“Que acontece quando se solta uma mola comprimida, quando se liberta um pássaro, quando se abrem...

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“Que acontece quando

se solta uma molacomprimida, quando

seliberta um pássaro,

quando se abrem ascomportas de uma

represa? Veremos...”Gilberto Gil

O Programa Nacional de Cultura,Educação e Cidadania – Cultura Viva, éum programa do Ministério da Cultura, do Governo do Brasil, no entanto, o objetivo é consolidá-lo como política de Estado, desenvolvendo ações transversais entre os Ministérios, estados e municípios.

CULTURA VIVA

É um programa de acesso aos meios de formação, criação, difusão e fruição cultural, cujos parceiros imediatos são agentes culturais, artistas, professores e militantes sociais que percebem a cultura não somente como linguagens artísticas, mas também como direitos, comportamento e economia. Por isso potenciar o que já existe.

CULTURA VIVA

Com o Cultura Viva vamos

experimentar uma outra alternativa, o desenvolvimento

de uma rede colaborativa entre

os Pontos de Cultura.

O nome Ponto de Cultura surge do discurso de posse do ministro

Gilberto Gil, “um do-in antropológico, um

massageamento de pontos vitais da Nação”.

Nação: organismo vivo, pulsante, envolvido em contradições e que necessita ser constantemente

energizado e equilibrado.

Por meio da Secretaria da Cidadania Cultural do Ministério da Cultura - SCC/MINC – foi implantado o Programa Cultura Viva.

 A SCC é formada pelas seguintes Gerências:- Gerência de Ações do programa Cultura Viva- Gerência de Gestão do Programa Cultura Viva- Gerência de Planejamento, Orçamento, Avaliação e Formulação de Projetos

GESTÃO PROGRAMA CULTURA VIVA

A implantação do programa prevê um processo contínuo e dinâmico e seu desenvolvimento é semelhante ao de um organismo vivo, que se articula com atores pré-existentes. O papel do Ministério da Cultura é o de agregar recursos e novas capacidades a projetos e instalações já existentes,oferecendo equipamentos que amplifiquem as possibilidades do fazer artístico e recursos para uma ação contínua junto às comunidades.

O que é o Cultura Viva?

Objetivos do Programa Cultura Viva• ampliar e garantir o acesso aos meios de fruição, produção e difusão cultural;

• identificar parceiros e promover pactos com diversos atores sociais governamentais e não-governamentais, nacionais e estrangeiros, visando um desenvolvimento humano sustentável, tendo na cultura “a principal forma de construção e de expressão da identidade nacional, a forma como o povo se reinventa e pensa criticamente”;

• incorporar referências simbólicas e linguagens artísticas no processo de construção da cidadania, ampliando a capacidade de apropriação criativa do patrimônio cultural pelas comunidades e pela sociedade brasileira como um todo;

• potencializar energias sociais e culturais, dando vazão à dinâmica própria das comunidades e entrelaçando ações e suportes dirigidos ao desenvolvimento de uma cultura cooperativa, solidária e transformadora;

• fomentar uma rede horizontal de “transformação, de invenção, de fazer e refazer, no sentido da geração de uma teia de significações que nos envolve a todos”;

• estimular a exploração, o uso e a apropriação dos códigos de diferentes meios e linguagens artísticas e lúdicas nos processos educacionais, bem como a utilização de museus, centros culturais e espaços públicos em diferentes situações de aprendizagem e desenvolvendo uma reflexão crítica sobre a realidade em que os cidadãos se inserem;

• promover a cultura enquanto expressão e representação simbólica, direitos e economia

Objetivos do Programa Cultura Viva

PÚBLICO PRIORITÁRIO• Populações de baixa renda, habitando áreas com precária oferta de serviços públicos, tanto nos grandes centros urbanos como nos pequenos municípios;

• adolescentes e jovens adultos em situação de vulnerabilidade social;

• estudantes da rede básica de ensino público;

• habitantes de regiões e municípios com grande relevância para a preservação do patrimônio histórico, cultural e ambiental brasileiro;

• comunidades indígenas, rurais e remanescentes de quilombos;

• agentes culturais, artistas e produtores, professores e coordenadores pedagógicos da educação básica e militantes sociais que desenvolvem ações de combate à exclusão social e cultural;

• e todo brasileiro que sonha com uma cultura viva.

O Ponto de Cultura agrega agentes culturais que articulam e impulsionam

um conjunto de ações em suas comunidades, e destas entre si. O Ponto

de Cultura não tem um modelo único, nem de instalações

físicas, nem de programação ou atividade. Um aspecto

comum a todos é a transversalidade da cultura

e a gestão compartilhada entre poder público e comunidade.

É todo e qualquer espaço onde a arte e a

cultura dão lugar à emoção.

Um “Ponto de Cultura” não tem modelo único.

Pontão de Cultura

O Pontão de Cultura facilita a criação de espaço e oportunidade para articulação entre os Pontos de Cultura, difundir ações culturais no âmbito regional, abrangendo diversas linguagens artísticas, além de fomentar a integração e funcionamento da Rede dos Pontos de Cultura.

Pontão de Cultura

Grupos de Pontos de Cultura e governos locais também poderão fazê-los. Os Pontões são espaços culturais, aproveitados ou construídos, geridos em consórcio pelos Pontos de Cultura, que recebem recursos de até 500 mil reais/ano para o desenvolvimento de programação integrada, aquisição de equipamentos e adequação de instalações físicas.

Seu financiamento se dá por meio de parceiros com empresas públicas e privadas e governos locais, e sua missão é a de constituir-se em espaços de articulação entre os Pontos. 

Rede de Pontos

A Rede de Pontos é uma forma descentralizada de gestão dos Pontos, através de parcerias firmadas com Estados e Municípios. Após o convênio a instituição lança editais para implementação de Pontos de Rede. O principal papel das Redes é orientar os conveniados na gestão de seus projetos.

Desempenha também um importante papel no fomento da rede dos Pontos.

Rede de Pontos

A prestação de contas dos diversos Pontos de Cultura é feita diretamente com a Rede, que é a responsável por verificar se os Projetos dos Pontos de Cultura que a integram são desenvolvidos corretamente e se a verba é bem utilizada.

As Redes, por sua vez, devem aplicar os recursos e prestar contas diretamente ao MINC.

Autonomia, protagonismo e empoderamento não podem ser entendidos separadamente, de maneira estática ou como modelos. São conceitos em construção e seus significados só ganham relevância na proporção em que se relacionam e quando expressam as experiências dos próprios Pontos de Cultura, contribuindo para a construção de uma gestão compartilhada e transformadora.

Unindo os conceitos

A principal contribuição do Cultura Viva talvez, seja exatamente essa: potenciar aquilo que “já é”.

E fazê-lo numa perspectiva de repensar o Estado, ampliando suas definições e funções, escancarando as portas para partilhar poder e conhecimento com tradicionais e novos sujeitos sociais, dividindo espaços e novas possibilidades.

Potencialização

O Ponto de Cultura deve funcionar respeitando a dinâmica própria local,

não importando se tem ou não um Ponto de Cultura, de ter ou não

investimento do Estado.

Autonomia não se dá.

Adquire-se no processo, na relação entre os pares (os outros Pontos de

Cultura), na interação com a autoridade (sociedade-Estado) e na

aquisição do conhecimento, incorporado ao patrimônio cultural.

Autonomia

O protagonismo dos movimentos sociais

aparece à medida que suas organizações são

entendidas como sujeitos de suas práticas, que

intervêm nas políticas de desenvolvimento social,

nos hábitos da sociedade e na elaboração de

políticas públicas.

Protagonismo

Entendido como um processo, o empoderamento social nos Pontos de Cultura pode ser caracterizado como o instrumento pelo qual podem se transformar as relações econômicas e de poder. Como o programa visa potencializar ações culturais já desenvolvidas por setores historicamente alijados das políticas públicas, cria condições de desenvolvimento econômico alternativo e autônomo para a sustentabilidade da comunidade.

Da mesma forma, à medida que os movimentos sociais são reconhecidos como sujeitos de manifestações culturais legítimas, os poderes locais passam a respeitá-los e a reconhecê-los.

Empoderamento

O modelo de gestão precisa ser flexível e moldável, respeitando a dinâmica própria do movimento social, que continuará existindo independente de ser ou não um Ponto de Cultura.

Gestão Compartilhada

O Cultura Viva é uma rede horizontal de articulação, recepção

Gestão em rede

e disseminação de iniciativas culturais,

inovadoras e o Ponto de Cultura é

a ponta desta rede.

A participação do poder público local no Cultura Viva poderá ser de três formas:• como proponente de um ou mais Pontos de Cultura. Neste caso, deve-se participar de edital específico para instituições governamentais;• como parceiro de um ou mais projetos, oferecendoapoio e orientando projetos no âmbito de sua comunidade. Neste caso, o proponente será uma entidade;• como co-gestor com o Ministério da Cultura na seleção de projetos de Pontos de Cultura no âmbito de sua área administrativa. Neste caso, já não é proponente de projeto, nem parceiro de entidade: é concedente e disponibiliza parte de seus recursos para a implementação dos projetos.

Governos estaduais e prefeituras

PARCERIASGovernos estaduais;

Secretaria dos Direitos Humanos;

Secretaria especial de políticas para mulheres;

Secretaria da Juventude;

Ministério da Justiça (Pronasci);

Ministério do Meio Ambiente (Salas Verdes);

Ministério da Educação (Escola Viva);

Ministério do Desenvolvimento Social (erradicação do trabalho infantil e o Fome Zero);

Ministério da Ciência e Tecnologia (Casa Brasil e Telecentros).

Ações do Programa Cultura Viva

Ação Cultura Digital

Tem por objetivo promover o acesso e a apropriação de tecnologias de comunicação e informação, através de um trabalho de facilitação e letramento digital e midiático, que ampliem as possibilidades de criação e difusão cultural dos projetos, conformando os Pontos em uma rede colaborativa.

O Projeto deve investir R$ 20 mil da primeira parcela do convênio em equipamentos digitais.

Ação GriôGriot significa guardião da memória oral de seu povo. Contando histórias ele transmite à comunidade suas

experiências coletivas, ensinamentos, normas e saberes por eles construídos e repassados de geração a geração.

Objetivo: valorizar a tradição oral por meio do resgate da memória da comunidade e sua interação com os espaços

de educação.

Ação é realizada em parceria com um educador de escola ou universidade.

Público alvo: mestres do saber e jovens aprendizes

Bolsas: R$ 350,00 mensais aos mestres griôs e griôs aprendizes durante 1 ano.

O 1º Edital foi lançado em setembro de 2006.

O 2º Edital será lançado em julho de 2008.

Prêmio Cultura Viva

O Prêmio Cultura Viva é uma ação do Programa Cultura Viva, desenvolvida

pelo Ministério da Cultura, com patrocínio da Petrobras e coordenação

técnica do Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação

Comunitária) e tem o objetivo de estimular e dar visibilidade a iniciativas culturais que ocorrem em todo território

brasileiro. Os editais lançados foram Dezembro de 2005 e abril de 2007.

TEIA

Evento cujo objetivo principal é reunir os Pontos de Cultura do Programa Cultura Viva,

espalhados por todas as regiões do País.

 A proposta de um encontro presencial dos Pontos de Cultura corresponde aos esforços do Ministério da Cultura de construir, de forma sistematizada, organizada e democrática, uma

política pública de cultura para o país, respaldada e orientada pelo Plano e Sistema

Nacional de Cultura.

TEIA

Na TEIA, acontece o Fórum Nacional dos Pontos de Cultura, onde discutem

sob a perspectiva da construção de plataformas democráticas de participação, tendo em vista a autonomia, o protagonismo e o

empoderamento.

TEIA

 - Parque Ibirapuera – SP – 05 a 09 de abril de 2006

 - Corredor Cultural Palácio das Artes - Casa do Conde – BH – 07 a 11 de novembro de

2007 

TEIA 2008 - Aconteceu em Brasília, no mês de novembro, com o diferencial de ter como

organizadores a Comissão Nacional de Pontos de Cultura.

TEIA

O planejamento, execução e produção do evento serão dos Pontos de Cultura, em

parceria com a SCC, MINC, Representações Regionais e outros parceiros.

 A Comissão Nacional dos Pontos de Cultura do Brasil é a coordenadora de todo o

processo, junto com o Ponto proponente.

• 542 Pontos de Cultura

• 68 Pontões

• 42 Redes

• 157 Pontos de Rede

• e a previsão de implementar cerca de 1200 novos Pontos de Rede

PROGRAMA CULTURA VIVA – Julho 2008

Cultura e transformação

"A cultura integra ações, dá sentido às realizações e reformas dos

governos. É ela o fio condutor que une o direito à saúde, ao transporte, à moradia, à escola, ao trabalho (…) à cidadania. É com a

cultura e somente com ela, que conduziremos nossa sociedade à igualitária

democracia,recolocando os cidadãos no caminho da

emancipação humana”.Célio Turino

Informações

pontosdecultura@secult.ce.gov.br

normapaula@secult.ce.gov.br

(85)3101.6742

(85)8850.9539

(88)8847.3200