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3PMJ2013
PROGRAMA
LUÍS TINOCOdiretor artístico
O Festival Jovens Músicos está de volta, pelo terceiro ano consecutivo, para dar a conhecer um notável conjunto de jovens músicos distinguidos em mais uma edição do PJM.
Num tempo em que muitos dos jovens talentos nacionais partem para fora do nosso país para aprofundar os seus conhecimentos e procurar melhores oportunidades de trabalho – construindo, frequentemente, carreiras de sucesso que não chegam ao conhecimento daqueles que têm os meios e a responsabilidade de apoiar e divulgar o seu valor - é com grande satisfação que a RTP - Antena 2 volta a marcar a diferença, organizando um festival com uma dimensão e projecção sem precedentes no panorama musical português e que oferece aos nossos jovens músicos a visibilidade que já provaram merecer.
Com o inestimável apoio do CCB e da Fundação Calouste Gulbenkian, durante três intensos dias preenchidos com recitais e debates, propomo-nos dar palco aos músicos premiados nas várias categorias que estiveram a concurso na 27ª edição do PJM. Contamos, também, com a participação de alguns históricos vencedores do PJM, que poderemos ouvir como solistas ou integrados nos agrupamentos e orquestras que se associaram a este evento.
Este é, também, um Festival fortemente dedicado à música portuguesa, com especial destaque para novas criações assinadas por jovens compositores portugueses. Neste contexto, voltámos a associar-nos à Sociedade Portuguesa de Autores para promover a 2ª edição do Concurso de Composição SPA – Antena 2, dedicado a jovens compositores. A obra distinguida pelo júri deste concurso – formado pelo maestro Pedro Neves e pelos compositores Carlos Caires e Carlos Azevedo - será ouvida em estreia absoluta no Concerto de Gala, interpretada pela Orquestra Gulbenkian.
Associámo-nos, também, ao Instituto Português de Fotografia e a uma equipe de jovens fotógrafos que acompanharam as provas Eliminatórias e Finais, captando e fixando momentos únicos que podem
agora ser apreciados numa exposição que estará aberta ao público durante os três dias do Festival.
Destaco ainda, e agradeço, o formidável apoio dos colegas da Antena 2 que acompanharam o longo percurso desta edição do Prémio Jovens Músicos, bem como todo o empenho dos canais RTP – rádio, televisão e web - na cobertura da totalidade dos recitais e debates que integram o Festival.
E, naturalmente, não posso deixar de referir a estreita colaboração com o Centro Cultural de Belém, que nos recebeu com um louvável profissionalismo e espírito de iniciativa.
Agradeço, também, à Gestão dos Direitos dos Artistas por, pelo sexto ano consecutivo, se associar ao PJM na atribuição de um Prémio GDA/PJM, que consiste na produção, fixação e distribuição de uma edição fonográfica de nível profissional.
Saliento e agradeço ainda o precioso apoio das direções e das equipes de produção do Serviço de Música Gulbenkian, da Casa da Música e da Escola Superior de Música de Lisboa, que mais uma vez se associaram como parceiros privilegiados do PJM.
Presidido pela Profª Maria Teresa de Macedo e, na edição deste ano, sendo Vice-Presidente o Maestro Jean-Marc Burfin, o júri integrou ainda um prestigiante conjunto de profissionais e docentes especializados nas diferentes disciplinas que estiveram a concurso. A todos agradeço o seu precioso contributo.
Na expectativa de que o PJM possa continuar a abrir e fomentar novos horizontes de carreira, resta-me apenas desejar as maiores felicidades e sucesso a todos os jovens músicos que nos honraram com a sua participação.
Luís Tinoco Diretor do Prémio e Festival Jovens Músicos
Obs.: Na deliberação para a eleição do Prémio Maestro Silva Pereira – Jovem Músico do Ano, o júri será formado pela Prof.ª Maria
Teresa de Macedo (Presidente), Maestro Jean-Marc Burfin (Vice-Presidente), Dr. Miguel Sobral Cid (em representação da Fundação
Calouste Gulbenkian), Prof. Dr. Rui Pereira (em representação da Casa da Música) e Prof. Luís Tinoco (em representação da Antena
2). A Orquestra Gulbenkian contribuirá, também, com uma recomendação que será apreciada pelo júri na sua votação final.
Um clássico a descobrir talentos
FESTIVAL JOVENS MÚSICOS 2013
26, 27 e 28 de Setembro CENTRO CULTURAL DE BELÉM
PROGRAMA GERAL
5PMJ2013
26 DE SETEMBRO 27 DE SETEMBRO 28 DE SETEMBRO
15h20
Lançamento de Revista Glosas
Sala Luís de Freitas Branco
16h00 16h00
Cerimónia de Entrega de Prémios.
Inauguração da exposição de Fotografia PJM | IPF.
Sala Luís de Freitas Branco
Ensemble MPMP
Dir. Jan Wierzba
Pequeno Auditório
17h30 17h30 17h30
Painel 1 - Financiamento da música: formas de enfrentar a crise.
Moderador: Carlos Vargas
Convidados: Nuno Pólvora; Cesário Costa; Samuel Rego; António Mega Ferreira
Sala Luís de Freitas Branco
Painel 2 – Música Portuguesa: promoção e Divulgação
Moderador: Manuela Paraíso,
Convidados: A. Pinho Vargas; Teresa Cascudo; Tozé Brito; José Eduardo Martins.
Sala Luís de Freitas Branco
Painel 3 - Jazz em Portugal – novos intérpretes, novos desafios
Moderador: José Navarro de Andrade.
Convidados: Ricardo Toscano, Júlio Resende, Filipe Melo e Bruno Santos.
Sala Luís de Freitas Branco
19h00 19h00 19h00
Grande Final PJM
Solistas Laureados com a Orquestra Gulbenkian
Dir. Rui Pinheiro
Beatriz Baião - FlautaAndré Gunko - ViolonceloAndré Dias - Marimba Ricardo Pereira - Trombone Guilherme Sousa - Oboé
Grande Auditório
Laureados Música de Câmara e Quarteto de Cordas de Matosinhos
Pequeno Auditório
Concerto de Gala
Orquestra Gulbenkian
Dir. Rui Pinheiro
Solista Jovem Músico do Ano
Grande Auditório
21h30 21h00 22h00
Camerata Alma Mater
Dir. Pedro Neves
Pequeno Auditório
Orquestra Metropolitana de Lisboa com Solistas
Ex-Laureados
Dir. Cesário Costa
Ricardo Gaspar – ViolaNuno Silva - Clarinete
Grande Auditório
Jazz Combo - Grupos laureados e
LUME - Lisbon Underground Music Ensemble
Dir. Marco Barroso
Pequeno Auditório
Um clássico a descobrir talentos
dados biográficos cedidos pelos intérpretes
FESTIVAL JOVENS MÚSICOS 2013
PROGRAMA 26 de Setembro
19h00 Grande Final PJM | Solistas Laureados com a Orquestra Gulbenkian
Beatriz da Silva Baião | Flauta: André Jolivet - Concerto para Flauta e Orquestra - 1º e 3º Andamentos
André Gunko | Violoncelo: Edward Elgar - Concerto para Violoncelo e Orquestra Op.85 - 4º andamento
André Dias | Marimba: Peter Klatzow - Concerto para Marimba e Orquestra - 1º e 3º Andamentos
Ricardo Pereira | Trombone: Launy Grondahl - Concerto para Trombone e Orquestra - 2º e 3º Andamentos
Guilherme Costa e Sousa | Oboé: Bohuslav Martinu - Concerto para Oboé e Orquestra - 1º e 3º Andamentos
Sergei Prokofiev | Sinfonia nº 1, Ré Maior Op.25
Orquestra Gulbenkian, Dir. Rui Pinheiro
Grande Auditório
Nota: programa do Concerto sujeito a alterações.
21h30 Camerata Alma Mater
Heinrich Biber | Battalia
Jean-Ferry Rebel | Le Cahos
Dmitri Schostakovich | Quarteto nº 8 - versão para orquestra de cordas
Dir. Pedro Neves
Pequeno Auditório
7PMJ2013
Um clássico a descobrir talentos
FESTIVAL JOVENS MÚSICOS 2013
PROGRAMA 27 de Setembro
16h00 Ensemble MPMP | Latitudes II - Música em PessoaConcerto comemorativo 125º aniversário de Fernando Pessoa
Tiago Derriça | Entre o sono e o sonho (2012 – Estreia, encomenda do Coro Anonymous para as comemorações dos 125 do nascimento de Fernando Pessoa)
António Pinho Vargas | Três versos de Caeiro
Pedro Faria Gomes | Three reflections on Inscriptions: I – (we pass and dream)
Improvisação sobre Bernardo | improvisação de grupo
Rui Paulo Teixeira | Could I say what I think? (2013 - Estreia)
Daniel Moreira | O escuro silêncio da Chuva
Ana Ferro | Meio - Soprano
Tiago Derriça | Dorme, que a vida é nada!
Dir. Jan Wierzba
Pequeno Auditório
19h00 Laureados Música de Câmara
StravinsTrio - vencedores Música de Câmara - nível médio
Igor Stravinsky | Suite da História do Soldado
Trio do Desassossego - Vencedores Música de Câmara – nível superior
Félix Mendelssohn | Trio Nº1 em ré m Op.49
Quarteto de Cordas de Matosinhos
Maurice Ravel | Quarteto em Fá Maior
Pequeno Auditório
21h00 Orquestra Metropolitana de Lisboa | Solistas Ex-Laureados
Bohuslav Martinu - Rhapsody Concert | Ricardo Gaspar: viola
Francisco Chaves – Sinfonieta
Aron Copland - Concerto para Clarinete e Orquestra | Nuno Silva: Clarinete
Dir. Cesário Costa
Grande Auditório
Um clássico a descobrir talentos
FESTIVAL JOVENS MÚSICOS 2013
PROGRAMA 28 de Setembro
19h00 Concerto de Gala
João Ceitil | “Prece Em” - obra vencedora do prémio de composição SPA / Antena2primeira audição absoluta
Concerto: Solista vencedor do Prémio Mº Silva Pereira / Jovem Músico do Ano (a anunciar)
Luís de Freitas Branco | Sinfonia nº 1
Orquestra Gulbenkian, Dir. Rui Pinheiro
Grande Auditório
Nota: programa do Concerto sujeito a alterações.
22h00 Jazz Combo | Grupos laureados | LUME
Duo João Coelho | Gonçalo Neto
“Nobody else but me (Jerome Kern/Oscar Hammerstein II)” “Canção sem palavras – João Coelho”
João Barradas Trio
“the Story I told You – João Barradas” “Street Woman” – Ornette Coleman
Quinteto Eduardo Cardinho
“D’Bug (Mané Fernandes)”
“Fables of Faubus (Charles Mingus/Filipe Louro)”
LUME - Lisbon Underground Music Ensemble
Todas as obras são da autoria de Marco Barroso
Freestyle BoggieAstromassaImprovisação: TuttiTurn AroundLike a SwingerLuxDe vez em quantum
Dir. Marco Barroso
Pequeno Auditório
9PMJ2013
Um clássico a descobrir talentos
11PMJ2013
dados biográficos cedidos pelos intérpretes
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André GunkoVioloncelo - Nível Médio - 1º Prémio
Nasceu em 1997. Aos seis anos iniciou uma aprendizagem de
violoncelo sob a orientação do professor Orest Grytsyuk, no
Conservatório Regional de Angra do Heroísmo (atualmente
EBS Tomas de Borba). A partir de 2008 tem também aulas
privadas com Levon Mouradian. Tem frequentado Master
classes internacionais sob orientação dos professores: Vladimir
Panteleev, Nathaniel Rosen (USA); Levon Mouradian (Portugal);
Herwig Tachezi (Austria); Ulf Tischbirek, Leonid Gorokhov e
Hatto Beyerle (Alemanha). Ganhou Primeiros Prémios: Concurso
Internacional de Jovens Músicos, no âmbito do Fórum
Internacional de Música na Madeira, (2007); Concurso de
“Santa Cecília”, Categoria “D”, Porto, (2007); Concurso de
“Marília Rocha”, nível “A”, Vila do Conde, (2007); Concurso de
Instrumentos de Arco do Alto Minho, Categoria “B”, Viana do
Castelo (2008); Concurso de “Santa Cecília”, Categoria “C”,
Porto (2011). Tem participado em eventos musicais promovidos
pelo EBS Tomas de Borba.
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Beatriz da Silva Baião Flauta - Nível Médio - 1º Prémio
Nasceu a 17 de Março de 1997 e iniciou os seus estudos
musicais aos dez anos. Aos 11 anos ingressou, no Conservatório
de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian, onde frequenta a
classe da professora Ana Maria Ribeiro. Terminou o 5º grau
do Conservatório com as mais altas classificações. Trabalhou
com os professores Jorge Correia, Angelina Rodrigues, Philippe
Bernold e Felix Renggli. Integra a ARMAB, sob a direção do
maestro Paulo Martins. Já foi premiada em vários Concursos
Nacionais e Internacionais tais como: Concurso “Jovem.com”;
Concurso Nacional e Internacional de instrumentos de Sopro
“Terras de La-Salette”; Concurso Luso Galaico “Albertino Lucas”;
Concurso “Flautamente”; Concurso “Marília Rocha” e Concurso
Interno do Conservatório de Música de Aveiro. No ano de
2013 foi admitida na OJ.COM (Orquestra de Jovens dos
Conservatórios Oficiais de Música) e na OCP zero (Orquestra
de Camara Portuguesa).
LAUREADOSsolistas
André DiasPercussão - Nível Superior - 1º Prémio
Ricardo PereiraTrombone - Nível Superior - 1º Prémio
Nasceu em 1991. Iniciou os seus estudos musicais aos 8
anos, estudou na Academia de Música de Espinho, Escola
Profissional de Música de Espinho e, atualmente está a finalizar
a licenciatura na Escola Superior de Música e Artes do
Espectáculo. sob a orientação de Miquel Bernat e Manuel
Campos. Foi distinguido em variados concursos: bolsa de
mérito na AME e EPME (2005 e 2008), 1º lugar no primeiro
concurso Tum-pa-tum-pa e 2º nas restantes três edições,
2º no “ VI International Percussion Competition - Fermo” solo
snare drum (2008), 2º prémio no “Prémio Jovens Músicos” – 24ª
Edição, categoria percussão - nível superior (2010), vencedor
do Concurso “Helena Sá e Costa” (2011), 2º prémio no “Prémio
Jovens Músicos” – 26ª Edição, categoria Música de Câmara -
nível superior (2012). Atualmente é membro do Pulsat Percussion
Group, chefe de naipe da Banda Sinfónica Portuguesa, 1º
reforço na Orquestra Sinfónica do Porto – Casa da Música
e colabora regularmente com o Drumming GP e Orquestra
Gulbenkian.
Nasceu em 1988. Em 2006 concluiu o Conservatório de
Música Calouste Gulbenkian de Braga na classe do professor
Zeferino Pinto. Em 2009 concluiu a Licenciatura na Escola
Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto na
classe do professor Severo Martinez. Integrou a European
Union Youth Wind Orchestra, Orquestra Joven de la Sinfónica
de Galicia, International Mahler Orchestra, e “The World
Orchestra”. Colaborou ainda com o Remix Ensemble, Orquestra
Sinfónica do Porto Casa da Música, Orquestra Gulbenkian e
Orquestra Sinfónica de Galicia. Apresentou-se como solista
com a Orquestra da Escola Profissional de Música de Viana
do Castelo, com a Banda Sinfónica Portuguesa e a Orquestra
do Norte. Durante as temporadas de 2010 e 2011 foi solista
A na Orquestra do Norte. Atualmente é professor na Escola
Profissional de Música de Viana do Castelo.
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LAUREADOSsolistas
13PMJ2013
dados biográficos cedidos pelos intérpretes
Guilherme SousaOboé - Nível Superior - 1ª Prémio
Nasceu a 1990 em Coimbra. Iniciou as suas bases musicais
aos 5 anos com o Maestro Virgílio Caseiro. Começou no
Conservatório Oficial de Música de Coimbra com Pedro
Ribeiro, e terminou sob a orientação do Prof. Francesco
Sammassimo. Obteve a Licenciatura em Música na Escola
Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto, sob
orientação do Prof. Ricardo Lopes. Atualmente frequenta
em Mestrado a “Musikhochschule Lübeck”, na classe do Prof.
Diethelm Jonas. É vencedor de alguns concursos como solista
e em música de câmara: 3º prémio no “Prémio Jovens Músicos”,
nível solista superior; 1º Lug. “II Concurso Nacional de Terras
de La-Sallete”, Categ. Júnior; 1º Lug. “ConCursos”, em Aveiro,
Categ. Sup, em Duo com Pedro Costa; 1º Lug. Concurso Interno
de Música de Câmara da ESMAE; Vencedor do “Prémio Helena
Sá e Costa”, oferecido pela ESMAE. Foi membro da “European
Union Youth Orquestra”, sob direção de Vladimir Ashkenazy. É
músico da Fundação “Live Music Now”, Lübeck criada por Lord
Yehudi Menuhin.©
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15PMJ2013
dados biográficos cedidos pelos intérpretes
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Ricardo GasparViola
Começou estudos musicais aos 8 anos na FMAC, tendo-se licenciado em 2012 pela Escola Superior de Música de Lisboa. Entre 2010 e 2012 foi bolseiro da Orquestra Sinfónica Juvenil/Fundação EDP onde se apresentou a solo. Como instrumentista de orquestra é membro da European Union Youth Orchestra e integrou em 2012/13 o String Scheme da London Symphony Orchestra, trabalhando com maestros como Vladimir Ashkenazy, Pablo Heras-Casado, Gianandrea Noseda e Bernard Haitink. Em 2012 foi vencedor do Prémio Jovens Músicos e do Prémio Maestro Silva Pereira/Jovem Músico do Ano, tendo-se apresentado a solo com a Orquestra Gulbenkian. Em 2013, participou no 31º Festival de Leiria, com Pedro Meireles e a Orquestra Gulbenkian dirigida pelo maestro Rui Pinheiro, e no “Young Europeans Concert” em Dublin, tocando a solo com a Orquestra da Rádio e Televisão da Irlanda. Ao nível da música de câmara, Ricardo Gaspar apresentou-se em recital na Casa da Música do Porto e em concerto no prestigiado Wigmore Hall em Londres como Principal Viola dos Royal Academy Soloists, tendo gravado com esta formação um arranjo para ensemble de câmara da 2ª Sinfonia de Bruckner dirigido por Trevor Pinnock. Atualmente frequenta o Master of Arts na Royal Academy of Music em Londres como bolseiro.
Nuno Silva Clarinete
Foi vencedor de inúmeros concursos nacionais, incluindo o 1º Prémio no Clarinete e Música de Câmara da Juventude Musical Portuguesa, no Prémio de Clarinete e Música de Câmara (nível superior) no Prémio Jovens Músicos, no Prémio no Concurso Jovens Solistas e no Prémio no Concurso Cultura e Desenvolvimento. Foi também distinguido em concursos internacionais como o Concurso Internacional Valentino Bucchi, no Concurso Internacional Aurelian Popa, no Concurso Internacional de Cracóvia e no Concert Artists Gild. Diplomado pela Escola Superior de Música do Porto, estudou em Paris, licenciou-se na Universidade Nova de Lisboa e concluiu com classificação máxima o grau de mestre na Califórnia State University, sendo o primeiro mestre em clarinete a nível nacional. Em 1997, desempenhou o lugar de 1º clarinete solista na EuroAsian Philarmonic Orchestra. Como solista, atuou em orquestras como a Nova Filarmonia Portuguesa, Orquestra do Porto, California State University Ensemble, Big Band do Hot Club de Portugal e tendo sido dirigido por maestros como Álvaro Cassuto, Mitchel Fennel entre outros. Atualmente, é professor na Escola de Música do Conservatório Nacional e na Academia Superior de Orquestra da Metropolitana, assim como 1º Clarinete Solista da Orquestra Metropolitana de Lisboa.
ex-LAUREADOSsolistas
17PMJ2013
dados biográficos cedidos pelos intérpretes
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StravinsTrioMúsica de Câmara - Nível Médio
StravinsTrio iniciou a sua atividade no ano letivo 2012/2013
na Escola de Música do Conservatório Nacional sob a
orientação do professor Luís Gomes. O grupo é composto
pelos alunos Ana Pires (piano), Miguel Erlich (violino) e Vitor
Trindade (clarinete). Realizou concertos no Salão Nobre da
Escola de Música do Conservatório Nacional, no Auditório do
Instituto Português da Juventude de Lisboa, na Aula Magna
da Universidade de Lisboa, no Centro Cultural de Cascais, na
Casa da Cultura Jaime Lobo e Silva na Ericeira, na casa Manuel
Teixeira Gomes em Portimão e no evento “O Conservatório Sai
à Rua”. A este grupo foram dedicadas obras por compositores
como Eurico Carrapatoso e Clotilde Rosa.
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Trio do DesassossegoMúsica de Câmara - Nível Superior
O nome do trio, referente a Fernando Pessoa, surge em forma de homenagem ao escritor juntamente com o facto de, no presente ano, se comemorarem os 125 anos do seu nascimento. Encontrar paralelismo entre o legado do poeta e seus heterónimos com as obras dos grandes compositores da história da música é um dos objetivos do grupo. Deste modo, não só se procura enaltecer e dar a conhecer a obra de Pessoa, como também complementar a música com uma outra forma de arte. A poesia ou prosa selecionadas serão impressas nos programas bem como declamadas nos concertos do Trio do Desassossego. Formado em Setembro de 2012 no âmbito da disciplina de Música de Câmara na Academia Nacional Superior de Orquestra, o Trio do Desassossego foi orientado pelo professor Paul Wakabayashi. O formato atual surge como um novo desafio para os seus elementos, embora os mesmos já tenham tocado em, conjunto antes. Em Julho de 2013 o Trio do Desassossego apresentou-se em direto para a Antena 2 no “Concerto Aberto” e venceu a 27ª edição do Prémio Jovens Músicos, na sua categoria. A partir de Outubro de 2013 o Trio do Desassossego irá colaborar regularmente com a Casa Fernando Pessoa.
LAUREADOSmúsica de câmara
Quarteto de Cordas de MatosinhosMúsica de Câmara
Duo João Coelho | Gonçalo NetoJazz Combo
O Quarteto de Cordas de Matosinhos é constituído por Vitor Vieira e Juan Maggiorani (violinos), Jorge Alves (viola) e Marco Pereira (violoncelo). Todos terminaram as suas licenciaturas na Academia Nacional Superior de Orquestra, e realizaram estudos de aperfeiçoamento em diversas escolas de prestígio, como a Escuela Superior de Música Reina Sofia em Madrid, a Northwestern University em Chicago e o Conservatório de Sion na Suíça. Todos os seus membros receberam prémios portugueses e internacionais individualmente e em música de câmara. Destaca-se o segundo prémio obtido no 1º Concurso Internacional de Música de Câmara de Alcobaça em 2009 e os primeiros prémios obtidos no concurso “Prémios Jovens Músicos” na qualidade de solistas (1996, 2001 e 2003) e de música de câmara (1992, 1999 e 2004).
O Quarteto tem desenvolvido uma série de projectos inéditos no pais: além de integrais dos quartetos de Haydn, Mozart e Mendelssohn, assume especial importância a encomenda e estreia de obras de compositores portugueses. O Quarteto estreou já obras de Carlos Azevedo, Fernando Lapa, Vasco Mendonça, Miguel Azguime, Nuno Corte-Real, Eurico Carrapatoso, António Chagas Rosa, entre outras.
Duo Gonçalo Neto e João Coelho, é um grupo criado no
presente ano com o objetivo de participar no prémio jovens
músicos 2013.
Têm como principal objetivo neste projeto, ter uma abordagem
em termos improvisativos mais tradicional nos standards
do songbook americano, e explorar as capacidades
contrapontísticas que o duo proporciona.
João Coelho é um pianista de Lisboa de 20 anos que este
ano terminou a sua licenciatura em Jazz e Música Moderna na
Universidade Lusiada de Lisboa.
Gonçalo Neto é um Guitarrista do Algarve de 22 anos que
este ano frequenta o último ano da licenciatura em Jazz na
Escola Superior De Musica De Lisboa.
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LAUREADOS jazz combo
19PMJ2013
dados biográficos cedidos pelos intérpretes
João Barradas TrioJazz Combo
Quinteto Eduardo CardinhoJazz Combo
Eduardo de Sousa Cardinho. No seu percurso, conta com diversos prémios internacionais, entre os quais o 2º prémio no concurso internacional de percussão, em Itália, e um 1º prémio no concurso de bandas World Music Contest Kerkrade, na Holanda. O seu talento já se fez ouvir em diversas orquestras.
André Bastos Silva. Depois do rock, do folk e da música tradicional, escolheu o jazz como estilo a seguir. Já colaborou com grandes nomes do jazz português como Carlos Bica, Filipe Melo ou Paula Sousa. Atualmente dá aulas de guitarra na Escola de Jazz do Porto.
José Miguel Luis Soares. Entra na música com 7 anos, para não mais sair. Completou diversos cursos de saxofone com notas invejáveis, realizando ainda master classes e workshops com grandes ícones mundiais, como Arno Bornkamp, Mário Marzi, Gijs van Dijk, entre outros.
Filipe Louro Bessa Monteiro. Já passou pelo piano, pelas guitarras clássica e elétrica e pelo baixo, também elétrico. Em 2011, aventura-se no estudo do contrabaixo, entrando em 2012 para a ESMAE.
Pedro Alves. Da sua longa formação de bateria, além dos cursos de jazz, conta ainda com outros cursos e workshops em Portugal e Espanha. Participou em concursos nacionais e ibéricos, conquistando o pódio em todos. Atualmente é baterista da orquestra de jazz de Matosinhos júnior.
João Barradas é um dos jovens acordeonistas mais reconhecidos da Europa. Desdobrando-se entre o erudito e a música improvisada e com dois títulos de “Campeão do Mundo” em 2007 e 2010 é o vencedor das mais prestigiadas competições internacionais, tais como: Coupe Mondiale de Acordeão (CIA), Troféu Mundial de Acordeão (CMA), Concurso Internacional Citta Di Castelfidardo (Itália), Okud Istra International Competition (Croácia) entre outras. João Barradas conta com mais de trinta 1ºs Prémios em competições nacionais e internacionais. Apontado há poucas semanas por Cory Pesaturo, acordeonista incontornável do Jazz Americano, como “O jovem acordeonista a seguir nos próximos anos”.
Marcelo Araújo é um baterista e compositor ecléctico que consegue absorver a música, transformá la, e partilhá-la com os outros como se de uma conversa se tratasse. Em 2013 recebe o Prémio de Melhor Instrumentista e Melhor Grupo na Festa do Jazz do Teatro S. Luiz. É um dos mais requisitados jovens músicos do nosso país. André Rosinha estudou no Conservatório Nacional , Hot Clube de Portugal e actualmente na Escola Superior de Música de Lisboa. Ganhou por duas vezes p Prémio de Melhor Grupo da Festa do Jazz do Teatro S. Luiz. Apresenta-se regularmente com: Paula Oliveira, Júlio Resende, Bruno Pedroso, Lars Arens.
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Rui Pinheiro Maestro
Rui Pinheiro terminou recentemente um contrato de dois anos como Maestro Associado da Orquestra Sinfónica de Bournemouth (Reino Unido).
Em Portugal dirigiu as orquestras Gulbenkian, Sinfónica Portuguesa, Nacional do Porto e Metropolitana de Lisboa entre outras. Destacam--se concertos como a cerimónia de encerramento dos ‘Dias da Música’ no CCB, concerto dos 20 Anos da Orquestra Sinfónica Portuguesa, Festival ao Largo e, internacionalmente com a Ópera do País de Gales, Orquestra Sinfónica de Bournemouth, Orquestra Filarmónia Estatal ‘Ion Dumitrescu’ (Roménia) e apresentações nos BBC-PromsPlus, festival Vienna - City of Dreams (Philarmonia Orchestra) e no Barbican em Londres. Foi Director Musical do Ensemble Serse (companhia londrina de ópera barroca em instrumentos de época) e fundou o Ensemble Disquiet, dedicado à divulgação de música contemporânea portuguesa em Londres. Foi maestro da Orquestra do Conservatório Nacional entre 2005 e 2008.
Apresentações futuras incluem a produção de ‘La Fille du Régiment’ de Donizetti no Teatro Nacional de São Carlos e concertos com a Orquestra Clássica da Madeira e Orquestra Sinfónica de Bournemouth, entre outros.
Possui um Mestrado em Direcção de Orquestra do Royal College of Music (Londres) onde estudou com Peter Stark e Robin O’Neill. Trabalhou também com Jorma Panula e Colin Metters. Fez preparação musical para os maestros Sir Roger Norrington, Esa-Pekka Salonen, Vladimir Jurowski, John Wilson entre outros.
Após concluir a licenciatura em piano na ESMAE frequentou a Academia Ferenc Liszt (Budapeste) onde obteve uma pós-graduação em piano e música de câmara.
Possui um Mestrado em Artes Musicais da Universidade Nova de Lisboa.
Gravou diversos concertos em directo para a RDP–Antena 2 e para a BBC-Radio 3. Gravou um CD para a etiqueta Numérica com obras para piano de Macedo Pinto.
Rui Pinheiro é agenciado por Worldwide Artists, Lda.
21PMJ2013
dados biográficos cedidos pelos intérpretes
Orquestra Gulbenkian
Foi em 1962 que a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente, no início constituído apenas por doze elementos (Cordas e Baixo Contínuo). Esta formação foi sendo progressivamente alargada, contando hoje a Orquestra Gulbenkian com um efetivo de sessenta e seis instrumentistas, que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências dos programas executados. Esta constituição, permite à Orquestra Gulbenkian a abordagem interpretativa de um amplo repertório que abrange todo o período Clássico, uma parte significativa da literatura orquestral do século XIX e muita da música do século XX. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem assim ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora interior. Em cada temporada, a Orquestra realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa em, cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música (maestros e solistas), atuando igualmente em diversas localidades do País.
No plano internacional, por sua vez, a Orquestra tem vindo a ampliar gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, Ásia, África e Américas. Mais recentemente, a Orquestra Gulbenkian voltou a apresentar-se no Festival Enescu e visitou pela primeira vez a Arménia, com duas atuações em Yerevan, ambos os projetos sob a direção do Maestro Lawrence Foster. No plano discográfico, o nome
da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida desde muito cedo com diversos prémios internacionais de grande prestígio. Entre os últimos projetos discográficos, refira-se a primeira gravação mundial do Requiem de Salieri, um registo com obras de Ligeti, Kodály e Bartók, e uma nova colaboração com a pianista Sa Chen editada já em 2012, todos eles sob a direção de Lawrence Foster e editados sob a chancela da Pentatone. A Orquestra Gulbenkian gravou um disco dedicado ao público juvenil – Pedro e o Lobo, de Prokofiev, O Carnaval dos Animais, de Saint-Saëns, Guia da Orquestra para Jovens, de Britten –, sob a direção de Joana Carneiro, lançado em 2011. Como parte das comemorações do seu 50.º aniversário, a Orquestra Gulbenkian gravou três CDs onde atuam como solistas instrumentistas da orquestra, sob a direção de Lawrence Foster, Joana Carneiro e Pedro Neves. As comemorações da data foram celebradas ao longo da temporada 2012-2013 e incluíram muitas outras iniciativas, incluindo concertos especiais e uma exposição.
O Maestro Lawrence Foster foi responsável pela direcção artística do agrupamento entre 2002-2003 e 2012-2013, acumulando as funções de Maestro Titular. Claudio Scimone, que ocupou este último cargo entre 1979 e 1986, foi nomeado em 1987 Maestro Honorário. Joana Carneiro detêm o títulos de Maestrina Convidada desde as temporadas de 2006-2007 e Susanna Mälkki foi nomeada Maestrina Convidada Principal, começando a exercer estas funções em 2013-2014. Paul McCreesh foi nomeado Maestro Principal da Orquestra Gulbenkian a partir de 2013-2014.
Pedro Neves Maestro
Pedro Neves é maestro titular da Orquestra do Algar -ve e da Orquestra Clássica de Espinho. A sua perso nalidade artística é marcada pela profun-didade, coerência e seriedade da interpretação musical. Atualmente é doutorando na Universidade de Évora, sendo o seu objeto de estudo as seis sinfonias de Joly Braga Santos.
Pedro Neves é convidado regularmente para dirigir a Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Filarmonia das Beiras, Joensuu City Orchestra (Finlândia).
No âmbito da música contemporânea tem colaborado com o Sond’arte Electric Ensemble, com o qual realizou estreias de vários compositores portugueses e estrangeiros. Desta colaboração destacam-se digressões ao Japão e à Coreia do Sul. Em dezembro de 2012 colaborou com o Remix Ensemble Casa da Música.
É fundador da Camerata Alma Mater, que se dedica à interpretação de repertório para orquestra de cordas.
Pedro Neves iniciou os seus estudos musicais na sua terra natal, na Sociedade Musical 12 de Abril, com a qual mantém uma ligação até aos dias de hoje. Estudou violoncelo com Isabel Boiça, Paulo Gaio Lima e Marçal Cervera, respetivamente no Conservatório de Música de Aveiro, Academia Nacional Superior de Orquestra em Lisboa e Escuela de Música Juan Pedro Carrero em Barcelona. No que diz respeito à direção de orquestra estudou com Jean Marc Burfin, Emilio Pomàrico e Michael Zilm.
Com um olhar único sobre o repertório para cordas, a Camerata Alma Mater propõe a dinamização e o desenvolvimento da música existente no seio da mesma família de instrumentos: as cordas. A amplitude do projeto abrange os vários períodos da história da música, tornando relevante a produção musical atual. Na base da sua criação persiste a ideia do estímulo da tradição dos instrumentos de arco, que no nosso país ainda é pequena, contudo em grande crescimento. Pretende também a criação de um íman entre o público e a música, apostando na qualidade e profundidade da nova geração de instrumentistas, através da qual dá a conhecer a essência e a alma do agrupamento de cordas. É constituída por músicos premiados em vários concursos e já com um percurso profissional de alto relevo, criando um conjunto camarístico de grande coesão musical. Tornar a música a mãe do conhecimento artístico é o seu objetivo.
23PMJ2013
dados biográficos cedidos pelos intérpretes
Camerata Alma Mater
Ana Pereira, Aníbal Lima, David Ascensão, Vitor Vieira | Violinos I
Ana Filipa Serrão, José Teixeira, Juan Maggiorani, José Pereira | Violinos II
Joana Cipriano, Jorge Alves, Sandra Martins | Violas d’arco
Carolina Matos, Marco Pereira, Paulo Gaio Lima | Violoncelos
Raquel de la Cruz | Contrabaixo
Fundada recentemente, a camerata de cordas Alma Mater é constituída por jovens talentos portugueses, já com grande distinção no panorama musical nacional e internacional. Os elementos que integram este ensemble são vencedores de várias edições do Prémio Jovens Músicos, assim como distinguidos com prémios em concursos internacionais. Nos seus currículos contam-se lugares de destaque, entre os quais chefes de naipe de orquestrais profissionais, residências artísticas, e atividade camarística regular e de grande relevo.
A Camerata Alma Mater conta ainda com os prestigiados pedagogos destes jovens talentos, Aníbal Lima (violino) e Paulo Gaio Lima (violoncelo), que mantêm ainda uma carreira artística inconfundível.
A camerata é dirigida por Pedro Neves, um dos mais promissores maestros portugueses, com uma maturidade e veracidade interpretativa notável. Visível no panorama musical é ainda a sua experiência alargada, tanto como violoncelista, professor e maestro.
Tendo-se já apresentado em concerto na abertura do festival “Música nos Açores”, a Camerata Alma Mater conquistou por parte do público e da crítica uma aceitação e elogio extremamente positivo.
A Alma Mater ambiciona a possibilidade de continuação deste projeto de grande profissionalismo, podendo assim abordar repertório e sonoridades de uma formação ainda não existente no nosso país.
Jan Wierzba Maestro
Nasceu em 1985 na Polónia e vive em Portugal desde 1989. Fez os seus estudos musicais no Conservatório de Música do Porto, cujo curso complementar de Piano concluiu em 2004, e licenciou-se em Piano na ESMAE em 2009, na classe do Prof. Constantin Sandu.
Dentre vários prémios, destacam-se a bolsa da Yamaha Music Foundation for Europe e o 1.º Prémio em Música de Câmara no Prémio Jovens Músicos da RTP.
Frequentou cursos de aperfeiçoamento com Tania Achot, Sergei Kovalenko, Luiz de Moura Castro, Oxana Yablonskaya, Fausto Neves, Pedro Burmester, Vitali Margulis e Sequeira Costa.
Em Setembro de 2007 tornou-se Maestro do Coro do Círculo Portuense de Ópera, tendo abandonado o cargo em Abril de 2009. Iniciou os estudos de direcção de orquestra com Marc Tardue (de quem foi assistente na produção de Carmen de Bizet, em 2007), fez várias masterclasses com Jean-Sébastien Béreau, e foi um dos seleccionados, em 2008, para a 1.ª Masterclass de Direcção de Orquestra com Jorma Panula, tendo dirigido a Orquestra Nacional do Porto no concerto final.
Ingressou em Setembro de 2010 na Academia Nacional Superior de Orquestra onde estuda sob a orientação do Prof. Jean-Marc Burfin, tendo desde então dirigido a Orquestra Académica Metropolitana e a Orquestra do Algarve, e estreado Ainda não vi-te as mãos, ópera de Edward Luiz Ayres d’Abreu. Concluiu a Licenciatura em Julho de 2013.
Em 2012 foi um dos escolhidos para participar na Jarvi Summer Academy, estudando com os maestros Paavo Jarvi, Neeme Jarvi e Leonid Grin, e tendo sido também escolhido para ser assistente de Krystjan Jarvi na Baltic Youth Philharmonic.
A partir de Setembro de 2013, frequentará o Mestrado em Direcção de Orquestra na Royal Northern College of Music, sendo para este efeito Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.
Foi Maestro Assistente Convidado da Orquestra de Câmara Portuguesa para a temporada 2012-2013. É um dos fundadores e o Director Musical do Ensemble MPMP.
25PMJ2013
dados biográficos cedidos pelos intérpretes
Ensemble MPMP
César Nogueira, Daniel Oliveira Bolito | Violinos
Leonor Fleming | Violeta
Catarina Távora, Teresa Madeira | Violoncelos
Miguel Meneses | Contrabaixo
Tatiana Nunes Rosa | Flauta Transversal
Nelson Rodrigues | Oboé
Miguel Costa | Clarinete
Ricardo Santos | Fagote
João Gaspar | Trompa
Isa Antunes | Piano
Miguel Filipe, Tomás Moital | Percussão
Mariana Monteiro, Ana Raquel Rodrigues | Contraltos
Sérgio Silva, Rui Bôrras | Baixos
Ariana Moutinho Russo, Mariana Cardoso | Sopranos
Pedro Rodrigues, Frederico Novo Projecto | Tenores
O Ensemble MPMP foi criado no seio do mpmp, movimento patrimonial pela música portu-guesa. É um grupo de instrumentação flexível exclusivamente dedicado à interpretação de música de compositores portugueses de todas as épocas. Apresentou-se pela primeira vez em 2012, nos Auditórios do Conservatório de Música do Porto e da Escola Superior de Música, de Lisboa, com a interpretação de Libera Me de Constança Capdeville e de Audivi vocem de caelo e Pater peccavi de Duarte Lobo. Destacam-se a sua colaboração com o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, aquando do lançamento da oitava Glosas, e o projeto “Latitudes”, um ciclo que tem como principal objetivo a interpretação de autores portugueses vivos de diversas origens, experiências, locais e escolas. Tal propósito tem servido para enriquecer tanto o panorama musical português como também a própria experiência de todos os intervenientes – sejam estes compositores, músicos ou o próprio público. O ciclo prolongar-se-á até Fevereiro de 2014, num total de quatro concertos, tendo o primeiro tido lugar no Auditório Vianna da Motta em Fevereiro de 2013, onde se fizeram ouvir obras de João Madureira, João Pedro Oliveira, Ângela da Ponte e Igor C. Silva.
Futuros projetos incluem a primeira apresentação do Te Deum de D. Pedro IV, das Matinas de Natal de Marcos Portugal, e a recuperação da música de Cláudio Carneyro e Joaquim Casimiro Júnior, entre outros, bem como a criação de um projeto educativo baseado exclusivamente em música portuguesa.
Cesário Costa Maestro
Nascido em 1970, tem vindo a distinguir-se como um dos mais ativos maestros portugueses da sua geração. Depois do Curso Superior de Piano (Paris), completou com nota máxima o Mestrado em Direção de Orquestra (Würzburg, Alemanha). Em 1997, venceu o III Concurso Internacional Fundação Oriente para Jovens Chefes de Orquestra e foi bolseiro do Festival de Bayreuth.
Desde então dirigiu orquestras como a Royal Philharmonic, Sinfónica de Nuremberga, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra do Algarve, Filarmónica da Macedónia, Orquestra Filarmónica de Roma, Filarmonia Sudecka, Orquestra de Extremadura, Sinfónica de Liepaja, Orquestra de Câmara da Rádio Romena, Orquestra Sinfónica Nova Rússia, entre muitas outras. Apresentou-se na Europa, Ásia, Cabo Verde e América com reportório que vai do barroco ao contemporâneo, tendo sempre a preocupação de divulgar obras de compositores portugueses.
Fez a estreia absoluta de mais de cem obras, colaborando com a maioria dos autores nacionais contemporâneos e formações em que se destacam a Remix Orquestra, o Ensemble für Neue Musik, Arhus Sinfonietta e Plural Ensemble.
Dirigiu concertos com António Menezes, António Rosado, Branford Marsalis, Boris Berezovky, David Russel, Elisabete Matos, Gerardo Ribeiro, Mário Laginha, Ute Lemper, entre outros solistas, e trabalhou com encenadores como Luís Miguel Cintra, Terry Jones, Beatriz Batarda, João Pedro Vaz e Maria Emília Correia, bem como com a coreógrafa Olga Roriz.
Paralelamente à atividade de maestro e de programador musical, tem sido professor em diversas escolas de música e na Universidade Católica Portuguesa. Entre Dezembro de 2008 e Junho de 2013 foi presidente da Metropolitana (Associação Música, Educação e Cultura) e diretor artístico da Orquestra Metropolitana de Lisboa. É Maestro Titular da OrchestrUtopica e Principal Maestro Convidado da Orquestra do Algarve. Recentemente assumiu o lugar de Diretor Artístico e Maestro Titular da Orquestra Clássica do Sul.
27PMJ2013
dados biográficos cedidos pelos intérpretes
Orquestra Metropolitana de Lisboa
A Orquestra Metropolitana de Lisboa estreou-se no dia 10 de junho de 1992. Desde então, os seus músicos asseguram uma intensa atividade na qual a qualidade e a versatilidade têm presença constante, permitindo abordar géneros diversos, proporcionando a criação de novos públicos e a afirmação do caráter inovador do projeto AMEC | Metropolitana, de que esta orquestra é a face mais visível.
Nos programas sinfónicos, jovens intérpretes da Academia Nacional Superior de Orquestra juntam-se à Metropolitana, cuja constituição regular integra já músicos formados nesta escola, sinal da vitalidade da ponte única que aqui se faz entre a prática e o ensino da música. Este desígnio, que distingue a identidade da Metropolitana, por ser exemplo singular no panorama musical internacional, complementa-se com a participação cívica, que se traduz na apresentação frequente em concertos de solidariedade e eventos públicos relevantes. Cabe-lhe, ainda, a responsabilidade de assegurar uma programação regular junto de várias autarquias da região centro e sul, para além de promover iniciativas de descentralização cultural por todo o país.
Desde o seu início, a Metropolitana é referência incontornável do panorama orquestral nacional. Um ano após a sua criação, apresentou-se em Estrasburgo e Bruxelas. Deslocou-se depois a Itália, Índia, Coreia do Sul, Macau, Tailândia e Áustria. Em 2009 tocou em Cabo-Verde, numa ocasião histórica em que, pela primeira vez, se fez ouvir uma orquestra clássica no arquipélago.
No final de 2009 e início de 2010, efetuou uma digressão pela China. Mais recentemente, por ocasião do seu vigésimo aniversário, a Metropolitana regressou à capital belga.
Tem gravados onze CD – um dos quais disco de platina –para diferentes editoras, incluindo a EMI Classics, a Naxos e a RCA Classics. Ao longo destas duas décadas, colaborou com inúmeros maestros e solistas de grande reputação no plano nacional e internacional, de que são exemplos os maestros Christopher Hogwood, Theodor Guschlbauer, Michael Zilm, Arild Remmereit, Nicholas Kraemer, Lucas Paff, Victor Yampolsky, Joana Carneiro e Brian Schembri ou os solistas Monserrat Caballé, Kiri Te Kanawa, José Cura, José Carreras, Felicity Lott, Elisabete Matos, Leon Fleisher, Maria João Pires, Artur Pizarro, Sequeira Costa, António Rosado, Natalia Gutman, Gerardo Ribeiro, Anabela Chaves, António Menezes, Sol Gabetta, Michel Portal, Marlis Petersen, Dietrich Henschel, Thomas Walker e Mark Padmore, entre outros.
A Direção Artística da Orquestra Metropolitana de Lisboa é, desde julho de 2013, assegurada pelo maestro e compositor Pedro Amaral.
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Marco Barroso Maestro
Começou a experimentar o piano aos 8 anos, e aos 12 já compunha as suas próprias músicas, misturando elementos básicos dos estilos barroco, clássico e romântico, com nuances de pop/rock. Assim, desde cedo, desenvolveu uma base criativa para o seu estilo idiossincrático e livre de composição. Além das referências da música clássica, nomes como Queen, Dire Straits, Eric Clapton, Pixies e muitos outros ícones mundiais, foram uma importante influência nas suas primeiras experiências.
Mais tarde, foram grupos como Sonic Youth, Soundgarden e Megadeth que entraram para a sua lista de referências, que ainda hoje servem de inspiração.
Posteriormente, iniciou o estudo do piano e composições de música contemporânea na Academia Amadores de Música, em Lisboa. Foi aí que enveredou a fundo pelas obras de Schoenberg, Messiaen, Boulez e Ligeti, que iriam contribuir para o desenvolvimento da sua visão musical e para o seu trabalho futuro como compositor, entrando depois para a Escola Superior de Música de Lisboa.
A sua lista de trabalhos até à data inclui “Quarteto de Saxofones”, a peça de piano “Azulejos” e o “Quintero de Percussão”
É o criador e o compositor, cara principal do projeto L.U.M.E. (Lisbon Underground Music Ensemble).
29PMJ2013
dados biográficos cedidos pelos intérpretes
LUME - Lisbon Underground Music Ensemble
Marco Barroso | Composição, Direção, Piano e Electrónica
Manuel Luís Cochofel | Flauta
Paulo Gaspar | Clarinete Soprano
Jorge Reis | Saxofone Soprano
João Pedro Silva | Saxofone Alto
José Menezes | Saxofone Tenor
Elmano Coelho | Saxofone Barítono
Jorge Almeida, João Moreira, Pedro Monteiro | Trompetes
Luís Cunha, Eduardo Lala, Pedro Canhoto | Trombones
Miguel Amado | Baixo Eléctrico, Contrabaixo
André Sousa Machado | Bateria
O Lisbon Underground Music Ensemble (L.U.M.E.) é um projeto do compositor Marco Barroso, que tem o objectivo de criar um espaço de expressão da sua música e ideias num contexto orquestral particular, com afinidades no modelo clássico da Big Band.
Constituída por alguns dos músicos mais experientes da cena jazz e erudita nacional, L.U.M.E é uma proposta verdadeiramente original no actual panorama musical português.
O grupo procura aliar de forma sinérgica a composição escrita com elementos de improvisação, num contexto eclético e autoral, influenciado por disciplinas que vão desde o funk à música textural, do Boogie Woogie aos ambientes impressionistas. O resultado é uma combinação de elementos de escrita com padrões improvisados, usando uma enorme variedade de linguagens musicais.
Nascido em 2006, o L.U.M.E. lançou, em Outubro de 2010, o seu primeiro disco, pela editora JACC Records - uma seleção do repertório, composto por Marco Barroso para esta formação, onde se articulam o talento e a cumplicidade sui generis de um conjunto muito diversificado de intérpretes e improvisadores. Seja por uma dramatização (muitas vezes irónica) das práticas e vocabulários que passam pelo jazz, rock ou música erud i ta, seja pela incursão no experimentalismo, que assalta as franjas destas linguagens, a música de Marco Barroso e do L.U.M.E. reconstrói, de forma original e pertinente, a carga patrimonial do Bigbandismo, fugindo assim aos seus padrões mais convencionais e abrindo novas e refrescantes perspectivas estéticas.
O L.U.M.E. tem vindo a apresentar-se em inúmeros festivais e concertos, em Portugal e também em Espanha, dos quais se destacam o Festival Jazz no Palácio, em Tavira (2011); o Festival CCBeat, no CCB, em Lisboa (2011); o Seixal Jazz (2011), a Festa do Avante (2011); o Festival Imaxinasons, em Vigo, Espanha (2011); o Festival de Músicas do Mundo de Sines (2011) e o Jazz no Parque, da Fundação Serralves, no Porto (2012), entre muitos outros.
A RTP e a Antena 2 agradecem aos seguintes parceiros:
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