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DIDATIKA
INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA
1. Este caderno contém a prova de Redação e a prova de Conhecimentos Gerais, esta composta de 48 questões de
múltipla escolha.
2. Na prova de Redação deverão ser elaborados 2 textos.
3. Na prova de Conhecimentos Gerais, para cada questão, há 4 alternativas, devendo ser marcada apenas uma.
4. Preencha completamente a folha de respostas, utilizando caneta esferográfica (azul ou preta).
5. Não deixe nenhuma das 48 questões em branco na folha de respostas.
6. A duração total da prova é de 5 horas. NÃO haverá tempo adicional para transcrição de gabarito.
7. Você poderá deixar a sala e levar a PROVA após 3h00m do início da prova.
BOA PROVA
PROVA TIPO UNICAMP 1ª FASEPROVA TIPO UNICAMP 1ª FASE
Simulado - 3
S I M U L A D O
DIDATIKADIDATIKADIDATIKADIDATIKADIDATIKAVestibulares
S13E09’ UNICAMP
REDAÇÃO
I
Suponha que, na condição de jornalista, você seja encarregado de redigir o editorial do jornal de circulação
nacional para o qual trabalha. O tema do editorial, tendo em vista as manifestações de junho último, será o financia-
mento do transporte público . Após uma pesquisa em variadas fontes, você se depara com gráfico abaixo (I) e o texto
que o segue (II). Tomando-os como fonte de informações e sugestões, você redige o editorial em que:
• indica um aspecto do transporte público a ser melhorado;
• defende uma medida a ser adotada para melhorar esse aspecto.
RAZÃO ENTRE A RENDA MÉDIA MENSAL E A TARIFA SIMPLES DE ÔNIBUS URBANO
Número de bilhetes que podem ser adquiridos com o valor da renda média mensal
www.mobilize.org.br/estatisticas/35/razao-entre-a-renda-media-mensal-e-a-tarifa-simples-de-onibus-urbano.html, 11/08/2013
ESPECIALISTAS DIVERGEM SOBRE FONTES DE RECURSOS PARA MELHORAR TRANSPORTE PÚBLICO
Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil
Brasília - Para financiar as melhorias no transporte público, o governo não apenas precisa reformar o sistema
tributário como redefinir as prioridades nos próximos anos. Entidades e especialistas ouvidos pela Agência Brasil
divergem sobre as fontes de recursos para baratear as tarifas e melhorar a qualidade do serviço.
Presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), Pedro Delarue
disse que a cobrança do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) sobre jatinhos, helicópteros,
lanchas, iates e demais embarcações de uso pessoal tem função social, ao fazer com que os mais ricos colaborem
com um serviço público. No início de julho, a entidade protocolou a proposta de emenda à Constituição com a suges-
tão na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.
“É uma questão de justiça tributária forçar o Poder Público tirar dos mais ricos para dar aos menos favorecidos.
Acho mais justo taxar embarcações de luxo do que retirar o IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados] reduzido
dos veículos porque, nesse caso, a classe média que compra carro seria punida”, declarou Delarue.
A proposta do Sindifisco Nacional, no entanto, esbarra em dois problemas. Primeiramente, o IPVA é recolhido e
administrado pelos estados, que não lidam diretamente com o transporte urbano, somente com os sistemas
intermunicipais de ônibus, trens e metrô. Além disso, por ser um imposto, não uma contribuição, o IPVA não pode
estar vinculado diretamente a finalidades específicas como o financiamento do transporte coletivo.
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2986
2036 2002
1609 15811471
1271
1055 1000 987 933 867741 709
506667 661 639 627 619 608 608
Cidades do Mundo
Cidades do Brasil
Simulado - 4
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(...)
O professor titular Reinaldo Gonçalves, da Univer-
sidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), defende me-
didas que onerem os mais ricos, mas acredita que as
ações devem ser mais amplas. Para ele, somente uma
ampla reforma no sistema tributário brasileiro permi-
tiria a melhoria da qualidade não apenas dos trans-
portes, mas de todos os serviços públicos. “Temos
de mudar a estrutura tributária do país para fazer quem
ganhe mais pague mais imposto, tributando não ape-
nas o patrimônio, mas também o capital”, declarou
Gonçalves.
O professor critica a política do governo federal de
desonerar a folha de pagamento para as empresas,
incentivo também aplicado às empresas de transpor-
te coletivo. “Isso dificilmente se reverterá em melhorias
para a população porque o empresário não transfere a
desoneração para os preços e fica com os ganhos”,
disse. (...).
Para outros especialistas, no entanto, os aumen-
tos de impostos representam apenas medidas secun-
dárias para melhorar os serviços públicos. Assesso-
ra política do Instituto de Estudos Socioeconômicos
(Inesc), Eliana Graça disse que a redefinição de prio-
ridades pelo Poder Público e o aumento da transpa-
rência dos gastos são mais importantes. “No caso das
empresas de ônibus, a simples divulgação dos lucros
e das planilhas de custos pode permitir que as tarifas
sejam barateadas sem que o governo tenha de pôr a
mão no bolso”, explicou.
Em relação ao pacto de R$ 50 bilhões para a mo-
bilidade urbana proposto pela presidenta Dilma
Rousseff, Eliana Graça acredita que o governo preci-
sa melhorar a capacidade de planejamento e repen-
sar a estratégia de obras públicas. “Para que investir
em um trem-bala que só beneficiará uma elite? Esse
dinheiro pode ser muito mais bem aplicado na cons-
trução de linhas de metrô”, ressaltou. Previsto para
ser licitado em setembro, o trem-bala exigirá investi-
mentos de pelo menos R$ 35 bilhões, de acordo com
a Empresa de Planejamento e Logística (EPL).
Edição: Aécio Amado
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-07-13/
espec ia l i s tas -d ivergem-sobre - fontes -de - recursos -para -
melhorar-transporte-publico - acesso em 11/08/2013.
II
Imagine-se repórter de uma revista especializada em
viagens. Seu editor pede-lhe que entreviste Michael Kepp
a respeito da experiência desse jornalista como viajan-
te. Após a leitura do artigo de Kepp transcrito abaixo,
você se prepara para entrevistá-lo. Escreva esta entre-
vista com base nas informações do texto. Observe as
instruções a seguir:
• Faça três perguntas com base no texto;
• Faça três respostas com base no texto.
A SABEDORIA DA INSEGURANÇA
Michael Kepp
ALGUNS consideram minha mudança para cá, uma
viagem sem volta para um país que nunca havia visita-
do, um ato de coragem, um pulo gigante. Não foi. Foi um
passo gradativo, uma extensão de uma década errante.
Entre meus 20 e 30 anos, passei muito tempo pe-
gando caronas pelos EUA com a placa: “Qualquer lugar
menos este”. Vir para cá foi uma separação de um lugar
onde nunca me senti em casa.
Meus dias na estrada me fizeram sentir seguro so-
bre como viver no presente. Ao me colocar em uma si-
tuação aparentemente insegura por um tempo indefini-
do e aceitando suas consequências, aprendi a desen-
volver uma segurança interior.
O filosofo inglês Allan Watts disse: “O desejo de se-
gurança é uma dor e uma contradição e, quanto mais
nós o perseguimos, mais doloroso fica”.
Quer dizer, renunciar à compulsão por se sentir se-
guro torna você mais seguro.
Na época das caronas, eu vivia de bicos construindo
casas, colhendo maçãs, trabalhando como barman e
garçom e lia Watts. Essa jornada incluiu pausas maio-
res em cinco cidades americanas e europeias antes de
chegar ao Rio, o refúgio ideal.
O jeito descontraído dos cariocas ajudou a me recu-
perar de uma cultura mais estressante e competitiva. E,
quando vi que podia sobreviver como jornalista freelancer,
a pausa virou permanência. Eu tinha 33 anos. Agora, 28
anos depois, ainda sou freelancer. E viver à margem de
uma profissão, como viajar à beira de uma estrada, en-
sina que a segurança vem de ter fé em si mesmo.
Os jovens de hoje não são aventureiros como no iní-
cio dos anos 70.
Era uma época em que os jovens faziam viagens
sem destino, fossem psicodélicas ou quilométricas, para
abrir as portas da percepção e da autodescoberta.
Simulado - 5
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Hoje, poucos jovens fazem essas odisseias. Uma
economia global instável e mais competitiva acelerou
as tentativas de entrar no mercado de trabalho. Mui-
tos conhecem o terno e a gravata antes de conhece-
rem a si mesmos.
Para alguns, esse processo é um constante e
imprevisível ato de autorreinvenção. Eu estudei zoo-
logia e cinema, virei jornalista e depois cronista. E
descobri que você encontra segurança não quando a
procura, mas quando aceita os mistérios e as incerte-
zas da vida. Não é uma busca externa, mas uma en-
trega interna. É a diferença entre passar pela vida e
deixar a vida passar por você.
www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq0305201101.htm -
acesso em 08/08/2013
TESTES
1. Assinale a afirmação correta sobre a política no Se-
gundo Reinado no Brasil.
a) Tratava-se de um Estado centralizado, política e ad-
ministrativamente, sem condições de promover a expan-
são das forças produtivas no país.
b) O imperador se opunha ao sistema eleitoral e exercia
os poderes Moderador e Executivo, monopolizando os
elementos centrais do sistema político e jurídico.
c) O surgimento do Partido Republicano, em 1870, insti-
tucionalizou uma proposta federalista que já existia em
momentos anteriores.
d) A política imigratória, o abolicionismo e a separação
entre a Igreja e o Estado fortaleceram a monarquia e
suas bases sociais, na década de 1870.
2. A política do Império do Brasil em relação ao
Paraguai buscou alcançar três objetivos. O primeiro
deles foi o de obter a livre navegação do rio Paraguai,
de modo a garantir a comunicação marítimo-fuvial da
província de Mato Grosso com o restante do Brasil. O
segundo objetivo foi o de buscar estabelecer um tra-
tado delimitando as fronteiras com o país guarani. Por
último, um objetivo permanente do Império, até o seu
fim em 1889, foi o de procurar conter a infuência ar-
gentina sobre o Paraguai, convencido de que Buenos
Aires ambicionava ser o centro de um Estado que
abrangesse o antigo vice-reino do Rio da Prata, incor-
porando o Paraguai.
Maldita Guerra - adap. de Francisco Doratioto: Nova História da Guerra
do Paraguai - São Paulo: Companhia das Letras, 2002, pág. 471
Sobre o contexto histórico a que o texto se refere é cor-
reto afrmar que:
a) A Guerra do Paraguai foi um instrumento de consoli-
dação de fronteiras e uma demonstração da política ex-
terna do Império em relação aos vizinhos, embora tenha
gerado desgastes para Pedro II.
b) As motivações econômicas eram suficientes para
empreender a guerra contra o Paraguai, que pretendia
anexar territórios do Brasil, da Bolívia e do Chile, em
busca de uma saída para o mar.
c) A Argentina pretendia anexar o Paraguai e o Uruguai,
mas foi contida pela interferência do Brasil e pela pres-
são dos EUA, parceiros estratégicos que se opunham à
recriação do vice-reino do Rio da Prata.
d) O mais longo conflito bélico da América do Sul matou
milhares de paraguaios e produziu uma aliança entre
indígenas e negros que atuavam contra os brancos des-
cendentes de espanhóis e portugueses.
3. Emboaba : nome indígena que significa “o estran-
geiro”, atribuído aos forasteiros pelos paulistas, pri-
meiros povoadores da região das minas. Com a desco-
berta do ouro em fins do século XVII, milhares de
pessoas da colônia e da metrópole vieram para as minas,
causando grandes tumultos. Formaram-se duas fac-
ções, paulistas e emboabas, que disputavam o go-
verno do território, tentando impor suas próprias leis.
Dicionário da História da Colonização Portuguesa no Brasil
adaptado de Maria Beatriz Nizza da Silva (coord.), Lisboa: Verbo,
1994 - pág. 285
Sobre o período em questão é correto afirmar que:
a) As disputas pelo território emboaba colocaram em
confronto paulistas e mineiros, que lutaram pela posse
e exploração das minas.
b) A região das minas foi politicamente convulsionada
desde sua formação, em fins do século XVII, o que ex-
plica a resistência local aos inconfidentes mineiros.
c) A luta dos emboabas ilustra o processo de conquista
de fronteiras do império português nas Américas, en-
quanto na África os portugueses se retiravam definitiva-
mente no século XVIII.
d) A monarquia portuguesa administrava territórios dis-
tintos e vários sujeitos sociais, muitos deles em disputa
entre si, como paulistas e emboabas, ambos súditos da
Coroa.
4. “Ninguém é mais do que eu partidário de uma política
Simulado - 6
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exterior baseada na amizade íntima com os Estados
Unidos. A Doutrina Monroe impõe aos Estados Uni-
dos uma política externa que se começa a desenhar.
(…) Em tais condições a nossa diplomacia deve ser
principalmente feita em Washington (...). Para mim a
Doutrina Monroe (...) significa que politicamente nós
nos desprendemos da Europa tão completamente e
definitivamente como a lua da terra”.
adaptado de Joaquim Nabuco - citado por José Maria de Oliveira Silva
- Manoel Bonfim e a Ideologia do Imperialismo na América Latina
- em Revista de História, nº 138 - São Paulo, jul./1988, pág. 88
Sobre o contexto ao qual o político e diplomata brasilei-
ro Joaquim Nabuco se refere, é possível afirmar que:
a) A Doutrina Monroe a que Nabuco se refere,
estabelecida em 1823, tinha por base a ideia de “a Amé-
rica para os americanos”.
b) Joaquim Nabuco, em sua atuação como embaixador,
antecipou a política imperialista americana de tornar o
Brasil o “quintal” dos Estados Unidos.
c) Ao declarar que a América estava tão distante da Eu-
ropa “como a lua da terra”, Nabuco reforçava a necessi-
dade imediata de o Brasil romper suas relações diplo-
máticas com Portugal.
d) O pensamento americano considerava legítimas as
intenções norte-americanas na América Central, bem
como o apoio às ditaduras na América do Sul, desde o
século XIX.
5. “A escolha dos inimigos de Roma era normalmente
decidida pela autoridade legislativa. As decisões mais
importantes acerca da paz e da guerra eram seria-
mente debatidas no senado e ratificadas pelo povo.
Mas quando as armas das legiões se distanciaram de
Roma, os generais assumiram a responsabilidade de
voltá-las contra qualquer povo e da maneira que jul-
gassem mais vantajosa para benefício público (...) Na
administração das conquistas - especialmente depois
que deixaram de ser controlados por representantes
do Senado - esses comandantes exerciam um despo-
tismo sem freio, tornando-se quase monarcas, unin-
do a autoridade militar à civil; administravam tanto a
justiça quanto as finanças e assumiam ao mesmo
tempo os poderes executivo e legislativo do Estado”.
Edward Gibbon - Declínio e Queda do Império Romano
Segundo o autor, a expansão territorial ocorrida sob a
República Romana:
a) Fortaleceu os poderes do Senado romano que contro-
lava totalmente as ações dos generais no campo de
batalha que deviam prestar contas ao legislativo.
b) Aumentou a participação do povo na política romana
através das assembleias populares e dos tribunos da
plebe que passaram a exercer um despotismo sem freio.
c) Proporcionou aos generais parte da autoridade do
Senado tanto na esfera militar, como na administração
das conquistas, quanto nas decisões mais relevantes
do Estado.
d) Manteve o poder do Senado romano como a mais
importante instância política, acima do exército e dos
mais elevados cargos religiosos.
6. “O rei fora um forte aliado das cidades na luta contra
os senhores, pois tudo que reduzisse a força dos ba-
rões fortaleceria o poder real. Em reconhecimento por
essa ajuda, os cidadãos estavam prontos a auxiliar o
soberano com empréstimos. Isso era importante, visto
que tais recursos permitiam ao rei dispensar a ajuda
militar de seus vassalos, contratando um exército pró-
prio e melhor que as tropas feudais. Com efeito, um
exército pago para lutar, bem treinado, disciplinado e
pronto a combater constituiria uma grande vantagem.”
Leo Huberman - História da Riqueza do Homem - Editora Zahar
Com base no texto e em seus conhecimentos, é correto
afirmar que:
a) A organização de exércitos controlados pelo rei forta-
lecia a estrutura política feudal, pois os monarcas não
passavam de suseranos que do topo da hierarquia feu-
dal, recorriam aos seus vassalos para eventuais comba-
tes contra tropas inimigas.
b) Com a centralização do poder em torno dos reis, as
cidades tendiam a se enfraquecer, na medida em que os
cidadãos teriam que desembolsar seus recursos para
alimentar as finanças dos Estados nascentes.
c) A formação dos Estados Nacionais centralizou-se na
figura dos monarcas que contariam com recursos da
burguesia ascendente, e com isso, entrariam em confli-
to com a aristocracia feudal, travando-se uma luta pelo
poder político.
d) Com a constituição dos Estados Nacionais, a Igreja
continuou a ocupar um poder absoluto dentro dos rei-
nos, baseado na autoridade suprema do papa.
7. “A Idade Média não existe. Esse episódio de quase
mil anos é uma fabricação, uma construção, um mito,
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ou seja, um conjunto de representações e de imagens
em perpétuo movimento, amplamente difundidos na
sociedade de geração em geração”.
Christian Amalvi - A Idade Média - Jacques LeGoff e Jean-Claude
Schmitt. Dicionário Temático do Ocidente Medieval - EDUSC
A respeito da “fabricação”, da “construção” mencionada
no texto, pode-se afirmar que:
a) A visão de uma Idade Média culturalmente atrasada e
da qual se originou a civilização europeia, deve-se em
grande parte, ao romantismo do século XIX.
b) As representações depreciativas do período remon-
tam às tentativas principalmente de humanistas italia-
nos desde o século XIV, de retornar às fontes da Antigui-
dade Clássica.
c) No século XVIII, o movimento iluminista revalorizou o
racionalismo ao considerar que a cultura medieval foi a
grande responsável pela criação de uma concepção
antropocêntrica de mundo.
d) A criação do mito da Idade Média como o texto é uma
expressão do Relativismo cultural, segundo a qual todas as
sociedades teriam que passar por um período de trevas.
8. “O príncipe não precisa ser piedoso, fiel, humano,
íntegro e religioso, bastando que aparente possuir tais
qualidades (...) Um príncipe não pode observar todas
as coisas a que são obrigados os homens considera-
dos bons, sendo frequentemente forçado, para man-
ter o governo, a agir contra a caridade, a fé, a humani-
dade, a religião (...) O príncipe não deve se desviar do
bem, se possível, mas deve estar pronto a fazer o
mal, se necessário”.
adap. De Nicolau Maquiavel - O Príncipe - Os Pensadores
São Paulo - Nova Cultural
O texto permite afirmar que:
a) Para se manter no poder, o príncipe deve sempre re-
correr a medidas repressivas para controlar a natureza
humana.
b) Maquiavel rompe com a moral cristã ao atrelar o com-
portamento político aos princípios da Ética, sendo o prín-
cipe um exemplo para os homens.
c) Para ter sucesso político, um príncipe deve necessa-
riamente, se opor à moral cristã, pois esta pregava sem-
pre a resignação dos governados.
d) Maquiavel desvincula a política da religião, ao considerar
que o príncipe “deve praticar o mal se necessário” inaugu-
rando desse modo a concepção política moderna.
9. “As revoluções dos últimos três anos tudo fizeram
pelas outras classes de cidadãos, quase nada fize-
ram pela talvez mais necessária, para os cidadãos
proletários cuja única propriedade reside no trabalho.
A feudalidade está destruída, mas não para eles; pois
eles não possuem nada em seus campos franquea-
dos. Os impostos estão mais justamente repartidos;
mas, por sua pobreza mesma, eles são quase
inatingidos pelos benefícios(...) A igualdade civil foi
estabelecida, mas a instrução e a educação lhes fal-
tam (...) Aqui está a revolução do pobre...”
Discurso de Robespierre, líder jacobino na Convenção em 1793,
durante a segunda fase da Revolução Francesa
“Apenas esses (os de fortuna) têm pleno interesse
na preservação da propriedade, e apenas esses são in-
tegralmente capazes de vida racional - aquele compro-
misso para com a lei da razão - que a base necessária
para a plena participação na sociedade civil. A classe
operária, não tendo fortunas, está submetida à socieda-
de civil, mas dela não faz parte”.
John Locke - Segundo Tratado de Governo
De acordo com os textos, pode-se concluir que:
a) Os dois textos concordam que os mais pobres devem
ter acesso à instrução e educação para fazer parte da
sociedade civil.
b) No primeiro texto, Robespierre, líder jacobino enaltece
as conquistas dos três primeiros anos da Revolução
Francesa, concordando com o pensamento de John
Locke, para quem, a classe operária teria plenas condi-
ções de exercer a cidadania.
c) Em seu discurso, Robespierre aponta em tom de de-
núncia os limites do pensamento liberal que dominou a
primeira fase da Revolução, contrariando a tese de John
Locke para quem somente os que têm propriedade são
capazes de vida racional.
d) Tanto Robespierre quanto John Locke defendem a dis-
tribuição da propriedade privada para todos os cidadãos,
incluindo todas as classes, para que façam parte da
sociedade civil.
10. Leia este texto e observe a imagem de Theodore
de Bry (século XVII) que realça a voracidade dos índi-
os comendo a carne moqueada (na grelha), diante dos
protestos de Hans Staden. Ao contrário dos tapuias,
era a vingança que levava os tupis à antropofagia. Entre
os tapuias, antropofagia era um ato de amor. Para nós
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seria impossível pensar que o sentimento maternal
levaria uma mãe a consumir o filho morto. A relação
de amor e canibalismo também intrigou os colonos
holandeses e luso-brasileiros, que ouviram e registra-
ram histórias e imagens sobre os tarairius.
Mães devoravam filhos mortos, viúvas comiam os
maridos, filhos banqueteavam-se com os pais. Nem
sempre a antropofagia originava-se da luta entre ri-
vais, poderia ser cerimônia fúnebre.
RAMINELLI, Ronald - Canibalismo em Nome do Amor - Revista Nossa
História. Rio de Janeiro: Vera Cruz, nº 17, págs. 27-31, março, 2005
Na imagem, vemos à esquerda, uma mulher cravando
os dentes em um braço humano visando devorar-lhe a
carne. Observa-se que o membro encontra-se devida-
mente revestido com a própria pele. Dito isto, assinale a
alternativa que contém o que ocorrerá com a carne e
seu destino:
a) Sofrerá hidrólise catalisada pela amilase e ptialina
e os glicídios absorvidos pelo plasma sanguíneo.
b) Sofrerá hidrólise catalisada pela ptialina e peptidase e
os aminoácidos utilizados na síntese de proteínas.
c) Sofrerá hidrólise catalisada pela pepsina e peptidase
e os aminoácidos utilizados na síntese de lipídios.
d) Sofrerá hidrólise catalisada pela pepsina e peptidase e
os aminoácidos utilizados na síntese de proteínas.
11. Durante seus protestos, Hans Staden desesperado
engasgou com a própria saliva e teve um acesso de tos-
se, que se deveu à atuação dos músculos respiratórios,
expelindo fortemente o ar dos seus pulmões, pois:
a) O diafragma e intercostais sofreram contração.
b) Ocorreu aumento da pressão intratorácica devido ao
aumento de seu volume.
c) Ao tossir, certa quantidade de catarro, foi expelida e
percorreu, na sequência, brônquios, bronquíolos, traqueia,
faringe e cavidade bucal.
d) Os pulmões durante a tosse sofrem contração tam-
bém pela ação dos músculos que fazem parte de sua
própria estrutura.
12. Ao cravar os dentes no braço humano, os dentes da
mulher percorreram, na sequência e de fora para dentro,
os seguintes tipos de tecidos:
a) epitelial, conjuntivo, conjuntivo e com células trans-
formadas, ou seja, a epiderme, derme, hipoderme e
muscular.
b) epitelial, conjuntivo, conjuntivo e com células trans-
formadas, ou seja, a ectoderme, mesoderme, endoderme
e muscular.
c) epitelial, conjuntivo com células transformadas e conjun-
tivo, ou seja, a epiderme, derme, hipoderme e muscular.
d) epitelial, conjuntivo, conjuntivo e com células trans-
formadas, ou seja, a epiderme, hipoderme, derme e
muscular.
13. A Vigilância Ambient al em Saúde Pública utili-
za, como indicadores da contaminação da água, os
coliformes, quantificados através do teste do número
mais provável (NMP) em 100 mL de água. De acordo
com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a água
não deve conter mais do que 1000 desses agentes em
100 ml. A partir de várias cidades litorâneas do Brasil o
esgoto ainda é despejado no mar sem tratamento pré-
vio. As autoridades sanitárias, para liberar ou desa-
conselhar o banho de mar, verificam o grau de poluição
da água, quantificando:
a) Staphylococcus aureus. b) Mycobacterium bovis.
c) Escherichia coli. d) Clostridium botulinum.
14. Todas as plantas transpiram, nem todas gutam. A
transpiração e a sudação ocorrem, respectivamente, atra-
vés de:
a) estômatos e lenticelas radiculares e a liberação do
“gutado” é mais intensa em ambiente seco.
b) estômatos e hidatódios sendo a perda do “gutado”
mais intensa em ambiente úmido.
c) estômatos foliares e pneumatódios radiculares sendo a
liberação do “gutado” mais intensa em ambiente úmido.
d) lenticelas caulinares e hidatódios foliares sendo a perda
de vapor de água mais intensa em ambiente úmido.
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15. Nos ácidos nucleicos, encontram-se bases
nitrogenadas formando pares de relativas especi-
ficidades. Ao se analisar o DNA de uma determinada
bactéria, encontram-se 38% de bases Citosina (C).
Que percentuais de bases Adenina (A), Guanina (G) e
Timina (T) são esperados, respectivamente?
a) 62%, 38%, 62% b) 24%, 38%, 24%
c) 38%, 12%, 12% d) 12%, 38%, 12%
16. A mutação no DNA de uma célula eucariota acarre-
tou a substituição, no RNA mensageiro de uma proteí-
na, da 15ª base nitrogenada por uma base C. A disposi-
ção de bases da porção inicial do RNA mensageiro da
célula, antes de sua mutação, é apresentada a seguir:
início da tradução
AUGCUUCUCAUCUUUUUAGCU ...
Observe os códons correspondentes a alguns aminoácidos:
Sabe-se que o códon de iniciação de leitura é AUG. A
probabilidade de que a proteína a ser traduzida pelo RNA
mensageiro da célula que sofreu mutação não apresen-
te alterações na disposição de seus aminoácidos é de:
a) 0 b) 0,25 c) 0,50 d) 1,00
17. Sobre os ácidos nucleicos, são feitas as seguintes
afirmações:
I - São macromoléculas, de elevada massa molecular, que
possuem ácido fosfórico, açúcares e bases purínicas e
pirimidínicas, em sua composição.
II - Ocorrem em todas as células vivas e são responsáveis
pelo armazenamento e transmissão da informação genéti-
ca e por sua tradução, que é expressa pela síntese proteica.
III - Encontram-se presentes no núcleo dos procariotos e
dispersos no hialoplasma dos eucariotos.
IV - Encontram-se, normalmente, organizados sob a forma
de fita simples ou dupla.
Das quatro afirmações anteriores, são verdadeiras:
a) apenas a I, a II e a IV. b) a I, a II, a III e a IV.
c) apenas a III e a IV. d) apenas a I e a II.
18. O esquema abaixo representa a entrada de uma fren-
te fria, uma condição atmosférica muito comum, especi-
almente nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Sobre esta
condição é correto afirmar que:
a) É típica de inverno, quando massas frias atravessam
essas regiões, provocando inicialmente uma precipita-
ção e, na sequência, queda da temperatura e tempo mais
seco.
b) Trata-se da chegada de uma massa quente, que ocorre
tanto no verão quanto no inverno, provocando intensas
chuvas, sendo comuns a ocorrência de tempestades e
o aumento significativo na temperatura.
c) O contato entre as massas de ar indica fortes chu-
vas, de tipo orográficas, que permanecem estacionadas
num mesmo ponto durante vários dias.
d) As precipitações de tipo convectivas ocorrem especi-
almente nos meses de verão, sendo comum a ocorrên-
cia de chuvas de granizo no final da tarde.
19. O Cafundó é um bairro rural situado no município de
Salto de Pirapora, a 150 km de São Paulo. Sua popula-
ção, predominantemente negra, divide-se em duas pa-
rentelas: a dos Almeida Caetano e a dos Pires Pedroso.
Cerca de oitenta pessoas vivem no bairro. Dessas, ape-
nas nove detêm o título de proprietários legais dos 7,75
alqueires de terra que constituem a extensão do Cafundó,
que foram doados a dois escravos, ancestrais de seus
habitantes atuais, pelo antigo senhor e fazendeiro, pou-
co antes da Abolição, em 1888. Nessas terras, seus
moradores plantam milho, feijão e mandioca e criam
galinhas e porcos. Tudo em pequena escala. Sua língua
materna é o português, uma variação regional que, sob
muitos aspectos, poderia ser identificada como dialeto
caipira. Usam um léxico de origem banto, quimbundo
principalmente, cujo papel social é, sobretudo, de
representá-los como africanos no Brasil.
www.revista.iphan.gov.br, 06/04/2009 - adaptado
Aminoácido Codificado
fenilalanina
fenilalanina
leucina
leucina
leucina
metionina
valina
valina
Códon
UUU
UUC
UUA
UUG
CUC
AUG
GUU
GUA
Massa de ar frioar quente em ascenção
Massa de ar quente
frente fria Cumulonimbus
km
0
400 km
5
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O bairro de Cafundó integra o patrimônio cultural do Bra-
sil porque:
a) possui terras herdadas de famílias antigas da região.
b) preservou o modo de falar de origem banto e quimbundo.
c) tem origem no período anterior à abolição da escravatura.
d) pertence a uma comunidade rural do interior do esta-
do de São Paulo.
20. As florestas tropicais sofreram alterações periódicas
na sua extensão e na sua distribuição geográfica duran-
te os períodos glaciais do Quaternário. As flutuações
climáticas provocadas pelas glaciações resultaram em
ciclos alternados de expansão e retração das florestas,
dos cerrados, das caatingas e de outros conjuntos ve-
getais no Brasil. Nos períodos mais secos, as florestas
ficaram reduzidas a pequenos núcleos relativamente iso-
lados, permitindo a sobrevivência da sua vegetação. A
teoria utilizada para entender o comportamento das flo-
restas tropicais durante o Quaternário e a formação atual
dos domínios vegetais brasileiros e para explicar o proces-
so apresentado é denominada:
a) Teoria da Deriva dos Continentes.
b) Teoria dos Refúgios.
c) Teoria da Tectônica de Placas.
d) Teoria da Biodiversidade.
21. Considerando a inclinação do eixo imaginário da Ter-
ra, o seu movimento de translação e os paralelos princi-
pais, só não podemos afirmar que:
a) O solstício de verão no hemisfério sul ocorre quando, na sua
marcha aparente, o Sol incide perpendicularmente ao Tró-
pico de Capricórnio, não se deslocando mais para o sul.
b) A distribuição desigual de luz e de calor solar nas diver-
sas partes do planeta, no período de um ano,determina as
estações do ano, que são opostas nos dois hemisférios.
c) O dia 21 de junho corresponde ao momento em que
os raios solares incidem perpendicularmente sobre o
Trópico de Câncer, sendo que o Círculo Polar Antártico
será o último paralelo a ser iluminado, indicando o inver-
no do hemisfério Sul.
d) Os dias 21 de março e 23 de setembro marcam o
equinócio, isso é, a distribuição de luz é desigual nos
dois hemisférios e os dias têm maior duração do que as
noites pelo fato dos raios solares caírem perpendicular-
mente sobre o Trópico de Câncer.
22. A metrópole industrial do passado integrava no es-
paço urbano diversos processos produtivos, ocorrendo
uma concentração espacial das plantas de fábrica, da
infraestrutura e dos trabalhadores. Na metrópole con-
temporânea predomina uma dispersão territorial das ati-
vidades econômicas e da força de trabalho. Nesta, a
produção fabril tende a se instalar na periferia ou nos
arredores do perímetro urbano, enquanto as atividades
associadas ao poder financeiro, político e econômico
concentram-se na área urbana mais adensada.
adaptado de Carlos de Matos - Redes, Nodos e Cidades:
Transformação da Metrópole Latino-Americana - Luiz Cesar de
Queiroz Ribeiro (org.) - Metrópoles: Entre a Coesão e a
Fragmentação, a Cooperação e o Conflito - São Paulo: Editora
Perseu Abramo; Rio de Janeiro: Fase, 2004 - págs. 157-196
Como principal característica da metrópole contemporâ-
nea, destaca-se:
a) a concentração da atividade industrial e das funções
administrativas das empresas no mesmo local.
b) o aumento da densidade demográfica nas áreas do
antigo centro histórico da metrópole.
c) a concentração do poder decisório da administração pú-
blica e das empresas em uma única área da metrópole.
d) a diversificação das atividades comerciais e de servi-
ços na área do perímetro urbano.
23. Observe a imagem a seguir.
A montadora Ford, de capital norte-americano, anun-
ciou hoje (04/01/2012) a produção global de um modelo
de utilitário esportivo, o EcoSport, projetado por cerca
de 1,2 mil engenheiros brasileiros e argentinos no cen-
tro de desenvolvimento da companhia em Camaçari, na
Bahia. O carro, que deverá ser vendido em 100 países,
será produzido nas fábricas da Ford na Bahia, na
Tailândia e na Índia.
agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-01-04/modelo-de-
carro-concebido-no-brasil-vira-produto-global, 27/08/2012
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Assinale a alternativa que apresenta características da
produção industrial atual representada pelo lançamento
do Novo Ecosport.
a) Estreita relação entre pesquisa e tecnologia e descon-
centração industrial na produção de produtos globais.
b) Rígida padronização (estandartização) dos produtos
com o objetivo de atender o gosto dos clientes.
c) Produção baseada no modelo just in time, que exige
grandes almoxarifados no interior das fábricas.
d) Linha de produção fordista, com eliminação da
terceirização na produção e na incorporação de mão de
obra pouco qualificada de países em desenvolvimento.
24. Em meio a uma de suas piores crises econômicas,
o bloco europeu vê reacender ideias separatistas em pa-
íses importantes. Na Espanha, essas lutas em algumas
regiões ocorrem há décadas, mas se intensificam dian-
te da crise que afeta o país duramente. Das dezessete
comunidades espanholas, quatro mantêm aspirações
separatistas. São elas:
a) País Basco, Andalucia, Aragão e Navarra.
b) Catalunha, Galiza, Navarra e País Basco.
c) Castela e Leão, Catalunha, Andalucia e Galiza.
d) Galiza, Aragão, Estremadura e Catalunha.
25. Os mapas a seguir apresentam duas formas de
regionalização do continente americano.
MARTINS, D. et. al. Geografia: Sociedade e Cotidiano - volume 3
São Paulo: Educacional, 2010 - pág. 81 - adaptado
Considerando que a regionalização do espaço geográfi-
co se realiza a partir de diferentes critérios, a divisão
regional desse continente representada no:
a) mapa 2 está definida a partir de aspectos físico-
ambientais.
b) mapa 1 está baseada em elementos políticos-
territoriais.
c) mapa 2 está baseada em elementos histórico-culturais.
d) mapa 1 está definida a partir de aspectos socioeco-
nômicos.
26. Considere as seguintes afirmações sobre a crise do
Euro e a geopolítica na Europa.
I - Uma das razões da crise do Euro é a dificuldade de
alguns países europeus na manutenção de uma política
de bem-estar social em uma economia neoliberal.
II - Países como Portugal, Espanha, Itália e Grécia bai-
xaram seus custos e retomaram as barreiras alfandegá-
rias internas.
III - O déficit orçamental da Grécia fez com que os inves-
tidores exigissem taxas de juros muito altas para em-
prestar dinheiro ao país.
Quais estão corretas?
a) Apenas I. b) Apenas II.
c) Apenas I e II. d) Apenas I e III.
27. Os detergentes biodegradáveis se diferenciam dos
detergentes não biodegradáveis pela natureza da cadeia
hidrocarbônica R presente. Em ambos os produtos, o
tamanho médio da cadeia é de 12 átomos de carbono,
porém, enquanto os detergentes biodegradáveis possu-
em cadeia linear, os detergentes não biodegradáveis
apresentam cadeias ramificadas.
Assinale a opção cujo composto tem o mesmo tipo de
cadeia presente em um detergente não biodegradável.
a) Dodecano. b) 2, 4, 6 - trimetil - nonano.
c) Naftaleno. d) Benzeno.
28. Uma das maneiras de impedir que o dióxido de en-
xofre, um dos responsáveis pela “chuva ácida”, seja li-
berado para a atmosfera é tratá-lo previamente com óxi-
do de magnésio, e oxigênio do ar, produzindo sulfato de
magnésio. Dados: massas molares em g/mol
Mg = 24, S = 32, O = 16.
Quantas toneladas de óxido de magnésio são
consumidas no tratamento de 9,6 x 103 toneladas de
dióxido de enxofre ?
a) 1,5 x 102 b) 3,0 x 102
c) 1,0 x 103 d) 6,0 x 103
Mapa 1 Mapa 2
Círculo Polar Ártico
AMÉRICA DONORTE
AMÉRICACENTRAL
AMÉRICADO SUL
Trópico de Câncer
Equador
OceanoAtlântico
OceanoPacífico
Trópico de Capricórnio
Américado Norte
AméricaCentralAméricado Sul
N
LO
S0 200 400 km
Círculo Polar Ártico
AMÉRICAANGLO-SAXÔNICA
AMÉRICALATINA
Trópico de Câncer
Equador
OceanoAtlântico
OceanoPacífico
Trópico de Capricórnio
AméricaA n g l o -Saxônica
AméricaLatinal
N
LO
S0 200 400 km
Na SO3
+ –R
fórmula geral de detergentes
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29. Sobre a equação da reação de oxirredução
P4 + HNO
3 + H
2O → H
3PO
4 + NO:
a) o agente redutor é o HNO3 e o oxidante é o P.
b) após o balanceamento, a soma dos menores coefici-
entes inteiros é 63 e o agente oxidante é o HNO3.
c) a soma dos menores coeficientes inteiros do balan-
ceamento é 31 e o P sofre oxidação.
d) no NO, o número de oxidação do nitrogênio é 1–.
30. O suor é algo natural e necessário para o ser huma-
no. Quando praticamos alguma atividade física ou quando
a temperatura corpórea se eleva além da normal, trans-
piramos para manter a temperatura do corpo estável.
Para evaporar 1 mol de água, são necessárias 2,5 kcal
de calor. Desconsiderando os íons presentes no suor,
ao se evaporar em 9 mL de água eliminada na
transpiração, a quantidade de calor:
a) absorvida é 9 kcal. b) liberada é 1,25 kcal.
c) liberada é 9 kcal. d) absorvida é 1,25 kcal.
Dados: densidade da água = 1 g/mL
massa molar H2O = 18 g/mol
31. Uma forma de ingerirmos a vitamina C é através do
consumo de sucos de frutas. O suco deve ser consumi-
do logo após ser preparado, pois essa vitamina sofre
oxidação e perde sua ação em pouco tempo. O gráfico
abaixo apresenta a curva de decomposição da vitamina
C, presente no suco de acerola, em função do tempo.
Pela análise do gráfico, é correto afirmar que a velocida-
de média de decomposição da vitamina C, em
mol/L min, nas duas primeiras horas após o preparo do
suco, é de, aproximadamente:
a) 2,5 x 10-4 b) 6,0 x 10-4
c) 3,0 x 10-4 d) 4,0 x 10-2
32. A reta r da figura possui equação 2x - 3y + 6 = 0, e o
trapézio OBCD tem área igual a 9 unidades de área.
Qual é a equação da reta s?
a) x – 2,5 = 0 b) x – 3 = 0
c) x – 3,5 = 0 d) x – 4 = 0
33. Dada a circunferência de equação x2 + y2 – 6x – 10y
+ 30 = 0, seja P seu ponto de ordenada máxima. A soma
das coordenadas de P é:
a) 10 b) 10,5 c) 11 d) 11,5
34. Uma praça possui a forma da figura,
onde ABCE é um quadrado, CD=500 m, ED=400 m. Um
poste de luz foi fixado em P, entre C e D. Se a distância
do ponto A até o poste é a mesma, quando se contorna
a praça pelos dois caminhos possíveis, tanto por B como
por D, conclui-se que o poste está fixado a:
a) 300 m do ponto C. b) 300 m do ponto D.
c) 275 m do ponto D. d) 250 m do ponto C.
35. Sabe-se que x + 3, 4x + 2 e 6x + 3 são, nessa
ordem, três termos consecutivos de uma Progressão Ge-
ométrica crescente e constituem as medidas dos lados
de um triângulo escaleno. A medida do perímetro desse
triângulo é igual a:
a) 15 b) 17 c) 19 d) 21
36. Sete oficiais de postos diferentes ficarão perfilados
frente à bandeira do Brasil, durante uma festividade,
num feriado nacional. De quantas maneiras diferentes
poderão ficar dispostos, de modo que o tenente e o ca-
pitão estejam sempre juntos?
a) 2880 b) 1440 c) 720 d) 360
Con
cent
raçã
o m
olar
0,12
0,10
0,08
0,06
0,04
0,02
00 30 60 90 120150 180 210 240 270 300
Tempo (min)
Variação do Teor de Vitamina Cem Suco de Acerola
y
r
A
B
C
O D
s
x
B
A
C
E D
P
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37. Sendo
=
10
21A e n ∈ N, An será a matriz:
a)
n0
n2nb)
10
21 n
c)
10
01d)
10
n21
38. Suponha que um comerciante compre um lote de
maçãs ao preço de 3 unidades por R$ 0,60 e as coloque
à venda ao preço de 5 unidades por R$ 3,00. Assim sen-
do, para que ele obtenha o lucro de R$ 26,00, o número
de maçãs que deverá vender é:
a) 45 b) 65 c) 60 d) 70
39. Sejam m e n números reais, ambos diferentes de
zero. Se m e n são solução da equação polimonial
x2 + mx + n = 0. Na incógnita x, para a função
f(x) = x2 + mx + n, o valor de f (f (f (0) ) ), é:
a) 0 b) –1 c) –2 d) 4
40. O domínio da função real, | 5|3x| |2)x(f −+−= ,
com x ∈ R é:
a) [–10 , 4 ] b) [–10 , –6] ∪ [ 0 , ∞ ]
c) [– ∞, –10 ] ∪ [ 0 , 4 ] d) [–10 , –6] ∪ [ 0 , 4 ]
41. Por questão de segurança os bancos instalaram ao
lado da maçaneta da porta, que dá acesso à área por
trás dos caixas, um teclado como o da figura a seguir.
Para entrar nessa área, cada funcionário tem a sua pró-
pria senha. Suponha que esta senha seja composta por
quatro dígitos distintos. Quantas senhas poderão ser
criadas se forem usados apenas os números primos que
aparecem no teclado?
a) 6 b) 24 c) 80 d) 120
Texto p ara a questão 42
O Brasil prepara-se para construir e lançar um saté-
lite geoestacionário que vai levar banda larga a todos os
municípios do país. Além de comunicações estratégi-
cas para as Forças Armadas, o satélite possibilitará o
acesso à banda larga mais barata a todos os municípi-
os brasileiros. O ministro da Ciência e Tecnologia está
convidando a Índia - que tem experiência neste campo,
já tendo lançado 70 satélites - a entrar na disputa inter-
nacional pelo projeto, que trará ganhos para o consumi-
dor nas áreas de Internet e telefonia 3G.
adaptado de: BERLINCK, D. Brasil vai construir satélite para levar
banda larga para todo país. O Globo, Economia, mar. 2012.
Disponível em: <http://oglobo.globo.com/economia/brasil-
vai-construir-satelite-para-levar-banda-larga-para-todo-pais-
4439167, 16/04/2012
42. Suponha que o conjunto formado pelo satélite e pelo
foguete lançador possua massa de 1,0 . 103 toneladas e
seja impulsionado por uma força propulsora de aproxi-
madamente 5,0 . 107N, sendo o sentido de lançamento
desse foguete perpendicular ao solo. Desconsiderando
a resistência do ar e a perda de massa devido à queima
de combustível, assinale a alternativa que apresenta,
corretamente, o trabalho realizado, em joules, pela for-
ça resultante aplicada ao conjunto nos primeiros 2,0 km
de sua decolagem. Considere a aceleração da gravida-
de g = 10,0 m/s2 em todo o percurso descrito.
a) 4,0 . 107 J b) 8,0 . 107 J
c) 4,0 . 1010 J d) 8,0 . 1010 J
43. Após saltar de um obstáculo, um atleta atinge o solo
verticalmente com uma velocidade de 6,0 m/s. Ao tocar
o solo, ele flexiona as pernas, de forma a atingir o repou-
so após 0,30 s. Sendo sua massa igual a 70 kg e o
módulo da aceleração gravitacional igual a 10 m/s2, a
força média que o solo aplicou em suas pernas é, em
newtons, igual a:
a) 2,1 x 103. b) 1,4 x 103.
c) 7,0 x 103. d) 7,0 x 103.
44. Boleadeira é o nome de um aparato composto por
três esferas unidas por três cordas inextensíveis e de
mesmo comprimento, presas entre si por uma das pon-
tas. O comprimento de cada corda é 0,5 m e o conjunto
é colocado em movimento circular uniforme, na horizon-
tal, com velocidade angular ω de 6 rad/s, em disposição
simétrica, conforme a seguinte figura.
11111 22222 33333
44444 55555 66666
77777 88888 99999
00000
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Desprezando-se a resistência imposta pelo ar e consi-
derando que o conjunto seja lançado com velocidade v
(do ponto de junção das cordas em relação ao solo) de
módulo 4 m/s, pode-se afirmar que o módulo da veloci-
dade resultante da esfera A no momento indicado na
figura, também em relação ao solo, é, em m/s:
a) 3. b) 5. c) 7. d) 9.
45. Uma partícula de massa M e velocidade de módulo
v colide com uma superfície plana, fazendo um ângulo de
30º com a mesma. Após a colisão, a partícula é refletida
com uma trajetória cuja direção também faz um ângulo
de 30º com a superfície, como ilustrado na figura.
Considerando que o módulo da velocidade da partícula
continua o mesmo, após a colisão, a alteração na quan-
tidade de movimento da partícula, na direção perpendi-
cular à parede devido à colisão é, em módulo, igual a:
a) 0. b) Mv sen 30º.
c) 2 Mv sen 30º. d) 2 Mv.
46. Uma lâmpada de 100 W é fabricada para funcionar
em uma rede de tensão 220 V. Se esta lâmpada fosse
ligada em uma rede de 110 V de tensão, qual seria sua
potência?
a) 75W b) 50W
c) 25W d) 15W
47. O gráfico a seguir ilustra uma transformação
100 moles de gás ideal monoatômico recebendo do meio
exterior uma quantidade de calor 1.800.000 J.
Dado: R = 8,32 J/mol . K.
ω→v
A
→
30º
30º
Determine a variação da energia interna do gás;
a) 5,6 . 105 J b) 13,5 . 105 J
c) 18,0 . 105 J d) 25,0 . 105 J
48. Em uma cozinha, uma chaleira com 1 L de água
ferve. Para que ela pare, são adicionados 500 mL de
água a 10º C. Qual a temperatura do equilíbrio do siste-
ma?
a) 10º C
b) 30º C
c) 70º C
d) 85º C
1 2 v (m3)
A
B6 . 105
3 . 105
p (N/m2)
QUESTÕES / MATÉRIA
2 Temas - Redação
01 a 09 - História
10 a 17 - Biologia
18 a 26 - Geografia
27 a 31 - Química
32 a 41 - Matemática
42 a 48 - Física
REDAÇÃO
TEMA A
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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Nome:____________________________________________________________________________
Tema: ________________________________________________________________________
Professor(a): ____________________________ Turma: __________ data: _____/_____/_____
REDAÇÃO
TEMA B
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DIDATIKADIDATIKADIDATIKADIDATIKADIDATIKAVestibulares
Nome:____________________________________________________________________________
Tema: ________________________________________________________________________
Professor(a): ____________________________ Turma: __________ data: _____/_____/_____
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