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Re la tó rio Anual da Ad mi nis tra ção
Em pre sa Amazonense de Transmissão de Ener gia S.A. - EA TE CNPJ nº 04.416.935/0001-04
Aos acionistas: A Administração da Empresa Amazonense de Transmissão de EnergiaS.A. - EATE, em atendimento às disposições legais e estatutárias pertinentes, apresenta orelatório da administração e as demonstrações contábeis da Companhia relativos aoexercício de 2008, acompanhada do parecer dos auditores independentes. Toda adocumentação relativa às contas ora apresentadas está à disposição dos senhoresacionistas, a quem a Diretoria terá o prazer de prestar os esclarecimentos adicionaisnecessários. A Companhia: A Empresa Amazonense de Transmissão de Energia S.A. -EATE tem como objetivo social principal a prestação de serviços de planejamento,implantação, construção, operação e manutenção de instalações de transmissão deenergia elétrica, incluindo os serviços de apoio e administrativos, programações, mediçõese demais serviços necessários à transmissão de energia elétrica. Através do Contrato deConcessão do Serviço Público de Transmissão de Energia Elétrica nº 042/2001 - ANEEL,datado de 12 de junho de 2001, celebrado com a União, por intermédio da AgênciaNacional de Energia Elétrica (ANEEL), foi outorgada à Companhia a concessão de Serviçode Transmissão de Energia Elétrica, pelo prazo de 30 anos, que consiste na implantação,manutenção e operação da linha de transmissão de 500 kV, com 932 km de extensão,tendo origem na subestação de Tucuruí, no Estado do Pará, e término na subestação dePresidente Dutra, no Estado do Maranhão, envolvendo as ampliações dessas subestaçõese mais as de Imperatriz e Marabá, além da construção completa da subestação deAçailândia. Por meio das Resoluções Autorizativas nºs 1.636 e 1.640 de 28 de outubro de2008 a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anuiu a transferência do controlesocietária das empresas Lumitrans Companhia Transmissora de Energia Elétrica e STC -Sistema de Transmissão Catarinense, ambas detidas pela Alupar Investimentos S.A.,mediante transferência de 80% das ações ordinárias destas concessionárias. Sistema detransmissão: O sistema da EATE integra a Rede Básica do Sistema Interligado Nacional,cuja coordenação e controle da operação de transmissão de energia elétrica, sob afiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) é do OperadorNacional do Sistema Elétrico (ONS), pessoa de direito privado, sem fins lucrativos, entidadeautorizada pelo Ministério de Minas e Energia (MME). Os serviços de operação emanutenção do sistema de transmissão foram realizados pela ELETRONORTE, sob asupervisão e fiscalização da EATE, tendo apresentado um bom desempenho de suasatividades, sem ocorrência de falhas que viessem a comprometer os serviços detransmissão de energia elétrica. Disponibilidade da Linha de Transmissão
Controladora Consolidado2008 2007 2008 2007
Dados operacionais:Disponibilidade (%) 99,99 99,99 99,99 99,99
A disponibilidade representa a proporção entre a quantidade de horas em que a linhaencontra-se disponível em um determinado período e o total de horas no períodoconsiderado.Pesquisa e desenvolvimento - P&D: Em 2008, a EATE deu andamento a um projeto dedesenvolvimento de um sistema de monitoramento de equipamentos de subestações eoutro de pesquisa relacionada à contaminação de enrolamento em reatores por enxofrecorrosivo. Também deu início a quatro novos projetos: 1. Infra-estrutura de comunicaçãoem malha sem fio para supervisão e controle de sistemas de transmissão de energia;2. Avaliação e monitoramento de corrosão em estacas metálicas helicoidais de torres detransmissão de energia instaladas em locais alagados na região amazônica;3. Identificação de pontos de monitoramento em transformadores de potencial, bobinasde bloqueio e pára-raios de forma a predizer falhas nestes equipamentos e especificaçãode sensores para utilização em sistemas de monitoramento; 4. Metodologia de análise dasvulnerabilidades de uma empresa de transmissão de energia elétrica para mitigar impactosna disponibilidade do sistema.Responsabilidade sócio-ambientalAções culturais e sociais: Como forma de incentivo a cultura, a EATE está participando dodesenvolvimento de diversos projetos:• Mestres do Futuro - Transmissão de conhecimentos de artesãos/artistas de grandeimportância a jovens carentes participantes do projeto. O projeto terá 12 mestresescolhidos entre os residentes de cidades do interior do Pará e do Maranhão. Será dadaprioridade a artesãos mais velhos, com as técnicas tradicionais menos difundidas e emprocesso de extinção;• Arte na Comunidade - Arte e lazer através do teatro em comunidades do interior doPará e Maranhão abordando temas importantes para a região, tais como: diversidadehumana e cultural, questão indígena, preservação ambiental e cultural, cultura da paz.Atividades relacionadas ao espetáculo realizadas posteriormente às apresentaçõesampliando o impacto e as reflexões;• Majestades Anônimas - Areia dos Meus Lençóis - Documentário mostrando umacomunidade maranhense e suas relações econômicas, sua religiosidade, cerimônias,danças, músicas, mitos e artesanato;
• Digitalização de Acervo da Cinemateca Brasileira - Reprodução em DVD de
importantes cinejornais veiculados em cinemas, especialmente, os produzidos pela Carriço
Filmes;
• Judiciário Brasileiro: 200 Anos de História - Edição de um livro com o objetivo de
narrar e analisar a trajetória do judiciário brasileiro desde seu início, em 1808, até os dias
atuais. Documentos, gravuras, desenhos e fotografias de diferentes períodos;
• Exposição Flávio-Shiró - Exposição de artistas com origens japonesa Flávio Shiró, sobre
100 anos da Imigração Japonesa e as influências que ele teve em sua obra do período que
ele viveu em Belém do Pará;
• Filme amor sujo - Patrocínio ao Cinema Nacional Brasileiro - Filme que narra as
angústias de uma trilogia amorosa nas metrópoles.
Atua também apoiando os seguintes projetos sociais ou ambientais:
• Redescobrindo a Cidadania (CMDCA-Açailândia/MA) - Oficinas artesanais e
profissionalizantes: biscuit, bordado, cerâmica, crochê, pintura em tecido, panificação,
marcenaria, marcenaria de brinquedo, informática, serigrafia, dança, teatro, esporte,
capoeira, cabeleireiro e reforço escolar;
• Projeto de Construção da Escola (CMDCA-Araçuaí/MG) - Desenvolvido pela APAE de
Araçuaí - Instituição de apoio a crianças excepcionais;
• Projeto de Melhoria no Refeitório, Sala de TV, Padaria, Salas de Estudos e
Reforma da Creche (CMDCA-Jequitinhonha/MG) - Desenvolvido pelo Instituto
Educacional Jequitinhonha - Educação de crianças e jovens carentes;
• (CMDCA-São Luís/MA) - projeto Amigos do Saber (CMDCA-São Luís/MA) - Criação de
espaço de vivência comunitária para incentivo à leitura (compra de livros e equipamentos);
• (CMDCA-Cuiabá/MT) - Creche Boa Vontade - manutenção e alimentação da creche;
• (CMDCA-Primavera do Leste/MT) - Corpo de Bombeiros: Bombeiros do Futuro - O
Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso lançou o projeto social “Bombeiros do
Futuro”, que consiste em despertar nas crianças e adolescentes o senso de civismo e
preservacionismo;
• (CMDCA-Salinas/MG) - APAE: Projeto Amparo a Saúde e Requalificação
Profissional Desenvolvido pela APAE de Salinas - Instituição de apoio a crianças
excepcionais;
• (CMDCA-Conselheiro Lafaiete/MG) - APAE: Contratação de Psicóloga, Pedagoga,
Assist. Social e Prof. Ed. Física - Instituição de apoio a crianças excepcionais;
• (CMDCA- Conselheiro Lafaiete/MG) - Lamena: - Instituição de apoio a crianças carentes;
• (CMDCA- Conselheiro Lafaiete/MG) - Lar de Maria: manutenção e na instituição que é
abrigo de crianças e adolescentes.
Desempenho econômico-financeiro
Conforme Contrato de Concessão, a prestação do serviço de transmissão se dará
mediante o pagamento de Receita Anual Permitida a partir da data da disponibilização das
instalações para a operação comercial, reajustado anualmente no mês de julho de cada
ano, pelo IGPM, sendo que, a partir do 16º ano de operação, a receita anual permitida será
de 50% da vigente no 15º ano.
No exercício, a Companhia obteve um Resultado Operacional de R$ 115.484 mil
(R$ 134.231 mil em 2007) e um Lucro Líquido, após a Provisão para o Imposto de Renda e
para a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido de R$ 108.264 mil (R$ 90.443 mil em
2007), que representa R$ 601,47 (R$ 502,46 em 2007) por lote de 1.000 ações do capital.
Os principais indicadores econômico-financeiros ao final do exercício de 2008 e 2007 são:
Controladora Controladora Consolidado
2008 2007 2008
Liquidez geral 1,71 0,39 1,53
Liquidez corrente 0,65 1,82 0,69
Relação PL/ativo total 0,42 0,39 0,33
Relação exigível total/ativo total 0,58 0,48 0,52
Rentabilidade do PL (%) 29,95% 29,08% 30,09%
Relação lucro operacional/PL (%) 54,46% 52,32% 55,86%
Margem EBITDA(LAJIDA) (%) 90,60% 90,31% 89,65%
(*) Margem de EBITDA (LAJIDA) foi obtida pela divisão do EBITDA (LAJIDA) pela ROL. A ROL
consiste em Receita bruta menos o PIS, COFINS e RGR.
Finalmente, queremos deixar consignados nossos agradecimentos aos acionistas,
funcionários, colaboradores, seguradoras, usuários, agentes financeiros e do setor
elétrico, e a todos que direta ou indiretamente colaboraram para o êxito das atividades da
companhia.
A Diretoria
01
02
Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro de 2008 e 2007(Em milhares de Reais)
Ativo Nota Controladora Consolidado
2008 2007 2008
Circulante
Numerário disponível 640 5.663 1.413
Aplicações financeiras 6 38.508 149.864 46.750
Concessionárias e permissionárias 7 27.452 25.250 31.809
Tributos e contribuições sociais
a compensar 2.019 3.218 5.265
Devedores diversos 3.168 587 6.184
Estoques 4.640 4.543 5.160
Despesas pagas antecipadamente 38 26 47
Serviços em curso – 498 –
76.465 189.649 96.628
Não circulante
Realizável a longo prazo
Partes relacionadas - Mútuo 21 5.636 – 5.636
Créditos fiscais recuperáveis – – 9.837
Depósitos judiciais 110 – 110
5.746 – 15.583
Permanente
Investimentos 10 79.413 – –
Imobilizado 8 611.322 604.621 875.364
Intangível 9 20.234 1.774 21.915
710.969 606.395 897.279
793.180 796.044 1.009.490
Passivo Nota Controladora Consolidado
2008 2007 2008
Circulante
Fornecedores 1.504 636 2.748
Folha de pagamento 122 341 153
Empréstimos e financiamentos 11 59.103 56.689 75.407
Taxas regulamentares 12 5.591 3.936 7.318
Tributos e contribuições sociais 13 14.037 15.159 14.945
Dividendos propostos 16 27.400 21.480 27.456
Obrigações estimadas 764 342 935
Provisão para compensação
ambiental - IBAMA 14 5.787 5.340 6.606
Outras contas a pagar/credores diversos 3.617 562 4.980
117.925 104.485 140.548
Não circulante
Exigível a longo prazo
Empréstimos e financiamentos 11 342.820 376.416 507.453
Outros 15 1.907 4.122 12.925
344.727 380.538 520.378
Participação de não controladores – – 18.036
Patrimônio líquido 16
Capital social 273.469 250.009 273.469
Reserva de capital 2.560 24.478 2.560
Reservas de lucros 54.499 36.534 54.499
330.528 311.021 330.528
793.180 796.044 1.009.490
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007(Em milhares de Reais)
Reserva de capital Reserva de lucros
Capital Reserva para Incentivos Incentivos Especial de Lucrossocial reinvestimento fiscais Legal fiscais dividendos acumulados Total
Saldos em 31 de dezembro de 2006 232.328 1.151 17.681 12.961 – 55.643 – 319.764
Aumento de capital social 17.681 – (17.681) – – – – –
Realização da reserva especial de dividendos – – – – – (55.643) – (55.643)
Lucro líquido do exercício – – – – – – 90.443 90.443
Reserva de capital – – 23.327 – – – 23.327
Destinação proposta à AGO:
Reserva legal – – – 4.522 – – (4.522) –
Dividendos propostos – – – – – – (21.480) (21.480)
Dividendos intercalares – – – – – – (45.390) (45.390)
Lucros remanescentes à disposição da assembléia – – – – – 19.051 (19.051) –
– – – – – – – 311.021
Saldos em 31 de dezembro de 2007 250.009 1.151 23.327 17.483 – 19.051 – 311.021
Aumento de capital social 23.460 – (23.460) – – – – –
Realização da reserva especial de dividendos – – – – – (19.051) – (19.051)
Lucro líquido do exercício – – – – – – 108.264 108.264
Reserva de capital – 1.409 133 – – – – 1.542
Destinação proposta à AGO:
Reserva legal – – – 5.413 – – (5.413) –
Dividendos propostos – – – – – – (19.529) (19.529)
Dividendos intercalares – – – – – – (42.459) (42.459)
Juros sobre capital próprio – – – – – – (9.260) (9.260)
Incentivo fiscal – – – – 24.733 – (24.733) –
Lucros remanescentes à disposição da assembléia – – – – – 6.870 (6.870) –
Saldos em 31 de dezembro de 2008 273.469 2.560 – 22.896 24.733 6.870 – 330.528
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
03
Demonstrações dos Fluxos de Caixa - Método IndiretoExercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007
(Em milhares de Reais)
Controladora Consolidado
2008 2007 2008
Atividades operacionais
Lucro líquido do exercício 108.264 90.443 108.264
Itens que não afetam o capital circulante
Depreciação 22.280 22.308 23.963
Equivalência Patrimonial (1.812) – –
Incentivo Fiscal (24.733) – (24.733)
Encargos e variações monetárias 67.738 44.227 71.906
Ajuste de participação de acionistas
não controladores – – 453
Lucro na venda de imobilizado 23 – 23
(Aumento)/redução no ativo
Concessionárias e permissionárias (2.203) (405) (2.281)
Tributos e contribuições sociais a compensar 1.200 (2.107) 3.653
Adiantamento de fornecedores (716) – (3.911)
Despesas pagas antecipadamente (12) (23) (11)
Outros (7.210) (821) (9.955)
Aumento/(redução) no passivo
Fornecedores 868 (2.158) 1.095
Folha de pagamento (219) 116 (197)
Taxas regulamentares 1.656 118 2.031
Tributos e contribuições sociais (2.512) 1.501 (1.916)
Obrigações estimadas 423 36 397
Outras contas a pagar 3.503 414 2.921
Exigível a longo prazo (2.215) 4.122 8.088
Caixa líquido proveniente das atividades
operacionais 164.323 157.771 179.790
Atividades de investimentos
Imobilizado (27.051) (3.292) (31.335)
Investimentos (77.879) – (70.332)
Intangível (20.234) – (18.708)
Aumento de capital 23.460 – 23.460
Reserva de capital 2.815 23.327 (4.185)
Caixa líquido usado nas (provenientes das)
atividades de investimento (98.889) 20.035 (101.100)
Atividades de financiamentos
Amortização e pagamentos de juros
do financiamento (98.823) (105.335) (109.824)
Liberação de recursos – – 2.000
Distribuição de dividendos (92.990) (119.581) (82.990)
Caixa líquido usado nas atividades
de financiamento (181.813) (224.916) (190.814)
Redução líquida no caixa e equivalente
de caixa (116.379) (47.110) (112.124)
Representado por:
Saldo final de caixa e aplicações financeiras 39.148 155.527 43.403
Saldo inicial de caixa e aplicações financeiras 155.527 202.637 155.527
Redução líquida no caixa e equivalente de caixa (116.379) (47.110) (112.124)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
Demonstrações de ResultadosExercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007
(Em milhares de Reais, exceto o lucro por ação)
Nota Controladora Consolidado
2008 2007 2008
Receita operacional
Disponibilização do sistema de transmissão 240.335 219.980 250.353
Deduções da receita operacional
PIS (1.563) (1.439) (1.688)
COFINS (7.210) (6.657) (7.767)
Quota para Reserva Global de
Reversão - RGR (6.008) (5.500) (6.259)
Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (2.234) (1.542) (2.329)
(17.015) (15.138) (18.043)
Receita operacional líquida 223.320 204.842 232.310
Custo de operação
Pessoal (3.363) (2.821) (3.656)
Material (1.023) (780) (1.031)
Serviços de terceiros (11.017) (9.519) (11.047)
Depreciação/amortização (22.058) (22.271) (23.770)
Taxa de fiscalização serviço de
energia elétrica - TFSEE (1.202) (1.100) (1.253)
Outras (474) (332) (743)
(39.137) (36.823) (41.500)
Lucro operacional bruto 184.183 168.019 190.810
Despesas operacionais
Despesas gerais e administrativas:
Pessoal e administradores (2.670) (2.163) (2.705)
Material (87) (83) (89)
Serviços de terceiros (1.933) (1.829) (2.082)
Depreciação/amortização (44) (37) (44)
Arrendamentos e aluguéis (140) (103) (140)
Doações, contribuições e subvenções (965) (1.052) (972)
Outras (145) (136) (160)
(5.984) (5.403) (6.192)
Resultado de participação societária 1.812 – –
Resultado do serviço 180.011 162.616 184.618
Resultado financeiro
Receita financeira 15.766 18.547 15.887
Despesa financeira 19 (80.293) (46.932) (84.397)
(64.527) (28.385) (68.510)
Resultado operacional 115.484 134.231 116.108
Lucro antes da contribuição social
e imposto de renda 115.484 134.231 116.108
Contribuição social (10.367) (12.356) (10.430)
Imposto de renda (6.113) (31.432) (6.221)
17 (16.480) (43.788) (16.651)
Lucro antes da Reversão dos
Juros sobre o Capital Próprio 99.004 90.443 99.457
Reversão dos juros sobre o capital próprio 9.260 – 9.260
Lucro líquido do exercício antes
da participação de não controladores 108.264 90.443 108.717
Participação de não controladores – – (453)
Lucro líquido do exercício 108.264 90.443 108.264
Lucro por ação - R$ 0,60 0,50
Quantidade de ações ao final do exercício 180.000.010 180.000.010
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
04
Controladora Consolidado2008 2007 2008
Receitas Disponibilização do sistema de transmissão 240.335 219.980 250.353
Resultado não operacional 13 (76) 13
(-) Insumos adquiridos de terceiros
Serviços de terceiros (12.950) (11.348) (13.130)
Materiais (1.109) (863) (1.120)
Arrendamento e aluguéis (224) – (335)
Outros custos operacionais (2.617) (495) (2.947)
Valor adicionado bruto 223.448 207.198 232.834
(-) Quotas de reintegração (depreciação) (22.280) (22.308) (23.814)
Valor adicionado líquido 201.168 184.890 209.020
Receita financeira 13.814 18.547 14.036
Resultado de equivalência patrimonial 1.812 – –
Valor adicionado a distribuir 216.794 203.437 223.056
Distribuição do valor adicionado Pessoal e encargos (inclusive administradores) Remunerações 4.187 3.416 4.417
Encargos sociais (exceto INSS) 248 217 261
Auxílio alimentação 167 123 193
Assistência médica 314 275 313
Outras 165 86 167
5.081 4.117 5.351
GovernoINSS (sobre remunerações) 952 867 1.008
Encargos do consumidor 8.242 8.142 8.586
Imposto de renda e contribuição social 16.479 43.788 16.652
PIS e COFINS 8.772 8.096 9.455
CPMF – 1.749 –
Outras 2 1.057 –
34.447 63.699 35.701
Financiadores Juros e variações monetárias 58.379 44.233 64.384
Outras despesas financeiras 10.623 945 10.639
69.002 45.178 75.023
AcionistasDividendos propostos 19.529 66.870 19.298
Juros sobre capital próprio 9.260 – 9.260
Prejuízo – – 388
Reservas de lucros 79.475 23.573 78.035
108.264 90.443 106.981
216.794 203.437 223.056
Valor adicionado médio por empregado 6.376 5.983
Número de empregados 34 34
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
Demonstrações dos Valores Adicionados - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007 (Em milhares de Reais)
05
Balanços Sociais (1) - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007Informações de natureza social ambiental (Em milhares de Reais)
2008 2007Controladora Consolidado
Base de cálculoReceita líquida (RL) 223.320 232.310 204.842
Lucro operacional (LO) 115.484 116.373 134.307
Folha de pagamento bruta (FPB) 4.187 4.964 3.416
Valor % Sobre % Sobre Valor % Sobre % Sobre Valor % Sobre % Sobre- R$ FPB RL - R$ FPB RL - R$ FPB RL
Indicadores sociais internosEncargos sociais compulsórios 1.200 28,66% 0,54% 1.433 28,87% 0,62% 1.084 31,73% 0,53%
Assistência médica 314 7,50% 0,14% 311 6,27% 0,13% 275 8,05% 0,13%
Auxílio alimentação 167 3,99% 0,07% 230 4,63% 0,10% 123 3,60% 0,06%
Outros 165 3,94% 0,07% 195 3,93% 0,08% 86 2,52% 0,04%
Total 1.846 44,09% 0,83% 2.169 43,69% 0,93% 1.568 45,90% 0,77%
Valor % Sobre % Sobre Valor % Sobre % Sobre Valor % Sobre % Sobre- R$ LO RL - R$ LO RL - R$ LO RL
Indicadores sociais externos Doações e contribuições 965 0,84% 0,43% 994 0,86% 0,43% 1.052 0,78% 0,51%
Tributos excluídos encargos sociais 25.294 21,90% 11,33% 28.512 24,56% 12,27% 51.884 38,63% 25,33%
26.259 22,74% 11,76% 29.506 25,42% 12,70% 52.936 39,41% 25,83%
Indicadores do corpo funcional (1)Empregados no final do período 34 58 34
Escolaridade dos empregados
Superior e extensão universitária 19 24 21
2º Grau 15 34 13
Faixa etária dos empregados
Abaixo de 30 anos 4 15 5
De 30 até 45 anos (exclusive) 10 18 9
Acima de 45 anos 20 25 20
Admissões durante o ano 6 22 4
Mulheres que trabalham na empresa 9 10 8
Negros que trabalham na empresa 6 7 6
Portadores de deficiências físicas – – –
Estagiários 2 2
Informações relevantes quanto ao exercícioda cidadania empresarial (1)Relação entre a maior e a menor
remuneração na empresa 35,59 vezes 10,37 vezes
Acidentes de trabalho Nenhum Nenhum
(1) informações não auditadas pelos auditores independentes
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis
06
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A Empresa Amazonense de Transmissão de Energia S.A. - EATE foi constituída em 23 de
março de 2001 com o propósito específico de exploração de linhas de transmissão de
energia elétrica tendo como objeto social planejar, implantar, construir, operar e manter
instalações de transmissão de energia elétrica e serviços correlatos. Por se tratar de uma
concessionária de serviço público de transmissão de energia elétrica, suas atividades são
regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Os
serviços de operação e manutenção do sistema de transmissão são realizados pela
ELETRONORTE, sob a supervisão e fiscalização da Companhia.
2. DA CONCESSÃO
Pelo Contrato de Concessão nº 42/2001, de 12 de junho de 2001, foi outorgada à
Companhia pela União, por intermédio da ANEEL, a concessão de serviço de transmissão
de energia elétrica, pelo prazo de 30 anos, compreendendo as linhas de transmissão de
500 kV entre as subestações seccionadoras Tucuruí, Marabá, Imperatriz e Presidente Dutra
(ampliação), e Açailândia (construção). Em 10 de março de 2003, entraram em operação
comercial as citadas linhas de transmissão e respectivas subestações. A Receita Anual
Permitida (RAP), conforme Resolução Homologatória da ANEEL número 670 de 24 de
junho de 2008 é de R$ 253.879, referente ao ciclo 2008/2009 (R$227.642, referente ao
ciclo 2007/2008). De acordo com o Contrato de Concessão a partir do 16° ano de
operação comercial a Receita Anual Permitida (RAP) será reduzida em 50% do valor
vigente no 15° ano até o final do prazo de concessão. Através da Resolução Autorizativa nº
949, de 12 de junho de 2007 a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) autorizou a
EATE a implantar reforços em instalações de transmissão integrantes da Rede Básica do
Sistema Interligado Nacional, bem como estabeleceu o valor da receita anual permitida a
preços de maio 2007 no montante de R$ 4.959, sem redução no 16º ano, devida por
ocasião de sua entrada em operação, prevista para o primeiro semestre de 2009. Em julho
de 2008, a Companhia constituiu a controlada EBTE, com participação de 50,9% que
possui Contrato de Concessão de Serviço Público de Transmissão de Energia Elétrica
011/2008, celebrado com a União, por intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica
(ANEEL). Em 31 de outubro de 2008, a Companhia adquiriu 80% de participação na
capital social das companhias STC - Sistema de Transmissão Catarinense S.A. e Lumitrans -
Companhia Transmissora de Energia Elétrica, transação autorizada por meio das
Resoluções Autorizativas 1640 e 1636 de 28 de outubro de 2008, emitida pela Agência
Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). As companhias controladas, tem como objeto social
principal a prestação de serviços de planejamento, implantação, construção, operação e
manutenção de instalações de transmissão de energia elétrica da rede básica do sistema
elétrico interligado nacional, incluindo os serviços de apoio e administrativos,
programações, medições e demais serviços necessários à transmissão de energia elétrica e
a participação em outras sociedades ou empreendimentos na qualidade de quotista ou
acionista, parceiro em joint venture ou membro de consórcio, observados os limites do seu
objeto social. Através de Contrato de Concessão de Serviço Público de Transmissão de
Energia Elétrica, celebrado com a União, por intermédio da Agência Nacional de Energia
Elétrica (ANEEL), foi outorgada as Companhias, a concessão de Serviço de Transmissão de
Energia Elétrica, pelo prazo de 30 anos, que consiste na implantação, manutenção e
operação das linhas de transmissões:
Companhia STC LUMITRANS EBTE
Constituição abr-06 fev-04 jul-08
Contrato de Concessão 006/2006 007/2004 011/2008
kV 230 525 230
Extensão (km) 184 40 775
Composição LTs Barra Grande (SC) Machadinho (SC) Juína (MT)
(municípios) Lages (SC) Campos Novos (SC) Maggi (MT)
Rio do Sul (SC) Juba (MT)
Parecis (MT)
Nova Mutum (MT)
Sorriso (MT)
Sinop (MT)
3. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis foram preparadas com base nas disposições da Lei das
Sociedades por Ações e nas Normas Contábeis aplicáveis às Concessionárias do Serviço
Público de Energia Elétrica, de acordo com o modelo sugerido pela Agência Nacional de
Energia Elétrica (ANEEL), através do Ofício nº 2.775/2008 - SFF/ANEEL, de 24 de dezembro
de 2008 e Ofício nº 127/2009 - SFF/ANEEL, de 16 de janeiro de 2009. Na elaboração das
demonstrações financeiras de 2008, a Companhia adotou pela primeira vez as alterações
na legislação societária introduzidas pela Lei n° 11.638 aprovada em 28 de dezembro de
2007, com as respectivas modificações introduzidas pela Medida Provisória nº 449 de 03
de dezembro de 2008 e as respectivas normatizações emitidas pelo Comitê de
Padronização Contábil (CPC) e homologadas pela Comissão de Valores Mobiliários e pelo
Conselho Federal de Contabilidade (CFC). A Lei nº 11.638/07 e a Medida Provisória nº
449/08 modificam a Lei nº 6.404/76 em aspectos relativos à elaboração e divulgação das
demonstrações financeiras. Os ajustes relativos à adoção inicial da Lei nº 11.638/07 e a
Medida Provisória nº 449/08 estão detalhados na Nota Explicativa nº 4. A autorização para
a conclusão destas demonstrações financeiras foi dada pela Reunião de Diretoria em 05 de
fevereiro de 2009. Com o objetivo de aprimoramento das informações prestadas ao
mercado e exigências da ANEEL, a Companhia está apresentando o Balanço social como
informação complementar.
4. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
4.1 Adoção inicial da Lei nº 11.638/07: A Companhia optou por elaborar balanço
patrimonial de transição em 1º de janeiro de 2008 que é o ponto de partida da
contabilidade de acordo com a legislação societária modificada pela Lei nº 11.638/07 e
pela Medida Provisória nº 449/08. As modificações introduzidas pela referida legislação
caracterizam-se como mudança de prática contábil, entretanto, conforme facultado pelo
Pronunciamento Técnico CPC 13 - Adoção Inicial da Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória
nº 449/08, aprovado pela Deliberação CVM nº 565 de 17 de dezembro de 2008. Doações
e subvenções - CPC 07 e Deliberação CVM nº 555, de 12 de novembro de 2008: Em
25 de maio de 2004, a Companhia obteve junto a Agência de Desenvolvimento da
Amazônia (ADA) o direito à redução de 75% da alíquota do Imposto sobre a Renda e
adicionais não restituíveis, calculados com base no lucro da exploração, por um período de
10 anos a partir do exercício fiscal de 2003. As subvenções obtidas pela Companhia até o
exercício findo em 31 de dezembro de 2007 serão mantidas em conta específica no
patrimônio líquido até sua total destinação. As subvenções recebidas a partir da adoção
inicial da Lei nº 11.638/07 e MP nº 449/08 passaram a ser reconhecidas no resultado do
exercício e registradas, a partir da conta de lucros acumulados, em conta de reserva própria
no patrimônio líquido, Reserva de Incentivos Fiscais, na qual serão mantidas até a sua
destinação, conforme CPC 07 e Deliberação CVM nº 555, de 12 de novembro de 2008. Em
2008, o valor da subvenção auferida pela Companhia foi de R$ 24.733, (R$ 23.327, em
2007). Abaixo, demonstramos, com a finalidade de suprir informações quanto à
comparabilidade do resultado, o efeito dessa alteração.
2008 2007
Lucro do exercícios findos em 31 de dezembro 108.264 90.443
Ajustes dos efeitos decorrentes da adoção
inicial da Lei nº 11.638/07 e Medida Provisória nº 449/08
Doações e subvenções - incentivo ADA redução de IRPJ (24.733) –
Lucro líquido, sem os efeitos da Lei 11.638/07
(Resultado líquido ajustado) 83.531 90.443
Patrimônio líquido em 31 de dezembro 330.528 311.021
Reserva de capital - incentivos fiscais - ADA – 19.051
Reserva de lucro - incentivos fiscais - ADA 24.733 –
Diferença entre o resultado líquido
do exercício e o resultado ajustado (24.733) (19.051)
Patrimônio líquido em 31 de dezembro,
sem os efeitos da Lei nº 11.638/07
e Medida Provisória nº 449/08 330.528 311.021
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007(Em milhares de Reais)
07
Em decorrência das alterações da Lei 6.404/76, alguns saldos de 2007 foram
reclassificados para permitir a comparação com as demonstrações financeiras de 2008. As
reclassificações efetuadas não tiveram impacto no resultado nem no patrimônio líquido de
2007. As reclassificações efetuadas estão a seguir discriminadas: • Determinados
ativos intangíveis já reconhecidos antes da adoção inicial da Lei 11.638/07 e Medida
Provisória nº 449/08, e que atendem os requisitos específicos do Pronunciamento Técnico
CPC nº 04 - Ativo Intangível, foram reclassificados do grupo de contas do ativo imobilizado
para o grupo de contas específico de ativos intangíveis.
4.2. Resumo das principais práticas contábeis: a. Apuração do resultado: As receitas
e despesas são reconhecidas pelo regime de competência. A receita de serviços prestados é
reconhecida no resultado em função de sua realização, com base nos valores estabelecidos
no Contrato de Concessão e Resoluções Homologatórias da ANEEL. Uma receita não é
reconhecida se há uma incerteza significativa na sua realização. b. Estimativas
contábeis: A elaboração de demonstrações contábeis de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na
determinação e registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a
essas estimativas e premissas incluem o valor residual do ativo imobilizado, estoques e
provisões. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em
valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua
determinação. A administração revisa as estimativas e premissas periodicamente.
c. Moeda estrangeira: A Administração da Companhia definiu que sua moeda funcional
é o real de acordo com as normas descritas no CPC 02 - Efeitos nas Mudanças nas Taxas de
Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis, aprovado pela Deliberação CVM nº
534/08. Transações em moeda estrangeira, isto é, todas aquelas que não realizadas na
moeda funcional, são convertidas pela taxa de câmbio das datas de cada transação. Ativos
e passivos monetários em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional pela
taxa de câmbio da data do fechamento. Os ganhos e as perdas de variações nas taxas de
câmbio sobre os ativos e os passivos monetários são reconhecidos na demonstração de
resultados. Ativos e passivos não monetários adquiridos ou contratados em moeda
estrangeira são convertidos com base nas taxas de câmbio das datas das transações ou nas
datas de avaliação ao valor justo quando este é utilizado. d. Ativos circulante e não
circulante: • Aplicações financeiras: As aplicações financeiras estão avaliadas ao custo,
acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço. • Concessionárias e
permissionárias: Incluem os valores faturados e a faturar até a data do balanço, e ainda
não recebidos. Devido às características das atividades da Companhia, não existe
praticamente inadimplência, portanto, não existe a necessidade de constituição de
provisão para créditos de liquidação duvidosa. • Estoques: Referem-se a materiais de
operação e manutenção das linhas de transmissão, avaliados e registrados ao custo de
aquisição, que não excede ao valor de reposição. • Imobilizado: O imobilizado está
registrado pelo custo de aquisição e/ou construção, menos a depreciação acumulada. A
depreciação é calculada pelo método linear, tomando-se por base os saldos contábeis
registrados nas respectivas Unidades de Cadastro (UC), conforme determina a Portaria
DNAEE nº 815, de 30 de novembro de 1994, complementada pela Resolução ANEEL nº
015 de 29 de dezembro de 1997. As taxas anuais de depreciação estão determinadas na
tabela anexa às Resoluções nº 02, de 24 de dezembro de 1997, nº 44, de 17 de março de
1999, que variam de 2,5% a 20% ao ano, as quais através da Resolução Normativa nº 240
de 05 de dezembro de 2006 estabeleceu a equalização das taxas anuais de depreciação.
• Ativos intangíveis: • O ágio apurado nas aquisições da Lumitrans e STC atribuído à
concessão foi amortizado conforme Resolução Autorizativa nºs 1.636 e 1.640 de 28 de
outubro de 2008, da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). • Ativos intangíveis
adquiridos de terceiros: são mensurados pelo custo total de aquisição, menos as despesas
de amortização. • Demais ativos circulantes e não circulantes: São apresentados pelo valor
líquido de realização. e. Passivos circulante e não circulante: Os passivos circulante e
não circulante são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos,
quando aplicável dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais
incorridas até a data do balanço patrimonial. f. Provisões: Uma provisão é reconhecida no
balanço patrimonial quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída
como resultado de um evento passado, e é provável que um recurso econômico seja
requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as
melhores estimativas do risco envolvido. g. Imposto de renda e contribuição social
sobre o lucro líquido: O Imposto de Renda foi calculado à alíquota de 15% sobre o lucro
tributável, acrescido do adicional de 10% sobre o lucro excedente aos limites fiscais
estabelecidos. A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido está constituída à alíquota de
9%. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são registrados para refletir os
efeitos fiscais futuros atribuíveis às diferenças temporárias entre a base fiscal de ativos e
passivos e o seu respectivo valor contábil. h. Lucro por ação: O lucro por ação é
determinado considerando quantidade de ações emitidas e integralizadas na data do
balanço. i. Redução ao valor recuperável: Os ativos do imobilizado e do intangível têm o
seu valor recuperável testado, no mínimo, anualmente, caso haja indicadores de perda de
valor.
5. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações da Companhia e
suas controladas a seguir relacionadas:
Porcentagem de participação 2008
STC - Sistema de Transmissão Catarinense 80,0%
Lumitrans Transmissora de Energia Elétrica 80,0%
Empresa Brasileira de Transmissão de Energia S.A. 50,9%
Descrição dos principais procedimentos de consolidação: a. Eliminação dos saldos
das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas; b. Eliminação das
participações no capital, nas reservas e nos prejuízos acumulados das empresas
controladas; c. Destaque do valor da participação dos acionistas minoritários nas
demonstrações financeiras consolidadas. As demonstrações financeiras consolidadas
estão sendo apresentadas para 2008 somente, tendo em vista que as participações
societárias ocorrerão neste exercício.
6. APLICAÇÕES FINANCEIRAS
Refere-se a aplicações financeiras diversificadas de curto prazo, remuneradas a taxas que
variam de 98,5% a 101,24% CDI.
Controladora Consolidado
2008 2007 2008
Fundos 5.407 116.468 9.562
Fundos - DI (vinculados ao empréstimo BNDES) 26.101 26.280 30.164
RDB – 2.116 –
CDB 7.000 63 7.000
Outras aplicações – 4.937 24
38.508 149.864 46.750
7. CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS:
Controladora Consolidado
2008 2007 2008
Encargos de uso da transmissão faturados,
a receber 27.452 6.328 31.809
Encargos de uso da transmissão a faturar (a) – 18.922 –
27.452 25.250 31.809
(a) Refere-se à apuração do valor a receber das concessionárias, informado mensalmente
pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a ser faturado no mês seguinte, para
recebimento em três parcelas iguais e sucessivas.
8. IMOBILIZADO:
Controladora
2008 2007
Taxas anuais de Depreciação Valor Valor
depreciação Custo acumulada líquido líquido
Em serviço
Transmissão
Terrenos 13 – 13 13
Edificações 4% 3.278 (672) 2.606 2.737
Máquinas e
equipamentos 2,5% a 10% 687.279 (117.469) 569.810 591.164
Veículos 20% 296 (129) 167 212
Móveis e utensílios 10% 12 (5) 7 8
690.878 (118.275) 572.603 594.134
Administração
Máquinas e
equipamentos 10% 150 (53) 97 121
Móveis e utensílios 10% 228 (100) 128 136
378 (153) 225 257
– – – 594.391
Em curso
Transmissão 38.494 – 38.494 10.230
729.750 (118.428) 611.322 604.621
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007(Em milhares de Reais)
08
Consolidado
Depreciação Valor
Custo acumulada líquido
- Transmissão 947.405 126.117 821.288
Terrenos 226 – 226
Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 4.413 725 3.688
Máquinas e Equipamentos 942.329 125.248 817.081
Veículos 409 137 272
Móveis e Utensílios 28 7 21
- Demais Instalações 4.879 174 4.705
Máquinas e Equipamentos 4.879 174 4.705
- Administração 378 153 225
Terrenos – – –
Edificações, Obras Civis e Benfeitorias – – –
Máquinas e Equipamentos 150 53 97
Veículos – – –
Móveis e Utensílios 228 100 128
Em Curso 49.146 – 49.146
- Transmissão
Imobilizado 48.324 – 48.324
- Administração
Imobilizado 822 – 822
Total do Imobilizado 1.001.808 126.444 875.364
Obrigações Especiais Vinculadas à Concessão – – –
Imobilizado Líquido 1.001.808 126.444 875.364
a) Movimentação do custo do ativo imobilizado - requerido pela resolução CFC
1025/05.
Controladora
Saldo em Saldo em
01/01/08 Adições Baixas Transferências Outros 31/12/08
Imobilizado em Serviço
Custo
Transmissão 690.800 – (49) 127 – 690.878
Terrenos 13 – – – – 13
Edificações 3.278 – – – – 3.278
Máquinas e Equipamentos 687.152 – – 127 – 687.279
Veículos 345 – (49) – – 296
Móveis e Utensílios 12 – – – – 12
Administração 391 13 (39) 13 – 378
Total Custo Corrigido 691.191 13 (88) 140 – 691.256
(–) Depreciação
Acumulada
Transmissão (96.666) (21.980) 371 – – (118.275)
Edificações (541) (131) – – – (672)
Máquinas e
Equipamentos (95.988) (21.791) 310 – – (117.469)
Veículos (133) (57) 61 – – (129)
Móveis e Utensílios (4) (1) – – – (5)
Administração (134) (38) 20 – – (152)
Total Depreciação/
Amortização Acum. (96.800) (22.018) 391 – – (118.427)
Total Imobilizado
em Serviço 594.391 (22.005) 303 140 – 572.829
Imobilizado em Curso
Transmissão 10.178 28.609 (375) (151) (265) 37.996
Administração 52 545 (100) – – 497
Total Imobilizado
em Curso 10.230 29.154 (475) (151) (265) 38.493
Total Imobilizado 604.621 7.149 (172) (11) (265) 611.322
b) Movimentação do custo do ativo imobilizado - requerido pela Resolução CFC
1025/05.
Consolidado
Saldo em Saldo em
01/01/08 Adições Baixas Transferências Outros 31/12/08
Imobilizado em Serviço
Custo
Transmissão 947.060 – (49) 394 – 947.405
Terrenos 226 – – – – 226
Edificações 4.413 – – – – 4.413
Máquinas e Equipamentos 942.050 – – 279 – 942.329
Veículos 345 – (49) 113 – 409
Móveis e Utensílios 26 – – 2 – 28
Demais Instalações 4.879 – – – – 4.879
Máquinas e Equipamentos 4.879 – – – – 4.879
Administração 391 14 (40) 13 – 378
Total Custo Corrigido 952.330 14 (89) 407 – 952.662
(–) Depreciação
Acumulada
Transmissão (97.947) (28.541) 371 – – (126.117)
Edificações (549) (176) – – – (725)
Máquinas e
Equipamentos (97.260) (28.298) 310 – – (125.248)
Veículos (134) (64) 61 – – (137)
Móveis e Utensílios (4) (3) – – – (7)
Demais Instalações (25) (149) – – – (174)
Máquinas e
Equipamentos (25) (149) – – – (174)
Administração (134) (39) 20 – – (153)
Total Depreciação/
Amortiz. Acum. (98.106) (28.729) 391 – – (126.444)
Total Imobilizado
em Serviço 854.224 (28.715) 302 407 – 826.218
Imobilizado em Curso
Transmissão 17.055 32.345 (386) (418) (272) 48.324
Administração 51 870 (99) – – 822
Total Imobilizado
em Curso 17.106 33.215 (485) (418) (272) 49.146
Total Imobilizado 871.330 4.500 (183) (11) (272) 875.364
De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto nº 41.019 de 26 de fevereiro de 1957, os
bens e instalações utilizados na geração, transmissão, distribuição e comercialização são
vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em
garantia hipotecária sem a prévia autorização do Órgão Regulador. A Resolução ANEEL nº
20/99 regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia
Elétrica, concedendo autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à
concessão, quando destinados à alienação, determinando que o produto da alienação seja
depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão.
9. INTANGÍVEL
Movimentações das Contas do Ativo Intangível - Janeiro a Dezembro de 2008
Controladora
Saldo em Saldo em
01/01/08 Adições Baixas Transferências Outros 31/12/08
Imobilizado em Serviço
Custo
Transmissão 2.611 18.708 – – – 21.319
Intangíveis 2.611 – – – – 2.611
Ágio
STC – 8.942 – – – 8.942
Lumitrans – 9.766 – – – 9.766
Administração – 10 – 39 – 49
Intangíveis – 10 – 39 – 49
Total Custo Corrigido 2.611 18.718 – 39 – 21.368
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007(Em milhares de Reais)
08
Controladora
Saldo em Saldo em
01/01/08 Adições Baixas Transferências Outros 31/12/08
(–) Depreciação Acumulada
Transmissão (1.371) (83) – – – (1.454)
Intangíveis (1.371) (77) – – – (1.448)
Intangíveis – (6) – – – (6)
(–) Amortização Acumulada – (177) – – – (177)
Ágio
STC – (77) – – – (77)
Lumitrans – (100) – – – (100)
Total Depreciação/ Amortiz.
Acum. (1.371) (260) – – – (1.631)
Total Imobilizado em Serviço 1.241 18.457 – 39 – 19.737
Imobilizado em Curso
Transmissão 491 – – – – 491
Intangíveis 491 – – – – 491
Administr./Intangível 42 103 – (139) – 6
Total Imobilizado em Curso 533 103 – (139) – 497
Total Intangível 1.774 18.560 – (100) – 20.234
a) Intangíveis:
Consolidado
Saldo em Saldo em
01/01/08 Adições Baixas Transferências Outros 31/12/08
Imobilizado em Serviço
Custo
Transmissão 4.253 – – – – 4.253
Intangíveis 4.253 – – – – 4.253
Ágio – 18.708 – – – 18.708
STC – 8.942 – – – 8.942
Lumitrans – 9.766 – – – 9.766
Administração – 10 – 39 – 49
Intangíveis – 10 – 39 – 49
Total Custo
Corrigido 4.253 18.718 – 39 – 23.010
(–) Depreciação Acumulada
Transmissão (1.371) (84) – – – (1.455)
Intangíveis (1.371) (78) – – – (1.449)
Intangíveis – (6) – – – (6)
(–) Amortização Acumulada – (177) – – – (177)
Ágio – – – – – –
STC – (77) – – – (77)
Lumitrans – (100) – – – (100)
Total Deprec./ Amortiz. Acum. (1.371) (261) – – – (1.632)
Total Imobilizado em Serviço 2.882 18.457 – 39 – 21.378
Imobilizado em Curso
Transmissão 514 11 – – – 525
Intangíveis 514 11 – – – 525
Administr./Intangível 42 110 – (140) – 12
Total Imobilizado em Curso 556 121 – (140) – 537
Total Intangível 3.438 18.578 – (101) – 21.915
Outras informações: Os ágios na operação com a STC e Lumitrans tiveram como
fundamento econômico a expectativa de rentabilidade futura e o prazo de amortização
está prevista durante o período remanescente do contrato de concessão, cujo teste de
recuperabilidade efetuado no exercício de 2008, pelo valor em uso, foi efetuado de acordo
com o CPC 01, não indicando perda de valor a ser reconhecida.
10. INVESTIMENTOS:
a. Composição dos saldos:
Controladora
STC Lumitrans EBTE Total
2008 2008 2008 2008
Capital social 61.360.000 28.070.000 29.267.465 –
Quantidade de ações ou quotas
possuídas (em lote de mil)
Ações ordinárias
Empresa Amazonense
de Transmissão de Energia S.A. 49.088.000 22.456.000 14.926.401 –
Alupar
Investimento S.A. 12.271.997 4.210.289 – –
Membros do Conselho de Administração 3 4 10 –
Auto Invest. Inspeções Técnicas
de Veículos Ltda. – 1.403.707 – –
Cemig – – 14.341.054 –
Brookfield Brasil TBE Participações Ltda.
Total ações ordinárias 61.360.000 28.070.000 29.267.465 –
Patrimônio líquido 61.302 28.876 14.256 104.434
Participação no capital social,
no final do exercício - % 80 80 51 –
Participação no patrimônio líquido 49.042 23.101 7.270 79.413
Resultado de equivalência patrimonial 558 1.155 – 1.713
b. Movimentação dos saldos
Controladora
2008
STC Lumitrans EBTE Total
Saldo em 31 de dezembro de 2007 – – – –
Aquisição de investimento 47.887 22.738 7.270 77.895
Resultado de equivalência patrimonial 1.155 558 – 1.713
Dividendos e juros sobre o capital próprio – (195) – (195)
Saldo em 31 de dezembro de 2008 49.042 23.101 7.270 79.413
Em 31 de dezembro de 2008 a Companhia e suas controladas possuíam registrados os
seguintes ativos intangíveis:
Custo
Prazos de Saldo em Saldo em
vida útil 01/01/08 Aquisições 31/12/08
Outros indefinida 1.703 – 1.703
Ágio na aquisição
de investimentos 22 anos – 18.531 18.531
1.703 18.531 20.234
11. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS:
Controladora
2008 2007
Circulante Não circulante
Principal e
Principal Encargos Total encargos Total Total
Moeda nacional
BNDES 56.897 2.206 59.103 342.820 401.923 379.671
Moeda estrangeira
BNDES – – – – – 53.434
56.897 2.206 59.103 342.820 401.923 433.105
Consolidado
2008 2007
Circulante Não circulante
Principal e
Principal Encargos Total encargos Total Total
Moeda nacional
Unibanco 2.000 31 2.031 – 2.031 –
BRDE 501 85 585 18.363 18.948 –
Unibanco I 1.489 30 1.519 6.184 7.703 –
Unibanco II 1.117 129 1.246 11.792 13.038 –
Itaú BBA 1.502 92 1.594 18.520 20.114 –
BNDES 65.800 2.632 68.432 452.594 521.026 –
72.409 2.999 75.407 507.453 582.860 –
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007(Em milhares de Reais)
EATE: Na EATE os financiamentos tiveram como finalidade a implantação da linha de
transmissão entre as subestações de Tucuruí e Presidente Dutra nos Estados do Pará e
Maranhão e têm como garantia o penhor dos direitos emergentes da Concessão, caução
de direitos creditórios e caução das ações ordinárias da Empresa. Os empréstimos e
financiamentos estão sujeitos aos seguintes encargos: • 72,2% do valor do financiamento
é atualizado pela TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) e juros de 5% ao ano sobre o saldo
devedor; • 10% do valor do financiamento é atualizado pelo IGP-M (Índice Geral de Preços
do Mercado) e juros de 13% ao ano sobre o saldo devedor. • 17,8% do valor do
financiamento é atualizado por uma cesta de moedas e juros de 5% ao ano sobre o saldo
devedor. Os empréstimos e financiamentos tiveram período de carência de 12 meses, após
o qual serão pagos em 144 prestações mensais, com vencimentos finais em 2016.
STC: Na STC os financiamentos tiveram como finalidade a implantação da linha de
transmissão entre as subestações de Barra Grande, Lages e Rio do Sul, e têm como garantia
o penhor dos direitos emergentes da Concessão, caução de direitos creditórios e caução
das ações ordinárias da Empresa. Os empréstimos e financiamentos estão sujeitos aos
seguintes encargos: • 100% do valor do financiamento é atualizado pela TJLP (Taxa de
Juros de Longo Prazo) e juros de 8,41% ao ano sobre o saldo devedor; Os empréstimos e
financiamentos tiveram período de carência de 12 meses, após o qual serão pagos em 168
prestações mensais, com vencimentos finais em 2022.
LUMITRANS: Na Lumitrans os saldos são provenientes de 03 (três) contratos de
financiamentos no valor original de R$ 27.796 e três de R$ 17.913 equivalente a
US$ 9.267 no passivo circulante e no não circulante está registrado um contrato no valor
original de R$ 13.849 para amortização em 14 parcelas anuais a partir de 23 de outubro de
2008 e encargos financeiros de IGP-M acrescido de 9,85000489% ao ano cuja finalidade
foi a implantação da Linha de Transmissão de 525 kV, com origem na Subestação de
Machadinho e término na Subestação de Campos Novos. Os empréstimos e
financiamentos estão sujeitos aos seguintes encargos: • Moeda nacional - CDI +
percentual de variação anual de 2,78902968% a 2,79026000% ao ano (Unibanco) e CDI
+ percentual anual de 118% a.a. (Itaú BBA). • Moeda estrangeira - Taxa fixa de 4% a.a. +
variação cambial (Unibanco) e Taxa fixa de 14,30% a.a. + variação cambial (Itaú BBA). Em
03 de janeiro de 2008 o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES),
firmou contrato de financiamento com a Lumitrans mediante repasse através de um Pool
de bancos do montante total de R$ 48.526, a ser quitado em 168 parcelas mensais e
consecutivas a partir de 15 de maio de 2008 e encargos financeiros de TJLP acrescida de
juros de 4,55% a.a. Os vencimentos anuais dos empréstimos e financiamentos a longo
prazo são os seguintes:
Controladora Consolidado
2008 2008
2010 56.889 2010 69.905
2011 56.889 2011 69.905
2012 56.889 2012 69.905
2013 56.889 2013 69.905
2014 56.889 2014 69.905
Após 2014 58.375 Após 2014 157.928
342.820 507.453
a. Cláusulas restritivas de contratos de financiamento:
EATE: A Companhia não tem conhecimento de qualquer violação de cláusulas restritivas
do contrato de financiamento celebrado pela Companhia com o BNDES e registrado sob o
nº 514950, nº 4º Ofício de Registro de Títulos e Documentos do Rio de Janeiro/RJ, e da
Resolução da Diretoria do BNDES nº 665/87, e alterações posteriores (Disposições
Aplicáveis aos Contratos do BNDES).
LUMITRANS: A Companhia não tem conhecimento de qualquer violação de cláusulas
restritivas do contrato de financiamento celebrado pela Companhia mediante repasse
contratado com o BNDES e registrado sob o nº 269324 do Registro de Titulos e
Documentos/Pessoas Jurídicas de Florianópolis/SC e alterações posteriores (Disposições
Aplicáveis aos Contratos do BNDES).
STC: A Companhia não tem conhecimento de qualquer violação de cláusulas restritivas do
contrato de financiamento celebrado pela Companhia com o BNDES e registrado sob o nº
889.417, no 3º Ofício de Registro de Títulos e Documentos do Rio de Janeiro/RJ, e da
Resolução da Diretoria do BNDES nº 665/87, e alterações posteriores (Disposições
Aplicáveis aos Contratos do BNDES).
12. TAXAS REGULAMENTARES:
Controladora Consolidado
2008 2007 2008
Quota de Reserva Global de Reversão - RGR 732 460 1.859
Pesquisa e Desenvolvimento - P & D 4.692 3.388 5.067
Taxa de Fiscalização ANEEL 167 88 392
5.591 3.936 7.318
13. TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
Controladora Consolidado
2008 2007 2008 2007
Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF 1.401 27 1.402 –
Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ - corrente 3.021 3.830 3.161 –
Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ - diferido 185 1.133 179 –
INSS 219 248 234 –
PIS/PASEP 120 94 136 –
COFINS 548 440 611 –
Contribuição social - Corrente 7.866 7.564 7.940 –
Contribuição social - Diferido 353 1.631 353 –
Outros 324 192 929 –
14.037 15.159 14.945 –
14. COMPENSAÇÃO AMBIENTAL
Como parte do processo de licenciamento, a Companhia é obrigada a realizar
investimentos em unidades de conservação, de modo a compensar o impacto ambiental
causado por suas atividades. Para tanto, o IBAMA determinou o valor a ser investido e a
destinação de tal investimento. O valor do investimento foi de R$ 4.700, dos quais já foram
utilizados R$ 46. O saldo (R$ 5.787) ainda não foi executado, pois aguardamos por parte
do IBAMA a indicação do seu destino.
15. OUTROS - EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
Corresponde a parcela de rateio de antecipação financeira da Receita Anual Permitida
(RAP) do ciclo vigente constantes dos avisos de crédito (AVC’s), encaminhados pelo
Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
16. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a. Capital Social: O capital social integralizado até 31 de dezembro de 2008 é de
R$ 273.469(R$ 250.009 em 2007), representado por 92.000.000 ações ordinárias e por
88.000.010 ações preferenciais, sem valor nominal. As ações preferenciais não têm direito
a voto e não são conversíveis em ações ordinárias. Tem direito a dividendos mínimos anuais
de 10% do lucro líquido, ajustado conforme prescrito na Lei das Sociedades por Ações;
têm, também, prioridade na distribuição de dividendos e no reembolso de capital, em
relação às ações ordinárias e direito ao recebimento de dividendos cumulativos, no
exercício em que os lucros forem insuficientes.
Controladora
Quantidade de ações
Integralizadas % do capital
Ordinárias Preferenciais Votante Total
Alupar Investimento S.A. 46.000.150 14.834.375 50,000163 33,796956
Centrais Elétricas
Brasileiras S.A. - ELETROBRÁS – 58.331.271 – 32,406260
Companhia Energética
de Minas Gerais - CEMIG 23.000.000 7.417.183 25,000000 16,898434
Brookfield Brasil TBE
Participações Ltda. 22.999.850 7.417.167 24,999837 16,898342
Membros do Conselho
de Administração – 14 – 0,000008
92.000.000 88.000.010 100,000000 100,000000
i. Em 22 de fevereiro de 2008 em razão da reestruturação societária e dando continuidade
as transferências realizadas no exercício de 2007, a Companhia Técnica de Engenharia
Elétrica transferiu o saldo de 1.035.863 ações preferenciais de emissão da Empresa
Amazonense de Transmissão de Energia S.A. - EATE para a Alupar Investimento S.A. ii.
No exercício de 2008, em virtude de Acordo de Acionistas, foram adquiridas da Eletrobrás
pelos Acionistas ordinaristas da EATE, a quantidade de 7.794.248 ações preferenciais, das
quais 1.948.562 não haviam sido transferidas no Livro de Transferência de Ações até 31 de
dezembro de 2008. b. Reservas de lucro: • Reserva legal - É constituída à razão de 5% do
lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76,
até o limite de 20% do capital social. • Reserva de incentivos fiscais - A Companhia com
base no Laudo Constitutivo n° 048 de 25 de maio de 2004, do Ministério da Integração
Nacional (MI), através da Agência de Desenvolvimento da Amazônia (ADA), atualmente
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007(Em milhares de Reais)
09
10
Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) concedeu redução de 75%
do Imposto de Renda devido. Em atendimento a lei 11.638/2007 e CPC 07, o valor de
R$ 24.733, correspondente ao incentivo fiscal foi contabilizado no resultado e transferido
para reserva de lucros. • Reserva especial de dividendos - Os lucros remanescentes foram
mantidos na conta de reserva à disposição da Assembléia, para sua destinação.
c. Dividendos propostos: As demonstrações contábeis registram a proposta da
Administração da Companhia, sujeita à aprovação dos Acionistas em Assembléia Geral.
Controladora ConsolidadoSaldo de dividendos a pagar em31 de dezembro de 2007 21.480 21.480
Dividendos do exercício de 2007 aprovados
pela AGO de 04/03/2008 19.051 19.051
Dividendos pagos no exercício (82.990) (82.990)
Dividendos intercalares 42.459 42.459
Dividendos mínimos propostos do exercício - 25% 19.529 19.585
Juros sobre capital próprio líquido de impostos 7.871 7.871
Saldo dividendos a pagar em 31/12/2008 27.400 27.456De acordo com a faculdade prevista na Lei nº 9.249/95, a Companhia calculou juros sobre
o capital próprio com base na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) vigente no exercício, no
montante de R$ 9.260, os quais foram contabilizados em despesas financeiras, conforme
requerido pela legislação fiscal. Para efeito dessas demonstrações financeiras, esses juros
foram eliminados das despesas financeiras do exercício e estão sendo apresentados na
conta de lucros acumulados em contrapartida do passivo circulante. O imposto de renda e
a contribuição social do exercício foram reduzidos em R$ 3.148, aproximadamente, em
decorrência da dedução desses impostos pelos juros sobre o capital próprio creditados aos
acionistas.
17. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIALA conciliação da despesa calculada pela aplicação das alíquotas fiscais combinadas e da
despesa de imposto de renda e contribuição social debitada em resultado é demonstrada
como segue:
Controladora Consolidado 2008 2007 2008
Lucro contábil antes do imposto de renda e da
contribuição social 115.484 134.232 116.108
Alíquota fiscal combinada 34% 34% 34%
39.265 45.639 39.477
Complemento de provisões
Variação cambial tratada por regime de caixa 6.210 (3.092) 6.220
Contas a receber de órgãos públicos não realizados (1.657) (16) (1.942)
Equivalência patrimonial (522) – (522)
Provisões indedutíveis – 38 –
Despesas indedutíveis 403 423 377
Outras (51) (45) (71)
43.648 42.947 43.539
Reversão de crédito tributário diferido (2.307) – (2.664)
Constituição de passivo tributário diferido 719 1.702 980
Incentivo fiscal (25.580) (860) (25.580)
Ajuste de lucro presumido – – 376
Imposto de renda e contribuição social no resultado
do exercício 16.480 43.788 16.651
14,27% 32,62% 14,29%
18. COBERTURA DE SEGUROS
Os bens relevantes das subestações da Companhia estão segurados por apólice com
vigência até 20 de janeiro de 2008 a 20 de janeiro de 2009, com cobertura para incêndios,
queda de raio, explosão de qualquer natureza, danos elétricos, vendaval até fumaça,
tumultos, greves e lock-out, roubo e lucros cessantes. Os riscos cobertos podem ser
resumidos como segue:
EATE
SE - Marabá 37.776
SE - Açailância 103.091
SE - Presidente Dutra 55.465
Reserva 2.206
Lucros cessantes 6.000
204.538
LUMITRANS
SE - Machadinho 15.000
SC - Lages 2.572
17.572
STC
SE - Barra Grande 511
SC - Lages 10.261
SC - Rio do Sul 7.083
17.855
A Companhia, também, contratou um seguro de responsabilidade civil de administradores
com vigência de 21 de dezembro de 2008 a 21 de dezembro de 2009. A Companhia adota
a política de contratar cobertura de seguros para os bens relevantes das subestações
sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros,
considerando a natureza de sua atividade. As premissas de riscos adotadas, dada a sua
natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria de demonstrações contábeis,
consequentemente não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.
19. DESPESAS FINANCEIRAS
Controladora Consolidado
2008 2007 2008
Encargos de empréstimos e financiamentos 69.492 44.234 73.986
Outras despesas financeiras 10.801 2.698 10.411
Despesas financeiras apropriadas ao resultado 80.293 46.932 84.397
20. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Os valores de mercado dos instrumentos financeiros ativos e passivos, em 31 de dezembro
de 2008 e 2007, não diferem significativamente daqueles registrados nas demonstrações
contábeis. Em 31 de dezembro de 2008, a Companhia não tinha contratos em aberto
envolvendo operações com derivativos.
21. PARTES RELACIONADAS
As operações com partes relacionadas estão compostas por contrato de mútuo com a
Empresa Regional de Transmissão de Energia S.A. - ERTE, firmados em 18 de novembro de
2008, com prazo de vigência de 24 meses, tendo como atualização a variação da Taxa de
Juros de Longo Prazo.
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis - Exercícios findos em 31 de dezembro de 2008 e 2007(Em milhares de Reais)
ContadoraA DiretoriaO Conselho de Administração
Satiko Rosangela Sato Sinbo - CRC 1SP179231/O-0
Parecer dos Auditores Independentes
Ao
Conselho de Administração e aos Acionistas da
Empresa Amazonense de Transmissão de Energia S.A. - EATE
São Paulo - SP
1. Examinamos os balanços patrimoniais da Empresa Amazonense de Transmissão de
Energia S.A. - EATE (“Companhia”) e os balanços patrimoniais consolidados dessa
Companhia e suas controladas, levantados em 31 de dezembro de 2008, e as respectivas
demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do
valor adicionado, correspondente ao exercício findo naquela data, elaborados sob a
responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma
opinião sobre essas demonstrações financeiras.
2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no
Brasil e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos
saldos, o volume de transações e os sistemas contábéis e de controles internos da
Companhia e suas controladas; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos
registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação
das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração
da Companhia e suas controladas, bem como da apresentação das demonstrações
financeiras tomadas em conjunto.
3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam
adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da
Empresa Amazonense de Transmissão de Energia S.A. - EATE e a posição patrimonial e
financeira consolidada dessa Companhia e suas controladas em 31 de dezembro de 2008,
os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido, os seus fluxos de
caixa e os valores adicionados referente ao exercício findo naquela data, de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil.
4. Anteriormente, auditamos as demonstrações financeiras da Companhia referentes ao
exercício findo em 31 de dezembro de 2007, compreendendo o balanço patrimonial, as
demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações
de recursos, além das informações suplementares compreendendo as demonstrações dos
fluxos de caixa e do valor adicionado, sobre as quais emitimos parecer sem ressalva, datado
de 28 de janeiro de 2008. Conforme mencionado na Nota Explicativa nº 3, as práticas
contábeis adotadas no Brasil foram alteradas a partir de 1º de janeiro de 2008. As
demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2007,
apresentadas de forma conjunta com as demonstrações financeiras de 2008, foram
elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil vigentes até 31 de
dezembro de 2007 e, como permitido pelo Pronunciamento Técnico CPC nº 13 - Adoção
Inicial da Lei nº 11.638/07 e da Medida Provisória nº 449/08, não estão sendo
reapresentadas com os ajustes para fins de comparação entre os exercícios.
Adicionalmente, de acordo com a Lei nº 11.638/07 a demonstração das origens e
aplicações de recursos, apresentada nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de
2007, foi substituída pela demonstração dos fluxos de caixa.
5 de fevereiro de 2009
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