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8/4/2019 Psicologia do Esporte Apresentao
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Texto de Eduardo Neves P. de Cillo
Adaptado em Slides por: Vanessa Brum
Originalmente publicado em Adlia Maria dos Santos Teixeira (org.) Cinciado Comportamento: conhecer e avanar, volume 1, ESETec, Santo Andr/SP,
2002, 119-137.
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Apresentao e histrico da psicologia doesporte.
Os estudos sobre os aspectospsicolgicos e atividades fsicas
datam do final do sc. XIX e inicio dosc. XX No Brasil na dcada de 90 que
comearam a obter maiores
investimentos , reconhecimentosocial e acadmico.
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Anlise do comportamento aplicada aoesporte e atividade fsica
Toda tcnica e procedimento queutilizamos hoje tem sua raiz na
analise experimental docomportamento (cunhados emlaboratrios)
Analisou-se o condicionamento
operante atravs do comportamentoverbal em psicoterapias. Porque hsemelhanas tanto na mensurao
quanto na manipulao dos
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Campos de atuao
Esporte de alto-rendimento_envolve competio, superao demarcas e ndices e obteno e ttulos.
Analista: tem como papel analisar odesempenho esportivo e as variveisa ele relacionado , e procurar amelhorar esse mesmo.
Uma das maneiras de se fazer isso substituir os controles coercivos porreforamento positivo, contingncias
menos aversivas.
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Campos de atuao
Esporte Educacional_ desdeatividade fsica a projetos sociais queutilizem o esporte como metodologia.
Analista: desenvolvimento daaprendizagem de repertriosespecficos (no necessariamente
ligado a atividade fsica)
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Campos de atuao
Esporte de reabilitao: pacienteshospitalizados ou em recuperao,para resgatar uma condio perdidaaps um acidente, seja elatemporria ou duradoura.
Analista: Busca a adeso do sujeito ao
tratamento tanto com os indivduoslesionados quanto cm a populaoem geral
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Conceitos e princpios
Condicionamento respondente_comportamentos relacionados anoo de reflexos (no aprendidos). Apartir deles poderemos falar sobrereflexos condicionados ondecomportamentos passam a ser
eliciados por estmulos consideradosneutros anteriormente.
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Conceitos e princpios
No caso citado ao
lado o problema
seria o jogador
passar a nodividir mais a
bola como devia
ser feito, tendo
como estmulo
condicionado o
medo.
EN (dividir umabola)
Muitos pareamentos EI ( torcer o tornozelo)RI (medo)
EC (dividir bola)RC (medo)
EN = estmulo neutro
EI = estmulo incondicionado
RI = resposta incondicionadaEC = estmulo condicionado
RC = resposta condicionada
Figura 1 condicionamento respondente (ou
Pavloviano).
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Conceitos e princpios
Aps ser feito o condicionamento daresposta diante de determinadoestmulo condicionado analista poderiaintervir atravs da extino pavloviana,ou seja prevendo a apresentao doestmulo condicionado (dividir a bola)sem o pareamento do estmuloincondicionado ( torcer o tornozelo).
Outra maneira seria o contra-condicionamento, ou seja, apresentar
nova resposta diferente da
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Conceitos e princpios
Condicionamento operante_ so comorespostas que so influenciadas por suasconseqncias.
E (goleiro adiantado) R (chutar por cobertura)C (gol)
reforamentoResultado: maior probabilidade de chutar por cobertura
em situaes semelhantes.E = estmuloR = resposta
C = conseqncia
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Conceitos e princpios
Reforadores condicionados seriamconseqncias que foram pareadas comreforadores primrios adquirindo, assim,
sua influncia sobre o comportamento(exemplos: elogios, dinheiro,...). Como reforadores naturais podemos
entender aqueles que consequenciam ocomportamento sem que haja umaprogramao de sua liberao por outraspessoas. ( fazer o gol como reforador).
O reforamento arbitrrio utilizado parafortalecer o comportamento do jogador
mesmo que esse no tenha o
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Conceitos e princpios
A extino operante d-se na medidaem que deixa de haverconsequenciao para a resposta em
questo. Assim a tendncia a dadiminuio da freqncia destaresposta.
freqncia de verbalizaes do atleta ateno dotcnico
A verbalizao exagerada acaba
por atrapalhar o grupo retira-seento a ateno do
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Conceitos e princpios
Esquemas de reforamento_Como no possvel reforar
imediatamente cada ocorrncia deuma resposta, o reforamento se dde maneira intermitente.
No entanto pode-se variar tanto o
nmero de respostas emitidas at aobteno do reforo (razo) quanto ointervalo de tempo entre a liberao
de reforos (intervalo).
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Conceitos e princpios
Exemplos de intervalo fixo e varivel A cada 10 piscinas que o atleta
percorresse ele teria 05 minutos dedescanso (fixo).
No basquete a cada 20 lances oatleta teria direito a 05 minutos no
time titular. Posteriormente ele alteraa razo (numero de lances a seremexecutados) at que combina queno avisar quantos arremessos
dever ser executado para produzir o
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Conceitos e princpios
Controle de estmulos_Emcertos momentos a emisso da
mesma resposta poder no produziro reforador. Sempre que umaresposta reforada isto ocorre emum determinado momento e local.
Alm de aprender a relao entreresposta e conseqncia necessrioaprender, tambm, a hora e o localde emit-lo.
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Conceitos e princpios
Enquanto analista ensin-los areconhecer sinais do ambiente podeaumentar as chances de que asrespostas emitidas no ambienteesportivo produzam reforadores,evitando sua extino apenas porque
no foram executadas na hora e lugarcertos.
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Conceitos e princpios
Generalizao de estmulos_quando se aprende a emitir a mesmaresposta na presena de outro
estmulo antecedente onde tambmhaver reforamento , estarrealizando ento uma generalizaode estmulos.
No contexto esportivo a relevnciadeste conceito aplica-se transferncia do controle de
estmulos de uma situao de treinoara o os or exem lo.
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Conceitos e princpios
A modelao consiste emapresentar um estmulo (geralmentevisual) a ser imitado. (o tcnico)
A modelagem seria o reforamentode aproximaes sucessivas daresposta final esperada. Ex.: O
jogador de vlei que, para conseguirfazer um bom bloqueio do corteadversrio, ter que comear a pular
um pouco antes evitando o corte do
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Conceitos e princpios
Encadeamento_Em alguns casosnecessitamos de produtosconsistentes em todas as etapas dahabilidade. Neste caso maisrecomendado um procedimento deencadeamento, onde todas as etapas
da cadeia comportamental tenhamum estmulo antecedente e, no finaldesta cadeia, ocorra o reforamento.
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Conceitos e princpios
Compor tamento governado porregras_O comportamento governadopor regras fica sob controle deantecedentes os quais descrevemcontingncias. Nesse sentido podemosencontrar regras que descrevem todauma contingncia (o antecedente, aresposta e a conseqncia) como
Quando chegar marca dos 300metros (Sd) d a arrancada final (R) epoder ganhar a prova (Cons.).Podemos falar, tambm de regrasparciais que descrevem apenas parte
da contingncia mas que controlam
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Conceitos e princpios
Punio_ De uma forma geral apunio funciona arbitrariamente embenefcio de quem a aplica j queproduz, muitas vezes, controleimediato do comportamento de outro.Ocorre que a punio produz,
tambm alguns efeitos colaterais ouos chamados subprodutos(frustrao, agressividade, medo,tenso, ansiedade,...) que soincompatveis com o atletas.
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Conceitos e princpios
Condicionamento por fuga ouesquiva- Alguns comportamentospodem ter suas frequnciasaumentadas na medida em que suaemisso produz a retirada dedeterminado evento aversivo.
Comportamentos de fuga produzem aretirada de um evento aversivo jpresente enquanto quecomportamentos de esquiva evitamque o evento aversivo ocorra.
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Conceitos e princpios
Estabelecimento de metas, consisteem um rearranjo de contingncias namedida em que se percebe que as
metas anteriormente estabelecidaspossuem poucas chances de seremalcanadas;
Prtica encoberta, refere-se aotreinamento atravs da imaginao aqual permite executar e corrigirdesempenhos que em competiesno tem gerado bons resultados;
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Conceitos e princpios
Auto-fala utilizada no auxlio damelhora de concentrao (ficar sobcontrole de estimulao relevante) oupara o controle emocional (palavraspareadas com estmulosincondicionados eliciadores de estadosespecficos);
Relaxamento podem ser utilizados para
diversos fins. Desde a produo(eliciao) de estados internoscontrrios ao excesso de tenso atpara discriminao de 19 nveis deativao, contrao e relaxamentomuscular apropriados a desempenhos
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