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INFO
RMATIVO
O programa socioambiental da
Itai
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2014
2 | Informativo Cultivando Água Boa www.itaipu.gov.br/aguaboa
EditorialUm programa considerado exemplarO reconhecimento nacional e in-ternacional do Programa Cultivan-do Água Boa comprova o resultado do esforço integrado entre Itaipu, parceiros e comunidades, além de demonstrar concretamente que é possível unir desenvolvimento com equilíbrio socioambiental.
É a natureza que nos move. É a na-tureza que nos permite gerar ener-gia. Sem água, não há hidroeletri-cidade, muito menos vida. E para conservar a riqueza natural que nos cerca, Itaipu não mede esforços.
Hoje, dez anos depois de iniciado o processo, um novo conceito de responsabilidade socioambiental está presente não apenas na Itai-pu, mas também em toda a Bacia Hidrográfica do Paraná 3, área de atuação do Programa Cultivando Água Boa. A área da bacia é de 8 mil km2, onde estão localizados 29 municípios com aproximadamente um milhão de habitantes.
Há muito por fazer. Mas já podemos comemorar, todos, Itaipu e comu-nidades, os resultados que juntos alcançamos.
Jorge Miguel Samek, Diretor-geral
Brasileiro de Itaipu
Nelton Miguel Friedrich, Diretor de Coordenação
e Meio Ambiente
A usina hidroelétrica de Itai-pu está localizada na Bacia do Prata, no Rio Paraná, em uma área de fronteira entre Brasil e Paraguai. A área do projeto se estende desde Foz do Igua-çu (Brasil) e Ciudad del Este (Paraguai), ao Sul, até Guaíra (Brasil) e Salto del Guairá (Pa-raguai), ao Norte.
A potência instalada é de 14 mim MW, fornecendo cerca de 17% de toda a energia consu-mida no Brasil e 72¨% do con-sumo no Paraguai. Cerca de 60% do PIB brasileiro é gerado com base na energia de Itaipu.
A usina Itaipu Binacional
Paraguay
Brasil
Itaipú
ITAIPUParaguay
Brasil
Bacia Hidrográfica do Reservatório
de Itaipu
Informativo Cultivando Água Boa | 3www.itaipu.gov.br
1973 — Firmado o Tratado Bina-cional pelos governos do Brasil e do Paraguai; Itaipu já dispunha de estudos e medidas de corre-ção e conservação ambiental.
1975 — Elaborado o Plano Básico de Conservação do Meio Ambien-te, com objetivo de mitigar o im-pacto consequente da formação do reservatório da usina.
1982 — Em consonância com a Po-lítica Nacional de Meio Ambiento do Brasil e as exigências legais do Paraguai, Itaipu elaborou o Plano Diretor da Área do Reservatório, regulando seus usos múltiplos. Na-quele ano, se deu a formação do reservatório, acompanhada pela
A preocupação ambiental nasceu com Itaipu
• Destruição da camada de ozônio
• Aquecimento global
• Esgotamento das reservas de água potável
• Aumento da contaminação hídrica, atmosférica e dos solos
• Aumento dos resíduos sólidos (lixo)
• Desmatamento
• Erosão / desertificação / esgotamento e degradação de solos cultiváveis
• Extinção de espécies da flora e fauna.
• Padrões predominantes de produção e consumo que causam devastação ambiental, redução de recursos naturais e massiva extinção de espécies
• Injustiça, pobreza, ignorância e conflitos violentos aumentam e causam grande sofrimento
Problemas globais e desafios
operação Mymba Kuera (“Aqueles bichos”, em Guarani), que envol-veu a mais de 200 pessoas e resga-tou ao redor de 29 mil animais de diversas espécies da região.
1983 a 2002 — Para conservar a flora e a fauna regionais e reduzir a erosão, a sedimentação e a con-taminação do lago, Itaipu criou
a Faixa de Proteção do Reserva-tório, coberta por uma área flo-restal com largura média de 200 metros e 2.900 quilômetros de extensão, além de nove refúgios e reservas biológicas que ocupam uma área de 40.031 hectares. Na faixa de proteção, foram planta-das 40 milhões de árvores.
Operação ambiental Mymba Kuera.
Faixa reflorestada. Refúgio Tati Yupi.
Bacia Hidrográfica do Rio Carapá
Itaipu
Bacia Hidrográfica Paraná 3
Refúgio Bela Vista. Bacias Hidrográficas do Reservatório.
Depois da fase de construção da usina, foi elaborado e aprovado o Plano Diretor de Gestão Am-biental, que, além de questões ambientais, considerou os fato-res de desenvolvimento socioe-conômico. Ao início da produção de energia, em 1985, também começou o pagamento de royal-ties aos municípios afetados pela formação do reservatório.
2003 — Criado o Programa Culti-vando Água Boa, a partir da inclu-são de conceitos de responsabili-dade socioambiental na missão da Itaipu, fundamento na gestão das microbacias hidrográficas do Rio Paraná 3 (margem brasileira) e na Bacia do Rio Carapá y Poti (mar-gem paraguaia). É uma resposta local para problemas globais.
Doméstico8%
Indústria22%
AgricultureAgricultura
70%
Destino da água usada pela humanidade
Agricultura70%
www.itaipu.gov.br/aguaboa4 | Informativo Cultivando Água Boa
• Carta da Terra
• Agenda 21
• Metas do Milênio
• Pacto Global, Eco Rio 92
• Protocolo de Kioto
• Água para Todos, Água para a Vida (Unesco)
• Diretrizes da Conferência Nacional do Meio Ambiente
• Movimento pela Vida
• Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global
• Plano Nacional de Recursos Hídricos
• Ética do Cuidado
As ações do Cultivando Água Boa foram concebidas à luz de documentos e valores nacionais e planetários:
FONTE:N
ASA
O programa objetiva a qualidade de vida das pessoas com a conser-vação e a preservação ambiental, propondo mudanças de valores nos modos de ser, viver, produzir e consumir. Dessa forma, atua local-mente e contribui para a solução da problemática global que afeta a humanidade: o aquecimento glo-bal, a redução da biodiversidade, a perda de solos, a contaminação e a diminuição dos recursos hídricos.
www.cultivandoaguaboa.com.br
Prob
lem
ática
Gl
obal
/Loc
al
Valorização
do Patrimônio
Institucional e Regional
Diversi
ficaç
ão
e Agro
indus
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aliza
ção
Onde Atuar?
Na Bacia
Hidrográfica
(BR/PY)
Juventude e Meio Ambiente
da BP3
Monitoramento
e Avaliação Ambiental
Missão
/Pap
el
Infraestrutura
Eficiente
Saneamento
na Região
Produção
de Peixes
O que mudar?Valores
e Atitudes
Agric
ultu
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Fam
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Docu
men
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Plan
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Gestão por
Bacias
Plantas
Medicinais
Como Atuar?De Modo
Participativo
por Comitês
Gestores
(PDCA)
Coleta Solidária
Planejamento,
execução e
avaliação
coletiva
Cultivando
Água Boa/
Porã/Buena
Biodiver-
sidade
Comunidade
Indígena
EducaçãoAmbiental
Agric
ultu
ra
Orgâ
nica
PTIParque TecnológicoItaipu
Compartilhar e
Cooperar com
Outras RegiõesLegitim
ação e
Reconhecimento
Externos
20 programas | 65 acciones | 2.146 aparcerosImplantado en la cuenca del Río Paraná 3:
• 8000 km2 de área abarcada
• 1 millón de habitantes
• 29 municipios abarcados
• 197 microcuencas trabajadas
Movimento pela Sustentabilidade
Informativo Cultivando Água Boa | 5www.itaipu.gov.br
Modelo de Gestão
Mudanças do ser humano para a sustentabilidade
Para gestão das ações e projetos socioambientais, se estruturou um modelo de gestão com os seguintes componentes:
Desenvolvimento de um banco de dados contendo um registro técnico multifinalitário, com as infor-mações da Bacia Hidrográfica do Paraná 3.
Gestão Ambiental Gestão da Informação TerritorialBaseado na norma Iso 14.001 (Sistema de Gestão Am-
biental) e no conceito de Planejar, Executar, Verificar e Ações de Correção (conhecido como PDCA – Plan, Do, Check, Action).
Gestão Participativa Gestão por ProgramasOrganização e operação por meio de comitês gestores que passam a dirigir os programas e projetos de forma conjunta e participativa. Atualmente, o Cultivando Água Boa conta com milhares de parceiros (prefeituras, universidades, escolas, cooperativas, associações de classe, produtores rurais, ONGs, organismos governamentais, sociedade civil organizada, en-tre outros).
Se trata de de um processo de gestão matricial de 20 programas com 65 ações, que se avaliam semestral-mente e planejados ou revisados a cada ano.
Itaipu Binacional, com o Cultivando Água Boa, consciente da problemática do aquecimento global, vai além das ações que tratam das questões legais para mitigação e controle dos impactos ambientais, ou seja, seus programas, ações e projetos estão alinhados às mudanças necessárias de comporta-mento dos seres humanos, nos modos de ser/sentir, viver, produzir e consumir, tendo a qualidade e a quantidade de água como um de seus objetivos fundamentais, pois sem água não existe vida.
SER / SENTIR VIVER CONSUMIRPRODUzIR
Modo de SER/SENTIRSe trata de um amplo processo de sensibilização, informação, capa-citação, mudança de conceitos e valores, ética do cuidado, refle-xão e ação etc, questões que são tratadas pelo programa de Educa-ção Ambiental.
Atividade em 318 escolas da Bacia, com a distribuição de 135 mil cartilhas sobre agricultura orgânica, 483 apresentações de teatro sobre produtos orgânicos. Se destaca a capacitação de 255 educado-res ambientais que formam um Coletivo Educador que já alcança mais de 19.400 pessoas em formação.
Movimento pela Sustentabilidade
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Modo de VIVERRelação do ser humano com a natureza, tendo como essência a água. Contribuem com este propósito os seguintes programas ou projetos:
Gestão por Bacias
Instalação de cercas para proteção da
mata ciliar: 1.321,83
QuilômetrosMudas plantadas:
3.562.416 unidades
Adequação de estradas: 735,45
Quilômetros
Conservação de solos
20.433,63 hectáreas
Projetos de Controle Ambiental (PCA) em propriedades
rurais: 7.433 projetos
Destinação adequada de agrotóxicos: 446 toneladas
Instalação de abas-tecedores (de água)
comunitários: 158 unidades
Fornecimento de distribuidores de adubo orgânico: 184 unidades
Programa enfoca a correção de passivos ambientais coletivos e individuais que afetam águas e solos, a partir do manejo de práticas conservacionistas, tendo como principais resultados:
Informativo Cultivando Água Boa | 7www.itaipu.gov.br
Etapas da implementação da Gestão por Bacias1 Seleção da microbacia
2 Sensibilização da comunidade
1Seleção da microbacia
3 Formação do Comitê Gestor
4Oficina do Futuro
5Pacto das Águas
6Assinatura de convênios
7Ajustes de parcerias
Autoridades, líderes locais e técnicos da Itaipu definem em conjunto a mi-crobacia a ser trabalhada em cada município, sempre dando prioridade à dos mananciais que abastecem a cidade.
197 microbacias trabalhadas.
Em cada microbacia selecionada, se forma o Comitê Gestor, integrado por representantes da Itaipu, dos diversos organismos municipais, estatais e federais com presença na região, cooperativas, empresas, sindicatos, enti-dades sociais, universidades, escolas e agricultores.
29 comitês.
É uma celebração solene e festiva da comunidade, com o lançamento do documento Carta do Pacto das Águas, que, além de apresentar os resultados das Oficinas do Futuro, compromete a comunidade com as ações definidas.
59 pactos das águas realizados.
Antes do início das ações, se realizam ajustes quanto à participação e con-tribuição de cada um dos parceiros comprometidos com a causa.
2.146 parcerias estabelecidas.
Conscientização e convencimento das pessoas quanto à necessidade e im-portância das ações propostas, em encontros da equipe de Itaipu com as autoridades, líderes e comunidades das microbacias.
67 reuniões.
A comunidade (homens, mulheres, idosos, jovens e crian-ças) da microbacia é convidada a refletir e atuar, em um trabalho que se desenvolve por um método conhecido como “Oficinas do Futuro”, compreendendo os três momentos descritos ao lado, para elaborar a Agenda 21 do Pedaço.
250 oficinas.
No evento do Pacto das Águas se assina o convênio entre Itaipu, prefeitura e demais parceiros comprometidos com os investimentos necessários para a execução das obras.
67 convênios firmados.
A comunidade identifica a situação socio-ambiental, reconhece e detalha os pro-blemas que necessitam ser resolvidos.
Muro das Lamentações
A comunidade descobre que tem sonhos com um meio ambiente e um mundo me-lhores, para si e para as gerações futuras.
Árvore da Esperança
A comunidade define o que é necessário para a sustentabilidade de seu meio, cor-responsabilizando-se pelas ações a serem executadas.
Caminho Adiante
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Apoio ao Turismo Rural
Coleta Solidária
Monitoramento e Avaliação Ambiental
Comunidades indígenas
Biodiversidade
Juventude e Meio Ambiente
O programa busca alternativas para o espaço rural no circuito turístico ecológico, capacitando agentes lo-cais e agricultores, criando roteiros e incluindo as comunidades locais em atividades como as Caminhadas na Natureza.
36 caminhadas realizadas, com a participação de 20.875 pessoas.
Se caracteriza pelo resgate de ci-dadania de um setor socialmente excluído, que opera um serviço am-biental de importância inestimável ao recolher milhares de toneladas de materiais recicláveis diariamente.
O principal resultado desta ação é a organização dos catadoresem três cooperativas e 25 associações, com infraestrutura de barracões e ferramentas de trabalho adequadas.
Tem como papel informar, por meio de parâmetros e indicadores tanto do reservatório como de seu entor-no, a qualidade do ambiente, além de declarar e orientar todas as ações em execução quanto a seus aspectos ambientais.
Dentro das ações se destaca o Mo-nitoramento Participativo por bio-indicadores, que possibilita aos 657 agentes das águas formados – mo-radores das microbacias – compreen-der, acompanhar e avaliar a qualida-de de seu ambiente.
Projeto de apoio a: melhora da in-fraestrutura nas aldeias indígenas, valorização ética das comunidades com a qualidade de vida, produção de alimentos de subsistência, criação de animais, implementação de hortas, cultivo de plantas medicinais e frutas, apicultura, artesanato, saúde e sane-amento, entre outras atividades que beneficiam a comunidade.
Entre os benefícios se destacam as melhoras de produção agrícola e das condições de moradia, com a entrega de 86 casas e construção de outras 45, além da implementação de 40 tanques-rede que produzem 16 tone-ladas de peixes por ano.
Busca contribuir para a manutenção e a melhora da diversidade gené-tica da flora e da fauna silvestre regional, buscando sua perpetuação, mediante ações de investigação, desenvolvimento e reprodução de es-pécies.
O movimento Juventude e Meio Ambiente da BP3 tem como obje-tivo promover jovens lideranças e a articulação com projetos do Cultivando Água Boa.
Com o plantio de mais de 44 milhões de árvores, preservação de espécies e formação de refúgios, foi possível implementar o Corredor de Biodiversidade Santa Maria, que une o Parque Nacional do Iguaçu, no Paraná, ao bioma da Ilha Grande, no estado do Mato Grosso do Sul.
Já são mais de mil líderes no pro-cesso de formação.
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Agricultura Orgânica
Agricultura Familiar
Produção de Peixes em Nossas Águas
Plantas Medicinais ATER – Assistência Técnica e Extensão Rural
Diversificação Agropecuária
Incentiva a produção de alimentos naturais sem utilização de adubos químicos, inseticidas ou herbicidas, de maneira que evitem a contami-nação dos rios e solos, oferecendo produtos saudáveis e com qualidade à população, inclusive na merenda escolar.
Seus resultados mais expressivos incluem a adesão de mais de 900 propriedades à produção totalmen-te orgânica e de outras 300 em fase de conversão.
Proporciona às famílias do campo, principalmente em assentamentos da reforma agrária, apoio à susten-tabilidade de pequenas proprieda-des rurais, com fomento, capacita-ção, desenvolvimento tecnológico e agroindustrialização.
Hoje se destaca a implementação de 34 agroindústrias na região, dentro dos quais a de apicultura, organizada e acreditada para for-necer ao mercado, inclusive para exportação.
Promove a sustentabilidade da atividade de pesca e aquicultura, com pesquisas e desenvolvimento, capacitação de pescadores e pro-dutores no manejo de peixes para desenvolver e consolidar toda a ca-deia produtiva.
Além da melhora da qualidade de vida de mais de 840 pescadores, se destaca a implantação de 811 tan-ques-rede doados aos pescadores e a licitação dos primeiros parques aquícolas do Brasil.
O objetivo é aproveitar a biodiversi-dade cultural e vegetal de nosso país em benefício da população, com ali-mentação e atenção básica à saúde, envolvendo:• Fitoterápicos;• Condimentares;• Aromáticos.
Dentro de suas ações, se destacam o cultivo e benefício de 144 espécies de plantas medicinais.
Oferece capacitação técnica e me-todológica aos pequenos produtores rurais e consolida uma rede de assis-tência técnica para a difusão de boas práticas sustentáveis e da agroecolo-gia.
Atualmente, 36 assessores técnicos e 102 agricultores agentes de extensão proporcionam orientações a cerca de 1.200 agricultores da BP3.
Programa de investigação, desen-volvimento e apoio técnico na bus-ca de alternativas de produção em pequenas propriedades rurais, que ampliam as oportunidades de gera-ção de renda e promovem a susten-tabilidade.
Como um dos resultados de maior destaque, entre os anos de 2003 a 2013, mais de 69 mil agricultores aderiram a algum tipo de produção alternativa.
Modo de PRoDUzIRTrata da produção sustentável e saudável, implementada pelos programas e projetos abaixo des-critos:
10 | Informativo Cultivando Água Boa www.itaipu.gov.br/aguaboa
Mais de 240.000 pessoas foram sensibilizadas/capacitadas nas ações do Cultivando Água Boa:
Educação Ambiental 20.000
Agricultura Orgânica 8.900
Plantas Medicinales 9.782
Monitoramento Ambiental 1.160
Produção de Peixes 1.000
Coleta Solidária 3.419
Gestão por Bacias 15.955
Pactos das Águas 27.432
Eventos e Conferências 163.000
Modo de CoNSUMIRSe preocupa com a mudança
de perfil de consumo na popu-
lação alienada ao conceito de
sustentabilidade. É promovido
por diversas ações de educação
ambiental, alimentos saudáveis,
consumo consciente etc.
Um instrumento de difusão do consumo de alimentos orgânicos é a Feira Vida Orgânica, realizada em 19 oportunidades; outra é a utilização de produtos orgânicos nos alimentos serviços na Itaipu. Também estão sendo introduzidos a ritmo acelerado alimentos orgânicos na merenda escolar nos 29 municípios da Bacia do Paraná 3. O uso de plantas medicinais está em implantação nesses mesmos municípios, e o consumo de peixe está sendo estimulado na merenda escolar, hotelaria, comunidades indígenas e população em geral.
ÁGUA BUENA
Informativo Cultivando Água Boa | 11www.itaipu.gov.br
Outras ações de Itaipu transversais ao Cultivando Água BoaPlataforma Itaipu de Energias RenováveisPrograma enfocado em fontes geradoras sustentáveis de eletricidade, como a hidráulica, eólica, solar, geotérmica e biogás. O sistema desenvolvido para utilização do biogás já opera com eficiência em propriedades rurais da região desde janeiro de 2008.
Veículo ElétricoItaipu, juntamente com a KWO – Kraf-twerk Oberhasli AG, da Suíça, está desenvolvendo o programa Veículo Elé-trico com a participação de diversos só-cios, entre montadoras de veículos, fa-bricantes de componentes, empresas de energia do Brasil e do Paraguai e insti-tuições de pesquisa. Até o momento fo-ram produzidas cerca de 100 unidades.
Parque Tecnológico de Itaipu - PTICriado com o objetivo de atuar em três eixos: formar e capacitar recursos humanos; viabilizar espaço para o de-senvolvimento empresarial; e desen-volver programas de tecnologias avan-çadas. Atualmente, acolhe a diversos projetos estratégicos, como o Centro de Hidroinformática Itaipu/Unesco, Universidade Corporativa de Itaipu, Plataforma Itaipu de Energias Reno-váveis e Centro de Saberes e Cuidados Socioambientais da Bacia do Prata.(Mais informações: www.pti.org.br)
Laboratório de Eficiência EnergéticaO Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), do Mi-nistério de Minas e Energia do Brasil, dispõe de Laboratório de Eficiência Energética no Parque Tecnológico
Más informaciones sobre la Plataforma Itaipú de Energías Renovables www.plataformaitaipu.org.
Itaipu para o desenvolvimento de tecnologias relacionadas a esse tema.(Más informaciones: www.itaipu.gov.br)
Centro de Saberes e Cuidados Socioambientais da Bacia do Prata
Criado em 2006, integra os países da Bacia do Prata (Brasil, Argentina, Pa-raguai, Uruguai e Bolívia) em ações conjuntas especialmente no campo da educação ambiental. É um espaço de diálogo entre as diversas culturas desses países, unindo conhecimen-tos científicos, tradicionais e po-pulares. Suas diretrizes têm a água como tema integrador; a Bacia do Prata como território operacional; o pensamento ambiental como marco conceitual das ações; a educação ambiental como mobilizadora social; e a construção coletiva de conheci-mentos, ações e organização.
Centro Internacional de Hidroinformática
Desenvolvido em parceria entre a Unesco e a Itai-pu, busca melhorar a in-formação sobre recursos
hídricos, para o qual se construiu a ferramenta digital Sig@livre. (www.hidroinformatica.org)
UNILAUniversidade Federal da Integração Latino-americana, criada pelo go-verno federal, tem sede em Foz do Iguaçu. Seu campus principal está em construção, em área doada pela Itaipu.
Quando estiver plenamente implan-tada, terá um corpo discente e do-cente formado 50% por brasileiros
e 50% de outros países da América Latina. A meta é atender a 10 mil estudantes e 500 professores.
Os cursos têm ênfase em temas re-lacionados à sustentabilidade, estu-dos sociais e linguísticos, relações internacionais e outras áreas consi-deradas estratégicas para o desen-volvimento regional.
Energia da biomassa. Hidrogênio. Energia Solar.
Energia Eólica.
12 | Informativo Cultivando Água Boa www.itaipu.gov.br/aguaboa
Monitoramento e convalidação do programaCom a finalidade de avaliar de forma participativa a evolução dos resultados do Cultivando Água Boa, anualmente se realizam encontros municipais preparatórios para um grande encontro final que reúne aos parceiros e participantes do programa (instituições de ensino, sociedade civil organizada, órgãos governamentais e não governamentais, mi-nistérios, especialistas e ativistas de questões ambientais). No evento, são pactuados coletivamente os compromissos e encaminhamentos, elabo-rados nas diversas oficinas do evento.
1º Cultivando Água Boa - 2003 2º Cultivando Água Boa - 2004
Diálogos de la Cuenca del Plata - 2005 3º Cultivando Água Boa - 2006
4º Cultivando Água Boa - 2007 5º Cultivando Água Boa - 2008
Em 2012, o programa
Cultivando Água Boa foi
qualificado como “a me-
lhor ação socioambiental
da década no Brasil”. Foi
premiado com o primei-
ro lugar no Benchmarking
Ambiental Brasileiro com a
ação de Gestão de Bacias
Hidrográficas.
6º Cultivando Água Boa - 2009 7º Cultivando Água Boa - 2010
8º Cultivando Água Boa - 2011 9º Cultivando Água Boa - 2012
Prêmios nacionais e internacionais conquistados pelo Cultivando Água Boa, considerado modelo no cuidado com a água e o meio ambiente:
www.cultivandoaguaboa.com.br
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