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PROPOSTA DE ROTEIRO: A USP CONHECENDO A USP
JUNHO
2018
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Bom dia!
Bem vindas e bem vindos à Universidade de São Paulo!
Meu nome é __________, sou estudante do curso ____________ da (faculdade)
__________ da USP e hoje sou o (a) monitor (a) de vocês neste roteiro.
Neste novo roteiro “A USP conhecendo a USP” temos a proposta de integrar a
Universidade e seus diversos campi, por isso todos os interessados da comunidade USP
podem participar da atividade, que acontecerá sempre aos segundos sábados de cada mês, a
partir do segundo semestre de 2018. E, a proposta inicial, é que a cada mês vamos
recepcionar visitantes de diferentes campi.
Vale observar de início que, este é o principal campus da USP por estar na capital;
por abrigar a reitoria; e por concentrar o maior número de unidades de ensino — sendo 29, no
total. Porém a Cidade Universitária não é o maior campus em extensão territorial; este está
localizado em Pirassununga (onde se encontra FZEA, Faculdade de Zootecnia e Engenharia
de Alimentos), no interior do Estado de São Paulo.
A atividade de hoje será realizada pela manhã aqui na Cidade Universitária, na qual
apresentaremos as faculdades, institutos, escolas e demais órgãos presentes no campus, além
da história da USP e da Cidade Universitária.
Em seguida, vamos nos dirigir ao Centro de São Paulo. Teremos uma pausa para o
almoço e depois retornaremos as atividades com duas paradas: a primeira será no CEUMA
(Centro de Estudos Universitários Maria Antônia) e, antes de encerrar o roteiro, visitaremos
também o MAC (Museu de Arte Contemporânea). Em ambos os espaços contaremos com a
presença de monitores que irão nos recepcionar.
O Giro Cultural USP
O Giro Cultural é um programa da Pró Reitoria de Cultura e Extensão Universitária
da USP que tem como missão apresentar a USP na Cidade Universitária para qualquer grupo
interessado; Ou seja, embora o público atendido seja geralmente de escolas, um grupo que se
organize pode entrar em contato para o agendamento. São oferecidos três roteiros no campus,
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onde são apresentados aos visitantes sua estrutura, seus institutos, escolas, faculdades, além
dos museus e curiosidades sobre a USP. Existe também um roteiro que acontece aos
sábados, “USP e a São Paulo Modernista” , que apresenta aos visitantes a influência da
Universidade na cidade de São Paulo, através de um enfoque histórico-arquitetônico.
Os roteiros
Atualmente existem quatro roteiros disponíveis dentro do programa Giro
Cultural:
● Vista Panorâmica - o roteiro panorâmico tem a duração aproximada de 1h30 e
compreende a apresentação de toda a extensão do campus universitário. Há algumas
paradas durante sua realização, como na praça do relógio e outros pontos.
Inicialmente é feito uma introdução sobre a história da universidade e em seguida
segue em um ônibus da prefeitura do campus, onde todo passeio é realizado.
● Acervo Científico - este roteiro tem duração de aproximadamente 2h30 e compreende
a visita a três diferentes museus dentro do campus. São eles: Museu de Anatomia
Veterinária, Museu Oceanográfico-IO e Museu de Geociências-IGc. Em cada museu
há um monitor esperando pelo grupo, sendo este o responsável pela monitoria dentro
do museu. O tempo de visita em cada museu é de 30 minutos, com 10 minutos de
deslocamento de um para o outro.
● Acervo Cultural - este roteiro também tem duração de 2h30 e compreende a visita de
três diferentes espaços. São eles: Biblioteca Brasiliana (BB), Museu da Educação e do
Brinquedo da Faculdade de Educação (MEB-FE) ou Museu de Arqueologia e
Etnologia (MAE) e o Arquivo Geral da Universidade. Ocasionalmente os visitantes
podem acompanhar os ensaios da OSUSP, a orquestra sinfônica da Universidade.
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Assim como no roteiro científico, em cada espaço há um mediador para receber o
grupo e fazer a monitoria nos espaços.
● A USP e a São Paulo Modernista - É o primeiro roteiro do Giro Cultural realizado
fora da Cidade Universitária. Com ponto de partida da estação Alto do Ipiranga do
Metrô, o passeio tem a primeira parada no Parque da Independência – Museu Paulista,
no bairro do Ipiranga, em seguida, passando pelo centro da cidade, onde destaca as
principais edificações modernistas como, por exemplo, o Edifício Copan, do arquiteto
Oscar Niemeyer. O ponto de parada seguinte é o Theatro Municipal, na Praça Ramos
de Azevedo. O passeio termina no MAC (Museu de Arte Contemporânea da USP),
próximo ao Parque do Ibirapuera. O roteiro procura oferecer aos visitantes um olhar e
uma leitura distintos sobre o modernismo na cidade, em suas múltiplas dimensões
(arquitetônica, urbanística, econômica, sociocultural e política), evidenciando a
passagem do século XIX até o ápice da consolidação do projeto modernista na cidade
de São Paulo, nos anos 1950.
● A USP conhecendo a USP: a proposta inicial deste roteiro é realizar um tour pelo
campus Butantã, assim como acontece no roteiro Panorâmico, porém como foco
maior em apresentar curiosidades do campus e da Universidade. Após o tour, o grupo
será conduzido para o Centro de São Paulo, onde haverá uma parada para o almoço.
Em seguida, serão visitados o CEUMA e o MAC, neste último será encerrada a
atividade.
Cronograma:
— 10:00 - 12:00 - Roteiro Panorâmico;
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— 12:00 - 13:30 - Subida até o Centro Universitário Maria Antônia e pausa para o
almoço (troca de mediadores, os da manhã acompanharão o grupo até a Maria
Antônia e os da tarde acompanharão o grupo a partir das 13:30);
— 13:30 - 14:30 - Atividade na Maria Antônia;
— 14:30 - 15:00 - Deslocamento até o MAC;
— 15:00 - 16:00 - Atividade no MAC.
Agendamento
É necessário que os grupos interessados enviem e-mail (girocultural@usp.br )
com um ofício em papel timbrado devidamente assinado, com as seguintes informações:
● roteiro desejado;
● dia e horário;
● quantidade de visitantes;
● um telefone para contato da instituição (se for o caso) e também do responsável que
acompanhará a visita.
Após o recebimento deste ofício, será verificada a disponibilidade do dia e horário em
nossa agenda, e posteriormente a disponibilidade dos próprios museus. Quando um grupo
agenda passeios nos dois períodos (manhã e tarde), há possibilidade de agendar o almoço no
restaurante universitário. Esse contato é feito pelo grupo diretamente com os funcionários da
Superintendência de Assistência Social (SAS) através dos telefones (11) 3091-3285 ou (11)
3091-2070. O almoço é pago pelos visitantes, e os valores diferem entre escola pública e
privada, respectivamente R$ 2 e R$ 10, por pessoa.
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História da Cidade Universitária “Armando de Salles Oliveira” (CUASO)
Em junho de 1935, o governador do estado de São Paulo, Armando de Salles
Oliveira, nomeou uma comissão presidida pelo primeiro reitor da USP, Prof. Reynaldo
Porchat, para estudar a localização da Cidade Universitária, que deveria reunir numa única
área as escolas da USP, que se encontravam em sua maioria em instalações provisórias
espalhadas por diversos locais da cidade de São Paulo.
Após anos de estudos e discussões, a Cidade Universitária “Armando de Salles
Oliveira” CUASO foi criada a partir de duas áreas principais: inicialmente da gleba entre a
Adutora de Cotia e o Ribeirão Jaguaré (destacada da antiga Fazenda Butantan ), em 1941, e
posteriormente da gleba desapropriada entre a nova e a velha Estrada de Itu, em 1944,
perfazendo aproximadamente 4.700.000,00 m², o equivalente aos 200 alqueires paulistas
previstos na criação da comissão presidida pelo reitor.
Implantação do Campus
No ano de 1944, foi criada a comissão para a construção da Cidade Universitária –
mesmo ano em que o Instituto de Pesquisas Tecnológicas, IPT, Condômino da CUASO,
iniciou as obras do seu Laboratório de Ensaios na Cidade Universitária. Esta comissão gerou
a formação do Escritório Técnico que elaborou os primeiros projetos para construção dos
prédios no campus.
Em 28 de Agosto de 1956, o então governador Jânio Quadros assinou uma lei que
deu o nome de “Armando de Salles Oliveira” à Cidade Universitária. Em 1960, é instituído o
Fundo para Construção da Cidade Universitária, viabilizando maior agilidade das decisões e
iniciando uma das fases áureas de construção no campus.
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Dez anos depois, com diversas unidades de ensino funcionando na CUASO e cada
vez mais necessidades relacionadas à infraestrutura, são criados, a partir do fundo existente, o
Fundo de Construção da Universidade de São Paulo e a Prefeitura da Cidade Universitária,
que ao longo dos anos seguintes deram ao campus sua configuração atual.
Os principais períodos de construção foram:
– Primeira fase: de 1951 a 1953, durante a gestão do Reitor Ernesto de Moraes
Leme, na qual se destaca a construção do prédio da Reitoria;
– Segunda fase: de 1960 a 1963, durante a gestão do Reitor Antônio Barros de Ulhôa
Cintra. Nesse período tiveram início as obras dos edifícios principais da Escola Politécnica;
– Terceira fase: de 1969 a 1973, gestão do Reitor Miguel Reale. Nove unidades
foram criadas, com destaque para a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas,
Instituto de Psicologia, Faculdade de Educação e Instituto de Física;
– Quarta fase: 1988 a 1991, gestão do Reitor José Goldenberg. Essa fase é marcada
por obras de limpeza e recuperação da Torre Universitária e do espelho d’água, na Praça do
Relógio.
Centro de Práticas Esportivas (CEPEUSP)
A atividade física e esportiva na USP iniciou-se através do ato do então Reitor Miguel
Reale (Portaria GR 1661 de 29/11/71) que instituiu a Divisão de Esportes junto à
Coordenadoria de Saúde e Assistência Social (Coseas). Com a extinção da Divisão de
Esportes, foi criado o Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo -
CEPEUSP (Resolução 659 de 21/05/75), com a finalidade de planejar, coordenar, executar e
avaliar a prática de atividades físicas e esportivas de alunos, docentes, funcionários e
respectivos dependentes.
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A grande infraestrutura do CEPEUSP tem sua origem nos Jogos Pan-Americanos
que em 1975 seriam realizados em São Paulo; entretanto, devido a um surto de meningite
ocorrido em 1974, os jogos foram transferidos para outra cidade. A Universidade assim
herdou essa estrutura de grande porte, contendo campos de futebol, campo de futebol
society, módulos para esportes coletivos, módulo para ginástica artística, quadras de tênis,
quadras poliesportivas, conjunto aquático, velódromo, pista de atletismo.
As atividades físicas e esportivas oferecidas pelo CEPEUSP estão organizadas em
vários programas, de acordo com o perfil dos usuários. Este perfil é determinado por várias
características, tais como: faixa etária, tipo de vínculo com a universidade (aluno, servidor ou
dependentes) e, ainda, comunidade externa à USP, ou seja, quem não tem vínculo com a
Universidade. Os cursos são semestrais ou sazonais, como as atividades físicas e esportivas
promovidas nos períodos de férias de inverno e de verão. Todas informações sobre os cursos
e períodos são disponibilizadas no site www.cepe.usp.br .
Raia Olímpica
A Raia Olímpica é um conjunto esportivo (também pertencente ao CEPE) destinado à
prática do remo e da canoagem. Foi inaugurada em 1973, com a realização da I Regata
Internacional, que contou com a participação de equipes da América do Sul e do Norte. Conta
com vestiários, sala de musculação, pista para corrida, barcos e garagem. Possui cerca de
2200 m de comprimento, 110 m de largura e de 3 a 5m de profundidade.
Ela é abrigada, em toda sua volta, por grades e muros, que no ano de 2018 passaram a
ser de vidro, por conta de um projeto paisagístico encabeçado pela Prefeitura de São Paulo.
Sua água é limpa com diversas espécies de peixes, tartarugas e capivaras, além de pássaros e
árvores frutíferas por toda sua extensão. Embora a água seja limpa, é proibida a prática de
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natação e mergulhos. Fazia parte do percurso original do Rio Pinheiros. Hoje dois grandes
clubes treinam remo na raia da Cidade Universitária: Corinthians e Clube Pinheiros.
O Remo é praticado desde antes de Cristo pelos povos Chineses e Egípcios, sendo a
principal forma de transporte da época. Contudo a história registra a modalidade competitiva
em seu formato atual, desde 1715 na Inglaterra. Em São Paulo, a primeira competição
ocorreu em 1897, na cidade de Santos; o esporte se desenvolveu no ritmo do comércio
cafeeiro, demonstrando-se assim uma modalidade de destaque. Os tradicionais clubes
paulistas foram criados pelos imigrantes europeus que realizaram as primeiras competições as
margens do rio Tietê. Com a construção das vias marginais e a poluição do Rio Tietê, a
modalidade se transferiu para a Raia Olímpica da USP.
Faculdade de Educação (FEUSP)
A reforma Sampaio Dória (Lei nº. 1.750, de 08/12/1920) criou uma Faculdade de
Educação com o objetivo de desenvolver estudos avançados no campo da Educação, da
Filosofia e das Artes, bem como de preparar pessoal de alto nível para as atividades
pedagógicas. Entretanto, esta faculdade não chegou a funcionar. Apenas em 1933 é que foi
instalado o Instituto de Educação, logo em seguida incorporado à Universidade de São Paulo,
o qual foi transformado em 1938 na Seção de Pedagogia da Faculdade de Filosofia, Ciências
e Letras (FFCL) e, posteriormente, no Departamento de Educação.
Com a Reforma Universitária (Lei nº. 5.540, de 1968) e a elaboração dos novos
Estatutos da Universidade de São Paulo, em 16 de dezembro de 1969, foi criada a Faculdade
de Educação (FE) que passou a funcionar efetivamente como tal a partir de 1º de janeiro de
1970.
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A Faculdade de Educação hoje oferece cursos de graduação e pós-graduação, além de
diferentes modalidades de pesquisa e projetos de extensão universitária. Na graduação, a
Faculdade oferece o curso de Pedagogia e disciplinas pedagógicas para os cursos de
licenciatura de toda a Universidade de São Paulo.
São três os departamentos da Faculdade, segundo áreas de conhecimento específico:
Departamento de Administração Escolar e Economia da Educação (EDA), o Departamento
de Filosofia da Educação e Ciência da Educação (EDF) e o Departamento de Metodologia do
Ensino e Educação Comparada (EDM).
Escola de Aplicação
As origens da Escola de Aplicação encontram-se na criação de uma classe
experimental de 1º ano primário associada ao Centro Regional de Pesquisas Educacionais de
São Paulo Professor Queiroz Filho (CRPE-SP). A partir dessa classe foi constituída, em
agosto de 1958, a Escola Experimental com o objetivo de realizar ensaios de técnicas de
ensino, bem como oferecer cursos de aperfeiçoamento para professores, inclusive de outros
países, por meio de convênio estabelecido com a UNESCO.
Reconhecida por suas experiências e por suas propostas pedagógicas diferenciadas, a
Escola Experimental, denominada Escola de Demonstração a partir de 1962, representava a
possibilidade de um ensino público de qualidade. Extinto o CRPE, a Escola vinculou-se à
Faculdade de Educação e, desde 1973, passou a se chamar Escola de Aplicação da Faculdade
de Educação da Universidade de São Paulo (doravante EAFEUSP), mantendo seu caráter
como centro de pesquisas educacionais e espaço privilegiado para estágios de futuros
educadores.
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Em 1985, a Escola implantou o curso de 2° grau, oferecendo a oportunidade de
continuidade dos estudos para seus alunos. Para melhor acomodar esse novo contingente
estudantil, as dependências da escola foram ampliadas com a construção de um novo prédio
na década de 1990. Nos anos que se seguiram, ocorreram várias reformas que tornaram o
espaço escolar mais adequado à realização das atividades.
Em 2006, a Escola implementou a primeira turma de alunos do Ensino Fundamental
de Nove Anos. Esse processo foi acompanhado de estudo e proposta pedagógica adequada ao
trabalho com crianças de seis anos de idade.
As vagas oferecidas pela escola de aplicação são preenchidas por meio de sorteio,
sendo ⅓ reservadas aos filhos de servidores da FE-USP, ⅓ aos filhos de servidores da USP
em geral e ⅓ para o público em geral. A partir do segundo ano do fundamental as vagas
remanescentes são preenchidas, mediante sorteio, entre os candidatos inscritos anteriormente.
Creche
A Divisão de Creche/Educação Infantil, subordinada à Superintendência de
Assistência Social (SAS) da USP, supervisiona a Creche Cidade Universitária, no Campus do
Butantã. A unidade atende crianças de 4 meses a 6 anos, filhos (as) de docentes e
funcionários da USP, de segunda a sexta-feira, em período integral diurno. Mais que um local
destinado aos filhos (as) das famílias que trabalham na Universidade, esta Divisão parte do
princípio que a Educação Infantil é um direito da criança com uma função diferenciada e
complementar à ação da família.
O ingresso na Creche se dá por meio de análise e seleção socioeconômica realizada
pela Seção de Serviço Social da Divisão de Promoção Social e ocorre de acordo com Edital
do processo seletivo publicado no ano vigente
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Prédio da FUVEST
A Fundação Universitária para o Vestibular (FUVEST), foi criada em 20 de abril de
1976 e é uma fundação privada, sem fins lucrativos, com a finalidade de organizar e realizar
o vestibular da USP.
Desde a década de 1930, quando a universidade foi criada, vários modelos de seleção
foram adotados: exames orais, classificatórios e eliminatórios, separados por faculdades,
unificação dos vestibulares, questões objetivas e inclusão paulatina de questões discursivas,
introdução da redação, uso da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), isenção de
taxas de inscrição e bônus para egressos de escola pública.
Dentro disso, existe o Programa de Inclusão Social da USP (Inclusp), que foi criado
para incentivar a participação de estudantes de escolas públicas no vestibular ao potencializar
as chances de ingresso desses candidatos por meio de bônus (fator de acréscimo) e propiciar a
permanência dos aprovados que tenham desvantagens socioeconômicas.
Como parte integrante do INCLUSP, tem o Programa de Avaliação Seriada da
Universidade de São Paulo (PASUSP) que é voltado aos alunos ainda matriculados no Ensino
Médio público e que cursaram o Ensino Fundamental integralmente em escolas públicas. Há
também bônus para quem se declararem pretos, pardos e indígenas e para quem já terminou o
ensino médio em escola pública ou para quem ainda está no ensino médio, também na rede
pública, mas não fez o ensino fundamental integralmente em colégio pública. Os
participantes do Pasusp também são beneficiados com a isenção de taxa do vestibular da
Fuvest.
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Academia de Polícia (ACADEPOL)
Criado originalmente para abrigar a Reitoria da USP, o prédio foi cedido para a
Polícia Civil em 1970, passando a abrigar a Academia de Polícia chamada “Dr. Coriolano
Nogueira Cobra”, conhecida como ACADEPOL, responsável pelo recrutamento e
treinamento de novos policiais. A estrutura possui capacidade para 1200 alunos, com cerca de
400 acomodações para hospedar policiais de outros estados. A ACADEPOL também forma
delegados de polícia, peritos criminais, médicos legistas e oficiais superiores da Polícia
Militar.
O edifício também abriga em suas instalações o “Museu do Crime de São Paulo”,
com um acervo de crimes de renome como “Chico Picadinho”, “Maníaco de Parque” e
“Crime da Mala”, além de dispor de uma coleção de veículos policiais antigos da Polícia
Paulista e algumas motocicletas da Polícia norte-americana doada para a coleção, em 2007.
No Museu também é possível encontrar veículos e objetos utilizados na ditadura e um pedaço
de um dos destroços de uma das torres gêmeas do atentado de 11 de setembro, em Nova
Iorque.
Centro de Informações
O Centro de Informações, sob administração da Prefeitura do Campus USP da
Capital, atende a milhares de pessoas por ano que procuram informações sobre a
Universidade e sobre o campus da Capital. Encontra-se logo na entrada da CUASO
facilitando o atendimento daqueles que chegam ao campus. São oferecidos mapas da cidade
para orientação e suporte para localização de pessoas, serviços e eventos.
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Conjunto Residencial da USP (CRUSP)
O projeto original do CRUSP, de 1963, é do arquiteto Eduardo Knesse e contava com
a construção de apenas de 6 blocos. Os prédios seriam afastados uns dos outros, criando,
assim, espaços de vivência para os futuros uspianos alojados. A construção foi inteira feita
em tijolos pré fabricados, o que barateou o processo e possibilitou a construção de 12 blocos,
o dobro da ideia original. O plano estabelecia que o alojamento serviria para abrigar atletas e
delegações vindas para os Jogos Pan Americanos de 1963 e depois seria liberado para a
moradia dos estudantes.
Entretanto, após a transferência dos jogos, os prédios foram esvaziados e fechados
pela administração. Foi neste momento que surgiram as primeiras ocupações do CRUSP,
através de 12 alunos liderados pelo estudante Rafael Kauan, passando a existir assim como
moradia estudantil.
Durante os primeiros anos do período militar, o CRUSP foi sede de reuniões do
movimento estudantil e da guerrilha urbana de São Paulo. No térreo ficavam as sedes do
DCE (Diretório Central dos Estudantes da USP), da UNE (União Nacional dos Estudantes) e
do próprio AURK. Em dezembro de 1968, ano da promulgação do Ato Institucional 5, houve
a invasão da moradia pelos militares. Os presentes tentaram resistir, porém a repressão foi
extremamente violenta e cerca de 800 pessoas foram levadas. O CRUSP foi desocupado e
mantido fechado. Passados 10 anos, em 1979, momento de abertura política e anistia
internacional, o CRUSP foi sendo retomado pelos estudantes ocorrendo sucessivas ocupações
para a reiteração dos blocos.
A Partir desta formação histórica, o CRUSP representa fortemente o movimento de
luta por permanência dentro da universidade. Através de sua associação de moradores
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(AMORCRUSP), leva continuamente as pautas acerca das falta de vagas e falta de
manutenções dos prédios para a SAS, a superintendência de assistência social, órgão da
universidade responsável pela organização e funcionamento do conjunto. Devido ao aumento
de alunos após tantos anos e com apenas um prédio novo construído, as vagas são
extremamente insuficientes, motivo pelo qual a SAS oferece o auxílio moradia, no valor de
400 reais.
A estrutura do CRUSP é composta por 10 blocos, sendo oito deles destinados a
moradia, e os outros dois atualmente estão ocupados pela administração da reitoria. Cada
bloco possui 6 andares, cada andar 11 apartamentos, e cada apartamento três quartos
individuais, totalizando cerca de 1500 vagas.
As cozinhas são comunitárias, existindo uma a cada dois andares, exceto pelo bloco
“A1” que possui uma estrutura diferente, por ter sido construído após os outros (2007). Os
apartamentos do andar térreo são diferentes em relação aos outros andares, são um pouco
maiores e individuais, pois estes locais são destinados as pessoas com filhos pequenos. Há
também a realização, a partir do programa unificado de bolsas da USP, de atividades
voltadas para estas crianças.
Praça do Relógio
A Praça do Relógio foi construída em 1971 e reinaugurada em 1997, após passar por
uma reforma paisagística elaborada por professores da FAU e do Instituto de Biociências. Ela
abriga a Torre do Relógio ― composta por duas lâminas que possuem seis painéis cada, com
desenhos em baixo e alto-relevo representando as áreas de ciências (Mundo da Realidade:
Astronomia, Química, Ciências Biológicas, Física, Ciências Geológicas e Matemática) e artes
integradas (Mundo da Fantasia: Poesia, Ciências Sociais, Ciências Econômicas, Música,
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Teatro, Dança, Artes Plásticas, Arquitetura e Filosofia), segundo o ideal de Universidade. A
Torre foi projetada com o intuito de ser um marco de orientação da USP.
A praça conta com os seis ecossistemas vegetais predominantes no Estado de São
Paulo (Mata Atlântica, Mata Decídua, Mata Araucária, Restinga, Cerrado e Campo Rupestre)
e tem uma área de 176 mil metros quadrados.
A torre está inserida em uma forma circular com um piso na técnica do mosaico
português, onde está escrito o enunciado “No Universo da Cultura o Centro está em toda a
parte”, reforçando a visão da Universidade, que compreende uma descentralidade da cultura,
uma vez que as diversas áreas do conhecimento se conectam e mesclam.
Instituto de Estudos Avançados (IEA)
Criado em 29 de outubro de 1986, o Instituto de Estudos Avançados (IEA) da
Universidade de São Paulo é um órgão de integração entre pesquisa e discussão, que tem
como intuito estudos interdisciplinares sobre ciências naturais, humanas e sociais, na
tecnologia e nas artes, além de articular ideias que subsidiem propostas de políticas públicas
essenciais para o desenvolvimento econômico, social, institucional e cultural do Brasil. O
IEA é formado por três polos: São Paulo, São Carlos e Ribeirão Preto.
O IEA não ministra cursos de graduação ou pós-graduação, não possui quadro estável
de pesquisadores, uma vez que a abrangência de seus debates interdisciplinares habilita-o ao
debate teórico e prospectivo de questões científicas, não à execução de trabalhos
experimentais.
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Reitoria
A reitoria é o órgão central de gestão de toda universidade. O edifício da reitoria
possui o gabinete do reitor, as pró-reitorias, que são responsáveis por implementar e
desenvolver a política educacional, de pesquisa, de extensão e administrativa, de acordo com
as diretrizes homologadas pelo Conselho Superior e orientações do reitor, além de diversos
outros órgãos.
Atual gestão
Reitor : Vahan Agopyan
Vice-Reitor : Antônio Carlos Hernandes
Estruturas
Pró-reitoria de Cultura e Extensão Universitária: planeja, coordena e executa os
eventos de cultura e extensão universitária dentro da USP.
Pró-reitoria de Graduação: desenvolve projetos setoriais, aprovados ou propostos
pelo Conselho de Graduação.
Pró-reitoria de Pesquisa: planeja, coordena e executa atividades relativas ao
desenvolvimento de pesquisas na Universidade.
Pró-reitoria de Pós-Graduação: promove e gerencia o ensino de Pós-graduação da
Universidade de São Paulo.
Procuradoria Geral: responsável pelos trâmites jurídicos da Universidade.
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Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP)
A Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) foi
criada em 1966 com o nome de Escola de Comunicações Culturais, com ensino superior
voltada à formação de profissionais e pesquisadores nas áreas das comunicações e das artes e
também para a produção de conhecimento científico, por meio de pesquisas realizadas em
seus laboratórios e centros de estudos.
Desde sua fundação, mantém amplo e diversificado ramo de atividades de ensino,
pesquisa e extensão de serviços à comunidade, respaldado por moderna infraestrutura
didática. É composta por oito departamentos, os quais são responsáveis por oferecer às 22
habilitações profissionais em cursos regulares de graduação, das quais 15 são voltadas à área
de Artes: Cenografia, Direção Teatral, Interpretação Teatral, Teoria do Teatro, Escultura,
Gravura, Multimídia e Intermídia, Pintura, Canto e Arte Lírica, Composição, Instrumento,
Regência e Licenciatura em Educação Artística em Artes Cênicas, Artes Plásticas e Música.
Há 4 habilitações na área de Comunicação Social: Jornalismo, Editoração, Publicidade e
Propaganda e Relações Públicas, além dos cursos de Biblioteconomia, Turismo e
Audiovisual. Agregadas aos cursos oferecidos, existem empresas juniores, administradas por
alunos, que prestam assessorias com qualidade profissional em diversas áreas do mercado.
São elas:
● ECA Jr., agência de publicidade, relações públicas e turismo, no Departamento de
Relações Públicas, Propaganda e Turismo;
● COM-ARTE, editora júnior, no Departamento de Jornalismo e Editoração, além do
tradicional Jornal do Campus, um periódico quinzenal, e a Agência Universitária de
Notícias, órgão que pauta os assuntos da Universidade para os veículos de
comunicação de todo o Brasil.
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A ECA mantém ainda, incorporada à sua estrutura, a Escola de Arte Dramática
(EAD), tradicional escola de teatro, responsável pelo curso técnico “Formação de Ator”. Esta
realiza seu trabalho há 62 anos, sendo grande o número de profissionais aqui formados e
reconhecidos por sua excelência. O Teatro Laboratório da EAD possui dois espaços teatrais:
a Sala "Alfredo Mesquita", com 125 lugares e a Sala "Miroel Silveira", com 180 lugares.
Durante a temporada de espetáculos, os ingressos são distribuídos gratuitamente, com uma
hora de antecedência à apresentação teatral.
Um segmento muito ativo na Escola são os centros e núcleos de pesquisa. Além do
trabalho dedicado à investigação científica, eles possuem estreito relacionamento com a
comunidade, realizando trabalhos importantes de utilidade pública, quase sempre em parceria
com órgãos governamentais. São cerca de 6 núcleos, entre eles: CELACC - Centro de Estudos
Latino-Americanos Sobre Cultura e Comunicação. ESCOLA DO FUTURO - Núcleo de
Pesquisa das Novas Tecnologias de Comunicação Aplicadas à Educação. NUSOM (Núcleo
de Pesquisas em Sonologia).
A Biblioteca da ECA é uma das mais interessantes do campus. Além do acervo de
livros voltados às áreas de comunicação e arte, teses, dissertações e TCCs e Revistas
Acadêmicas, a biblioteca conta com coleções de exposições, discos (de vinil e CD), filmes,
fotografias, partituras, peças teatrais, revistas antigas e quadrinhos. A estrutura da biblioteca é
formada por uma sala de vídeo onde os filmes podem ser assistidos e uma sala de som, além
de algumas cabines com TV e DVD.
Hoje, a Escola de Comunicações e Artes é referência para toda a América Latina. No
cenário internacional consolidou o seu prestígio como uma instituição que mantém o nível de
excelência nas áreas de Comunicações e das Artes.São muitos alunos estrangeiros vindos da
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África, Europa e América que aqui estudam. A rigor, a ECA tornou-se uma Escola
internacional. Algumas personalidades que estudaram na ECA: Chico Buarque, Juca Kfouri,
Mauro Beting, Rodrigo Faro, Tony Ramos e William Bonner.
Centro de Difusão Internacional (CDI)
Inaugurado em 2016, o CDI além de abrigar as novas instalações da Agência USP de
Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (AUCANI), é um espaço que promove
eventos de médio e grande porte. O edifício possui um moderno anfiteatro que possui
capacidade para acomodar 800 pessoas, onde são feitos os ensaios da OSUSP e OCAM,
normalmente às quintas-feiras.
Instituto de Relações Internacionais (IRI)
Criado em 2004, o Instituto de Relações Internacionais da USP tem como intuito
promover a pesquisa, ensino e educação de abordagens interdisciplinares sobre questões
mundiais através do Direito, Ciência Política, Economia, História e Sociologia. Seus
membros são tanto professores de diversos departamentos da USP envolvidos com as
atividades do instituto e das relações internacionais, quanto professores com dedicação
exclusiva ao IRI. O prédio teve parte de suas obras concluídas no fim de 2012. No início de
2013, apenas os alunos do 1˚ ano faziam disciplinas, ao passo que os graduandos de outros
períodos estavam sediados na FEA. Em 2014, a construção foi concluída e atualmente todas
20
as disciplinas do ciclo básico do curso (bem como as disciplinas optativas oferecidas pelo
IRI) são oferecidas na sede do Instituto.
Instituto de Psicologia (IP)
A Psicologia surgiu na Universidade de São Paulo em 1934 como uma das cadeiras do
curso de Filosofia, porém só em 1969 foi criado o Instituto de Psicologia (IP). O curso é
oferecido nos campi de São Paulo e Ribeirão Preto. Atualmente é composto por quatro
departamentos: Psicologia da Aprendizagem do Desenvolvimento e Personalidade (PSA);
Psicología Clínica (PSC); Psicologia Experimental (PSE); Psicologia Social e do Trabalho
(PST).
Serviços à Comunidade
O instituto oferece atendimento Psicológico e Psicoterapia na Clínica-Escola
Psicológica “Durval Marcondes” destinado à crianças, adolescentes, adultos, casais e idosos,
das diversas camadas sociais, havendo uma demanda e uma disponibilidade preferencial aos
pertencentes às classes socioeconômicas mais baixas. Dentre os serviços prestados, a Clínica
Psicológica oferece, principalmente, atendimentos em psicodiagnóstico e em psicoterapia
individual (casal e família) a curto, médio e longo prazos. O atendimento é gratuito, realizado
pelos graduandos em Psicologia, sob supervisão de um docente. O atendimento é separado
por áreas, tais como:
Terapia Comportamental Cognitiva: Vinculado do Departamento de Psicologia
Experimental, presta atendimento a pessoas com problemas clínicos psicológicos e também
com problemas de saúde, especialmente ligados à prevenção e adesão a tratamento. Essas
21
pessoas serão atendidas por alunos de pós-graduação, portanto psicólogos, ou então alunos de
graduação sob supervisão de pós-graduandos psicólogos ou a própria coordenadora.
Serviço de Psicologia Escolar :Atendimento de profissionais que trabalham em
instituições públicas educativas e atuam na interface da Educação com a Saúde ou a
Assistência Social. Serviço de Atendimento a Famílias e Casais (SEFAM) e Orientação
Profissional.
Terminal de ônibus
A USP conta com um terminal de ônibus urbanos. Do terminal partem ônibus que vão
para o Centro, Zona Norte e Oeste da cidade de São Paulo, além de uma linha intermunicipal
que faz o trajeto até o ABC Paulista.
Além disso, há duas linhas de ônibus que circulam por todo o campus: (8012-10)
conhecido por circular 1, e o circular 2 (8022-10) que faz o percurso contrário, os dois
passando por todos os pontos e tendo como destino final o metrô butantã. Esta linha é feita
desde 2014 exclusivamente pela SPTRANS, entretanto o serviço é prestado gratuitamente à
comunidade USP (alunos, professores e funcionários), através do bilhete USP (BUSP).
Núcleo de Estudos da Violência (NEV)
O Núcleo de Estudos da Violência (NEV) criado em 1987, faz parte de um dos
Núcleos de Apoio à Pesquisa (NAP) da Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP-USP). Tem como
missão desenvolver pesquisas relacionadas à violência, democracia e direitos humanos, como
por exemplo, compreender a complexa relação entre a perpetuação da violência e da
violações dos direitos humanos em meio à consolidação da democracia brasileira. Por
abordar temas interdisciplinares, os estudos são realizados por meio da colaboração de
22
pesquisadores com formação em diversas áreas do conhecimento, como sociologia,
psicologia, ciência política, direito, antropologia, estatística, história, etc.
Ao longo de seus quase 30 anos de existência, o NEV-USP desenvolveu uma série de
projetos de pesquisa e cursos de extensão financiados pela Fundação Ford, Fundação
Rockefeller, Canadian International Development Agency (CIDA), Comitê Internacional da
Cruz Vermelha, CNPq e FAPESP, entre outras. Desde 2004 é um Centro Colaborador da
Organização Mundial de Saúde, no qual participa de fóruns e pesquisas a respeito da
prevenção da violência. Atualmente o NEV-USP é um Centro de Pesquisa, Inovação e
Difusão (CEPID) da FAPESP com o programa de pesquisa ‘Building Democracy Daily:
Human Rights, Violence and Institutional Trust’, que se propõe a aprofundar o estudo a
respeito da legitimidade das instituições chaves para a democracia e investigar como ela é
construída no contato cotidiano dos cidadãos com os serviços públicos.
Escola Politécnica (Poli)
Fundada em 1893, a Escola Politécnica surgiu com os cursos de Engenharia
Industrial, Engenharia Agrícola, Engenharia Civil e o Curso Anexo de Artes Mecânicas. O
Solar do Marquês de Três Rios, no Bom Retiro, foi a primeira instalação da Poli. A Poli
contava então com 31 alunos matriculados e 28 ouvintes.
Com o passar do tempo, houve um aumento significativo da demanda por profissões
técnicas, causando um crescimento do número de alunos e professores, obrigando a
contratação de alguns dos grandes nomes internacionais da Engenharia. Isso exigiu também a
ampliação das instalações da Escola, que levaram à construção do Edifício Paula Souza, onde
também estavam abrigados os laboratórios de pesquisa e as oficinas didáticas.
23
Em 1934, a Poli se junta então à USP fazendo-se necessária uma nova mudança de
sua sede, com a expansão do conjunto Politécnico, próximo à Estação da Luz. Ali
permaneceu até a década de 1960, quando se mudou para a Cidade Universitária, também na
capital paulistana. As instalações atuais da Escola Politécnica representam cerca de 7% da
área total do CUASO, onde se localizam nove edificações com uma área construída total de
mais que 140.000 m2, que inclui salas de aulas, bibliotecas, laboratórios acadêmicos e de
pesquisa, além de setores administrativos.
Contando com um corpo docente de elevada qualificação, no qual mais de 80% de
seus 457 professores têm titulação mínima de doutor, os dados estatísticos dessa unidade da
USP impressionam pelos números grandiosos. São 15 departamentos de ensino e pesquisa,
que mantêm convênios acadêmicos internacionais com diferentes países, além de convênios e
contratos com o setor produtivo. Oferece 17 cursos regulares de graduação, que atendem mais
de 5 mil estudantes. Seus mais que 30 cursos de mestrado e doutorado contam com cerca de
5 mil alunos, além de atividades de educação continuada, com centenas de cursos que
promovem reciclagem para egressos, qualificando anualmente quase 8 mil profissionais para
o mercado de trabalho.
Monumento a Ramos de Azevedo
Francisco de Paula Ramos de Azevedo (1851-1928) foi um célebre arquiteto
paulistano, autor de vários edifícios públicos e privados de São Paulo. Estudou Engenharia
Civil, e logo depois Engenharia e Arquitetura na École Spéciale du Génie Civil et des Arts et
Manufactures da Universidade de Gante na Bélgica. Azevedo era criativo e se cercava de
liberdade para a execução de cada projeto, seu estilo de arquitetura era o ecletismo, no qual
foi representante. Ramos foi pioneiro e responsável pela nova forma urbana de São Paulo,
24
afastando os parâmetros coloniais de edificação, trazendo um novo conceito de técnicas de
construção.
Foi o primeiro diretor do Liceu de Artes e Ofícios e da Pinacoteca do Estado, para os
quais projetou um grandioso edifício no Jardim da Luz. Participou da fundação da Escola
Politécnica e de seu Laboratório Tecnológico, atual Instituto de Pesquisas Tecnológicas, e
criou seus primeiros edifícios (atual sede do Arquivo Histórico Municipal Washington Luís).
Projetou também o Teatro Municipal, o Mercado Paulistano, o Palácio das Indústrias, o
Palácio da Justiça, o Palácio dos Correios, o Colégio Sion, entre outros edifícios.
Após a morte de Ramos de Azevedo, em 1º de junho de 1928, um concurso é aberto
pela sociedade civil para realização de um monumento em sua memória. O projeto escolhido
foi o apresentado pelo escultor italiano Galileo Emendabili, aprovado pela comissão
julgadora com algumas modificações. Radicado em São Paulo desde 1923, Emendabili
integrou-se rapidamente à cena artística paulistana, vencendo diversos concursos para
execução de monumentos da cidade, sendo mais famoso deles o Obelisco do Ibirapuera.
Localizado a princípio em frente ao edifício do Liceu de Artes e Ofícios (atual
Pinacoteca do Estado), na avenida Tiradentes, o monumento foi desmontado e retirado do
local em 1967, sob muitas críticas, em virtude das obras para a construção do metrô. Foi
transferido para a Cidade Universitária e reinaugurado em 1973, nas proximidades do prédio
do Biênio da Escola Politécnica, onde permanece até hoje. Em 1999, passou por uma
reforma.
Descrição do monumento
Conjunto escultórico de grandes proporções, todo executado em granito Itaquera e
bronze, o Monumento a Ramos de Azevedo é composto por uma grande base retangular, com
25
15,5 metros de comprimento por 13 metros de largura e 5,6 metros de altura. Sobre esta base,
erguem-se duas fileiras de colunas dóricas, ambas sustentando uma arquitrave onde se apóia a
figura com o cavalo alado, no topo. A altura total do monumento é de 23,7 metros, pesando
ao todo 22 toneladas.
O grupo em bronze no topo do monumento é uma alegoria do Progresso. Representa a
figura do Gênio, montado em um cavalo alado, e em cuja mão repousa a deusa Nice,
personificação da Vitória.
Acima das demais esculturas, o artista concebe a figura de Ramos de Azevedo,
modelando e compondo o conjunto da obra. Ramos, está sentado e parece observando seus
projetos, nas mãos possui plantas de obras.
Estão presentes na obra em pares, dispostas nas duas laterais maiores do monumento.
As Musas exalam sensualidade e feminilidade, suas peles são feitas de bronze, visível e
impressionante aos visitantes. Cada Musa representa a inspiração de Ramos de Azevedo na
Engenharia, Pintura, Escultura e Arquitetura. As esculturas possuem movimento e virilidade,
se contrapondo com "As Musas" que são delicadas e sensíveis. A figura dos construtores é
definida com feixes musculares, que revelam a força do trabalho, do saber e do criar. Essa
representação alegórica do trabalho faz referência ao progresso junto ao brasão da Cidade de
São Paulo.
Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEE)
O IEE - Instituto de Energia e Ambiente é um Instituto Especializado da Universidade
de São Paulo e tem suas atividades baseadas na pesquisa, ensino e extensão universitária nos
âmbitos da Energia e Ciências Ambientais.
Tem como missão promover a interação entre as necessidades da Sociedade, a Ciência
26
e a Tecnologia, atuando em atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, desenvolvendo
soluções com qualidade, em articulação com as demais unidades da Universidade de São
Paulo e parceiros, nas áreas de Energia e Ambiente, contribuindo para o desenvolvimento
sustentável do Brasil.
A origem do IEE é anterior à fundação da USP e remonta à criação, em 1902, do
Gabinete de Física Industrial e Eletrotécnica, por solicitação do diretor da Escola Politécnica
de São Paulo (EPSP, historicamente conhecida como “Poli”) ao Secretário de Estado dos
Negócios do Interior e da Justiça. Gabinete era o sinônimo então empregado para denominar
os laboratórios onde ocorriam as aulas práticas e as aulas ali ministradas eram, nesta fase,
comuns a todos os cursos da Engenharia. Em 1912, após a criação do curso de “Engenheiros
Mecânicos-Eletricistas”, no ano anterior, foi organizado como laboratório específico, o
Gabinete de Eletrotécnica, e passou a atender apenas às exigências curriculares do novo
curso de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica .
Em resposta às dificuldades de importação de equipamentos durante a II Guerra
Mundial (1939-1945) e a consequente demanda pelo desenvolvimento da indústria nacional,
em 1940, por meio de decreto assinado por Adhemar de Barros, interventor do Estado de
São Paulo, a USP e a Escola Politécnica (então já incorporada à Universidade) convertem o
Laboratório de Eletrotécnica em Instituto de Eletrotécnica (IE), anexo à Poli. Nesse período,
como parte do esforço de guerra, integrou o grupo de departamentos (Física, Química,
Mineralogia) e unidades (IPT) da USP que desenvolveu, construiu e reparou sonares,
entregues à Marinha, destinados a detectar e afastar os U-boats alemães do litoral brasileiro.
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Faculdade de Economia e Administração (FEA)
A Faculdade de Administração, Economia e Contabilidade da USP (FEA) foi criada
em 1946 com o nome de Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas (FCEA). Os
dois cursos iniciais da Faculdade eram o de Ciências Econômicas e o de Ciências Contábeis e
Atuariais.
Uma reforma estrutural interna, em 1964, reorganizou a Faculdade em cinco
graduações distintas: Ciências Econômicas, Ciências Contábeis, Ciências Atuariais,
Administração de Empresas e Administração Pública. Em 1969, a Reforma Estrutural da USP
muda o nome de FCEA para Faculdade de Economia e Administração (FEA) e surge a
divisão dos departamentos em Economia, Administração e Contabilidade.
A FEA-USP muda-se para seu atual endereço, a Cidade Universitária Armando Salles
de Oliveira (CUASO), na capital paulista, em 1970. Antes, a Faculdade era localizada na Rua
Doutor Vila Nova, esquina com a Maria Antonia, na Vila Buarque, também em São Paulo .
Em 1990, a FEA é nomeada oficialmente Faculdade de Economia, Administração e
Contabilidade. No mesmo ano, é criada a empresa júnior da Faculdade, a Júnior FEA,
atualmente nomeada FEA júnior USP.
Dois anos depois, a extensão da FEA-USP na cidade de Ribeirão Preto é fundada,
oferecendo os cursos de Economia, Administração de Empresas e Contabilidade.
Inicialmente subordinada à direção da FEA da capital, a unidade interiorana adquiriu
autonomia administrativa em 2002.
A Faculdade também oferece os cursos de pós-graduação em Economia, implantado
em 1966, Administração e Ciências Contábeis, ambos fundados em 1970.
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Mercúrio, símbolo da instituição
O logo da FEA é a representação de Mercúrio, Deus das mercadorias e dos
mercadores, personificação da astúcia e da habilidade. Remete às palavras: comércio,
mercenário e mercadoria.
Cursinho FEA USP
O Cursinho FEA USP é um curso pré-vestibular voltado para pessoas de baixa renda.
Administrado por alunos da FEA USP, o Cursinho atende mais de 400 alunos por ano, sem
cobrar mensalidades. Foi fundado em 2000, com ajuda do Centro Acadêmico Visconde de
Cairu, nos moldes de projetos semelhantes que existiam na Universidade de São Paulo.
O Processo Seletivo, para decidir quais serão os candidatos que irão ingressar no
cursinho, é constituído de uma prova de conhecimentos gerais e uma entrevista
socioeconômica, realizada por alunos da FEA USP.
A coordenação do projeto, que atualmente se estrutura em seis áreas, fica a cargo de
alunos de graduação da FEA USP, que realizam uma extensão ao coordenar o projeto,
embora não haja restrições quanto à entrada de pessoas de outras unidades da USP na
entidade.
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Instituto de Geociências (IGc)
O Instituto de Geociências oferece os cursos de Bacharelado em Geologia e
Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. Em 1934, com a implantação do curso
de Ciências Naturais da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL) da Universidade de
São Paulo, o ensino de Geociências teve seu início. O curso de Geologia na FFCL/USP é
instituído em 1957 e se instala oficialmente no Palacete Glete na alameda de mesmo nome,
São Paulo, Capital.
Por ocasião da reforma universitária da USP, em 1969, é criado o Instituto de
Geociências e Astronomia. Ocorre a mudança para instalações provisórias na Cidade
Universitária do campus da capital de São Paulo. Em 1972, o Instituto de Geociências e
Astronomia passa a denominar-se Instituto de Geociências, com a transferência das áreas de
Astronomia e Geofísica para o Instituto Astronômico e Geofísico - atualmente denominado
Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas.
Em 1977, é construído o novo prédio do Instituto de Geociências na USP, na Rua do
Lago, 562, para onde são transferidas todas as atividades de ensino e pesquisa da Unidade.
No ano de 2004, é criado o Curso de Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental.
Museu de Geociências
O Instituto também abriga um museu, aberto ao público, de Segunda a Sexta-feira, das
8h30 às 12h00 e das 13h30 às 17h00. Seu acervo é diversificado, contempla as áreas de
geologia, mineralogia e paleontologia e conta com aproximadamente 15 mil peças, das quais
5 mil estão em exposição permanente. Merece destaque a coleção de meteoritos, dentre os
quais se encontra o terceiro maior meteorito brasileiro, o Itapuranga.
30
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH )
Originalmente Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL), a FFLCH foi
fundada em 25/01/1934. Seus primeiros anos foram marcados pela multidisciplinaridade
(oferecia cursos de ciências exatas, humanas e biológicas) e pela atuação da missão de
professores europeus, em boa parte franceses (pois não havia no Brasil docentes formados em
cursos desses tipos), entre os quais se encontravam o cientista Prof. Dr. Antônio Ferreira de
Almeida Júnior, o antropólogo Claude Lévi-Strauss.
Enquanto Instituição, esta Unidade viveu diferentes momentos em sua história.
Batalhou pela conquista de um espaço físico, pois, durante vários anos, funcionou sem uma
sede fixa. Sem instalações próprias, diferentemente do que ocorreu com as demais unidades
da Universidade, a FFCL iniciou o seu funcionamento em prédios cedidos por outras
unidades. Da sua fundação até 1938 abrigou-se na faculdade de Medicina, mudando
constantemente até fixar-se na Rua Maria Antônia, local onde ficou de 1949 a 1968.
Na década de 1960, a FFCL esteve localizada na Rua Maria Antônia, em São Paulo, e
foi foco de um intenso movimento estudantil, político e intelectual de oposição ao regime
militar instalado no Brasil em 1964. Na época, a proximidade entre a FFCL e a Universidade
Mackenzie foi motivo para um confronto aberto entre correntes políticas distintas em plena
rua Maria Antônia. A FFCL reunia grande parte de estudantes de esquerda de São Paulo, em
oposição à Universidade Mackenzie, que possuía, à época, um grupo de estudantes de direita
que pertencia ao CCC (Comando de Caça aos Comunistas).
A proximidade entre os dois grupos estudantis criou uma tensão que culminou em um
sangrento confronto o qual matou o estudante secundarista José Carlos Guimarães, do
Colégio Marina Cintra, da Rua da Consolação, de 20 anos, que fora apenas ver o que estava
31
ocorrendo, sendo atingido e morto por uma bala perdida. O conflito acelerou o processo de
transferência, já previsto, realizado pelo regime militar, da Faculdade para a atual Cidade
Universitária, no bairro do Butantã.
Após vinte e cinco anos de existência, observa-se em sua história uma primeira
transformação, pois com a “Reforma Universitária” de 1960/70, os antigos cursos de Física,
Química, Matemática e Estatística, Biociências, Geociências, Psicologia e Educação
separaram-se da FFCL para se constituírem em Institutos e/ou Faculdades autônomas.
Cursinhos Florestan Fernandes e FFLCH
O cursinho Florestan Fernandes faz parte da Rede Emancipa, perdeu o espaço anterior
e veio para USP, ambos os cursinhos ministram aulas aos sábados e atua desde 2015.
Já o Cursinho Pré-Vestibular da FFLCH é um projeto autônomo e apartidário de
iniciativa dos alunos graduandos da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da
USP. Tem o intuito de ampliar o acesso de alunos de baixa renda, em especial os alunos de
escola pública, à Universidade de São Paulo e à outras instituições públicas de ensino
superior.
Complexo Brasiliana: Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) e
Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)
O Complexo Brasiliana tem uma área 20 mil m² em concreto claro, e abriga em suas
instalações a Biblioteca Brasiliana Mindlin, com acervo de 32.200 títulos reunidos em cerca
de 60 mil volumes e documentos sobre o Brasil, a Biblioteca é um órgão da Pró-Reitoria de
Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo (USP). A BBM foi criada em
32
janeiro de 2005 para abrigar e integrar a coleção brasiliana reunida ao longo de mais de
oitenta anos pelo bibliófilo José Mindlin e sua esposa Guita, a coleção foi doada pela família
Mindlin à USP. Com o seu expressivo conjunto de livros e manuscritos, a brasiliana reunida
por Guita e José Mindlin é considerada a mais importante coleção do gênero formada por
particulares. No geral, uma biblioteca brasiliana compõe uma coleção que reúne livros
especificamente sobre o Brasil, escritos por autores nacionais ou estrangeiros, impressos
dentro e fora das fronteiras do país. A BBM legou para universidade um conjunto de obras
que abrangem diversas áreas dos estudos brasileiros tais como: literatura, história, relatos de
viagens, livros científicos e didáticos, folhetos e documentos, impressos e manuscritos, sendo
vários deles raros e motivo pelo qual a BBM não é biblioteca circulante. A consulta é feita
exclusivamente na sala de leitura Rubens Borba de Morais (ambiente monitorado e
controlado), portanto o usuário deste espaço geralmente são pesquisadores especializados ou
alunos da pós-graduação, e os da graduação aparecem em menor número.
Os livros estão acondicionados em 3 andares que podem ser vistos a partir do térreo,
se armazenam em estantes de metal, sem portas todas instaladas no interior dos anéis com
diversos critérios de segurança para acesso, controle de umidade, sistema de sprinkler pré
action (pela prevenção e controle de incêndios), detecção e monitoramento por câmeras e
sensores. A BBM possui uma reserva técnica com área suficiente para armazenar mais 90.000
volumes.
A Brasiliana disponibilizou recentemente 3 mil livros para download. Esse projeto de
digitalização da Brasiliana Mindlin contou com apoio da FAPESP que ajudou na definição de
uma plataforma para a digitalização de livros raros e também com a Petrobras e o Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A biblioteca já abriga diversos
grupos de pesquisa e tem se destacado como um centro de investigação na área das
33
humanidades digitais, sua dimensão virtual perpetra seu nome como pioneira na política de
digitalização e democratização de acervos culturais, harmonizando a preservação de obras
delicadas ao acesso universal à riqueza cultural nelas contidas.
A biblioteca possui um setor educativo, criado com o intuito de mediar o acesso de
diferentes públicos à Biblioteca, a partir de visitas guiadas. Além da visita, são oferecidas
atividades como contação de histórias, aulas-debate, oficinas, gincana, leituras dramatizadas,
etc. O setor também é responsável pelos agendamentos de visitas do roteiro “Acervo
Cultural”, em parceria com o Giro.
Além de abrigar os acervos da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, abriga
também o acervo do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB). Criado por Sérgio Buarque de
Holanda, em 1962, o IEB é um centro multidisciplinar de pesquisas e documentação sobre a
história e as culturas do Brasil. É formado por acervo com um expressivo conjunto de fundos
pessoais – constituídos em vida por artistas e intelectuais brasileiros, e que estão distribuídos
entre o Arquivo, a Biblioteca e a Coleção de Artes Visuais, manuscritos originais de nomes
decisivos para nossa cultura, livros raros e obras de arte formam um conjunto de caráter
único, que recebe periodicamente novas aquisições, seja através de doação ou por meio de
compra.
NO IEB, o acervo e pesquisa são indissociáveis. As pesquisas são desenvolvidas nas
áreas temáticas de Artes, Literatura, Música, História, História Econômica, Geografia,
Economia, Antropologia e Sociologia. Cabe destacar ainda o programa de pós-graduação do
Instituto, que leva o nome de “Culturas e Identidades Brasileiras”, e que mantém duas linhas
de pesquisa: 1) Sociedade e Cultura na América Portuguesa e no Brasil; 2) Brasil: a
Realidade da Criação, a Criação da Realidade.
34
O complexo conta também com a livraria da EDUSP, uma cafeteria, salas de aula,
salas de exposições e um auditório com capacidade para cerca de 300 pessoas. O projeto
levou em conta, ainda, elementos sustentáveis. A estrutura do prédio prioriza a entrada de luz
natural, promovendo economia de energia. Está também prevista a instalação de células
fotoelétricas para a captação da energia solar, uma das melhores formas de produção de
energia limpa.
Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF)
A atual Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo teve
origem na Escola Livre de Pharmácia de São Paulo, fundada em 1898. Em 1912, passa a ser
a Escola de Farmácia e Odontologia de São Paulo. Em 1934 acontece a Integração à
Universidade de São Paulo.
Em 1962 ocorre a separação dos cursos farmacêutico e odontológico e a instalação de
duas Faculdades independentes. Em 1965, a Faculdade foi transferida, definitivamente, para
o campus da Cidade Universitária no bairro do Butantã.
Atualmente, a Faculdade, com 24.194 m², é constituída por quatro Departamentos:
Departamento de Farmácia, de Alimentos e Nutrição Experimental; de Análises Clínicas e
Toxicológicas, e de Tecnologia Bioquímico-Farmacêutica e dispõe de infraestrutura
laboratorial, Biblioteca-considerada referência na área, biotério, Farmácia-Escola e um
conjunto Semi-Industrial, que permitem ao aluno o desenvolvimento das atividades teóricas
e práticas necessárias à formação profissional.
Adicionalmente são ainda prestados serviços à comunidade através do CONFAR, do
Laboratório de Controle de Qualidade de Medicamentos, Cosméticos, Domissanitarios,
35
Produtos Afins e Perspectivas Matérias-Primas; serviços especializados na área de alimentos
(química, biologia, microbiologia, tecnologia e controle de qualidade), o LAT (Laboratório
de Análises Toxicológicas) que presta serviços nas áreas de doping, controle terapêutico e
toxicologia social e o LAC (Laboratório de Análises Clínicas) que presta serviços
especializados na área de análises clínicas.
Instituto de Química (IQ)
Antes de 1970, Química e Bioquímica eram disciplinas dispersas pelas diferentes
Faculdades e Escolas em locais diversos. Na área da Química, evidentemente, havia a
hegemonia do Departamento de Química da antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras,
não obstante a Química também fosse praticada na Faculdade de Farmácia e Bioquímica e na
Escola Politécnica. Assinale-se que a Escola Politécnica foi pioneira na implantação de curso
superior de Química no Estado de São Paulo, transformado em Curso de Química Industrial.
Na área da Bioquímica, cada uma das Faculdades que tinha por obrigação ministrá-la em seus
cursos, possuía um Departamento ou Cátedra, normalmente designada como de Química
Biológica ou Química Fisiológica.
Em decorrência da reforma universitária de 1970, constituiu-se formalmente o
Instituto de Química da USP (IQUSP), muito embora, já em 1966, estivessem instalados nas
novas dependências da Cidade Universitária todos os Departamentos, Cadeiras e Disciplinas
de Química e Bioquímica e algumas afins pertencentes a seis Faculdades distintas. Esse fato,
bastante significativo, mostrou que antes da obrigatoriedade determinada pela legislação
alguns setores da Universidade já reconheciam a importância de aproximar grupos com
objetivos idênticos mas dispersos pela cidade de São Paulo.
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Instituto de Biociência (IB-USP)
O Instituto de Biociências foi criado em 1969 com a Reforma Universitária. Hoje é
constituído pelos departamentos de Genética e Biologia Evolutiva, Fisiologia, Botânica,
Ecologia e Zoologia. Em nível de graduação, o IB forma licenciados e bacharéis em Ciências
Biológicas. Mantém também cursos de Pós-Graduação em nível de Mestrado e de Doutorado.
Colabora também com outras unidades ao ministrar disciplinas para alunos de diversos
cursos, como Enfermagem, Farmácia, Geologia, Matemática e Estatísticas, Medicina,
Nutrição, Oceanografia, Odontologia, Psicologia e Veterinária.
Serviços à comunidade
O Instituto de Biociências mantém um serviço de divulgação de informações
científicas através de entrevistas por meio da comunicação, produção audiovisual, palestras e
exposições.
Já no setor da Educação o IB desenvolve diferentes atividades de apoio ao Ensino
Fundamental e Médio, tais como a elaboração de guias de campo, produção de material
didático (livros, folhetos, filmes) e fornecimento de material biológico. Através de um
programa especial, o instituto recebe anualmente por volta de 3.500 escolares em visitas
monitoradas, que contam com a apresentação de material diversos sobre diferentes áreas das
Ciências Biológicas, além dos passeios educativos (jardins, exposição didática de zoologia e
Laboratório de Abelhas). Um exemplo é a Estação Biologia.
O IB participa de Cursos de Atualização e Aperfeiçoamento de professores de Ensino
Fundamental e Médio, priorizando os de ensino público. Vários outros cursos de extensão,
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difusão cultural e atualização são oferecidos à comunidade em geral, ou públicos específicos,
como no caso daqueles dirigidos à terceira idade.
O Serviço de Aconselhamento Genético atende pacientes de diferentes instituições
médicas para diagnóstico, prognóstico e orientação da família quanto aos riscos de doenças
genéticas, e realiza diagnóstico pré-natal de fetos com alto risco. São atendidas, anualmente,
cerca de 3.000 famílias. O Instituto de Biociências presta, ainda, assessoria técnico-científica
junto a entidades públicas e privadas.
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU)
Fundada em 1948, a FAU se originou do antigo curso de engenheiro-arquiteto da
Escola Politécnica. Inicialmente se localizava no edifício “Vila Penteado” na Rua Maranhão,
no bairro de Higienópolis e em seus primeiros anos, o curso da FAU combinava as
disciplinas técnicas originais do antigo modelo, sendo estas cadeiras de formação técnica
habitualmente regidas por engenheiros, combinada com elementos do currículo padrão da
Escola Nacional de Belas Artes, cadeiras estas ministradas por artistas plásticos.
A década de 60 foi de transformações para a FAU. Com a reforma curricular de 1962,
na qual tiveram destaque docentes como Vilanova Artigas, Carlos Milan, e Lourival Gomes
Machado, dentre outros, estabeleceram-se os fundamentos da estrutura de ensino que
posteriormente viria a formar os três departamentos da FAU: Projetos, História da
Arquitetura e Tecnologia da Arquitetura. Além da mudança na reforma curricular, em 1969 a
FAU muda de localização para seu atual endereço na Cidade Universitária. Seu atual
edifício-sede, projetado pelo Professor Vilanova Artigas e entregue em 1969, é considerado
um dos principais símbolos do modernismo arquitetônico no Brasil.
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Desde 2006, a FAU oferece também o curso de Design, o qual completa 13 anos de
existência este ano. O curso tem enfoque interdisciplinar e por tal motivo, além de ter as
disciplinas oferecidas nos três departamentos da FAU já descritos acima, o curso conta com 3
outras unidades externas parceiras, sendo o Departamentos de Comunicações e Artes, de
Relações Públicas, Propaganda e Turismo e de Cinema, Rádio e Televisão da Escola de
Comunicações e Artes, o Departamento de Administração da Faculdade de Economia
Administração e Contabilidade e o Departamentos de Computação e Sistemas Digital e de
Produção da Escola Politécnica da USP.
Para dar base às disciplinas práticas de ambas os cursos cursos, a FAU conta com O
Laboratório de Modelos e Ensaios (LAME), o qual dispõe de uma equipe técnica e
maquinário para orientar e apoiar a execução de maquetes, modelos em escala reduzida,
ensaios e protótipos. O uso do LAME é aberto a docentes e discentes da graduação e do
programa de pós-graduação da FAUUSP. Ademais, a FAU conta com programas de
pós-graduação, mestrado e doutorado, além de ter uma marcante ênfase na pesquisa a partir
da década de 1980.
Instituto de Matemática e Estatística (IME)
Fundado em 15 de janeiro de 1970, o Instituto de Matemática e Estatística da
Universidade de São Paulo (IME-USP) é uma instituição pública de ensino e pesquisa em
Matemática, internacionalmente reconhecida por sua excelência. Além dos cursos de
graduação, onde são recebidos 340 novos ingressantes todos os anos, são também oferecidos
cursos de aperfeiçoamento, mestrado e doutorado. Os docentes, em sua maioria, dedicam-se
em tempo integral ao trabalho no instituto onde são desenvolvidas pesquisas de ponta em
diversas áreas da Matemática, Estatística e Computação.
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O Instituto presta serviços à comunidade, interna e externa, através de seus centros: o
Centro de Ensino de Computação (CEC) ministra disciplinas de computação instrumental à
comunidade USP e cursos de computação avançada para profissionais e estudantes da área de
Computação; o Centro de Aperfeiçoamento do Ensino da Matemática (CAEM) atende
professores da rede pública em oficinas e minicursos; o Centro de Estatística Aplicada
(CEA), através da colaboração de docentes e alunos, atende projetos de pesquisadores de
diversas unidades da USP e assessoria estatística.
O Centro de Matemática e Computação Aplicadas (CEMCAP) trabalha junto às
empresas e entidades interessadas em matemática e computação aplicadas; e o Centro de
Competência em Software Livre (CCSL) realiza pesquisas e desenvolvimento de software
livre bem como presta assessoria a órgãos públicos e privados interessados nas tecnologias
livres e abertas.
Outro componente é a Matemateca do IME, uma coleção de objetos voltados para a
propagação de conceitos matemáticos diversos, a serem utilizados para melhor ilustrar e
motivar o conteúdo das aulas de graduação, pós-graduação e extensão ministradas pelos
professores do IME.
Instituto Oceanográfico (IO)
Foi fundado em 1946, como Instituto Paulista de Oceanografia. Inicialmente era
sediado no Parque da Água Branca. Na época de fundação, os objetivos de seus idealizadores
apontavam para a necessidade de uma instituição que fornecesse bases científicas à pesca e,
numa concepção mais ampla, à exploração de recursos disponíveis ao longo do litoral
paulista.
Em 1951, mudou para seu nome atual quando foi incorporado à USP. O lO-USP foi
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transformado em unidade universitária em 1972 e, a partir de 1973, passou a oferecer cursos
de Pós-Graduação em nível de Mestrado. O curso de graduação (Bacharelado em
Oceanografia) foi aprovado pelo Conselho Universitário em 2001, com a primeira turma de
alunos ingressando em 2002.
O Instituto Oceanográfico (IO) é dedicado ao estudo e divulgação das Ciências do
Mar, por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão. Conta com laboratórios de
pesquisa, parcerias, embarcações e duas bases costeiras de estudo e pesquisa no litoral
paulista com um navio oceanográfico que faz pesquisas na margem continental brasileira,
com bases em Ubatuba e Cananéia, além de participar em expedições à região antártica.
Devido aos 40 ingressantes anualmente, número considerado baixo comparado aos demais
cursos e também sua alta estrutura devido às bases de pesquisa e parcerias, o Instituto
Oceanográfico é considerado atualmente o curso mais caro da universidade.
Museu Oceanográfico
O Museu Oceanográfico, aberto em 1988, tem como objetivo difundir a ciência dos
oceanos e as pesquisas desenvolvidas pelo Instituto. Possui uma esfera idealizada e fornecida
pela NASA onde são reproduzidas inúmeras imagens de satélite da Terra, Lua, Sol, Marte e
outros corpos celestes. Além disso, mantém sua exposição permanente com um acervo
dividido em módulos que evidenciam a dinâmica e a biodiversidade dos oceanos.
Instituto de Física (IF)
Em 1934, o decreto de criação da USP instalou na Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras que tinha, em sua seção de Ciências, a subseção de Ciências Físicas. As pesquisas do
departamento foram iniciadas em instalações precárias. Inicialmente, a Física ocupava uma
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pequena sala no 3º andar do prédio da Escola Politécnica, na Rua Três Rios, centro da cidade.
Para a realização das pesquisas, aparelhos eram criados no próprio laboratório onde
professores, assistentes e técnicos trabalhavam.
Em 1970, com a Reforma Universitária, o antigo Departamento de Física desligou-se
da FFCL, tornando-se Instituto de Física. Neste novo período, ocorreu grande ampliação do
número de professores, funcionários e alunos e de áreas de pesquisa aí desenvolvidas.
Oferece os cursos de física licenciatura e bacharelado.
Programa USP - ESCOLA
O Encontro USP - ESCOLA é um programa que oferece gratuitamente cursos de
atualização para professores de diversas disciplinas do ensino básico. Apresenta temas e
abordagens diversificadas, procurando responder a demandas atuais da escola. O aprendizado
é intensificado pela troca entre as vivências e práticas educacionais de professores e as
diferentes propostas desenvolvidas na USP.
Show da Física
O Show de Física projetado no IFUSP articula diversas demonstrações na busca da
transposição dos fenômenos, dos limites frios e muitas vezes áridos do ensino em sala de
aula, para um novo cenário, rico de estímulos e fortemente interativo, capaz de atingir o
emocional de cada espectador. Os estudantes participantes demonstram maiores interesses na
busca das explicações e dos significados subjacentes aos fenômenos físicos demonstrados.
Os principais elementos presentes no espetáculo costumam ser: O inesperado, o imprevisível,
o curioso, o desafio a ser vencido, o artístico/estético, o inacreditável, o mágico/lúdico, o
previsível entre outros. O Show de Física, assim concebido e desenvolvido no IFUSP, não
visa "ensinar Física", mas "preparar o emocional de cada estudante para o aprender"
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Instituto de Astronomia e Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG-USP)
A história do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas tem início
em 1886 com a criação da Seção de Botânica e Meteorologia da Comissão Geográfica e
Geológica de São Paulo. O órgão ganhou endereço próprio em 1912, quando foi instalado no
Observatório de São Paulo (Alto da Avenida Paulista) o Serviço Meteorológico do Estado de
São Paulo.
Já com o nome de Instituto Astronômico e Geofísico, mudou-se em 1941 para suas
novas instalações no Parque do Estado. Em 1946, foi incorporado à Universidade de São
Paulo. 1972 é transformado em unidade da Universidade de São Paulo.
A partir da criação de seus três departamentos, em 1972, foram fundados Programas
de Pós-graduação em Astronomia (1973), Geofísica (1974) e em Meteorologia (1975). Os
cursos de bacharelado em Meteorologia (1977) e em Geofísica (1986) se seguiram nos anos
seguintes, sendo completados mais tarde pelo curso de bacharelado em Astronomia (2009).
O nome atual – Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas – foi
adotado em 2001 para abranger todas as áreas do conhecimento abordadas em suas pesquisas.
Sobre os cursos
O Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas é um dos principais
polos de pesquisa do Brasil nas áreas de Ciências Exatas e da Terra, com mais de 120 anos de
atividades. No ensino, se destaca na formação de profissionais nas áreas de Astronomia,
Geofísica e Meteorologia em nível de graduação e de pós-graduação.
Os fenômenos investigados no campo das Ciências Atmosféricas têm influência direta
em nossa vida: previsão do tempo, poluição atmosférica, eletricidade atmosférica e mudanças
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climáticas são alguns dos tópicos estudados pelos meteorologistas.
Visitas ao Departamento de Astronomia
As atividades de visita monitorada ao Departamento de Astronomia do Instituto de
Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, têm como objetivo a
divulgação científica da Astronomia para o público. O atendimento consta de palestras
ilustradas com recursos de multimídia, seguidas de uma sessão de observação do céu (quando
as condições meteorológicas permitem). O ambiente é descontraído, a linguagem é acessível
e os monitores são alunos de pós-graduação do Departamento de Astronomia.
Atividade gratuita
Os atendimentos ocorrem às terças e quintas-feiras às 19:00 e têm duração de 2 a 3
horas. Atenção: Os grupos são limitados ao mínimo de 15 e máximo de 40 pessoas por
atendimento. O IAG/USP está localizado na Rua do Matão, 1226 – Cidade Universitária, na
cidade de São Paulo/SP.
Rádio USP
A Rádio USP de São Paulo foi criada em 11 de outubro de 1977, preenchendo o
espaço vazio de emissoras educativas em FM na Grande São Paulo e, ao mesmo tempo,
proporcionando um canal de comunicação entre a Universidade de São Paulo e a sociedade.
Ao longo de seus 39 anos, a emissora recebeu diversos prêmios por sua linha de
trabalho diferenciada. Em 2000, a Rádio USP recebeu o prêmio da APCA (Associação
Paulista dos Críticos de Arte) como melhor programação musical. Destacam-se da mesma
maneira as premiações pela melhor programação de cultura geral, melhor programa de
variedades, conferidos também pela APCA, o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro e
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o Terceiro Concurso Internacional de Programas de Rádio promovido pela Rádio Cubana
(vencido pelo Clip Atualidades).
A Rádio USP mantém uma programação jornalística voltada à divulgação das
atividades da Universidade e um espaço aberto para debates sobre temas de interesse da
sociedade e para prestação de serviços.
A programação musical vem se caracterizando como uma opção à segmentação das
atuais emissoras de FM, oferecendo ao público o melhor de todos os ritmos no panorama
musical brasileiro, da MPB ao rock, do jazz ao samba e é uma das poucas emissoras que
inclui música instrumental em sua programação principal. Em São Paulo sintonizando em
93,7 FM e em Ribeirão Preto 107,9 FM.
Prefeitura do Campus
A Prefeitura do Campus foi oficializada em 1970, com o objetivo de planejar,
administrar e implantar a infraestrutura necessária para o funcionamento da Cidade
Universitária, fazendo a manutenção dos espaços físicos, conservação das infraestruturas, dos
sistemas e das áreas comuns. Com uma organização voltada para o bem-estar e a qualidade
de vida dos usuários do campus, a PUSP-C desenvolve suas atividades buscando melhorias
nas práticas de uso do espaço público, com investimentos permanentes em modernização,
recuperação paisagística, manejo da biodiversidade e incentivo ao uso de tecnologias e
hábitos sustentáveis.
Atualmente, a PUSP-C constrói uma gestão na qual o conhecimento técnico
produzido por seus colaboradores combinado com novos conceitos, parcerias e inovações,
produz um funcionamento integral e eficiente das funções vitais do campus.
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Sobre seus serviços, podemos citar como exemplo, que a prefeitura é responsável
pelo Centro de informações; Gestão de Resíduos; Saúde Ambiental; Gestão de Áreas verdes;
Trânsito e Mobilidade; Iluminação Pública; Comunicação Visual, etc.
À semelhança do Conselho Universitário, é criado em 2009 o Conselho Gestor do
Campus da Capital, cujo objetivo é definir diretrizes e políticas para o Campus. O Conselho
Gestor conta com representantes de professores, funcionários, alunos e da sociedade civil, e
tem caráter colegiado, deliberativo e soberano.
Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE)
Fundado em 1989, o Museu possui um riquíssimo acervo de Arqueologia e
Etnologia. São cerca de 1.500 itens produzidos em diferentes continentes e em épocas
diversas, desde a Europa Paleolítica, com dezenas de milhares de anos de antiguidade, até a
produção recente de artefatos de povos indígenas do Brasil.
O acervo tem origem nas antigas coleções dos setores de Arqueologia e Etnologia do
Museu Paulista, do antigo Museu de Arqueologia e Etnologia, do Instituto de Pré-História, do
Departamento de Antropologia da USP e das pesquisas atualmente realizadas por professores
e estudantes. As pesquisas concebidas na instituição, além das áreas de arqueologia e
etnologia, também se estendem à museologia e o MAE se destaca por produzir pesquisas de
pontas nestas áreas.
O Museu atua também na divulgação científica através de exposições e atividades
educativas e também oferece disciplinas para graduação e programas de mestrado e
doutorado, além de realizar trabalhos com a Comunidade São Remo, no âmbito da cultura e
extensão universitária.
Atualmente, o MAE está elaborando um novo programa de difusão científica que
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conta com exposições de longa duração e diversas estratégias educacionais a partir dos
resultados de suas pesquisas e das potencialidades de seus acervos, em especial sua reserva
técnica.
O Museu pode ser visitado de segunda a sexta-feira, exceto às terças, das 9h às 17hs
- e a cada segundo sábado de cada mês, das 10h às 16hs.
Comunidade São Remo
A comunidade São Remo possui sua história intrinsecamente ligada à universidade,
isso porque a comunidade se formou a partir da vinda de migrantes nordestinos e outros
trabalhadores e suas famílias para a construção do campus Cidade Universitária entre as
décadas de 1960 e 1970. Após a construção das obras os trabalhadores permaneceram nos
alojamentos em que se encontravam, criados pela empresa que fazia a gestão das obras.
Atualmente na comunidade há mais de 2 mil casas e vivem cerca de 6 mil pessoas, e
há muitos trabalhadores efetivos e terceirizados, além de estudantes da USP que moram na
São Remo. A relação da universidade com a comunidade se dá a partir de alguns serviços de
que a universidade oferece, sobretudo a partir de programas e projetos de extensão de
algumas unidades como a ECA, o IP e o MAE etc.
Hospital Universitário (HU)
Tudo começou em 17 de outubro de 1966, na sessão da Congregação da Faculdade de
Medicina. Na sessão, levou-se à discussão a proposta de criação de um novo curso de
Medicina que experimentasse novas estratégias pedagógicas e organizasse os conteúdos
teórico-práticos de seu currículo.
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A intenção era a construção e montagem do Hospital do Curso Experimental de
Medicina da USP e dos Hospitais das Clínicas da Unicamp e da USP em Ribeirão Preto. No
decorrer das discussões, o Conselho Universitário da USP, em 1969, modificou o conceito do
futuro hospital do curso experimental da Medicina para um verdadeiro Hospital Universitário
que fosse uma plataforma assistencial.
O HU presta atendimentos gratuitos de qualidade aos funcionários e seus dependentes,
estudantes e professores da USP e dos moradores da Zona Oeste de São Paulo. O hospital é
de caráter público, e recebe repasse orçamentário por realizar atendimento pelo Sistema
Único de Saúde (SUS), o complemento de verba é auferido pelo orçamento anual da
Universidade, além de verbas pontuais de doações, e serviços prestados a terceiros. Além da
sua importante função assistencial, tem como função primordial o ensino, envolvendo as
unidades de ensino da área de saúde (Medicina, Enfermagem, Odontologia, Nutrição,
Psicologia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Ciências Farmacêuticas e
Serviço Social). Todos os alunos realizam suas disciplinas de práticas clínicas e cirúrgicas
dentro do HU. Em média, anualmente recebe cerca de 2500 alunos e produz cerca de 400
pesquisas. Dessa forma, o Hospital Universitário tem a missão de assistência, ensino e
pesquisa dentro da USP.
Faculdade de Odontologia (FO)
No dia 1 de dezembro de 1900, a Congregação da Escola Livre de Pharmácia,
estabelecida na Rua Brigadeiro Tobias, oficializou o ensino de odontologia no Estado de São
Paulo. Porém, em 25 de janeiro de 1934 o governador do estado, Armando Salles de Oliveira,
expediu o decreto de criação da USP e a faculdade foi a ela incorporada com o nome de
Faculdade de Farmácia e Odontologia da Universidade de São Paulo. Nesse tempo, a
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Faculdade conheceu um período de expansão em todos os setores. Novos laboratórios e
clínicas foram inauguradas, a biblioteca foi reorganizada, e instalação de laboratórios
tecnológicos da cadeira de química industrial farmacêutica e da clínica odontopediátrica,
inédito no País.
A Faculdade de Odontologia se baseia no tripé ensino, pesquisa e extensão e tem
como intuito formar profissionais cirurgiões-dentistas, bem como aprimorar graduados em
Odontologia e em áreas correlatas por meio de pós-graduação (Mestrado e Doutorado).
Atualmente o curso ocupa o 1° lugar no ranking mundial “CWUR Ranking by
Subject 2017” , considerado o melhor curso de Odontologia do mundo.
Serviços à comunidade
Como parte das atividades da Odontologia, há também assistência odontológica
destinada à população em geral, como parte de suas atividades desse ensino e pesquisa,
através da Clínica Odontológica que tem seu funcionamento de 2a. a 6a. das 7h às 23h e aos
sábados das 7h às 12h. São realizados atendimentos dentários para adultos e crianças, tais
como: extrações de dentes, tratamento da gengiva, tratamento de canal, restaurações e
próteses, além de atendimentos mais especializados, como por exemplo, diagnóstico e
prevenção de câncer de boca e tratamento de ATM (Disfunções da Articulação
Temporo-Mandibular). Os atendimentos odontológicos prestados pela Clínica Odontológica
são gratuitos, exceto as próteses e outros serviços que tem custo de laboratórios.
Parque dos Museus e Centro de Convenções (em construção)
Idealizado desde os anos 90, o Parque dos Museus abrigará o Museu de Zoologia
(atualmente localizado no bairro do Ipiranga) e o Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE),
além de um espaço para exposições de ciência.
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Próximo ao Parque dos Museus, há também - em andamento - a construção do novo
Centro de Convenções para eventos acadêmicos, o edifício também abrigará um hotel.
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ)
As origens da Faculdade de Medicina Veterinária datam do ano de 1919, quando foi
criado o Instituto de Veterinária, que fazia parte da Secretaria da Agricultura.
Em 1934 a Faculdade foi incorporada à Universidade de São Paulo, pelo
Governador da época, Armando Salles de Oliveira. A primeira turma de Médicos
Veterinários ocorreu em 1938, tendo, até a presente data, formado 70 turmas, totalizando
3.439 profissionais.
Desde sua fundação, a FMVZ tem como um de seus principais objetivos formar
profissionais altamente qualificados para pesquisar e atuar na área de medicina veterinária.
Adicionalmente, seus serviços de extensão à comunidade envolvem atendimento anual de
cerca de 60 mil animais e 70 mil exames laboratoriais para auxílio do diagnóstico veterinário.
A Faculdade é constituída por seis Departamentos: de Cirurgia, de Clínica Médica,
de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal, de Reprodução Animal, de Patologia e
de Nutrição e Produção Animal.
O curso de Medicina Veterinária é ministrado em tempo integral no campus de São
Paulo e complementado com disciplinas no campus de Pirassununga (a FZEA). Tem a
duração de cinco anos, sendo que o último semestre é destinado à realização do Estágio
Curricular Supervisionado Obrigatório. Os primeiros três semestres incluem aulas nas áreas
básicas ministradas no Instituto de Ciências Biomédicas, Instituto de Biociências, Instituto de
Química e Instituto de Matemática e Estatística.
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A FMVZ possui programa de bolsa de aprimoramento e cursos de pós-graduação
nas áreas de: Clínica e Cirurgia de Grandes Animais, Clínica e Cirurgia de Pequenos
Animais, Medicina Veterinária Preventiva e Anatomia Patológica. E também oferece
diferentes cursos de Pós-Graduação lato sensu , ofertados pelos departamentos de Cirurgia e
Clínica médica bem como com sete Programas e 14 Cursos de Pós-Graduação stricto sensu , a
saber: Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres (6), Clínica Cirúrgica Veterinária (5),
Clínica Veterinária (4), Reprodução Animal (5), Nutrição e Produção Animal (4), Patologia
Experimental e Comparada (6) e Epidemiologia Experimental Aplicada às Zoonoses (7).
O complexo da FMVZ, que além da Faculdade, conta com o Museu de Anatomia
Veterinária; uma biblioteca especializada; o Hospital Veterinário e um ambulatório.
Museu de Anatomia Veterinária (MAV)
O MAV tem como missão o desenvolvimento de atividades de pesquisa, ensino e
extensão de serviços à comunidade, nas áreas de morfologia e anatomia animal. Foi aberto à
visitação pública em 1984 e apresenta em sua atual exposição peças preparadas, estudadas e
preservadas por professores, servidores e alunos da FMVZ ao longo dos anos.
O Museu conta com um acervo de 1.200 peças, formado ao longo dos anos, resultado
de trabalhos de pesquisa, ensino, doações e permutas. A grande maioria das peças é de
representantes diversos dos mamíferos. Essas peças compõem a exposição permanente
denominada “Dimensão do corpo: da anatomia à microscopia”. O museu funciona de terça à
sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 14h.
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Hospital Veterinário (HOVET)
O Hospital Veterinário, criado em 1981, é considerado o maior da América Latina em
relação ao número de casos atendidos e foi pioneiro no oferecimento de especialidades
médicas e cirúrgicas no Brasil.
O Hospital atende animais de pequeno e grande porte, e presta esses serviços à
comunidade com preços acessíveis. Já o ambulatório é voltado especificamente para
atendimento de aves silvestres e exames laboratoriais.
Fonoaudiologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (FOFITO)
O Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional (FOFITO) foi
criado em dezembro de 1999, porém os cursos já existiam eram ministrados na Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo.
Com intuito de fornecer tratamento de qualidade à população em geral, a FOFITO
atende pacientes com deficiências físicas em tratamento de reabilitação desenvolvendo o seu
potencial físico, psicológico, social, profissional e educacional de acordo com suas
patologias. Para ser atendido, é preciso primeiro passar por uma triagem médica, a FOFITO
disponibiliza inscrições mensais para o atendimento feitas por telefone. Essas atividades de
assistência a comunidade, faz parte das atividades ligadas a formação profissional e educação
continuada (como os cursos de atualização, aprimoramento, especialização), do ensino de
graduação e profissional dos estudantes.
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Origens históricas
As primeiras experiências de formação e capacitação de recursos humanos nas áreas
de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional ocorreram na década de 1950, quando
foram criados os cursos de nível técnico em Fisioterapia, abrigados pelo Instituto de
Reabilitação do Hospital das Clínicas. No caso da Fisioterapia a caracterização como
formação superior só viria mais tarde, com a primeira regulamentação em 1969 que tornou
obrigatória a exigência do diploma de nível universitário para o exercício profissional. A
legislação complementar, em 1975, estabeleceu critérios em relação ao campo de atuação
profissional.
Assim como a Fisioterapia, as áreas de Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional
vivenciaram nesse período um processo intenso de organização e consolidação de suas
rotinas acadêmicas no interior do complexo hospitalar HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). Desde a década de 1950, as estruturas
organizacionais da Faculdade de Medicina e de seu Hospital das Clínicas estiveram
diretamente envolvidas no processo de institucionalização das três especialidades, cujos
desdobramentos resultaram na criação do Departamento de Fonoaudiologia, Fisioterapia e
Terapia Ocupacional.
Um longo percurso separa a década de 1950, quando se estabeleceram as primeiras
ações no campo da formação sistemática em Fisioterapia, no âmbito do complexo
HC-FMUSP, até sua constituição como Departamento, em 1999. Ao longo das décadas, em
meio a um conjunto de adversidades institucionais, as três áreas Fonoaudiologia, Fisioterapia
53
e Terapia Ocupacional foram se agregando em torno da denominação FOFITO, síntese de sua
identidade e puderam desde a constituição do Departamento.
Arquivo Geral da USP
O SAUSP ( Sistema de Arquivos da USP) e o Arquivo Geral possuem seus históricos
interdependentes. Para entender um pouco mais sobre a trajetória do Arquivo Geral é preciso
fazer referência ao Sistema de Arquivos da Universidade de São Paulo, criado anteriormente
ao Arquivo Geral, em novembro de 1997. A concepção, na época, era da gestão de
documentos de forma descentralizada, ou seja, cada unidade/órgão da universidade cuidaria
de seu acervo.
O Sistema de Arquivos da USP é composto pelos órgãos setoriais (nos órgãos e
unidades da USP) e pelo órgão central (Arquivo Geral).
Após um diagnóstico em todos os arquivos da USP, em 2003, foi proposta a criação
de local como modelo para a instituição, no tocante à guarda de documentos e elaboração de
diretrizes para o SAUSP. é nesse contexto que o Arquivo Geral da Universidade de São Paulo
é criado em 2005 e se torna órgão central do SAUSP, Sistema de Arquivos da USP.
Na estrutura da universidade, ele encontra-se vinculado à Coordenadoria de
Administração Geral – CODAGE.
Dentre suas finalidades estão:
● Desenvolver e, posteriormente, submeter ao Conselho Diretivo do SAUSP
propostas vinculadas aos arquivos correntes, intermediários e permanentes, no que
diz respeito a elaboração, classificação, organização, conservação, avaliação,
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armazenamento e difusão dos documentos produzidos e acumulados pela
Universidade nos mais diversos suportes;
● Custodiar documentos permanentes da universidade, promovendo sua
organização, conservação, como também ações de pesquisa e difusão. Questões
sobre o acesso aos documentos e memória institucional também permeiam as
diretrizes do Arquivo Geral da USP.
Instituto Butantan
Um surto de peste bubônica que se propagava a partir do porto de Santos, em 1899,
levou a administração pública estadual a criar um laboratório de produção de soro
antipestoso, vinculado ao Instituto Bacteriológico (atual Adolpho Lutz). Esse laboratório,
instalado na Fazenda Butantan, foi reconhecido como instituição autônoma em fevereiro de
1901, sob a denominação de Instituto Serumtherápico, sendo designado como seu primeiro
diretor o médico Vital Brazil Mineiro da Campanha, estudioso dos problemas de saúde
pública.
Além da produção de soros e vacinas, a pesquisa e a preocupação em divulgar
amplamente a ciência e a atuação do Instituto sempre estiveram presentes em seu cotidiano,
conferindo-lhe reconhecimento internacional. 114 anos depois de sua fundação, o Butantan é
um destacado centro de pesquisa biomédica, que integra pesquisas científica e tecnológica,
produção de imunobiológicos e divulgação técnico-científica, buscando a permanente
atualização e integração de seus recursos e, com isso, a inovação.
O que faz?
55
O Instituto Butantan é o principal produtor de imunobiológicos do Brasil, responsável
por grande porcentagem da produção nacional de soros hiperimunes e grande volume da
produção nacional de antígenos vacinais, que compõem as vacinas utilizadas no Programa
Nacional de Imunizações – PNI, do Ministério da Saúde. As atividades de desenvolvimento
tecnológico na produção de insumos para a saúde estão associadas basicamente à produção de
vacinas, soros e biofármacos para uso humano.
O Instituto desenvolve estudos e pesquisa básica nas áreas de Biologia e de
Biomedicina relacionadas, direta ou indiretamente, com a saúde pública. Realiza missões
científicas no país e no exterior através das Organizações Mundial e Panamericana da Saúde,
Unicef e ONU. Colabora para a melhoria da saúde global com outros órgãos da Secretaria de
Estado da Saúde de São Paulo e do Ministério da Saúde, no Brasil. Atua em parceria com
diversas universidades e entidades, tais como National Institutes of Health (NIH) e Bill &
Melinda Gates Foundation, na consecução de seus objetivos institucionais.
Desenvolve projetos de pesquisas básica e aplicada, tais como estudos sobre animais
peçonhentos, agentes patogênicos, inovação e modernização dos processos de produção e
controle de imunobiológicos e estudos clínicos, terapêuticos e epidemiológicos relacionados
aos acidentes humanos causados por animais peçonhentos.
Mantém coleções científicas de zoologia e desenvolve atividades educacionais e
culturais por meio de quatro museus – Museu Biológico, Museu Histórico, Museu de
Microbiologia e o Museu de Saúde Pública Emílio Ribas.
Capacita alunos através de estágios em nível de iniciação científica (PIBIC/CNPq),
aperfeiçoamento profissional (PAP/Fundap) e pós-graduação (mestrado e doutorado). É
responsável pelo Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Toxinologia e, mais
recentemente, pelo MBA Gestão da Inovação em Saúde, que apresenta todas as etapas e
56
processos existentes entre pesquisa, inovação, patenteamento, produção e comercialização
de produtos.
Oferece também cursos de extensão, visando à formação de profissionais que possam
ser multiplicadores de informações em saúde pública, e cursos de aperfeiçoamento, de curta
duração, abordando temas como animais peçonhentos, insetos de importância médica, soros
e vacinas, destinados à comunidade em geral, estudantes, professores, militares, bombeiros,
agropecuaristas, entre outros.
Casa de Cultura Japonesa
Fundada em 1969 é um centro complementar do Departamento de Letras Orientais da
FFLCH. O Centro de Estudos Japoneses (CEJAP-USP) tem por finalidade, por um lado, a
formação de pesquisadores e especialistas em Estudos Japoneses e, por outro, a formação de
professores especializados, aptos a atuar no ensino de escolas brasileiras de vários níveis.
Na Casa de Cultura Japonesa, temos também o Centro de Línguas da FFLCH que
oferece vários cursos de idiomas semestrais, estes são abertos ao público externo, além de
serem bem mais baratos que os cursos de línguas em escolas de idiomas. Os idiomas
oferecidos são desde os mais “normais”, como inglês, espanhol e francês, até os mais
exóticos, como japonês, árabe e suaíli, entre outros.
Faculdade Saúde Pública (FSP)
A Faculdade de Saúde Pública possui atualmente dois cursos de graduação: Nutrição
e Saúde Pública. Neste ano de 2018, a FSP completa 100 anos de sua fundação.
A Saúde Pública orienta-se para a atenção aos agravos sobre a saúde das populações e,
por isso, está intimamente relacionada com as disciplinas que estudam a saúde enquanto um
57
fenômeno coletivo, constituído por aspectos históricos, demográficos, epidemiológicos,
sociais, políticos e ambientais. Sua atuação é voltada para ações preventivas e para a
promoção da saúde.
A Nutrição tem estudos ligados ao cuidado à saúde, à gestão para o trabalho em
nutrição e à educação alimentar e nutricional em uma trajetória acadêmica que integre o
ensino, a pesquisa e extensão para formação de um profissional comprometido com o seu
papel na sociedade.
No geral ambos dos cursos tem pesquisas ligados a cinco departamentos::
Epidemiologia; Nutrição; Saúde Ambiental; Saúde, Ciclos de Vida e Sociedade; Política,
Gestão e Saúde. Através dessas áreas de conhecimento, tem como intuito ensino e pesquisa
para a construção de novos conhecimentos que auxiliem na inovação e desenvolvimento de
tecnologias, de políticas pública e melhoria das condições de saúde da população brasileira.
Onde possui também seis programas de pós-graduação: Ambiente, Saúde e Sustentabilidade
(mestrado profissional), Entomologia em Saúde Pública (mestrado profissional),
Epidemiologia (doutorado), Nutrição em Saúde Pública (mestrado e doutorado), Saúde
Global e Sustentabilidade (doutorado) e Saúde Pública (mestrado e doutorado). Veja ao lado
mais detalhes de cada programa, clicando na área de interesse.
Faculdade de Medicina (FM)
O Governo Imperial demonstrava descaso pela Província de São Paulo. O único
investimento na área de saúde feito pela coroa em São Paulo era a Inspetoria Provincial de
Higiene, instalada em 1886 .As primeiras tentativas de se viabilizar a criação de um curso
médico na capital paulista ocorreram com a implantação da República, por iniciativa de Luiz
Pereira Barreto, que pretendia criar uma Universidade.
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Em 1895, São Paulo viu surgir sua primeira associação de médicos, a Sociedade de
Medicina e Cirurgia de São Paulo, presidida por Pereira Barreto. Entre os fundadores estava
Cesário Motta Júnior. A Sociedade logo criou uma Policlínica, estabelecida na praça da Sé,
que oferecia atendimento médico gratuito.
Em 1914 as aulas passaram a ser ministradas na sede provisória da Faculdade,
localizada à rua Brigadeiro Tobias. Em 1918 formou-se a primeira turma, composta por 27
médicos, entre os quais duas mulheres.
A Faculdade de Medicina passou a integrar a Universidade de São Paulo em 25 de
janeiro de 1934, a partir dessa data a Escola recebeu a denominação que mantém até os dias
de hoje. As aulas práticas de clínica e cirurgia continuaram a ser ministradas na Santa Casa de
Misericórdia de São Paulo, até 1944, quando foi inaugurado o Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da USP.
Atualmente a FMUSP oferece quatro cursos de graduação: Medicina, Fisioterapia,
Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. O curso de Medicina fica no campus Pinheiros, com
área construída de 44.000 metros quadrados e os cursos de Fisioterapia, Fonoaudiologia e
Terapia Ocupacional estão na Cidade Universitária em uma área de 6.000 metros quadrados.
A faculdade tem 1.400 alunos na graduação, mais de 1.000 colaboradores, sendo 368
professores; 1.800 alunos na pós-graduação e 1.600 residentes. Conta com 26 programas de
pós-graduação (mestrado e doutorado), 62 programas de especialidades de residência médica
e 14 programas de residência multiprofissional e uniprofissional. A média é de 1.300 artigos
científicos publicados por ano. Possui o maior hospital da América Latina - o Hospital das
Clínicas, com mais de um milhão de consultas ambulatoriais por ano, mais 232 mil
atendimentos de urgências e emergências por ano, mais de 50 mil cirurgias por ano.
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Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (SANFRAN)
Em 1827, poucos anos após a proclamação da Independência do Brasil, foi criada a
Academia de Direito de São Paulo, como instituição-chave para o desenvolvimento da
Nação. Era pilar fundamental do Império, pois se destinava a formar governantes e
administradores públicos capazes de estruturar e conduzir o país recém-emancipado. Tais
desígnios não demoraram a se realizar e a presença dos bacharéis logo se fez sentir em todos
os níveis da vida pública nacional, tanto nos quadros judiciários e legislativos como nos
executivos.
Desde o início, a Academia de Direito instalou-se no Largo de São Francisco, no
velho convento, que datava do século XVI e cujas respectivas igrejas ainda existem. Sem
nunca deixar esse lugar pleno de significados, foi na década de 1930 que para ela se construiu
um novo edifício, amplo e monumental.
O edifício, hoje tombado como patrimônio histórico do Estado de São Paulo, abriga
importante acervo cultural: nele próprio encontram-se agregados elementos dignos de nota,
tais como os vitrais da escadaria, produzidos pela Casa Conrado Sorgenicht, e o mobiliário do
Salão Nobre e da Sala da Congregação, confeccionado no Liceu de artes e Ofícios de São
Paulo. Pinturas e esculturas de artistas renomados distribuem-se pela Faculdade
homenageando velhos e inspiradores mestres.
Justamente por seu caráter de formar grandes líderes e pensadores desde o século
XIX, da SanFran(como é carinhosamente apelidada) podemos citar grandes nomes de
ex-alunos. Por exemplo: Luciano Huck, Michel Temer, Monteiro Lobato, Di Cavalcanti,
Jânio Quadros, Álvares de Azevedo, Caio Prado Júnior, Afonso Pena, Campos Salles, etc..
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Escola de Artes,Ciência e Humanidades (EACH-USP Leste)
A Escola de Artes, Ciências e Humanidades é uma das escolas mais jovens da USP,
tendo sido inaugurada em 2005. O campus trás a novidade ter uma estrutura organizacional
única que não é dividida em departamentos acadêmicos. O objetivo da Escola é preparar
profissionais e pesquisadores para desenvolver uma visão complexa da sociedade, da cultura
e da ciência. Esta posição baseia-se em um compromisso sério com o desenvolvimento de
perspectivas inter, multi e transdisciplinares, bem como a busca da inovação do
conhecimento.
Duas das principais características da Escola são: o Ciclo Básico - uma série de
estudos comuns a todos os programas de graduação - e o estabelecimento de fortes conexões
com comunidades locais de baixa renda através de projetos de pesquisa e atividades de
extensão. Todos os anos, 1.020 estudantes ingressam nos cursos de graduação, alocados nos
períodos de manhã, tarde e noite.
Atualmente, a escola tem aproximadamente 5.000 alunos em seus programas de
graduação; e 300 em programas de pós-graduação. Os cursos oferecidos na graduação:
Gestão Ambiental, Gerontologia, Sistemas de informação, Lazer e Turismo, Marketing,
Obstetrícia, Gestão de Políticas Públicas, Educação Física e Saúde, Têxtil e Moda e
recentemente inaugurado, Biotecnologia, além da Licenciatura em Ciências da Natureza.
Programas de Pós-Graduação - Mestrado: Bioquímica e Biologia Molecular, Estudos
Culturais, Sistemas de informação, Gerontologia, Sistemas Complexos de Modelagem,
Ciências da Atividade Física, Gestão de Políticas Públicas, Mudança Social e Participação
Política, Sustentabilidade, Têxtil e Moda e Turismo.
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Centro Universitário Maria Antônia (CEUMA)
O Centro Universitário Maria Antonia está instalado nos edifícios históricos que
abrigavam a antiga Faculdade de Filosofia da USP. Em quase duas décadas de atuação
multidisciplinar, conquistou um lugar próprio entre as instituições culturais da cidade,
orientando-se por um conceito abrangente de formação. Situado estrategicamente, na região
central de São Paulo, em área de grande concentração de instituições de cultura e ensino,
atende um público bastante diversificado.
Desde 1999, o Maria Antonia mantém um programa de exposições de arte com cerca
de 20 mostras por ano, com a diretriz geral de reunir artistas contemporâneos de gerações
diversas, dando espaço às mais diferentes técnicas e correntes estéticas, além de mostras de
arquitetura e de retrospectivas que visam a discussão sobre o passado recente da arte
brasileira.
Boa parte dos textos que acompanham essas exposições é produzida por jovens
autores, dando, assim, espaço também à pesquisa e à reflexão crítica sobre arte, paralelamente
ao trabalho de nossa equipe de mediação, que desenvolve projetos de atendimento a escolas
da rede pública e à visitação espontânea às exposições.
O Maria Antonia oferece cursos de difusão, cursos de especialização e também cursos
de férias. Promove palestras dedicadas às diferentes linguagens artísticas e suas conexões
com especialistas de diversas partes do Brasil e do exterior, além de abrigar debates,
seminários e eventos diversos que resultam de pesquisas de outros órgãos e unidades da USP
e de instituições parceiras.
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Museu Paulista (MP)
É uma unidade da Universidade de São Paulo, parte do conjunto de museus da
universidade. O antigo Museu do Estado foi integrado à USP em 1963, e desde então o
Edifício-Monumento (popularmente conhecido por Museu do Ipiranga), bem como o Museu
Republicano de Itu, extensão no interior paulista, passaram a ser administrados pela
universidade.
Atualmente, o Museu Paulista da USP possui um acervo com cerca de 450 mil itens, a
partir dos quais promove seus cursos, palestras e eventos acadêmicos e culturais. Sua sede, o
Edifício-Monumento do Museu do Ipiranga, está atualmente fechado à visitação para a
execução de um processo integral de restauro e modernização.
Museu de Zoologia (MZ)
O Museu de Zoologia teve seu início na década de 1890 quando diversas coleções
formaram o Museu Paulista. Em 1890, o Conselheiro Francisco Mayrink doou ao Governo do
Estado de São Paulo uma coleção de história natural, que havia sido reunida por Joaquim
Sertório a partir de 1870.
Esse acervo foi então organizado junto à Comissão Geográfica e Geológica e,
incorporado a outros, fez parte do Museu Paulista que ocupou o prédio-monumento
inaugurado em 1895 no Bairro do Ipiranga, no município de São Paulo, estado de São Paulo.
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Nos 40 anos seguintes, muitos trabalhos foram desenvolvidos com o auxílio das
crescentes coleções zoológicas, botânicas, etnográficas e históricas abrigadas no Museu
Paulista. Em 11 de janeiro de 1939, foi criado o Departamento de Zoologia, da Secretaria de
Agricultura, Indústria e Comércio do Estado de São Paulo, que sucedia a Seção de Zoologia
do Museu Paulista.
Junto com a criação do Departamento de Zoologia, foi projetado um novo prédio para
a coleção zoológica. Com o término da construção, em 1940-1941, o acervo zoológico foi
transferido para o edifício que hoje ocupa. Finalmente, em 1969, o museu passou a fazer
parte da Universidade de São Paulo e recebeu seu nome atual.
Hoje, o Museu de Zoologia é detentor de um dos maiores acervos zoológicos da
América Latina e cumpre um papel crucial no desenvolvimento do conhecimento acerca da
biodiversidade brasileira e global, tendo sido a primeira instituição brasileira a ser
reconhecida como fiel depositária pelo Conselho de Gestão do Patrimônio Genético
(Ministério do Meio Ambiente). Com mais de 10 milhões de exemplares preservados, guarda
testemunhos únicos sobre espécies e ecossistemas, alguns hoje extintos. Esse patrimônio é
fonte de dados importantes em biologia evolutiva, paleontologia, ecologia, e biologia
molecular. Por sua vez, essa informação é utilizada em estudos de monitoramento ambiental,
mudanças climáticas e bioprospecção, temas de grande relevância no momento atual.
O ensino oferecido pelo MZUSP concentra-se principalmente em seu Programa de
Pós-Graduação intitulado “Sistemática, Taxonomia Animal e Biodiversidade”, além de
ofertar diversas disciplinas optativas em cursos de graduação de unidades afins.
Museu de Arte Contemporânea (MAC)
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O Museu de Arte Contemporânea foi criado em 1963 quando a Universidade de São
Paulo recebeu o acervo do antigo MAM de São Paulo, formado pelas coleções do casal de
mecenas Yolanda Penteado e Ciccillo Matarazzo, pelas coleções de obras adquiridas ou
recebidas em doação durante a vigência do antigo MAM e pelos prêmios das Bienais de São
Paulo, até 1961. O novo museu passa a atender aos principais objetivos da Universidade:
busca do conhecimento e sua disseminação pela sociedade.
Em seus primeiros anos o MAC USP tratou de preservar, estudar e exibir o acervo, ao
mesmo tempo em que se tornava um dos principais centros no hemisfério sul a colecionar,
estudar e exibir trabalhos ligados às várias vertentes da arte conceitual, às novas tecnologias e
obras que problematizavam a tradição moderna.
Ciente de seu papel como pólo formador de novos profissionais nas áreas de teoria,
história e crítica de arte, além daquelas conectadas aos universos da museologia e da
museografia, o MAC USP passou a ser reconhecido como um importante centro em todas
essas áreas, assim como naquelas ligadas à educação pela arte. Ele mantém intensa atividade
na área acadêmica, com um corpo próprio de docentes que oferece disciplinas optativas de
graduação e pós-graduação, além de uma série de cursos, simpósios, congressos e encontros
estimulando as discussões no âmbito das artes. Todas estas atividades e ainda as exposições
oferecidas pelo Museu, resultam das pesquisas acadêmicas desenvolvidas pelos docentes,
voltadas sobretudo ao estudo do acervo e a temas ligados às áreas de história, teoria e crítica
de arte, além de museologia e educação.
Nas últimas décadas, o MAC USP continuou ampliando suas coleções modernas e
contemporâneas. Mais recentemente, com uma política de atualização, o Museu recebeu para
a sua coleção mais de 300 obras a partir de doações de artistas, galeristas, colecionadores e
aquisições realizadas por intermédio da AAMAC (Associação de Amigos do MAC USP).
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No ano de 2012, o MAC foi transferido do CUASO e instalado em um complexo
arquitetônico criado nos anos 1950 pelo arquiteto Oscar Niemeyer e equipe, localizado no
Ibirapuera, na Avenida Pedro Álvares Cabral, 1301. O museu possui um acervo de cerca de
10 mil obras, entre pinturas, gravuras, tridimensionais, fotografias, arte conceitual, objetos e
instalações. É considerado um centro de referência de arte moderna e contemporânea,
brasileira e internacional, mantendo à disposição de estudantes, especialistas e do público em
geral uma biblioteca e um importante arquivo documental.
Casa de Dona Yayá
A Casa de Dona Yayá é uma construção histórica na região do Bixiga, no bairro Bela
Vista, em São Paulo, e atualmente é administrada pelo Centro de Preservação Cultural da
USP. Construída no final do século XIX, a casa é um símbolo da arquitetura eclética da
região central paulistana, com características que simbolizam diferentes períodos da história
da cidade dos últimos 100 anos. Considerado um dos últimos edifícios do cinturão de
chácaras que contornava o centro da cidade no século XX, a casa apresenta, hoje,
características atribuídas por quatro grandes reformas feitas por seus cinco diferentes
proprietários ao longo dos anos.
Sebastiana de Melo Freire (Mogi das Cruzes, 21 de janeiro de 1887 - São Paulo, 4 de
setembro de 1961), mais conhecida como Dona Yayá, foi uma brasileira, parte de uma das
mais importantes famílias do interior paulista. Obteve uma trajetória de vida repleta de
tragédias. Após o falecimento de seus pais e irmãos, herdou a fortuna da família, porém logo
desenvolveu uma doença mental que a impediu de coordenar ou desfrutar de seus bens, se
manteve reclusa em sua casa no bairro paulistano do Bixiga, da mocidade até seu final de
vida, aos 74 anos, quando termina a linhagem dos Melo Freire. Sem filhos ou entes próximos,
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ela obteve sua herança tida abandonada e todos os seus bens foram concedidos à
Universidade de São Paulo, onde em 1969, o imóvel além de transferido à USP, passou por
um cuidadoso trabalho de recuperação e restauro.
Com base nessa rica história material e imaterial, o imóvel foi tombado pelo Estado de
São Paulo, em 1998, e pelo Município, em 2002. O CPC promove a valorização do imóvel
por meio de sua abertura ao público, incentivando reflexões a respeito de sua arquitetura, da
história do bairro e da personagem Dona Yayá. A visitação é gratuita e pode ser feita de
segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas; e aos domingos, das 10 às 15 horas.
Equipe do Giro Cultural USP — Cidade Universitária
Bolsistas PUB: Angélica Pereira (ECA), Carla Carvalho (EACH), Gabriele Almeida
(FFLCH), Vitor Faria (FFLCH) e Thayná Ferraz (EACH)
Estagiários: Geinne Guerra (FFLCH), Lucius Moura (FFLCH), Luís Ferreira (FFLCH) e
Kaique Bezerra (EACH)
Responsável Geral: Cássia dos Santos (PRCEU)
Coordenador acadêmico: Prof. Dr. Ricardo Uvinha (EACH)
Chefe da Divisão de Ação Cultural: Margarete Ramos (PRCEU)
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