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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DO PLANO PILOTO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2018
1
Não existe um ver que não seja também um
olhar nem um ouvir que não seja também um
escutar e o modo como olhamos e
escutamos é plasmado pelas nossas
expectativas, pelas nossas posições e pelas
nossas intenções. Jerome Bruner
LUGAR DE GENTE FELIZ
2
DIRETORA
MIRIAN CONCEIÇÃO DOS SANTOS TERRA ASSIS
VICE-DIRETORA
DANIELA MEDEIROS B. CARVALHO
SECRETÁRIO
JASIEL CAEIRO NETO
COORDENADORA
RENATA SAYÃO ARAÚJO MANSO
SALA DE RECURSOS
PROFESSORAS
ADRIANA REIS FERNANDES DE SOUSA
ANACELIA CAMPOS FREIRE
DENISE BRANDÃO RIBEIRO DA CRUZ
ERCILIA TEREZA INAJOSA GOMIDE
GRACIELLE CRISTINE A. DE CARVALHO
JANUSSA DE CAMARGO
KELLY DE FREITAS AMORIM BATISTA
MARILUCIA PASSERI VIEIRA
MARINA RIBEIRO DA CUNHA FERNANDES
SILVIA KARINA TOLEDO DORNELLES
WILZA DE FATIMA MATOS
AUXILIARES
CRISTIANE DA MOTA BASTOS
EDNAIDE NASCIMENTO SOARES
HELENA BEZERRA DE LACERDA
JONAS TEIXEIRA DE SOUSA
MARLY SANTOS BARROS
SIENE ANJOS SOUZA
SILVIA KARINA TOLEDO DORNELES
MONITORES E JOVENS EDUCADORES SOCIAS
ALESSANDRO CAVALCANTE OLIVEIRA
DEISE DOS SANTOS BARBOSA
LUIZA AVILA QUEIROZ VALE
MARCIO VINICIUS MOURÃO DA SILVA
MARIA HELENA DE OLIVEIRA RIBEIRO
NATÁLIA DE SOUSA VIEIRA DE SÁ
VIGIAS
FRANCISCO DE ASSIS R. LIMA
JERSON JORGE DOS SANTOS
LÚCIO DE SOUZA FRANÇA
3
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO E DE SEU PROCESSO DE CONSTRUÇÃO 5
2 HISTORICIDADE DA ESCOLA 6
2.1 RECURSOS HUMANOS 8 2.2 RECURSOS FÍSICOS 10
3 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR 11
3.1 INDICADORES E TAXAS 13 3.2 ENSINO E APRENDIZAGEM 13 3.3 GESTÃO 16 3.4 COMUNIDADE ESCOLAR 19 3.5 INFRAESTRUTURA ESCOLAR 19
4 FUNÇÃO SOCIAL 21
4.1 MISSÃO, VISÃO E VALORES 22
5 PRINCÍPIOS ORIENTADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 23
5.1 GESTÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA 25
6 OBJETIVOS 29
6.1 OBJETIVO GERAL 29 6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 29
7 CONCEPÇÕES TEÓRICAS QUE FUNDAMENTAM AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 31
7.1 EIXOS TRANSVERSAIS 32 7.1.1 EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE 32 7.1.2 EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE 33 7.1.3 EDUCAÇÃO PARA DIREITOS HUMANOS E EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA 33 7.2 AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS 34
8 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA 36
8.1 ESPAÇOS E AMBIENTES 37 8.2 MATERIAIS E ATIVIDADES 38 8.3 PERÍODO DE ADAPTAÇÃO 38 8.4 ACOLHIMENTO 39 8.5 ROTINA 40 8.5.1 MERENDA 40 8.6 DATAS COMEMORATIVAS 41
4
8.7 EDUCAÇÃO INCLUSIVA 42 8.7.1 CLASSES ESPECIAIS 44 8.7.2 EQUIPE ESPECIALIZADA DE APOIO À APRENDIZAGEM 45 8.7.3 SALA DE RECURSOS 46
9 CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 48
9.1 ESTRATÉGIAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO PEDAGÓGICA 48 9.1.1 PEDAGOGIA DE PROJETOS 49 9.1.1.1 Projeto Ler para Crescer – Pasta Literária 51 9.1.1.2 Projeto Roda de Poesias 52 9.1.1.3 Projeto Biblioteca 52 9.1.1.4 Projeto Cozinha Mágica 52 9.1.1.5 Projeto Mais Alimentação 53 9.1.1.6 Projeto Educação Financeira 54 9.1.1.7 Projeto Pequenos Grandes Artistas 54 9.1.1.8 Projeto Elmer - Mascote 55 9.1.1.9 Projeto Informática 55 9.1.1.10 Projeto Horta – Sementinha Mágica 55 9.1.2 O UNIVERSO DO BRINCAR 55 9.1.3 PLENARINHA DA EDUCAÇÃO INFANTIL E OS FAZERES PEDAGÓGICOS 58
10 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA ESCOLA 60
10.1 LINGUAGENS E APRENDIZAGENS 62 10.1.1 CUIDADO CONSIGO E COM O OUTRO 62 10.1.2 INTERAÇÕES COM A NATUREZA E A SOCIEDADE 62 10.1.3 LINGUAGEM ORAL E ESCRITA 63 10.1.4 LINGUAGEM MATEMÁTICA 63 10.1.5 LINGUAGEM ARTÍSTICA 63 10.1.6 LINGUAGEM CORPORAL 63 10.1.7 LINGUAGEM DIGITAL 63
11 PLANO DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO 64
12 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO 72
13 PROJETOS ESPECÍFICOS INDIVIDUAIS OU INTERDISCIPLINARES DA ESCOLA 77
14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 91
5
1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO E DE SEU PROCESSO DE CONSTRUÇÃO
A experiência no dia-a-dia de uma unidade escolar mostra como é importante todos
os segmentos da comunidade escolar (gestores, professores, funcionários, famílias,
comunidade) caminharem juntos. Nesse contexto, o trabalho realizado de forma coletiva
torna-se fundamental, pois, como diz o ditado popular, “uma andorinha só não faz verão”.
Trabalhar coletivamente, apesar de ser muito mais vantajoso para a unidade
escolar como um todo, não é uma tarefa sempre fácil. Mas é pela ação coletiva que a
unidade escolar se fortalece, revela sua capacidade de se organizar e produzir um
trabalho pedagógico legítimo, legal e de qualidade.
A unidade escolar precisa preocupar-se em atender às necessidades específicas
da comunidade na qual está inserida, planejando a médio e a longo prazo, ações cujas
finalidades objetivam construir uma identidade própria. Essa identidade tem um nome:
Projeto Político Pedagógico.
A construção do Projeto Político Pedagógico (PPP) assume papel fundamental em
todas as fases do dia-a-dia de uma unidade escolar, principalmente durante a
elaboração do planejamento das suas práticas pedagógicas. Nesse contexto, é relevante
enfatizar que não se trata de um projeto isolado, mas de uma construção coletiva, que
envolve toda comunidade na busca de objetivos comuns. Nele, se estabelece a vontade
de cada segmento a despeito do que se pretende construir e realizar. É um compromisso
de todos, em que cada parte deve assumir e buscar os meios e os fins necessários para
concretizar e tornar real os desejos e os objetivos estabelecidos que visem o bem da
coletividade.
É uma peça fundamental, também, por ser um elemento norteador da
organização do trabalho escolar, com vistas a garantir o sucesso na aprendizagem das
crianças e sua permanência na unidade escolar – finalidade maior da escola como
instituição social.
Vale ressaltar que a construção deste Projeto Pedagógico não cumpre apenas
uma obrigação legal a que a unidade escolar deve atender, mas uma conquista que
revela o seu poder de organização, procurando cada vez mais autonomia em suas
decisões.
A conquista dessa autonomia é importante porque a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB), nº 9394/96, não só reconhece os Estabelecimentos de Ensino
como espaço legítimo para elaboração do seu projeto pedagógico como, também,
assegura a participação dos profissionais da educação no desenvolvimento dessa tarefa.
6
A exigência da efetiva elaboração dos Projetos Políticos Pedagógicos se intensificou,
no Brasil, a partir da publicação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996),
que em seus artigos 12, 13 e 14 estabelece a obrigatoriedade de uma proposta
pedagógica para as escolas de educação básica.
É no Projeto Político Pedagógico que devem ser evidenciadas o que a escola
idealiza, quais suas metas e objetivos. Ele é um referencial das ações da escola. Reflete
suas escolhas, prioridades e atividades pedagógicas para alcançar seus objetivos.
As características do PPP denunciam suas intenções. Dessa forma, ressalta-se que por
ser projeto apresenta apenas propostas, ou seja, é inacabado, inconcluso, dialético. É
flexível e aceita intervenções sempre que necessário para adequar-se às novas realidades
e contextos durante o ano letivo. Por ter dimensão política está comprometido com a
formação de cidadãos que atuarão individual e coletivamente na sociedade e serão os
responsáveis pela construção de seus rumos. E por ser pedagógico possibilita a efetivação
da intencionalidade da escola, permite a organização de atividades e ações educativas
necessárias para o ensino e aprendizagem
Importante enfatizar que o PPP deve buscar a formação de parcerias no sentido de
promover a articulação dos vários segmentos da sociedade além de assegurar o respeito
pela diversidade.
Assim, o Projeto Político Pedagógico do Jardim de Infância 305 Sul, apresenta o
plano de trabalho a ser desenvolvido no decorrer deste ano, do qual constam:
historicidade da escola, diagnóstico da realidade escolar, missão e visão, princípios
orientadores das práticas pedagógicas e administrativas, objetivos, concepções teóricas,
organização do trabalho pedagógico da escola, projetos pedagógicos internos, plano de
ação e avaliação.
2 HISTORICIDADE DA ESCOLA
O Jardim de Infância 305 Sul, criado pelo Decreto n° 481/66 (GDF) foi inaugurado em
11 de fevereiro de 1965. Localizado numa área nobre de Brasília – a SQS 305 – Área
Especial – faz parte da Rede Oficial de Ensino e está vinculado à Secretaria de Estado de
Educação do Distrito Federal. Nosso e-mail é ji305sul@gmail.com e nosso telefone (61)
3901-2508.
A metragem total da escola é de 1042 m2 e a área construída é de 661,93 m2. Sua
estrutura física é a mesma desde a sua inauguração. Desse modo, possui quatro salas de
aula (todas com banheiros), uma sala de recursos, um refeitório, cozinha, uma secretaria,
7
direção, laboratório de informática, um depósito de material, uma quadra de futebol,
parquinho de areia, uma piscina, uma sala de professores, um banheiro para professores,
uma zeladoria, um banheiro para os auxiliares de educação, uma cantina e uma cozinha
experimental.
É importante ressaltar a necessidade da criação de alguns espaços, tais como:
depósito para guarda e conservação da merenda escolar, sala para coordenador.
Ressalta-se, também, que atualmente esses espaços são improvisados.
De acordo com o disposto no artigo 33, da Resolução nº 1/74, do Conselho de
Educação do Distrito Federal, foi estabelecido que alunos de 04 a 06 anos, seriam
escolarizados na Educação Infantil. No entanto, a partir da Lei Federal nº 11.114/2005, o
Ensino Fundamental passa a ser de 9 (nove) anos, o que inclui as crianças de 6 (seis) anos
de idade nessa modalidade de ensino.
Essa nova exigência legal, passou por processo de adaptação e acomodação a
partir do ano de 2008.
Gradativamente, o Jardim de Infância 305 Sul passou a se organizar para adequar-se
à nova norma legal. Mesmo assim, durante esse período de adaptação (2008-2010), a
escola enfrentou muitas dificuldades, de vários fatores diferentes.
Houve uma queda acentuada no número de matrículas, consequentemente, turmas
foram fechadas e professores foram devolvidos. A escola quase fechou, chegando a
funcionar com apenas 3 turmas.
Não havia, nessa época, a obrigatoriedade de escolarização a partir dos 4 anos. Ou
seja, as famílias podiam escolher matricular seus filhos ou não aos 4 anos de idade, sem ser
responsabilizados legalmente por isso. Logo, havia procura suficiente.
Outro fator crítico era que a maioria das escolas de Educação Infantil localizadas na
Asa Sul passavam pelo mesmo problema, ou seja: todas precisavam de alunos. Havia
muita oferta de vagas para pouca procura de matrículas. A demanda do Plano Piloto
para essa faixa etária (4 e 5) era insuficiente para encher as salas de aula.
Na época, houve uma comoção da comunidade escolar para busca de solução.
Foram apresentadas propostas e uma delas referia-se em incluir na Educação Infantil
crianças a partir de 3 anos (Maternal II).
Por fim, com a efetivação dessa proposta (matricular na Educação Infantil –
maternal II) e com a sanção da lei 12.796/ 2012, que ampliou a abrangência do ensino
obrigatório para a faixa etária de quatro anos, definitivamente, a escola voltou a ter
bastante procura por vagas.
8
O objetivo da Lei 12.796/12 é elevar o atendimento do zero aos três anos para 50% e
universalizar o acesso dos quatro aos cinco anos até 2020.
A comunidade escolar, de um modo geral, é bastante participativa, estando
constantemente presente nas atividades desenvolvidas pela escola e nas reuniões
pedagógicas de que tratam da vida escolar do educando.
Essa participação é fortalecida através dos eventos promovidos pela escola e que
demandam efetiva participação dos pais, qual seja: reuniões coletivas e individuais,
eventos festivos, mostras pedagógicas, palestras, apresentações dos trabalhos dos alunos,
participação em APM, composição do Conselho Escolar, comunicações escritas via
agendas, bilhetes etc.
Em relação ao apoio às crianças com necessidades educacionais especiais, a
escola dispõe de monitor e de Jovem Educador Social Voluntário. A escola conta ainda
com uma Sala de Recurso Generalista que realiza atendimento dessas crianças, no contra
turno. A sala de recursos atende as crianças da escola e, também, os da JI 108 Sul e do JI
21 de Abril.
Ressalta-se ainda que a escola conta com o auxílio da Equipe de Apoio à
Aprendizagem da criança com necessidades especiais, por meio de um psicólogo e um
pedagogo.
Para melhor visualização, segue abaixo quadros sintéticos que demonstram os
recursos humanos e físicos de que a escola dispõe atualmente:
2.1 RECURSOS HUMANOS
MODULAÇÃO
CARGOS/ESPECIALIDADE
QUANTIDADE REAL
QUANTIDADE DE
CARÊNCIAS
Equipe de Direção
Diretor 1 -
Vice-Diretor 1 -
Chefe de Secretaria 1 -
Carreira Magistério
Sala de Aula 9 -
Coordenador 1 -
Sala de Recursos - 1
Professor readaptado 1 -
Orientação
Educacional
Orientador Educacional
-
1
9
Equipe
Especializada de
Apoio e
Aprendizagem
Pedagogo 1 -
Psicólogo 1 -
Monitor de Gestão
Educacional
Monitor 1 -
Jovem Educador Social
Voluntário
5 -
Agente de Gestão
Educacional
Portaria 1 1
Merenda 1 -
Conservação e limpeza 4 -
Vigilância 3 1
Projetos Laboratórios de
Informática
- 1
Biblioteca (professor
readaptado
1 -
O corpo docente da escola, atualmente, está composto por 18 (dezoito) professores- 15
efetivos e 3 de contrato temporário.
Segue quadro com a indicação da formação de cada professor bem como seu
vínculo de trabalho com a SEDF:
NOME DO PROFESSOR FORMAÇÃO VÍNCULO COM A
SEDF
ATUAÇÃO
Cristiane Mendes Fernandes Pós-Graduação Efetivo Pedagoga / AAEE
Daniela Medeiros B.
Carvalho
Pós-Graduação Efetivo Vice Direção
Denise Brandão Ribeiro da
Cruz
Pós-Graduação Efetivo Prof. Readaptada –
proj. biblioteca
Gracielle Cristine Araújo de
Carvalho
Pós-Graduação Efetivo 1º Período Matutino
Mirian Conceição dos S.
Terra Assis
Pós-Graduação Efetivo Diretora
Janussa de Camargo Pós-Graduação Efetivo Classe Especial
Matutino
Silvia Karina Toledo Dorneles Graduação Efetivo 1º Período
Vespertino
Ana Célia Campos Freire Especialização Efetivo Porf. Readaptada
Marina Ribeiro da Cunha
Fernandes
Mestrado Efetivo 2º período matutino
Marilucia Passeri Vieira Pós-Graduação Efetivo 2º Período Matutino
Renata Sayão Araújo Manso Mestrado Efetivo Coordenação
Adriana Reis Fernandes de Pós-Graduação Contrato 2º período
10
Sousa Temporário vespertino
Ercilia Tereza Inajosa
Gomide
Pós-Graduação Contrato
Temporário
Classe Especial
Matutino
Wilza de Fatima Matos Graduação Contrato
Temporário
1º Período
Vespertino
Em relação à forma de prestação do serviço de conservação e limpeza e de
cozinha é na modalidade terceirizada. Hoje a escola conta com 4 funcionários de
conservação e limpeza e 1 merendeira. A única porteira que a escola tem é uma
servidora efetiva. Quanto ao serviço de vigilância, está sendo exercido por 3 vigias,
servidores efetivos da SEDF, que trabalham por meio de escala.
Segue quadro com relação dos servidores, sua formação e vínculo de trabalho com
a SEDF:
2.2 RECURSOS FÍSICOS
DEPENDÊNCIAS
QUANTIDADE
UTILIZAÇÃO
ADEQUADA INADEQUADA
NOME DO
SERVIDOR/FUNCIONÁRIO
FORMAÇÃO VÍNCULO DE
TRABALHO
ATUAÇÃO
Alessandro Cavalcante Oliveira Superior Efetivo Monitor
Cristiane da Mota Bastos Médio
incompleto
Terceirizado Conservação e limpeza
Ednaide Nascimento Soares Médio Efetivo Apoio
Francisco de Assis R. Lima Médio Efetivo Vigia
Helena Bezerra de Lacerda Médio
incompleto
Terceirizado Cozinha
Jasiel Caeiro Neto Superior Efetivo Chefe de Secretaria
Jerson Jorge dos Santos Médio Efetivo Vigia
Jonas Teixeira de Sousa Terceirizado Conservação e limpeza
Lúcio de Souza França Fundamental Efetivo Vigia
Marly Santos Barros Médio Efetivo Portaria
Siene anjos Souza Médio Terceirizado Conservação e limpeza
Silvia Cristina Martins Ribeiro Terceirizado Conservação e limpeza
11
Sala de Aula
4 4 -
Sala de Recursos
1 1 -
Sala de Professores
1 1 -
Secretaria
1 1 -
Direção
1 1 -
Coordenação
1 1 -
Parque Infantil 1 1
Pátio coberto
1 - Piso escorregadio
Banheiro
8 - Falta acessibilidade
+
Cozinha
1 1 -
Laboratório de
Informática
1 1 -
Cozinha
Experimental
1 1 -
Depósito de Guarda
e Conservação de
Alimentos
1 - Adaptado, sem
ventilação,
apertado
Zeladoria 1 - Necessita reforma
urgente
3 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR
O diagnóstico busca verificar o alinhamento estratégico de uma organização com
os recursos existentes, descobrir quais os pontos fortes e vulneráveis, e a melhor forma de
aproveitar as oportunidades e os recursos existentes para superar as dificuldades e
aumentar a competitividade (LIMA, 2010).
Diagnóstico é, portanto, uma radiografia da situação atual da escola e de seu
sistema de gestão. Nesse contexto, o diagnóstico é uma das etapas mais importantes de
todo o processo de planejamento educacional, pois é com base nos dados levantados
nele que é possível compreender a realidade da escola para tomada de decisões (LIMA,
2010).
Nessa perspectiva, o Jardim de Infância 305 Sul tem realizado, periodicamente,
levantamento dos dados de sua clientela com a finalidade de conhecer sua realidade e
identificar os principais problemas e desafios que são demandados ano a ano. Somos
12
ainda uma unidade escolar que recebe as crianças oriundas da instituição educativa
Casa da Criança Pão de Santo Antônio e somos tributárias da Escola Classe 305 Sul.
Especificamente neste ano de 2018, nossa unidade escolar que é caracterizada
como inclusiva, está atuando com 9 (nove) turmas, com horário de funcionamento em
dois turnos – matutino (7h30min às 12h30min) e vespertino (13h30min às 18h30min).
MATUTINO VESPERTINO
2 turmas de Classe Especial TGD 1 turma de Integração inversa de 1º
período
1 turma de classe comum de 1º período 1 turma de Classe Comum de 1º período
1 turma de Classe Comum 2º período 1 turma de Classe Comum 2º período
1 turma de Classe Inclusiva de 2º período 1 turma de Classe Integração Inversa 2º
período
Segundo dados do censo escolar, as crianças são oriundas do Plano Piloto e das
demais regiões administrativas. A renda per capita varia de 1 (um) a 10 (dez) salários
mínimos, sendo superior a renda do turno matutino em relação ao vespertino.
O total de matrículas, neste ano, no turno matutino é de 62 crianças e no turno
vespertino é de 71, totalizando 133 crianças, com faixa etária entre 4 e 5 anos, de acordo
com dados no quadro abaixo:
CIDADE DE ORIGEM QUANTIDADE
Águas Claras 03
Águas Lindas/GO 02
Ceilândia 04
Cidade Ocidental/GO 01
Estrutural 02
Guará 04
Jardim Mangueiral 02
Lago Sul 02
Paranoá 61
Plano Piloto 45
Recanto das Emas 01
Santa Maria 02
São Sebastião 01
13
Sobradinho 02
Taguatinga 01
TOTAL 133
3.1 INDICADORES E TAXAS
Indicadores são sinais que revelam aspectos de determinada realidade e que
podem qualificar algo. Os Indicadores da Qualidade na Educação (BRASIL, 2004) foram
criados para ajudar a comunidade escolar na avaliação e na melhoria da qualidade da
escola.
Com um bom conjunto de indicadores tem-se, de forma simples e acessível, um
quadro de sinais que possibilita identificar o que vai bem e o que vai mal na escola, de
forma que todos tomem conhecimento e tenham condições de discutir e decidir as
prioridades de ação para melhorá-lo.
É um instrumento flexível, que pode ser usado de acordo com a criatividade e a
experiência de cada escola.
Quantitativamente, não há um índice legalmente instituído de desempenho que seja
específico para a Educação Infantil. No entanto, nada impede que cada escola elabore
de forma criativa, junto com sua comunidade escolar, indicadores próprios de qualidade.
Nesse contexto, O JI 305 Sul vem estabelecendo indicadores capazes de avaliar suas
práticas nas dimensões relativas à: gestão escolar, ambiente educativo, prática
pedagógica, avaliação, condições de trabalho dos profissionais da escola, espaço físico
escolar, conhecimento dos projetos da escola, e, por fim, participação e envolvimento da
família na escola.
Para isso, a escola usa questionários de avaliação institucional, baseados nos
indicadores de qualidade da Educação Infantil do MEC. A avaliação acontecerá
semestralmente. Os resultados serão analisados segundo A cada resposta enviada há
espaço para uma justificativa. Ressalta-se que os questionários podem ser respondidos
online ou presencial. (Gráfico representativo no final).
3.2 ENSINO E APRENDIZAGEM
A trajetória da educação infantil no Brasil nos remete a um cenário de grandes
conquistas. A Constituição Federal de 1988 (Art. 208, Inciso IV) dispõe que é “dever do
14
Estado assegurar atendimento às crianças de até 5(cinco) anos de idade na educação
infantil, ofertados em creches e pré-escola”. Dessa forma, do ponto de vista legal, a
Educação Infantil, passou a ser um dever do Estado e um direito da criança.
A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) vem reafirmar o já exposto na constituição. Assim, a
Educação Infantil constitui a primeira etapa da Educação Básica (art. 29) e tem por
finalidade “o desenvolvimento integral da criança em seu aspecto físico, psicológico,
intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. E deve
cumprir duas funções indispensáveis e indissociáveis: educar e cuidar”.
Conforme preconizado no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil,
educar consiste em proporcionar momentos de cuidados, brincadeiras e aprendizagens
orientadas, de modo a contribuir no desenvolvimento das capacidades infantis e
aquisição das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas. Cuidar
significa valorizar e ajudar a criança no desenvolvimento de suas capacidades e o
interagir refere-se.
Para se atingir tais objetivos é necessário que as atitudes e conhecimentos estejam
voltados para o desenvolvimento integral da criança, levando em consideração as
diferentes realidades socioculturais. É importante ressaltar que na educação infantil o
cuidar e o educar contribuem para a formação de um ser humano crítico, criativo,
reflexivo e solidário.
Nessa perspectiva, para que as crianças possam exercer sua capacidade criativa é
imprescindível oportunizar momentos de ludicidade. A brincadeira e o jogo proporcionam
benefícios indiscutíveis no desenvolvimento, construção da autonomia e crescimento da
criança.
O trabalho realizado na escola tem como base o Currículo em Movimentos da
Educação Básica da SEEDF e do Projeto Político-Pedagógico, que vem sendo elaborado
com a participação de todos os segmentos da Instituição.
A prática pedagógica se desenvolve por meio de um tema central – Unidade
Didática.
Especificamente, a unidade didática proposta para o ano de 2018 aborda o tema:
O UNIVERSO DO BRINCAR. A partir desse tema, são planejadas atividades a serem
aplicadas por meio dos projetos específicos da escola e das rotinas diárias.
O planejamento das atividades ocorre nos horários de coordenação que se dá no
contra turno ao horário de regência do professor, conforme disposto na Portaria nº 28 de
18 de fevereiro de 2016, que dispõe sobre procedimento de distribuição de Turmas/Carga
15
horária e atribuições de Atendimento/Atuação dos servidores integrantes da Carreira
Magistério Público do Distrito Federal em exercício nas unidades escolares da Rede Pública
de Ensino.
Horário de regência e coordenação dos professores que atuam em regência no
turno matutino:
HORÁRIO 2º FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA
7h30 às
12h30
Regência
Regência
Regência
Regência
Regência
14h às 17h
Coordenação
Externa
Coordenação
Individual
Coordenação
Coletiva
Coordenação
Individual
Coordenação
externa
Horário de regência e coordenação dos professores que atuam em regência no
turno vespertino:
HORÁRIO 2º FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA
13h30 às
18h30
Regência
Regência
Regência
Regência
Regência
9h às 12h
Coordenação
Externa
Coordenação
Individual
Coordenação
Coletiva
Coordenação
Individual
Coordenação
externa
Prioriza-se no fazer pedagógico uma abordagem sócio-histórico-interacionista, que
compreende o processo de aprendizagem do ser humano na interação com o outro. Esse
processo apresenta processos internos e inerentes ao indivíduo, como a sua história e toda
sua experiência de vida, além de processos coletivos de troca com o outro e o meio
(VYGOTSKY, 1998).
Vale destacar que a escola possui projetos específicos, por meio dos quais também
se desenvolvem as atividades pedagógicas. Além disso, a escola realiza passeios diários
na sua circunvizinhança com as crianças e se utiliza de outras situações decorrentes do
dia-a-dia, como um recurso a mais para elaborar o planejamento e desenvolver
aprendizagens significativas.
16
3.3 GESTÃO
“O gestor educador, coordenador de um grupo, é o maestro que rege uma
orquestra.
Da coordenação sintonizada com cada diferente instrumento, ele rege a música de
todos.
O maestro sabe e conhece o conteúdo das partituras de cada instrumento e o que
cada um pode oferecer.
A sintonia de cada um com o outro, a sintonia de cada um com o maestro, a
sintonia do maestro com cada um e com todos é o que possibilita a execução da peça
pedagógica.
Essa é a arte de reger as diferenças, socializando os saberes individuais na
construção do conhecimento, para a construção generalizável e do processo
democrático”.
Freire, in: Aguiar, 1999, p.115
O sucesso de uma equipe gestora está na capacidade de liderança. Liderar significa
a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir
aos objetivos identificados como sendo para o bem comum. Liderança também se
relaciona à gestão de processos, compartilhamento de responsabilidades, controle,
gestão de recursos e motivação de pessoas.
Para desempenhar bem esse papel, o gestor escolar deve desenvolver tais
habilidades pessoais, das quais dependerão a obtenção de resultados satisfatórios.
O desafio da gestão para o êxito da unidade escolar depende precipuamente da
sua capacidade de garantir o apoio e envolvimento de todos os membros da equipe. Pois
o trabalho em equipe é essencial para o desenvolvimento da proposta pedagógica.
É essencial, no dia-a-dia da unidade escolar que haja interação entre equipe
gestora, professores, servidores e demais membros da comunidade escolar.
Em relação às atividades meio da unidade escolar – administrativas – é função da
equipe gestora cumprir e fazer cumprir as rotinas dentro dos parâmetros legais
predeterminados, para garantir o cumprimento dos prazos e a resolução satisfatórias das
demandas que são fundamentais para o bom andamento da instituição.
Vale o mesmo pensamento para as atividades fim da unidade escolar, quais sejam -
as atividades pedagógicas - as quais representam o foco principal do trabalho escolar,
cujo objetivo é promover o sucesso do aluno e sua permanência num sistema de ensino
público e de qualidade.
Assim, a gestão da unidade escolar prioriza a participação coletiva na construção
do trabalho. Prioriza, ainda, a gestão de pessoas e do conhecimento.
17
Nessa perspectiva, acredita que as pessoas são os melhores ativos da organização,
por isso, investe no seu envolvimento e desenvolvimento e satisfação pessoal e coletiva,
proporcionando estudos, palestras, workshop e treinamentos, reuniões, etc.
Outra preocupação da gestão é garantir um clima organizacional agradável, leve e
sustentável, onde os conflitos e as negociações são resolvidos com respeito à diversidade
de opiniões e às diferenças.
O trabalho responsável e em equipe é resultado de mudança de valores.
É necessário entender que a valorização do potencial coletivo não significa a
diminuição do potencial individual. Na verdade, quando há o fortalecimento do outro,
toda unidade escolar se favorece disso porque passa a contar com um interlocutor a
mais. Só que essa mudança de valor não pode ser ensinada, só aprendida! Essa
aprendizagem se faz na ação, na prática reflexiva, na vivência, e nunca no e pelo
discurso.
A equipe gestora é composta por Diretor e Vice-Diretor e Chefe de Secretaria, em
consonância com as deliberações do Conselho Escolar, respeitadas as disposições legais.
De acordo com o Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino do DF, são
atribuições da equipe gestora:
● Elaborar e avaliar coletiva e continuamente o Projeto Político Pedagógico - PPP da
unidade escolar, durante a sua gestão;
● Elaborar o Plano de Ação Anual plenamente aliado e integrado ao respectivo
Projeto Político Pedagógico - PPP da unidade escolar;
● Fortalecer o Conselho Escolar da unidade escolar, em conformidade com a
legislação vigente;
● Garantir o cumprimento da carga horária, de acordo com as Matrizes Curriculares,
aprovadas para todas as etapas e modalidades da Educação Básica;
● Fazer cumprir os dias letivos e as horas estabelecidas por turma, separadamente,
conforme legislação vigente;
● Garantir o acesso e a permanência do estudante na unidade escolar visando a
qualidade social da educação, de acordo com as normas estabelecidas pela
SEEDF;
● Garantir a lisura, a transparência e a regularidade da prestação de contas dos
recursos repassados à unidade escolar, e daqueles por ela diretamente
arrecadados;
18
● Distribuir a carga horária dos professores, segundo as normas estabelecidas pela
SEEDF;
● Garantir a qualificação das informações declaradas anualmente ao Censo Escolar
nos termos da legislação vigente;
● Assegurar a qualidade das informações educacionais declaradas e atualizá-las,
continuamente, por meio do sistema informatizado, conforme Diretrizes da SEEDF;
● Garantir a prestação de informações, quando solicitadas de maneira tempestiva,
pela Coordenação Regional de Ensino e pelos órgãos próprios da SEEDF;
● Zelar pelo patrimônio, pela limpeza e pela conservação do ambiente escolar, das
instalações, dos equipamentos e dos materiais existentes na unidade escolar;
● Zelar pelo cumprimento do plano de ensino dos docentes;
● Promover e fortalecer a participação das famílias e da comunidade escolar, nos
processos de planejamento e execução da avaliação do trabalho pedagógico, na
perspectiva da corresponsabilidade pelo processo educativo;
● Informar ao estudante, quando maior de idade, às famílias e/ ou responsáveis
legais sobre a frequência e o desempenho dos estudantes e sobre a execução do
Projeto Político Pedagógico - PPP da unidade escolar;
● Notificar ao Conselho Tutelar do Distrito Federal e à Coordenação Regional de
Ensino casos de maus tratos, envolvendo os estudantes da sua unidade escolar;
reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, uma vez esgotados os
recursos escolares; elevados níveis de repetência.
● Acompanhar sistematicamente o processo de ensino-aprendizagem na unidade
escolar;
● Zelar para que as tarefas pedagógicas de registro da vida escolar do estudante,
sejam rigorosamente atualizadas, não sofrendo interrupção em casos de
movimentação, aposentadoria, licença-prêmio ou outras ausências do professor;
● Assegurar o cumprimento da legislação que dispõe sobre a universalização das
Bibliotecas Escolares;
● Acompanhar, com vistas à proposição de intervenções necessárias, os resultados
das avaliações educacionais realizadas na Rede Pública de Ensino do Distrito
Federal, a saber: da aprendizagem e institucional.
19
3.4 COMUNIDADE ESCOLAR
Habitualmente entendemos que a comunidade de uma unidade escolar
compreende o grupo de pessoas que vive ao seu redor, ou que se relacione com ela de
alguma forma, mantendo vínculos mais ou menos próximos. Dessa forma, costumamos
nomear como atores da comunidade escolar: equipe gestora, professores, servidores,
alunos e a comunidade.
Quando os processos da unidade escolar e as mudanças são arquitetadas
coletivamente, o gestor rompe com os conceitos arcaicos de gestão.
Hoje, se faz cada vez mais necessário incrementar uma cultura que possibilite o
desenvolvimento de competências voltadas para a atuação em grupo, com autonomia
das pessoas em relação à tomada de decisões, e responsabilidade por processos e
resultados de trabalho. A melhor forma de se desenvolver essas competências é estar em
um ambiente onde elas sejam vivenciadas e não são simplesmente explicadas.
Abrir mão do individualismo é reescrever uma história de vida que a maioria construiu
dentro do contexto escolar autoritário, tanto em relação ao convívio como em relação ao
conceito de aprendizagem.
Dessa forma, todos os que interagirem dentro do JI 305 Sul são sujeitos de uma
construção coletiva e conclamados a atuarem no organismo escolar.
3.5 INFRAESTRUTURA ESCOLAR
Promover a educação requer a garantia de um ambiente com condições para que
a aprendizagem possa ocorrer. É importante proporcionar um ambiente físico, aqui
denominado infraestrutura escolar, que estimule e viabilize o aprendizado, além de
favorecer as interações humanas. Uma infraestrutura adequada é fundamental para que
uma unidade escolar tenha condições de oferecer uma educação de melhor qualidade.
É de muita importância entender esses fatores para o desenvolvimento de políticas
públicas efetivas no campo da educação.
Conhecer melhor o impacto das condições materiais das unidades escolares nos
resultados educacionais serve até para incluir a infraestrutura escolar como fator
importante que explica os baixos resultados educacionais.
A infraestrutura do JI 305 Sul é um dos aspectos que a equipe gestora e toda
comunidade escolar tem voltado sua atenção. Trata-se de uma unidade escolar com
20
instalações antigas e alguns dos seus sistemas – elétrico, hidráulico e estrutural –
permanecem originais desde o ato de sua inauguração.
Segue abaixo quadro com variáveis e avaliação das condições de uso de algumas
instalações, que serve para a montagem de dados que podem ser utilizados para a
análise e futura reestruturação.
Instalação Condição de uso Motivos
Instalações Elétricas Inadequado Antigas, expostas, originais
desde a inauguração da
unidade escolar.
Instalação Hidráulica Inadequado Original desde a
inauguração da unidade
escolar
Zeladoria e seus sanitários Inadequado Pouco higiênica, original
desde a inauguração
Salas de aula – espaço
físico
Satisfatório
Salas de aula – sanitários Inadequado Sem acessibilidade, apenas
1 banheiro para uso de
meninos e de meninas
Salas de aula – elétrica Inadequado Fio exposto, fiação antiga
Salas de aula – hidráulica Satisfatório
Salas de aula – esgoto Inadequado Original e antigo. Não
atende à demanda diária
de crianças.
Parquinho de areia inexistente Com a reforma do parque,
é preciso criar um outro
espaço para o parque de
areia.
Acessibilidade interna Inadequado Os banheiros das salas não
estão adaptados, nem os
demais banheiros da
unidade escolar. Quase
não há rampas
Pátio interno – piso Inadequado Escorregadio, original
Depósito de alimentos Inadequado Espaço improvisado, sem
ventilação, apertado.
Refeitório Inadequado Sem ventilação
Teto Inadequado Possui vazamento, calhas
mal instaladas, escoamento
da água sem vazão,
alagamento da unidade
escolar em época de
chuvas
Biblioteca Inadequado Não há
Armários das salas de aula Inadequado Muito velhos e antigos
Ventiladores das salas de
aula
Inadequado Por causa da parte elétrica,
queimam com frequência
Qualidade da água Adequada A APM realiza troca das
21
consumida pelos alunos velas periodicamente
Abastecimento de água Adequado
Esgoto sanitário Inadequado Não há vazão suficiente
Sala de diretoria Adequada
Sala de professor Adequada
Laboratório de informática Adequado
Sala de Recursos Adequada
Quadra de esportes
coberta/descoberta
Inadequada Piso irregular, descoberta
Cozinha Inadequada Pouco espaço
Depósito de material –
almoxarifado
Inadequado Inexistente
4 FUNÇÃO SOCIAL
A sociedade tem avançado em vários aspectos, e mais do que nunca é
imprescindível que a unidade escolar acompanhe essas evoluções, que ela esteja
conectada a essas transformações, favorecendo o acesso ao conhecimento.
Para isso, é importante refletir sobre o tipo de trabalho tem sido desenvolvido em
nossas unidades escolares e qual o efeito e resultados que tem se alcançado.
Nessa esteira, vale as perguntas: Qual é na verdade a função social da escola? A
escola está realmente cumprindo ou procurando cumprir sua função, como agente de
intervenção na sociedade?
A resposta a essas perguntas passa, necessariamente pelos objetivos que a escola
deseja alcançar, que devem ser claros e bem definidos, para que ela cumpra sua função
com sucesso.
Informar e formar precisa estar entre os objetivos explícitos da escola; desenvolver as
potencialidades físicas, cognitivas e afetivas dos alunos, e isso por meio da aprendizagem
dos conteúdos (conhecimentos, habilidades, procedimentos, atitudes e valores), fará com
que se tornem cidadãos participantes na sociedade em que vivem.
Sem dúvida, um dos grandes desafios da escola, hoje, é fazer do ambiente escolar
um meio que favoreça o aprendizado e o desenvolvimento integral do cidadão.
Nessa perspectiva, a escola deve oferecer situações que motivem o aluno, que
despertem nele o desejo em aprender.
Por outro lado, o aluno precisa ver sentido e razão para estudar, precisa significar os
conteúdos aprendido como um meio de prepará-lo para viver em sociedade. O aluno é
parte da escola, é sujeito que aprende, que constrói seu saber, que direciona seu projeto
22
de vida, assim sendo a escola lida com pessoas, valores, tradições, crenças, opções e
precisa estar preparada para enfrentar tudo isso.
Partindo do pressuposto de que a escola visa explicitamente à socialização do
sujeito é necessário que se adote uma prática docente lúdica, uma vez que ela precisa
estar em sintonia com o mundo. É preciso que ela se utilize dos benefícios da tecnologia e
da mídia para oferecer informatização e dinamismo.
Nessa perspectiva, o Jardim exerce a sua função social garantindo à comunidade
escolar as condições necessárias para uma aprendizagem significativa, buscando atender
a criança em suas demandas individuais para favorece seu desenvolvimento integral a fim
de prepara-la para o exercício pleno da cidadania.
4.1 MISSÃO, VISÃO E VALORES
Missão é o propósito, é o motivo da existência de uma Organização. Trata-se de um
propósito genérico, mas duradouro, que pretende vigorar por bastante tempo, ainda que
possa ser mudado com o passar dos anos.
Definir a missão e outros elementos da Identidade da unidade escolar é importante
especialmente porque ela possui diversos segmentos e partes interessadas que precisam
conhecer e estar alinhados com sua, para saberem o que dela podem esperar.
A Missão deve ser curta, inspiradora e dar uma clara noção dos procedimentos e
comportamentos esperados.
Já a Visão corresponde à imagem projetada no futuro, ou seja: uma proposta do
que a empresa deseja ser a médio e longo prazo e, ainda, de como ela espera ser vista
por todos.
Em suma, a visão pode ser percebida como a direção desejada, o caminho que se
pretende percorrer, a situação em que a empresa deseja chegar em período definido de
tempo.
Por fim, os valores incidem nas convicções que fundamentam as escolhas por um
modo de conduta tanto de um indivíduo quanto em uma organização. Assim sendo, os
valores podem ser definidos como princípios que guiam a vida da organização, tendo um
papel tanto de atender seus objetivos quanto de atender às necessidades de todos a sua
volta.
Segue abaixo a missão, a visão e os valores sobre os quais o JI 305 Sul tem baseado
suas práticas pedagógicas e administrativas.
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MISSÃO
Oferecer Educação Infantil
pública de qualidade
estruturada no cuidar,
educar, interagir, e brincar
para desenvolver as
potencialidades da criança
respeitando suas
individualidades.
VISÃO
Ser referência em Educação
Infantil Pública no Distrito
Federal.
VALORES
Integridade
Comprometimento
Responsabilidade
Valorização Humana
Superação de Resultados
Melhoria contínua
Sustentabilidade
Respeito
Ética
Cordialidade
Solidariedade
Profissionalismo
Transparência
5 PRINCÍPIOS ORIENTADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Os princípios organizacionais devem ser compreendidos como a representação do
modo de pensar da instituição e diretrizes de atuação que norteiam os comportamentos,
procedimentos e tomadas de decisões.
A partir dos princípios as escolhas são realizadas, o modelo de gestão desenhado e
os processos definidos, ou seja, estes princípios formam um conjunto de aspectos
relevantes que em um plano maior pode e deve orientar a organização.
É importante ressaltar que estes princípios não são impostos ou projetados fora da
organização. Ao contrário, são criados e recriados pelos seres humanos de dentro da
organização à medida que as conversas e interações ocorrem e se descobrem o que
conversa o bem-estar em cada situação, sempre mantendo a coerência indivíduo e
meio.
Os princípios servem como processo organizador de uma complexidade de
interações humanas, servem também para promover uma integração de todas as partes
com o núcleo central e o contexto no qual está inserida.
24
Eles contêm nossos acordos e explicitam nossos critérios de validação, ou seja, a
partir de onde refletimos e observamos a realidade.
Todos se guiam pelos princípios, mas a forma de aplicar será descoberta por cada
indivíduo e organização.
Com isto, podemos afirmar que os princípios irão orientar o desenho e/ou escolha do
modelo de gestão da escola de acordo com sua coerência.
Sabe-se que os princípios da aprendizagem significativa se manifestam a partir da
natural potencialidade de aprender do ser humano.
De acordo com a ação pedagógica, são estabelecidas relações cotidianas,
pressupostos básicos e medidas didáticas que facilitem os princípios para a aprendizagem
coletiva e que favoreçam a relação da criança com seus pares, consigo mesma e com o
mundo.
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI) define que o
trabalho educativo na educação infantil assenta-se sobre os princípios éticos, políticos e
estéticos (BRASIL, 1999):
➢ Princípios Éticos: referem-se à valorização da autonomia, da responsabilidade, da
solidariedade e do respeito - ao bem comum, ao meio ambiente e às diferenças
culturais. O trabalho visa assegurar às crianças manifestar seus interesses, desejos e
curiosidades, a valorização de suas produções, o apoio à conquista da autonomia
na escolha de brincadeiras e atividades;
➢ Princípios Políticos: referem-se à garantia dos direitos de cidadania, o exercício da
criticidade e do respeito à democracia. O trabalho pedagógico visa incentivar a
formação participativa e crítica, permitindo que a criança expresse sentimentos,
ideias e questionamentos. A escola deve proporcionar experiências e oportunidades
par o alcance de aquisições afetivas e cognitivas do aluno, ampliando as
possibilidades de cuidar e ser cuidado, de se comunicar e criar.
➢ Princípios Estéticos: referem-se à valorização da sensibilidade, da criatividade, da
ludicidade e da pluralidade de manifestações artísticas e culturais, oportunizando o
desenvolvimento da imaginação, de habilidades criativas, da curiosidade e da
capacidade de expressão nas múltiplas linguagens a partir de estímulos sensoriais,
pela leitura e releitura, criação e recriação, apropriando-se de muitos saberes.
É nessa perspectiva que o Jardim de Infância 305 Sul se insere com o intuito de
proporcionar a melhor vivência pelas crianças de tempo e espaço presentes em suas
25
vidas, muito além da simples preparação para o ingresso nas demais etapas da Educação
Básica.
5.1 GESTÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA
A Lei nº 4.751 de 07/02/2012, que trata do Sistema de Ensino e da Gestão
Democrática da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, garante a centralidade da
escola no sistema e seu caráter público, conforme os princípios da Gestão Democrática.
Assim, a gestão administrativa e pedagógica do Jardim será exercida pela equipe
gestora da unidade escolar e pelos seus órgãos de apoio, tais como: Conselho Escolar e
Associação de Pais e Mestres.
O Conselho Escolar é um órgão de natureza consultiva, fiscalizadora, mobilizadora,
deliberativa e representativa da comunidade escolar, regulamentado pela mesma Lei
que estabelece o Sistema de Ensino do DF e a Gestão Democrática (Lei nº 4.751 de
07/02/2012).
Ressalta-se que, nos termos dessa lei os membros do Conselho Escolar serão eleitos
por todos os membros da comunidade escolar habilitados, em voto direto, secreto e
facultativo, em pleito único, juntamente com os membros da Equipe Gestora.
Compete ao Conselho Escolar, além de outras atribuições definidas pelo Conselho
de Educação do Distrito Federal - CEDF:
● Elaborar o seu Regimento Interno;
● Analisar, modificar e aprovar o Plano Administrativo Anual elaborado pela equipe
gestora da unidade escolar sobre a programação e a aplicação dos recursos
necessários à sua manutenção e à sua conservação;
● Garantir mecanismos de participação efetiva e democrática da comunidade
escolar na elaboração do Projeto Político Pedagógico - PPP da unidade escolar;
● Divulgar, periódica e sistematicamente, informações referentes ao uso dos recursos
financeiros, à qualidade dos serviços prestados e aos resultados obtidos;
● Atuar como instância recursal das decisões do Conselho de Classe, nos recursos
interpostos por estudantes, famílias e/ou representantes legalmente constituídos e
por profissionais da educação;
● Estabelecer normas de funcionamento da Assembleia Geral e convocá-la nos
termos deste Regimento;
● Participar da elaboração de proposta de Calendário Escolar, a ser encaminhada ao
nível central da SEEDF, observada a legislação vigente;
26
● Fiscalizar a gestão da unidade escolar;
● Participar, periodicamente, da avaliação da unidade escolar nos aspectos técnico,
administrativo e pedagógico, considerando, inclusive os indicadores escolares de
rendimento;
● Analisar e avaliar projetos elaborados ou em execução por quaisquer dos
segmentos que compõem a comunidade escolar;
● Intermediar conflitos de natureza administrativa ou pedagógica, esgotadas as
possibilidades de solução pela equipe gestora e pelo Serviço de Orientação
Educacional;
● Propor ações na perspectiva educacional inclusiva, no âmbito de todas as etapas e
modalidades da Educação Básica;
● Debater indicadores escolares de rendimento, evasão e repetência e propor
estratégias que assegurem aprendizagem significativa para todos os estudantes.
O Diretor da unidade escolar integrará o Conselho Escolar como membro nato. Nas
ausências e impedimentos no Conselho Escolar, o Diretor será substituído, com as mesmas
prerrogativas, pelo Vice-Diretor ou, não sendo possível, por outro membro indicado pela
equipe gestora,
A Unidade Executora é uma pessoa jurídica de direto privado, sem fins lucrativos,
criada com o objetivo específico de apoiar a unidade escolar em sua gestão
pedagógica, administrativa e financeira, por meio de sua Associação de Pais e Mestres
(APM).
É regulamentada pela lei civil e possui características próprias do direito privado. É
composta por representantes do segmento dos pais, professores e funcionários.
São finalidades das unidades executoras, dentre outras:
● Interagir com a unidade escolar na busca de maior eficiência e eficácia dos
processos pedagógico, administrativo e financeiro;
● Promover a participação de pais, professores e estudantes nas atividades da
unidade escolar, garantindo a acessibilidade, quando necessário;
● Gerir recursos financeiros oriundos do poder público ou da comunidade escolar, de
forma a garantir a transparência e o controle social, conforme o caso;
● Promover a integração entre a comunidade, o poder público, a unidade escolar e a
família, buscando o desempenho mais eficiente dos processos pedagógico,
administrativo e financeiro;
27
● Estabelecer parcerias com órgãos não governamentais e entidades civis, visando
enriquecer a ação educativa da unidade escolar;
● Promover ações de natureza educativa, cultural, comunitária, artística, assistencial,
recreativa, desportiva, científica e outra
Vale ressaltar que a Unidade Executora da APM realiza a gestão financeira e
administrativa dos recursos oriundos do Programa de Descentralização Administrativa e
Financeira – PDAF (recursos do Governo Local), do Programa Dinheiro Direto na Escola –
PDDE (recursos do Governo Federal) e das contribuições e doações oriundas de outras
fontes.
A Equipe da Direção é composta pelo Diretor, Vice-diretor e Chefe de Secretaria,
que são os responsáveis pelo cotidiano da unidade escolar, tanto em seus aspectos
pedagógicos, quanto administrativos e financeiros.
A equipe de Direção ou Equipe Gestora, deve propiciar as condições necessárias
para o funcionamento da unidade escolar como um todo, para o desenvolvimento
pessoal e profissional dos servidores e funcionários.
A coordenação pedagógica da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal é
normatizada pela Portaria nº Portaria nº 27, de 18 de fevereiro de 2016, artigo24, a qual
prescreve que coordenação pedagógica local abrigar-se-á no Projeto Político
Pedagógico da unidade escolar, no que se refere às atividades individuais e coletivas,
bem como às atividades internas e externas.
O espaço da coordenação caracteriza-se como um espaço conquistado para
debate, discussão, avaliação e planejamento das práticas pedagógicas.
No JI 305 Sul este espaço –tempo acontece no contra turno, às terças, quartas e
quintas-feiras e tem sido utilizado para promover reflexões, traçar objetivos e metas da
instituição, articular a proposta pedagógica, realizar estudos e preparar material que
subsidiarão a prática em sala de aula.
Essa experiência tem favorecido a troca de experiências prazerosas entre o educar,
o aprender e o planejar o que acaba por favorecer o clima tornando-o propício à criação
de um ambiente onde as relações interpessoais tornam-se maduras e saudáveis.
É de responsabilidade dos Gestores da unidade escolar, bem como do Coordenador
Pedagógico Local, o planejamento e execução da coordenação pedagógica coletiva
na unidade escolar, sob supervisão da Unidade Regional de Educação Básica.
Nessa perspectiva, o coordenador deverá exercer seu papel com muito empenho e
dinamismo, possibilitando uma maior interação entre os professores no planejamento e
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execução das atividades pedagógicas, bem como assumir o papel de facilitador e
promotor de uma boa relação entre os professores e a direção.
Os requisitos necessários para exercer as atividades de Coordenador Local são: o
professor deverá ser efetivo, Integrante da Carreira Magistério Público do DF, ser eleito
pelos professores da unidade escolar, ter, no mínimo, três anos de efetivo exercício em
regência de classe, atender ao Projeto Político Pedagógico da unidade escolar, ter
habilitação compatível com a modalidade da Educação Básica atendida na unidade
escolar.
Conforme o Regimento Interno da Rede Pública de Ensino, as atribuições do
coordenador são:
● Elaborar, anualmente, Plano de Ação das atividades de Coordenação Pedagógica
na unidade escolar;
● Participar da elaboração, da implementação, do acompanhamento e da
avaliação do Projeto Político Pedagógico - PPP da unidade escolar;
● Orientar e coordenar a participação docente nas fases de elaboração, de
execução, de implementação e de avaliação da Organização Curricular;
● Articular ações pedagógicas entre os diversos segmentos da unidade escolar e a
Coordenação Regional de Ensino, assegurando o fluxo de informações e o exercício
da gestão democrática;
● Divulgar e incentivar a participação dos professores em todas as ações pedagógicas
promovidas pela SEEDF;
● Estimular, orientar e acompanhar o trabalho docente na implementação do
Currículo da Educação Básica e das Orientações Pedagógicas da SEEDF, por meio
de pesquisas, de estudos individuais e em equipe, e de oficinas pedagógicas locais,
assegurando a Coordenação Pedagógica como espaço de formação continuada;
● Divulgar, estimular e apoiar o uso de recursos tecnológicos no âmbito da unidade
escolar;
● Colaborar com os processos de avaliação institucional, articulando os três níveis de
avaliação, com vistas à melhoria do processo de ensino e aprendizagem e
recuperação dos rendimentos/ desempenho escolar.
29
6 OBJETIVOS
6.1 OBJETIVO GERAL
➢ Oferecer Educação Infantil pública gratuita e de qualidade, por meio de uma
gestão participativa e democrática ,... (Currículo em Movimento, 2014).
6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
➢ Promover o desenvolvimento integral da criança, abrangendo os aspectos
físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família,
com ênfase na preparação para a vida através do domínio de
competências e habilidades que facilitem a inserção social da criança.
➢ Promover integração entre escola e família e melhorar a comunicação;
➢ Estimular a participação dos pais no desenvolvimento dos projetos
pedagógicos;
➢ Oportunizar condições de acesso aos profissionais de educação aos cursos
oferecidos e de interesse da instituição;
➢ Oferecer cursos, palestras, seminários e momentos de reflexões no
estabelecimento de ensino;
➢ Garantir a aprendizagem da criança por meio de uma prática pedagógica
comprometida com o brincar, cuidar e o interagir;
➢ Promover o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de
experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação
ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da
criança;
➢ Favorecer a imersão das crianças nas diferentes linguagens e formas de
expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical;
➢ Possibilitar experiências de narrativas, de apreciação e interação com a
linguagem oral e escrita;
➢ Recriar relações quantitativas, medidas, formas, e orientações de espaços
temporais em contextos significativos para as crianças;
➢ Ampliar a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais
e coletivas;
30
➢ Possibilitar situações de aprendizagens mediadas para a elaboração da
autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização,
saúde e bem-estar;
➢ Possibilitar vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais,
que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e
reconhecimento da diversidade;
➢ Incentivar a curiosidade, a exploração o encantamento, o questionamento, a
indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e
social, ao tempo e a natureza;
➢ Promover o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas
manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia,
dança, teatro entre outras manifestações culturais e tradicionais;
➢ Promover a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da
biodiversidade e da sustentabilidade da vida na terra, assim como o não
desperdício dos recursos naturais;
➢ Promover práticas nas quais haja utilização de diversos recursos tecnológicos
e midiáticos;
➢ Coordenar as ações pedagógicas com vistas a atender aos eixos do
currículo, quais sejam: movimento, artes visuais, matemático, linguagem oral e
escrita
➢ Aproveitar, de forma satisfatória, o tempo de coordenação como um espaço
conquistado para elaborar e refletir sobre as atividades que serão propostas;
➢ Estimular o desenvolvimento da criança nos aspectos físicos, psicológico,
social, afetivo, ético, cognitivo, espiritual complementando a ação da família
numa perspectiva de educação para a cidadania;
➢ Desenvolver os projetos específicos da unidade escolar com consistência e
regularidade: cozinha mágica, biblioteca, pasta literária, roda de poesia;
➢ Cumprir com regularidade a coordenação pedagógica;
➢ Encaminhar e acompanhar as crianças com dificuldade de aprendizagem e
comportamento para a Equipe de Atendimento Psicopedagógico;
➢ Promover um ambiente limpo, seguro e agradável, diariamente;
➢ Adaptar o mobiliário e as instalações físicas para se adequarem à estatura
das crianças e proporcionar atividades que desenvolvam sua autonomia;
31
➢ Desenvolver em sala de aula as atividades pedagógicas propostas e
planejadas na coordenação;
➢ Estabelecer e firmar parcerias com pessoas de direito público ou privado
com vistas a patrocinar alguns projetos da unidade escolar;
➢ Tratar com isonomia e cortesia os alunos e à comunidade;
➢ Buscar a excelência no atendimento ao público;
➢ Promover avaliações deste plano, bem como de todo o trabalho, sempre
que necessário.
A avaliação dos objetivos específicos e os resultados constarão do plano de ação anexo.
7 CONCEPÇÕES TEÓRICAS QUE FUNDAMENTAM AS PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS
O Jardim de Infância 305 Sul tem como linha norteadora para o desenvolvimento de
seu trabalho, as diretrizes emanadas da Constituição, LDB, Currículo em Movimento, Lei de
Gestão Democrática do Sistema de Ensino Público (Lei nº 4.751/2012) e normas legais
vigentes.
A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEDF) reconhece que a
educação é determinada pela sociedade de forma relativa, pois a educação pode
interferir na sociedade, contribuindo para a sua transformação.
Nesse contexto, a concretização do Currículo em Movimento, como elemento
estruturante das relações sociais que ocorrem na unidade escolar, acontecerá articulada
ao Projeto Político Pedagógico da unidade escolar, instrumento que define caminhos na
busca pela qualidade da educação pública do DF.
Conforme a OP que orientam a elaboração do Projeto Político Pedagógico da
instituição se revela como um documento que define a vontade da unidade escolar e de
seus segmentos para determinado período de tempo. Esse documento encontra suas
bases no Currículo em Movimento da Educação Básica e nas Orientações Pedagógicas
para os PPP, que articular as dimensões humanas com as práticas pedagógicas em busca
de uma escola justa, democrática e de qualidade.
Para isso, privilegia eixos que não devem ser trabalhados de forma fragmentadas e
descontextualizadas, mas transversal, articulando conhecimentos de diferentes áreas.
32
7.1 EIXOS TRANSVERSAIS
Os eixos transversais favorecem uma organização curricular mais integrada, focando
temas ou conteúdos atuais e relevantes socialmente.
A transversalidade torna o aprendizado mais reflexivo e menos normativo e
prescritivo, possibilitando o acesso da criança aos diferentes referenciais de leitura do
mundo, com vivências diversificadas, e construção de saberes específicos de cada fase
da Educação Básica.
Com isso, os conteúdos passam a ser organizados em torno de uma de uma
determinada ideia ou eixo que indicam referenciais para o trabalho pedagógico a ser
desenvolvido de forma interdisciplinar, integrada e contextualizada, de forma que os
estudantes percebam as múltiplas relações que todos os fenômenos acomodam e
exercem entre si.
O Currículo em Movimento da Educação Básica elege como eixos transversais:
Educação para a Diversidade, para a Sustentabilidade, Educação para e em Direitos
Humanos e Educação para a Cidadania.
Assim, a proposta pedagógica do JI 305 Sul privilegia, os eixos transversais propostos
pelo Currículo em Movimento.
7.1.1 Educação para a diversidade
A diversidade pode ser entendida como a percepção evidente da variedade
humana, social, física e ambiental presente na sociedade.
Nessa concepção, apresenta-se como um conjunto multifacetado e complexo de
significações que está relacionada à diferença de padrões, saberes e culturas
hierarquizadas e à desigualdade econômica.
A educação para a Diversidade visa o resgate dos direitos humanos, a defesa do
pluralismo, a promoção de igualdade de oportunidades, a valorização das minorias, a
preservação do meio ambiente e do patrimônio cultural.
Sendo assim, a unidade escolar deve buscar a reflexão sobre a exclusão do seu
ambiente de atitudes e pensamentos contra essa diversidade. Pelo contrário, deve
valorizar a diversidade existente na comunidade em que está inserida, dando ênfase aos
diferentes grupos que constituem sua história social, política, cultural e econômica.
33
7.1.2 Educação para a sustentabilidade
A história humana é marcada pela relação entre os seres humanos e o meio
ambiente. Com a preocupação sobre a escassez dos recursos naturais, surgiu o conceito
de desenvolvimento sustentável, que conduz ao raciocínio de um desenvolvimento que
uma a sociedade, o meio ambiente e a economia de uma forma equilibrada.
O eixo transversal Educação para a Sustentabilidade sugere um fazer pedagógico
que busque a construção de cidadãos comprometidos com o ato de cuidar da vida, em
todas as fases e tipos, pensando no hoje e nas próximas gerações.
O eixo perpassa o entendimento crítico, individual e coletivo de viver em rede e de
pensar, refletir e agir acerca da produção e consumo consciente, qualidade de vida,
alimentação saudável, economia solidária, cidadania planetária, ética global,
valorização da diversidade entre outros.
7.1.3 Educação para direitos humanos e educação para a cidadania
O termo cidadania e direitos humanos são termas utilizados, muitas vezes, para
expressar uma mesma realidade.
A cidadania é uma ideia fundamentada em uma ordem jurídico-política, ou seja, o
cidadão é membro de um determinado estado e seus direitos ficam vinculados a decisões
políticas.
Nesse contexto, destaca-se o desdobramento da cidadania em três tipos de direito:
os civis (ligados à vida, à liberdade, à propriedade e à igualdade diante das leis), os
políticos (referentes à participação do cidadão no governo e nas ações da sociedade
civil, como o direito de votar e ser votado) e os sociais (ligados à riqueza coletiva, como o
direito à educação, ao trabalho, à saúde e outros benefícios).
Os direitos humanos são tidos como o resultado da luta pelo reconhecimento,
realização e universalização da dignidade humana.
Os direitos humanos, são considerados universais e naturais, mas também, são
históricos, pois sofrem alterações, mudanças com o desenvolvimento da sociedade.
A educação em direitos humanos está definida como um processo sistemático e
multidimensional que orienta a formação do sujeito de direitos, promovendo a afirmação
de valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos direitos humanos na
sociedade, o respeito e a valorização da diversidade, para os conceitos de
34
sustentabilidade e de formação da cidadania ativa, desenvolvendo a sensibilidade ética
nas relações interpessoais e com todas as formas de vida.
7.2 AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS
A avaliação é contínua e processual. É um elemento indissociável do processo
educativo, que possibilita ao professor definir critérios para planejar as atividades e criar
novas situações que gerem avanços na aprendizagem. Tem como função acompanhar,
orientar, regular e redirecionar todo o trabalho.
Estudos contemporâneos remetem à ideia de que a avaliação é um processo
interativo de ação e reflexão, entre educadores e educando, portanto, deve ser
entendida como uma ferramenta a serviço da aprendizagem, cujo objetivo é a melhoria
das práticas educativas e sua constante qualificação, possibilitando identificar problemas,
encontrar soluções e corrigi-las.
O processo avaliativo deve fazer um caminho de mão dupla: ao mesmo tempo que
observa, registra e identifica, também aponta orientações para uma retomada de
caminho, de planejamento, de objetivos e/ou conteúdo. Enfim, ele contribui para
reflexões significativas sobre as condições de aprendizagem e sobro todo o processo
didático pedagógico.
Avaliar requer reflexão de quem avalia e de quem é avaliado, mas, com certeza, o
peso recai muito mais em quem avalia, principalmente em se tratando de crianças
pequenas. Para isso, o professor tem de se despir de preconceitos e aprofundar os seus
olhos sobre o conhecimento significativo do desenvolvimento dessas crianças, sob pena
de prejudicar, para sempre, sua vida escolar, com avaliações severas,
descontextualizadas, pejorativas ou pouco precisas.
A LDB, em seu Art. 31, no tocante à Educação Infantil, estabelece que a avaliação
far-se-á mediante o acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo
de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental.
Por meio de observações significativas e do registro diário, o professor documenta,
contextualiza os processos de aprendizagem das crianças, a qualidade das interações
estabelecidas com seus pares, os funcionários, os professores e as demais pessoas
presentes no âmbito escolar, obtendo informações importantes sobre as experiências
vivenciadas pelas crianças, fornecendo ao educador uma visão integral e, ao mesmo
tempo, apontam particularidades das crianças envolvidas no processo educativo.
35
É importante que a cada dia seja feito pelo menos um registro, pois isso possibilita ao
professor um retrato dos passos percorridos na construção das aprendizagens pela
criança. Essa forma de registrar diariamente a caminhada da criança tem o objetivo de
mostrar a importância de cada aula, de cada passo como uma situação de
aprendizagem.
Para formalizar essas observações, o Jardim preocupa-se em organizar, por meio de
um portfólio, os trabalhos das crianças. Nele, observa-se o progresso contínuo da criança
em relação à aprendizagem. É um meio de expressar, de forma visual e concreta os
avanços conquistados pela criança, onde o parâmetro de comparação é ela mesma.
Não há sentido de coletar trabalhos somente para mostrar aos pais como
instrumento burocrático. Ele precisa constituir-se em um conjunto de dados que expressem
avanços, mudanças conceituais, novos jeitos de pensar e de fazer, alusivos à progressão
do estudante.
Além disso, são realizados outros dois instrumentos de suporte para a formalização
das avaliações e observações diárias: o Conselho de Classe e o Relatório Descritivo e
Individual do Aluno (RDIA). O primeiro consiste em uma reunião semestral com os
professores e equipe da direção para apontar aquelas observações mais marcantes e
que necessitam de encaminhamentos específicos. O segundo consiste em um documento
da SEDF com edição semestral que aponta as conquistas das crianças com ênfase em
suas possibilidades e, o que ainda não fora apresentado pela criança, é acompanhado
de intervenções feitas pelo professor para alcançar aqueles objetivos.
A proposta avaliativa na dimensão da Educação Especial propõe que a avaliação
de estudantes com necessidades educacionais especiais aconteça durante o processo,
de forma contínua e com intuito formativo. Deve contar com subsídios de uma variedade
de metodologias, situações e instrumentos, como o Portage e o Plano Pedagógico
Individual (PPI).
Dessa avaliação, deverá participar o maior número de pessoas que interagem com
a criança, no interior da unidade escolar e fora dela. Ou seja, o processo avaliativo
perpassa o contexto da sala de aula, organização e metodologia utilizada pelo professor,
proposta pedagógica e atuação do serviço de apoio. Engloba a participação efetiva da
família.
Por fim, é necessário que aconteça uma leitura positiva do professor em relação às
possibilidades apresentadas pela criança.
36
Assim, durante o processo de aprendizagem, vão sendo catalogados os trabalhos da
criança num portfólio. Seus avanços vão sendo registradas, em forma de relatório, a fim
de formar material suficiente que comprove a progressão da criança para cada objetivo
proposto. Ao final de cada semestre letivo, é realizada reunião de pais, especificamente
para estabelecer um diálogo reflexivo entre a família e a unidade escolar do desempenho
da criança durante determinado período.
Vale destacar que são muitas as alternativas possíveis para acompanhar a
progressão da criança relacionando-a em diferentes aspectos de sua realidade física e
social, resgatando as raízes culturais de seu meio e de outros.
Fica o desafio e o comprometimento de construir-se conhecimentos que
efetivamente ajudem as crianças da Educação Infantil a avançarem um pouco mais em
relação ao ponto em que se encontram, ou seja, utilizar a Educação Infantil para
promovê-los e não para classificá-los. Nesse percurso, o Currículo é o nosso ponto de
partida e de chegada.
8 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA
A Educação infantil tem como objetivo desenvolver a criança em seus aspectos
físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade. Deve cumprir duas funções: cuidar e educar.
Durante o seu desenvolvimento, a criança passa por diferentes etapas, diferentes
formas de pensar e agir, que caracterizam suas relações com o mundo físico e social. É um
ser humano que interage ativamente no mundo em que vive, com identidade própria e
que precisa ser visto como ser em desenvolvimento e não um “vir a ser”, em preparação
para saberes futuros. Por isso, a unidade escolar oferece aprendizagens significativas onde
somam-se habilidades e competências aqui compreendidas como atributos intelectuais e
cognitivos aprendidos a partir da ação educativa e disponíveis para o agir eficiente em
qualquer situação de vida de cada ser humano.
É preciso favorecer as relações significativas da criança com os seus pares e consigo
mesma, e medidas didáticas, facilitadoras para a aprendizagem coletiva.
Quando chega à unidade escolar, a criança possui saberes culturais ricos, os quais
devem ser utilizados na aquisição de novos conhecimentos. A partir de estruturas já
construídas, ela assimila e interage.
37
A LDB considera a Educação Infantil como a primeira etapa da Educação Básica,
abrangendo desde o nascimento até a idade em que a criança ingressa no Ensino
Fundamental.
Para o desenvolvimento dessa estrutura, a Educação Infantil encontra-se no 1º Ciclo
de Aprendizagem, no entanto, a enturmação dos alunos baseia-se na seriação, propondo
uma organização curricular a partir de faixas etárias, sendo:
➢ Creche: 0 a 2 anos (Berçário I, Berçário II e Maternal I);
3 anos (Maternal I).
➢ Pré-escola: 4 a 5 anos (1º e 2º Períodos).
É importante ressaltar que a educação obrigatória e gratuita deve atender crianças
a partir de 4 anos, resultando na obrigatoriedade das famílias matricularem as crianças na
Pré-escola, segundo a Lei Federal nº 12.796/2013 que altera a LDB 9.394/1996.
Uma criança terá mais oportunidade de se desenvolver integralmente em instituições
educacionais que assumam suas responsabilidades na construção de uma sociedade
livre, justa, solidária, igualitária e que preserve o meio ambiente, que respeite a diversidade
humana e que se edifique sob as ideias universais da igualdade, cidadania, democracia e
justiça.
Diante desse contexto, para mediar as aprendizagens promotoras do
desenvolvimento infantil, é preciso tencionar uma ação educativa, devidamente
planejada, efetiva e avaliada.
8.1 ESPAÇOS E AMBIENTES
Os ambientes físicos da instituição de Educação Infantil devem refletir uma
concepção de educação e cuidado. Deve, sobretudo, respeitar as necessidades de
desenvolvimento da criança, em todos seus aspectos: físico, afetivo, cognitivo, criativo.
Para isso, os espaços internos precisam estar constantemente limpos, bem iluminados
e arejados, com visão ampla do exterior, além de oferecer segurança e ser
aconchegantes. Deve ainda ter seus espaços externos bem cuidados, possuir áreas para
brincadeiras e jogos onde as crianças possam correr, pular, jogar bola, entre outras
atividades livres.
O mobiliário deve ser planejado para o tamanho das crianças. Para isso, é ação do
adulto refletir sobre a altura da visão das crianças, sobre sua capacidade de alcançar e
usar os diversos materiais, arrumando os espaços de forma a incentivar a autonomia
infantil.
38
Um ambiente que respeita essas peculiaridades revela a importância conferida às
múltiplas necessidades das crianças e dos adultos que com elas trabalham.
Como listado no quadro do item de Recursos Físicos (2.2) deste PPP (p. 11) , nossa
escola possui vários espaços que refletem nossa concepção de educação, ou seja,
espaços que propiciem à criança se desenvolver e exercitar seu lado criador e criativo.
Porém é importante ressaltar que muitos desses espaços encontram-se inadequados
para atender à criança pequena e necessitam de manutenções e/ou reformas. Estes
espaços estão listados no item Diagnóstico da Realidade Escolar quando trata da
infraestrutura escolar no quadro das páginas 20 e 21.
8.2 MATERIAIS E ATIVIDADES
A instituição de educação infantil deve estar organizada de forma a favorecer e
valorizar a autonomia do aluno. Para isso, os ambientes e os materiais devem estar
dispostos de forma que as crianças possam fazer escolhas desenvolvendo atividades
individualmente, em pequenos grupos ou em um grupo maior.
Os professores devem atuar de maneira a incentivar a busca da autonomia, sem
deixar de estar atentas para interagir e apoiar as crianças nesse processo.
Devem-se planejar atividades variadas disponibilizando os espaços e os materiais
necessários, de forma a sugerir diferentes possibilidades de expressão, de brincadeiras, de
aprendizagens, de explorações, de conhecimentos, de interações.
Dessa forma, a observação e a escuta são importantes para sugerir novas atividades
a serem propostas, assim como ajustes no planejamento e troca de experiências na
equipe.
8.3 PERÍODO DE ADAPTAÇÃO
O ingresso da criança na unidade escolar nem sempre acontece com tranquilidade.
É comum algumas crianças se sentirem inseguras por ficar distantes dos pais por um longo
período de tempo. Por isso é necessário um período de adaptação.
Durante o período de adaptação é fundamental que haja uma parceria entre a
família e a unidade escolar, de modo que esse processo ocorra da melhor maneira
possível. A postura dos pais é muito importante nesse momento e pode ajudar ou
atrapalhar, dependendo das atitudes tomadas.
39
Uma adaptação compromissada com o acolhimento significa abrir-se ao
aconchego, ao bem-estar, ao conforto físico e emocional, ao amparo. O ato de educar
não se separa do ato de cuidar. Sendo assim, amplia-se o papel e a responsabilidade da
instituição educacional, neste momento. Por isso, a forma como cada unidade escolar
efetiva o período de adaptação revela a concepção de educação e de criança que
orientam suas práticas.
O planejamento das atividades para esses períodos é fundamental para evitar a
falta de atividades planejadas que favorecem o dinamismo e as interações.
Pensar como se dará a chegada das crianças (novas ou não) nos primeiros dias do
calendário escolar, pensar nos tempos, materiais e espaços, nos profissionais e suas
atribuições, nas famílias e suas inseguranças são aspectos importantes para assegurar a
qualidade da adaptação. Também é bom que as atividades não se distanciem do dia-a-
dia, evitando criar expectativas que não se cumprirão. Na semana Pedagógica os
professores planejam as atividades e estratégias que promovam o acolhimento e a
recepção das crianças neste período.
O período de adaptação no Jardim de Infância 305 Sul acontece nos primeiros
quinze dias do ano letivo, conforme orientação da Circular-SEI-GDF nº02/2018. O horário
de aula neste período é de:
Matutino: 7:30 – 10h
Vespertino: 13:30 – 16h
Os casos específicos serão analisados individualmente entre família e professor.
8.4 ACOLHIMENTO
O momento do acolhimento tem como objetivo promover uma interação entre as
crianças, por meio de um ambiente agradável e acolhedor, estabelecendo um clima de
confiança e troca.
Dá-se início ao dia letivo com uma música infantil que representa o sinal de entrada.
Na sequência, as crianças seguem para as salas, guardam as mochilas e voltam para o
pátio para a acolhida em si. Neste momento, a direção e os professores promovem
brincadeiras, reflexões, incentivam a oralidade e a expressão corporal e cantam músicas
infantis com vistas a estimular a criança, desde sua chegada na unidade escolar, a se
envolver nas atividades propostas dentro de um clima descontraído e lúdico.
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Ressalta-se que às segundas-feiras faz-se o hasteamento das Bandeiras do Brasil, do
Distrito Federal e do Jardim, às 8h da manhã e no final da tarde, faz-se a arreação.
8.5 ROTINA
É praticamente impossível a reflexão sobre a organização do tempo na Educação
infantil sem incluir a rotina pedagógica. Entretanto, é importante enfatizar que a rotina é
apenas um dos elementos que compõem o cotidiano.
Bem elaborada, a rotina é o caminho para evitar a atividade pela atividade, os
rituais repetitivos, a reprodução de regras, os fazeres automáticos.
Para tanto, é fundamental que a rotina seja dinâmica, flexível e surpreendente. É
uma forma de organizar o trabalho coletivo infantil diário e, concomitantemente, espelha
o Projeto Político-Pedagógico da Instituição.
Com o estabelecimento de objetivos claros e coerentes, a rotina promove
aprendizagens significativas, desenvolve a autonomia e a identidade, propicia o
movimento corporal, a estimulação dos sentidos, a sensação de segurança e confiança e
o suprimento das necessidades biológicas.
Geralmente a rotina do JI 305 Sul abrange: acolhimento, roda de conversas,
calendário, passeio nas circunvizinhanças da unidade escolar, hora do lanche, higiene,
atividades de mesa (pintura, desenho e outras), brincadeiras livres ou dirigidas, casinha,
parque de areia, volta a calma e narração de histórias.
Em dias e horários específicos, a rotina ainda inclui: hora cívica, piscina, informática,
psicomotricidade, musicalização, sala multiuso com cozinha experimental e vídeo,
biblioteca, educação financeira, dia do brinquedo, dia da fantasia, cuidados com a horta
e projetos específicos de cada ano.
8.5.1 Merenda
É fundamental que os profissionais orientem as crianças sobre a importância da
alimentação para o desenvolvimento. Por isso, há a necessidade de incentivar uma
alimentação saudável e adequada a faixa etária.
A merenda é fornecida aos alunos diariamente. O cardápio é variado e depende
dos gêneros enviados pela Secretaria de Educação. Quando necessário, o lanche é
enriquecido com recursos da APM.
41
A merendeira obedece ao cardápio e prepara os alimentos com carinho dentro das
perspectivas e hábitos de uma alimentares saudáveis. Ressalta-se que há adaptação do
cardápio para os alunos que, com comprovação médica, possuem intolerância ou
alergia a determinados tipos de alimentos.
Quanto aos alunos com necessidades especiais, há envolvimento de profissionais
específicos, além do professor, para atender às suas especificidades e demandas
alimentares.
8.6 DATAS COMEMORATIVAS
A exploração das datas comemorativas do calendário escolar é programada na
semana pedagógica do início do ano letivo com toda a equipe da instituição. Essas datas
geralmente representam a tradição cívica, religiosa e cultural do país.
A Constituição Federal institui um estado laico, mas permite que nas unidades
escolares as crianças conheçam a existência de religiões e crenças diferentes das
praticadas por seus familiares e, com isso, aprendam a respeitá-las.
Em contexto educacional público, necessário se faz respeitar as regras advindas
desse espaço, que não é eclesial, mas escolar público, laico e pluralista.
Desse modo, deve-se buscar desde os primeiros anos de vida, desenvolver atitudes
que viabilizem a existência de um mundo melhor formando crianças capazes,
competentes, ativas e que têm opiniões e escolhas abertas ao diálogo, ao respeito e a
convivência com as diferenças e com a diversidade.
Busca-se, com as datas comemorativas promover vivências, tornando as datas e as
festas culturais significativas e lúdicas para as crianças, que são centro do planejamento
curricular. Nesse contexto, a ênfase deve recair sobre a aprendizagem e o
desenvolvimento da criança.
Busca-se, também, a interação familiar e social, pois propicia o conhecimento de si e
do outro, através do respeito às semelhanças e diferenças que caracterizam cada
indivíduo; versa sobre como os valores religiosos contribuem para a formação das
comunidades; e trata de valores humanos tais como: respeito, convivência,
responsabilidade, autoestima e solidariedade.
No decorrer do ano letivo de 2018, a unidade escolar promoverá 3 (três) eventos
com toda a comunidade escolar: Festa Junina, Festa da Família e Cantata de Natal, além
da Festa de Despedida dos 2º períodos e Classes Especiais e Exposição de artes, chamada
“Pequenos grandes artistas”.
42
Esses momentos são fundamentais pois têm em si o condão de aproximar as famílias
da unidade escolar e vice-versa, criando laços importantes para a construção de uma
relação amigável, democrática e de qualidade.
Ao final de cada ano, acontece a solenidade de despedida das crianças de 2º
período e da Classe Especial, que tem por finalidade, entre outras, marcar a passagem da
Educação Infantil para o Ensino Fundamental.
O evento de despedida tem em si o intuito de celebrar com a criança sua história
acadêmica no Jardim de Infância.
O evento consiste em três momentos: uma tarde recreativa numa Casa de Festas,
um dia para a “Noite do Pijama” na unidade escolar, em seguida acontece a solenidade
de formatura em si com a presença da família.
8.7 EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Segundo o Seminário Internacional do Consórcio da Deficiência e do
Desenvolvimento (International Disability and Development Consortium - IDDC) realizado
em março de 1998 em Agra, na Índia, a Educação Inclusiva se configura na diversidade
inerente à espécie humana, buscando perceber e atender às necessidades educativas
especiais de todos os sujeitos-alunos, em salas de aulas comuns, em um sistema regular de
ensino, de forma a promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos
(Educação inclusiva, Wikipedia).
Sobre a educação inclusiva, ainda podemos dizer que um sistema educacional só
pode ser considerado inclusivo quando abrange a definição ampla deste conceito, nos
seguintes termos:
● reconhece que todas as crianças podem aprender;
● reconhece e respeita diferenças nas crianças: idade, sexo, etnia, língua,
deficiência/inabilidade, classe social, estado de saúde;
● permite que as estruturas, sistemas e metodologias de ensino atendam às
necessidades de todas as crianças.
Nesse sentido, percebe-se que a definição de Educação Inclusiva vai além do
atendimento destinado às crianças especiais. Considera-se então a diversidade cultural,
religiosa, de etnia de todos aqueles que são alvo da prática pedagógica. No entanto,
nesta seção, o foco será o atendimento referente à Educação Especial, já que nossa
instituição, por meio das linguagens, objetiva atender às crianças integralmente.
43
A Educação Especial, no enfoque da inclusão, possibilita aos alunos com
necessidades educacionais especiais desenvolver suas competências, ultrapassando os
limites de sua situação.
Incluir/integrar os alunos, desde a Educação Infantil, nas classes regulares e propiciar-
lhes suportes especiais para que vençam suas limitações tornam-se objetivos explícitos
dessa modalidade.
Todas as especificidades da Educação Especial, que sempre fizeram do Distrito
Federal um modelo nacional de trabalho exitoso, são enfocadas como instrumentos para
conseguir que cada aluno, em particular, procure se superar e desenvolver competências
que lhe possibilite autonomia em sua situação de vida diária e, também, em situação de
trabalho, favorecendo o resgate da dignidade de vida.
A instituição educacional é o espaço onde a diversidade e a inclusão tornam-se
reais, materializam-se a partir das relações que acontecem e são partilhadas entre todos
os seguimentos que compõem a comunidade escolar.
A LDB consolidou a Educação Especial como sendo uma modalidade da Educação
Básica. Nesse contexto, propõe a adequação curricular como uma resposta às demandas
apresentadas em virtude das dificuldades e da homogeneização da ação pedagógica e
da rigidez que pode caracterizar o currículo.
É importante destacar que o atendimento especializado não pode ser restrito às
salas de recursos; ele é abrangente em termos de estratégias pedagógicas, ações
políticas e diversidade de recursos acessíveis, didáticos e pedagógicos que, juntos,
possibilitam efetivação da proposta curricular para esse grupo de estudantes.
Especificamente no ano de 2016, a unidade escolar está funcionando com quatro
turmas inclusivas de Integração Inversa e duas Classes Especiais.
As crianças que estão incluídas nas classes regulares, frequentam atendimento
semanal na Sala de Recursos, no contra turno ao horário de aula. Elas recebem, ainda, o
apoio da Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem, que ajudam na adequação
curricular e no acompanhamento de seu desenvolvimento.
O trabalho pedagógico privilegia a adaptação do Currículo como o objetivo de
adequar as atividades pedagógicas de modo que atenda ao aluno especial nas suas
especificidades e individualidades, respeitando seu ritmo e tempo de aprendizagem.
Vale enfatizar que, segundo a Resolução CNE/CEB nº 2/2001, em seu artigo 8º, incisos
VIII e IX, as unidades escolares da rede regular de ensino devem prever e prover na
organização de suas classes comuns temporalidade flexível do ano letivo, para atender às
44
necessidades educacionais especiais de estudantes com deficiência mental ou com
graves deficiências múltiplas, de forma que possam concluir em tempo maior o currículo
previsto para a série/etapa escolar, principalmente nos anos finais do Ensino Fundamental,
conforme estabelecido por normas dos sistemas de ensino, procurando-se evitar grande
defasagem idade/série.
Assim, a unidade escolar prevê, por meio de sua Proposta Pedagógica, a
possibilidade de o aluno especial que se enquadrem nas características acima,
permaneçam no Jardim, a fim de que seja resguardado seu direito às adequações na
temporalidade referente à flexibilização do tempo previsto para a conclusão de
determinados conteúdos, objetivos ou unidades curriculares.
8.7.1 Classes Especiais
Segundo as Diretrizes Nacionais da Educação Especial na Educação Básica
(CNE/CEB, 2001), a lei brasileira de inclusão da pessoa com deficiência (2016) e a
Orientação Pedagógica da Educação Especial ( 2010), a classe especial é uma sala de
aula, em instituição educacional de ensino regular, em espaço físico e modulação
adequada, regida por professor especializado na educação de estudantes com
deficiência intelectual/mental ou transtorno global do desenvolvimento.
Destinam-se a atender, extraordinária e temporariamente, as necessidades dos
estudantes com deficiências e com TGD, quando as condições não puderem ser
atendidas adequadamente por propostas, programas ou espaços inclusivos da rede de
ensino.
A abertura de classe especial ocorrerá mediante solicitação da Diretoria Regional de
Ensino à Subsecretaria de Gestão Pedagógica e Inclusão Educacional. Entretanto, essa
solicitação somente poderá ser feita nos casos de estudantes com transtorno global do
desenvolvimento, deficiência auditiva e visual.
O encaminhamento de estudantes para classe especial decorrerá de indicação da
equipe pedagógica da instituição educacional, bem como dos profissionais de apoio
existentes na instituição. A quantidade de estudantes na classe especial deve atender à
modulação específica definida no documento Estratégia de Matrícula da rede pública de
ensino do Distrito Federal.
É importante considerar que, a partir do desenvolvimento apresentado pelo
estudante e das condições para o atendimento inclusivo, a equipe pedagógica deve
decidir conjuntamente, baseada em avaliação pedagógica, quanto ao retorno do
45
estudante à classe comum. A família deve acompanhar todo esse processo, dando sua
anuência quanto aos procedimentos adotados.
O JI 305 Sul possui aberta, desde 2017, duas Classes Especiais (CE) para estudantes
com Transtorno Global do Desenvolvimento, cada uma com dois alunos matriculados.
Vale ressaltar que, conforme o documento de Orientações Pedagógicas do Ensino
Especial (2010), um dos critérios de observação para composição dessas Classes foi a
proximidade de idade entre os estudantes.
Entre outros aspectos, recomenda-se observar alguns critérios para o
encaminhamento do estudante da classe comum para a classe especial:
• esgotar as possibilidades e as oportunidades indicadoras de inclusão escolar;
• avaliação da competência acadêmica/curricular e funcional do estudante;
• parecer clínico de psiquiatra, de neurologista e/ou de psicólogo;
• análise circunstanciada das condições contextuais familiares e escolares, com
participação da equipe pedagógica da instituição educacional e Equipe Especializada
de Apoio à Aprendizagem e com indicadores precisos que justifiquem esse
encaminhamento, que estejam fundamentados por estudo de caso.
Esses indicadores devem especificar as medidas pedagógicas procedimentais,
inclusive de adaptações curriculares, e de descrição dos comportamentos que justificam
o atendimento às necessidades identificadas no estudante, visando à superação das
dificuldades.
8.7.2 Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem
A Concepção de atuação das Equipes Especializadas de Apoio à Aprendizagem
(EEAA), no contexto da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, considera
de fundamental importância a identificação dos diversos aspectos do contexto que
podem interferir no processo de ensino e aprendizagem, distanciando-se da concepção
centrada exclusivamente no aluno como o portador de problemas, distúrbios ou
transtornos, como causa do fracasso escolar.
Nessa esteira, a EEAA realiza seus trabalhos de apoio junto ao Jardim e, preocupa-se,
não só com os alunos com necessidades especiais, mas também, com as demais crianças
do contexto escolar, procurando identificar aquelas que estão com dificuldades de
aprendizagens e comportamentais.
Sendo assim, a equipe busca interagir com a família, com professores, direção, sala
de recursos e com a própria criança a fim de identificar possíveis causas que interferem na
46
aprendizagem e no comportamento, sugerindo algumas providências e soluções, além
dos encaminhamentos.
8.7.3 Sala de Recursos
O atendimento educacional especializado realizado nas salas de recursos é definido
nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
(CNE/CEB, 2001) e no documento de Orientações Pedagógicas do Ensino Especial (2010)
como um serviço de natureza pedagógica, conduzido por professor especializado, que
suplementa(no caso de estudantes com altas habilidades/superdotação) e complementa
(para estudantes com deficiência e TGD) as orientações curriculares desenvolvidas em
classes comuns em todas as etapas e modalidades da Educação Básica.
As atividades realizadas na sala de recursos diferenciam-se das realizadas na sala de
aula comum, não sendo substitutivas à escolarização.
O professor especialista dispõe de recursos que, por vezes, não é possível serem
utilizados pelo professor regente, devido a várias questões como: quantidade de alunos
em sala, espaço físico, tempo etc.
A organização funcional das salas de recursos da Secretaria de Estado de Educação
do Distrito Federal obedece a dois modelos básicos: salas de recursos generalistas e
específicas.
Nas salas generalistas, são atendidos, individualmente ou em grupos, estudantes com
deficiência intelectual/mental, deficiência física, deficiência múltipla e transtorno global
do desenvolvimento.
Os tipos de salas de recursos específicas são três: sala de recursos para deficientes
auditivos, sala de recursos para deficientes visuais e para estudantes com altas
habilidades/superdotação.
O JI 305 Sul possui sala de recurso generalista, que é um espaço adequado para o
atendimento das crianças com necessidades especiais diagnosticadas com: deficiência
intelectual/mental, deficiência física, deficiência múltipla ou TEA.
No ambiente, encontram-se materiais didáticos adequados e diversificados para o
atendimento das crianças.
Vale enfatizar que a sala de recursos do Jardim atendia às crianças da própria
unidade escolar e também de outras unidades escolares da circunvizinhança. O
atendimento era realizado no contra turno do horário de aula da criança. Desde abril,
47
quando a professora que atuava na sala de recursos se aponsentou, a sala encontra-se
fechada aguardando outra professora para assumir os trabalhos.
Por fim, seguem algumas das principais atribuições do profissional que atua na sala
de recurso, neste estabelecimento de Ensino:
• atuar como docente nas atividades de complementação curricular específica;
• atuar de forma colaborativa com o professor da classe comum para a definição de
estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do estudante com deficiência, TGD ao
currículo e a sua interação no grupo;
• promover as condições de inclusão desses estudantes em todas as atividades da
instituição educacional;
• orientar as famílias para o seu envolvimento e a sua participação no processo
educacional;
• informar à comunidade escolar acerca da legislação e das normas educacionais
vigentes que asseguram a inclusão educacional;
• participar do processo de identificação e de avaliação pedagógica das necessidades
especiais e tomadas de decisões quanto ao apoio especializado necessário para o
estudante;
• preparar material específico para o uso dos estudantes na sala comum e na sala de
recursos;
• orientar a elaboração de material didático-pedagógico que possam ser utilizados pelos
estudantes nas classes comuns do ensino regular;
• indicar e orientar o uso de equipamentos e de materiais específicos, bem como de
outros recursos existentes na família e na comunidade e articular, com gestores e com
professores, para que a proposta pedagógica da instituição educacional seja organizada
coletivamente em prol de uma educação inclusiva.
Por fim, ressalta-se que segundo a Portaria nº 27 de fevereiro/2016 que dispõe sobre
os critérios referentes à atuação dos servidores integrantes da Carreira Magistério Público
do DF nas escolares, a jornada de trabalho do professor da sala de recursos corresponde a
20 horas no turno matutino e 20 horas no turno vespertino. Portanto, o professor da sala de
recurso não segue o horário de jornada ampliada.
Ainda segundo a mesma Portaria, o exercício do professor da sala de recursos é
assim estabelecido:
48
HORÁRIO 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira
MATUTINO
20 Horas
Coordenação
externa
Atendiment
o
Ao Aluno na
Sala de
recursos
Coordenação
Coletiva
Com a Equipe
de Apoio à
Aprendizagem
Atendiment
o
Ao Aluno na
Sala de
recursos
Atendimento
Ao Aluno na
Sala de
recursos
VESPERTIN
O
20 Horas
Atendimento
Ao Aluno na
Sala de
recursos
Atendiment
o
Ao Aluno na
Sala de
recursos
Atendimento
Ao Aluno na
Sala de
recursos
Atendiment
o
Ao Aluno na
Sala de
recursos
Coordenação
externa
9 CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO DO
PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
9.1 ESTRATÉGIAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Sabe-se que ao longo do tempo, em diferentes contextos e culturas, surgiram
diferentes concepções acerca do desenvolvimento humano, em decorrência das
diferentes visões de sociedade e de homem que sobressaíram em cada contexto sócio-
histórico-cultural e que influenciaram as práticas pedagógicas adotadas pela unidade
escolar como detentora do saber institucionalizado.
Estudiosos das áreas de desenvolvimento e educação têm se concentrado em
matérias e assuntos que promovam o desenvolvimento de habilidades intelectuais
fundamentais, como capacidade de desenvolver o pensamento lógico, de buscar
soluções eficientes para problemas e tomar decisões afetivas.
As concepções de Piaget, Vygotsky e Wallon se fazem muito presentes, hoje, na
educação brasileira e consequentemente, nas mudanças pedagógicas que estão
ocorrendo nas unidades escolares, tendo em vista a LDB, em vigor a partir de dezembro
de 1996.
Estudos, reflexões e discussões sobre a teoria construtivista de Piaget e do sócio-
interacionismo de Vygotsky expandem-se cada vez mais no universo educacional
brasileiro e mundial.
49
Embora nenhum desses teóricos tenha pretendido elaborar uma pedagogia
propriamente dita, deixaram contribuições incalculáveis para a educação. As ideias e
descobertas de ambos nos impulsionam a buscar mudanças significativas e urgentes no
fazer pedagógicos das salas de aulas em toda modalidade e grau de ensino e, em
especial em classes de alfabetização.
A Pedagogia de Projetos surge da necessidade de desenvolver uma metodologia de
trabalho pedagógico que valorize a participação do educando e do educador no
processo ensino-aprendizagem, tornando-os responsáveis pela elaboração e pelo
desenvolvimento de cada projeto de trabalho. Os projetos constituem uma forma de dar
significado aos espaços-tempo de aprendizagem de tal forma que as crianças assimilem o
conhecimento por meio da prática e da experiência.
Esta proposta tem como objetivo, inspirar o trabalho dentro da pedagogia de
projetos, o que favorece a criação de estratégias de organização dos conhecimentos
escolares, e a compreensão das estruturas internas que, intencionalmente são ensinadas
às crianças.
9.1.1 Pedagogia de projetos
Projetos de trabalho é a denominação de uma prática educacional que está sendo
associada a algumas propostas de reformas na escola brasileira. Tais reformas pretendem
favorecer mudanças nas concepções e no modo de atuar dos professores.
Os projetos aparecem como veículo para melhorar o ensino e como distintivo de
uma unidade escolar que opta pela atualização de seus conteúdos e pela adequação às
necessidades dos alunos e dos diversos setores da sociedade.
A finalidade é recriar o papel da escola, levando-se em conta as mudanças sociais e
culturais que acontecem em cada época. Nos últimos vinte anos, o que mais têm-se
evidenciado são as transformações no universo da socialização, sobretudo fora da escola,
dos alunos que seguem a educação obrigatória (desde a educação infantil ao ensino
médio) e que afetam não só o que têm de saber para compreender o mundo, mas
também o que têm de saber para compreender a si mesmos.
Nossa instituição percebe que o interesse por temas que ultrapassam âmbitos
disciplinares (a exploração espacial, os dinossauros, a ecologia, o aquecimento global),
sua relação natural com as novas tecnologias (desde os jogos de vídeo game à Internet)
e outras transformações mostram a ampliação da bagagem informativa e o substancial
aumento do repertório cultural por parte das crianças.
50
A investigação na ação é uma estratégia que permite melhorar o conhecimento das
situações-problema e introduzir decisões para as mudanças da prática. Trata-se de um
olhar que, acima das modas e releituras, está presente na maneira de encarar algumas
das situações produzidas na unidade escolar.
Transformar em conhecimentos públicos essa indagação, quer dizer, compartilhá-la
com outros membros do conjunto da unidade escolar e da comunidade mediante murais,
painéis, conferências, debates, intercâmbios e/ou publicações.
O conhecimento é visto sob uma perspectiva construtivista, na qual se procura
estudar e pesquisar com as crianças, de forma lúdica e prazerosa, respeitando as
características internas das áreas de conhecimento envolvidas no trabalho.
Ao planejar a realização de um projeto, o professor deve ter claro qual o objetivo a
ser alcançado, ou seja, o que quer realmente que as crianças aprendam. Para tanto, será
necessário um planejamento prévio, que embase a sua prática educativa, bem como
pesquisas sobre o assunto.
É necessário que o professor esteja atento, pois um projeto, além de ter o propósito
de ensinar, precisa ter um sentido imediato para a criança e seu objetivo compartilhado
com os alunos.
Um projeto pode ter média ou longa duração, conforme o seu objetivo, o desenrolar
das várias etapas, o desejo e o interesse das crianças pelo assunto estudado. Suas
diferentes etapas devem ser planejadas e negociadas com os alunos, de modo que eles
tenham clareza de qual será o percurso para chegar-se ao produto final e sintam-se
motivados a participar intensamente do trabalho.
Inicialmente, deve-se fazer o levantamento dos conhecimentos prévios das crianças
sobre o assunto a ser estudado e, posteriormente, a sua socialização, prosseguindo com o
levantamento dos anseios e questionamentos dos alunos e suas dúvidas.
O registro dos conhecimentos que vão sendo construídos pelas crianças deve
permear todo o trabalho, podendo incluir relatos escritos, fitas gravadas, fotos, produção
das crianças, desenhos, etc.
Pretende-se assim, a construção de mentes mais ágeis, que executem com
facilidade articulações entre todas as áreas do conhecimento tendo, assim, uma
compreensão significativa de seu universo.
A pedagogia de projetos, portanto, “vê a criança como alguém que se interessa,
pensa, duvida, procura soluções, tenta outra vez, quer compreender o mundo a sua volta
e dele participar, alguém aberto ao novo e ao diferente” (BARBOSA e HORN, 2008, p. 87) e
51
é nesse sentido, que nossa instituição entende ser esta a prática pedagógica mais
conectada com as crianças, o espaço e o tempo no qual vivem.
Assim, durante o primeiro semestre, as professoras buscam conduzir as curiosidades,
questionamentos e inquietações das crianças para que algumas delas se transformem em
projetos estruturados de investigação.
Nessa perspectiva também fazem parte do fazer pedagógico do Jardim os projetos
específicos. Eles são desenvolvidos periodicamente, de acordo com a rotina de trabalho
estabelecida na coordenação pedagógica.
Como em anos anteriores, em 2018, a escolha por trabalhar com determinados
projetos deu-se a partir das necessidades da unidade escolar e da importância/relevância
que alguns temas exigem para que sejam melhores aprendidos e assimilados. A proposta
é que os projetos ocorram de forma interdisciplinar e que estejam contextualizados com a
unidade didática proposta.
Neste ano, o Jardim está desenvolvendo os seguintes projetos: Pasta Literária, Roda
de Poesia, Biblioteca, Cozinha Mágica, Mais Alimentação, Educação Financeira,
Pequenos Grandes Artistas, Educação Financeira, Elmer – Mascote, Informática e Horta.
Segue a descrição de cada um dos projetos desenvolvidos na escola e em anexo
(anexo 1) o quadro síntese dos projetos individuais, em grupos e/ou interdisciplinares
desenvolvidos na escola
9.1.1.1 Projeto Ler para Crescer – Pasta Literária
A cada semana, uma criança é sorteada para levar para casa a Pasta Literária.
Dentro da pasta há três livros de literatura infantil e um caderno. A criança sorteada, ficará
com a Pasta por uma semana. Durante esse tempo, um integrante da família será o leitor
e fará a leitura dos três livros para a criança. Após a leitura, a criança escolherá a história
que mais gostou para que o leitor responsável responda as perguntas do caderno e juntos
preparem, de forma criativa, a apresentação da história, que será contada na rodinha,
em sala de aula, para os amigos.
No dia da apresentação a criança e alguém da família, contarão a história,
entregarão para a turma uma lembrancinha que represente a história contada, deixarão
um recadinho carinhoso para a turma.
Ao final, a Pasta é entregue para a professora que a sorteará para a próxima
criança.
52
9.1.1.2 Projeto Roda de Poesias
Um dos objetivos do projeto é proporcionar aos alunos a oportunidade de estar em
contato com os diversos gêneros literários e poéticos, de diferentes épocas e autores.
Além de estimular a imaginação e a criatividade, o gosto e o interesse pela apreciação.
Ao longo de determinado período, a professora faz narração, dramatização e leitura
de tipos e gêneros literários distintos entre si, inclusive musical. A professora aproveita a
oportunidade para apresentar a vida dos autores, os contextos que as obras foram feitas e
seus significados.
Nesse contexto, as crianças são desafiadas a recitar, representar por meio de dança
e/ou dramatização as obras que mais gostaram.
O projeto ainda proporciona percepção de ritmo, sonoridade das palavras, rimas,
oralidade, expressão corporal, nova produção a partir do texto.
A culminância do projeto se faz com as apresentações das crianças.
No primeiro semestre o tema da roda de poesia contempla o tema da plenarinha,
que este ano é o Universo do Brincar. A roda de poesia será um convite a olhar o
brinquedo e a brincadeira pela lente das rimas, da brincadeira com as palavras e textos.
9.1.1.3 Projeto Biblioteca
Este projeto será desenvolvido por uma professora lotada em nossa escola, onde
todas as crianças serão atendidas. O projeto encontra-se descrito na seção 13 – Projetos
Específicos deste documento.
9.1.1.4 Projeto Cozinha Mágica
A Cozinha Mágica se realiza, mensalmente, em espaço apropriado e consiste na
preparação, pelas crianças, com a ajuda do professor, de receitas, que, geralmente,
guardam relação com a unidade didática/tema que está sendo proposto.
Nesse contexto, as crianças têm a possibilidade de observar/explorar o local, os
objetos, mantimentos e utensílios que fazem parte do cenário da cozinha. Além disso, as
crianças experimentam sabores, texturas dos alimentos, tipos e cores, estado físico,
capacidade de transformação, além de estabelecerem preferências. Desta forma, as
atividades realizadas neste projeto favorecem a formação de práticas alimentares
53
saudáveis dos alunos, além de desenvolver a autonomia física ao manusear os utensílios
de cozinha e de alimentação.
É possível também que as crianças façam leitura de imagens, percebam as unidades
de medidas dos alimentos, etc.
Por fim, o projeto também possibilita desenvolver atividades que contemplem todos
os eixos integradores do currículo, leva a criança a adquirir gosto e interesse por diversos
alimentos, aprender a arte de cozinhar e a descobrir que a preparação de alimentos
exige envolvimento de todos os órgãos sensórios motores
9.1.1.5 Projeto Mais Alimentação
O projeto Mais Alimentação surge este ano como sistematização de uma série de
ações que já aconteciam na escola de forma transversal. O Projeto Alimentação Na
Educação Infantil, Mais Que Cuidar: Educar, Brincar e Interagir, apresentado pela SUBEB -
SEEDF
“tem por objetivo incentivar a autonomia alimentar das crianças, a
conscientização e o envolvimento acerca dos aspectos sociais,
pedagogicos e nutricionais que o momento da refeição propicia,
integrando as áreas do Currículo da Educação Infantil ao Programa
Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que tem como diretriz a inclusão
da Educação Alimentar e Nutricional (EAN) no processo de ensino e
aprendizagem. (...) Entre as ações do projeto, implementa-se o
autosservimento das crianças e ressignifica a alimentação escolar como
atividade pedagógica; promove, cuidadosamente e gradualmente, a troca
dos utensílios de plástico por utensílios de vidro e de inox, uma vez que, estes
promovem melhor qualidade e segurança alimentar e higiênico-sanitária;
realiza uma discussão da alimentação na perspectiva da agricultura familiar,
visando maior qualidade de vida na sustentabilidade.” (Catálogo -
Programas e Projetos - 2018, SUBEB, SEEDF)
Na escola este projeto é contemplado nas ações de autosservimento que estão
sendo implementadas paulatinamente nos momentos de lanche e nas atividades da
cozinha mágica, como também, as atividades do projeto Horta. Nos planejamentos dos
professores também são contemplados aspectos da alimentação numa perspectiva do
valor nutricional, importância da alimentação saudável, ampliação de paladar, além do
desenvolvimento da autonomia física no momento da alimentação.
54
9.1.1.6 Projeto Educação Financeira
O projeto tem por finalidade ensinar nossas crianças a conhecer dinheiro; lidar com
dinheiro, saber o preço das coisas, planejar, orçar, negociar preço, poupar, ser antes de
ter, sonhar, realizar e empreender.
Atualmente a Educação financeira se mostra muito mais que apenas um termo da
moda e passa a ser uma necessidade para todos os consumidores.
Assim, os objetivos desse projeto são, entre outros:
● Levar nossas crianças a experimentar e a vivenciar a realidade financeira, de uma
forma lúdica, prática e sistemática;
• Promover a reflexão e possibilitar que as crianças tomem decisões financeiras
inteligentes, hoje e no futuro;
• Incentivar as crianças a sonharem e mostrar que sonhos não são apenas os
pensamentos que temos durante o sono;
• Refletir sobre alguns princípios e conceitos financeiros;
• Aproveitar a fase da infância, que é uma fase rica de aprendizagem, para ensinar
as crianças a terem uma relação saudável com o dinheiro;
• Desenvolver a noção de desejo e necessidade; consumo e consumismo, formas de
financiamentos;
• Desenvolver, de forma lúdica, a noção de orçar, planejar, poupar, preservar e
executar.
Para tanto, realizamos atividades como levantamento de preços, poupança,
escolha de desejos, ida à loja com o objetivo de fixar conceitos financeiros importantes e
que fazem parte da vida da criança, afinal, atualmente a criança é um indivíduo ativo na
economia.
9.1.1.7 Projeto Pequenos Grandes Artistas
O cotidiano da escola de Educação Infantil é permeado por práticas expressivas
com linguagens artísticas. Essas linguagens são instrumentos de comunicação usuais na
ação da criança sobre o mundo e no fazer pedagógico do professor. Os professores, para
atender às demandas de comunicação com as crianças, fazem usos das linguagens
artísticas voltadas para os mais variados objetivos.
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Este projeto tem a finalidade de expressar, de forma concreta, os trabalhos artísticos
das crianças que já fazem parte da realidade e que tomam vida durante todo o
processo. São expostos trabalhos como releitura de artistas, utilização de diferentes
técnicas com temas livres, enfim, aquilo que fora produzido durante o ano letivo.
9.1.1.8 Projeto Elmer - Mascote
O Projeto Mascote é específico das turmas do 1º período.
Desde 2016, adotou-se como mascote “ELMER- O ELEFANTE XADREZ”, .
Á cada sexta-feira, uma criança leva o Elmer, que é um elefantinho de tecido, para
casa. O mascote vai sacolinha contendo um livro que conta sua história.
A criança que levar o mascote e passa o final de semana com ele.
A família, junto com a criança, faz o registro dos momentos mais significativos de
convivência com o Elmer. O registro é feito na folha “Diário do Elmer”, todos os dias, com a
possibilidade de ser feito também por meio de desenho e foto.
No dia da devolução do mascote para a sala de aula (terça-feira), a criança relata
como foi cuidar do mascote e conviver com ele no final de semana.
9.1.1.9 Projeto Informática
Este projeto será desenvolvido por uma professora lotada em nossa escola, onde todas as
crianças serão atendidas. O projeto, com base na portaria nº 444, encontra-se descrito na
seção 13 – Projetos Específicos deste documento.
9.1.1.10 Projeto Horta – Sementinha Mágica
Este projeto será realizado por todas as turmas, semanalmente, conforme
cronograma específico. O projeto encontra-se descrito na seção 13 – Projetos Específicos
e terá uma professora lotada em nossa escola que coordenará as ações e orientará o
trabalho das professoras regentes.
9.1.2 O universo do Brincar
A brincadeira permeia a própria existência humana, porém, durante os seis primeiros
anos, a criança utiliza-se dessa linguagem para se expressar e para compreender o
56
mundo e as pessoas. Desenvolve, gradativamente, competências para compreender
e/ou atuar sobre o mundo.
O brincar é para a criança uma possibilidade de se ter um espaço em que a ação
ali praticada é de seu domínio, isto é, ela é seu próprio guia, age em função de sua
própria iniciativa.
Através do brincar as crianças aprendem com alegria e prazer. As situações de
aprendizagem acontecem de forma integrada e contribuem para o desenvolvimento das
diversas capacidades.
A aprendizagem em sala de aula acontece através de vivências significativas.
A função do brincar na infância é tão importante e indispensável quanto comer,
dormir, falar. É por meio dessa atividade que a criança alimenta seu sistema emocional,
psíquico e cognitivo.
A criança elabora e reelabora toda sua existência por meio da linguagem do
brincar, do lúdico e das interações com seus pares.
Esse é sem dúvida um elemento importante: a criança toma a decisão para si (vai ou
não brincar), isso lhe dá a chance de experimentar sua autonomia perante o mundo.
Forma de comunicação integrada, a brincadeira é marcada pelo faz-de-conta e
pela magia. É uma atividade que contribui para uma passagem harmoniosa da criança
pelo mundo das atividades reais da vida cotidiana, com outros significados.
Ao brincar, a criança entra definitivamente no mundo das aprendizagens concretas.
Elabora hipóteses e as coloca em prática, constrói objetos, monta e desmonta
geringonças, enfim, ela manipula todas as possibilidades dos objetos de seu universo de
acesso.
No faz-de-conta, ela realmente tem a chance de construir sua própria realidade,
utiliza-se de elementos concretos, da sua realidade cotidiana e lhes atribui outro sentido.
Na esfera do faz-de-conta, uma pedra vira um chocolate, a boneca vira um nenê de
verdade, com o qual se conversa. A criança sabe que não é um nenê de verdade, mas
faz-de-conta.
Segundo Gardner, tratar um objeto como se fosse um outro (jogo simbólico) é uma
forma de interrepresentação, já que a criança conhece o objeto, mas atribui a ele outras
propriedades para obter os efeitos desejados; pode pensar mais além do mundo da
experiência direta, sendo capaz de imaginar, ao mesmo tempo que põe a prova seus
conhecimentos.
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O brinquedo é realmente o caminho pelo qual as crianças compreendem o mundo
em que vivem e que serão chamadas a mudar.
É aí que se estabelece a forma de comunicação que pressupõe um aprendizado,
que permite entender diferentes tipos de comunicação (reais, realistas ou fantasiosas) em
um mundo de invenção e de imaginação.
Ao mesmo tempo em que o brincar permite que a criança construa e domine cada
vez melhor sua comunicação, faz com que ela entre em um mundo de comunicações
complexas, que mais tarde serão utilizadas na educação formal.
Brincando, a criança toma decisões, desenvolve sua capacidade de liderança e
trabalha de forma lúdica seus conflitos. Ela decide se está na hora do nenê/boneca
dormir, acordar ou comer. No jogo da brincadeira, a criança toma suas próprias decisões.
Na Educação Infantil, a criança se percebe como sujeito de direitos e de deveres;
ela está num grupo, tem que conviver e negociar com ele o tempo todo e as brincadeiras
e as interações, dirigidas ou não, se misturam num eterno novo fazer todos os dias.
É importante que o adulto saiba e compreenda que a criança tem necessidade de
brincar, de jogar por jogar, pelo simples prazer, não por obrigação, nem com hora
marcada ou para conseguir objetivos alheios.
É essa liberdade, essa ausência de exigências externas que faz com que se aflore e
estimule a iniciativa, a criatividade e a invenção.
A brincadeira e/ou o jogo proporciona benefícios indiscutíveis no desenvolvimento e
no crescimento da criança. Por seu intermédio, ela explora o meio, as pessoas e os objetos
que a rodeiam, aprende a coordenar variáveis para conseguir um objetivo, aprende e
aproxima os objetivos com intenções diversas e com fantasia.
Segundo Vygotsky, o jogo cria uma zona de desenvolvimento própria na criança, de
maneira que, durante o período em que joga, ela está sempre além da sua idade real. O
jogo é uma fonte muito importante de desenvolvimento.
O brincar proporciona esse desenvolvimento, por tratar-se de uma atividade que
possibilita espaço para ensaiar, provar, explorar, experimentar e, ao final, interagir com as
pessoas e com os objetos que estão ao redor.
Os jogos vão se estruturando conforme o estágio evolutivo da criança. No começo,
predominam os jogos sensório-motores de caráter manipulativo e exploratório; com o
passar do tempo, mudam-se os jogos, seus objetivos e seus fins (jogos de construção, de
simulação e de ficção). Mais adiante ainda, a criança será capaz de participar de jogos
58
que envolvem regras; neles, poderão coordenar suas próprias ações com a dos
companheiros de jogo (jogos esportivos, de cooperação, de competição).
Os jogos sociais favorecem e incrementam novos repertórios e novas aprendizagens.
Assim, a criança passa pela infância, chega na vida adulta, dando e imprimindo sua
própria marca e significado à vida.
Nessa perspectiva, o Jardim prioriza a brincadeira como um meio de aprendizado e
para isso, proporciona oportunidades e espaços para que isso aconteça.
Assim, geralmente são desenvolvidas atividades com intenção de aprendizagem nos
momentos de brincadeiras direcionadas e livres, de casinha, do parquinho, dos
brinquedos no pátio interno, das atividades com bola, corda, bambolê, cama elástica,
psicomotricidade, etc. Este ano, motivados pelo tema da plenarinha, foram também
planejadas outras atividades e eventos que tragam como tema como mote.
9.1.3 Plenarinha da Educação Infantil e os fazeres pedagógicos
A Plenarinha da Educação Infantil é um projeto pedagógico da Diretoria de
Educação Infantil da Subsecretaria de Educação Básica/SEDF que abrange todas as
unidades escolares públicas e conveniadas que ofertam Educação Infantil. A Plenarinha é
“a culminância de um processo pedagógico no qual todas as
crianças participam ativamente das reflexões em torno de seus
direitos e necessidades. Este projeto materializa-se por meio da
escuta sensível e atenta às crianças, de forma a considerar a sua
percepção sobre as situações que vivenciam na escola, na
comunidade, na cidade e no campo, traduzindo-se em
contribuições relevantes para melhor compreensão de suas
aprendizagens e do seu desenvolvimento, vislumbrando um trabalho
pedagógico de qualidade no atendimento a todas as crianças da
Primeira Etapa da Educação Básica.” (GUIA DA PLENARINHA 2016,
pág. 8).
Com base nesse pensamento e na crença de que as crianças são ativas e
produtoras de cultura que o Jardim de Infância 305 Sul abraçou o projeto e se dedicou
intensamente nas quatro edições.
A edição inaugural, ocorrida em 2013 e com o objetivo de incluir as vozes das
crianças na construção do Currículo da Educação Infantil, contou com a participação de
uma turma de Maternal II do nosso Jardim, representante das unidades escolares da
Regional do Plano Piloto e Cruzeiro na exposição de culminância do Projeto. Nossa turma
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foi escolhida por já desenvolver um trabalho de escuta sensível antes mesmo da
implementação do projeto. Nosso estande expôs, de forma criativa, o que as crianças
gostavam de fazer no ambiente escolar: jogar bola, pintar, brincar no parque entre tantas
outras atividades lúdicas.
A segunda edição, que culminou na elaboração do documento Eu-Cidadão da
Plenarinha à Participação, trabalhou com temáticas oriundas do Plano Distrital pela
Primeira Infância (PDPI). O JI 305 Sul deu continuidade ao trabalho realizado no ano
anterior principalmente com a escuta sensível e atenta das crianças, fortalecendo essa
prática e tornando a criança cada vez mais o foco da organização do trabalho
pedagógico.
A terceira edição, que teve a ousada proposta de discutir com as crianças a
reestruturação do PPP do Jardim, contou com a nossa participação por meio de uma
construção de escola e com um tapete contador de histórias: “Era uma vez um Jardim de
Infância, que tinha muitas crianças, que desejavam (...)”. As falas das crianças foram
registradas e expostas também por meio de balões com os seus desenhos. Algumas dessas
produções foram para o Currículo em Movimento nas páginas 44 e 70.
A quarta edição extrapolou os muros das instituições educativas e começou a
explorar o conceito de cidade com as crianças. Nossa unidade escolar já apresentava o
hábito de realizar passeios próximos à instituição, então o nosso desafio foi outro: o de
construir juntamente com as crianças o sentimento de pertencimento ao lugar que
frequentamos e vivemos. Começamos com temáticas de espaços menores, como “A sala
que queremos”. Depois fomos para “A escola que queremos”, “A cidade que queremos”
e, por fim, “O mundo que queremos”, ocorrida na confraternização de fim de ano.
Trabalhamos com temas relativos à sustentabilidade, à convivência, ao compartilhamento
de espaços, aos direitos e deveres das crianças sobre a cidade. Foi um trabalho rico e
diverso que possibilitou múltiplas aprendizagens. Toda a comunidade escolar se envolveu
e colheu frutos interessantes para a reflexão sobre a utilização de espaços da nossa
cidade.
Ano passado, com tema da quinta plenarinha, a criança na natureza - por um
mundo sustentável, tivemos a oportunidade de pensar e agir, em formas de cuidar melhor
do nosso planeta e como interagir com suas riquezas e elementos. Pudemos observar o
espaço que convivemos e pensar sobre ações locais, em cuidar da nossa escola, da
nossa casa e da nossa quadra.
60
Este ano, a sexta plenarinha traz o tema O UNIVERSO DO BRINCAR, elemento
constituinte da educação infantil. Como citado no item 10.1.2, o brincar faz parte do
cotidiano da nossa escola e, motivados por este tema, foram planejadas outras ações-
eventos que privilegiem o universo do brincar. Desta forma, o projeto Roda de Poesia e a
festa da família trarão este tema. Neste último, a festa será constituida de oficinas que
trarão a experiência do brincar dos pais. Serão realizadas pesquisas sobre as brincadeiras
de suas famílias, como também as regras delas, como forma de ampliar o conhecimento
das crianças sobre a cultura de brinquedos e brincadeiras.
O projeto pedagógico Plenarinha da Educação Infantil proporcionou ao nosso jardim
focar na escuta sensível das crianças sobre qualquer assunto a ser trabalhado. Isso ficou
mais forte com a implementação do projeto. Atualmente, desde a definição da rotina do
dia até o trabalho com os objetivos do currículo passam pelas crianças. O foco está nelas
e em seus interesses. Além disso, o escutar de forma sensível atingiu até mesmo a equipe
gestora, seus servidores e as famílias que fortaleceram seus laços de convivência
profissional ao se preocuparem com os interesses uns dos outros. Foi um avanço sentido
por toda a comunidade escolar e que refletiu até mesmo na construção deste PPP.
10 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA ESCOLA
As Diretrizes Pedagógicas da Secretaria de Educação do Distrito Federal (2008)
consideram a criança como um ser original e criativo, que aprende na vida social e no
espaço escolar, que tem potencialidade e necessidade de interagir e de refletir sobre a
diversidade do conhecimento humano, que tem direito de ter acesso ao conhecimento
na sua complexidade, prática e teórica, que modifica o que sabe, constantemente, que
participa da construção do saber escolar e que é um produtor de cultura.
O direito a uma vida plena, ao usufruto da cidadania não pode ser negado à
criança. À Unidade escolar cabe a responsabilidade de fazer valer esse direito; e o
Currículo, enquanto instrumento de construção de competências, deve orquestrar as
ações para sua total consecução. Para os alunos, será também a oportunidade de
conviver com as diferenças e aprender a respeitá-las, fortalecendo os valores humanos
como a solidariedade e a cooperação.
O Currículo da Educação Infantil inclui desde os aspectos básicos, que envolvem os
fundamentos filosóficos e sociopolíticos da educação, até os marcos teóricos que a
concretizam na sala de aula, relacionando princípios e operacionalização, teoria e
prática, planejamento e ação.
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Nesse contexto, o trabalho da Educação Infantil deve estar pautado em atitudes
como afeto, segurança, interação, estimulação, brincadeira, respeito à diversidade,
dentre outros, integrados à perspectiva do cuidar e educar, brincar e interagir, que é o
eixo integrador do Currículo nessa etapa.
O ato de cuidar vai além da atenção aos aspectos físicos e educar é muito mais do
que garantir à criança acesso a certos conhecimentos. Todas as relações humanas
pressupõem a necessidade do cuidado, assim, os processos educacionais implicam no
cuidar. O cuidado é uma postura ética de quem educa.
Os profissionais devem exercer os cuidados educacionais que é quando o cuidado
com o corpo é associado à cultura e às relações sociais, ou seja, são conhecimentos
interdisciplinares, como alimentação, aprendizagem das diferentes linguagens,
brincadeiras, higiene e controle corporal, movimento, repouso e descanso, cultura
popular, recepção e despedida. Essas práticas sociais devem ser problematizadas e
orientadas na Educação Infantil a fim de garantir o desenvolvimento integral da criança.
Já as interações são ações sociais que podem motivar modificações no
comportamento dos envolvidos, como resultado do contato e da comunicação que se
estabelece entre eles. Envolvem comunicação gestual, corporal e verbal e podem ser
harmoniosas ou antagônicas, imitativas ou de oposição.
As interações no espaço escolar constituem-se como possibilidades de ouvir o outro,
conversar e trocar experiências e a maneira como ocorrem, influencia a qualidade do
processo de aprendizagem e desenvolvimento, contribuindo decisivamente para a
construção de vínculos com o outro e com o conhecimento.
Brincar é condição de aprendizagem e de socialização. É a atividade que contribui
de modo mais decisivo no processo de desenvolvimento infantil. Pela brincadeira, as
crianças se inserem e se relacionam com a sociedade, cultura e natureza. Está inserido no
lúdico, que é um elemento inerente às rotinas educativas.
A ludicidade, como prática pedagógica, possibilita que as interações entre as
crianças e seus pares e entre elas e os adultos se constituam como um instrumento de
promoção da imaginação, da exploração e da descoberta.
A organização desse Projeto adotará a estrutura proposta pelo Currículo em
Movimento da Educação Básica.
Este elege a abordagem por linguagens, através de uma tentativa de não
fragmentar os conhecimentos e de considerar a multidimensionalidade das crianças.
62
Espera-se que as linguagens subsidiem o planejamento dos objetivos, das condições e das
aprendizagens que devem ser trabalhadas.
As diversas linguagens não são ilhas entre si, conectam-se e complementam-se. O
modo de organização das atividades pode colaborar para que a criança experimente
diferentes linguagens, preferencialmente de maneira articulada, como também viva
situações de aprendizagens coletivas e ou individuais, onde a emergência dos conflitos e
dos consensos coexiste como parte dos processos.
Segundo o Currículo em Movimento, essa abordagem sistematiza as intenções
educacionais e ações pedagógicas por meio das aprendizagens e linguagens em um
sentido mais ampliado, que inclui o Cuidado Consigo e com o Outro, as Interações com a
Natureza e a Sociedade, Linguagem Oral e Escrita, Linguagem Matemática, Linguagem
Artística, Linguagem Corporal e Linguagem Digital.
10.1 LINGUAGENS E APRENDIZAGENS
A unidade escolar deve proporcionar às crianças uma formação integral através de
aprendizagens, tendo na ação pedagógica a necessidade, interesse, realidade e os
conhecimentos infantis como ponto de partida.
10.1.1 Cuidado consigo e com o outro
Esta linguagem manifesta-se por sociabilidade, formação da conduta arbitrada,
desenvolvimento das instâncias morais e éticas dos comportamentos, capacidade para
análises, sínteses e generalizações primárias, percepção mais acurada de si e de seu
entorno, aprimoramento da capacidade de estabelecer conexões entre motivos,
finalidades e sentimentos, tendo como objetivo ampliar a capacidade de
autoconhecimento e, consequentemente, de comunicar-se e interagir socialmente,
estabelecendo vínculos afetivos positivos com outras crianças e adultos.
10.1.2 Interações com a natureza e a sociedade
Possibilitam à criança estabelecer relações entre o meio social e natural do qual faz
parte, proporcionando, assim, a compreensão da importância dos cuidados com a
saúde, preservação do meio ambiente, bem como o respeito e a construção dos vínculos
afetivos para uma boa convivência, tendo como objetivo aproximar o conhecimento das
diversas formas de representação e explicação do mundo social e natural para que possa
63
ser estabelecida progressivamente a diferenciação entre as explicações do senso comum
e do conhecimento científico.
10.1.3 Linguagem oral e escrita
É fundamental a aplicação da capacidade de inserção e comunicação no mundo
letrado pelas crianças, elemento fundamental para a formação do sujeito crítico que se
encontra em constante processo de construção do conhecimento e desenvolvimento.
10.1.4 Linguagem matemática
Proporciona condições de aprendizagem em situações com números, relações de
quantidade e noções de tempo e espaço, entre outras, tornando a criança autônoma na
resolução de problemas de sua vida cotidiana.
10.1.5 Linguagem artística
As crianças conhecem e exploram diversas possibilidades e diferentes materiais com
a intenção de ampliar a capacidade de expressão e comunicação. A arte proporciona
aos alunos situações que favoreçam o desenvolvimento da observação, percepção e
criatividade na perspectiva não somente da apreciação, mas também da produção.
10.1.6 Linguagem corporal
As crianças vão adquirindo maior controle com o corpo, desenvolvendo formas de
ação, conhecimento e interação. As atividades rítmicas e expressivas são incorporadas às
brincadeiras e jogos com regras, como temas a serem trabalhados, pois as crianças já
possuem a capacidade de representação mental para entenderem regras simples.
Explora, também, as habilidades físicas, motoras e perspectivas do próprio corpo, afim de
adquirir a independência nos movimentos e na expressão corporal.
10.1.7 Linguagem digital
Vem para favorecer a inclusão digital, propiciando a interatividade, a liberdade de
criação e compartilhamento de novas informações e conhecimentos através de
atividades pedagógicas. Oportuniza que a criança veja o computador e outros
64
equipamentos da tecnologia como novos brinquedos possíveis de serem descobertos,
explorados, manipulados e serem utilizados como instrumentos de novas aprendizagens.
11 PLANO DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-
PEDAGÓGICO
O Plano de Trabalho é essencial como ferramenta de gestão, possibilitando meios,
materiais, oportunidades e condições para que a equipe, juntamente com a comunidade
escolar possa desenvolver um trabalho com qualidade e eficiência.
65
Dimensão Objetivos Metas
Responsáveis Cronograma G
est
ão
pe
da
gó
gic
a
• Garantir a todos os alunos
condições de construção do
conhecimento;
• Incentivar a formação de uma
consciência ecológica,
buscando-se compreender as
possibilidades e os limites de
transformar os comportamentos
individuais e sociais, no sentido
de valorização da vida, das
relações sociais e destas com a
natureza.
• Envolver a comunidade escolar
nas decisões e nas ações
relacionadas à garantia do
direito à educação de
qualidade;
•
• Oportunizar atividades criativas e projetos
onde a criança tenha a capacidade de
construir o seu conhecimento de maneira
participativa e ativa;
• Seguir parâmetros, currículo e programas
estabelecidos para Educação Infantil;
• Adquirir excelente acervo de literatura
infantil;
• Manter em bom estado os materiais
pedagógicos e os brinquedos da unidade
escolar;
• Manter inter-relação com as crianças
tornando-as cientes de que este vínculo
representa, para elas, uma fonte contínua
de afetividade;
• Observar a criança na sua individualidade
e conhecer suas necessidades e anseios;
• Conscientizar a todos da unidade escolar,
da necessidade de racionamento de todos
os recursos naturais utilizados pela unidade
escolar;
• Realizar coleta seletiva;
• Utilizar a horta como recursos de interação
da criança com a natureza;
• Estimular atitudes sustentáveis nas
atividades diárias.
• Estimular a participação da comunidade
escolar na construção do Projeto
Pedagógico da unidade escolar, bem
como em sua aplicação e avaliação.
• Melhorar a comunicação entre a unidade
escolar e a comunidade;
66
• Promover a avaliação semestral do
trabalho pedagógico e administrativo;
• Incentivar a participação da comunidade
escolar nos eventos promovidos pela
unidade escolar.
Todos os
segmentos
Continuamen
te G
est
ão
ad
min
istr
ativ
a
• Possibilitar e incentivar a
formação continuada dos
profissionais em educação;
• Promover ações para a
conservação do patrimônio
escolar e fazer levantamento
de materiais necessários ao
funcionamento da unidade
escolar;
• Praticar atos relativos ao
desenvolvimento da
documentação escolar;
• Garantir o pleno
funcionamento dos órgãos
consultivos e deliberativos da
instituição educacional.
• profissionais de educação aos cursos,
palestras, exposições, encontros e fóruns
oferecidos pela SEEDF e de interesse da
instituição;
• Viabilizar momentos de estudo e
reflexões no período de coordenação
pedagógica semanalmente;
• Promover encontros dos profissionais de
educação para valorização dos
mesmos.
• Estimular a parceria entre unidade
escolar x comunidade em pequenos
reparos;
• Proporcionar um ambiente escolar
limpo, seguro e agradável diariamente;
• Realizar levantamento das necessidades
para aquisição de materiais de
consumo e permanente para o
funcionamento das atividades
escolares.
• Garantir o pleno funcionamento da
secretaria escolar dentro de suas
atribuições;
•
Gestores,
Secretário e
Representant
es dos
Segmentos
Continuamen
te
67
• • Oportunizar condições de acesso dos
• Organizar o processo eleitoral da APM e
do Conselho Escolar, sob orientação da
SEEDF e legislação vigente, garantindo o
direito de participação da comunidade.
• Reunir APM e Conselho Escolar sempre
que necessário para consultas e
deliberações diante de impasses
existentes no âmbito escolar;
• Garantir a execução das decisões
tomadas pelos órgãos em questão.
Ge
stã
o f
ina
nc
eira
• Estimular a aquisição de
recursos financeiros para a
manutenção das atividades
administrativas e
pedagógicas;
• Garantir a adimplência da
Associação de Pais e
Mestres (APM) junto aos
órgãos fiscais federais assim
como com a Secretaria de
Estado de Educação do
DF.
• Buscar parcerias com empresas
públicas, privadas e outras instituições;
• Estimular a contribuição mensal
voluntária da APM e estabelecer novas
fontes de receitas,
• Utilizar os recursos financeiros disponíveis
para compra de materiais ou
pagamento de serviços que visem a
manutenção da estrutura física e o
suprimento de materiais pedagógicos e
administrativos;
• Manter atualizadas as prestações de
contas dos recursos federais, do Distrito
Federal e da APM;
• Realizar, obedecendo os prazos legais,
as Declarações de Imposto de Renda
de Pessoa Jurídica (DIPJ), de Débitos e
Créditos Tributários Federais (DCTF) e
Relação Anual de Informações Sociais
(RAIS);
68
Ge
stã
o d
e
Re
sulta
do
s
Ed
uc
ac
ion
ais
• Conscientizar os pais
acerca da importância
da Educação Infantil no
desenvolvimento pleno
do cidadão, para que
não haja constante
faltas;
• Aprimorar o
desempenho da escola
• Garantir 80% de assiduidade dos alunos;
• Realizar avaliação institucional anual
com os diversos segmentos.
Gestores ,
professores e
secretários
Semestral,
conforme a
demanda
escolar
Ge
stã
o P
art
icip
ativ
a • Integrar os diversos
segmentos nas decisões
escolares;
• Promover,
semestralmente reuniões
de pais ou conforme
surgimento de
demanda;
• Promover reuniões com
os segmentos.
• Ouvir e registrar, com frequência
definida, os diversos segmentos acerca
das decisões escolares;
• Garantir que a maioria dos pais
participem de reuniões convocadas
pela escola;
• Garantir que todos os segmentos
participem de reuniões que visem
discutir pontos importantes do PPP para
que se sintam comprometidos com o
processo pedagógico da escola
Pais,
Gestores,
Professores,
Coordenador
es,
Secretários e
Auxiliares
Continuamen
te
Ge
stã
o d
e P
ess
oa
s
• Incentivar e promover a
formação continuada
dos profissionais de
educação;
• Aprimorar as relações
profissionais;
• Respeitar e executar
ideias diferentes das que
já deram certo.
• Garantir que funcionários e professores
participem de cursos ofertados pela
EAPE;
• Oportunizar momentos de
conhecimento e estudo coletivo
durante as coordenações;
• Convidar palestrantes para ministrarem
conteúdo do interesse institucional e do
grupo;
• Promover encontros coletivos para
definições importantes;
• Inovar com diferentes ideias para testar
e avaliar resultados.
Gestores,
Professores e
Palestrantes
Continuamen
te
69
objetivos
específicos
ações/estratégias parcerias
envolvidas
nas ações
público cronograma avaliação das ações
- Promover
momentos de
formação
continuada
- Levantar junto ao corpo
docente temas pertinentes
para estudo;
- Organizar os estudos e/ou
convidar especialista no
assunto
- Corpo
docente
- palestrante
s
convidados
- corpo
docente
- Uma vez por
mês
- No final do semestre,
avaliação por meio
escrito
Organizar
objetivos,
temas e
atividades
para quinzena
por período.
- Reunir os professores do
mesmo período
quinzenalmente para
organizar os objetivos, temas e
atividades, por meio de troca
de ideias e sugestões.
- Discutir dificuldades vividas e
momentos/atividades
significativos da quinzena
anterior como
_______ - professores de
1º período; 2º
período e classe
especial
-
quinzenalmente
em dias
diferentes
(terças ou
quintas) a
combinar com
os grupos
- No meio e fim do
semestre realizar uma
roda de conversa com
os professores para
avaliar a medida em
que tais encontros tem
favorecido a construção
de um planejamento
rico e que alcance os
objetivos do currículo.
70
- Organizar
eventos,
atividades e
demandas
encaminhadas
pela SEDF
- Nas reuniões coletivas
organizar pauta com as
informações de todos
assuntos pertinentes ao
cotidiano pedagógico, bem
como, as atas destas reuniões.
- Conduzir, juntamente com a
Direção da escola, as
reuniões nas coletivas, de
forma objetiva e clara, para
discussão e encaminhamento
de questões relativas ao
cotidiano pedagógico (
eventos, atividades,
demandas da SEDF e outros)
- corpo
docente
-
Semanalmente,
em função das
demandas que
surgirem
- No final do semestre,
avaliação por meio
escrito
- Subsitutir
professor
- Na impossibilidade de se ter
um professor substituto na
ausência do professor regente,
substitui-lo, para que não haja
prejuízos aos alunos
- alunos da
escola
- Quando
necessário.
- Após as substituições,
juntamente com
professor regente e
direção.
- Realizar
atividades de
acolhida no
início dos
turnos algumas
vezes na
semana
- Preparar repertório de músicas
e brincadeiras para se realizar
no momento da acolhida das
crianças no pátio da escola
- Professores - Alunos da
escola
- Duas vezes por
semana em
cada turno
- No final do semestre,
avaliação por meio
escrito
71
- Organização
e
encaminhame
ntos de festas
e eventos da
escola
- planejamento juntamente
com o corpo docente e
direção dos eventos e festas
da escola.
- Organização e
encaminhamento das
decisões tomadas pelo grupo
- Participação na confecção
de murais e afins para os
eventos e festas da escola
- corpo
docente
- direção
- alunos
- Conforme
calendário
específico da
escola
- Após os eventos,
avaliação com os
professores e direção
- Coordenar
ações
pedagógicas
garantindo a
execução do
Projeto Político
da Escola
72
12 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-
PEDAGÓGICO
A criança deve ser compreendida como centro da organização do PPP da Unidade
Escolar, de modo que o adulto que lida com ela, seja capaz de observar e traduzir os
anseios e singularidades que possuem no planejamento pedagógico. Em função disso,
devemos estar atentos e valorizar os materiais produzidos pelas crianças, sejam eles: orais,
escritos, gráficos, fotográficos, audiovisuais e outros.
Os registros das atividades pedagógicas e as escutas nas rodas informais de
conversas, dentre outros momentos, servirão de subsídio para a reestruturação do PPP,
pois é imprescindível dar efetividade aos questionamentos positivos e, também, propor
soluções às fragilidades levantadas pelas crianças, para que suas vozes sejam ouvidas de
forma prática em todos os espaços pedagógicos.
Durante o ano, a comunidade escolar pode acompanhar a realização das ações
planejadas no PPP através do site, onde encontra-se o Projeto na íntegra e os principais
informes da Instituição, do informativo semanal, encaminhado na agenda dos alunos, e
nos murais da unidade escolar.
Ao final de cada semestre letivo, é enviado aos pais e/ou responsável uma pesquisa
de opinião, que serve de subsídio para o contínuo crescimento enquanto instituição de
ensino e comunidade integradora e para reestruturação do Projeto Político-Pedagógico.
A avaliação de cada item é instrumento norteador para reflexão e tomada de
decisões.
A pesquisa contém perguntas diretas e de fácil entendimento. É solicitado às famílias
que sejam respondidas com muita atenção e consideração.
Sugere-se que façam sugestões, pois são muito importantes para o enriquecimento
do trabalho.
É facultativa a identificação do portador da avaliação.
Segue abaixo gráficos que demonstram a avaliação, pela comunidade escolar, do
desempenho da instituição em alguns dos seus mais relevantes.
73
1. Qualidade da educação infantil prestada pelo Jardim de Infância 305 Sul
2. Qualidade do serviço prestado pela sala de recursos
3. Qualidade do serviço prestado pela equipe de conservação e limpeza
74
4. Qualidade do serviço prestado pela portaria/recepção da unidade escolar
5. Qualidade do serviço prestado pela Direção
6. Qualidade do serviço pelos professores
75
7. Opinião quanto aos projetos desenvolvidos pela unidade escolar (Ciranda,
Roda de Poesia, Cozinha Mágica, Pasta Literária e Educação Financeira)
8. Atuação da Associação de Pais e Mestres
9. Atuação do Conselho Escolar
76
10. Participação da Família na unidade escolar
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
Do total de 128 questionários, 69 foram devolvidos devidamente respondidos,
conforme gráfico abaixo:
77
13 PROJETOS ESPECÍFICOS INDIVIDUAIS OU INTERDISCIPLINARES DA
ESCOLA
13.1 - O MUNDO MÁGICO DA LEITURA
CRE: Plano Piloto
Título do Projeto: Vivenciando a leitura
Unidade escolar proponente: Jardim de Infância 305 sul
Tema do projeto: A importância da leitura na Educação Infantil
Etapa/Modalidade da Educação Básica atendida: Educação Infantil
Número de estudantes atendidos: Todos os alunos da escola
Espaços utilizados para desenvolver as atividades do projeto: Biblioteca
Período de Execução: Durante todo o ano letivo.
Responsável pela execução do Projeto: Professora Denise Brandão Ribeiro da Cruz
TÍTULO DO PROJETO
“O MUNDO MÁGICO DA LEITURA”
PROBLEMATIZAÇÃO
Atualmente o nosso Jardim de Infância possui duas atividades voltadas para a leitura.
Uma delas é a SACOLA LITERÁRIA, em que o aluno escolhe um livro do acervo da
biblioteca (uma vez por semana) e o leva para casa dentro de uma sacola de pano,
decorada pela criança no início do ano letivo. Após 3 (três) dias, o aluno devolve a sacola
com o livro para trocá-lo por outro e levar novamente para casa.
Outra atividade é a PASTA LITERÁRIA. Todas às sextas-feiras, a professora regente da sala
de aula sorteia o nome de um aluno que levará, para casa, a Pasta Literária contendo 03
(três) livros infantis. Em casa, a família lerá os livros para a criança que deverá escolher um
deles para apresentá-lo à turma da escola. Além disso, a família e o aluno deverão
confeccionar lembrancinhas referentes ao tema do livro para entregar aos demais
colegas no dia da apresentação. No dia da leitura, um dos familiares deverá apresentar a
história do livro, juntamente com o aluno e, ao final, entregar as lembrancinhas aos
colegas.
Na escola há um espaço reservado para biblioteca, conhecida como Cozinha Literária,
local em que ocorre, também, atividades culinárias. Ocorre que, não há servidor
disponível para trabalhar na biblioteca. Sendo assim, até hoje a escola não tem os seus
livros catalogados. Não há controle sobre os empréstimos e devoluções dos livros que
acabam sendo extraviados. Alguns livros encontram-se pendentes de reparos.
Por falta de servidor específico, não há atividades diárias de leitura no espaço da
biblioteca que está sendo subutilizada.
Visando sanar tais problemas que se arrastam durantes anos, surgiu a ideia de montarmos
um projeto literário mais robusto para os alunos aproveitarem melhor o que uma biblioteca
pode oferecer.
TEMA GERADOR
Vivenciando a magia da leitura na biblioteca.
78
PÚBLICO ALVO
Todos os alunos da escola.
JUSTIFICATIVA
O Currículo da Educação Infantil do DF, destaca a Linguagem Oral e Escrita de suma
importância à formação da criança. Vejamos um trecho do Currículo acerca dessa
afirmação:
“A linguagem verbal necessita ser intencionalmente trabalhada com os bebês e as
crianças pequenas. Ao ingressar na Educação Infantil, a criança traz conhecimentos
linguísticos que devem ser considerados e trabalhados. Todavia, é responsabilidade da
escola promover momentos de aprendizagem da língua, oral ou escrita, para que a
criança tenha condições de ampliar suas competências linguísticas iniciais (manifestadas
no falar e no escutar). Isto porque, quanto maior for o desenvolvimento da linguagem,
maior é o desenvolvimento do pensamento.”
Com base nesse trecho, faz-se necessário ampliar as atividades literárias na escola,
promovendo atividades extraclasse a serem desenvolvidas na biblioteca, a qual está
sendo subutilizada.
O incentivo à leitura na Educação Infantil desperta na criança a curiosidade, amplia o
vocabulário, facilita a compreensão e a atenção, além de fomentar as produções orais
dos alunos.
Neste sentido, a escola tem que proporcionar aos alunos o resgate da importância do
ambiente da biblioteca e o valor da leitura que deverá ser um ato de prazer e requisito
para emancipação social e promoção da cidadania.
A literatura na formação do aluno é essencial à Educação Infantil, conforme contribuições
do Psicólogo Bettelheim. A seguir vejamos o entendimento desse autor quanto à leitura de
livros:
“... a observação de como a criança se perde no mundo e esquecem todas as suas
preocupações quando está lendo uma história que a fascina, como ela vive, em fantasia,
o mundo dessa história mesmo bem depois que ela terminou de ler a história, isto tudo nos
mostra como é fácil para as crianças ficarem presas aos livros, contanto que eles sejam os
livros apropriados.”
Por fim, cremos que a literatura infantil pode ser um instrumento pedagógico
extremamente relevante durante todo o período que antecede o processo formal da
alfabetização. A literatura influencia a criança na sua aprendizagem, tornando-a leitora
da sua realidade, ouvindo histórias ela fará comparações, descobertas e vai
compreendendo o mundo em que está inserida.
OBJETIVO GERAL
Expressar desejos, pensamentos e sentimentos através da interação com a literatura
infantil, tendo a oportunidade de frequentar a biblioteca e conhecer seus
encantamentos, a fim de despertar, desde os primeiros anos de vida, o estímulo e o gosto
pelos livros.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Apreciar, pela escuta, as obras literárias lidas na biblioteca, uma vez na semana para
cada turma da escola.
- Mostrar à criança os cuidados com os livros literários.
- Despertar na criança a imaginação e a criatividade com a exploração das ilustrações
dos livros.
79
- Realizar leituras por meio de gravuras, ilustrações e imagens.
- Informar à criança que os livros possuem autor, ilustrador e capa.
- Desenvolver alguns comportamentos leitores como: manusear livros, virando as páginas
do modo correto e fazer a criança perceber a orientação para a leitura: da esquerda
para a direita, de cima para baixo.
- Proporcionar às crianças momentos de dramatização das histórias escutadas.
CONTEÚDOS
O presente projeto, além de englobar a Linguagem Oral e Escrita, abordará conteúdos
relativos à Linguagem Corporal, Linguagem Artística, Linguagem Matemática, O Cuidado
consigo e com o outro e Interação com a natureza e sociedade.
Tendo em vista a variedade de temas constantes nos livros literários, a cada livro
explorado, a responsável pelo projeto poderá explorar os conteúdos referentes as
linguagens elencadas no Currículo em Movimento.
METODOLOGIA
- Catalogação dos livros no sistema eletrônico, durante o decorrer do ano letivo.
- Semanalmente, o professor do projeto fará um levantamento com a coordenadora para
selecionar histórias de acordo com os temas trabalhados pela escola.
- Após a escolha do livro, o professor planejará como será a contação de história
(fantoches, dedoches, máscaras, leitura de imagens, dramatização, etc).
- Diariamente, a responsável pelo projeto, receberá na biblioteca uma turma por turno
para leitura de histórias. Após a leitura, os alunos terão a liberdade de escolher o livro que
levará para casa na Sacola Literária. O professor do projeto registrará o empréstimo do
livro para controle de entrada e saída do acervo da biblioteca.
- Diariamente, o professor do projeto dará suporte aos professores regentes da sala de
aula, na escolha de livros que farão parte da Pasta Literária.
- O professor do projeto contactará as bibliotecas vizinhas à escola (Bibliotecas da 104/304
sul e 108/308 sul), com o objetivo de proporcionar visitação dos alunos à essas bibliotecas,
bem como participar de projetos existentes nas bibliotecas mencionadas.
CRONOGRAMA
O projeto funcionará diariamente durante todo o ano letivo.
BIBLIOGRAFIA
- Currículo em Movimento da Educação Básica – Educação Infantil – Secretaria de Estado
de Educação do Distrito Federal.
- Diretrizes Nacionais Curriculares para a Educação Infantil – MEC/2010.
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
- O professor do projeto deverá elaborar, mensalmente, um relatório com as atividades
propostas para o mês que deverá ser avaliado pelo coordenador.
- Mensalmente, durante uma das quartas-feiras de coordenação coletiva, o professor do
projeto exporá aos professores regentes de sala de aula as atividades que foram
desenvolvidas no mês anterior, e dará oportunidade para esses professores avaliarem se
as atividades realizadas na biblioteca colaboraram, ou não, para o desenvolvimento da
aprendizagem dos alunos. Nessa reunião, os professores também poderão sugerir e indicar
conteúdos que o professor do projeto deverá incluir no mês seguinte.
80
- Mensalmente, durante os encontros com os alunos, o professor do projeto deverá
questioná-los sobre as atividades desenvolvidas, se estão gostando, o que mais gostam na
biblioteca, etc. De acordo com as repostas, o professor deverá fazer as mudanças
necessárias para que os alunos se sintam mais envolvidas com as atividades realizadas na
biblioteca.
81
13.2 - INFORMÁTICA
CRE: Plano Piloto
Título do Projeto: Inclusão Digital Unidade escolar proponente: Jardim de Infância 305 sul
Tema do projeto: Informátaica para crianças pequenas
Etapa/Modalidade da Educação Básica atendida: Educação Infantil
Número de estudantes atendidos: Todos os alunos da escola
Espaços utilizados para desenvolver as atividades do projeto: Laboratório de
Informática
Período de Execução: Durante todo o ano letivo.
Responsável pela execução do Projeto: Professora Claci Maria Strieder
TÍTULO DO PROJETO
“INCLUSÃO DIGITAL”
PROBLEMATIZAÇÃO
Pretende-se alcançar com o projeto a inclusão da tecnologia como elemento
estruturante na vida das crianças, pela presença e facilidade de acesso nas suas casas e
na escola, com experiências de aprendizagem que possibilitam o descobrimento de
potencialidades e capacidades
TEMA GERADOR
Inclusão digital, propiciando a interatividade, a liberdade de criação e
compartilhamento de novas informações e conhecimentos, por meio de atividades
pedagógicas que envolvem o computador e equipamentos de tecnologia.
PÚBLICO ALVO
Todos os alunos da escola.
JUSTIFICATIVA
O Currículo da Educação Infantil enfatiza práticas que articulem experiências e saberes
das crianças que permeiem todas as linguagens para desenvolver o pensamento crítico
e a autonomia. Desde cedo as crianças observam e interagem com as Tecnologias de
Informação e Comunicação. Desta forma, a utilização de tecnologias na sala de
informática da escola poderá contribuir com o desenvolvimento de potencialidades e
capacidades.
OBJETIVO GERAL
Permitir o acesso das crianças à sala de informática para interagirem com diferentes
recursos tecnológicos e midiáticos.
tos, a fim de despertar, desde os primeiros anos de vida, o estímulo e o gosto pelos livros.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Introduzir o uso do computador e permitir manuseio de mouse e teclado.
- Desenvolver a coordenação motora com os jogos do GCompris e diferentes sites da
internet.
82
- Oportunizar aprendizagens que - Proporcionar às crianças momentos de dramatização
das histórias escutadas.
CONTEÚDOS
Serão desenvolvidos conteúdos relacionados à Linguagem Digital e que envolvem o uso
de diferentes recursos tecnológicos e midiáticos:
. Jogos Educacionais para Crianças (GCompris);
. Atividades relacionadas aos demais projetos desenvolvidos na escola.
METODOLOGIA
Pretende-se desenvolver o projeto de inclusão digital durante o ano letivo de 2018, com
aulas semanais, proporcionando ações que possibilitem interação das crianças com
diferentes recursos tecnológicos e midiáticos. Para tanto, serão planejadas e realizadas
atividades específicas que permeiam a Linguagem Digital.
. Organização de horário de atendimento: Todas as turmas serão atendidas, sendo que
turmas grandes serão divididas em dois tempos e atendidas em 30 minutos cada, em
função do número de computadores na sala de informática que totalizam dezesseis.
Turmas com menos de dezesseis crianças matriculadas poderão ser atendidas em 40
minutos, de acordo com o interesse e disponibilidade de tempo. Concluída adequação
de horário para cada turma, será afixado cronograma na sala de informática e o mesmo
será entregue aos professores.
. Pesquisa junto aos professores: Troca constante com os professores na coordenação
coletiva, para verificar quais as principais atividades trabalhadas em sala de aula, de
modo que a tecnologia contribua para o seu desenvolvimento.
. Planejamento semanal: Na coordenação individual será realizado planejamento das
atividades e organização de material para as aulas que serão desenvolvidas.
. Realização das atividades:
Atividades em roda: . Aquecimento: brincadeiras, músicas e exercícios que envolvam o aquecimento dos
braços, mãos e dedos antes de entrar na sala de informática.
. Informações importantes sobre a utilização da sala: ressaltar a importância da
Linguagem Digital e nas primeiras aulas dar explicações sobre o que é e como é utilizada
a tela, o mouse, o teclado e sobre curiosidades das crianças. Fazer combinados sobre o
uso adequado dos equipamentos e procedimentos ao utilizar a sala.
. Planejamento coletivo das atividades do dia: a atividade principal será sugerida pela
professora a partir dos Jogos Educacionais para Crianças (GCompris) ou pesquisa na
internet e, após realizar a atividade principal, cada criança escolhe atividade preferida e
já aprendida como prêmio do dia.
. Identificação da Criança: Serão confeccionados crachás pela professora de
informática e utilizados nas respectivas aulas para proporcionar à criança identificação e
reconhecimento de si como membro do grupo.
Atividades na sala de informática: . Realização das atividades: serão planejadas atividades específicas para cada turma,
de acordo com o interesse, capacidade e necessidade das crianças. As atividades serão
escolhidas e graduadas a partir dos Jogos Educacionais para Crianças (GCompris) em
que elas manipulam mouse e teclado. Da mesma forma, serão realizadas pesquisas em
sites sobre assuntos específicos e jogos na internet (Senninha, Smartkids, Discovery kids,
Danoninho, Lego virtual, etc), vindo de encontro com os demais projetos desenvolvidos
na escola.
83
CRONOGRAMA
O projeto funcionará diariamente durante todo o ano letivo, com organização de horários
específicos
BIBLIOGRAFIA
Curso PROINFO 2014;
. Currículo Em Movimento da Educação Infantil da Secretaria de Estado de Educação do
Distrito Federal (GDF, 2013);
. Jogos Educacionais para Crianças (GCompris);
. Diferentes Sites na Internet
. Reuniões mensais com a equipe do Centro de Referência em Tecnologia Educacional
(CRTE)
. Portaria 444 (Diário Oficial do Distrito Federal, número 239, de 21 de dezembro de 2016).
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO
. O acompanhamento e avaliação do projeto serão realizados de forma processual e
contínua.
Acompanhamento
Em tabela específica será registrada a presença da criança, no caderno de
planejamento constarão atividades realizadas no dia e, posteriormente será
repassado ao professor regente, de acordo com o interesse.
Instrumentos de avaliação que serão utilizados.
. Será oportunizado espaço, antes das crianças voltarem para a sala de aula, para
comentários sobre o que mais gostaram de realizar no computador, o que não
gostaram de fazer, o que foi fácil realizar, em que tiveram mais dificuldade, etc.
. Para o professor regente de cada período será informado a atividade
desenvolvida e sugerido questionar as crianças sobre o que fizeram na sala de
informática, o que mais gostaram de realizar e oportunizar mais atividades que
integre o conteúdo envolvido.
Avaliação:
. No final do semestre será elaborado e repassado ao professor regente de cada
turma resumo das atividades desenvolvidas e objetivos alcançados
84
13.3 - PROJETOS CONSTANTES NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DE 2018
QUADRO PARA SÍNTESE DOS PROJETOS INDIVIDUAIS, EM GRUPOS E OU INTERDISCIPLINARES DESENVOLVIDOS
NA ESCOLA
PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR
RESPONSÁVE
L
AVALIAÇÃO DO
PROJETO E NO
PROJETO
Projeto Ler
para
Crescer –
Pasta
Literária
-Apreciar diversas obras
literárias, como fonte de
prazer e
entretenimento.
-Vivenciar momentos de
leitura com os membros
da família.
-Ampliar as relações
sociais entre os colegas
e os parentes dos
colegas.
-Desenvolver a atenção
de escuta ao ouvir
histórias.
-A criança reunirá com a
família para ouvir as três
histórias e fazer a escolha
do livro que será
apresentado em sala de
aula.
-Vivenciar, com a família, o
planejamento da
apresentação do livro para
a turma, bem como a
confecção das
lembrancinhas.
Professor
regente da
turma.
-A avaliação será
feita com os alunos e
pais sobre a
experiência que
viveram em casa e
durante a
apresentação em
sala de aula.
-Com base nas
respostas acima, o
professor deverá
avaliar o projeto.
Projeto
Roda de
Poesias
-Proporcionar aos
alunos a oportunidade
de estarem em contato
com os diversos gêneros
literários e poéticos, de
diferentes épocas e
autores.
-Estimular a imaginação
e a criatividade.
-Estimular o gosto, o
interesse e apreciação
-Escuta e apreciação de
poesias.
-Exploração oral de poesias.
-Dramatização de poesias
-Apresentação da poesia
escolhida pelas crianças
para toda escola e pais
presentes.
Professor
regente da
turma.
-A avaliação será
realizada com as
crianças sobre a
poesia escolhida e
sobre a
apresentação
realizada.
-Após cada
apresentação da
roda de poesia, os
professores regentes
85
pela literatura. avaliarão o interesse
e participação dos
alunos em todas as
etapas de
exploração da
poesia.
Projeto
Cozinha
Mágica
-Manusear utensílios de
cozinha e de
alimentação.
-Experimentar sabores,
texturas dos alimentos,
tipos e cores, estado
físico, capacidade e
transformação.
-Reconhecer e vivenciar
o passo a passo de uma
receita.
-Conhecer e vivenciar
práticas alimentares
saudáveis.
-Preparação de receitas
pelos alunos com a ajuda
do professor regente.
-Manuseio de alimentos e
utensílios de cozinha.
-Degustação da receita
realizada.
-Construção de texto
coletivo sobre a atividade
realizada na Cozinha
Mágica.
Professor
regente da
turma.
-A avaliação será
realizada com as
crianças sobre a
receita realizada na
cozinha mágica e
sobre os sabores
degustados.
-Ao final de cada
receita realizada, os
professores discutirão,
durante as
coordenações,
acerca da
participação dos
alunos durante as
atividades na
Cozinha Mágica.
Projeto
Mais
Alimentaç
ão
-Incentivar a autonomia
alimentar das crianças.
-Reconhecer a
importância da refeição
na escola.
-Vivenciar o
autosservimento do
próprio alimento
durante a refeição.
-Autosservimento da
refeição pelas crianças.
-Utilização de vasilhames
de vidro.
-Reconhecimento do valor
nutricional e saudável dos
alimentos ofertados nas
refeições da escola.
Professor
regente de
cada turma.
-A avaliação será
realizada com os
alunos, mensalmente,
visando avaliar as
conquistas e
dificuldades com o
autosservimento.
-Com base na
avaliação acima, os
86
-Explorar e experimentar
os alimentos produzidos
na horta, utilizados nas
refeições da escola.
professores,
mensalmente,
discutirão novas
estratégias para que
os alunos se sintam
mais seguros ao se
servirem e
reconheçam a
importância de uma
alimentação
saudável.
Projeto
Educação
Financeira
-Conhecer o dinheiro.
-Saber o preço das
coisas.
-Saber planejar e
poupar para adquirir as
coisas.
-Levantamento das coisas
que os alunos pretendem
adquirir para a sala de
aula.
-Pesquisa de preço de
cada coisa pretendida (ida
com as crianças às lojas).
-Compra dos objetos
possíveis de acordo com o
valor poupado e
arrecadado por cada
turma.
Professor
regente da
turma.
A avaliação será
realizada de forma
periódica através de
observações e rodas
de conversa
Projeto
Pequenos
Grandes
Artistas
-Realizar releitura de
obras artísticas.
-Criar produções
artísticas.
-Exteriorizar impressões,
ideias e interpretações
de variadas obras
artísticas.
-Conhecer a história e o
-Apresentação dos diversos
artistas plásticos e suas
obras aos alunos.
-Escolha de uma técnica
artística para produção
individual.
-Confecção de produção
artística, em tela de pintura,
utilizando diferentes
Professor
regente da
sala de aula.
-A avaliação será
feita com os alunos
que poderão
expressar o que
observaram, o que
gostaram ou não
gostaram e o que
sentiram ao
confeccionar e
87
estilo de pintura de
alguns artistas plásticos.
-Experimentar e utilizar
diferentes técnicas com
materiais de pintura.
-Expor produção
individual em evento na
escola.
-Apreciar e valorizar a
produção artística dos
colegas.
materiais de pintura.
-Exposição das obras
artísticas dos alunos em
evento aberto à
comunidade.
apreciar a sua obra
de arte.
-Avaliação dos
professores a ser
realizada ao final do
projeto, levando em
consideração o
envolvimento dos
alunos, observações
importantes durante
o trabalho realizado
e percepções e
sugestões para os
próximos anos.
Projeto
Elmer -
Mascote
-Apreciar e escutar
história.
-Acolher o visitante
(Elmer) na casa durante
alguns dias.
-Construir relação de
amizade e cuidado
(criança e o Mascote
Elmer).
- Participar de
atividades de faz de
conta, de modo que a
criança vivencie papéis
sociais ao cuidar do
Mascote Elmer.
-Manusear e perceber a
textura do Mascote
Elmer.
-Apreciação e escuta da
história do Elmer, o Elefante
Xadrez.
-Acolhimento do Mascote
Elmer na casa de cada
criança.
-Construção de vínculo de
amizade e cuidado do
aluno com o Masote Elmer.
-Registro, através de
desenhos ou fotos, das
experiências vividas com o
Elmer.
-Professor
regente da
turma.
-A avaliação será
feita,
semestralmente, pelo
professor regente
acerca das
conquistas dos
alunos, através do
cuidado com o
Mascote Elmer.
-Semestralmente, os
pais serão
questionados sobre
os benefícios trazidos
com o projeto, com o
intuito de avaliar a
continuidade e
eventuais
reformulações ao
88
-Relatar experiências
vividas com o Elmer.
-Expor, em sequência,
ideias e fatos com e
sem mediação de
adultos, acerca dos
momentos vividos com
o Mascote Elmer.
-Descrever as
características do
Mascote Elmer.
projeto.
Projeto
Amigo do
Coração
-Conhecer e
reconhecer a história de
vida de cada aluno.
-Conhecer a história do
nome de cada aluno.
-Reconhecer as
mudanças ocorridas nas
características de cada
aluno, desde o
nascimento até hoje, a
fim de perceberem as
transformações.
-Expressar oralmente e
conhecer as
necessidades, desejos e
sentimentos de cada
aluno.
-Exploração da história de
vida e do nome do aluno,
através de fotos de quando
era bebê e na atualidade,
identificando as
transformações existentes.
-Momento da entrevista,
onde a criança sorteada
como o Amigo do Coração
responderá aos
questionamentos dos
demais colegas, acerca de
suas preferências e desejos.
-Reconhecimento e registro
do nome do Amigo do
Coração sorteado.
-Confecção de desenho
realizado por cada aluno
ao Amigo do Coração.
-Professor
regente da
turma.
-Ao final de cada
mês, o professor
questionará os alunos
sorteados sobre o
projeto, deixando-os
expor suas críticas
positivas e negativas.
-Semestralmente, os
professores avaliarão
o projeto, com o
intuito de verificar se
os objetivos estão
sendo atingidos pelos
alunos.
Projeto
Informátic
-Permitir o acesso das
crianças à sala de
-Uso do computador e
manuseio do mouse pelos
Professor
específico do
. Será oportunizado
espaço, antes das
89
a informática para
interagirem com
diferentes recursos
tecnológicos e
midiáticos.
alunos, uma vez por
semana, no Laboratório de
Informática.
–Desenvolvimento da
coordenação motora com
os jogos do GCompris e
diferentes sites da internet.
Projeto. crianças voltarem
para a sala de aula,
para comentários
sobre o que mais
gostaram de realizar
no computador, o
que não gostaram
de fazer, o que foi
fácil realizar, em que
tiveram mais
dificuldade, etc. .
Para o professor
regente de cada
período será
informado a
atividade
desenvolvida e
sugerido questionar
as crianças sobre o
que fizeram na sala
de informática, o que
mais gostaram de
realizar e oportunizar
mais atividades que
integre o conteúdo
envolvido.
Projeto
Horta –
Sementinh
a Mágica
-Permitir o acesso das
crianças ao
desenvolvimento de
práticas de plantio em
horta e jardineiras,
visando
Professor
regente da
sala de aula.
A avaliação do
projeto será realizada
de forma processual
e contínua,
permeando aspectos
positivos, negativos e
90
acompanhamento do
processo de
crescimento das plantas
e incentivo a
preservação ambiental.
mudanças
necessárias. Neste
sentido, poderá ser
oportunizado espaço
para comentários
das crianças sobre o
que mais gostaram
de realizar, o que
não gostaram de
fazer, etc. Nas
coordenações de
professores trocas
constantes serão
favorecidas. Poderão
ser estabelecidos
momentos com
funcionários
administrativos da
escola envolvidos no
projeto.
91
14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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