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FUNDAÇÃO KARISCOLÉGIO BEREIANO
CONHECENDO O ESPÍRITO SANTO DE DEUSDIVERSIDADE RELIGIOSA
NATAL/RN2012
DALET ZAINE FREITAS MUNIZDHANDARA YASMIN RODRIGUES DE BRITOFERNANDA MOREIRA DE OLIVEIRAJONATAS GUEDES DA COSTALETÍCIA SOARES DA COSTASAMUEL DE OLIVEIRA MARTINS TAINAH FONSECA MARQUES AIRES
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DALET ZAINE FREITAS MUNIZDHANDARA YASMIN RODRIGUES DE BRITO
FERNANDA MOREIRA DE OLIVEIRAJONATAS GUEDES DA COSTALETÍCIA SOARES DA COSTA
SAMUEL DE OLIVEIRA MARTINSTAINAH FONSECA MARQUES AIRES
CONHECENDO O ESPÍRITO SANTO DE DEUSDIVERSIDADE RELIGIOSA
NATAL/RN2012
Trabalho escolar desenvolvido a todas as disciplinas, ministrado pelo professor Jackson Tindô e elaborado pelos alunos da 2ª série do Ensino Médio para fins avaliativos.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO AO ESPÍRITO SANTO...................................................................5
2. DIVERSIDADE RELIGIOSA....................................................................................72.1 JUDAÍSMO.............................................................................................................8
2.1.1 Introdução............................................................................................................82.1.2 Origem.................................................................................................................82.1.3 Os pilares da fé....................................................................................................82.1.4 Fundamentos da fé judaica..................................................................................92.1.5 Livros sagrados....................................................................................................92.1.6 As festajudaicas...................................................................................................92.1.7 Deus...................................................................................................................102.1.8
Família................................................................................................................112.1.9 Os vários tipos de judaísmo...............................................................................112.1.10 Judeus renovados............................................................................................11
2.2 CRISTIANISMO.............................................................................................................132.2.1 Introdução..........................................................................................................132.2.2 Doutrina..............................................................................................................132.2.3 O Messias..........................................................................................................132.2.4. Difusão do cristianismo.....................................................................................142.2.5 A Bíblia...............................................................................................................142.2.6 Os dez mandamentos........................................................................................14
2.3 CATOLICISMO..............................................................................................................162.3.1 Introdução..........................................................................................................162.3.2 O Catolicismo ensina que o fiel deve obedecer aos sete sacramentos............162.3.3 O culto a Maria e aos santos.............................................................................172.3.4 Céu e o inferno...................................................................................................172.3.5 Os 10 mandamentos da lei de Deus..................................................................182.3.6 Os sete pecados capitais...................................................................................182.3.7 Os mandamentos da igreja................................................................................192.3.8 Os mandamentos da caridade...........................................................................192.3.9 História do Catolicismo......................................................................................192.3.10 Organização e cargos da igreja católica romana.............................................20
2.4 ESPIRITISMO................................................................................................................212.4.1 Introdução..........................................................................................................212.4.2 O que revela?.....................................................................................................212.4.3 Qual a sua abrangência?...................................................................................222.4.4 Princípios da doutrina espírito...........................................................................222.4.5 Prática espírita...................................................................................................232.4.6 O centro espírita.................................................................................................232.4.7 Seus objetivos....................................................................................................242.4.8 Suas atividades básicas.....................................................................................24
2.5 ISLAMISMO....................................................................................................................25
2.5.1 Introdução..........................................................................................................252.5.2 Divisões do
Islamismo........................................................................................252.5.3 Crenças..............................................................................................................252.5.4 Deus...................................................................................................................26
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2.5.5 Os Anjos.............................................................................................................26
2.5.6 Os livros sagrados..............................................................................................27
2.5.7 Os Profetas........................................................................................................272.5.8 O dia do julgamento final...................................................................................272.5.9 A predestinação.................................................................................................282.5.10 Os cinco pilares do islã....................................................................................282.5.11 Perspectiva Islâmica de outras religiões..........................................................292.5.12 Locais sagrados...............................................................................................29
2.6 BUDISMO.......................................................................................................................302.6.1 Introdução..........................................................................................................302.6.2 Evolução histórica..............................................................................................302.6.3 Escolas Budistas................................................................................................312.6.4 Mundo Budista...................................................................................................312.6.5 Budismo no Japão.............................................................................................322.6.6 Budismo no ocidente e no Brasil........................................................................32
3. CONCLUSÃO..................................................................................................................33
4. REFERÊNCIAS....................................................................................................... ........34
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1. INTRODUÇÃO AO ESPÍRITO SANTO
Dentro da proposta curricular do Colégio Bereiano foi estabelecido a
elaboração de um projeto com o seguinte tema: “Conhecendo o Espirito Santo de
Deus”. Nos foi apresentado pelo professor orientador as várias funções que ele
desempenha ao homem que o contém; a partir disso foi socilitado que
escolhêssemos uma dessas, a qual decidimos optar pelos dons de liberdade
atribuídos pelo Espírito Santo.
Assim nosso trabalho objetiva mostrar que o Espírito Santo tem um papel
crucial em nossas vidas, pois, se partirmos do princípio de que todo homem a partir
da queda original, carrega a natureza pecaminosa, por isso é propenso ao mal, já
seria o suficiente para dizer que ele necessita ser liberto, porque o pecado nos faz
cativos ao diabo, logo, precisamos ser libertos, precisamos nascer de novo através
da operação do Espírito Santo, que por sua vez inspirou a Palavra de Deus de forma
divina. O Espírito de Deus traz vida aos homens. Neste ponto, o Espírito Santo
habita na pessoa por toda a vida. Ela recebe vida eterna.
Podemos escolher entre morte e vida. “Porque, se viverdes segundo a carne,
caminha para a morte; mas, se pelo Espírito mortificardes os feitos do corpo,
certamente vivereis” Rm 8.13.
Entendemos que não somos apenas santificados em posição na salvação,
também somos chamados a viver em nossa posição exaltada em Cristo, vivendo
nossa santificação na prática, através de uma vida de santidade pessoal. Também
neste aspecto da santificação, o Espírito Santo tem é fundamental em quatro áreas:
Ele nos liberta do poder de morte da nossa natureza pecadora. “Porque a lei
do Espírito da vida em Cristo Jesus te livrou da lei do pecado e da morte”. Rm
8.2
Ele luta ativamente contra a manifestação da natureza pecadora de nossas
vidas. “Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito contra a carne,
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porque são opostos entre si; para que não façais o que porventura seja do
vosso querer.” Gl 5.17
Ele te ajuda quando você decide aplicar o machado no pecado em sua vida.
Ele trabalha conosco quando temos a coragem de levar a sério as palavras
de Deus para nós: “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual
ninguém verá o Senhor” Hb 2.14
Ele contrapõe-se ativamente ao pecado em nossas vidas quando nos
redemos a Ele, Sua presença em nossas vidas age natural e ativamente
contra nossa natureza pecadora. A manifestação desta atuação são os frutos
do Espírito (Gl 5.22-23).
Diante disso, pegamos como base o versículo que está escrito em João 8:32 que
diz “conhecereis a verdade e a verdade vós libertará”, e relacionaremos com as
Diversidades Religiosas, já que muitas religiões existente não pregam a verdade,
mas sim o que pensam ser correto. Ressaltaremos nesse tema o Judaísmo,
Espiritismo, Cristianismo, Catolicismo, Islamismo e Budismo, focando os vários tipos
de crenças, com o intuito de mostrar que o Espírito Santo não é existente ou
compreendido em todas as religiões. Através destas particularidades iremos
desenvolver e apresentar cada qual com as suas diferenças.
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2. DIVERSIDADE RELIGIOSA
Nos últimos 200 anos, novos movimentos religiosos surgiram. Nunca houve
tanta diversidade religiosa como agora. Quando tratamos das crenças,
experimentamos dificuldades de compreensão, entendimento e respeito às
religiosidades estranhas. Daí a importância do diálogo, pois é ele que nos permite a
troca, o conhecimento e o reconhecimento das experiências religiosas dos outros.
É muito comum conhecermos pessoas de diferentes religiões e,
consequentemente, com tradições e hábitos diferentes. Respeitar essas diferenças é
fundamental, principalmente porque o objetivo principal das religiões é transmitir os
aspectos positivos dos seres humanos, relacionados à sua natureza, princípios e
valores, tendo sempre em mente a compreensão do outro.
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2.1 JUDAÍSMO
2.1.1 - INTRODUÇÃO
O judaísmo é a mais antiga das religiões monoteístas do mundo e a que tem
o menor número de fiéis. Ao todo são cerca de 12 a 15 milhões de seguidores.
Segundo analistas, se não houvesse o Holocausto o número de judeus seria de 25 a
35 milhões em todo o mundo.
Atualmente, a maioria dos judeus vive em Israel e nos Estados Unidos. O
judaísmo não é uma religião missionária, à procura de converter pessoas. Aqueles
que se convertem, no entanto, devem observar os preceitos da Torá, que incluem,
entre outras coisas, a circuncisão masculina.
2.1.2 - ORIGEM
O começo do judaísmo como uma religião estruturada acontece com a
transformação dos judeus em um povo influente através de reis como Saul, Davi e
Salomão, que construiu o primeiro templo em Jerusalém. Mas cerca de 920 a.C, o
reino de Israel se dissolve, e os judeus começam a se dividir em grupos.
Apesar de alguns serem autorizados a retornar a casa, muitos permaneceram
no exílio.
2.1.3 - OS PILARES DA FÉ
Os judeus acreditam que Deus tenha uma relação especial com o seu povo,
consolidada no pacto que fez com Moisés no Monte Sinai.
O local de culto dos judeus é a sinagoga. O líder religioso de uma
comunidade judaica é chamado de rabino. O rabino não é um sacerdote e não goza
de status religioso especial.
O dia da semana sagrado para os judeus é o sábado, ou sabat, que começa
com o pôr do sol na sexta-feira e termina com o pôr do sol no sábado. Durante esse
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dia, judeus tradicionais não fazem nada que possa ser considerado trabalho. As
atividades proibidas são: dirigir e cozinhar.
2.1.4 - FUNDAMENTOS DA FÉ JUDAICA
Definem ser judeu como participar de uma comunidade judaica e viver de
acordo com as tradições e leis judaicas. O judaísmo é um modo de vida associado a
um sistema de fé e convicções religiosas.
Tanto o cristianismo como o islamismo derivam do judaísmo. O judaísmo não
estabelece doutrinas, mas é uma religião que segue a Torá, interpretado como a
orientação de Deus através das escrituras.
Os judeus vivem sob um pacto com Deus, segundo eles, não para benefício
próprio, mas para o benefício de todo o mundo; "Não faça a seu próximo aquilo que
não gostaria que fosse feito a você. Esse é o centro da lei judaica, o resto são meras
observações".
Os judeus acreditam que os seres humanos foram feitos à semelhança de
Deus. Obedecer a "lei" é fazer a vontade de Deus e demonstrar respeito e amor por
Deus. Um exemplo para isso seria a obediência às leis gastronômicas do costume
judaico. Todos os judeus têm uma forte ligação com Israel, que seria a terra
prometida por Deus a Abraão, e à cidade considerada sagrada de Jerusalém.
2.1.5 - LIVROS SAGRADOS
A Torá, ou a Bíblia hebraica que é chamada pelos cristãos de Velho
Testamento, reúne os cinco primeiros livros da Bíblia cuja autoria é atribuída a
Moisés, o chamado Pentateuco. O Talmud, um compêndio da lei e comentários
sobre a Torá aplicando a situações contemporâneas e circunstâncias variadas.
O símbolo do judaísmo é o magen chamado de estrela de Davi.
2.1.6 - AS FESTAS JUDAICAS
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As datas das festas religiosas dos judeus são móveis, pois seguem um
calendário lunisolar. As principais são as seguintes:
Purim - os judeus comemoram a salvação de um massacre elaborado pelo
rei persa Assucro.
Páscoa - comemora-se a libertação da escravidão do povo judeu no Egito.
Shavuót - celebra a revelação da Torá ao povo de Israel.
Rosh Hashaná - é comemorado o Ano-Novo judaico.
Yom Kipur - considerado o dia do perdão. Os judeus fazem jejum por 25
horas seguidas para purificar o espírito.
Sucót - refere-se à peregrinação de 40 anos pelo deserto, após a libertação
do cativeiro do Egito.
Chanucá - comemora-se o fim do domínio assírio e a restauração do tempo
de Jerusalém.
Simchat Torá - celebra a entrega dos Dez Mandamentos a Moisés.
2.1.7 - DEUS
Os judeus acreditam na existência de somente um Deus que criou o universo
e continua responsável pela sua manutenção. Segundo o judaísmo, Deus sempre
existiu e sempre vai existir. Ele não pode ser visto ou tocado.
Deus pode ser conhecido através do louvor e se pode chegar mais perto de Deus
através de estudos e a prática da fé. Deus separou os judeus como povo escolhido
para servirem de exemplo para o resto da humanidade.
Deus deu a Torá aos judeus como uma guia para obediência e uma vida
santa. Os judeus acreditam que "o Messias", que é uma pessoa enviada por Deus
que um dia virá ao mundo. A chegada do Messias vai trazer consigo uma era de
paz.
Para o judaísmo, Deus existe e é somente um, todo-poderoso que criou o
universo e tudo o que nele há. Ele não pode ser dividido em diferentes pessoas. Os
princípios dos judeus em relação a Deus estão:
Judeus devem adorar somente um Deus e não outros deuses.
Deus está acima de qualquer coisa.
Deus não tem um corpo, ou seja, não é masculino, nem feminino.
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Ele criou o universo sem ajuda.
Deus é onipotente.
Deus é justo, mas também é misericordioso.
Ele é um Deus pessoal e acessível. Deus se interessa por cada um
individualmente, ouve a todos individualmente e fala com as pessoas das
mais diferentes e surpreendentes formas.
2.1.8 - FAMÍLIA
Os judeus se consideram parte de uma comunidade global com laços
estreitos com outros judeus. Grande parte da fé judaica é baseada nos
ensinamentos recebidos no lar e nas atividades em família. Por exemplo, a
cerimônia de circuncisão. Outro exemplo é a refeição do sabat celebrada em família.
2.1.9 - OS VÁRIOS TIPOS DE JUDAÍSMO
Os judeus estão divididos de acordo com suas práticas religiosas e origens
étnicas. As divisões religiosas são: Judeus ortodoxos, ultra-ortodoxos e
conservadores.
Judeus ortodoxos acreditam que a torá e o talmud foram revelados por Deus
diretamente ao povo israelita. Por isso, eles consideram estas escrituras a
palavra de Deus e a autoridade máxima para estabelecer as diretrizes e
tradições do judaísmo.
Judeus ultra-ortodoxos obedecem estritamente as leis religiosas. Eles vivem
em comunidades separadas e seguem seus próprios costumes. De certa
forma, vivem isolados do mundo que os cerca.
Os judeus conservadores se localizam em uma espécie de meio termo entre
os ortodoxos e judeus renovados ou reformados.
2.1.10 - JUDEUS RENOVADOS
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Os judeus renovados ou reformados adaptaram sua fé e costumes à vida
moderna e incorporaram as descobertas que estudiosos contemporâneos fizeram
sobre os primeiros judeus.
Esse grupo não considera a torá e o talmud como a palavra real de Deus,
mas como escrituras de seres humanos inspirados por Deus. Esse grupo crê que os
textos da torá e do talmud podem ser reinterpretados para adaptar-se a tempos e
espaços diferentes. Com base nesta leitura, homens e mulheres podem sentar
juntos em uma sinagoga reformada. Mas há muitos elementos do judaísmo que são
conservados como imutáveis pelos judeus reformados. Uma característica
fundamental do judaísmo reformado é a justiça social.
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2.2 CRISTIANISMO
2.2.1- INTRODUÇÃO
A religião cristã surgiu na região da atual Palestina no século I. Essa região
estava sob domínio do Império Romano neste período. Criada por Jesus espalhou-
se rapidamente pelos quatro cantos do mundo, se transformando atualmente na
religião mais difundida. Jesus foi perseguido pelo Império Romano, a pedido do
imperador Otávio Augusto (Caio Júlio César Otaviano Augusto), pois defendia ideias
muito contrárias aos interesses vigentes. Defendia a paz, a harmonia, o respeito um
único Deus, o amor entre os homens e era contrário à escravidão. Enquanto isso, os
interesses do império eram totalmente contrários. Os cristãos foram muito
perseguidos durante o Império Romano e para continuarem com a prática religiosa,
usavam as catacumbas para encontros e realização de cultos.
2.2.2 - DOUTRINA
De acordo com a fé cristã, Deus mandou ao mundo seu filho para ser o
salvador (Messias) dos homens. Este seria o responsável por divulgar a palavra de
Deus entre os homens. Foi perseguido, porém deu sua vida pelos homens.
Ressuscitou e foi para o céu. Ofereceu a possibilidade da salvação e da vida eterna
após a morte, a todos aqueles que acreditam em Deus e seguem seus
mandamentos.
A principal ideia, ou mensagem, da religião cristã é a importância do amor
divino sobre todas as coisas. Para os cristãos, Deus é uma trindade formada por: pai
(Deus), filho (Jesus) e o Espírito Santo.
2.2.3 - O MESSIAS
Jesus nasceu na cidade de Belém, na região da Judéia. Sua família era muito
simples e humilde. Por volta dos 30 anos de idade começa a difundir as idéias do
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cristianismo na região onde vivia. Desperta a atenção do imperador romano Julio
César, que temia o aparecimento de um novo líder numa das regiões dominadas
pelo Império Romano. Em suas peregrinações, começa a realizar milagres e reúne
discípulos e apóstolos por onde passa. Perseguido e preso pelos soldados romanos,
foi condenado a morte por não reconhecer a autoridade divina do imperador. Aos 33
anos, morreu na cruz e foi sepultado. Ressuscitou no terceiro dia e apareceu aos
discípulos dando a eles a missão de continuar os ensinamentos.
2.2.4 - DIFUSÃO DO CRISTIANISMO
Os ideais de Jesus espalharam-se rapidamente pela Ásia, Europa e África,
principalmente entre a população mais carente, pois eram mensagens de paz, amor
e respeito. Os apóstolos se encarregaram de tal tarefa. A religião fez tantos
seguidores que no ano de 313, da nossa era, o imperador Constantino concedeu
liberdade de culto. No ano de 392, o cristianismo é transformado na religião oficial
do Império Romano. Na época das grandes navegações (séculos XV e XVI), a
religião chega até a América através dos padres jesuítas, cuja missão era catequizar
os indígenas.
2.2.5 - A BÍBLIA
O livro sagrado dos cristãos pode ser dividido em duas partes: Antigo e Novo
Testamento. A primeira parte conta a criação do mundo, a história, as tradições
judaicas, as leis, a vida dos profetas e a vinda do Messias. No Novo Testamento,
escrito após a morte de Jesus, fala sobre a vida do Messias, principalmente.
2.2.6 - OS DEZ MANDAMENTOS
De acordo com o cristianismo, Moisés recebeu de Deus duas tábuas de pedra
onde continham os Dez Mandamentos:
1. Não terás outros deuses diante de mim.
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2. Não farás para ti imagem de escultura, não te curvarás a elas, nem as
servirás.
3. Não pronunciarás o nome do Senhor teu Deus em vão.
4. Lembra-te do dia do sábado para o santificar. Seis dias trabalharás, mas o
sétimo dia é o sábado do seu Senhor teu Deus, não farás nenhuma obra.
5. Honra o teu pai e tua mãe.
6. Não matarás.
7. Não adulterarás.
8. Não furtarás.
9. Não dirás falso testemunho, não mentirás.
10. Não cobiçarás a mulher do próximo, nem a sua casa e seus bens.
Atualmente, encontramos três principais ramos do cristianismo:
Catolicismo, Protestantismo e Igreja Ortodoxa.
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2.3 CATOLICISMO
2.3.1 - INTRODUÇÃO
Vertente do Cristianismo mais disseminada no mundo, o Catolicismo é a
religião que tem maior número de adeptos no Brasil. Baseia-se na crença de que
Jesus foi o Messias, enviado à Terra para redimir a Humanidade e restabelecer
nosso laço de união com Deus (daí o Novo Testamento, ou Nova Aliança). Um dos
mais importantes preceitos católicos é o conceito de Trindade, ou seja, do Deus Pai,
do Deus Filho e do Espírito Santo. Estes três seres seriam ao mesmo tempo Um em
Três.
Os dois mais importantes pilares do Catolicismo são:
*A Unidade e a Trindade de Deus.
* A Encarnação, a Paixão e a Morte de Jesus.
Santo Agostinho usou a designação "católica" para diferenciar a doutrina
"verdadeira" das outras seitas de fundamentação cristã que começavam a surgir.
No século XVI, após o Concílio de Trento (1571), que a expressão "Igreja
Católica" passou a designar exclusivamente a Igreja que tem seu centro no
Vaticano. O Concílio de Trento aconteceu como reação à Reforma Protestante,
incitada pelo sacerdote alemão Martin Lutero.
O Catolicismo é uma doutrina ligada ao Judaísmo. Seu livro sagrado é a
Bíblia, dividida em Velho e Novo Testamento. Do Velho Testamento, que
corresponde ao período anterior ao nascimento de Jesus, o Catolicismo aproveita
não somente o Pentateuco (livros atribuídos a Moisés), mas também agrega os
chamados livros "deuterocanônicos": Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico,
Baruque, Macabeus e alguns capítulos de Daniel e Ester. Esses livros não são
reconhecidos pelas religiões protestantes.
2.3.2 - O CATOLICISMO ENSINA QUE O FIEL DEVE OBEDECER AOS SETE
SACRAMENTOS:
Batismo: O indivíduo é aceito como membro da Igreja.
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Crisma: Confirmação do Batismo.
Eucaristia: recebimento da Hóstia, símbolo do corpo de Cristo.
Arrependimento: Ato em que o fiel confessa e reconhece seus pecados.
Ordens Sacras: Consagração do fiel como sacerdote.
Matrimônio: Casamento.
Extrema-unção: Sacramento ministrado aos enfermos e pessoas em estado
terminal.
2.3.3 - O CULTO A MARIA E AOS SANTOS
Além do culto a Jesus, o Catolicismo enfatiza o culto à Virgem Maria e a
diversos santos. Este foi um dos pontos de divergência mais sérios entre a Igreja
Católica e outras correntes cristãs. Os teólogos católicos diferenciam muito bem a
adoração e a veneração: eles explicam que, na liturgia católica, somente Deus é
adorado, na pessoa de Jesus, seu filho unigênito. O respeito prestado à Virgem
Maria e aos santos, estes últimos, pessoas que em vida tiveram uma conduta cristã
impecável e exemplar, não constitui um rito de adoração.
Vale ressaltar que o processo de canonização - que consagra uma pessoa
como "santa" - é minucioso, estende-se ao longo de vários anos e baseia-se numa
série de relatos, pesquisas e provas testemunhais.
2.3.4 - CÉU E O INFERNO
A recompensa máxima esperada pelo fiel católico é a salvação de sua alma,
que após a morte adentrará o Paraíso e lá gozará de descanso eterno, junto de
Deus Pai, dos santos e de Jesus Cristo.
No caso de um cristão morrer com algumas "contas em aberto" com o plano
celestial, ele terá de fazer acertos - que talvez incluam uma passagem pelo
Purgatório, espécie de reino intermediário onde a alma será submetida a uma série
de suplícios e penitências, a fim de se purificar.
Mas o grande castigo mesmo é a condenação da alma à perdição eterna, que
acontece no Inferno. É para lá que são conduzidos os pecadores renitentes. Que
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jamais se acaba e inclui o convívio com Satanás, o senhor das trevas e
personificação de todo o Mal. Para eles pecar é não obedecer aos 10 Mandamentos
de Moisés, incorrer num dos Sete Pecados Capitais, desrespeitar os 5
Mandamentos da Igreja ou ignorar os Mandamentos da Caridade.
2.3.5 - OS 10 MANDAMENTOS DA LEI DE DEUS SÃO:
1. Amar a Deus sobre todas as coisas.
2. Não tomar Seu santo nome em vão.
3. Guardar domingos e festas.
4. Honrar pai e mãe.
5. Não matar.
6. Não pecar contra a castidade.
7. Não furtar.
8. Não levantar falso testemunho.
9. Não desejar a mulher do próximo.
10. Não cobiçar as coisas alheias.
2.3.6 - OS SETE PECADOS CAPITAIS SÃO:
1. Gula
2. Vaidade
3. Luxúria
4. Avareza
5. Preguiça
6. Cobiça
7. Ira
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2.3.7 - OS MANDAMENTOS DA IGREJA SÃO:
1. Participar da Missa nos domingos e festas de guarda.
2. Confessar-se ao menos uma vez ao ano.
3. Comungar ao menos pela Páscoa da Ressurreição.
4. Santificar as festas de preceito.
5. Jejuar e abster-se de carne conforme manda a Santa Madre Igreja.
2.3.8 - E OS MANDAMENTOS DA CARIDADE SÃO:
1. Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda
a tua mente.
2. Amarás a teu próximo como a ti mesmo.
2.3.9 - HISTÓRIA DO CATOLICISMO
A palavra Igreja Católica ou catolicismo refere-se à Igreja Universal, alguns
historiadores acreditam que os próprios apóstolos poderiam ter utilizado o termo
para descrever a igreja. Registros que comprovam esta utilização constam nas
cartas de Inácio, Bispo de Antioquia, discípulo do apóstolo João.
Umas séries de dificuldades complexas levaram à divisão em 1054 que
dividiu a Igreja entre a Igreja Católica no Ocidente e a Igreja Ortodoxa no Leste. A
esta divisão chama-se o Cisma do Oriente. A grande divisão seguinte da Igreja
Católica ocorreu no século XVI com a Reforma Protestante, durante a qual se
formaram muitas das igrejas Protestantes.
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2.3.10 - ORGANIZAÇÃO E CARGOS DA IGREJA CATÓLICA ROMANA
A autoridade do Papa vem da crença de que ele é o sucessor direto de S.
Pedro e, como tal, o Vigário de Cristo na Terra. A Igreja tem uma estrutura
hierárquica de títulos que são;
Papa: o bispo de Roma e também Patriarca do Ocidente.
Patriarcas: são chefes de algumas Igrejas Católicas Orientais sui juris.
Bispo: são os sucessores diretos dos doze apóstolos.
Padre: inicialmente não havia Padres por se, surgindo a partir da evolução dos
Bispos
Diácono: Existem ainda cargos menores.
As ordens religiosas têm a sua própria hierarquia e títulos. Estes cargos
tomados em conjunto constituem o clero, podendo só ser ocupados por homens
solteiros e os homens casados podem ser ordenados diáconos permanentes, mas
não podem voltar a casar se a esposa morrer ou se o casamento for anulado.
O Papa é eleito pelo Colégio dos Cardeais de entre os próprios membros do
Colégio. Cada Papa continua no cargo até que morra ou até que abdique.
2.4 ESPIRITISMO
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2.4.1 - INTRODUÇÃO
É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores,
contidos nas obras de Allan Kardec.
"O Espiritismo é a nova ciência que vem revelar aos homens”, por provas
irrecusáveis, a existência e a natureza do mundo espiritual, e suas relações com o
mundo corporal; mostra não como uma coisa sobrenatural, mas, como uma das
forcas vivas e incessantemente ativas da natureza.
"O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos
Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal". Allan Kardec
As verdades da Doutrina Espírita se fundamentam em bases filosóficas, são
demonstradas de forma científica e se desdobram em conseqüências religiosas.
O Espírito é o Consolador prometido por Jesus, que veio no devido tempo,
recordar e complementar o que Ele ensinou, "restabelecendo todas as coisas no seu
verdadeiro sentido".
"O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento
das coisas chama para os verdadeiros princípios da Lei de Deus e consola pela fé e
pela esperança” Allan Kardec
2.4.2 - O QUE REVELA?
Revela novos conceitos e aprofunda os já existentes a respeito de Deus, do
universo, dos homens, dos espíritos e das leis que regem a vida. Revela, ainda, o
que somos de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da existência terrena
e qual a razão da dor e do sofrimento.
2.4.3 - QUAL A SUA ABRANGÊNCIA?
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Trazendo conceitos novos sobre o homem e tudo o que o cerca, o Espiritismo
toca em todas as áreas do conhecimento das atividades, e do comportamento
humano social.
2.4.4 - PRINCÍPIOS DA DOUTRINA ESPÍRITA:
DEUS: O Pai Criador, a Inteligência Suprema, a Causa Primeira de Todas as
Coisas.
JESUS: O guia e modelo, o amado mestre, o Espírito mais perfeito.
KARDEC: A base fundamental.
Deus é a inteligência suprema e causa primária de todas as coisas.
O Universo é criação de Deus.
Além do mundo corporal existe o mundo espiritual
No Universo há outros mundos habitados.
Todas as leis da Natureza são leis divinas.
O homem é um Espírito encarnado em um corpo material.
Os Espíritos são os seres inteligentes da criação.
Os Espíritos são criados simples e ignorantes.
Os Espíritos preservam sua individualidade.
Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias.
Os Espíritos evoluem sempre.
Os Espíritos pertencem a diferentes ordens.
As relações dos Espíritos com os homens são constantes
Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade.
A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução
segura de todos os homens.
O homem tem o livre-arbítrio para agir.
A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o
procedimento de respeito ou não à Lei de Deus.
A prece é um ato de adoração a Deus.
A prece torna melhor o homem.
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2.4.5 - PRÁTICA ESPÍRITA
Toda a prática espírita é gratuita - todos os trabalhadores espíritas
trabalham sem recebimento financeiro algum.
A prática espírita é realizada sem nenhum culto exterior - o princípio de
que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.
O Espiritismo - não tem sacerdotes e não adota: altares, imagens, velas,
procissões, sacramentos, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia,
cristais, búzios ou quaisquer outros objetos.
O Espiritismo não impõe os seus princípios - Convida os interessados em
conhecê-lo.
A mediunidade - permite a comunicação dos Espíritos com os homens.
Prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos
princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã.
O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas - valoriza todos os
esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz
entre todos os povos e entre todos os homens. Reconhece, ainda, que "o
verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de
caridade, na sua maior pureza".
O estudo das obras de Allan Kardec é fundamental para o correto
conhecimento da Doutrina Espírita.
2.4.6 - O CENTRO ESPÍRITA
É escola de formação espiritual e moral, baseada no Espiritismo. É posto de
atendimento fraternal a todos os que o procuram com o propósito de obter
orientação, esclarecimento, ajuda ou consolação. É núcleo de estudo, de
fraternidade, de oração e de trabalho, com base no Evangelho de Jesus à luz da
Doutrina espírita.
É casa onde as crianças, os jovens, os adultos e os idosos tenham
oportunidade de conviver, estudar e trabalhar, dentro dos princípios espíritas.
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É recanto de paz construtiva, propiciando a união recomendada por Jesus: “Amai-
vos uns aos outros”. É a unidade fundamental do Movimento Espírita.
2.4.7 - SEUS OBJETIVOS
Promover o Estudo, a Difusão e a Prática da Doutrina Espírita atendendo e
ajudando às pessoas:
que buscam orientação e amparo para seus problemas espirituais e materiais;
que querem conhecer e estudar a Doutrina Espírita;
que querem exercitar e praticar a Doutrina Espírita, em todas as suas áreas
de ação.
2.4.8 - SUAS ATIVIDADES BÁSICAS
1. Divulgação da Doutrina Espírita - palestras, aulas, grupos de estudos, livros, etc.
2. Assistência espiritual - atendimento fraterno, exposição de temas espíritas, estudo
do evangelho à luz da Doutrina Espírita, passes e atividade mediúnica.
3. Assistência e promoção sócia l- assistência através da distribuição de alimento,
roupa e remédio, e promoção através de cursos de orientação, ensino e formação
profissional.
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2.5 ISLAMISMO
2.5.1 - INTRODUÇÃO
A religião muçulmana tem crescido nos últimos anos. A maior parte de
seguidores do islamismo encontra-se nos países árabes do Oriente Médio e do norte
da África. A religião muçulmana é monoteísta, ou seja, tem apenas um Deus: Alá.
Criada pelo profeta Maomé, a doutrina muçulmana encontra-se no livro sagrado, o
Alcorão ou Corão. Foi fundada na região da atual Arábia Saudita.
2.5.2 - DIVISÕES DO ISLAMISMO
Os seguidores da religião muçulmana se dividem em dois grupos principais:
sunitas e xiitas. De acordo com os sunitas, a autoridade espiritual pertence a toda
comunidade. Os xiitas também possuem sua própria interpretação da Sharia.
2.5.3 - CRENÇAS
O Islã ensina seis crenças principais:
1. a crença em Alá, único Deus existente;
2. a crença nos anjos, seres criados por Alá;
3. a crença nos livros sagrados, entre os quais se encontram a Torá, os Salmos
e o Evangelho. O Alcorão é o principal e mais completo livro sagrado,
constituindo a coletânea dos ensinamentos revelados por Alá ao profeta
Maomé;
4. a crença em vários profetas enviados à humanidade, dos quais Maomé é o
último;
5. a crença no dia do Julgamento Final, no qual as ações de cada pessoa serão
avaliadas;
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6. a crença na predestinação: Alá tudo sabe e possui o poder de decidir sobre o
que acontece a cada pessoa.
2.5.4 - DEUS
Deus é considerado único e sem igual. Cada capítulo do Alcorão começa
com a frase "Em nome de Deus, o beneficente, o misericordioso". Uma das
passagens do Alcorão frequentemente usadas para ilustrar os atributos de Deus é a
que se encontra no capítulo 59:
Ele é Deus e não há outro deus senão Ele, que conhece o invisível e o visível.
Ele é o Clemente, o Misericordioso!
Ele é Deus e não há outro deus senão Ele. Ele é o Soberano, o Santo, a Paz,
o Fiel, o Vigilante, o Poderoso, o Forte, o Grande! Que Deus seja louvado
acima dos que os homens lhe associam!
Ele é Deus, o Criador, o Inovador, o Formador!.
2.5.5 - OS ANJOS
Os anjos são, segundo o Islã, seres criados por Alá a partir da luz. Não
possuem livre arbítrio, dedicando-se apenas a obedecer a Deus e a louvar o seu
nome e de acordo com os habitantes de Meca, eles seriam os filhos de Deus.
Desempenham vários papéis, entre os quais o anúncio da revelação divina aos
profetas; protegem os seres humanos e registram todas as suas ações. O anjo mais
famoso é Gabriel, que foi o intermediário entre Deus e o profeta.
Para além dos anjos, o islamismo reconhece a existência dos jinnis, espíritos
que habitam o mundo natural e que podem influenciar os acontecimentos. Os jinnis
possuem vontade própria; alguns são bons, mas de uma forma geral são maus. Um
desses espíritos maus é Iblis (Satanás), também ele um jinn, segundo a crença
islâmica, que desobedeceu a Deus e dedica-se a praticar o mal.
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2.5.6 - OS LIVROS SAGRADOS
Os muçulmanos acreditam que Deus usou profetas para revelar escrituras
aos homens. A revelação dada a Moisés foi a Taura, a Davi foram dados os Salmos
e a Jesus o Evangelho. Deus foi revelando a sua mensagem em escrituras cada vez
mais abrangentes que culminaram com o Alcorão.
2.5.7 - OS PROFETAS
O islamismo ensina que Deus revelou a sua vontade à humanidade através
de profetas. Existem dois tipos de profeta: os que receberam de Deus a missão de
dar a conhecer aos homens a vontade divina e os que para além dessa função lhes
foi entregue uma escritura revelada.
Cada profeta foi encarregado de relembrar a uma comunidade a existência ou
a unicidade de Deus, esquecida pelos homens. A lista dos profetas
inclui Adão, Abraão, Moisés, Jesus e Maomé. Maomé é visto como o Último
Mensageiro, trazendo a mensagem final de Deus a toda a humanidade sob a forma
do Alcorão, sendo por isso designado como o "Selo dos Profetas". Maomé começou
a revelar o Alcorão, ele não acreditou que isso teria proporções mundiais, mas que
reforçaria a fé em Deus.
Esses profetas eram humanos mortais comuns, o Islã exige que o crente
aceite todos os profetas, não fazendo distinção entre eles. No Alcorão, é feita
menção a vinte e cinco profetas específicos.
Os muçulmanos acreditam que Maomé foi um homem leal, como todos os
profetas, e que os profetas são incapazes de ações erradas, por vontade de Alá.
2.5.8 - O DIA DO JULGAMENTO FINAL
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Segundo as crenças islâmicas, o dia do Julgamento Final é o momento em
que cada ser humano será ressuscitado e julgado na presença de Deus pelas ações
que praticou. Os seres humanos livres de pecado serão enviados diretamente para
o Paraíso, enquanto que os pecadores devem permanecer algum tempo no Inferno,
antes de poderem entrar no Paraíso. As únicas pessoas que permanecerão para
sempre no Inferno são os hipócritas religiosos, isto é, aqueles que se diziam
muçulmanos, mas de fato nunca o foram.
Segundo a mesma crença, a chegada do Julgamento Final será antecedida
por vários sinais, como o nascimento do Sol no poente, o som de uma trombeta e o
aparecimento de uma besta. De acordo com o Alcorão, o mundo não acabará, mas
sofrerá antes uma alteração profunda.
2.5.9 - A PREDESTINAÇÃO
Os muçulmanos acreditam no quadar, uma palavra geralmente traduzida
como "predestinação", mas cujo sentido mais preciso é "medir" ou "decidir
quantidade ou qualidade". Cada coisa que acontece a uma pessoa foi determinada
por Deus. Essa crença não implica a rejeição do livre arbítrio, pois o ser humano foi
criado por Deus com a faculdade da razão, pelo que pode escolher entre praticar
ações positivas ou negativas.
2.5.10 - OS CINCO PILARES DO ISLÃO
Os cinco pilares do Islã são deveres básicos de cada muçulmano:
A recitação e aceitação da crença;
Orar cinco vezes ao longo do dia;
Pagar esmola;
Observar o jejum no Ramadão;
Fazer a peregrinação a Meca se tiver condições físicas e financeiras.
Os muçulmanos xiitas consideram ainda três práticas como essenciais à
religião islâmica:
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O Amr-Bil-Ma'rūf, "exortar o bem", que convoca todos os muçulmanos a viver
uma vida virtuosa e encorajar os outros a fazer o mesmo;
O Nahi-Anil-Munkar, "proibir o mal", que orienta os muçulmanos a se abster
do vício e das más ações;
Encorajar os outros a fazer o mesmo.
2.5.11 - PERSPECTIVA ISLÂMICA DE OUTRAS RELIGIÕES
O islamismo reconhece elementos de verdade no judaísmo e no cristianismo.
Todos os profetas do judaísmo são reconhecidos também como profetas no Islã,
assim como Jesus. Para os seguidores dessas duas crenças, o Alcorão reservou a
noção de "Povos do Livro", estabelecendo que devem ser tolerados devido ao fato
de possuírem escrituras sagradas.
Os muçulmanos acreditam que os cristãos erraram ao considerar Jesus como
filho de Deus e ao defender doutrinas como a da Santíssima Trindade, porém
acreditam que Jesus é uma criatura de Deus, assim como Adão. Tais erros,
segundo os muçulmanos, acarretaram a vinda de outro e último profeta enviado por
Deus, Maomé.
2.5.12 - LOCAIS SAGRADOS
Para os muçulmanos, existem três locais sagrados: A cidade de Meca, onde
fica a pedra negra, também conhecida como Caaba. A cidade de Medina, local onde
Maomé construiu a primeira Mesquita. A cidade de Jerusalém, cidade onde o profeta
subiu ao céu e foi ao paraíso para encontrar com Moises e Jesus.
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2.6 BUDISMO
2.6.1 - INTRODUÇÃO
Fundado na Índia por volta do século VI a.C., é inspirado nos ensinamentos
de Siddharta Gautama, cognominado o Buda, o budismo é a denominação dada
pelos ocidentais ao sistema religioso que visa à realização plena da natureza
humana e à criação de uma sociedade perfeita e pacífica.
Para se compreender a extensão desse sistema, é necessário que se
conheça a literatura canônica do budismo, que se divide em três coleções: “o cânon
páli, conservados pelos budistas do Sudeste Asiático, o cânon sino-japonês e o
tibetano.”
A composição do cânon páli, de acordo com a tradição, começou logo depois
da morte de Siddharta Gautama, tendo chegado à ilha de Ceilão. Entram nesse
cânon textos compostos em diversas épocas, sendo os mais recentes escritos no
século V da era cristã. Compreende em três partes: uma coleção de regras
monásticas, outra de sutras ou sermões atribuídos a Buda e a coleção de
comentários filosóficos.
O cânon sino-japonês é muito mais extenso, pois encerra,além dos textos
correspondentes ao páli, uma série de outras obras.
O cânon tibetano compreende duas partes. A primeira contém os sermões de
Buda e as regras monásticas; a segunda inclui os tratados filosóficos e uma série de
comentários, poemas, crônicas e textos de medicina e astrologia.
2.6.2 - EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Siddharta Gautama, convencido de que a vida é cheia de sofrimentos e
sacrifícios, resolveu buscar iluminação religiosa. Chamado de Buda,que significa “o
iluminado”, percorreu o nordeste da Índia durante seis anos. Sua pregação se
baseava na crença de que a existência é um ciclo contínuo de morte e
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renascimento. Assim, a posição e o bem-estar na vida decorrem de conduta nas
vidas anteriores.
O desligamento dos bens materiais, a paz e a plenitude levam a um estudo de
ausência total de sofrimento a que o Buda denominou nirvana. Para atingi-lo, é
preciso seguir a doutrina das Quatro nobres verdades e da Senda Óctupla. As
quatro nobres verdades são: a constatação de que o sofrimento é fator inerente a
toda forma de existência; de que a origem do sofrimento é a ignorância; de que se
pode dominar o sofrimento por meio da extinção da ignorância; de que o caminho
que leva ao domínio do sofrimento, caminho médio entre a automortificação e o
abandono dos prazeres, consiste na Senda Óctupla.
Após a morte de Buda, seus ensinamentos foram codificados pelos discípulos
que os conservaram, a princípio por tradição oral e mais tarde por escrito. Em seus
2.500 anos de história, o budismo deu origem as muitas escolas e correntes, com
muitas variações doutrinárias, mas todas baseadas em elementos pan-indianos. O
universo é formado por infinitos sistemas, cada um tendo como centro uma enorme
montanha de nome Sumeru, em torno dela gira o Sol e a Lua. Os budistas acreditam
que acima do mundo material, por eles desprezado, existem planos imponderáveis,
habitados por seres divinos e felizes.
2.6.3 - ESCOLAS BUDISTAS
Várias escolas budistas desenvolveram-se na Índia e em outros países
asiáticos. As mais influentes foram, no entanto, a Theravada, a Mahaiana, a
Mantraiana e a Zen. Embora tenham muito em comum, apresentam singularidades.
2.6.4 - MUNDO BUDISTA
As três grandes áreas onde o budismo mais fortemente se disseminou
abarcam: o Sudeste Asiático, a Ásia central e o Extremo Oriental. Na segunda
metade do século XX, o budismo entrou em decadência na China e no Tibet por
motivos políticos. Em outros países asiáticos, porém, ele passou por uma fase de
renovação, associando-se muitas vezes a movimentos nacionalistas.
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2.6.5 - BUDISMO NO JAPÃO
O movimento budista adquiriu no Japão características de uma verdadeira
religião oficial. Os primeiros templos foram construídos pela corte imperial ou pela
nobreza e os monges eram a princípio considerados funcionários estatais. Graças a
sua associação com o poder, o budismo era procurado não por sua doutrina, mas
pelos rituais mágicos dispensadores de prosperidade e saúde. Fundindo-se com
elementos da religião nativa, o budismo deu origem a um sincretismo búdico-
xintoísta que subsiste na época moderna.
2.6.6 - BUDISMO NO OCIDENTE E NO BRASIL
Datam do período helenístico as primeiras aproximações do budismo com o
mundo ocidental. Mercadores indianos que viviam em Alexandria propagando sua fé
budista pela região.
No Brasil, na década de 1920, formou-se um primeiro grupo de budistas,
radicado no Rio de Janeiro, liderados por Lourenço Borges. Murilo Nunes de
Azevedo, em 1955, reavivou-o, juntamente com o escritor Nelson Coelho, mais
ligado ao budista Zen. Após a segunda guerra mundial os budistas imigrantes se
organizaram no Brasil, com centros de atuação em São Paulo e Rio de Janeiro.
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3. CONCLUSÃO
Abordamos neste trabalho diferentes tipos de segmentos, que hoje se
apresentam com uma imensa diversidade. Todos escolhem o que almejam seguir,
segundo os nossos ideais e para que não haja controvérsias e discussões devemos
sempre ir até o nosso limite respeitando a escolha e as diferenças.
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4. REFERÊNCIAS
Site: http://www.oespiritismo.com.br/oque/index.php. Acesso em: 21 de Mar. de 2012
Site: http://www.suapesquisa.com/islamismo/. Acesso em: 21 de Mar. de 2012
Site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Isl%C3%A3o. Acesso em: 21 de Mar. de 2012
Site: http://www.suapesquisa.com/islamismo/. Acesso em: 21 de Mar. de 2012
Site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Catolicismo. Acesso em: 21 de Mar. 2012
Site: http://www.brasilescola.com/religiao/catolicismo.htm. Acesso em: 21 de Mar. de
2012
Site: http://www.suapesquisa.com/budismo/. Acesso em: 21 de Mar. de 2012
Bem-vindo, Espírito Santo. Benny Hinn- Copyright 1999 Bompastor 2ª edição – 2005
Consolador, Mestre e Guia- um estudo sobre o espirito santo de William Farrand.
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