View
17
Download
0
Category
Preview:
Citation preview
1
radiografia do endividamento das famílias nas capitais brasileiras
2
Editora
Publisher: Luciana Fischer MTB: 55961Editor chefe: Jander Ramon Editora executiva: Selma PanazzoEditores assistentes: André Rocha e Denise Ramiro
presidente: Abram Szajmandiretor executivo: Antonio Carlos Borgescolaboração: Assessoria Técnica
Projeto Gráfico
Editores de arte: Maria Clara Voegeli e Demian RussoChefe de arte: Juliana R. AzevedoDesigners: Ângela Bacon e Cristina Tiemi SanoProdução gráfica: Clayton Cerigatto
3
radiografia do endividamento das famílias nas capitais brasileiras
4
5
O estudo tem o objetivo de traçar uma avaliação detalhada dos efeitos da política de crédito adotada pelo Governo Federal em 2010 e 2011 nas condições financeiras das famílias das capitais brasileiras. Além disso, o presente documento faz uma breve análise da série de macrodados de crédito publicados pelo Banco Central, mostran-do em termos reais o comportamento das principais variáveis que compõem o sistema de operações de empréstimos no Brasil nos dois últimos anos. O trabalho torna-se ainda mais relevante por se focar em dois períodos totalmente distintos em termos de política mone-tária, o que permite uma avaliação relativa entre esses dois momen-tos com maior visibilidade.
ementa
5
6
O crescente debate em torno dos reflexos do crédito sobre a economia, em particular a respeito do comportamento do consumo, torna o tema bastante oportuno para se entender, de fato, os reais impactos que a política monetária, em especial a creditícia, vem exer-cendo sobre o nível geral da atividade interna no Brasil.
O presente estudo tem objetivo de dar continuidade à avaliação sobre o impacto da evolução das operações de crédito para pessoas físicas sobre o orçamento das famílias desde janeiro de 2010.
Esta análise ganha importância ao comparar os dados de dois períodos bastante distintos em termos de ações dessa política de crédito: 2010, quando o Banco Central tomou atitudes expansivas; e 2011, quando ocorreram restrições com as medidas chamadas de ma-croprudenciais, com claro intuito de conter as pressões inflacionárias decorrentes do consumo aquecido.
O objetivo, ao comparar dois momentos tão distintos, é mensurar com a maior precisão possível o grau de eficácia e im-pacto real dos instrumentos, tanto expansionistas quanto con-
introdução
6
7
tencionistas, adotados pelas autoridades econômicas nos dois últimos anos, além de obter um painel quantitativo confiável de informações sobre a realidade do endividamento e do nível de solvência das famílias nas capitais brasileiras.
Neste trabalho buscou-se obter e comparar os principais indi-cadores mensais sobre a taxa de endividamento, número de famílias com dívidas, seus valores totais e médios e nível de comprometimen-to da renda com empréstimos, em todas as capitais, desde janeiro de 2010 até dezembro de 2011.
Foram usadas as seguintes bases de dados primários:Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), contagem po-
pulacional, Pesquisa Mensal de Emprego (PME) e Pesquisa de Orça-mentos Familiares (POF), todas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e as taxas mensais de endividamento, compro-metimento da renda e de famílias com contas em atraso constantes da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência dos Consumidores (PEIC), da Confederação Nacional do Comércio (CNC), além dos dados mensais consolidados do Banco Central (BC) sobre as operações de crédito do sistema financeiro.
Cabe uma observação importante: a PEIC, realizada pela CNC em todas as capitais brasileiras, entrevista mensalmente 17,8 mil pes-soas, produzindo, de forma direta, mais de 213 mil questionários por ano com dados informados pelos consumidores sobre a sua realida-de de endividamento, capacidade de pagamento, perfil e situação de suas dívidas. Trata-se, portanto, de um acervo de informações sem paralelo e com grande qualidade e precisão. Ao utilizar como base do presente estudo algumas das variáveis da PEIC nas capitais, na rea-lidade a FecomercioSP está se valendo de uma base consolidada de dados com mais de 420 mil entrevistas feitas com consumidores ao longo de 2010 e 2011, o que permite se contar com um grau bastante elevado de confiabilidade nos resultados.
Todos os valores foram atualizados para dezembro de 2011, de maneira a viabilizar a comparação entre os mesmos. Também os da-dos demográficos – população e número de famílias nas capitais – foram estimados e ajustados mensalmente desde janeiro de 2010. A massa de rendimentos das famílias em cada capital, da mesma forma, a partir da renda informada pela POF 2009 e corrigida pelo INPC para preços de dezembro de 2011, foi mensalmente estimada e ajustada, inclusive agregando as respectivas variações reais apura-das pelo IBGE na PME nesse indicador.
8
A observação dos principais macroindicadores médios de crédi-to do Banco Central entre 2010 e 2011 aponta, claramente, que, embo-ra diante de forte ação contencionista aplicada desde dezembro de 2010 para desacelerar o consumo, o quadro geral permaneceu dentro de padrões bastante similares ao de anos anteriores. A massa de ren-dimentos das famílias em cada capital, da mesma forma, a partir da renda informada pela POF 2009 e corrigida pelo INPC para preços de dezembro de 2011, foi mensalmente estimada e ajustada, inclusive agregando as respectivas variações reais apuradas pelo IBGE na PME nesse indicador.
anÁlise dos macrodados de crÉdito no brasil (2010 e 2011)
8
9
Observa-se, de forma nítida, que mesmo diante do maior rigor imposto pelas autoridades monetárias em 2011, o volume de crédi-to apresentou crescimento real expressivo de quase 11%, ante 2010, quando o cenário foi exatamente o inverso, em termos de controle creditício. Mesmo com a taxa de juros sofrendo aumento sistemático, principalmente durante o primeiro semestre, e crescendo 2,4 pontos porcentuais na média do ano, o nível de inadimplência se manteve praticamente idêntico ao do ano anterior, caindo 0,2 ponto porcentu-al em relação a 2010.
O reflexo mais claro da contenção creditícia do BC pode ser no-tado na média diária de concessão de novos empréstimos. O que não significa crescimento proporcional de tomadores, mas sim, novas operações, mesmo para consumidores já endividados.
Em termos de eficácia, o que se notou foi uma pequena desa-celeração no nível de crescimento do consumo, mas que pode ser en-tendida como algo positivo, pois além de haver sido obtida sobre o melhor ano de vendas do comércio, não impactando, portanto, o cres-cimento do nível de emprego e de renda, não se observou a temida aceleração da inflação interna, que no fim do ano registrou variação no teto da meta.
Em termos gerais, as ações macroprudenciais do BC no início de 2011 levaram a uma pequena desaceleração no consumo, devido à ele-
Período Média 2010 Média 2011 Variação 2011/2010
Volume de crédito PF Valor real (R$ Milhões) R$ 559.428 R$ 620.587 10,9%
IPCA 12 meses 5,0% 6,6% 1,6p.p.
Juro PF Nominal (a.a.) 40,7% 45,5% 4,8p.p.
Juro PF Real (a.a.) 34% 36,4% 2,4p.p.
Prazo médio dos empréstimos (em dias) 527 531 0,9%
% de inadimplência (+ de 90 dias) 6,5% 6,3% -0,2p.p.
Concessões médias diárias PF Valor real (em R$ Milhões) R$ 3.478 R$ 3.494 0,5%
crÉdito para pessoas físicas Principais indicadores em 2010 e 2011
10vação de 2,4 pontos na taxa real de juros ao consumidor. O ciclo de alta da Selic, depois revertido em meados de 2011, no entanto, trouxe refle-xos nas despesas públicas, mais uma vez sacrificadas graças à política monetária permanecer descolada de uma política fiscal mais rigorosa.
Além disso, segundo estimativas da FecomercioSP com base nos dados do Banco Central, as altas sucessivas na taxa de juros para Pessoa Física (PF) em 2011 custaram às famílias um pagamento adi-cional de quase R$ 42,3 bilhões em valores atualizados, montante que deixou de alimentar a cadeia produtiva por meio do consumo. Isso corresponde a quase 5% de todo volume de vendas estimado para o varejo nacional no ano passado.
Felizmente, com bom senso, as autoridades econômicas, ante-cipando-se a um eventual contágio recessivo por conta das turbu-lências internacionais, resolveram rever essa postura, iniciando um ciclo de redução de juros e afrouxamento do crédito que já se mostra positivo nos primeiros indicadores de vendas do comércio em 2012.
11
As comparações de índices e valores de endividamento foram calculadas pela FecomercioSP em termos das médias dos meses de janeiro a dezembro de 2010 e de 2011, devidamente atualizados mo-netariamente pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Da mesma forma, os resultados também estão sintetizados em tabelas com os principais indicadores de endividamento (taxa endi-
radiografia do crÉdito das famílias nas capitais brasileiras (2010 e 2011)
11
12vidamento, número de famílias com dívidas, valores totais e médios em reais e nível de comprometimento da renda com empréstimos), apontando as dez capitais com taxas e valores mais relevantes, di-vididas entre as cinco com os maiores resultados e as cinco com os menores resultados.
Dado o grande volume de informações geradas, foram selecio-nadas aquelas consideradas mais relevantes, em termos gerais, para se ter uma visão clara do que ocorreu entre os dois anos: 2010, quando houve maior liberalidade no acesso ao crédito; e 2011, que iniciou-se com fortes ações restritivas aos empréstimos, principalmente para as pessoas físicas.
Basicamente, os resultados mais importantes obtidos mostram que:
1. Na média das capitais, ocorreu um aumento de 6,39% no número de famílias endividadas, o que corresponde, em números ab-solutos, a mais de 525 mil famílias com dívida. Desta forma, o total de famílias endividadas saltou de 58,58% para 62,5%.
2. O volume total das dívidas mensais desse contingente de
famílias endividadas passou de R$ 12,1 bilhões para R$ 13,5 bilhões, em valores atualizados, representando um aumento médio real de 11,57%, taxa essa muito próxima ao crescimento real médio do vo-lume de crédito para pessoas físicas em todo Brasil, informada pelo Banco Central para o ano passado (11%).
3. Como resultado disso, o valor médio real da dívida mensal das famílias passou de R$ 1.470 em 2012 para R$ 1.543 em 2011, au-mento de 4,87%. Esse aumento acabou sendo totalmente neutraliza-do em termos de elevação de inadimplência pelo aumento na massa real de rendimentos que cresceu justamente 5% em média em 2011, segundo a PME, do IBGE.
4. O indicador mais temido pelo sistema financeiro, o índice de inadimplência, também se mostrou estável em 2011, segundo a va-riável “Contas em Atraso”, na média, essa taxa passou de 24,92% em 2010 para 22,9% das famílias em 2011. Importante ressaltar que esse índice não leva em conta o tempo de atraso, mas sim qualquer tempo de atraso em dívida informado pelo entrevistado. O mais relevante é a taxa de repostas sobre condições de pagamento desses atrasos: em 2010, em média 8,9% das famílias disseram não ter condições de sal-dar os atrasos, índice que caiu para 8% em 2011. A rigor, essa é a taxa potencial média de inadimplência do ano passado, de acordo com as informações das famílias entrevistadas.
5. Conforme também constatado na versão anterior desse estudo, o nível comprometimento médio da renda mensal das fa-mílias brasileiras com dívidas permaneceu em 29,5%, o que pode ser considerado um índice saudável. Isso torna muito baixo o risco da ocorrência no País de uma crise de crédito bancário, pois além desse
13nível baixo de comprometimento da renda, a sofisticação do sistema de proteção adotada pelos bancos na concessão de crédito e a elevada taxa de juros cobrada fazem com que o sistema financeiro se torne praticamente imune a uma eventual elevação da inadimplência. Dan-do ainda maior sustentação a isso, não se pode esquecer que o ciclo de melhoria da renda e do emprego permanece sólido, o que acabou criando uma elevação de renda sem precedentes nos últimos anos.
Alguns aspectos do grande acervo de informações apurado, em uma primeira avaliação, mereceram destaque, tais como:
• O total médio mensal estimado da dívida das famílias nas ca-pitais foi de R$ 13,5 bilhões. Considerando uma taxa média de 45,5% de juros nos empréstimos, pode-se afirmar que cerca de R$ 6,1 bilhões dessa dívida correspondem exclusivamente ao custo dos emprésti-mos. A dívida mensal das famílias cresceu, em média, 11,57% em rela-ção a 2010, sendo que Curitiba registrou a maior elevação de 35,62%, e Aracaju a maior retração, 16,11%.
• Apenas na capital de São Paulo, esse volume de dívida alcan-çou R$ 2,67 bilhões mensais, uma elevação, em comparação a 2010, de apenas 2,1%, indicando que os paulistanos estão com percepção que a sua capacidade de endividamento pode estar perto do limite. Por outro lado, a divida média total em Boa Vista, a menor do Brasil, foi de apenas R$ 26,6 milhões/mês, em 2011, ou seja, 1% do valor registrado na capital paulista, mesmo crescendo 9,56% em termos reais ante a média de 2010.
•A Região Sul apresentou em 2011 alguns resultados bastante relevantes. Curitiba é a capital com o maior porcentual de famílias endividadas em 2011 (90,27%); no ano anterior, era apenas a 15ª; Flo-rianópolis é a segunda no ranking (88,83%), subindo 16 posições em relação a 2010, e Porto Alegre tem a maior dívida média por família no Brasil (R$ 2.180 por mês/família). Também em Curitiba e Florianó-polis foram registrados os maiores crescimentos no números de fa-mílias endividadas, com taxas de 45,62% e 42,44%, respectivamente, em comparação à média de 2010.
• Aracaju tem o maior índice médio de contas em atraso (42,19%), enquanto a cidade de São Paulo é a que mostrou a menor taxa média mensal de inadimplência, com apenas 13,41% das famí-lias nessa situação, porcentual que era 14,4% em 2010.
• Nesse mesmo quesito, quatro cidades do Nordeste (Maceió, Recife, João Pessoa e Teresina), além de Palmas, no Norte, foram as cidades que mostraram as maiores reduções no nível de contas em atraso, ficando essas cinco cidades com 43% menos de famílias no nível de inadimplência.
14
Desde a crise financeira mundial de 2008-2009, estabeleceu-se no Brasil uma discussão recorrente sobre o grau de vulnerabilidade do sistema de crédito brasileiro e a probabilidade de ocorrência de even-tual crise no nível de inadimplência no mercado nacional.
No início, a discussão estava centrada no alto nível de concessões para financiamentos de veículos, onde as visões mais pessimistas en-xergavam um potencial risco de mega-inadimplência, nos moldes da crise dos empréstimos imobiliários chamados de “subprimes” norte-
conclusão o real impacto da política de crÉdito em 2010 e 2011 no endividamento e no nível de inadimplÊncia das famílias brasileiras
14
15-americanos. Nada ocorreu nesse sentido, dada a imensa diferença de volume, garantias, taxa de juros e demais exigências protetoras impos-tas pelo sistema financeiro brasileiro.
O que se observa dos dados levantados neste estudo é um cenário de equilíbrio em termos de riscos sistêmicos para o setor creditício no País.
O que se torna recorrente é que, a cada oscilação do nível de inadimplência informado por várias instituições, o temor de uma cri-se passa a ser aventado como iminente. Seria necessário ter em conta que, no Brasil dos últimos anos, muito embora o crédito tenha se ex-pandido a taxas sem precedentes, também a estrutura socioeconômi-ca mudou com a mesma ênfase: a chamada Nova Classe Média abriga hoje, segundo os critérios da FecomercioSP, mais de 102 milhões de pessoas, cerca de 30 milhões a mais do que há seis anos, com rendi-mento médio real 22% maior do no período anterior.
Parece evidente que o processo de agregação dessa massa de consumidores ao mercado viria a exigir e a tornar a oferta de crédito crescente e atrativa, ainda mais diante de um quadro econômico in-terno positivo.
E esse processo ainda se mantém: em 2011, mesmo diante de tur-bulências internacionais, a massa de rendimentos real cresceu 5% e o nível de ocupação foi recorde nas regiões metropolitanas. O gráfico abaixo ilustra claramente esses fatos:
Desempenho do nível de ocupação e renda média real
Base dos índices: dez/2002=100Fonte: IBGE/PME
200380
85
90
95
100
105
110
115
120
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
ÍnDiCe RenDa MéDia Real ÍnDiCe nÍVel De oCuPação
16O que ilustrou bem o tom alarmista que de tempos em tempos
aparece nos noticiários foi a recente divulgação pelo Banco Central dos dados de crédito de fevereiro último deste ano, quando foram registra-das oscilações negativas na média de concessões e positivas no índice de inadimplência das Pessoas Físicas. Daí a se concluir que estamos adentrando em um ciclo agudo de dificuldades financeiras das famí-lias foi inevitável para os “catastrofistas de plantão”.
Em primeiro lugar, o que não se leva em consideração é que nem sempre dados de curto prazo representam tendências. Por muitas vezes, nos últimos anos do ciclo de forte expansão do crédito, os índices de inadimplência oscilaram fortemente para cima, retor-nando em período subsequente a patamares menores sem causar danos ou riscos irreversíveis ao sistema financeiro ou ao consumo das famílias. No gráfico a seguir estão ilustradas essas oscilações.
Mais importante do que o receio de uma crise, embasado em informações meramente pontuais, é o quadro que se obtém com o conjunto de dados observados nesses dois últimos anos, baseados em mais de 400 mil entrevistas efetuadas ao longo desse período feitas diretamente com os consumidores. Esse quadro, como obser-vado anteriormente, e que pode ser constatado nas tabelas anexas, mostra que, independente da orientação dada pela política de juros do Banco Central, as famílias brasileiras mantêm um ritmo de endi-vidamento aceitável.
inadimplência pessoa física - em %
Fonte: Banco Central
20035.0
5.5
6.0
6.5
7.0
7.5
8.0
8.5
9.0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
De 15 a 90 Dias aCiMa De 90 Dias
17Também afasta risco de qualquer crise profunda que venha
a comprometer o ciclo dos empréstimos no médio prazo. A princi-pal causa desse equilíbrio é, como foi apontado, o prolongado ci-clo positivo da renda e do emprego, que mesmo em períodos mais tensos, permaneceu positivo, mantendo as condições de consumo e sustentando o nível geral da atividade interna. Evidente que nos momentos de aperto monetário se conseguiu alguma desacelera-ção no ritmo de expansão do consumo, mas os dados de 2010 e de 2011 mostram que mesmo assim o consumo sempre se manteve positivo, mesmo quando comparado com o melhor ano de vendas varejistas da década, 2010.
O que deve ser destacado neste estudo é a profunda transfe-rência de recursos das famílias do consumo de produtos para fazer frente ao montante de juros que têm que pagar para obter seus empréstimos. São números impressionantes: em 2010, as famílias desembolsaram R$ 141,2 bilhões, em valores atualizados, apenas com pagamentos de juros. Em 2011, esse valor aumentou para R$ 183,5 bi-lhões. A dimensão desses gastos torna-se um forte limitador de uma expansão mais sustentada e expressiva do consumo das famílias, que poderia dar a segurança agora desejada pelas autoridades eco-nômicas e evitar um contágio recessivo decorrente das crises atuais nas economias americana e europeia.
De resto, o que se obtém desse detalhamento, ainda que restri-to às capitais, é que as profundas mudanças ocorridas na mobilida-de social da população brasileira alteraram de forma irreversível os hábitos de consumo, bem como a sua dimensão e, como se trata de um processo em andamento, será necessário muito engenho e arte na condução dos instrumentos de política econômica para viabilizar esse novo padrão de demanda que já se mostra presente. O crédito, dentro desses instrumentos, tem e terá cada vez mais importância para o equilíbrio econômico que se busca, e ele deve, necessariamen-te, ser tratado com muita perícia e senso de realidade.
19
aneXos
19
20
TAXA DE ENDIVIDAMENTO
Nº DE FAMÍLIAS ENDIVIDADAS
ORD UF CAPITAIS MÉDIA 2010 MÉDIA 2011 MÉDIA 2010
MÉDIA 2011
1 sP são Paulo 47,29% 46,53% 1.671.783 1.667.227
2 RJ Rio de Janeiro 53,01% 63,19% 1.095.514 1.320.466
3 MG Belo Horizonte 60,15% 69,45% 456.704 532.254
4 PR Curitiba 63,99% 90,30% 369.761 526.704
5 Ba salvador 73,16% 65,98% 631.683 573.330
6 DF Distrito Federal 56,17% 65,75% 454.297 537.318
7 aC Rio Branco 68,90% 76,79% 55.740 63.319
8 al Maceió 82,79% 79,80% 212.738 207.399
9 aP Macapá 68,73% 71,23% 64.040 68.077
10 aM Manaus 61,13% 60,25% 266.591 268.357
11 Ce Fortaleza 65,04% 62,72% 447.691 435.476
12 es Vitória 58,14% 60,40% 59.138 62.104
13 Go Goiânia 51,13% 45,31% 211.339 189.205
14 Ma são luís 65,53% 76,88% 170.515 202.506
15 MT Cuiabá 75,81% 69,28% 135.632 125.515
16 Ms Campo Grande 59,08% 56,93% 140.522 137.270
17 Pa Belém 69,56% 71,42% 248.777 259.421
18 PB João Pessoa 78,06% 72,75% 159.446 149.888
19 Pe Recife 76,06% 76,50% 356.207 364.156
20 Pi Teresina 77,74% 72,00% 171.541 159.847
21 Rn natal 67,23% 75,14% 153.047 172.857
22 Rs Porto alegre 70,11% 70,18% 335.661 339.175
23 Ro Porto Velho 63,04% 68,43% 73.009 80.432
24 RR Boa Vista 57,06% 59,26% 39.427 41.967
25 sC Florianópolis 61,58% 88,86% 81.907 119.271
26 se aracaju 86,34% 75,68% 131.362 116.764
27 To Palmas 62,62% 60,67% 33.172 32.501
BR Total das Capitais 58,58% 62,50% 8.227.246 8.752.809
Principais Variáveis do Crédito nas Capitaistabela 1a
FONTE DOS DADOS PRIMÁRIOS: IBGE (INPC, Pesquisa Mensal de Emprego, Pesquisa de Orçamentos familiares, Contagem Popuacional) e CNC (PEIC) / METODOLOGIA, CÁLCULO E ESTIMATIVAS: FFA Consultoria e Pesquisa Econômica
21Principais Variáveis do Crédito nas Capitais
tabela 1b
FONTE DOS DADOS PRIMÁRIOS: IBGE (INPC, Pesquisa Mensal de Emprego, Pesquisa de Orçamentos familiares, Contagem Popuacional) e CNC (PEIC) / METODOLOGIA, CÁLCULO E ESTIMATIVAS: FFA Consultoria e Pesquisa Econômica / *Valores Reais a Preços de Dezembro de 2011
RENDA/ DÍVIDA
VALOR TOTAL DA DÍVIDA
DAS FAMÍLIAS (R$)
VALOR DA DÍVIDA POR FAMÍLIA (R$)
ORD UF CAPITAIS MÉDIA 2010
MÉDIA 2011 MÉDIA 2010 MÉDIA 2011 MÉDIA
2010MÉDIA
20111 sP são Paulo 29,18% 29,56% 2.615.918.363 2.670.865.373 1.565 1.602
2 RJ Rio de Janeiro 28,48% 28,77% 1.829.846.442 2.364.888.705 1.670 1.791
3 MG Belo Horizonte 30,73% 28,63% 907.923.538 1.050.507.070 1.988 1.974
4 PR Curitiba 28,76% 26,40% 620.547.112 841.556.595 1.678 1.598
5 Ba salvador 26,54% 29,67% 721.153.660 763.022.997 1.142 1.331
6 DF Distrito Federal 28,27% 29,38% 645.290.718 821.550.970 1.420 1.529
7 aC Rio Branco 31,02% 27,19% 50.637.773 51.772.392 908 818
8 al Maceió 32,16% 36,56% 222.550.836 255.294.599 1.046 1.231
9 aP Macapá 28,29% 28,95% 65.034.897 72.168.527 1.016 1.060
10 aM Manaus 27,37% 23,46% 228.806.951 202.368.829 858 754
11 Ce Fortaleza 30,62% 34,12% 460.789.036 518.120.235 1.029 1.190
12 es Vitória 30,23% 28,22% 121.847.135 123.664.439 2.060 1.991
13 Go Goiânia 29,15% 29,13% 305.703.224 283.335.346 1.447 1.498
14 Ma são luís 30,07% 27,81% 209.126.033 237.481.696 1.226 1.173
15 MT Cuiabá 29,13% 31,37% 146.293.116 150.689.133 1.079 1.201
16 Ms Campo Grande 28,66% 29,62% 166.337.165 173.369.576 1.184 1.263
17 Pa Belém 27,45% 25,54% 306.369.260 306.297.171 1.232 1.181
18 PB João Pessoa 33,18% 33,38% 220.929.962 216.797.982 1.386 1.446
19 Pe Recife 32,61% 30,20% 647.804.683 623.041.422 1.819 1.711
20 Pi Teresina 33,61% 36,39% 211.272.607 221.774.628 1.232 1.387
21 Rn natal 36,47% 38,14% 212.088.465 259.438.609 1.386 1.501
22 Rs Porto alegre 29,63% 31,25% 664.742.987 739.331.953 1.980 2.180
23 Ro Porto Velho 28,12% 27,06% 69.769.544 76.290.016 956 949
24 RR Boa Vista 28,10% 28,32% 24.244.060 26.561.579 615 633
25 sC Flori-anópolis 29,93% 26,36% 168.971.342 224.725.462 2.063 1.884
26 se aracaju 38,89% 35,56% 220.315.901 184.821.168 1.677 1.583
27 To Palmas 26,57% 29,28% 30.991.812 34.628.191 934 1.065
BR TOTAL DAS CAPITAIS 29,53% 29,49% 12.095.306.622 13.494.364.666 1.470 1.543
22
Principais Variáveis do Crédito nas Capitaistabela 1c
FAMILIAS QUE TÊM DÍVIDAS EM ATRASO
VARIAÇÃO DAS MÉDIAS 2010/2011
ORD UF CAPITAIS MÉDIA 2010
MÉDIA 2011
Nº FAMILIAS ENDIVIDADAS
TOTAL DAS DÍVIDAS DAS
FAMÍLIAS
DÍVIDA POR
FAMÍLIA1 sP são Paulo 14,40% 13,41% -0,27% 2,10% 2,38%
2 RJ Rio de Janeiro 25,55% 30,83% 20,53% 29,24% 7,22%
3 MG Belo Horizonte 24,73% 19,10% 16,54% 15,70% -0,72%
4 PR Curitiba 31,45% 24,59% 42,44% 35,62% -4,79%
5 Ba salvador 38,91% 33,75% -9,24% 5,81% 16,57%
6 DF Distrito Federal 19,08% 15,72% 18,27% 27,31% 7,64%
7 aC Rio Branco 23,15% 22,55% 13,60% 2,24% -10,00%
8 al Maceió 36,21% 21,62% -2,51% 14,71% 17,67%
9 aP Macapá 33,91% 36,07% 6,30% 10,97% 4,39%
10 aM Manaus 31,85% 30,06% 0,66% -11,55% -12,14%
11 Ce Fortaleza 28,43% 24,15% -2,73% 12,44% 15,60%
12 es Vitória 23,63% 21,39% 5,02% 1,49% -3,36%
13 Go Goiânia 21,34% 17,74% -10,47% -7,32% 3,53%
14 Ma são luís 28,02% 36,27% 18,76% 13,56% -4,38%
15 MT Cuiabá 30,51% 25,23% -7,46% 3,00% 11,31%
16 Ms Campo Grande 33,49% 28,76% -2,31% 4,23% 6,70%
17 Pa Belém 42,63% 32,39% 4,28% -0,02% -4,13%
18 PB João Pessoa 32,24% 18,56% -5,99% -1,87% 4,39%
19 Pe Recife 40,16% 23,88% 2,23% -3,82% -5,92%
20 Pi Teresina 35,70% 20,40% -6,82% 4,97% 12,65%
21 Rn natal 32,96% 27,67% 12,94% 22,33% 8,31%
22 Rs Porto alegre 34,45% 33,33% 1,05% 11,22% 10,07%
23 Ro Porto Velho 29,47% 28,91% 10,17% 9,35% -0,75%
24 RR Boa Vista 26,99% 25,41% 6,44% 9,56% 2,93%
25 sC Florianópolis 19,16% 23,88% 45,62% 33,00% -8,67%
26 se aracaju 31,01% 42,19% -11,11% -16,11% -5,62%
27 To Palmas 29,85% 14,63% -2,02% 11,73% 14,04%
BR TOTAL DAS CAPITAIS 24,92% 22,90% 6,39% 11,57% 4,87%
FONTE DOS DADOS PRIMÁRIOS: IBGE (INPC, Pesquisa Mensal de Emprego, Pesquisa de Orçamentos familiares, Contagem Popuacional) e CNC (PEIC) / METODOLOGIA, CÁLCULO E ESTIMATIVAS: FFA Consultoria e Pesquisa Econômica
23
síntese dos Resultados – Principais Variáveis de endividamento das Famílias nas Capitais – Ranking dos Cinco Maiores e Menores
tabela 2
FONTE DOS DADOS PRIMÁRIOS: IBGE (INPC, Pesquisa Mensal de Emprego, Pesquisa de Orçamentos familiares, Contagem Popuacional) e CNC (PEIC) / METODOLOGIA, CÁLCULO E ESTIMATIVAS: FFA Consultoria e Pesquisa Econômica
TAXA DE ENDIVIDAMENTO Nº DE FAMÍLIAS ENDIVIDADAS
CAPITAISMÉDIA
MENSAL 2010
MÉDIA MENSAL
2011CAPITAIS
MÉDIA MENSAL
2010
MÉDIA MENSAL
2011Curitiba 63,99% 90,30% são Paulo 1.671.783 1.667.227
Florianópolis 61,58% 88,86% Rio de Janeiro 1.095.514 1.320.466
Maceió 82,79% 79,80% salvador 631.683 573.330 são luís 65,53% 76,88% Distrito
Federal 454.297 537.318
Rio Branco 68,90% 76,78% Belo Horizonte 456.704 532.254 MÉDIA CAPITAIS 58,38% 62,49% TOTAL CAPITAIS 8.227.246 8.752.809
Manaus 61,13% 60,25% Macapá 64.040 68.077
Boa Vista 57,06% 59,26% Rio Branco 55.740 63.319
Campo Grande 59,08% 56,91% Vitória 59.138 62.104
são Paulo 47,29% 46,52% Boa Vista 39.427 41.967
Goiânia 51,13% 45,30% Palmas 33.172 32.501
men
ores
mai
ores
24
PARCELA MENSAL COMPROMETIDA COM DÍVIDA
VALOR MÉDIO DE DÍVIDA POR FAMÍLIA (em R$)
VALOR TOTAL DA DÍVIDA MENSAL DAS FAMÍLIAS (em R$)
CAPITAISMÉDIA
MENSAL 2010
MÉDIA MENSAL
2011CAPITAIS
MÉDIA MENSAL
2010
MÉDIA MENSAL
2011CAPITAIS MÉDIA
MENSAL 2010MÉDIA
MENSAL 2011
Natal 36,47% 38,14% Porto Alegre 1.980 2.181 São Paulo 2.615.960.415 2.674.956.473
Maceió 32,16% 36,56% Vitória 2.060 1.993 Rio de Janeiro 1.829.802.351 2.363.507.832
Teresina 33,61% 36,39% Belo Horizonte 1.988 1.971 Belo
Horizonte 907.989.526 1.048.871.074
Aracaju 38,89% 35,57% Flori-anópolis 2.063 1.886 Curitiba 620.544.274 842.332.534
Fortaleza 30,62% 34,12% Rio de Janeiro 1.670 1.790 Distrito
Federal 645.288.163 822.436.668
MÉDIA CAPITAIS 29,53% 29,49% MÉDIA
CAPITAIS 1.470 1.543 TOTAL CAPITAIS 12.095.229.624 13.505.234.733
Porto Velho 28,12% 27,06% Macapá 1.016 1.061 Porto
Velho 69.769.201 76.360.374
Curitiba 28,76% 26,40% Porto Velho 956 949 Macapá 65.034.615 72.236.997
Flori-anópolis 29,93% 26,36% Rio
Branco 908 818 Rio Branco 50.637.540 51.816.469
Belém 27,45% 25,54% Manaus 858 755 Palmas 30.991.691 34.664.882
Manaus 27,37% 23,47% Boa Vista 615 634 Boa Vista 24.243.979 26.588.150
síntese dos Resultados – Principais Variáveis de endividamento das Famílias nas Capitais – Ranking dos Cinco Maiores e Menores
tabela 3
FONTE DOS DADOS PRIMÁRIOS: IBGE (INPC, Pesquisa Mensal de Emprego, Pesquisa de Orçamentos familiares, Contagem Popuacional) e CNC (PEIC) / METODOLOGIA, CÁLCULO E ESTIMATIVAS: FFA Consultoria e Pesquisa Econômica
25
síntese dos Resultados – Principais Variáveis de endividamento das Famílias nas Capitais – Ranking dos Cinco Maiores e Menores
tabela 4
FONTE DOS DADOS PRIMÁRIOS: IBGE (INPC, Pesquisa Mensal de Emprego, Pesquisa de Orçamentos familiares, Contagem Popuacional) e CNC (PEIC) / METODOLOGIA, CÁLCULO E ESTIMATIVAS: FFA Consultoria e Pesquisa Econômica
FAMÍLIAS ENDIVIDADAS TOTAL DAS DÍVIDAS DAS FAMÍLIAS DÍVIDA MÉDIA POR FAMÍLIA
CAPITAIS VAR. CAPITAIS VAR. CAPITAIS VAR.
Florianópolis 45,62% Curitiba 35,74% Maceió 17,78%
Curitiba 42,44% Florianópolis 33,13% Salvador 16,83%
Rio de Janeiro 20,53% Rio de Janeiro 29,17% Fortaleza 15,70%
São Luís 18,76% Distrito Federal 27,45% Palmas 14,16%
Distrito Federal 18,27% Natal 22,44% Teresina 12,75%
MÉDIA CAPITAIS 6,39% MÉDIA CAPITAIS 11,66% MÉDIA CAPITAIS 4,95%
Teresina -6,82% João Pessoa -1,77% Recife -5,48%
Cuiabá -7,46% Recife -3,37% Aracaju -5,53%
Salvador -9,24% Goiânia -7,24% Florianópolis -8,58%
Goiânia -10,47% Manaus -11,47% Rio Branco -9,92%
Aracaju -11,11% Aracaju -16,03% Manaus -12,05%
26
FloRianóPolis
CuRiTiBa
Rio De JaneiRo
são luÍs
DisTRiTo FeDeRal
Belo HoRizonTe
Rio BRanCo
naTal
PoRTo VelHo
Boa VisTa
TOTAL DAS CAPITAIS
MaCaPá
ViTóRia
BeléM
ReCiFe
PoRTo aleGRe
Manaus
são Paulo
PalMas
CaMPo GRanDe
MaCeió
FoRTaleza
João Pessoa
TeResina
CuiaBá
salVaDoR
Goiânia
aRaCaJu
45,6%
42,4%
20,5%
18,8%
18,3%
16,5%
13,6%
12,9%
10,2%
6,4%
6,4%
6,3%
5,0%
4,3%
2,2%
1,0%
0,7%
-0,3%
-2,0%
-2,3%
-2,5%
-2,7%
-6,0%
-6,8%
-7,5%
-9,2%
-10,5%-11,1%
FONTE DOS DADOS PRIMÁRIOS: IBGE (INPC, Pesquisa Mensal de Emprego, Pesquisa de Orçamentos familiares, Contagem Popuacional) e CNC (PEIC) / METODOLOGIA, CÁLCULO E ESTIMATIVAS: FFA Consultoria e Pesquisa Econômica
Variação das Médias de 2010 e 2011 do Total de Famílias endividadas
grÁfico 1
27
CuRiTiBa
FloRianóPolis
Rio De JaneiRo
DisTRiTo FeDeRal
naTal
Belo HoRizonTe
MaCeió
são luÍs
FoRTaleza
PalMas
TOTAL DAS CAPITAIS
PoRTo aleGRe
MaCaPá
Boa VisTa
PoRTo VelHo
salVaDoR
TeResina
CaMPo GRanDe
CuiaBá
Rio BRanCo
são Paulo
ViTóRia
BeléM
João Pessoa
ReCiFe
Goiânia
Manaus
aRaCaJu
35,7%
33,1%
29,2%
27,5%
22,4%
15,5%
14,8%
13,7%
12,5%
11,9%
11,7%
11,3%
11,1%
9,7%
9,4%
6%
5,1%
4,3%
1,6%
0,1%
-1,8%
-3,4%
-7,2%
-11,5%
-16%
3,1%
2,3%
2,3%
Total das Dívidas das Famílias. Variação das Médias Mensais de 2010 e 2011
grÁfico 2
FONTE DOS DADOS PRIMÁRIOS: IBGE (INPC, Pesquisa Mensal de Emprego, Pesquisa de Orçamentos familiares, Contagem Popuacional) e CNC (PEIC) / METODOLOGIA, CÁLCULO E ESTIMATIVAS: FFA Consultoria e Pesquisa Econômica
28
45,99%
5,45%
24,33%
10,85%
13,38%
FONTE DOS DADOS PRIMÁRIOS: IBGE (INPC, Pesquisa Mensal de Emprego, Pesquisa de Orçamentos familiares, Contagem Popuacional) e CNC (PEIC) / METODOLOGIA, CÁLCULO E ESTIMATIVAS: FFA Consultoria e Pesquisa Econômica
Participação por Região na Média Total das DívidasgrÁfico 3
suDesTe
sul
CenTRo-oesTe
noRDesTe
noRTe
29
naTal
MaCeió
TeResina
aRaCaJu
FoRTaleza
João Pessoa
CuiaBá
PoRTo aleGRe
ReCiFe
salVaDoR
CaMPo GRanDe
são Paulo
TOTAL DAS CAPITAIS
DisTRiTo FeDeRal
PalMas
Goiânia
MaCaPá
Rio De JaneiRo
Belo HoRizonTe
Boa VisTa
ViTóRia
são luÍs
Rio BRanCo
PoRTo VelHo
CuRiTiBa
FloRianóPolis
BeléM
Manaus
Renda Comprometida com Pagamento da DívidagrÁfico 4
FONTE DOS DADOS PRIMÁRIOS: IBGE (INPC, Pesquisa Mensal de Emprego, Pesquisa de Orçamentos familiares, Contagem Popuacional) e CNC (PEIC) / METODOLOGIA, CÁLCULO E ESTIMATIVAS: FFA Consultoria e Pesquisa Econômica
23,5%
25,5%
26,4%
26,4%
27,1%
27,2%
27,8%
28,2%
28,3%
28,6%
28,8%
28,9%
29,1%
29,3%
29,4%
29,5%
29,6%
29,6%
29,7%
30,2%
31,2%
31,4%
33,4%
34,1%
35,6%
36,4%
36,6%
38,1%
30
2.2002.0001.8001.6001.400
PoRTo aleGRe
ViTóRia
Belo HoRizonTe
FloRianóPolis
Rio De JaneiRo
MÉDIA CAPITAIS
1.2001.000
2010
2011
ValoR MéDio Mensal Da DÍViDa FaMiliaR
FONTE DOS DADOS PRIMÁRIOS: IBGE (INPC, Pesquisa Mensal de Emprego, Pesquisa de Orçamentos familiares, Contagem Populacional) e CNC (PEIC) / METODOLOGIA, CÁLCULO E ESTIMATIVAS: FFA Consultoria e Pesquisa Econômica.
R$1.980
R$2.060
R$1.993
R$1.988
R$1.971
R$2.063
R$1.670
R$1.470
R$1.543
R$1.790
R$1.886
R$2.181
grÁfico 5
31
R$2.181
R$1.886
R$1.599
R$1.604
R$1.264
R$1.067
R$1.971
R$1.790
R$1.993
R$1.334
R$1.499
R$1.584
R$1.232
R$1.719
R$1.448
R$1.502
R$1.191
R$1.174R$1.182
R$1.202
DF: R$1.531
R$949
R$1.191R$755
R$634R$1.061
R$818
Dívida Média Mensal das Famílias nas Cidades.
Média mensal das capitais: R$1.543
mapa 1
FONTE DOS DADOS PRIMÁRIOS: IBGE (INPC, Pesquisa Mensal de Emprego, Pesquisa de Orçamentos familiares, Contagem Populacional) e CNC (PEIC) / METODOLOGIA, CÁLCULO E ESTIMATIVAS: FFA Consultoria e Pesquisa Econômica
32
FONTE DOS DADOS PRIMÁRIOS: IBGE (INPC, Pesquisa Mensal de Emprego, Pesquisa de Orçamentos familiares, Contagem Populacional) e CNC (PEIC) / METODOLOGIA, CÁLCULO E ESTIMATIVAS: FFA Consultoria e Pesquisa Econômica
85% a 100%
70% a 85%
55% a 70%
40% a 55%
eVolução Do enDiViDaMenTo eM 2010 e 2011(Total de famílias endividadas)
mapa 2
2010
2011
33
34
35
36
Aqui tem a presença do
Recommended