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Ano Le'vo 2010/2011
Ano Le'vo 2011/2012
Ano Le'vo 2012/2013
63
52
35
49
45
45
40
48
% de redução de PB
EB1 Parede Escolas Ano 1 -‐ Cascais Escolas Ano 2 -‐ Cascais Lisboa -‐ Ano 1 Porto -‐ Ano 1
Patrícia Gouveia1, Carolina Pizarro2, Joana Dias3, Mariana Dolores4
Projeto “Aprender a Ser Saudável”
1 Higienista Oral, Licenciada pela FMDUL (patriciagouveia@campus.ul.pt) 2 Higienista Oral, Licenciada pela FMDUL
3 Higienista Oral, Licenciada pela FMDUL e Estudante do 4º ano do Mestrado Integrado em Medicina Dentária na FMDUP 4 Médica DenGsta, Licenciada pela UFP e Mestre em ONGs Internacionais pela Faculdade de Webster
Com o apoio:
OBJETIVO
Melhorar a higiene oral das crianças do 1º ciclo, através da introdução da escovagem diária em contexto escolar (supervisionada por um
professor), e através da realização de ações de sensibilização para a saúde oral e alimentação às crianças, professores e encarregados de
educação, contendo conceitos básicos sobre cárie dentária e patologias associadas, escovagem dentária e alimentação.
METODOLOGIA
O projeto “Aprender a Ser Saudável” é um projeto a dois anos, sendo que no primeiro ano do
mesmo, as escolas são acompanhadas aproximadamente, sendo realizadas ações de sensibilização
(às crianças, professores e encarregados de educação), a entrega do material de escovagem, e ainda
um controlo de placa bacteriana (PB) a uma amostra aleatória da população de cada escola, através
do Índice de Placa Bacteriana DI’s, com auxílio de revelador de placa. Este controlo de PB é realizado
na primeira visita à escola (antes do início da escovagem), e no final do ano leGvo, de forma a avaliar
se ocorreu redução, ou não, da quanGdade de PB nas crianças avaliadas. No segundo ano do
projeto, apenas é fornecido o material de escovagem às escolas, sendo ainda realizado o controlo de
PB no inicio e final do ano leGvo.
RESULTADOS
No primeiro ano do projeto, 78% das crianças da escola piloto evidenciaram redução
na quanGdade de PB, sendo esta redução na ordem dos 43%. No anos seguintes, a
maior parte das crianças conGnuou a evidenciar esta redução (ano 2 – 78%, ano 3 -‐
71%). Nas escolas que entraram no projeto no ano leGvo 2011/2012, 82% das crianças
observadas reduziram a quanGdade de PB comparaGvamente ao inicio do ano leGvo.
No segundo ano do projeto (2012/2013), verificou-‐se a redução de PB em 69% destas
crianças. No ano leGvo de 2012/2013, nas escolas a parGcipar pela primeira vez no
projeto (pertencentes aos concelhos de Cascais, Lisboa e Porto) entre 65 a 82% das
crianças apresentaram redução na quanGdade de PB (ver gráficos à direita).
CONCLUSÕES
Vários estudos evidenciam que a realização da escovagem dentária em contexto escolar contribui
significaGvamente para a redução da prevalência de cáries e infecções dentárias.1 Apesar destes parâmetros não
serem diretamente avaliados neste projeto, é evidente a redução da quanGdade de PB na maior parte da
crianças abrangidas, o que por sua vez poderá conduzir à redução da prevalência destas patologias, uma vez que
a PB é a principal responsável pelas mesmas.2 Apesar da controvérsia existente relaGvamente a este tema, os
resultados deste projeto demonstram que quando realizada de forma supervisionada e com material adequado,
a escovagem em contexto escolar é eficaz e funcional.
Ano Le'vo 2010/2011
Ano Le'vo 2011/2012
Ano Le'vo 2012/2013
78
78
71
82
82
65
69
69
% de crianças com redução de PB
Este projeto teve início no ano leGvo 2009/2010, com apenas uma escola (escola piloto -‐ EB1 Nº4 da
Parede, em Cascais), cujos bons resultados permiGram a replicação do projeto em mais 21 escolas
deste concelho (até a data). No ano leGvo de 2012/2013, o projeto foi alargado a 13 escolas TEIP
(Territórios EducaGvos de Intervenção Prioritária) no Porto, e a 8 escolas TEIP e Lisboa.
Referências bibliográficas:1 – Monse B, et. al, The Fit for School Health Outcome Study -‐ a longitudinal survey to assess health impacts of an integrated school health programme in the Philippines.(2013). BMC Public Health, 13 (256-‐58); 2 – Peterson, SN et. al, The dental plaque microbiome in health and disease. (2013). PLoS One., 10 (1371-‐81).
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