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Aula 5 - Trabalho de campo e técnicas qualitativas de pesquisa

Antropossociologia e Trabalho de campo

Faculdade Piaget - Suzano - 1º semestre de 2020Profº Me Antonio Gracias Vieira Filho

Claude Lévi-Strauss, na Amazônia brasileira, em 1938. O melhor indicativo de um trabalho de campo sério é a melancolia. Reprodução para fins educacionais.

Premissas desta aula

O nome desta disciplina é Antropossociologia e Trabalho de campo. Até aqui, discutimos temáticas e conceitos relativos à Antropologia e Sociologia, bem como o histórico de formação de cada um desses campos científicos. Exercitamos a aplicação desse conhecimento nas reflexões sobre preconceito, intolerância e autoritarismo. Nesta aula vamos passar à segunda parte do nome: Trabalho de campo. A proposta é compreender, de forma mais profunda, como a etnografia pode atuar como antídoto ao etnocentrismo. Também nos interessa perceber, de forma mais pragmática, como essa técnica qualitativa de pesquisa pode ser útil profissionalmente.

Objetivos desta aula [1]

O conteúdo a ser abordado está dividido em quatro partes:● Conceitos e reflexões relevantes à prática etnográfica:

○ Definição de etnografia;○ A noção de observação participante: como se integrar a

uma comunidade, exercitar a alteridade e não perder a objetividade da análise;

○ As questões éticas suscitadas pelo trabalho de campo: de que modo o trabalho do pesquisador pode afetar as comunidades pesquisadas e quais os cuidados necessários no tratamento dos dados colhidos; [→]

Objetivos desta aula [2]

● Procedimentos para realização do campo:○ Técnicas de pesquisa: entrevista, descrição/relato dos

achados em um caderno de campo, o uso de fontes secundárias e a revisão bibliográfica;

○ Recursos técnicos: gravador, máquina fotográfica, ferramentas para análise de dados, etc;

● Alguns exemplos de etnografias clássicas;○ Exemplos de trabalhos importantes produzidos por

autores brasileiros;● A utilização prática dessa técnica qualitativa em atividades e

ambientes profissionais com fins lucrativos.

● Conceitos:○ Etnografia;○ Observação participante;○ Questões éticas suscitadas pelo campo.

Etnografia [1]Uma etnografia pode ser definida como o relato e as análises resultantes de um trabalho de campo realizado a partir de postulados antropológicos. De forma esquemática:● Trata-se da seleção de uma determinada região, grupo

cultural, comunidade, etc, para um convívio marcado por alguma curiosidade científica;

● Tal curiosidade deve estar integrada a alguma questão motivadora da pesquisa:○ Como essas pessoas vivem?○ Quais seus hábitos?○ Como lidam com outros grupos? [→]

Etnografia [2]● Antes do início do campo propriamente dito, também é

importante que se realize uma revisão bibliográfica prévia sobre o objeto de estudo:○ O grupo a ser pesquisado já foi alvo de pesquisas

anteriores? O que essas pesquisas dizem a seu respeito?○ Além do material acadêmico (artigos, dissertações e

teses), há outros materiais secundários? Matérias jornalísticas, estatísticas públicas, material da internet?

● Esse convívio, orientado por alguma linha teórica da antropologia, deverá ser registrado: por entrevistas, histórias de vida, relatos descritivos, fotografias, filmagens, etc; [→]

Etnografia [3]● Os dados resultantes do trabalho de campo serão

posteriormente compilados, tabulados e organizados em uma descrição de maior fôlego;

● Finalmente, a descrição será completada com as análises levantadas na revisão bibliográfica; com as proposições da linha teórica orientadora do trabalho; e os insights próprios do pesquisador. Estes últimos representam os achados originais da pesquisa;

● Cumpridas essas etapas, teremos uma etnografia. A sua relevância será determinada pela avaliação da comunidade científica - em bancas ou na recepção geral do material.

Etnografia [4]

Uma definição alternativa sobre etnografia é oferecida pelo antropólogo Claude Lévi-Strauss. Este faz uma análise em que tenta diferenciar os termos etnografia, etnologia e antropologia - que frequentemente parecem se confundir na literatura acadêmica. Diz o autor que a etnografia:

(...) corresponde aos primeiros estágios da investigação: observação e descrição, trabalho de campo (fieldwork). Uma monografia acerca de um grupo suficientemente pequeno para que o autor tenha conseguido acumular a maior parte de sua informação graças à sua experiência pessoal constitui o típico estudo etnográfico.

Etnografia [5]Ainda segundo Lévi-Strauss, a etnologia representaria, (...) em relação à etnografia, um primeiro passo em direção à síntese. Sem excluir a observação direta, ela tende a conclusões suficientemente amplas para que seja difícil fundamentá-las exclusivamente num conhecimento de primeira mão.

A antropologia, finalmente, seria (...) uma segunda e última etapa da síntese, que tem por base as conclusões da etnografia e da etnologia. Desse modo, etnografia, etnologia e antropologia seriam as (...) três etapas ou três momentos de uma mesma pesquisa. [Para este slide e o anterior, LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia

Estrutural. São Paulo (SP), Cosac Naif, 2012 [1958], pp. 378-380]

Etnografia [6]

Integrando a primeira definição, esquemática, àquela realizada por Lévi-Strauss, temos que a etnografia corresponde ao trabalho de campo propriamente dito e as análises dele resultantes, de forma direta. A etnologia corresponde a um segundo momento de adensamento do estudo, em que buscamos reflexões mais abrangentes. Por fim, a antropologia corresponde ao último estágio de acúmulo investigativo, em que caminhamos rumo à abstração, na estrada que se estabelece entre o contato com nosso objeto de estudo e a formulação teórica.

Observação participante [1]Entre as várias possibilidades de abordagem prática do trabalho de campo, a observação participante é uma ferramenta de extrema utilidade. Trata-se do convívio que se estabelece no campo, em que o pesquisador procura observar da forma mais atenta possível tudo que se passa com o grupo que é objeto de seu interesse. Mas, além de observar, para que ele não se converta em um corpo estranho no contexto da pesquisa, também procura se integrar ao cotidiano do grupo pesquisado, experimentando seus hábitos, linguagem, visões de mundo, etc. Assim, se estou observando uma comunidade indígena, posso ser convidado a participar de seus rituais, comer de sua comida, aprender sua língua nativa, usar suas marcas corporais, etc.

Observação participante [2]

Importante ressaltar que a observação participante requer a adoção de um comportamento marcado pela alteridade. O pesquisador está no meio de outros, procura observá-los e integrar-se ao seu cotidiano, mas não deve se converter no outro. Nesse sentido, a alteridade serve a dois propósitos. Primeiro, trata-se de deixar de lado noções pré-concebidas e o olhar etnocêntrico, para compreender a cultura do outro em seus próprios termos, de forma relativista. Segundo, na medida em que a observação faz parte de uma pesquisa, o cuidado em não se converter à cultura alheia é importante para que o pesquisador mantenha a objetividade de seu olhar científico.

Questões éticas suscitadas pelo campo [1]

O pesquisador deve ter em mente que sua presença altera o modo de vida daqueles com os quais irá dialogar. Tal estranhamento não deve ser ignorado. Trata-se, sempre, de um achado importante: de que modo a comunidade em questão reage à investigação realizada por seu “novo integrante”? Além disso, deve haver um convite ou aprovação para que o trabalho seja feito. A imposição não deve ser tolerada, na medida em que a pesquisa deve sempre respeitar a autonomia dos sujeitos. Fora disso, não estamos mais falando de antropologia. A pesquisa, quando autoritária, remete ao etnocentrismo disfarçado de ciência ou ao colonialismo puro e simples.

Questões éticas suscitadas pelo campo [2]Não se deve ignorar a formação de laços afetivos entre pesquisador e comunidade. Na medida do possível, o diálogo deve ocorrer de forma clara e direta: os objetivos do trabalho; possíveis impactos (positivos ou negativos); a utilização posterior das informações coletadas; etc. A volta ao cenário da pesquisa também é importante, para que seja oferecido um retorno adequado sobre seus resultados. Quando tais atitudes são postas de lado, podemos gerar um saque antropológico - quando o pesquisador tira daquela comunidade tudo de que necessita e não oferece nenhum retorno. De todo modo, o campo traz situações complexas: nem sempre é possível atender, com exatidão, a esse conjunto de boas práticas.

● Procedimentos de pesquisa:○ Técnicas;○ Caderno de campo;○ Recursos para o trabalho.

Técnicas de pesquisa [1]A realização do campo pode contar com uma grande variedade de técnicas. Os itens abaixo foram listados por conta de sua boa integração em uma observação participante:● Entrevistas:

○ Questionário aberto: em que as questões são amplas e as respostas não são pré-determinadas, de forma a valorizar depoimentos mais longos;

○ Questionário fechado: com respostas já definidas, para maior facilidade de tabulação dos dados;

○ Semiestruturadas: combinando elementos dos dois modelos anteriores; [→]

Técnicas de pesquisa [2]

● Descrição do campo: trata-se de um exercício de descrição detalhada de tudo que é observado durante o trabalho de campo. Espaços físicos, vestimentas, regras de etiqueta, comportamentos, elementos afetivos, hábitos culinários, a recepção recebida, etc, tudo pode entrar nesse relato. O mais importante é perceber a lógica organizadora desses elementos e evitar um olhar de espanto e exotismo;

● Revisão bibliográfica: o levantamento do que já foi publicado sobre o objeto de estudo, em contexto acadêmico;

● Fontes secundárias adicionais: jornais, revistas, vídeos, filmes, etc.

Técnicas de pesquisa [3]Importante destacar que a tabulação dos dados, em uma pesquisa eminentemente qualitativa, é tarefa complexa. Não é possível apenas “tirar uma média” do que foi dito. O pesquisador precisa estabelecer laços de confiança que permitam avaliar a veracidade do material colhido; ficar atento às regularidades dos discursos dos entrevistados e criar categorias explicativas. Também é preciso ser realista: as pessoas podem mentir em uma entrevista. Muitas vezes, é preciso desconsiderar todo um conjunto de relatos e concentrar as análises em um único informante, mais confiável e articulado. Tal sensibilidade só pode ser alcançada com uma revisão bibliográfica adequada, bom conhecimento do campo e experiência acumulada.

Caderno de campoEntre os recursos necessários a um trabalho de campo que vai se transformar em etnografia, o mais fundamental é o caderno de campo. Que pode ser, de fato, um caderno ou, mais modernamente, um registro em formato eletrônico de tudo que é observado. Todas as impressões, mesmo aquelas que podem soar constrangedoras à primeira vista, podem constar desse documento - de preenchimento constante e, idealmente, diário. As passagens aí anotadas devem passar por um filtro inicial, reflexão analítica e adequação ao formato acadêmico antes de sua publicação. Na medida em que muitos conflitos éticos são registrados no calor da pesquisa, a utilização desse material pode render boas reflexões - mas deve ser cuidadosa.

Recursos para o trabalho [1]Antes da pesquisa, é preciso pensar em sua viabilidade efetiva. Para tanto, algumas perguntas precisam ser respondidas:● O grupo, comunidade, fenômeno ou espaço a ser observado

está disponível e/ou disposto a participar?● A proposta de investigação se ajusta ao prazo estabelecido?● O orçamento é suficiente para realização do projeto? Em

outras palavras: como visitar uma comunidade indígena de Roraima se o pesquisador é de Minas Gerais e tem acesso apenas a uma bolsa de mestrado do CNPq?

Respondidos esses itens, ainda há a parafernalha específica para realização da pesquisa.

Recursos para o trabalho [2]Os itens mais comuns são os seguintes:● Caderno de campo;● Gravador digital;● Máquina fotográfica;● Filmadora;● Notebook de fácil transporte;● No caso de ambientes rurais: roupas adequadas, repelentes,

caixa de primeiros socorros, mapas (e GPS), um guia local, atualização da carteira de vacinação, etc;

● Disposição psicológica para lidar com as tensões da imersão em uma cultura à qual não estamos acostumados.

● Exemplos de etnografias clássicas;○ Exemplos produzidos por autores

brasileiros.

Etnografias clássicas [1]

MALINOWISK, Bronislaw. Os argonautas do pacífico ocidental. São Paulo (SP), Ubu Editora, 2018 [1922]. Um trabalho pioneiro que rompe com o padrão da análise antropológica realizada a partir de bibliotecas, relatos de viajantes e “varandas” (quando o pesquisador se aproxima do campo sem, de fato, adentrá-lo). Malinowski lançou as bases metodológicas da etnografia realizada com a imersão na cultura do outro: o convívio prolongado, a absorção da língua nativa, o entendimento do cotidiano, enfim, a construção de uma efetiva observação participante. Muitos dos elementos sobre o trabalho de campo, presentes inclusive nesta apresentação, remontam a essa obra - um relato do convívio de Malinowski com os trobriandeses (habitantes das Ilhas Trobriand, na Melanésia) entre 1914 e 1918.

Malinowski em seu trabalho de campo junto aos trobriandeses (entre 1914 e 1918). Imagem de domínio público.

Etnografias clássicas [2]GEERTZ, Clifford. Um jogo absorvente: Notas sobre a briga de galos balinesa. In: A interpretação das culturas. São Paulo (SP), LTC, 2015 [1973]. A obra faz um relato das brigas de galos em rinhas da ilha de Bali, na Indonésia. Sua relevância está associada a dois fatores: (1) as dificuldades encontradas por um antropólogo no exercício de sua profissão, quando precisa estabelecer o diálogo com a cultura do outro; e (2) o fato de Geertz criar um novo modelo de etnografia, chamado de descrição densa. Nessa abordagem, a análise simbólica ganha importância - um dos achados dessa etnografia, aliás, trata do fato da briga de galos ser uma construção simbólica que, de certo modo, explica a própria sociedade balinesa.

Rinha para briga de galos, em Bali, similar àquelas frequentadas por Geertz. Havia grande desconfiança por parte dos balineses quanto às suas intenções como antropólogo. O tratamento da comunidade melhorou muito quando, após uma batida policial, ao invés de se identificar como pesquisador, ele fugiu junto com outros frequentadores. A confiança é fundamental para realização de uma etnografia.

Imagem: Ministério da Informação da Indonésia, domínio público. Data aproximada: 1958.

Etnografias produzidas por autores brasileiros [1]A antropologia brasileira possui uma vasta produção etnográfica. Essa profusão de trabalhos se estabelece, entre outras razões, pela variedade de grupos e cenários que despertam a curiosidade antropológica:● Uma grande variedade de comunidades indígenas,

abordada pela etnologia indígena;● Diversidade religiosa, com criações nativas (caso da

umbanda), como objeto da antropologia da religião;● Metrópoles que congregam grupos culturais urbanos e se

estabelecem como área da antropologia urbana;● Estudos dedicados à diversidade de gênero e orientação

sexual; etc.

Etnografias produzidas por autores brasileiros [2]

Meu trabalho acadêmico se concentrou nos estudos de antropologia da religião em contexto urbano. Desse modo, vale homenagear a pesquisa de meu orientador, Profº Dr Vagner Gonçalves da Silva, da USP: Orixás da metrópole. Petrópolis (RJ), Vozes, 1995. A etnografia presente nesse trabalho teve grande repercussão por trazer uma reflexão assaz original: o modo como o candomblé, religião ligada a espaços rurais e contato direto com a natureza, constrói estratégias de adaptação e convívio em ambientes urbanos.

Na imagem, o professor associado (livre docente) e pesquisador do Departamento de Antropologia da USP, Vagner Gonçalves da Silva. Reprodução da internet para fins educacionais.

● Utilização prática:○ Uso profissional geral;○ Uso para finalidades lucrativas.

Uso profissional geral [1]

O trabalho de campo pode ser uma ferramenta profissional útil em qualquer situação em que seja necessário o melhor entendimento das características de um grupo social e/ou território. Em outras palavras:

● Como iniciar um projeto que resultará em impactos ambientais relevantes sem dialogar com as comunidades afetadas (populações rurais, ribeirinhos, indígenas, etc)? Empresas como a Vale e a Petrobras realizam esse tipo de estudo com o intuito de mitigar possíveis efeitos negativos de seus projetos; [→]

Uso profissional geral [2]● Quanto à gestão de pessoas e administração, não podemos

considerar as pesquisas de clima organizacional como trabalho de campo interno a uma empresa? A lógica etnográfica não é válida para o caso de mapearmos uma determinada cultura corporativa?

● No direito, seus operadores não atuariam melhor após conhecerem a fundo seus clientes e/ou partes interessadas em causas e disputas? De forma mais clara: como defender um grupo cultural específico, movimento social, comunidade étnica ou segmento religioso sem compreender adequadamente suas particularidades culturais?

Uso profissional geral [3]

Em todos os exemplos citados, uma etnografia bem realizada pode ser útil. Pensando em um contexto profissional mais pragmático, não é necessário o grau de profundidade teórica presente em uma dissertação antropológica. Mas as diretrizes fundamentais permanecem: o contato com o outro, o exercício da alteridade, a abordagem relativista e a construção de um relato que lance alguma luz sobre o que antes parecia exótico e distante. O entendimento das nuances culturais de um desafio profissional pode ser fundamental para sua superação. Isso fica ainda mais evidente em um cenário em que a diversidade cultural é crescente.

Uso para finalidades lucrativas [1]

O trabalho do antropólogo possui uma associação patente com o meio universitário. As carreiras de docência e pesquisa para fins acadêmicos costumam ser opções óbvias. No entanto, mais recentemente, possibilidades de aplicação dessa disciplina na iniciativa privada têm se estabelecido - principalmente nas áreas de pesquisa de mercado e publicidade. Tem se tornado comum a produção de etnografias para o mapeamento de hábitos de consumo, adaptação de estratégias comerciais e criação de novos produtos. Modelos de pesquisa de corte quantitativo nem sempre dão conta da complexidade de determinados públicos: torna-se importante, então, uma aproximação qualitativa.

Uso para finalidades lucrativas [2]

Em resumo, como vender sem antes conhecer? Aliás, como vender para sociedades dinâmicas e públicos enigmáticos sem um entendimento detalhado de suas características? Institutos de pesquisa como o Data Popular (www.datapopular.com.br) e Plano CDE (www.planocde.com.br) desenvolveram técnicas inovadoras para compreender o comportamento da chamada “nova classe média”. Isso inclui o uso de práticas associadas à antropologia: entrevistas, trabalho de campo, relatórios que se assemelham a etnografias, etc. Em alguns casos, pesquisadores são deslocados para conviver com famílias e/ou comunidades por períodos de tempo prolongados.

Bibliografia consultada

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. São Paulo (SP), LTC, 2015 [1973].

MALINOWISK, Bronislaw. Os argonautas do pacífico ocidental. São Paulo (SP), Ubu Editora, 2018 [1922].

SILVA, Vagner Gonçalves da. Orixás da metrópole. Petrópolis (RJ), Vozes, 1995.

_________________________. O antropólogo e sua magia. São Paulo (SP), Edusp, 2000.

Muito obrigado por sua atenção!

Profº Me Antonio Gracias Vieira Filho

Contato: antoniofilho@facpiaget.com.br

Visite: www.sociologiadagestao.com

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