual através de

quadros com letras do alfabeto, números, famílias silábicas;

Não exigir que a criança escreva vinte vezes a palavra;

Uso do caderno de caligrafia;Construir objetos com: sucatas, maquete.

Assim desenvolve sua parte motora e também sua criatividade com exercícios concretos.

Instrumentos musicais;Instrumentos musicais;Dança;Dança;Vídeo game;Vídeo game;Computador;Computador;Pular corda, amarelinha...Pular corda, amarelinha...

Tanto a escola quanto os professores devem levar em conta as realidades internas e externas, procurando compreender de forma global os processos cognitivos, emocionais, orgânicos, familiares, sociais e pedagógicos do indivíduo.

Criar situações de ensino complementares para ajudar o aluno com mais dificuldade.

As escolas devem buscar formas de prevenção nas propostas de trabalho, preparar os professores para entenderem seus alunos, diferenciar um a um, respeitando assim o ritmo de cada um.

Valorizar o que o aluno sabe, com certeza fortalecerá sua auto-estima.

O papel da escola e do educador O papel da escola e do educador

““Um excelente educador não é um ser Um excelente educador não é um ser humano perfeito, mas alguém que tem a humano perfeito, mas alguém que tem a serenidade para se esvaziar e sensibilidade serenidade para se esvaziar e sensibilidade para aprender.”para aprender.” Augusto CuryAugusto Cury

OBRIGADA A TODOS!!!!!OBRIGADA A TODOS!!!!!

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