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PROJETO SUAS. CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DOS DIREITOS CONSTITUCIONAIS. Projeto SUAS Histórico Razões Objetivo Metodologia Ações. Razões Conjunturais (porque monitorar o SUAS) - Atraso na implantação da Assistência Social desde a CF/88 - PowerPoint PPT Presentation
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PROJETO SUAS
CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DOS DIREITOS CONSTITUCIONAIS
Projeto SUAS
-Histórico
- Razões
- Objetivo
- Metodologia
- Ações
Razões Conjunturais (porque monitorar o SUAS)
- Atraso na implantação da Assistência Social desde a CF/88
- Identidade entre os escopos do MP e do SUAS
- Reflexos positivos da implantação do SUAS no desenvolvimento
das atribuições do MP
Razões Instrumentais (porque o fazer de forma sistêmica)
- Maior potencial de eficiência
- Aliar as vantagens da atuação regionalizada com a tradicional
- Possibilidade de reproduzir o sistema a outros estados
- Maior possibilidade de aperfeiçoamento do sistema
DEFASAGEM - As ações de assistência social, não obstante compreendidas na política de seguridade social pela Constituição Federal de 1988, juntamente com as ações nas áreas de saúde e previdência social, de forma diversa, experimentou um ritmo mais lento em sua implementação, seja na esfera normativa seja no próprio asseguramento dos direitos a ela relativos.
Saúde – 1990 (Lei 8.080)
Previdência – 1991 (Leis 8.212 e 8.213)
Assistência social – 1993 (Lei 8.742)
Motivos do atraso histórico
- ausência de recursos
- histórico assistencialista
- atuação residual, não sistêmica
- invisibilidade dos usuários
• Superação do atraso
Na tentativa de superação do déficit histórico no asseguramento sistemático dos direitos relativos à assistência social, possível a partir da recente construção do substrato normativo viabilizador da implementação da política, o Ministério Público pode funcionar como agente catalizador do processo necessário a sua implementação.
• Identidades de escopos:– A atribuição do MP de defesa dos interesses
sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, da Constituição Federal), está em sintonia com os objetivos de proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice, de amparo às crianças e adolescentes carentes, de promoção de integração ao mercado de trabalho, de habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência, de promoção de sua integração à vida comunitária e de universalização dos direitos sociais (art. 2º da Lei n.º 8.742/93).
– A defesa do regime democrático e da ordem jurídica pelo Parquet inclui, por excelência, a defesa dos princípios e objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil (arts. 1º e 3º da Constituição Federal). E, dentre estes, os postulados da cidadania e da dignidade da pessoa humana, e os objetivos de construção de uma sociedade justa e solidária, de garantia do desenvolvimento nacional, de erradicação da pobreza e da marginalização e de redução das desigualdades sociais e regionais, tem como agente viabilizador central o desenvolvimento da política de assistência social.
• Reflexos positivos para o MP A implantação do SUAS viabiliza a criação e o
oferecimento de serviços socioassistenciais absolutamente necessários à atuação eficaz do Ministério Público e do Poder Judiciário, notadamente das áreas da infância e juventude, família, educação, idoso e pessoa portadora de deficiência.
• CT ou Judiciário aplica medida do art. 101, inciso II, do ECA (orientação, apoio e acompanhamento temporários) → Município conta com o CREAS ou serviço de proteção e atendimento especializado à famílias e indivíduos.
• MP ou Judiciário aplica medida do art. 45, inciso II, do EI (orientação, apoio e acompanhamento temporários) → Município conta com o CREAS ou serviço de proteção social especial para idosos e suas famílias.
• Maior potencial de eficiência
Como de trata de um sistema único (gestão compartilhada, co-financiamento e cooperação técnica entre os três entes federativos), o monitoramento de sua implementação implica na necessidade de obtenção e análise de dados federais, estaduais e municipais, o que dificulta a atuação isolada do Promotor de Justiça (vinculado ao nível local da política de assistência social).
Por seu turno, a atuação conjunta entre o Promotor de Justiça e um órgão central de referência (no caso o CAOPDC) facilita e potencializa o trabalho de monitoramento, principalmente pela possibilidade de:
- Obtenção regular dos dados e realidade- Análise conjuntural dos dados- Produção de informação qualificada- Produção de subsídios para a intervenção- Sistematizar e replicar experiências exitosas
∙ Integração da atuação regionalizada e tradicional
- maior possibilidade de especialização (R)- possibilidade de replicação da ação/trabalho a outros municípios (R)- maior conhecimento das peculiaridades locais pelo Promotor de Justiça (T)- atuação do Promotor de Justiça iniciante na área especializada (T)
• Possibilidade de reprodução do sistemaEm razão de previsão de níveis mínimos de cobertura pelo SUAS, nacionalmente definidos, existe a possibilidade de reprodução adaptada do sistema criado a outros estados da federação (meta COPEDH).
• Aperfeiçoamento do sistemaAtuação sistêmica se revela mais democrática e apta a incorporar inovações surgidas durante o processo, otimizando a possibilidade de aperfeiçoamento contínuo do próprio sistema de monitoramento.
• Objetivos– Propiciar a habilitação de todos os
municípios do Estado do Paraná na gestão básica ou plena do SUAS
– Garantir níveis mínimos de proteção social especial em todos os municípios do Estado do Paraná
– Aumentar os índices de cumprimento das condicionalidades do Programa Bolsa Família
– Construir um sistema permanente de monitoramento da implementação do SUAS
• Metodologia
- Atuação sistêmica
- Trabalho em ciclos
∙ atenua os riscos internos (MP e parceiros)∙ atenua os riscos externos (demandados)∙ concentra o esforço (foco e prioridade)∙ facilita a execução (repetição)
- Integração à cadeia de monitoramento interno do sistema
∙ facilita obtenção dos dados da realidade∙ testa participação no fluxo → perenização∙ auxilia no aperfeiçoamento do controle interno
(falta sistema previsto nos itens 2.3,alínea k), e 2.4, alínea j), da NOB/SUAS)
- Comunicação eletrônica
Órgãos intervenientes
Órgãos Executores
Órgãos Parceiros Órgão Demandado
CAOPDC SETP Gestor Municipal
Promotor de Justiça CEAS
CIB
CMAS
• Ações – órgãos executores
- CAOPJDC
■ receber e sistematizar dados da SETP
■ enviar informações e material de apoio aos PJ
■ informar ações sugeridas aos escritórios regionais e à SETP
■ receber as informações dos PJ
■ reunião com PJ para apresentação dos resultados parciais e avaliação coletiva
■ avaliação global do processo e ajustes metodológicos
- Promotor de Justiça
■ providências tendentes a efetivar a política de assistência social (ações sugeridas ou outras)
■ informar o que foi efetivado ao CAOPJDC
• Ações – órgãos parceiros- SETP
■ encaminhar informações ao CAOP
■ monitorar avanços/recuos na política
■ subsidiar o PJ com informações
- Promotor de Justiça
- receber e sistematizar dados da SETP
- enviar ofício PJ
- contatar escritórios regionais
- informar CMAS
- receber as informações dos PJ
contatar escritórios regionais
- informar CMAS
- receber as informações dos PJ• Ações – órgãos parceiros- CAOPDC- Promotor de Justiça
- receber e sistematizar dados da SETP
- enviar ofício PJ
- contatar escritórios regionais
- informar CMAS
- receber as informações dos PJ
- CIB
■ processar os pedidos de habilitação dos municípios
■ comunicar o resultado da avaliação ao MP/SETP/CEAS/CMAS
- CEAS
■ deliberar sobre os pedidos de habilitação
■ comunicar MP/SETP/CMAS
- CMAS
■ fazer o controle social local da política
Fases CICLO 1
Fases CICLO 2
Fases CICLO 3
• Etapas finais
- Reunião com os Promotores de Justiça para apresentação dos resultados finais e avaliação coletiva do desenvolvimento do projeto - Dez/2011
- Identificação de ações a serem mantidas, suprimidas ou incorporadas para o aperfeiçoamento e consolidação do sistema de monitoramento - Fev/2012
- Elaboração do relatório técnico final - Abr/2012
- Desenvolvimento de um sistema de informação para suportar a metodologia consolidada - Jan/2011 a Dez/2011
• Primeira remessa de informações
- capa de procedimento com fluxo impresso
- modelo de Portaria de instauração de procedimento
- informações sobre a natureza e dimensão das irregularidades
- ações sugeridas
- modelo dos instrumentos de intervenção (ofício, RA, TAC, pet. inicial de ACP, etc.)
- modelo de resposta pelo PJ ao CAOP
• Comunicação
1• opção sistema inf. próprio
2• opção outro sistema inform.
3• opção papel
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