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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS
CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA
Avenida 1º de Junho, 1043 – Centro - São João Evangelista - MG sje@ifmg.edu.br
São João Evangelista – MG
Março de 2016
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO TÉCNICO EM
RECICLAGEM, MODALIDADE A DISTÂNCIA,
SUBSEQUENTE
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS
CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA
Avenida 1º de Junho, 1043 – Centro - São João Evangelista - MG sje@ifmg.edu.br
Reitor - Kléber Gonçalves Glória
Pró-Reitor de Ensino - Leila Maria Alves de Carvalho
Diretor Geral do Campus - José Roberto de Paula
Diretor de Ensino do Campus – Karina Dutra de Carvalho Lemos
Coordenador Geral do CEAD - IFMG - Cleder Tadeu Antão Silva
Coordenador Geral de Ensino Médio e Técnico – Giuslan Carvalho Pereira
Coordenador do Curso - João Paulo Lemos
Colegiado do Curso Técnico em Reciclagem:
Presidente do Colegiado - João Paulo Lemos
Representante Docente - Armando Horta Dumont
Representante Docente – Luiz Flávio Viana Silveira
Representante da Diretoria de Ensino - Karina Dutra de Carvalho Lemos
Representante do Corpo Discente - Nayara Maria de Oliveira
SUMÁRIO
1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ............................................................................................. 5
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ...................................................................... 5
2.1 Finalidades do Instituto .................................................................................................... 6
2.2 Histórico do Campus ........................................................................................................ 6
2.3 A Inserção do Curso Proposto no Contexto Descrito ....................................................... 7
3 CONCEPÇÃO DO CURSO .................................................................................................... 8
3.1 A concepção filosófica e pedagógica da educação ofertada no IFMG, no Campus e no
curso. ...................................................................................................................................... 9
3.2 Diagnóstico da realidade ................................................................................................ 10
3.3 O perfil profissional de Conclusão ................................................................................. 13
3.3.1 Competências e habilidades ...................................................................................... 15 3.4 Objetivos do curso .......................................................................................................... 17
3.5. Justificativa do curso ..................................................................................................... 17
4. ESTRUTURA DO CURSO ................................................................................................. 18
4.1 Corpo Técnico ................................................................................................................ 18
4.2 Requisitos e formas de acesso ........................................................................................ 22
4.3 Organização curricular ................................................................................................... 23
4.4 Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores ..................... 39
4.5 Critérios de aproveitamento de disciplinas ..................................................................... 40
4.6 Metodologias de ensino .................................................................................................. 40
4.6.1 - Aulas presenciais .................................................................................................... 42 4.6.2 - Projeto de Trabalho da Tutoria ............................................................................... 43
4.7 Estratégias de realização de interdisciplinaridade e integração...................................... 44
4.8 Estratégias de fomento ao empreendedorismo e à inovação tecnológica ....................... 46
4.9 Estratégias de Fomento ao Desenvolvimento Sustentável e ao Cooperativismo ........... 47
4.10 Formas de incentivo às atividades de extensão e à pesquisa aplicada.......................... 48
4.11 As formas de integração do curso como o setor produtivo local e regional ................. 49
4.12 Estratégias de apoio ao discente ................................................................................... 50
4.13 A concepção e a composição das atividades de estágio ............................................... 51
4.14 Concepção e composição das atividades complementares ........................................... 53
4.15 Trabalho de Conclusão de Curso .................................................................................. 54
4.16 Biblioteca, instalações e equipamentos ........................................................................ 54
4.17 Descrições dos certificados e diplomas emitidos ......................................................... 56
5. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO .................................................... 56
5.1 Critérios e procedimentos de avaliação dos discentes .................................................... 56
5.3 Critérios para a avaliação dos docentes .......................................................................... 60
5.4 Critérios para a avaliação do curso ................................................................................. 61
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................... 63
6.1 A síntese do projeto ........................................................................................................ 63
6.2 Os mecanismos de acompanhamento do curso e o processo de revisão e atualização do
projeto ................................................................................................................................... 65
7 REFERÊNCAIS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 65
1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Denominação do curso Técnico em Reciclagem
Modalidade oferecida Subsequente
Título acadêmico conferido Técnico em Reciclagem
Modalidade de Ensino A Distância
Regime de matrícula Semestral
Tempo de integralização Mínimo: 18 meses
Máximo: 36 meses
Carga horária total do curso 1200h
Número de vagas oferecidas 50 vagas
Endereço do Curso Avenida 1º de Junho, 1043 – Centro, São
João Evangelista- MG. CEP 39705-000
Eixo Tecnológico Ambiente e Saúde
Forma de ingresso Processo seletivo promovido pelo Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Minas Geral (IFMG), bem como
transferência interna, externa ou ex officio.
Dados do Coordenador do curso João Paulo Lemos
Doutor em Fitotecnia (2015)
joao.lemos@ifmg.edu.br
2 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Este documento constitui-se no projeto pedagógico do curso Técnico de Nível Médio em
Reciclagem, na forma Subsequente, na modalidade a distância referente ao eixo tecnológico
Ambiente e Saúde, do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (Brasil, 2012). O projeto
pedagógico de curso contextualiza e define as diretrizes pedagógicas para o respectivo curso
técnico de nível médio do Instituto Federal de Minas Gerais, Campus São João Evangelista.
A presente proposta foi baseada nas decisões institucionais que constam no Regimento Geral,
traduzidas nos objetivos, na função social desta instituição e na compreensão da educação
como uma prática social.
2.1 Finalidades do Instituto
Conforme expresso no artigo 6º da Lei no 11.892/2008, os Institutos Federais possuem nove
finalidades principais, a saber:
I - ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e
modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional
nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento
socioeconômico local, regional e nacional;
II - desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e
investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às
demandas sociais e peculiaridades regionais;
III - promover a integração e a verticalização da educação básica, profissional e
educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os
recursos de gestão;
IV - orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento
dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no
mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural
no âmbito de atuação do Instituto Federal;
V - constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em geral,
e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito
crítico, voltado à investigação empírica;
VI - qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de
ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e
atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino;
VII - desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica;
VIII - realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o
empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e
tecnológico;
IX - promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias
sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.
2.2 Histórico do Campus
A Escola de Iniciação Agrícola de São João Evangelista - MG foi criada pelo Termo de
Acordo de 27 de outubro de 1951, passando-se a denominar Escola Agrotécnica Federal de
São João Evangelista-MG pelo Decreto nº 83.935, a partir de 04 de setembro de 1979.
Tornou-se uma autarquia através da Lei nº 8.731, de 16 de novembro de 1993.
Em 29 de dezembro de 2008, através da lei nº 11.892 que criou os Institutos Federais de
Educação, Ciência e Tecnologia, a então denominada Escola Agrotécnica Federal de São João
Evangelista – MG passou a fazer parte do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), como Campus São João Evangelista. Fazem parte do
IFMG, os seguintes campi: Bambuí, Betim, Congonhas, Formiga, Governador Valadares,
Ouro Branco, Ouro Preto, Conselheiro Lafaiete, Ipatinga, Itabirito, Piumhi, Ponte Nova,
Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia e São João Evangelista. Além desses campi, o IFMG
também possui unidades conveniadas nos municípios de: Arcos, Bom Despacho, Pompéu e
Oliveira.
São João Evangelista é um município de 478,29 km2 de área, com população aproximada de
15.700 habitantes. Localiza-se no Vale do Rio Doce, mais especificamente na Bacia do
Suaçuí, próximo aos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri, a 280 km de Belo Horizonte e a
140 km de Governador Valadares.
O Campus São João Evangelista exerce uma expressiva influência nas regiões do Vale do Rio
Doce, Vale do Mucuri e Vale do Jequitinhonha, além do norte de Minas Gerais e outras
regiões do Estado.
A região da bacia do Rio Suaçuí é de topografia montanhosa, com solos de fertilidade média
na grande maioria das áreas exploradas, com grande potencial hidrográfico e apresenta
estrutura fundiária predominante de pequenas e médias propriedades.
A principal atividade econômica é a agropecuária, de natureza familiar e caracterizada pelo
baixo emprego de tecnologia e utilização de insumos. Os principais produtos do agronegócio
são: leite, eucaliptos (Cenibra Florestal e pequenos silvicultores), milho e feijão.
Apresentando, ainda, um grande potencial para fruticultura e café irrigado. Além da
agropecuária, a região possui outras atividades econômicas, como o comércio e a indústria,
sendo que o enfoque industrial é dado aos produtos oriundos da agropecuária.
2.3 A Inserção do Curso Proposto no Contexto Descrito
Com a finalidade de atender às exigências da sociedade moderna, que necessita de
profissionais com sólida formação, o Campus São João Evangelista ampliou seu leque de
cursos, oferecendo, atualmente, o Curso Técnico em Agropecuária, Técnico em Nutrição e
Dietética, Técnico em Manutenção e Suporte em Informática, Curso Técnico em Reciclagem
- EAD, Curso Técnico em Artesanato - EAD, o Curso de Graduação de Tecnologia em
Silvicultura, Graduação em Sistemas de Informação, Licenciatura em Matemática, Graduação
em Agronomia, Graduação em Engenharia Florestal, Pós-graduação Lato Sensu em Meio
Ambiente e Pós-Graduação Lato Sensu em Pecuária Leiteira com Ênfase em Tecnologias
Sociais. O Campus São João Evangelista também oferece como programas institucionais os
cursos preparatórios PRÓ-TÉCNICO e PRÉ-ENEM. O Curso PRÉ-ENEM tem como
objetivo preparar os estudantes da 3ª série dos cursos técnicos integrados ao Ensino Médio do
Campus, para as avaliações do ENEM e o PRÓ-TÉCNICO tem como objetivo preparar os
estudantes de escolas públicas Municipais e Estaduais do entorno do Município de São João
Evangelista e demais interessados para o Exame de Seleção dos Cursos Técnicos Integrados
do Campus.
O Campus São João Evangelista atua como parceiro no PRONATEC (Programa Nacional de
Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), criado pelo Governo Federal em 2011, com o objetivo
de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica. Conforme prevê em seu
Regulamento Interno, este Campus também oferta cursos de qualificação utilizando recursos
da Fundação de Amparo ao Trabalhador (FAT), em convênio com Serviço Nacional de
Aprendizagem Rural (SENAR), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado
de Minas (EMATER) e Fundações. Este Campus ministra cerca de 50 (cinquenta) cursos por
ano, atingindo uma clientela oriunda de diversos municípios da região, nas áreas de
Bovinocultura, Inseminação Artificial, Equideocultura, Apicultura, Operação e Manutenção
de Tratores, Transformação Caseira de Vegetais, Administração de Propriedade Rural,
Cerqueiro, Olericultura, Fabricação de Aguardente, Organização Comunitária, Transformação
Caseira do Leite, Suinocultura, Alimentação de Bovinos na Seca, Transformação Caseira de
Carnes, Irrigação por Aspersão, etc.
Com isso, o Campus atende os interesses do Ministério da Educação, na sua política de
aumento na oferta de cursos profissionalizantes presencias e a distância, educação básica e,
consequentemente, no incremento do número de vagas ofertadas. Essa política visa atender os
interesses da comunidade em geral, que passou a exigir uma preparação/qualificação da força
de trabalho regional, com profissionais capazes de observar, sustentar, desenvolver e gerar
tecnologias para o exercício da cidadania e para o trabalho adequado às exigências da
modernidade.
Neste contexto, o IFMG - Campus São João Evangelista, através do curso Técnico em
Reciclagem, apoiado no tripé ensino, pesquisa e extensão, fomenta o desenvolvimento
regional. A definição do curso se baseou nas potencialidades da região de atuação da escola.
3 CONCEPÇÃO DO CURSO
3.1 A concepção filosófica e pedagógica da educação ofertada no IFMG, no Campus e no
curso.
O IFMG denota em sua missão, visão e princípios, a crença na educação enquanto processo
que pode fomentar a transformação social. Neste sentido, procura trabalhar a
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Por meio do ensino, o IFMG pretende
possibilitar a democratização do conhecimento, transformar esse conhecimento em ações no
meio social e no mundo do trabalho, de forma a qualificar profissionais que possam
desempenhar várias funções requeridas pelo processo de desenvolvimento social e econômico
do país.
O Instituto Federal de Minas Gerais tem como finalidade formar e qualificar profissionais,
nos vários níveis e modalidades de ensino, para os diversos setores da economia e realizar
pesquisas e desenvolvimento de novos processos, produtos e serviços, em estreita articulação
com os setores produtivos e a sociedade, oferecendo mecanismos para a educação inicial e
continuada. Possui um perfil voltado para a educação, pesquisa, extensão e tecnologia. O
Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI do IFMG prevê a missão de “Promover
educação básica, profissional e superior, nos diferentes níveis e modalidades, em benefício da
sociedade”.
Em consonância com os princípios do IFMG, o Campus São João Evangelista procura ser um
aliado na realização da missão do Instituto. Pretende ser um fomentador de transformações
numa região carente de políticas sociais e culturais. Na busca de um saber que não se dissocia
da prática, o Campus São João Evangelista procura a interface entre ensino, pesquisa e
extensão, de forma a contribuir para a melhoria dos arranjos produtivos e sociais locais e
regionais.
A proposição de um projeto de curso Técnico em Reciclagem no Instituto Federal de Minas
Gerais - Campus São João Evangelista visa contribuir com a Educação Tecnológica e a
formação de um profissional que aplica seus conhecimentos de forma inovadora,
acompanhando a necessidade da comunidade e contribuindo na busca de soluções nas
diferentes áreas aplicadas. O Campus São João Evangelista procura interagir na natureza da
produção deste conhecimento, bem como problematiza a produção e reprodução deste
conhecimento no mundo escolar. Em suas práticas, procura agir com equidade, consciente da
não neutralidade deste conhecimento, na perspectiva de garantir o exercício da cidadania e da
transparência, bem como na representatividade da cultura dos diversos grupos sociais que
compõem o país.
O Curso Técnico em Reciclagem contribuirá para desenvolvimento do Estado de Minas
Gerais e para a formação de cidadãos que atuam na construção do desenvolvimento
sustentável e na preservação da natureza, além de contribuir para minimizar os impactos
ambientais.
O Instituto Federal de Minas Gerais tem como finalidade formar e qualificar profissionais,
nos vários níveis e modalidades de ensino, para os diversos setores da economia e
desenvolver novos processos, produtos e serviços, em estreita articulação com os setores
produtivos e a sociedade, oferecendo mecanismos para a educação continuada através de um
Ensino Profissional nas modalidades presencial, Subsequente e a Distância.
O Curso Técnico em Reciclagem procurará aproximar-se do mercado com a finalidade de
oferecer ao seu alunado não apenas a formação técnica, mas, sobretudo, a compreensão das
nuances envolvidas nas relações de trabalho, suas necessidades prementes e seus horizontes
de lutas e conquistas.
Enfim, o Curso Técnico em Reciclagem, Subsequente, diante das premissas do IFMG e
Campus São João Evangelista, tem por objetivo, por meio de suas práticas e articulações,
contribuir na formação de profissionais que, para além do saber fazer, possam compreender o
dinamismo da existência humana e, desta forma, serem sujeitos ativos na construção do
mundo e de sua própria existência.
3.2 Diagnóstico da realidade
A razão de ser dos Institutos Federais, enquanto instituições voltadas para educação
profissional e tecnológica, comprometidas com o desenvolvimento local e regional, está
associada à conduta articulada ao contexto em que está instalada; ao relacionamento do
trabalho desenvolvido; à vocação produtiva de seu lócus; entre outros.
O posicionamento geográfico do Campus permite o acesso de moradores de várias regiões
vizinhas de São João Evangelista. O IFMG cumpre, então, seu papel de implementar a
educação para todos, pois o acesso ao Campus é fácil para moradores das cidades
circunvizinhas como: Guanhães, Sabinópolis, Virginópolis, Rio Vermelho, Serro, Peçanha,
São José do Jacuri, Materlândia, Coluna e Itamarandiba. O Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística – IBGE demonstra, em censo demográfico feito em 2010, que a população
evangelistana é composta por 10.108 pessoas residentes na área urbana e 5.445 pessoas
residentes na área rural. Em sua maioria a população é composta por jovens entre 10 e 19
anos, como se pode perceber a partir do Censo Demográfico 1991, Contagem Populacional
1996, Censo Demográfico 2.000, Contagem Populacional 2007 e Censo Demográfico 2010
(IBGE, 2015).
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Geris – Campus São João
Evangelista busca ser uma referência na formação e qualificação humana na área de
profissionais técnicos demandados pelas metas de crescimento e desenvolvimento econômico
e sustentável do Estado de Minas Gerais, tendo como diretrizes uma gestão democrática,
alicerçada nos vértices Ensino-Pesquisa-Extensão e priorizando a responsabilidade na área
ambiental, da saúde e social despertando assim para a prática da sustentabilidade. Além disso,
a Instituição busca formar cidadãos éticos, participativos, inovadores e conscientes de seu
papel transformador, desenvolvendo um trabalho de excelência e responsabilidade social para
a construção de uma sociedade mais justa e sustentável. A Instituição verificou entre as
possibilidades de oferta de curso, o que mais se adequava as condições do Campus, tais como:
corpo docente e estrutura física da instituição.
Com o crescente desenvolvimento do país e do mundo, o aumento da produção industrial gera
resíduos cada vez em número maior, o que tornam cada vez mais urgentes ações de
conservação da natureza. Embalagens de papel, papelão, plástico, garrafas PET, vidros,
produtos descartáveis e materiais os mais variados, tornam-se resíduos pós-consumo e
precisam ser destinados aos locais próprios para fins de reciclagem, para que tais resíduos não
se tornem contaminantes ambientais, colocando em risco o ecossistema.
A educação como um direito social, desempenha um papel estratégico na construção de um
modelo de desenvolvimento, exigindo novos enfoques pedagógicos, metodológicos e nova
estruturação institucional para atender as necessidades dos novos cenários econômicos e a
relação com os recursos ambientais e o bem estar do profissional no meio de trabalho.
Segundo dados do governo brasileiro, cada habitante do país produz diariamente, em média,
1,1 Kg de lixo por dia. Associado a isso, tem-se a dificuldade em expandir e firmar ações que
viabilizem a coleta seletiva, que são problemas comuns não apenas aos grandes centros, mas a
todas as cidades de países em desenvolvimento. Reduzir a produção de lixo, reutilizar os
diversos materiais descartados e reciclar tudo o que for possível é uma necessidade para que o
estado possa avançar nos índices de desenvolvimento da educação e saúde. Destarte, oferecer
o curso Técnico em Reciclagem, na modalidade à distância, contribuirá também para a
educação da sociedade mineira, que assim poderá vislumbrar além da profissionalização, uma
nova postura cidadã, ética e de respeito à natureza que é tão rica e diversa em nosso estado.
A exemplo da necessidade de profissionais cada vez mais capacitados a trabalhar nesta área,
está a cidade de São João Evangelista, que apresenta potencial na utilização da estrutura usada
para reciclagem de diversos materiais, como a usina de triagem e compostagem de lixo deste
município, denominada Olhos D’água, identificada pelas coordenadas Sul 18º 31’ 17,8” e
Oeste 42º 43’ 46,3”, localiza-se na região Sudeste da cidade, há 3 Km do centro urbano. O
empreendimento está inserido no Bioma Mata Atlântica, em Floresta Estacional Semidecidual
em sua integridade, conforme apresentado pelo Mapeamento e Inventário da Flora Nativa e
dos Reflorestamentos de Minas Gerais (UFLA/IEF). A região do empreendimento encontra-se
situada nas bacias hidrográficas federal do Rio Doce e bacia estadual Ribeirão das Medinas.
Esta se encontra em funcionamento desde 26/06/2006, e possui uma área implantada com
cerca de dois hectares de propriedade da Prefeitura. Ela esta situada em uma região às
margens da rodovia MG-120, com topografia basicamente montanhosa. O uso do solo na área
de entorno é basicamente rural e não possui residência próxima, ou seja, fora da tendência de
crescimento da zona urbana e não é susceptível a inundações. A infraestrutura do
empreendimento é formada por: galpão de recepção e triagem; galpão para prensagem e
enfardamento dos reciclados; galpão para armazenamento de papel e papelão; baias para
fardos de plásticos, metais e reciclados a granel; pátio de compostagem; valas para
aterramento do rejeito; vala para os resíduos de unidades de saúde e animais mortos;
tratamento de efluentes; drenagem pluvial; isolamento; prédio administrativo;
estacionamento; e paisagismo. Estima-se que exista uma produção diária de 3.797,20 quilos
de resíduos domésticos e comerciais, adotando-se uma produção per capita de 0,440 quilos e
cerca de 25 quilos de resíduos advindo da área da saúde. Além disso, o cálculo dos volumes
das valas de rejeitos, sendo a estimativa de produção de lixo de 2004 até 2025, mas o
funcionamento da usina iniciou-se em 2006, calculada em 10.652.85m³/ano, somando-se este
com o volume para recobrimento.
A Usina de Reciclagem e Compostagem geram benefícios aos municípios, trazendo melhoria
na qualidade de vida da população por consequência da destinação adequada dos resíduos,
contudo, há melhoria na saúde; diminuição de proliferação de animais peçonhentos e vetores
transmissores de doenças; melhoria da qualidade paisagística em decorrência da construção
do aterro, o que possibilita a eliminação das práticas de deposição dos resíduos à céu aberto
ou nos lixões; provável melhoria na qualidade do ar em decorrência do serviço de coleta,
evitando a queima do lixo nos domicílios e no local de disposição do lixo urbano; e
diminuição da quantidade de águas superficiais e subterrâneas contaminadas e da flora
provenientes de materiais prejudiciais ao meio ambiente, presentes no lixão e em outros locais
onde são depositados resíduos sólidos (ABREU, 2008).
A região dispõe de estrutura e demanda na área de reciclagem, com a presença de Usinas e
empreendimentos na micro e macrorregião, apresentando muitos dos serviços prestados
atualmente por trabalhadores terceirizados, sendo assim, de extrema relevância, que a
ocupação de postos de trabalho como estes sejam ocupados por profissionais formados na
área específica de atuação na Reciclagem, corroborando com a melhoria dos aspectos social,
ambiental e econômica do local de sua inserção.
Deste modo, estes procedimentos e ações realizadas nesta área podem ser constantemente
melhorados com atitudes inovadoras e com a qualificação profissional, características estas
associadas ao perfil profissional projetado pelo curso Técnico em Reciclagem ofertado pelo
IFMG, resultando em impactos diretos no âmbito social, econômico e ambiental. Melhorias
nos serviços prestados a comunidade atualmente são esperados, o que por consequência
resultará em constante valorização deste profissional no mercado de trabalho, visto que sua
atuação poderá impactar de forma positiva a realidade vivenciada pela sociedade.
3.3 O perfil profissional de Conclusão
O profissional Reciclador atua no beneficiamento de materiais reaproveitados como matéria-
prima para novos produtos. Participa da seleção, tratamento e reciclagem de materiais
diversos como vidro, plástico, papel, metal e outros, observando as normas de saúde,
segurança e de preservação ambiental.
Pode atuar em usinas de triagem e reciclagem de empresas públicas e privadas, prefeituras,
associações de recicladores e demais órgãos e entidades públicas e privadas que atuam no
mercado de reciclados (OLIVEIRA et al., 2006).
O perfil profissional pretendido no âmbito deste curso técnico, tem como pressuposto os
princípios básicos da ética da identidade, da política da igualdade e da estética da
sensibilidade descritos nos objetivos gerais do Eixo Tecnológico, conforme Resolução
CNE/CEB N° 06/2012.
O Técnico em Reciclagem é um profissional que aplica seus conhecimentos de forma
independente e inovadora, acompanhando a evolução do setor e contribuindo na busca de
soluções nas diferentes áreas aplicadas.
Tem habilidades de comunicação e de trabalho em equipes multidisciplinares, adotando um
enfoque holístico e integrador na construção de novas estratégias de uso múltiplo dos recursos
naturais que são necessárias ao incremento da multifuncionalidade com o qual atua. Privilegia
a busca de equidade e inclusão social por meio da promoção das políticas públicas e
articulações institucionais a adoção de bases tecnológicas que aproximam os processos
produtivos das dinâmicas sustentáveis.
Age com ética profissional, revelando iniciativa empreendedora, responsabilidade social e
domínio do saber-fazer, do saber-ser, do saber-saber e do saber-conviver. O profissional
concluinte do Curso Técnico em Reciclagem deve apresentar algumas características
importantes sobre o saber ser, tais como:
a) Iniciativa;
b) Criatividade;
c) Autonomia;
d) Responsabilidade;
e) Saber trabalhar em equipe;
f) Exercer liderança;
g) Capacidade empreendedora, frente às inovações tecnológicas;
h) Ser inovador e eficiente na solução de problemas;
i) Ser cooperativo e atuar em equipes multidisciplinares;
j) Ter bom relacionamento interpessoal.
Possui visão humanística crítica e consistente sobre o impacto de sua atuação profissional na
sociedade e no meio ambiente como disseminador do conhecimento, permitindo uma
abordagem sistêmica capaz de privilegiar a busca pela sustentabilidade como forma de
garantir a segurança alimentar, a geração de renda e a conservação do meio ambiente.
Compreende e traduz as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com
relação aos problemas tecnológicos, socioeconômicos, gerenciais e organizativos, bem como
utilizar e acondicionar racionalmente os resíduos naturais e comunitários, considerando e
respeitando os tratados regionais e mundiais no que se refere ao meio ambiente e saúde.
É neste cenário de sustentabilidade, visando o desenvolvimento com respeito ao meio
ambiente e ao IFMG-Campus São João Evangelista-MG, que o Curso Técnico em
Reciclagem visa se desenvolver.
Poderá atuar como:
Autônomo - sem vínculo empregatício, trabalhando em assessoria de projetos
recicláveis comunitários;
Iniciativa Privada - com vínculo empregatício, trabalhando em empresas de
assessoramento a projetos de reciclagem e saúde pública;
Serviço Público – concursado ou com vínculo estatutário, trabalhando em órgãos
públicos ligados ao setor primário e secundário;
Organizações não Governamentais (ONGs) - trabalhando em projetos de
reciclagem comunitários ligados com base no desenvolvimento sustentável.
Por fim, o perfil do profissional do curso Técnico em Reciclagem constituirá de
conhecimentos de todos os elementos curriculares oficiais necessários ao estudante e de
princípios éticos, políticos e filosóficos.
O profissional do Técnico em Reciclagem compreende as técnicas de comunicação, o
funcionamento das organizações associativas, executa atividades previstas nos cronogramas,
elabora cronogramas de atividades e compreende o funcionamento das organizações
associativas.
3.3.1 Competências e habilidades
O curso de técnico em Reciclagem deverá estabelecer ações pedagógicas com base no
desenvolvimento de condutas e atitudes com responsabilidade técnica, científica e social,
possibilitando a formação profissional que proporcione as competências e habilidades
descritas a seguir.
3.3.1.1 Competências profissionais gerais
Atua no beneficiamento de materiais reaproveitados como matéria-prima para
novos produtos;
Participa da seleção, tratamento e reciclagem de materiais diversos como vidro,
plástico, papel, metal e outros, observando as normas de saúde, segurança e de
preservação ambiental;
Atende as demandas existentes de mercado, no âmbito de Minas Gerais, com
relação à produção e comercialização de produtos artesanais;
Contribui para o desenvolvimento sustentável dos arranjos produtivos de sua área
de qualificação profissional;
Elaborar e executa cronogramas de atividades
Atuar na elaboração projetos econômicos considerando as consequências
ambientais da atividade em questão;
Conhece práticas de gestão e empreendedorismo, associativismo e de economia
solidária;
Estimula o desenvolvimento de práticas empreendedoras como alternativa para o
desenvolvimento local;
Compreende os processos de socialização humana em âmbito coletivo.
3.3.1.2 Habilidades profissionais
Desenvolve práticas empreendedoras, associativistas e de economia solidária;
Aplica as normas de segurança no trabalho;
Estrutura seu próprio negócio e é um agente impulsionador do desenvolvimento
sustentável, integrando formação técnica e humana;
Trabalha em equipe, sem abrir mão de sua criatividade e do espírito de iniciativa,
capaz de inovar e identificar oportunidades que resultam em melhorias para a
sociedade.
Atua no beneficiamento de materiais reaproveitados como matéria-prima para
novos produtos, observando as normas de saúde, segurança e de preservação
ambiental.
Interpretar, selecionar e organizar dados para enfrentar situações-problema visando
a preservação e conservação de recursos naturais à sustentabilidade social e
econômica dos sistemas produtivos;
Avaliar o impacto das ações do homem no meio ambiente;
Possuir visão contextualizada sobre suas atitudes, mantendo-se atualizado em seu
campo de atuação;
Revela consciência ambiental elaborando projetos de produção que visam à
geração de renda, com uso de tecnologias com bases na conservação do meio
ambiente.
3.4 Objetivos do curso
3.4.1 Objetivo geral do curso
Formar profissionais recicladores para atuar no beneficiamento de materiais reaproveitados
como matéria-prima para novos produtos, observando as normas de saúde, segurança e de
preservação ambiental.
3.4.2 Objetivos específicos do curso
Adotar atitude ética no trabalho e no convívio social, compreendendo os processos
de socialização humana em âmbito coletivo e percebendo-se como agente social
que intervém na realidade;
Saber trabalhar em equipe;
Executar as atividades com iniciativa, criatividade e responsabilidade.
Participar da seleção, tratamento e reciclagem de materiais diversos como vidro,
plástico, papel, metal e outros.
3.5. Justificativa do curso
Seguindo o exposto no diagnóstico da realidade da cidade de São João Evangelista e seu
entorno, onde está localizado o Campus, argumenta-se que existem pelo menos dois fortes
motivos para a implantação do Curso Técnico em Reciclagem, no IFMG - São João
Evangelista, a saber: a) baixa oferta de cursos técnicos públicos e de qualidade em
Reciclagem na cidade de São João Evangelista e seu entorno foi apresentada e discutida nos
grupos formados no Campus para decidirem sobre qual curso atenderia melhor a comunidade.
Desse modo, o curso Técnico em Reciclagem oferecido pelo IFMG pretende ser uma
alternativa para a população local, ofertando ensino público, gratuito e localizado na própria
cidade. b) alta demanda por profissionais de Reciclagem para trabalharem nas prefeituras
municipais e associações da região. Desta forma, a presença de profissionais, a frente dos
empreendimentos é essencial para melhoria da qualidade e eficiência no processo produtivo,
no qual há disponibilidade de uma área adequada e também de estrutura física na região para
atuação destes no trabalho, formada por: galpão de recepção e triagem; galpão para
prensagem e enfardamento dos reciclados; galpão para armazenamento de papel e papelão;
baias para fardos de plásticos, metais e reciclados a granel; pátio de compostagem; valas para
aterramento do rejeito; vala para os resíduos de unidades de saúde e animais mortos;
tratamento de efluentes; drenagem pluvial; isolamento; prédio administrativo;
estacionamento; e paisagismo. Estima-se que exista uma produção diária de 3.797,20 quilos
de resíduos domésticos e comerciais, adotando-se uma produção per capita de 0,440 quilos e
cerca de 25 quilos de resíduos advindo da área da saúde. Além disso, o cálculo dos volumes
das valas de rejeitos, sendo a estimativa de produção de lixo de 2004 até 2025, mas o
funcionamento da usina iniciou-se em 2006, calculada em 10.652.85m³/ano, somando-se este
com o volume para recobrimento. Nesse contexto, o Curso Técnico em Reciclagem do IFMG,
contribuirá com a formação de profissionais qualificados para as pequenas/médias/grandes
empresas, para os órgãos públicos e para novos empreendimentos com ou sem fins lucrativos,
o que indiscutivelmente fortalecerá a região para enfrentar os desafios do futuro.
4. ESTRUTURA DO CURSO
4.1 Corpo Técnico
O IFMG Campus São João Evangelista conta, atualmente, em seu quadro de pessoal, com 95
(noventa e cinco) professores, dentre os quais 66 (sessenta e seis) são docentes efetivos e os
outros 29 (vinte e nove) trabalham como Professor Substituto ou Professor Temporário. Além
disso, dispõem de um quadro de 88 (oitenta e oito) técnicos-administrativos efetivos, 27
(vinte e sete) funcionários da VALE reintegrados ao serviço público federal e,
aproximadamente, 80 (oitenta) funcionários terceirizados, que prestam serviços nos diversos
setores da Instituição.
4.1.1 Perfil do pessoal docente e técnico
Conforme o art. 13 da Lei nº 9.394/1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, compete aos docentes:
I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento
de ensino;
III – zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV – estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V – ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos
períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;
VI – colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
a) Docentes:
O curso técnico em Reciclagem contará com o seguinte grupo de docentes:
Docente Titulação Reg. trabalho
Ana Amélia de Souza Doutoranda – Clínicas
Odontológicas 40 horas
Armando Horta Dumont Doutor - Fitotecnia Dedicação Exclusiva
Bruno Souza Toledo Mestre – Sistemas de
Informação Dedicação Exclusiva
João Paulo Lemos Doutor - Fitotecnia Dedicação Exclusiva
Luiz Flávio Viana Silveira Doutor – Produção
Vegetal Dedicação Exclusiva
Márcio Takeshi Sugawara Doutor – Produção
Vegetal Dedicação Exclusiva
Thiago Rodrigues da Silva Mestre – Matemática Dedicação Exclusiva
Verenice Gonçalves de Oliveira Especialista – Língua
Portuguesa Dedicação Exclusiva
b) Tutores:
Tutor Formação
Márcia Miranda Amorim (Tutor
Presencial) Pós-graduanda em Engenharia de Software
Cleython Geraldo Gonçalves da Silva
(Tutor a Distância)
Pós-graduando em Africanidades e Cultura Afro-
Brasileira
c) Corpo técnico-administrativo:
Servidor Cargo
Ângela Maria Reis Pacheco Santos Técnica em Assuntos Educacionais
Douglas Miranda Assistente de alunos
Fernando Ribeiro da Rocha Assistente em Administração-TI
Joana D’arc Teixeira Secretária escolar
Mariana Pires Assistente em administração
Patrícia Lage Técnico laboratorista
Terezinha Pereira de Jesus Auxiliar de biblioteca
Vilma Márcia Gonçalves Oliveira
Dumont Pedagoga
Veríssimo Amaral Matias Bibliotecário
d) Sistema de gestão: equipe acadêmica e órgão colegiado
O sistema de gestão do curso Técnico em Reciclagem Subsequente no modelo a distância é
estruturado para gerenciar e viabilizar as políticas, procedimentos e processos de organização
do curso. O sistema de gestão é constituído pelo coordenador geral, coordenador de curso,
coordenador de tutores, docentes, tutores e coordenador de polo.
Abaixo são descritos os segmentos de gestão e gerenciamento do curso de Técnico em
Reciclagem, assim como as funções de cada segmento.
e) Descrição dos segmentos de gestão e gerenciamento do Curso de Reciclagem e
suas atribuições:
Coordenador Geral - 01 profissional: Exercer as atividades típicas de coordenação geral do
Programa na instituição pública de ensino (IPE); - Coordenar as atividades dos cursos
ofertados pela instituição; - Realizar o planejamento das atividades de seleção e capacitação
dos profissionais envolvidos no Programa; - Realizar o planejamento e desenvolvimento, em
conjunto com os coordenadores de curso, dos processos seletivos de alunos; - Receber e
avaliar os relatórios de desenvolvimento dos cursos elaborados pelos coordenadores de curso
e coordenadores de polo; - Acompanhar a aplicação financeira dos recursos liberados para o
desenvolvimento e oferta dos cursos; - Realizar a articulação com o MEC; - Acompanhar o
cadastramento de bolsistas na instituição de ensino; - Solicitar o pagamento mensal das bolsas
aos beneficiários, preferivelmente por meio de certificação digital; - Acompanhar o registro
acadêmico dos alunos matriculados no curso; - Apresentar a documentação necessária para a
certificação dos tutores.
Coordenador do Curso - 01 profissional - Exercer as atividades típicas de coordenador de
curso na Instituição de Ensino; - Coordenar e acompanhar o curso; - Coordenar a elaboração
do projeto do curso; - Realizar a gestão acadêmica das turmas; - Realizar o planejamento e
desenvolvimento, em conjunto com o coordenador geral, dos processos seletivos de alunos; -
Realizar o planejamento e desenvolvimento das atividades de seleção e capacitação dos
profissionais envolvidos no Programa; - Acompanhar e supervisionar as atividades de tutoria,
as atividades dos professores, coordenador de tutoria e coordenadores de polo; - Acompanhar
o registro acadêmico dos alunos matriculados no curso.
Docentes - 8 profissionais - Atuar nas atividades típicas de ensino, relacionadas ao curso; -
Desenvolver, em colaboração com o coordenador de curso, sistema e metodologia de
avaliação de alunos mediante uso de recursos previstos nos planos de curso; - Participar de
grupo de trabalho para o desenvolvimento de metodologia de materiais didáticos para a
modalidade a distância; - Realizar o acompanhamento das atividades de ensino desenvolvidas
nos cursos na modalidade a distância; - Elaborar relatórios semestrais sobre as atividades de
ensino na esfera de suas atribuições, para encaminhamento às secretarias do MEC; - Participar
de cursos de capacitação com os coordenadores e tutores; - Realizar as atividades de docência
das disciplinas curriculares do curso; - Planejar, ministrar e avaliar as atividades de formação;
- Organizar os seminários e encontros com os tutores para acompanhamento e avaliação do
curso; - Participar dos encontros de coordenação; - Articular-se com o coordenador de curso e
com o coordenador de tutoria; - Encaminhar ao coordenador de curso a frequência dos
cursistas.
Tutor - 02 profissionais - Formação de nível médio. - Exercer as atividades típicas de tutoria
à distância ou presencial; - Assistir aos alunos nas atividades; - Mediar a comunicação de
conteúdos entre o professor e os estudantes; - Apoiar o professor da disciplina nas atividades
do curso; - Acompanhar as atividades do AVA; - Coordenar as atividades presenciais; -
Elaborar os relatórios de regularidade dos alunos; - Elaborar os relatórios de desempenho dos
alunos nas atividades; - Aplicar avaliações; - Estabelecer e promover contato com os alunos.
Coordenador do polo - 01 profissional - Exercer as atividades típicas de coordenação do
polo; - Coordenar e acompanhar as atividades dos tutores no polo; - Acompanhar e gerenciar
a entrega dos materiais no polo; - Gerenciar a infraestrutura do polo; - Relatar situação do
polo ao coordenador do curso; - Realizar a articulação para o uso das instalações do polo de
apoio presencial para o desenvolvimento das atividades de ensino presenciais; - Realizar a
articulação de uso das instalações para o Curso.
4.2 Requisitos e formas de acesso
Para a educação profissional técnica de nível médio, na modalidade subsequente, o candidato
selecionado deverá ter concluído o Ensino Médio até a data da matrícula, não podendo ter
dependência em disciplina do Ensino Médio.
Os critérios de acesso ao Curso Técnico em Reciclagem serão publicados através de edital
específico, que constará o número de vagas, processo de seleção, período de matrícula e sua
renovação, cuja operacionalização será de competência do Departamento de Desenvolvimento
Educacional e da Comissão Permanente de Processo Seletivo e Vestibular – COPEVES.
Como formas de acesso, também poderão ser aceitas transferências externas e internas e ex
Officio de discentes matriculados nos cursos ofertados pelo IFMG no Campus São João
Evangelista, nos demais campi da instituição ou em outras instituições de ensino. A
transferência interna será feita mediante processo seletivo, entre cursos do próprio Campus,
para outro curso, sempre que se registrarem vagas no curso pretendido. A transferência
externa de discentes oriundos de outros campi e de outras instituições de ensino, nacionais ou
estrangeiras, provenientes de cursos autorizados ou reconhecidos, será feita mediante
processo seletivo, para o mesmo curso ou para outros cursos do IFMG. A transferência ex
officio se dará em qualquer época do ano e independente da existência de vaga, quando se
tratar de servidor público federal civil ou militar estudante, ou seu dependente estudante, se
requerida em razão de comprovada remoção ou transferência de oficio que acarrete mudança
de domicílio para o município onde se situa a instituição recebedora ou para a localidade mais
próxima desta. As transferências serão realizadas de acordo com as exigências, critérios e
prazos fixados no edital próprio do Campus, verificada a existência de vagas e estarão sujeitas
às normas do Regimento de Ensino do IFMG.
4.3 Organização curricular
O curso atenderá a legislação na temática de recursos naturais e incentivará o profissional
Técnico em Reciclagem a uma participação ativa no diagnóstico dos problemas ambientais e
na busca de soluções, sendo preparado como agente transformador por meio do
desenvolvimento de habilidades e formação de atitudes condizentes com exercício da
cidadania.
A organização curricular do Curso Técnico em Reciclagem, modalidade Educação
Profissional Subsequente ao Ensino Médio, observará as determinações legais, presentes nas
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Profissional de Nível Técnico, bem como
Legislação vigente sobre Educação Profissional e Tecnológica.
A distribuição dos módulos será feita da seguinte forma: Um módulo por semestre sendo que,
o Módulo de acolhimento compõe o Módulo I do respectivo curso. A estrutura curricular
constará dos seguintes indicativos:
Carga horária total de 1.200 horas;
Duração de 1 ano e meio;
Todas as disciplinas serão obrigatórias.
4.3.1 Matriz curricular técnico em reciclagem
A matriz curricular do curso de Técnico em Reciclagem encontra-se organizada em módulos e
suas respectivas disciplinas são listadas na Tabela 1.
Tabela 1 – Matriz curricular do curso de Técnico em Reciclagem.
DISCIPLINA
OBRIGA-
TÓRIA
CH
HORA/AULA
(60min)
CH
HORA/
RELÓGIO
1º
MÓ
D
UL
O AMBIENTAÇÃO EM EDUCAÇÃO À
DISTÂNCIA
Sim 60 60
MATEMÁTICA BÁSICA Sim 60 60
SAÚDE NO TRABALHO Sim 60 60
EDUCAÇÃO AMBIENTAL Sim 45 45
SEGURANÇA DO TRABALHO Sim 60 60
PORTUGUÊS INSTRUMENTAL Sim 45 45
RELAÇÕES HUMANAS NO
TRABALHO
Sim 60 60
Subtotal Sim 390 390
2º
MÓ
DU
LO
LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS
AMBIENTAIS
Sim 60 60
COLETA SELETIVA Sim 90 90
ECONOMIA SOLIDÁRIA Sim 60 60
GESTÃO AMBIENTAL Sim 60 60
RECICLAGEM E EQUIPAMENTOS
DE RECICLAGEM
Sim 75 75
GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
URBANOS
Sim 75 75
Subtotal Sim 420 420
3º
MÓ
DU
LO
ELABORAÇÃO DE PROJETOS Sim 90 90
RECICLAGEM DE MATERIAL
ELETRÔNICO
Sim 60 60
TRATAMENTO DE RESÍDUOS
ORGANICOS
Sim 90 90
GESTÃO E EMPREENDEDORISMO Sim 90 90
GESTÃO DE CUSTOS Sim 60 60
Subtotal Sim 390 390
Total 1.200 1.200
4.3.2 Ementário
Disciplina Ambientação em Educação à Distância
Módulo Natureza Carga Horária
I Obrigatória 60h
Objetivo geral:
Apresentar ao estudante o Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle e suas
funcionalidades de forma que contribua para sua autonomia e independência na realização de
cursos na modalidade EaD.
Objetivos específicos:
1 - Apresentar o estudante os conceitos que envolvem o Ensino a Distância.
2 - Apresentar a plataforma Moodle e os seus recursos como ferramenta de aprendizagem.
3 - Capacitar o estudante para o acesso e utilização eficiente dos recursos da plataforma
Moodle.
Ementa:
Conceitos introdutórios do EaD. Tecnologias envolvidas no EaD. Ambiente Virtual de
Ensino-Aprendizagem.
Bibliografia básica:
Alessandro Marco Rosini. As Novas Tecnologias da Informação e a Educação a
Distância. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
EAD, 2015. Conheça as tecnologias usadas no ensino a distância. Disponível em:
<http://www.ead.com.br/ead/tecnologias-utilizadas-no-ensino-a-distancia.html>. Acesso em:
10 nov. 2015.
TEODORO, George L. M; ROCHA, Leonardo C. D. Moodle - Manual do Professor. Belo
Horizonte: UFMG, 2007.
Bibliografia complementar:
ALMEIDA, Maria Elizabeth B. Educação à distância na internet: abordagens e
contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem. Educação e Pesquisa, v. 29, n. 2, p.
327-340, jul/dez, 2003.
COLE, Jason; FOSTER, Helen. Using Moodle. Teaching with the Popular Open Source
Course Management System. 2nd ed. Sebastopol O eilly Media, 2008.
DEMO, Pedro. Conhecimento e aprendizagem na nova mídia. Brasília: Plano, 2001.
PUCRS. Manual do Aluno. 2015. Disponível em:
<http://moodle.pucrs.br/mod/book/view.php?id=549565&chapterid=7610>. Acesso em: 10
nov. 2015.
VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. 7 ed. rev. Rio de Janeiro:
Campus-Elsevier, 2004.
Disciplina Matemática Básica
Módulo Natureza Carga Horária
I Obrigatória 60h
Objetivo geral:
- Desenvolver atitudes positivas em relação à matemática como autonomia, confiança em
relação às suas capacidades matemáticas, perseverança na resolução de problemas, gosto
pela matemática e pelo trabalho.
Objetivos específicos:
- Aplicar grandezas e medidas para a compreensão da realidade e solução de problemas do
cotidiano;
- Visualizar os sólidos geométricos, compreendê-los e utilizar estes conhecimentos como
respaldo para resolver problemas voltados para área de estudo;
- Analisar criticamente as operações financeiras de que faz uso diariamente, tendo o poder de
optar e decidir o que melhor lhe convém diante de suas expectativas, interpretando e
refletindo sobre as opções que o mercado oferece;
- Analisar e interpretar criticamente dados provenientes de problemas matemáticos de outras
áreas de conhecimento e do cotidiano.
- Ler, interpretar e representar dados dispostos em diferentes representações matemáticas.
Ementa:
Grandezas e medidas; Tratamento da Informação; Geometria Espacial; Matemática
Financeira.
Bibliografia básica:
DANTE, L. R. Matemática Contexto & Aplicações. Vol. 1, 2 e 3 - 2ª Edição. São Paulo:
Ed. Ática, 2013.
SMOLE, Kátia Stocco & DINIZ, Maria Ignez. Matemática – Ensino Médio. Vol 01, 2 e 3 -
1. Ed. GIOVANNI, José Ruy, BONDORNO, José Roberto, JR GIOVANNI, José Riu. Matemática
Fundamental. Vol. Único, São Paulo: FTD, 2009.
Bibliografia complementar:
DANTE, R, L. Projeto Teláris: Matemática, 6º ano. São Paulo: Editora Ática, 1ª ed. 2012.
DANTE, R, L. Projeto Teláris: Matemática, 7º ano. São Paulo: Editora Ática, 1ª ed. 2012.
IEZZI, G, MACHADO, A, DOLCE, O. Matemática e realidade., 8º ano. Editora Atual,
2012.
IMENES, Luiz M.; LELLIS, Marcelo C. Matemática., 9º ano - São Paulo: Scipione, 2012.
PAIVA, Manoel. Matemática., vol 1, 2 e 3 - São Paulo: Moderna, 2ª ed. 2013. RIBEIRO, Jackson, Matemática: Ciências, linguagem e Tecnologia (vol. 1, 2, 3) 1ª ed. São Paulo:
Scipione 2009.
Disciplina Saúde no Trabalho
Módulo Natureza Carga Horária
I Obrigatória 60h
Objetivo geral:
- Subsidiar a elaboração de um plano de ação conjunto para promover práticas de
autocuidado no ambiente de trabalho.
Objetivos específicos:
- Reconhecer os comportamentos de autocuidado dos profissionais em reciclagem.
Ementa:
- Principais características da saúde no trabalho. Como e por que evoluiu a saúde do trabalho
para a saúde ocupacional. A insuficiência da saúde ocupacional e o surgimento da saúde do
trabalhador. A Psicodinâmica do Trabalho e a relação entre saúde e trabalho. Doenças
relacionadas ao profissional de reciclagem. Saúde do Trabalho e Biossegurança
Bibliografia básica:
BRASIL. Ministério da Saúde. Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho.
Disponível em http://portal.mte.gov.br/
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Política Nacional de Saúde
do Trabalhador. Brasília: Ministério da Saúde Departamento de Ações Programáticas
Estratégicas Área Técnica de Saúde do Trabalhador, 2001. Disponível em: http://hc.ufmg.br
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Ambientes de trabalho saudáveis: um
modelo para ação: para empregadores, trabalhadores, formuladores de política e
profissionais. /OMS; tradução do Serviço Social da Indústria. – Brasília: SESI/DN, 2010.
Bibliografia complementar: COUTINHO, M. C., Beiras, A.; Picinin, D.; Luckmann, C.L. Novos caminhos, cooperação
e solidariedade: a Psicologia em empreendimentos solidários. Psicologia & Sociedade, 17
(1), 17-28, jan-abr, 2005.
ROSA AS, Cavicchioli MGS, Bretas ACP. O processo saúde-doença-cuidado e a
população em situação de rua. Rev Latinoamericana em Enfermagem, 13(4):576-82, 2005.
PORTO MFS, JUNCA DCM, GONÇALVES RS. Lixo, trabalho e saúde: um estudo de
caso com catadores em um aterro metropolitano do Rio de Janeiro, Brasil. Cad Saúde
Pública: 20(6):1503-14;2004.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso / Ministério
da Saúde,Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. –
8. ed. rev. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de
Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Saúde e Trabalho. Ministério da
Saúde:Brasília, 2011.
Disciplina: Educação Ambiental
Módulo Natureza Carga Horária
I Obrigatória 45h
Objetivo geral:
Provocar nos alunos a percepção de que a questão ambiental é resultado da forma como a
sociedade interage com o meio, ou seja, do processo de transformação da natureza pelos
indivíduos em níveis locais, globais, individuais e coletivos.
Objetivos específicos:
- Propiciar aos acadêmicos uma reflexão do desenvolvimento da história contextualizando-a
com a educação ambiental;
- Analisar a Política Nacional de Educação Ambiental.
- Analisar, criticamente, as crises ambientais nos níveis planetário e local.
- Analisar e discutir as propostas de superação dos problemas ambientais, adotadas em
escolas, empresas, associações de bairro e unidades de conservação.
- Ter conhecimento dos marcos referenciais na questão ambiental e os documentos
produzidos por eles, bases para o nosso agir no presente e no futuro.
- Conhecer técnicas de mobilização para conscientização da necessidade de conservação do
meio ambiente.
Ementa:
Histórico, conceitos e definições da Educação Ambiental; Reflexões sobre a questão
ambiental no contexto contemporâneo; Aspectos da Educação Ambiental no Brasil; Política
Nacional de Educação Ambiental; Consumo e meio ambiente: construção da racionalidade
ambiental; Estratégias de Educação Ambiental e Elaboração de Projetos.
Bibliografia básica:
- DIAS, G. F. Educação Ambiental: princípios de práticas. São Paulo: Gaia, 9ª ed. 2004.
- LOUREIRO, C. F. (Org). Sociedade e meio Ambiente – A Educação Ambiental em
Debate. São Paulo: Cortez, 7ª ed. 2012.
- REIGOTA, M. O que é Educação Ambiental – Coleção primeiros passos. Brasília:
Brasiliense, 2009.
Bibliografia complementar:
- CARVALHO, I. C. M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 5ª. ed. São
Paulo: Cortez, 2011.
- DIAS, G. Fr.. Dinâmicas e instrumentalização para educação ambiental. São Paulo:
Gaia, 2010.
- BARCELOS, V. Educação Ambiental - Sobre Princípios, Metodologia e Atitudes.
Petrópolis: Editora Vozes, 2008.
- PHILIPPI JUNIOR, A.; PELICIONI, M. C. F. Educação ambiental e sustentabilidade.
2ª. ed. Barueri: Manole, 2005.
- SILVA, M. R. F. Ciência, natureza e sociedade: diálogo entre saberes. São Paulo:
Livraria da Física, 2010.
Disciplina Segurança do Trabalho
Módulo Natureza Carga Horária
I Obrigatória 60h
Objetivo geral:
Conhecer os principais fatores de conforto ambiental e segurança no trabalho bem como os
parâmetros de metrologia, ergonomia aplicados aos ambientes.
Objetivos específicos:
- Aplicar e conhecer o conforto e segurança no trabalho.
- Estudar os fatores de conforto ambiental.
- Analisar o ambiente térmico, exposição luminosa, acústico e da temperatura do ar e seus
efeitos.
- Conhecer os principais parâmetros da metrologia.
- Entender a ergonomia e os projetos de ergonomia.
- Estudo das normas e fundamentos legais sobre o tema.
Ementa:
Conforto e Segurança no Trabalho. Normas da Segurança no Trabalho. Fatores de conforto
ambiental. Metrologia. Ergonomia.
Bibliografia básica:
CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes. São Paulo:
Atlas, 1999.
HOEPPNER, Marcos Garcia. NR : Normas Regulamentadoras relativas à segurança e
saúde no trabalho. Organização, 6. Ed, São Paulo, Editora Ícone, 2015, 1184p.
SZABO JUNIOR, Adalberto Mohai. Manual de segurança, higiene e medicina do
trabalho. 3. ed. Editora Rideel, 2012.
Bibliografia complementar: BritishStandards Institution. OHSAS 18001:2007 – Sistemas de gestão da saúde e
segurança no trabalho. São Paulo: British Standards Institution, 2007.
COSTA, Marco Antônio F. da; COSTA, Maria de Fátima Barroso da. Segurança e saúde
no trabalho: cidadania, competitividade e produtividade. Rio de Janeiro: Qualitymark,
2005. 1 reimp. 2009
SALIBA, Tuffi Messias. Curso básico de segurança e higiene ocupacional. São Paulo:
LTR Editora, 2004.
TAVARES, José da Cunha. Tópicos de administração aplicada à segurança do trabalho.
São Paulo: SENAC, 2006.
ZÓCCHIO, Álvaro. Segurança e Saúde no Trabalho: como entender e cumprir as
obrigações pertinentes. São Paulo: LTR, 2008.
Disciplina Português Instrumental
Módulo Natureza Carga Horária
I Obrigatória 45h
Objetivo geral:
· Garantir ao/à aluno/a do Curso a Distância um domínio ainda maior das práticas sócio
verbais, com uma elaboração condizente com seu nível de ensino;
Objetivos específicos:
- Conduzir e instrumentalizar o aluno a fim de torná-lo um leitor e produtor eficaz de textos;
- Reconhecer e utilizar, adequadamente, o padrão culto da Língua Portuguesa de forma que
seja capaz de ler, entender, questionar e argumentar os diferentes níveis de linguagem verbal;
- Interagir verbalmente de forma apropriada;
- Usar a escrita com correção linguística e domínio das técnicas de composição de vários
tipos de textos;
- Construir e distinguir conceitos gramaticais.
- Promover a habilidade de se expressar com clareza e fluência;
- Organizar o pensamento e desenvolver a expressão oral e escrita;
- Interpretar textos, estimulando o gosto pela leitura;
- Compreender as manifestações literárias e suas implicações nos pensamentos que norteiam
a sociedade.
- Desenvolver o senso crítico e a percepção objetiva das relações com o meio em que vive.
- Ampliar o comprometimento com a sociedade em que está inserido.
- Pensar e organizar o pensamento.
- Fazer a leitura crítica de textos, nas suas mais variadas formas.
- Expressar, com clareza e fluência, de forma oral e escrita.
- Compreender as manifestações culturais e suas implicações nos pensamentos que norteiam
a sociedade.
- Engajar no desenvolvimento sustentável da sociedade.
Ementa:
Estudo de tipos e gêneros textuais. Caracterização do tópico frasal. Estudo do parágrafo.
Interpretação de textos dentro da área do curso. Produção de textos narrativos, descritivos e
dissertativos. Caracterização de língua falada e língua escrita. Estudo de coerência e coesão
textual. Estudo da redação técnica. Estudos gramaticais: concordância verbal e nominal,
regência verbal e nominal, emprego da crase, acentuação gráfica, ortografia.
Bibliografia básica:
SETTE, Maria das Graças Leão et all. Português: linguagens em conexão. Vol. 3 São Paulo:
Leya, 2013.
ABAURRE, Maria Luiza M., ABAURRE, Bernadete M. e PONTARA, Marcela.
PORTUGUÊS contexto, interlocução e sentido. Vol. 2. SP. Moderna, 2010.
CUNHA, Celso & CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo.
Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1985.
Bibliografia complementar: POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na Escola? Campinas, SP: Mercado
de Letras: Associação de Leitura do Brasil: 1996. PRETTI, Dino.
MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental: de
acordo com as atuais normas da ABNT. 25. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
MEDEIROS, João Bosco. Português Instrumental. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
SERAFIN, Maria Teresa. Como escrever textos. 3. Ed. São Paulo: Globo, 1989.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. 6. Ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Disciplina Relações Humanas no Trabalho
Módulo Natureza Carga Horária
I Obrigatória 60h
Objetivo geral:
Contribuir para a formação de um indivíduo crítico, visando apresentar aspectos que
interferem no processo de interação entre as pessoas e, consequentemente, gerar o
estabelecimento de relações saudáveis e produtivas no âmbito das organizações.
Objetivos específicos:
- Facilitar ao indivíduo o conhecimento de seus limites e potencialidades, a partir da
percepção e conscientização da diversidade humana.
- Proporcionar que as pessoas melhorem o relacionamento entre si,
transformando mutuamente a realidade inserida.
- Levar o indivíduo a uma reflexão sobre suas maneiras de Agir, Reagir e Proagir frente às
diversas situações, mesmo as adversas.
- Compreender e envolver o próximo. O relacionamento pessoal. Como agir em
determinadas situações. Como fazer parte do grupo.
- Proporcionar reflexão sobre seus comportamentos, atitudes e posturas, aumentando o nível
de relacionamento.
Ementa:
Concepções sobre o processo interrelacional na vida do indivíduo; Competência
interpessoal; Posturas pessoais que dificultam as relações interpessoais; Comunicação
interpessoal; Inteligência emocional; Grupos e equipes; Liderança e poder; Administração de
conflitos e ética profissional.
Bibliografia básica:
BENNIS, Warren G. A empresa do século XXI. São Paulo. Nobel, 1999.
CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento Organizacional: A dinâmica do sucesso das
organizações. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
_____________________. Os novos paradigmas: como as mudanças estão mexendo com
as empresas. São Paulo: Atlas, 1996.
_____________________. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
DAVIS, Keith ; MEWSTROM, John W. Comportamento humano no trabalho: uma
abordagem psicológica. São Paulo: Pioneira, 1992.
Bibliografia complementar: FRITZEN, Silvino José. Relações humanas interpessoais: nas convivências grupais e
comunitárias. Rio de Janeiro. Vozes, 1999.
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para administradores: integrando teoria e prática. São
Paulo: Atlas, 2000.
FLEURY, Maria Tereza Leme (coord.). As pessoas na organização. São Paulo: Gente,
2002.
DIAS, R. Introdução à sociologia. São Paulo. Pearson Prentice Hall, 2010.
BECK, U. Sociedade de Risco - rumo a uma outra modernidade. Editora 34, 2010
Disciplina Legislação e Políticas Ambientais
Módulo Natureza Carga Horária
II Obrigatória 60h
Objetivo geral:
Apresentar ao discente a importância da legislação ambiental como instrumento jurídico e
legal de proteção do meio ambiente, bem como fazer com que o mesmo compreenda a
necessidade de adequar a legislação nas práticas de gestão ambiental.
Objetivos específicos:
Conhecer e interpretar a legislação ambiental brasileira de maior interesse;
Conhecer as fontes, princípios, características e hierarquia das leis ambientais;
Identificar a base constitucional de proteção do meio ambiente;
Conhecer a estrutura jurídica da Política Nacional do Meio Ambiente;
Reconhecer os atos do gestor ambiental nas responsabilidades civil e penal;
Acessar e consultar bancos de dados sobre a legislação ambiental;
Conhecer e interpretar a legislação dos recursos hídricos;
Conhecer e interpretar a legislação referente aos tipos de poluição.
Ementa:
Características da legislação ambiental;
Princípios do Direito Ambiental;
Sistema Nacional do Meio Ambiente;
Novo Código Florestal;
Organização administrativa e hierarquias;
Legislações específicas e correlatas referentes às águas, ao ar, ao solo, à fauna e à flora;
Licenciamento ambiental;
Medidas jurídicas de proteção ao meio ambiente. Responsabilidade penal por danos
ambientais.
Bibliografia básica (mínimo três):
ABELHA, M. Ação Civil Pública e Meio Ambiente. 2ª edição, Forense Universitária,
2004.
BRASIL. Coletânea de Legislação Ambiental: constituição federal. Editora Revista dos
Tribunais, 2009.
MACHADO, P. A. L. Direito ambiental brasileiro. São Paulo: Ed. Malheiros. 17ª edição,
2009. MESQUITA, R. A. Legislação Ambiental Brasileira: uma versão descomplicada. Editora
Quileditora. 2012
OLIVEIRA, A. I. A. Legislação Ambiental Brasileira e Licenciamento Ambiental. Editora Lumen
juris, 2005. SIRVINSKAS, L. P. Legislação de Direito Ambiental. Editora Rideel, 9º edição, 2014.
SIRVINSKAS, L. P. Manual de Direito Ambiental. Editora Saraiva, 12º edição, 2014.
Bibliografia complementar (mínimo cinco): BRASIL. Constituição Federal do Brasil: estabelece os princípios da Política Nacional do Meio
Ambiente. 1981
FARIAS, T. Licenciamento Ambiental - Aspectos Teóricos e Práticos. Editora Forum,
2007. MILARÉ, E. Direito do ambiente: doutrina, prática, jurisprudência e glossário. 2.ed. rev. atual. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2001. MORAES, L. C. S. Curso de direito ambiental. São Paulo: Ed. Atlas, 2ª Edição, 2004.
REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. São Paulo: Saraiva. 27ed. 2010.
SILVA, J. A. Direito Ambiental Constitucional. São Paulo: Ed. Malheiros, 3ª ed., 2002.
Disciplina Coleta seletiva
Módulo Natureza Carga Horária
II Obrigatória 90h
Objetivo geral:
Conhecer e identificar os resíduos sólidos, as fontes geradoras e os impactos advindos da
poluição por resíduos sólidos, bem como formas de minimização e gerenciamento, as
tecnologias de tratamento e disposição final e a metodologia de caracterização e
monitoramento referentes aos resíduos sólidos.
Objetivos específicos:
- Identificar os resíduos sólidos, bem como metodologias e aspectos referentes aos
parâmetros físicos, químicos e biológicos dos mesmos.
- Conhecer fontes geradoras de resíduos sólidos, atuando de forma a minimizar a geração dos
mesmos.
- Atuar junto à comunidade a qual está inserido, auxiliando na conscientização e implantação
de programas de minimização e gerenciamento de resíduos sólidos.
- Atuar no gerenciamento de resíduos sólidos.
- Atuar na operação e monitoramento de tecnologias de tratamento e disposição final de
resíduos sólidos.
Ementa:
Caracterização dos resíduos sólidos segundo ABNT. Gerenciamento integrado de resíduos
sólidos. Aspectos epidemiológicos. Metodologias e técnicas de minimização, reciclagem e
reutilização. Acondicionamento, coleta, transporte. Legislação específica.
Bibliografia básica:
BARTHOLOMEU, Daniela Bacchi; CAIXETA FILHO, José Vicente (Org). Logística
ambiental de resíduos sólidos. São Paulo, SP: Atlas, 2011. ix, 250 p.
LIMA, Rosimeire Suzuki. Resíduos sólidos domiciliares: um programa de coleta seletiva
com inclusão social. Brasília: Ministério das Cidades, 2007 70 p.
PHILIPPI JÚNIOR, Arlindo; ROMÉRO, Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda Collet (Ed.)
Curso de gestão ambiental. In. Cap. 5 – Controle ambiental de resíduos. São Paulo, SP:
Manole, 2004. p. 155-211 (Coleção ambiental; 1) ISBN 8520420559.
Bibliografia complementar: Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos – ABETRE - NBR
10.007:2004: Amostragem de resíduos sólidos, 2006. Disponível em:
<http://www.abetre.org.br/biblioteca/publicacoes/publicacoes-abetre/classificacao-de-
residuos>. Acesso em 09 de nov. de 2015.
BOSCOV, Maria Eugenia Gimenez. Geotecnia ambiental. São Paulo, SP: Oficina de
Textos, 2008. 248p. ISBN 9788586238734.
Centro De Produções Técnicas. Curso Aterro Sanitário: Planejamento e Operação. Filme:
56 Minutos, Livro: 274 Páginas.
JACOBI, Pedro Roberto (Org.). Gestão compartilhada dos resíduos sólidos no Brasil:
inovação com inclusão social. São Paulo, SP: Annablume, 2006. 163 p. ISBN 8574196126.
SOUSA, G. H. de. Gestão Ambiental de áreas degradadas. São Paulo: Bertrand Brasil.
2005. 320p. ISBN 8528610950.
Disciplina Economia Solidária
Módulo Natureza Carga Horária
II Obrigatória 60h
Objetivo geral:
Compreender o que é, por que e como praticar a economia solidária.
Objetivos específicos:
- onhecer o processo histórico da “economia solidária” no mundo e no Brasil;
- Entender o modo de produção capitalista e como é possível a economia solidária diante
deste contexto;
- Analisar casos e experiências de economia solidária no Brasil.
Ementa:
A história da economia solidária e suas raízes no Brasil. A relação entre o modo de produção
capitalista e a economia solidária. Os casos e as experiências da economia solidária no
Brasil.
Bibliografia básica:
SINGER, Paul. Introdução à Economia Solidária. São Paulo: Perseu Abramo, 2002.
SINGER, Paul; MACHADO, João. Economia socialista. São Paulo: Fundação Perseu
Abramo. 2000.
SINGER, Paul. Economia solidária: um modo de produção e distribuição. In: SINGER, Paul;
SOUZA, André. (Orgs.) A Economia solidária no Brasil; a autogestão como resposta ao
desemprego. São Paulo: Contexto, 2000.
Bibliografia complementar: FURTADO, C. O mito do desenvolvimento econômico. 4. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1974.
MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Livro 3, v.6. 1976.
GERMER, Claus. A economia solidária: uma crítica marxista. Estudos de Direito
Cooperativo e Cidadania, 1: 51-73. 2007.
LEITE, Márcia. A economia solidária e o trabalho associativo: teorias e realidades.
Revista Brasileira de Ciências Sociais, 24 (69): 31-51, 2009.
PINTO, João. Economia solidária: de volta à arte da associação. Porto Alegre, Editora da
UFRGS. (2006).
Disciplina Gestão Ambiental
Módulo Natureza Carga Horária
II Obrigatória 60h
Objetivo geral:
Proporcionar ao discente aplicação correta de técnicas ambientais em processos gerenciais
envolvendo utilização de recursos naturais.
Objetivos específicos:
- Conhecer e avaliar modelos de gestão ambiental, utilizados na exploração de recursos
naturais e nos processos produtivos.
- Conhecer as técnicas, princípios, requisitos legais, procedimentos gerenciais envolvendo os
recursos naturais (água, ar e solo).
- Conhecer as normas certificadoras internacionais e nacionais relacionada aos aspectos
ambientais.
Ementa:
Evolução dos conceitos ambientais; Princípios do gerenciamento ambiental; Normas para
sistemas de gestão ambiental; Certificações Ambientais; Relatórios ambientais.
Bibliografia básica:
BARBIERI, J. C. Gestão Ambiental Empresarial: Conceitos, Modelos e Instrumentos.
Editora: Saraiva, 3ª ed., 2011.
DIAS, R. Gestão Ambiental: Responsabilidade Social e Sustentabilidade. Editora: Atlas, 2ª
ed., 2011.
PHILIPPI JR., ARLINDO; BRUNA, G. COLLET; ROMÉRO, M. A.. Curso de Gestão
Ambiental. Barueri: Manole, 2004.
Bibliografia complementar: ALMEIDA, J. R.. Gestão ambiental para o desenvolvimento sustentável. Editora: THEX,
2006.
DONARE, D. Gestão Ambiental na Empresa. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2004.
PIMENTA, H. C. D. Gestão Ambiental. Editora do Livro Técnico, 2012. 216p.
ROMM, J. J. Empresas Eco Eficientes. São Paulo: Signus, 2005.
TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias de
negócios focadas na realidade brasileira. 4ª.ed. São Paulo: Atlas, 2007. 428p.
Disciplina Reciclagem e equipamentos de reciclagem
Módulo Natureza Carga Horária
II Obrigatória 75h
Objetivo geral:
Desenvolver habilidades no processamento industrial de resíduos em usinas de reciclagem,
com foco nos procedimentos e equipamentos utilizados na área.
Objetivos específicos:
- Reflexão quanto a dinâmica dos processos que ocorrem dentro de uma usina de reciclagem.
- Caracterização e disposição de equipamentos dentro da área de reciclagem de resíduos.
- Compressão do manuseio de equipamentos de reciclagem considerando suas utilidades
dentro do contexto produtivo da usina de reciclagem.
- Conhecimento da importância dos equipamentos utilizáveis como forma de melhoria na
eficiência produtiva e qualidade dos serviços realizados.
Ementa:
Projeto de usina de reciclagem e compostagem. Estrutura e funcionamento de uma usina de
triagem de resíduos inorgânicos. Recepção de resíduos. Triagem. Baias de recicláveis.
Classificação e métodos de separação de diferentes classes de recicláveis. Métodos e técnicas
de limpeza de recicláveis. Sistemas de tratamento de resíduos e ferramentas metodológicas
para a gestão integrada de resíduos. Equipamentos para compactação e empacotamento de
recicláveis. Equipamentos e transporte interno de produtos recicláveis na usina de triagem.
Bibliografia básica:
OLIVEIRA, B.M.G.; SILVA, L.M.C.; PEREIRA, M.D.; GONÇALVES V.F. Orientações
básicas para a operação de usina de triagem e compostagem de lixo. Belo Horizonte:
FEAM, 2006. 27p.
BARROS, R.T. V. Resíduos sólidos. Belo Horizonte: UFMG, Escola de Engenharia,
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental, 1999. 90p.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA. Manual para implantação de
compostagem e de coleta seletiva no âmbito de consórcios públicos. Secretaria de
Recursos Hídricos e Ambiente Urbano, Brasília, 2010. 69p.
Bibliografia complementar: BRASIL. MINISTÉRIO DAS CIDADES. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente
Urbano. Elementos para a organização da coleta seletiva e projeto de galpões de
triagem. Brasília, 2008. 53 p.
INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS. SEBRAE-SP. SERVIÇO DE APOIO ÀS
MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DE SÃO PAULO. Cooperativa de catadores de
materiais recicláveis: Guia para implantação. São Paulo, 2003. 111 p.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Centro de Informações sobre Resíduos
Sólidos. Eigenheer, Emilio Maciel (org.). Coleta seletiva de lixo: experiências brasileiras.
Rio de Janeiro, 1998. 208 p.
BRASIL. MINISTÉRIO DAS CIDADES. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental.
Programa de Modernização do Setor Saneamento. Sistema Nacional de Informações sobre
Saneamento: diagnóstico de manejo de resíduos sólidos urbanos – 2006. Brasília, 2008. 386
p.
BRASIL. MINISTÉRIO DAS CIDADES. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental.
Programa de Modernização do Setor Saneamento. Resíduos Sólidos domiciliares: um
programa de coleta seletiva com inclusão social. Brasília, 2007.71 p.
Disciplina Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos
Módulo Natureza Carga Horária
II Obrigatória 75h
Objetivo geral:
Conhecer e identificar os resíduos sólidos, as fontes geradoras e os impactos advindos da
poluição por resíduos sólidos, bem como formas de minimização e gerenciamento e a
metodologia de caracterização e monitoramento referentes aos resíduos sólidos.
Objetivos específicos:
- Conhecer os resíduos sólidos, bem como metodologias e aspectos referentes aos parâmetros
físicos, químicos e biológicos dos mesmos.
- Identificar fontes geradoras de resíduos sólidos, atuando de forma a minimizar a geração
dos mesmos.
- Atuar junto à comunidade a qual está inserido, auxiliando na conscientização e implantação
de programas de minimização e gerenciamento de resíduos sólidos.
- Auxiliar no gerenciamento de resíduos sólidos.
Ementa:
Definições e conceitos sobre resíduos sólidos. Classificação dos resíduos sólidos, segundo a
ABNT. Tipos e classificações de resíduos. Características físicas, químicas e biológicas de
resíduos sólidos. Componentes dos serviços de limpeza pública. Disposição final de resíduos
sólidos. Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Bibliografia básica:
BRASIL, Política Nacional de Resíduos Sólidos. 2010. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm
LIMA, J.D. Gestão de resíduos sólidos urbanos no Brasil. Editora Resol: Campina
Grande, 2001.
PEREIRA NETO. Gerenciamento do lixo urbano: Aspectos Técnicos e Operacionais.
Editora UFV: Viçosa, 2007.
Bibliografia complementar: BRASIL. Política Nacional do Meio Ambiente. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm.
JACOBI, P. Gestão Compartilhada dos Resíduos Sólidos no Brasil - Inovação Com
Inclusão Social. Annablume editora, 2006.
LIMA, L.M.Q. Tratamento de lixo. Hemus: São Paulo, 2006.
ZANIN, M.; MANCINI, S.D. Resíduos plásticos e reciclagem: Aspectos gerais.
EDUFSCar: São Carlos. 2009.
Disciplina Elaboração de Projetos
Módulo Natureza Carga Horária
III Obrigatória 90h
Objetivo geral:
Discutir os princípios básicos da elaboração de projetos de diversas naturezas ligados a área
de reciclagem.
Objetivos específicos:
- Discutir os diferentes conceitos de projetos;
- Analisar possibilidades de temáticas para serem abordadas nos projetos;
- Orientar a elaboração de projetos passo a passo;
- Construir instrumentos de acompanhamento e execução de projetos.
Ementa:
Discussão de todo universo teórico e prático que envolve a elaboração de projetos. Estudo e
aplicação de atividades referentes à intervenção, pesquisa, social, educacional, social na área
de reciclagem.
Bibliografia básica:
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa, 3 ed., São Paulo: Atlas, 1998.
LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. São
Paulo: Atlas, 1995.
CONSALTER, Maria Alice Soares. Elaboração de projetos: da introdução à conclusão.
Curitiba: IBPEX, 2011.
Bibliografia complementar: BRUCE, Andy e LANGDON, Ken. Como Gerenciar Projetos: São Paulo: PUBLIFOLHA,
2009.
COHEN, E. e FRANCO, R. Avaliação de projetos sociais. Petrópolis, RJ: Vozes, 1993.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Administração de projetos: Como transformar
idéias em resultados. São Paulo: Atlas, 2008.
RABEQUINI, Roque Jr. e CARVALHO, Marly Monteiro de. Fundamentos em Gestão de
Projetos: Construindo competências para gerenciar projetos. São Paulo: Atlas, 2011.
VALERIANO, Dalton L. Moderno gerenciamento de projetos. São Paulo: Pearson, 2005.
Disciplina Reciclagem de Material Eletrônico
Módulo Natureza Carga Horária
III Obrigatória 60h
Objetivo geral:
Apresentar técnicas que façam com que o estudante seja capaz de realizar o reuso de
equipamentos, aumentando seu tempo de vida e reduzindo a quantidade de lixo eletrônico.
Conscientização dos cuidados com o meio ambiente e o descarte correto dos equipamentos;
Pesquisar soluções sócioambientais para o não acúmulo deste lixo.
Objetivos específicos:
- Conhecer os equipamentos eletrônicos e sua composição;
- Alertar para a problemática do lixo eletrônico;
- Promover a Inclusão Digital através do reuso de microcomputadores;
- Evitar a contaminação ambiental e da saúde pública em função da disposição incorreta do
lixo eletrônico;
- Demonstrar técnicas de reuso de equipamentos eletrônicos.
Ementa:
Equipamentos eletrônicos. O lixo eletrônico. Técnicas de reutilização de equipamentos
eletrônicos. Lixo eletrônico e a questão ambiental. Descarte correto dos equipamentos.
Bibliografia básica:
BRITO CARVALHO, Tereza Cristina Melo de; XAVIER, Lúcia Helena. Gestão de
Resíduos Eletroeletrônicos - Uma Abordagem Prática Para A Sustentabilidade. - 1. ed. -
Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos - Lei 12.305, de agosto de 2010. Institui a Política
Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras
providências. Brasília, 2 de agosto de 2010; 189o da Independência e 122
o da República.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm.
Acesso em: 09/11/2015.
MIGUEZ, Eduardo C. Logística reversa como solução para o problema do lixo
eletrônico. 1 ed. Brasil : Quality Mark, 2010.
Bibliografia complementar: MAGERA, Marcio. Os Caminhos do Lixo. 1 ed. Átomo & Alínea, 2012.
Lixo eletrônico: o que fazer após o término da vida útil dos seus aparelhos? Reportagem do
site Tecmundo. Disponível em: http://www.tecmundo.com.br/teclado/2570-lixo-eletronico-
o-que-fazer-apos-o-termino-da-vida-util-dos-seus-aparelhos-.htm. Acesso em 15/04/2015.
ALMEIDA, F. Experiências Empresariais em Sustentabilidade: avanços, dificuldades e
motivações de gestores e empresas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
DONATO, Vitório. Logística Verde - Uma abordagem Socioambiental. Rio de Janeiro:
Ciência Moderna Ltda., 2008.
GUARNIERI, Patrícia. Logística Reversa: em busca do equilíbrio econômico e ambiental.
1ª ed. Recife: Clube de Autores, 2011.
Disciplina Tratamento de Resíduos Orgânicos
Módulo Natureza Carga Horária
III Obrigatória 90h
Objetivo geral:
Apresentar ao aluno os tipos de resíduos sólidos, assim como, sua classificação e técnicas de
tratamento e/ou disposição gerados nos vários setores da sociedade.
Objetivos específicos:
- Apresentar a legislação ambiental específica sobre resíduos.
- Compreender as etapas do gerenciamento dos resíduos sólidos.
- Mostrar a importância do gerenciamento dos resíduos no setor público e privado.
- Contribuir para análise crítica quanto aos diversos tipos de resíduos.
- Atuar na operação e monitoramento de tecnologias de tratamento e disposição final de
resíduos sólidos.
Ementa:
Descrição das principais formas de tratamento de resíduos sólidos: tecnologias
convencionais e tecnologias limpas. Legislações específicas. Gerenciamento de resíduos
perigosos e NBR 10004/04. Resíduos urbanos, industriais e agrícolas: geração e
gerenciamento. Estratégias de gerenciamento sob a ótica da minimização: não geração,
redução, reutilização e reciclagem. Disposição final de resíduos: aterros urbanos e aterros
para resíduos perigosos. Compostagem de resíduos orgânicos. Usinas de reciclagem.
Bibliografia básica:
ALMEIDA, J. R.; MELLO, C. S.; CAVALCANTI, Y. Gestão ambiental: planejamento,
avaliação, implantação, operação e verificação. 2. ed., rev. e atual. Rio de Janeiro: Thex Ed.,
2004.
BARROS, R.T.V. Elementos de Gestão de Resíduos Sólidos. Belo Horizonte: Ed.
Tessitura, 2012.
PEREIRA NETO, JOÃO TINÔCO. Manual de compostagem: processo de baixo custo. 1.
ed. Viçosa, MG: Ed. da UFV, 2007. 81p. (Soluções).
Bibliografia complementar: D’ LMEID , M. L. O.; VILHEN , . Lixo municipal manual de gerenciamento
integrado. 2.ed. rev. ampl. São Paulo: IPT, 2000.
LANDGRAF, MARIA DIVA; MESSIAS, ROSSINE AMORIM; REZENDE MARIA
OLÍMPIA OLIVEIRA. A importância ambiental da vermicompostagem: vantagens e
aplicações. 1. ed. São Carlos: Rima. 2005. 106 p. ISBN 85-7656-041-0.
LIMA, JD. Gestão de resíduos soídos urbanos. São Paulo: ABES,2002.
PICHAT, P. A gestão dos resíduos. Porto Alegre: Instituto Piaget, 1998.
Disciplina Gestão e Empreendedorismo
Módulo Natureza Carga Horária
III Obrigatória 90h
Objetivo geral:
Proporcionar noções sobre a empresa, sua amplitude e complexidade de forma que o corpo
discente possa inicialmente entender, diagnosticar, criar e propor medidas corretivas através
do emprego de mecanismos, técnicas e ferramentas de organização visando a otimização
quanto ao uso dos recursos em busca de melhores resultados.
Objetivos específicos:
- Possibilitar o desenvolvimento de habilidades de gerenciamento e empreendedoras dos
alunos, na vida social e no trabalho.
- Refletir sobre o campo dos negócios, tendo em vista diversas atividades econômicas.
- Conhecer os fundamentos de gestão administrativa.
- Envolver-se na melhoria contínua da qualidade, produtividade, na introdução de novas
tecnologias e no intercâmbio com outros setores.
Ementa:
Conceitos Básicos (Administração: conceituação e características, Organizações: conceito e
tipos, Necessidades de recursos tradicionais e modernos em administração, Finalidade das
organizações); Formas de Concentração de Empresas; O Processo de tomada de decisões;
Planejamento; Organização; Direção e Coordenação; Avaliação; Áreas da Administração,
Funções e Integração; Ciclo Administrativo e seu Funcionamento. Como preparar um Plano
de Negócios. Razões para elaborar um Plano de Negócios. Estrutura do Plano de Negócios.
Concepção e planejamento do Negócio. Visão. Missão. Objetivos. Metas. Descrição do
Negócio. Gestão pela qualidade. Apresentação do Plano de Negócio desenvolvido pelo aluno
ao longo do curso. Governança Corporativa no Brasil. Associativismo e Cooperativismo:
conceitos, características, diferenças e funcionamento.
Bibliografia básica:
BIAGIO, Luiz Arnaldo, BATOCCHIO, Antonio. Plano de Negócios: estratégia para micro e
pequenas empresas. Barueri. São Paulo: ed. Manole, 2005.
DOLABELA, F. O Segredo de Luísa. Cultura. São Paulo. 1999
DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios.
Campus. Rio de Janeiro. 2002
Bibliografia complementar: KOTLER, Philip. Introdução ao Marketing. LTC. Rio de Janeiro.
PORTER, Michael. Estratégia Competitiva. Campus. Rio de Janeiro. 1991
WERKEMA, M.C. As Ferramentas da Qualidade no Gerenciamento de Processos. Belo
Horizonte: FDG, 1995.
CHIAVENATO, I. Planejamento e Controle da Produção. Editora MANOLE, 2008.
FIGUEIRA; RAMALHO. Gestão da Pequena Empresa. Editora Elipse, 2003.
Disciplina Gestão de Custos
Módulo Natureza Carga Horária
III Obrigatória 60h
Objetivo geral:
Aprofundar a habilidade do aluno na apuração do custo de bens e serviços no ramo da
atividade de reciclagem.
Objetivos específicos:
- Propiciar ao aluno condições de diferenciar custos de despesas;
- Classificar os custos empresariais e diferenciar princípios e métodos;
- Efetuar rateios dos custos totais até as unidades produzidas para diversas finalidades, dentre
elas custear seus produtos e tomar decisões;
- Organizar, comparar e aplicar os conhecimentos adquiridos nas áreas de Administração.
Ementa:
Gestão de custos: abrangência e objetivos; custos: conceitos, elementos e classificação.
Sistemas de produção e de apropriação de custos. Métodos de custeio. Custo-padrão. Análise
das relações custo/volume/lucro: custos para tomada de decisões. Introdução à alavancagem
operacional; formação de preços de venda.
Bibliografia básica:
BERTÓ, Dalvio José; BEULKE, Rolando. Gestão de custos. São Paulo: Saraiva, 2006.
BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. Gestão de custos e formação de preços: com aplicação na
calculadora HP12c e excel. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
Bibliografia complementar: CREPALDI, S. A. Curso básico de contabilidade de custos. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
HIRSCHFELD, H. Engenharia econômica e análise de custos: aplicações práticas para
economistas, analistas de investimento e administradores. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
COELHO, F. S. Formação estratégica de precificação. São Paulo: Atlas, 2007.
NAKAGAWA, M. ABC: custeio baseado em atividades. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
PEREZ JR., J. H.; OLIVEIRA, L. M.; COSTA, R. G. Gestão estratégica custos. 6. ed. São
Paulo: Atlas, 2006.
4.4 Critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores
As competências anteriormente desenvolvidas pelos estudantes, que estão relacionadas com o
perfil de conclusão do curso Técnico em Reciclagem, podem ser avaliadas para
aproveitamento de estudos nos termos da legislação vigente. Assim, podem ser aproveitados
no curso, os conhecimentos e experiências desenvolvidas:
I. Em qualificações profissionais e etapas ou módulos de nível técnico regularmente
concluídos em outros cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio;
II. Em cursos destinados à formação inicial e continuada ou qualificação profissional
de, no mínimo, 160 horas de duração, mediante avaliação do estudante;
III. Em outros cursos de Educação Profissional e Tecnológica, inclusive no trabalho,
por outros meios informais ou até mesmo em cursos superiores de graduação;
IV. Por reconhecimento, em processos formais de certificação profissional, realizado
em instituição devidamente credenciada pelo órgão normativo do respectivo sistema
de ensino ou no âmbito de sistemas nacionais de certificação profissional. (BRASIL,
2012)
A avaliação para aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores, com indicação
de eventuais complementações ou dispensas, é de responsabilidade da coordenação de curso,
que deve nomear uma comissão de especialistas da área para analisar o pedido de
aproveitamento de conhecimentos e competências. O discente deverá demonstrar
conhecimento e experiências anteriores por meio de provas e outros instrumentos de avaliação
específicos, aplicados pela comissão avaliadora.
O aproveitamento, em qualquer condição, deve ser requerido antes do início do período letivo
em tempo hábil para o deferimento pela direção da unidade e a devida análise e parecer da
comissão nomeada para este fim, com indicação de eventuais complementações.
Os procedimentos para pedido de aproveitamento de estudo e experiência são requeridos pelo
interessado, em formulário próprio protocolado na Secretaria de Registro Acadêmico.
4.5 Critérios de aproveitamento de disciplinas
De acordo com o Regimento de Ensino (RESOLUÇÃO nº 021/2010), o discente poderá
solicitar o aproveitamento de disciplinas já cursadas e nas quais obteve aprovação, desde que
sejam correspondentes às disciplinas ofertadas no curso, no mesmo nível de ensino.
O discente poderá obter o aproveitamento de disciplinas se tiver sido aprovado nas disciplinas
análogas desde que haja compatibilidade entre os conteúdos programáticos e entre as
respectivas cargas horárias, ou ainda, se tiver sido aprovado em duas ou mais disciplinas cuja
somatória de carga horária não seja inferior à da disciplina da qual se requer o
aproveitamento. O aproveitamento de estudos cujos conteúdos se encontram defasados
dependerá do mérito e recomendação do Coordenador de Curso e/ou docente. Não terá direito
ao aproveitamento de disciplinas o discente que, em período anterior, no mesmo curso,
matricular-se na disciplina e for reprovado; quando não for reconhecida a equivalência entre o
efetivo conteúdo do programa ministrado ao requerente e o da disciplina cuja dispensa for
pretendida; quando o aproveitamento da disciplina já tiver sido solicitado e indeferido; ou
quando; alguma disciplina cursada já tiver sido utilizada para dispensa de outra disciplina do
curso.
O aproveitamento de disciplinas de discente em processo de transferência, obtenção de novo
título e processo seletivo, ocorrerá observando-se os seguintes percentuais: até o máximo de
40% (quarenta por cento) da carga horária total do curso para disciplinas cursadas em outra
instituição de ensino; ilimitado para disciplinas cursadas exclusivamente no IFMG.
A coordenação do curso deverá encaminhar ao Setor de Registro e Controle Acadêmico um
quadro de disciplinas equivalentes após deliberação do Colegiado do curso. A disciplina será
registrada no histórico escolar com a denominação e carga horária do IFMG, com a situação
de Aproveitamento de Estudos. Cabe ressaltar que o discente deve frequentar as aulas da
disciplina da qual requereu dispensa até o deferimento do pedido de aproveitamento.
4.6 Metodologias de ensino
A metodologia de ensino utilizada no Curso Técnico em Reciclagem prevê a
interdisciplinaridade das aulas e considera que o estudante seja capaz de conhecer e
transformar sua realidade e sua carreira profissional. Alguns princípios e instrumentos
metodológicos serão trabalhados com uma abordagem eficiente e adequados, relacionando
teoria e prática, formando cidadãos críticos e reflexivos.
Dentre as estratégias didático-metodológicas de ensino aplicadas nas disciplinas do Curso
Técnico em Reciclagem subsequente ao Ensino Médio, destacam-se as vivenciadas como
aulas expositivas e experimentais, além da utilização de outras atividades como debates,
trabalhos em grupos, respeitando-se a autonomia do docente e a modalidade do curso na
definição da melhor abordagem pedagógica a ser dada a cada disciplina e a cada conteúdo a
ser trabalhado.
Com o objetivo de consolidar o processo de construção do conhecimento através do binômio
teoria/prática, são incentivadas atividades complementares à aprendizagem, como visitas
técnicas, assessorias, cursos de extensão, prestação de serviços, participação em olimpíadas e
palestras. Além disso, o Campus promove anualmente a Semana de Ciência e Tecnologia
aberta à participação dos estudantes juntamente com os professores, corpo técnico e
comunidade em geral.
A estrutura curricular do curso oferece uma formação completa e integrada, capaz de
proporcionar ao estudante senso crítico, preparo técnico, compromisso ético com a melhoria
de si e de sua comunidade. Os conteúdos, com ênfase na formação humana e respeito ao meio
ambiente, permitem ao estudante desenvolver sua criatividade, liderança, capacidade de lidar
com conflitos e se relacionar.
As práticas pedagógicas serão supervisionadas pelo Departamento de Desenvolvimento
Educacional, devendo, no entanto, ser acompanhadas pela Coordenação do polo e
Coordenação do curso.
O curso técnico aqui proposto apresenta uma estrutura semestral e sequencial, de forma a
atender o perfil destacado acima. A metodologia adotada para os cursos técnicos na
modalidade à distância do IFMG está baseada na utilização de múltiplos meios para o alcance
dos objetivos educacionais propostos. Cada mídia tem sua especificidade e pode contribuir
para se atingir determinados níveis de aprendizagem com maior grau de facilidade e atender à
diversidade e heterogeneidade do público alvo. No curso Técnico em Reciclagem serão
utilizados vídeo aulas, sites, vídeos complementares, material impresso e slides elaborados
pelos próprios professores. As mídias são complementares entre si.
Para cumprir a carga horária do curso, o aluno precisará ir ao Polo de Apoio Presencial, a fim
de assistir às aulas práticas e/ou teóricas/conceituais e participar dos encontros de tutorias,
bem como realização de avaliações.
Semanalmente, serão realizados estudos e atividades previstos no Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA) de cada componente curricular, visando garantir o desenvolvimento
das competências (saberes, habilidades e valores/atitudes) preconizadas pelas diretrizes
curriculares do curso.
As avaliações ocorrerão no polo por meio de provas presenciais realizadas na mesma data e
horário para todos os alunos.
O aluno terá acesso a uma equipe de tutores e professores, tanto no Polo de Apoio Presencial
quanto no AVA, o que irá auxiliá-lo durante o desenvolvimento das disciplinas. Essa
orientação poderá ser feita por meio dos encontros presenciais, ou por intermédio de fórum de
discussões, entre outros recursos disponíveis. A interligação de computadores em rede
possibilita a formação de um ambiente virtual de ensino e aprendizagem, permitindo a
integração dos conteúdos disponíveis em outras mídias, além de permitir a interatividade, a
formação de grupos de estudo, a produção colaborativa e a comunicação entre professor,
tutores e alunos e desses entre si.
Também serão utilizados materiais didáticos impressos como um dos principais meios de
socialização do conhecimento e de orientação do processo de aprendizagem, articulados com
outras mídias. O conteúdo audiovisual utilizado no curso está relacionado com o material
impresso e com o ambiente virtual, permitindo a expansão e o detalhamento dos conceitos
abordados. A integração das mídias é realizada com o uso do Ambiente Virtual de
Aprendizagem Moodle, o qual permite o armazenamento, a administração e a disponibilização
de conteúdos no formato Web.
4.6.1 - Aulas presenciais
O curso técnico em Reciclagem na modalidade a distância do IFMG, Campus São João
Evangelista, é ofertado com momentos presenciais e momentos a distância. A parte presencial
do curso serão vinte por cento (20%) da totalidade da carga horária da disciplina onde
constarão nesses momentos práticas laboratoriais, seminários e atividades avaliativas, todas
de caráter obrigatório. Algumas atividades facultativas serão ofertadas no curso, com
orientação do tutor presencial como tarefas e grupos de estudos. As aulas presenciais serão
realizadas na cidade polo (Campus São João Evangelista). As aulas práticas e teóricas serão
realizadas aos sábados, nos períodos da manhã e da tarde, com a utilização do laboratório do
IFMG Campus São João Evangelista. A avaliação ocorrerá no polo por meio de provas
presenciais realizadas na mesma data e horário para todos os alunos. A aplicação dessas
avaliações será realizada pelos professores e/ou tutores presenciais.
Os discentes do curso Técnico em Reciclagem terão aulas práticas em todos os módulos,
segundo a demanda das disciplinas em cada módulo, e serão realizadas e conduzidas pelo
professor da disciplina, sempre marcadas previamente conforme calendário do curso. Serão
realizadas atividades práticas de acordo com o objetivo da disciplina, sendo prevista a
utilização da estrutura e área do próprio Campus, como as salas de aulas, salas de informática,
laboratórios, visitas às áreas experimentais e contato com projetos em andamento no Campus,
assim como a visita e utilização da estrutura da Usina de Tratamento de Resíduos do
município para fins de atividades práticas, dentre outros.
As aulas e/ou atividades práticas serão gravadas pela equipe técnica e disponibilizadas na
plataforma de acesso do EAD. As aulas práticas serão ministradas sempre pelos professores
das disciplinas (Ambientação em Educação à Distância, Matemática Básica, Saúde no
Trabalho, Educação Ambiental, Segurança do Trabalho, Português Instrumental, Legislação e
Políticas Ambientais, Coleta Seletiva, Economia Solidária, Gestão Ambiental, Reciclagem e
Equipamentos de Reciclagem, Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos, Relações Humanas no
Trabalho, Elaboração de Projetos, Reciclagem de Material Eletrônico, Tratamento de
Resíduos Orgânicos, Gestão e Empreendedorismo, e Gestão de Custos) no qual contará com a
presença do tutor presencial, sendo previstas nas datas programadas conforme calendário da
EaD.
As aulas e/ou atividades práticas serão gravadas pela equipe técnica e disponibilizadas na
plataforma de acesso da EaD.
4.6.2 - Projeto de Trabalho da Tutoria
A educação a distância, embora não exija a relação face a face em todos os momentos do
processo de ensino-aprendizagem, presume o diálogo efetivo entre alunos e tutores
acadêmicos. Por isso, estabelece-se uma rede colaborativa, com criação de ambientes reais
e/ou virtuais para favorecer os processos de estudo dos alunos e professores formadores que
facultem interlocução permanente e dinâmica entre os sujeitos da ação pedagógica.
Diariamente, nos horários previamente estabelecidos com os alunos (de acordo com os
horários de aula no polo), os tutores presenciais estarão disponíveis para atendê-los,
presencialmente ou a distância. Os alunos poderão organizar grupos de estudo como forma de
minimizar o distanciamento, estando o tutor convidado a participar dessa proposta. O
atendimento presencial poderá ocorrer de forma individual ou em pequenos grupos, ficando a
critério do tutor presencial a opção pelo procedimento mais adequado naquele momento. O
tutor irá prezar para que haja participação de todos nas discussões e seja possível, ao mesmo
tempo, estabelecer diálogo diferenciado com cada um dos participantes.
O tutor contará com o apoio da equipe pedagógica do CEAD Campus São João Evangelista, o
coordenador de curso, o coordenador de polo e os professores responsáveis por áreas de
conhecimentos. Nos encontros mensais, caberá especialmente aos coordenadores de polo a
orientação quanto à condução do projeto pedagógico do curso, promovendo sessões de estudo
sobre a modalidade e a formação do professor, buscando estratégias de aprendizagem,
organizando a vida acadêmica do polo, reavaliando o percurso.
Para atuação do tutor presencial e a distância no curso de Reciclagem, será exigido no
mínimo, um ano de experiência no magistério (Resolução/FNDE/CD/nº 036/2009 e
Resolução /FNDE/CD/nº 018/2010).
4.7 Estratégias de realização de interdisciplinaridade e integração
De acordo com as orientações curriculares nacionais, a prática profissional é compreendida
como um componente curricular e se constitui em uma atividade articuladora entre o ensino, a
pesquisa e a extensão, balizadora de uma formação integral de sujeitos para atuar no mundo
em constantes mudanças e desafios.
O Curso Técnico em Reciclagem priorizará uma estrutura curricular com participação de
atividades práticas, interdisciplinares e complementares, promovendo a interdisciplinaridade e
a integração entre os níveis e modalidades de ensino e visando a formação mais integrada com
a realidade profissional (THIESEN, 2008).
Os alunos do Curso Técnico em Reciclagem realizarão visitas técnicas e desenvolverão
projetos de pesquisa no próprio IFMG, na comunidade e/ou locais de trabalho, com o objetivo
de integrar a teoria e a prática, com base na interdisciplinaridade e, apresentar os resultados
obtidos por meio de relatórios. Esses projetos poderão permear todos os módulos do curso,
sempre obedecendo às normas instituídas pelo IFMG e deverão contemplar o princípio de
unidade entre a teoria e a prática, a aplicação dos conhecimentos adquiridos durante o curso,
tendo em vista a intervenção no âmbito profissional, na realidade social, de forma a contribuir
com o desenvolvimento local a partir da produção de conhecimentos, do desenvolvimento de
tecnologias e da solução de problemas.
A metodologia a ser empregada será embasada em visitas técnicas de campo, voltada para um
levantamento da realidade do exercício da profissão de Técnico em Reciclagem, levantamento
de problemas relativos às disciplinas objeto da pesquisa, funcionando assim como uma
preparação para o desempenho da prática profissional.
Desse modo, com o objetivo de proporcionar em nossos alunos do Curso Técnico em
Reciclagem, a socialização do conhecimento, aprofundamento temático e a troca de
experiências, estes serão incentivados a participar, anualmente, das atividades propostas nas
Semanas de Gestão e de Ciência e Tecnologia e de demais eventos ligados à área tecnológica.
Outras atividades, tais como, campeonatos, festas temáticas, gincanas, olimpíadas serão
realizadas como forma de integração entre toda a comunidade escolar.
Os alunos dos cursos técnicos serão incentivados, por meio de palestras, seminários,
pesquisas, visitas técnicas guiadas, feiras tecnológicas, mostras de trabalhos e de profissões e
depoimentos de profissionais, a prosseguirem os estudos optando pelos Cursos Superiores
oferecidos pelo IFMG São João Evangelista. A possibilidade da integração de alunos EaD
com as atividades descritas anteriormente é possibilitada pelos eventos que já ocorrem no
Campus, sendo de forma direcionada pelo professor da disciplina, conforme objetivo, que
poderá aliar o conteúdo da disciplina com atividades regulares do Campus, como as pesquisas
conduzidas por estudantes de graduação, mostra de trabalhos, feiras tecnológicas, e também
fazer contato com professores e alunos dos diferentes cursos da instituição, que poderão
contribuir com depoimentos, aulas ou até mesmo palestras que poderão ser gravadas ou até
mesmo de forma presencial, aproveitando as datas das provas e atividades já contempladas no
calendário, aproximando os alunos do curso à comunidade acadêmica.
4.8 Estratégias de fomento ao empreendedorismo e à inovação tecnológica
A Coordenação de Pesquisa e Extensão-COPEX responde a um dos preceitos de constituição
dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia no Brasil, qual seja, a forte
inserção de tais instituições, de forma indissociável, em Ensino, Pesquisa e Extensão. Com
vistas à implementação de tal preceito, a COPEX considera três diretrizes básicas como
norteadoras de seus trabalhos: a interação dialógica, o impacto na formação do estudante e a
transformação social, que descrevemos a seguir.
A diretriz Interação dialógica supõe o diálogo e troca de saberes entre o Instituto e setores
sociais, de forma a produzir um conhecimento novo, que contribua para o desenvolvimento
tecnológico e sócio-econômico regional, com diminuição das taxas de desigualdade e
exclusão social da comunidade onde está localizada e de seu entorno.
A diretriz, Impacto na formação do estudante reconhece os impactos das atividades de
pesquisa e extensão no processo de ampliação do universo de referência dos estudantes por
meio do contato direto com as grandes questões contemporâneas.
A diretriz, Transformação social estabelece o mecanismo de inter-relação do Instituto com os
outros setores da sociedade, voltada para os interesses e necessidades da maioria da população
e aprimoramento das políticas públicas.
Para fomentar esta formação serão criados grupos de estudos, formados por professores e
alunos, na área de Recursos Naturais com o objetivo de estimular os professores
pesquisadores a envolverem os estudantes nas atividades científicas, tecnológicas e de
inovação.
Neste sentido, além da disciplina Gestão e Empreendedorismo, são oferecidos cursos e
capacitações em várias áreas à comunidade durante a Semana da Família Rural e Semana de
Ciência e Tecnologia. Nesses eventos, são apresentados trabalhos de pesquisa e inovação
pelos docentes, discentes e comunidade externa. O empreendedorismo e a inovação
tecnológica não deverão ser vistos como disciplinas isoladas ou conteúdos específicos, mas
serão tratados como temas transversais, que permeiam diversas disciplinas do curso buscando
formar um profissional capaz de contribuir na inovação de tecnologias existentes, buscando
sempre a transformação da realidade que o cerca.
Serão realizadas atividades presenciais e a distância, bem como a oferta de disciplinas durante
o curso que deverão contemplar as estratégias de fomento ao empreendedorismo e à inovação
tecnológica. Deste modo, os conteúdos ministrados em vídeo aula, palestras online e acesso a
discussões de professores da área, poderão proporcionar ao discente a aplicação correta de
técnicas ambientais em processos gerenciais envolvendo utilização de recursos naturais,
conhecimento e avaliação de modelos de gestão ambiental, utilizados na exploração de
recursos naturais e nos processos produtivos, bem como as técnicas, princípios, requisitos
legais, procedimentos gerenciais envolvendo os recursos naturais (água, ar e solo), que são
relevantes na área da reciclagem. A partir da disciplina de Gestão e Empreendedorismo, o
aluno poderá obter conhecimentos básicos quanto às normas certificadoras relacionadas aos
aspectos ambientais.
4.9 Estratégias de Fomento ao Desenvolvimento Sustentável e ao Cooperativismo
O IFMG – Campus São João Evangelista mantém um relacionamento constante com o meio
técnico e cultural no qual está inserido, procurando tanto aprimorar sua potencialidade
técnica, quanto oferecer serviços. Dessa forma, mantém estreito relacionamento com
empresas atuantes em segmentos do mercado associadas aos cursos desenvolvidos,
permitindo aos seus estudantes acesso a estas, visando à complementação de suas atividades
acadêmicas e posterior ingresso no mercado de trabalho.
É prioridade para o IFMG São João Evangelista fomentar e estimular as iniciativas de
Pesquisa e Extensão que possibilitem o desenvolvimento sustentável e o cooperativismo,
propiciando o crescimento da instituição, do curso, e principalmente dos personagens
envolvidos. Oferecer ao aluno do Curso Técnico em Reciclagem a oportunidade de participar
do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica Junior CNPq/FAPEMIG/IFMG,
com o objetivo de iniciar-se na pesquisa científica por meio de participação em projeto de
pesquisa de responsabilidade de um orientador.
Para que haja um desenvolvimento agropecuário sustentável, o Campus conta com o
associativismo e cooperativismo rural assumindo o papel de organizar a base produtiva, nos
diversos segmentos sociais agropecuários, visando estruturar as cadeias produtivas para o
desenvolvimento agropecuário sustentado e sustentável da região.
São realizadas nos setores atividades didático/práticas de horticultura, olericultura,
bovinocultura, suinocultura e caprinocultura que produzem produtos para a manutenção do
refeitório e o excesso é vendido para consumo da comunidade local.
A promoção da economia solidária e do cooperativismo são tratadas, ao lado de outros temas,
através de atividades didáticas, especialmente por meio dos objetivos de fortalecer a
institucionalidade da política nacional de economia solidária.
Atividades práticas como promover a recuperação de áreas degradadas, com ênfase nas áreas
de preservação permanente e de reserva legal, por meio de pesquisa e instrumentos de
adequação e regularização ambiental de imóveis rurais, são realizadas pelos discentes sob a
coordenação dos Professores nas propriedades rurais dos pequenos produtores.
O Campus realiza pesquisa voltada para o desenvolvimento tecnológico e inovação da
agricultura irrigada e a sua difusão visando o incremento nos ganhos em produtividade, com
qualidade e redução dos custos de produção e orienta seus alunos a estenderem os resultados
das pesquisas aos produtores da região.
Atualmente, não há muitas iniciativas ou estratégias de fomento à inovação tecnológica, ao
desenvolvimento sustentável e ao Cooperativismo no Campus São João Evangelista com foco
nos cursos Técnicos. A proposta essas estratégias/iniciativas possam ser planejadas pelo
colegiado do curso, grupo de docentes e discentes envolvidos. Serão analisados e incentivados
projetos de participação em cooperativas, projetos comunitários locais, etc. Esta participação
deverá respeitar as peculiaridades do curso a distancia e os recursos disponíveis.
4.10 Formas de incentivo às atividades de extensão e à pesquisa aplicada
De acordo com o PDI, extensão é a prática que viabiliza a relação transformadora entre o
IFMG e a sociedade. É o espaço privilegiado que possibilita o acesso aos saberes produzidos
e experiências acadêmicas, que reconhece os saberes populares e de senso comum, que
aprende com a comunidade e que produz novos conhecimentos a partir dessa troca, em prol
da formação de um aluno/profissional cidadão, habilitado a buscar a superação de
desigualdades sociais. (PDI 2014-2018 IFMG, 2014).
Algumas iniciativas como Projetos de Extensão e de Pesquisa no IFMG Campus São João
Evangelista têm buscado contribuir para o fomento das atividades de extensão e pesquisa
aplicada. Elas se dão através da relação Instituto/sociedade/mercado de trabalho e
proporcionam aos profissionais a oportunidade de traduzir para o campo operativo os
conhecimentos que as Universidades e/ou Institutos vêm produzindo.
Pretende-se, assim, incentivar a prática da pesquisa e incrementar a iniciação científica,
inclusive, com destinação de recursos no planejamento financeiro do Campus para
pagamentos de bolsas ou coparticipação nos projetos aprovados por editais públicos.
Serão também desenvolvidos projetos que integrem as atividades curriculares da escola com a
comunidade externa, oportunizando a experimentação e o intercâmbio de experiências.
Estimula-se assim a produção e divulgação do conhecimento, a vinculação entre a escola e a
comunidade e o compartilhamento das aprendizagens. A partir da iniciativa conjunta do
coordenador e professor, poderão estes fazer a mediação entre Instituto e projetos públicos,
comunitários e particulares, assim como as Usinas de Reciclagem próxima a região do
Campus. Assim, será possível a realização de atividades na Usina de Reciclagem, por meio da
divisão de grupos de trabalho, na qual ocorrerá no dia da aula presencial, onde coincidirá com
dia de prova, que será realizada prioritariamente na parte da manha, ficando a parte da tarde
reservada para levá-los a usina ou cooperativa, via transporte realizado pelo IFMG. Destes
encontros e visitas, serão exigidos relatórios que poderão ser enviados como arquivos
digitalizados via ambiente virtual ou mesmo entregue presencialmente, estando estes
disponíveis ao tutor e professor da disciplina correspondente. Conforme a disciplina, e o tipo
de conteúdo ministrado, poderão ser utilizadas atividades via Internet, por meio de recursos
como chat, vídeo conferencia, vídeos no youtube, entre outras ferramentas.
Nesta perspectiva constará no calendário escolar um evento denominado Semana de
Tecnologia, organizada por estudantes e docentes, com vistas à comunicação de trabalhos –
produtos das pesquisas e estudos realizados no cotidiano da sua formação.
4.11 As formas de integração do curso como o setor produtivo local e regional
O Curso de Reciclagem busca, através da iniciação científica, imergir os estudantes na prática
da pesquisa. Em cada disciplina, o professor pode e deve fomentar discussões que integrem
diferentes investigações tanto qualitativas quanto quantitativas ou com interface entre ambas
de competências e habilidades a serem adquiridas.
Os eixos da extensão e da pesquisa são fundamentais, pois estes têm constituído em uma ação
para alinhar o diálogo dos profissionais da área de reciclagem com o mercado de trabalho. Os
projetos estruturadores deste diálogo tem sido:
Os projetos PIBIC-JR / PIBIC-EM – que tem o objetivo de estimular estudantes
regularmente matriculados nas atividades, metodologias, conhecimentos e práticas
próprias ao desenvolvimento artístico-cultural, científico, tecnológico e de
processos de inovação;
Política de participação em eventos em âmbito local e regional (palestras,
minicursos);
Apresentações de trabalhos realizados na ocasião da Semana da Ciência e
Tecnologia do Campus São João Evangelista, entre outros, que permite aos
estudantes mostrarem o resultado das produções científicas de inovação
tecnológicas.
O IFMG – Campus SJE, através da COPEX, preocupa-se também com a implementação de
ações de prática acadêmica que integrem as artes e a ciência ao ensino, à pesquisa e ao
desenvolvimento social. Assim, o desenvolvimento destas atividades, consistirá na elaboração
de trabalhos, relatórios, encontros com alunos de técnico/graduação no próprio Campus, o
que, dependendo das atividades que já ocorrem no IFMG, possibilitarão aos alunos de EaD, a
participação em seminários, palestras, feiras.
A parceria entre o Instituto Federal de São João Evangelista e a Fundação Osvaldo Pimenta de
Apoio ao Ensino Pesquisa e Extensão permite a consecução de convênios com outros órgãos,
em que podemos citar o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural-SENAR-MG e a Secretaria
Estadual de Desenvolvimento Social e Esportes-SEDESE, através dos quais a comunidade
local e regional é atendida com treinamentos na modalidade de educação inicial e continuada
em várias áreas da educação profissionalizante.
Diante disso, os alunos do curso Técnico em Reciclagem, poderão ter contato com alunos e
professores (de outros cursos) que estão efetivamente desenvolvendo atividades de pesquisas
no Campus São João Evangelista, além das aulas práticas das disciplinas que serão ofertadas
durante o curso EAD, o que permitirá a integração de alunos do EAD com sociedade
acadêmica, ou seja, com o setor produtivo local através de atividades propostas pelos
professores do curso, considerando-se as especificidades de um curso a distância,
disponibilidade dos discentes e locais de moradia dos mesmos.
4.12 Estratégias de apoio ao discente
Com o objetivo de atender às emergências e a manutenção da saúde física e mental dos
alunos, o Instituto possui um Ambulatório para acompanhamento
médico/odontológico/psicológico/laboratorial, mediante constatação de necessidades
específicas. Possui, também, um ginásio poliesportivo, dois campos de futebol, uma pista de
atletismo e duas quadras poliesportivas que possibilitam um espaço de práticas desportivas.
A interação entre docentes e discentes se dá de forma contínua, durante o desenvolvimento
das atividades típicas de formação do estudante (salas de aula, laboratórios).
Por ser da modalidade de ensino a distância, o curso técnico em Reciclagem priorizará a
comunicação e a interatividade.
Em relação aos plantões pedagógicos presenciais, os tutores presenciais irão disponibilizar
horários semanais para atendimento personalizado ou em pequenos grupos de alunos. Os
horários serão determinados de acordo com as necessidades destes e de suas disponibilidades
de tempo de estudo. Durante os plantões pedagógicos, os tutores não irão ministrar aulas, mas
deverão orientar os alunos, visando ajudá-los a superar as dificuldades quanto à aprendizagem
dos conteúdos, inserção no curso, organização do tempo de estudo, atividades de estudo
programadas, dentre outros.
Por fim, para qualquer esclarecimento que se fizer necessário, os alunos ainda poderão
comunicar-se pelos meios anteriormente citados, com os demais elementos da equipe
multidisciplinar do CEAD/IFMG encarregada do desenvolvimento do curso.
4.13 A concepção e a composição das atividades de estágio
Atualmente, no curso técnico em Reciclagem a atividade de estágio não é obrigatória;
contudo, os alunos poderão realizá-la, caso desejem. Caso desejem, os mesmos terão que se
submeter às normas legais e orientações da Coordenadoria de Estágios e Relações
Empresariais (CERE).
O estágio tem por finalidade oferecer ao estudante oportunidade de aplicar conhecimentos
adquiridos no decorrer do curso e familiarizar-se com o ambiente de trabalho, melhorando seu
relacionamento humano e evidenciando seu potencial para o crescente desenvolvimento
profissional. A realização do estágio não acarretará vínculo empregatício, de qualquer
natureza, junto à empresa. O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de
contraprestação previdenciária, devendo o estagiário, em qualquer hipótese, estar assegurado
contra acidentes pessoais.
O estágio supervisionado do curso Técnico em Reciclagem não é uma atividade curricular
obrigatória, e sendo do desejo do estudante, terá carga horária mínima de 160 (cento e
sessenta) horas/relógio. A carga horária do estágio poderá ser cumprida parcialmente, no
decorrer do curso, ou no final do curso integralmente.
O estágio curricular poderá ser realizado após o estudante ter cursado 50% das disciplinas do
2º período curso, sendo que as atividades deverão estar de acordo com o(s) conteúdo(s)
visto(s) até o momento da sua realização. Todo o estágio será devidamente acompanhado pela
CERE do Campus, pelo Professor Orientador do Estágio.
O estágio curricular externo deverá ser realizado em empresas afins ao curso, parceiras do
IFMG – Campus São João Evangelista e que se proponham a contribuir com a formação
profissional dos estudantes, através do acompanhamento, supervisão e avaliação do estágio.
O estágio deverá ser desenvolvido de acordo com o currículo do curso, na área de interesse
dos estudantes. Todos os estudantes do Curso de Reciclagem estão submetidos às orientações
constantes deste PPC. A realização do estágio dar-se-á mediante interveniência obrigatória do
IFMG - Campus São João Evangelista.
A orientação do estágio é responsabilidade da CERE e do Professor Orientador de Estágio. A
avaliação do processo é feita em parceria com as empresas, ficando o acompanhamento do
estagiário sob a responsabilidade do Professor Orientador de Estágio e da empresa.
Após a conclusão do estágio, o estagiário deverá entregar à CERE a documentação referente
às atividades desenvolvidas, mediante o parecer favorável dado pelo Professor Orientador de
Estágio. A CERE encaminhará à Secretaria do curso uma lista constando o nome dos
estudantes aptos a colar grau, em relação ao estágio curricular.
As normas do Estágio Curricular Obrigatório são regidas pela Lei nº 11.788, de 25 de
setembro de 2008, pela Orientação Normativa nº 07/2008 e pela portaria IFMG/SJE nº
25/2012, que dispõem sobre o estágio dos estudantes no IFMG-SJE. O Estágio Curricular
Externo, realizado em empresas afins ao curso, não é obrigatório para este curso, devendo ser
realizado após a conclusão da primeira etapa, desde que tenha absorvido as competências
mínimas exigidas na etapa.
A criação desses canais de interação entre a escola e a comunidade proporcionará não
somente o crescimento do profissional que estará sendo formado, mas também o
desenvolvimento local. Caso o aluno deseje fazer estágio este seguirá a Resolução nº 029 de
25 de setembro de 2013 que regulamenta o estágio no Instituto Federal de Minas Gerias. As
questões não contempladas no regulamento serão definidas pelo colegiado do curso.
4.14 Concepção e composição das atividades complementares
As atividades complementares constarão da participação em eventos, tais como as feiras
tecnológicas, congressos e seminários oferecidos na região e em outras localidades. Os
eventos poderão ser buscados pelos discentes, dentro do rol dos seus interesses, assim como
estar relacionados às disciplinas do curso e indicados pelos docentes. O Campus São João
Evangelista poderá atuar no fomento às atividades complementares, na medida das suas
possibilidades financeiras, através do financiamento de transporte, hospedagem e
alimentação. A determinação da semana de tecnologia com participação de discentes
orientados por docentes também se agrega ao conceito, permitindo ao aluno um aumento do
conhecimento adquirido em sala de aula e a possibilidade de aplicar, na experimentação, o
aprendizado. A coordenação do curso, juntamente com os docentes e, em parceria com os
profissionais atuantes no mercado ou com as próprias empresas, se empenhará em ofertar aos
alunos atividades complementares, como: visitas às empresas, participação em feiras técnicas
na área de formação, participação em congressos e seminários.
A partir de encontros e visitas técnicas relacionadas à área de atuação do profissional na
própria cidade, como exemplo a usina de reciclagem, tendo em vista o desenvolvimento da
responsabilidade ambiental, a preparação para o mundo do trabalho, através de uma variedade
de atividades complementares voltadas para a prática profissional (apresentação de produtos
ou serviços de empresas, projetos de treinamento profissional, vivência profissional, etc.), que
visam desenvolver competências como: empreendedorismo, iniciativa, liderança e habilidades
para gerenciar mudanças.
Estas atividades complementares serão programadas para as datas previstas para as aulas
práticas no polo, sempre que possível, considerando-se as condições financeiras previstas no
Plano de Trabalho Anual (PTA) e disponibilidade de professores e estudantes.
4.15 Trabalho de Conclusão de Curso
No curso Técnico em Reciclagem, modalidade subsequente, não é obrigatória a apresentação
de Trabalho de Conclusão de Curso.
4.16 Biblioteca, instalações e equipamentos
O desenvolvimento das competências anteriormente citadas está fortemente ligado à
necessidade de uma infraestrutura física e capital humano adequado dos quais dispõe o
IFMG/SJE.
O IFMG/SJE possui uma área de 300 hectares e para o desenvolvimento de atividades de
ensino e pesquisa, conta com:
a) um prédio escolar com 12 salas de aula com ar condicionado, dotadas de um projetor
multimídia acoplado a um computador ligado à intranet e à internet; acesso a sanitários
masculino e feminino e bebedouros.
b) um prédio de Silvicultura com 2 salas de aula com ar condicionado, dotadas de um
projetor multimídia acoplado a um computador ligado a intranet e internet, secretaria, sala de
professores e banheiros; acesso a sanitários masculino e feminino e bebedouros.
c) um prédio dedicado às aulas de informática com ar condicionado, com área de mais de dois
mil (2000) metros quadrados, para atividades de ensino e pesquisa, que se divide entre salas
de aulas práticas e teóricas; acesso a sanitários masculino e feminino e bebedouros.
d) laboratórios de informática, para uso geral, com cerca de 250 microcomputadores
modernos, constantemente atualizados com programas específicos.
e) laboratório de química e adaptação ao uso na área ambiental;
f) laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais;
g) laboratório de sementes Florestais;
h) laboratório de Energia da madeira;
i) laboratório de Botânica;
j) laboratório de Solos disponível para uso de análises das condições físicas e químicas de
solos encontrados nas condições de trabalho de Reciclagem;
k) laboratório de Águas adaptado à necessidade do curso de Reciclagem, para práticas do
curso visando à qualidade ambiental dos recursos disponíveis no meio, assim como a geração
de informações visando o uso de técnicas para reduzir impactos ambientais;
l) herbário;
m) galpão de máquinas e área de reciclagem prevista para encontros com profissionais
atuantes na Reciclagem dos diferentes tipos de material;
n) serralheria;
o) viveiro de mudas (com casa de vegetação, casa de sombra, área para produção a céu aberto
e estrutura para construção de um minijardim clonal);
p) sala de vídeo conferência;
q) uma biblioteca com três salas de estudo, auditório com capacidade total de 54 pessoas e
acervo bibliográfico atualizado para atender as necessidades do curso de EaD.
r) área de plantio de com eucalipto de 52, 24 hectares;
s) área de reserva legal de 133,97 hectares (área de bioma Mata Atlântica);
t) área de preservação permanente de 17,50 hectares (área de bioma Mata Atlântica);
Importante ressaltar que os laboratórios, as salas de aula, a sala de professores e a secretaria
possuem acessibilidade para deficientes físicos, incluindo a adaptação nos banheiros
destinados ao público masculino e feminino que possuem tamanho adequado para acesso de
cadeirantes, com a presença de barras de segurança, dentro dos padrões exigidos.
Os alunos do curso de Técnico em Reciclagem terão à disposição um teatro com capacidade
total para 360 pessoas, uma Unidade Nutrição e Alimentação com capacidade para
atendimento de 900 refeições por dia e uma biblioteca de 350 m2 de área total, com três salas
de estudo, auditório com capacidade total de 54 pessoas, com funcionamento no horário de
07h às 22h.
A biblioteca do IFMG/SJE é composta por estantes (para livros, CDs e DVDs), cadeiras
giratórias e mesas para estudo, computadores de mesa e cabines para estudo individual. Está
disponível para toda a comunidade, sendo o empréstimo domiciliar restrito à comunidade
interna. O horário de funcionamento se dá de segunda a sexta-feira, no horário de 07h às 22h.
Os serviços disponíveis na biblioteca são os de atendimento ao usuário, catalogação na fonte,
consulta local, empréstimo domiciliar, orientação bibliográfica ao usuário, reserva de livros,
acesso as bases do Portal de Periódicos da Capes e da Biblioteca Digital Ebrary, pesquisa
bibliográfica no acervo e demais fontes de referências.
A biblioteca é informatizada e utiliza software de gerenciamento de acervo, além disso, seu
sistema se encontra em fase de atualização para o “Sistema Pergamum”. O acervo é renovado
constantemente, conforme disponibilidade orçamentária e atendendo às solicitações.
4.17 Descrições dos certificados e diplomas emitidos
Aos matriculados no Curso Técnico em Reciclagem que integralizarem todas as disciplinas da
matriz curricular, com aproveitamento igual ou superior a 60% em cada disciplina e 75% de
frequência, será concedido o Diploma de Técnico em Reciclagem. O aluno que participar de
atividades acadêmicas, como seminários, congressos, fóruns, minicursos, atividade de
monitoria, tutoria, e demais atividades extracurriculares, receberá certificação específica do
evento. No curso em questão não serão emitidos certificados parciais, intermediários ou por
módulo.
Para garantir a validade nacional dos diplomas expedidos e registrados nesta instituição de
Educação Profissional e Tecnológica, é necessário o cadastramento, no SISTEC, Sistema
Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica, dos alunos matriculados e
concluintes, conforme previsto na Resolução CNE/CEB nº 03, de 30 de setembro de 2009.
5. CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
5.1 Critérios e procedimentos de avaliação dos discentes
A avaliação dos discentes será baseada no desenvolvimento de competências e habilidades
com a utilização de procedimentos metodológicos, envolvimento e comprometimento de
estudantes e professores, assim como, no planejamento de situações e elaboração de
instrumentos caracterizados pela interdisciplinaridade e contextualização de conhecimentos.
As metodologias utilizadas deverão privilegiar o desenvolvimento de atividades típicas à área
profissional, enfatizando a aplicação dos conceitos e princípios científicos - tecnológicos. A
metodologia deve permitir que os estudantes demonstrem competência para responder as
propostas ou desafios concretamente enfrentados por empresas ou profissionais da área.
Deverá ocorrer o engajamento do conteúdo ministrado ao mercado de trabalho, a fim de
acompanhar o desenvolvimento tecnológico, objetivando a implementação do ensino-
aprendizagem, que deverá ser permanentemente alimentado pela Instituição Escolar.
Os momentos de avaliação serão tantos quantos necessários e as técnicas e instrumentos
utilizados pelos meios eletrônicos (ferramentas de suporte à EaD), apropriados à natureza do
que se quer avaliar. Nesse curso, as avaliações ocorrerão por meio de exercícios propostos nos
fascículos e por avaliação escrita. momento no qual será exigida a presença do aluno no polo.
As avaliações de aprendizagem do estudante serão compostas de avaliações a distância, por
meio da plataforma Moodle e avaliações presenciais, no polo. É importante destacar o
disposto no Decreto 5.622, de 19/12/2005 (Brasil, 2005), que estabelece obrigatoriedade e
prevalência das avaliações presenciais sobre outras formas de avaliação. A avaliação do
componente curricular será formalizada por meio de nota. O resultado final da avaliação será
feito mediante nota, de zero (0) a cem (100), sendo sessenta (60) a nota mínima para
aprovação, com um mínimo de 75% de frequência nas atividades, tanto a distância quanto
presencial. O controle de frequência para os estudantes matriculados na modalidade de EaD
ocorre de forma diferenciada. Isso é decorrente da característica da EaD de permitir que o
estudante se organize dentro dos períodos de tempo que melhor se enquadram com suas
possibilidades de estudo. Assim, o controle da frequência poderá se dar pela participação nas
aulas presenciais, aulas práticas, atividades na plataforma, atividades auto-instrutivas e nas
atividades complementares, nas datas estipuladas, das atividades previstas para o curso ou
componente curricular realizado mediante relatório semanal de acesso gerado pelo tutor
presencial.
As práticas avaliativas de aprendizagem e a periodicidade das atividades deveram estar de
acordo com a Resolução nº 041 de 3 de dezembro de 2013 que estabelece o Regimento de
Ensino do IFMG, bem como o “Manual do Professor”, e demais regulamentos internos do
Campus São João Evangelista
O processo de avaliação da aprendizagem prevê a realização de duas avalições presenciais
com valor igual a 25 pontos cada, 10 pontos nas aulas presencias (contemplando relatórios de
aulas práticas, trabalhos escritos e pesquisas) a serem realizada no Polo e 40 pontos
distribuídos em trabalhos/atividades no ambiente virtual (atividades ou exercícios, quiz de
vídeoaula e participação em fórum) por disciplina. Esta ocorrerá conforme data e horário
definidos previamente no calendário escolar. A avaliação da aprendizagem se dará da seguinte
forma:
1. Realização de trabalhos e demais atividades propostas em sala de aula no ambiente
virtual;
2. Participação nas aulas presenciais práticas e de laboratório;
3. Avaliação escrita presencial.
As datas dos trabalhos e avaliação serão definidas por meio da plataforma, sendo que as
atividades práticas serão pontuadas com até três pontos por atividade. A avaliação dessas
atividades será feita pelo professor e seguirá observando os seguintes critérios: participação e
interesse do aluno durante as atividades e realização das atividades propostas. O aluno que
não conseguir média para promoção ao período subsequente terá a oportunidade de realizar
uma avaliação extraordinária escrita presencial no valor de 10,0, desde que tenha frequência
mínima de 75% na plataforma, devendo obter nota mínima de 60,0 para aprovação.
Sendo retido após essas oportunidades, os estudos orientados poderão ser aplicados ao
discente que não puder repetir a disciplina, ficando a cargo da coordenação do curso
determinar a pertinência e viabilidade da aplicação desse recurso. O docente deverá
sistematizar e apresentar ao aluno um plano de estudos que contemple os conhecimentos mais
significativos requeridos nas avaliações, visando sanar as dificuldades do discente. Para
atingir a aprovação, o discente deverá alcançar rendimento igual ou superior a 60% (sessenta
por cento) dos pontos. As avaliações serão feitas de forma presencial, não devendo cada
atividade avaliativa ter valor superior a 50% (cinquenta por cento) dos pontos distribuídos,
sendo que os pontos distribuídos durante os estudos orientados terão o valor equivalente ao
total de pontos distribuídos no período letivo. O aluno que não atingir 60% dos pontos
distribuídos poderá fazer uma prova presencial de todo o conteúdo da disciplina com valor
total de 100 pontos. Esta avaliação será aplicada no Polo, na última semana de cada módulo.
De um modo geral, o processo de avaliação dos estudantes segue as normas gerais dos demais
cursos técnicos já oferecidos pelo IFMG – Campus São João Evangelista, ou seja, a avaliação
deve ser ampla, contínua, gradual, cumulativa e cooperativa, envolvendo todos os aspectos,
qualitativos e quantitativos da formação do educando.
A avaliação diagnóstica, instrumento que pautará, no decorrer do ano letivo, o
desenvolvimento do projeto de ensino, será elaborada levando-se em conta as aprendizagens
prévias dos educandos e constituirá a base do que será efetivamente trabalhado no decorrer
do curso.
A avaliação é feita por disciplina, considerando habilidades e bases tecnológicas, do ponto de
vista quantitativo e qualitativo, e o desenvolvimento das competências previstas para que o
aluno seja considerado aprovado. Deve ser prevista nos planos de curso e estar de acordo com
os perfis, competências, habilidades e objetivos estabelecidos, cabendo ao professor utilizar
instrumentos de avaliação do ponto de vista teórico-prático. O modelo de avaliação para
educação a distância deve ajudar o estudante a desenvolver competências cognitivas,
habilidades e atitudes, permitindo-lhe alcançar os objetivos propostos.
O processo de avaliação da aprendizagem prevê a realização de duas avalições presenciais,
assim como a distribuição de pontos nas aulas presencias (contemplando relatórios de aula
prática, trabalhos escritos e pesquisas) o que levará aplicação de 60% do total de pontos
nestas avaliações, que deverão ser realizadas no Polo. Os pontos restantes (40%), serão
distribuídos em trabalhos/atividades no ambiente virtual (atividades ou exercícios, quis de
vídeoaula e participação em fórum) no decorrer das disciplinas ofertadas.
As avaliações irão seguir um processo contínuo, verificando constantemente o progresso dos
estudantes, estimulando-os a serem ativos na construção do conhecimento. Assim, serão
articulados mecanismos que promoverão o permanente acompanhamento dos estudantes, no
intuito de identificar eventuais dificuldades na aprendizagem e saná-las, ainda durante o
processo de ensino-aprendizagem. As avaliações fundamentam-se na ideia de construção
individual e coletiva da estruturação do conhecimento.
Por conseguinte, a avaliação dos conhecimentos e habilidades, determinadas para cada etapa
do Curso será processual, diagnóstica, não pontual, o que significa que:
Será permanente, acompanhando todo o processo de desenvolvimento dos
conhecimentos e habilidades vivenciados pelo discente. Por exemplo, através de
atividades propostas ao final das aulas, como exercícios, revisões, discussões, etc.;
Permitirá diagnosticar as dificuldades do aluno e identificar de que forma os
tutores presenciais e à distância deverão intervir para ajudá-lo a alcançar o
objetivo;
Serão levados em consideração as habilidades e conhecimentos já desenvolvidos
(levantados através de um diálogo prévio), em desenvolvimento e aqueles a serem
desenvolvidos em momentos posteriores;
Terá o efeito de instigar o aluno a investir esforços na superação de suas
dificuldades e em seu autodesenvolvimento de verificação da aprendizagem. A
avaliação com caráter diagnóstica possibilitará ao aluno conhecer o nível de
desenvolvimento alcançado em cada etapa do processo de construção dos
conhecimentos e habilidades, previstos no início do módulo. Nesse caso, o aluno
será orientado pelos tutores presenciais e tutores a distância sobre que tarefas,
estudos e/ou pesquisas deverá realizar para atingir o percentual mínimo de
desenvolvimento aceitável.
5.3 Critérios para a avaliação dos docentes
Os professores do Campus, notadamente os do Curso de Reciclagem serão avaliados, pelos
estudantes, a cada semestre letivo, por meio de um formulário próprio e eletrônico. Após a
compilação dos dados dessa avaliação realizada pelos discentes, a coordenação do polo
analisará os resultados, junto ao professor, de forma a levá-lo a uma reflexão acerca do
processo ensino-aprendizagem e de sua prática docente.
A avaliação do docente será feita pelo discente em momento próprio utilizando instrumento
que abrange quatro dimensões, quais sejam:
Dimensão I - Auto avaliação;
Dimensão II - Cumprimento das atribuições dos docentes;
Dimensão III - Prática docente;
Dimensão IV - Competência relacional.
A dimensão I trata de uma auto avaliação do aluno, entende-se como importante esta auto
avaliação por tentar fazer com que o aluno tenha coerência nas respostas para as demais
dimensões, tentando dar uma responsabilidade maior para o aluno, fazendo-o parte das
respostas que irá dar aos questionamentos e não apenas um simples marcar valor sem o
compromisso com a verdade.
A dimensão II trata de como o aluno é atendido no seu direito à informação, incluindo a
assiduidade e pontualidade no cumprimento da carga horária das aulas. O aluno poderá
expressar-se através da classificação no instrumento avaliativo se o professor expõe o plano
de ensino e o respectivo cronograma e também o domínio do conteúdo do docente.
A dimensão III trata de como o docente está envolvido com a disciplina que será ministrada,
permitindo uma avaliação da didática do professor, ou melhor, das estratégias adotadas
durante o decorrer do curso. Essa dimensão está relacionada à capacidade de ensinar,
capacidade de transpor o saber científico para a realidade dos discentes, capacidade de
trabalhar com as diferenças, capacidade de organizar o conteúdo de maneira propícia ao
aprendizado.
A dimensão IV não pretende avaliar apenas a relação própria de professor e aluno durante o
tempo em sala de aula, mas de todo o relacionamento extra classe, em momentos próprios
como atendimentos extraclasse, previamente agendados. A capacidade de gerenciar situações
de conflito em sala de aula, de estabelecer empatia com os discentes e de exercer autoridade é
avaliada nessa dimensão.
5.4 Critérios para a avaliação do curso
O IFMG/SJE entende a autoavaliação como um processo dinâmico que alimenta os processos
diários da instituição de forma a produzir serviços de melhor qualidade para a sociedade no
que se refere à gestão, à infraestrutura física e ao desenvolvimento da educação.
A Comissão Própria de Avaliação Local – CPA Local do Campus São João Evangelista foi
instituída pela Portaria nº 007, de 03 de março de 2015 e é formada por:
I) dois representantes docentes;
II) dois representantes técnico-administrativos em Educação;
III) dois representantes discentes
IV) dois representantes da Sociedade Civil Organizada.
Como forma de fortalecer a instituição e estreitar a sua relação com a comunidade, nos
aspectos educativos, técnicos e sociais, a CPA local tem como funções:
- coordenar e articular o processo de autoavaliação no referido Campus e;
- identificar as causas dos problemas e deficiências que dificultam a
operacionalização dos sistemas meios e fins, de forma a aumentar a qualidade pedagógica do
corpo docente e a qualidade técnica do corpo administrativo.
A avaliação do IFMG/SJE é de caráter formativo e visa o aperfeiçoamento dos atores da
comunidade acadêmica, bem como, da instituição como um todo. A avaliação se efetiva com
a participação de toda a comunidade interna e, também, com a participação da comunidade
externa ao Campus.
A avaliação do curso terá coordenação da CPA, utilizando instrumento próprio que tende a
abranger todas as dimensões necessárias para que o curso tenha seu pleno desenvolvimento.
As dimensões a serem avaliadas são:
Dimensão I - Participação da direção no Curso;
Dimensão II - Coordenação do curso;
Dimensão III - Setor de Ensino;
Dimensão IV - Pesquisa e Extensão;
Dimensão V - Infraestrutura.
A dimensão I propõe obter a percepção dos alunos, técnicos administrativos; docentes e
comunidade externa no envolvimento das direções (Ensino, Planejamento e Direção Geral) no
curso, podendo ser a percepção quanto ao curso diretamente, quanto ao material de apoio ou
até mesmo quanto à capacitação dos envolvidos.
A dimensão II trata do grau de envolvimento do coordenador no próprio curso, como, por
exemplo, qual foi a sua participação na solução de problemas ou proposição de melhorias
junto ao colegiado e outras instâncias, assim como outras atividades.
A dimensão III tende a medir como o setor de ensino participará na evolução do curso e dos
alunos, não o departamento como local próprio de atendimento aos alunos, mas representado
pela estrutura organizacional do curso e de seu projeto pedagógico.
A dimensão IV está relacionada com o pilar pesquisa-extensão, permitindo uma percepção da
participação destes setores com as atividades ligadas diretamente ao eixo do curso.
A dimensão V apresentará como a infraestrutura ofertada contribui com o bom aprendizado
dos alunos.
É ainda responsabilidade da CPA local a interação entre as dimensões citadas e os critérios de
avaliações. Vale citar aqui que o índice de evasão também compõe um importante elemento
de avaliação e melhoria contínua do curso
São requisitos da avaliação interna:
• existência de uma equipe de coordenação;
• participação dos integrantes da instituição;
• compromisso explícito por parte dos dirigentes da instituição de ensino;
• informações válidas e confiáveis;
• uso efetivo dos resultados.
Os relatórios produzidos pela Comissão Própria de Avaliação do IFMG/SJE serão publicados
na página eletrônica do Campus e arquivados na forma impressa.
A avaliação do curso terá coordenação da CPA local, utilizando instrumento próprio que
tende a abranger todas as dimensões necessárias para que o curso tenha seu pleno
desenvolvimento.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6.1 A síntese do projeto
O Curso Técnico em Reciclagem faz parte do eixo tecnológico saúde e ambiente, possui carga
horária total de 1.200 horas e oferece 50 vagas com entrada anual e apresenta uma estrutura
semestral e sequencial. Durante o curso serão ofertadas 18 disciplinas ao todo, com duração
total de 1 ano e meio. Deste modo, cada semestre corresponderá a um módulo do curso,
totalizando três módulos (I, II, III). No módulo I do curso serão ofertadas seis disciplinas
(Ambientação em Educação a Distância, Matemática Básica, Saúde no Trabalho, Educação
Ambiental, Segurança do Trabalho, Português Instrumental e Relações Humanas no
Trabalho), no módulo II sete disciplinas (Legislação e Políticas Ambientais, Coleta Seletiva,
Economia Solidária, Gestão Ambiental, Reciclagem e Equipamentos de Reciclagem, Gestão
de Resíduos Sólidos Urbanos,) e no módulo III cinco disciplinas (Elaboração de Projetos,
Reciclagem de Material Eletrônico, Tratamento de Resíduos Orgânicos, Gestão e
Empreendedorismo, e Gestão de Custos), que serão ministradas conforme cronograma
estabelecido, e sempre que possível, de forma a evitar a sobrecarga dos alunos e
consequentemente aumentar o aproveitamento destes nas disciplinas.
Para cumprir a carga horária do curso, o aluno precisará ir ao Polo de Apoio Presencial, a fim
de assistir às aulas práticas e/ou teóricas/conceituais e participar dos encontros de tutorias,
bem como realização de avaliações. Semanalmente, serão realizados estudos e atividades
previstos no material impresso e no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) de cada
componente curricular, visando garantir o desenvolvimento das competências (saberes,
habilidades e valores/atitudes) preconizadas pelas diretrizes curriculares do curso.
O aluno terá acesso a uma equipe de tutores e professores, tanto no Polo de Apoio Presencial
quanto no AVA, o que irá auxiliá-lo durante o desenvolvimento das disciplinas. Essa
orientação poderá ser feita por meio dos encontros presenciais, ou por intermédio de fórum de
discussões, entre outros recursos disponíveis. A interligação de computadores em rede
possibilita a formação de um ambiente virtual de ensino e aprendizagem, permitindo a
integração dos conteúdos disponíveis em outras mídias, além de permitir a interatividade, a
formação de grupos de estudo, a produção colaborativa e a comunicação entre professor,
tutores e alunos e desses entre si.
Aos matriculados no Curso Técnico em Reciclagem que integralizarem todas as disciplinas da
matriz curricular, com aproveitamento igual ou superior a 60% em cada disciplina e 75% de
frequência, será concedido o Diploma de Técnico em Reciclagem. No curso Técnico em
Reciclagem, modalidade subsequente, não é obrigatória a apresentação de Trabalho de
Conclusão de Curso. No curso em questão não serão emitidos certificados parciais,
intermediários ou por módulo. Para garantir a validade nacional dos diplomas expedidos e
registrados nesta instituição de Educação Profissional e Tecnológica, é necessário o
cadastramento, no SISTEC, Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e
Tecnológica.
O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) Técnico em Reciclagem, do Campus São João
Evangelista, normatiza o funcionamento e as exigências do curso; constata que o corpo
docente, a estrutura do Campus São João Evangelista, bem como as estratégias de ensino,
pesquisa e extensão que serão adotadas no curso são convergentes e possibilitarão a formação
almejada para os egressos; descreve ainda, a carência de São João Evangelista de relação à
formação de mão de obra técnica qualificada; e também enfatiza as estratégias de integração
entre os discentes do curso técnico e dos cursos Superiores.
Ademais, é importante ressaltar a construção coletiva desse projeto, realizada pelos
professores, bem como pela equipe da Coordenação Pedagógica, o que demonstra o
envolvimento e o comprometimento por parte de todos para efetivação do curso e de seu
principal objetivo, de formar, com qualidade, cidadãos que contribuam para o
desenvolvimento da sociedade. Este projeto dá direção para as ações dentro do Curso de
Técnico em Reciclagem e foi construído considerando a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação – Lei nº 9.394/96, Decreto nº 5.154/2004 (Brasil, 2004b), Resolução CNE/CEB nº
6/2012 (BRASIL, 2012a) e o Regimento de Ensino do IFMG (Resolução nº 021/2010).
6.2 Os mecanismos de acompanhamento do curso e o processo de revisão e atualização
do projeto
O presente Projeto Pedagógico de Curso (PPC) é um documento que orienta e organiza as
práticas pedagógicas do curso, sua estrutura curricular, as ementas, a bibliografia, o perfil
profissional dos concluintes e tudo quanto se refira ao desenvolvimento do curso, seguindo as
diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Ministério da Educação.
A atualização do Projeto Pedagógico do Curso deverá ser contínua, em especial após cada
ciclo avaliativo, em que se identificam as exigências de melhorias no curso; quando
ocorrerem modificações e novas exigências nas Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos
técnicos; quando forem observadas alterações no perfil profissional almejado pelo mercado de
trabalho, bem como para desenvolvimento de pesquisa e extensão que atendam as
necessidades regionais.
Por fim, o presente Projeto Pedagógico de Curso é um instrumento em constante adequação,
buscando em cada processo de atualização refletir o novo paradigma de sociedade e de
educação, de modo a oferecer aos educandos uma formação global e crítica, capacitando-os
para o exercício da cidadania e transformação da realidade. Esta adequação será feita a cada
início de módulo, quando os professores farão o planejamento de atividades, e avaliação das
atividades propostas com vistas a obterem um melhor rendimento dos estudantes.
7 REFERÊNCAIS BIBLIOGRÁFICAS
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instituições, condomínios, escolas. Belo Horizonte: CREA-MG, 2008.
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______ . Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 04, de 14
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______ . Presidência da República. Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede
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______ .Presidência da República. Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Dispõe sobre o
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(SISTEC), em substituição ao Cadastro Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio
(CNCT), definido pela Resolução CNE/CEB Nº 4/99. Brasília: 01 de outubro de 2009.
______. Ministério da Educação. Resolução/FNDE/CD/nº 036/2009 - Estabelece
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no âmbito do Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil (Programa e-Tec Brasil), nos termos
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altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo
Decreto-Lei nº 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996;
revoga as Leis nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o
parágrafo único do art. 82 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6º da Medida
Provisória nº 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.
______. Resolução nº 03/2009- Dispõe sobre a instituição Sistema Nacional de Informações
da Educação Profissional e Tecnológica (SISTEC). Belo Horizonte, Minas Gerais, 30 de
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______. Resolução nº 029/2013- Dispõe sobre a aprovação do Regulamento de Estágio do
IFMG. Belo Horizonte, Minas Gerais, 25 de setembro de 2013.
______. Resolução nº 041/2013- Dispõe sobre a aprovação de alterações do Regimento de
Ensino do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais. Belo
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_______. . Resolução nº 021, de 16 de julho, de 2010. Dispõe sobre a aprovação do
Regimento Geral do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE MINAS
GERAIS – Campus São João Evangelista-MG. Portaria nº 007, de 3 de março de 2015.
Dispõe sobre a Comissão Própria de Avaliação – CPA do Campus São João Evangelista.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE MINAS
GERAIS – Campus São João Evangelista-MG. Portaria nº 25, de 03 de abril, de 2012.
Dispõe acerca da regulamentação do processo de aceitação e acompanhamento do Estágio
Curricular dos cursos técnicos de nível médio, subsequente e superior de IFMG. Campus São
João Evangelista- MG.
OLIVEIRA, B.M.G.; SILVA, L.M.C.; PEREIRA, M.D.; GONÇALVES V.F. Orientações
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